Memórias Marotas – Parte 1



N/A: Sublinhado: Serão as narrações do Tiago. Ele fala do alto. Na verdade
ele fala para a penseira... vocês verão.



Negrito serão as falas de Harry e Sara. Eles vêem a cena de dentro da
penseira...


Pra quem nunca viu ou nunca leu Memórias Póstumas de Brás Cubas: (eu vi o
filme)



    É um livro e um filme, brasileiro, que eu digo ser um dos
poucos que valem a pena ver. Tipo... é interessante já no começo, pois é quando
o protagonista morre. Poxa, quantos conhecem filmes ou histórias que o
protagonista morre no começo? Enfim... Tipo, o cara conta as histórias dele como
lembranças... eu tava planejando fazer uma penseira modificada para o Tiago.
Tipo ele estuda Runas Antigas e muda algumas coisas, assim ele vai poder por
seus pensamentos lá, como uma história, e narrando mais ou menos no mesmo
esquema de narração desse filme, Memórias Póstumas de Brás Cubas. Eu achei bem
divertido porque mesmo sendo um filme agente podia saber os pensamentos do
cara... ele fazia comentários bem cômicos na narração... bom vamos a fanfic.


Também escrevi as falas de Tiago num estílo "O Apanhador do Campo de
Centeio"... talvez de boa...


 





    Após Harry mergulhar na bacia de runas mágicas, ele se viu
parado num jardim. Ele olhou para os lados e viu quem procurava. Lá estava seu
pai. Estava sentado num banco do Jardim, se concentrando. Harry se aproximou
dele e viu que a penseira que usara, estava aos pés do pai. Ele parecia ter seus
dezesseis anos. Quando o pai mexeu numas runas da penseira, Harry desejou ter
feito as mesmas aulas que Hermione, para entender o que ele fazia. Sara apareceu
ao seu lado.

    – O que está fazendo aqui? – perguntou ele exasperado.

    – Bom... é que os livros lá em cima, são meio... ah...
confidenciais
... ai eu joguei a capa por cima de tudo e mergulhei. E... a
olha – disse apontando para a penseira aos pés de Tiago –, a mesma penseira
modificada lá em cima... Ela faz coisas esquisitas eu acho...

    – Ah... é mesmo, você faz runas... – lembrou-se Harry.

    – Seu pai é incrivelmente parecido com você – disse ela
analisando o garoto. – Tirando os olhos e o nariz eu acho... fica igual. Ele tem
olhos parecidos com os meus... Bom... só na cor.

    – Humpft, Espero que de certo... – torceu o pai. O coração de
Harry batia furiosamente, era tão bom poder vê-lo. – Muda essa pra cá... e
pronto! Agora posso editar minhas lembranças... posso narrá-las e pausá-las,
assim quem entrar nela – que serão pessoas que eu realmente confio – vão
poder relembrar os tempos marotos, narradas pela minha reverberante voz. Puxa
isso da um nome bom... Memórias Marotas. Vou por esses pensamentos aqui
depois... – disse o pai tirando a varinha. Ele pigarreou e começou:

    "Eu sou Tiago Potter, vou fazer dezessete anos mês que vem e
estou fazendo isso, por que aconteceram várias coisas estranhas em Hogwarts –
disse o pai, em tom de narrativa. –, e achei importante para que registrá-las.
Eu vou comçar do meu sexto ano para a frente, pois é lá que as coisas ficam
realmente interessantes. Ah... é eu vou estudar o sétimo ano de Hogwarts e eu to
quase conquistando minha ruivinha... Eu acho – disse preocupado essa ultima
frase. – Putz eu faço um papel ridículo, falando sozinho desse jeito.

    Sara riu. Harry estava entendendo um pouco do que seu pai
pretendia. Parecia que iam transcorrer algumas de suas lembranças, de forma que
ele pudesse entender o que aconteceu em Hogwarts, no sexto ano.

   
– Se isso aqui funcionar, vou colocar mais anos da minha vida aqui... mas de
forma bem resumida, para eu não gastar a bunda dos telespectadores...

    – Mas que mal educado... – resmungou Sara. Harry a repreendeu
com o olhar.


    – ...Aconselho a se sentarem – disse o pai. – O show vai
começar...



    O cenário a volta de Harry e Sara se dissolveu e agora
estavam em Hogwarts. Estavam no Salão comunal. Tiago, Sirius, Rabicho e Lupin
riam a um canto. Harry olhou a volta e notou que somente os marotos estavam na
sala. Eles se sentaram e ficaram ouvindo a conversa dos quatro.

    – Pontas – começou Siriu. O coração de Harry teve um aperto,
mas ele se conteve. –, nosso maroto amarrado, já pensou no que vamos fazer na
próxima lua cheia? – O Cenário inteiro brilhou, como se um flash de camera
tivesse disparado e pausou, então uma voz veio do teto.

    – Esse garanhão ai, que falou, é o Sirius Black. O cara
mais galinha e arrasa corações de Hogwarts. Isso mesmo um Black. Ele é meu
melhor amigo, o chamamos de Almofadinhas. E você deve estar se perguntando
porque Almofadinhas, bom... é uma história que eu tenho que contar por partes.
Primeiro vamos apresentar os outros marotos...
– houve mais um flash e tudo
começou a rodar, novamente...

    – Não, Almofadinhas. Mas eu estava afim de passear
pela floresta proibida de novo – mais um flash.

    – Esse lindo, gato, garanhão, amor da vida do meu lírio
vermelho dos campos, sou eu. O mais, mais de todos os marotos. Maroto-Mór. O
cara das idéias. Tenho uma paixão por Lílian Evans, que é igualmente apaixonada
por mim, só tem um probleminha... Ela não costuma admitir isso em público,
embora enquanto esteja dormindo, a história seja outra... bom vocês verão. Meu
apelido é Pontas, embora meu caro Almofadinhas costume me chamar de Veado, para
me irritar, é Pontas.
– flash.

    – Arrrreooooo – arrotou Pedro Pettigrew. Flash.

    – Esse porcalhão ai, é a maior dor de cabeça dos elfos
domésticos. Para ele, as pobres criaturas, trabalham dobrado. É incrível a
quantidade de bagunça e alimento que esse cara necessita para sobreviver em paz.
O apelido do infeliz: Rabicho; Nome: Pedro Pettigrew. O cara é um bom amigo para
rir das nossas piadas; rir de nós azarando o Snape; rir dos sonserinos sendo
repreendidos por nós, por tentarem pegar Rabicho; rir de quando eu levo os "NÃO's"
da minha ruivinha. Enfim... um amigo inseparável
– Sara quase rolava de
tanto rir. Já Harry estava em confronto. Odiava Rabicho, mas adorava Lupin, Sirius e seu pai, era incrível a quantidade de sentimentos que o invadiam.
Flash.

    – Rabicho! Que rato mais porcalhão! Fica arrotando com essa
intensidade! – Flash. O rosto de Lupin ficou paralisado enquanto xingava
Rabicho.

    – Essa é a vergonha marota. Um maroto monitor... aonde já
se viu isso? Certo. Ele pode ser monitor e tudo o mais, mas ele deve ser o
principal motivo para todos nós sermos o grupo mais unido e conhecido de
Hogwarts. Nós nunca abandonamos um ao outro, somos amigos inseparáveis. Bom
rabicho trocaria nos por um prato de comida, mas fora isso, inseparáveis. Nós o
chamamos de Aluado. O nome da figura é Remo Lupin. Ele é o maroto mais certinho,
por isso ganhou aquela vergonha no peito dele, o distintivo maldito. Pelo menos
não virou Monitor-Chefe
– Flash



    O cenário se dissolveu novamente e Harry e Sara foram
para os jardins de Hogwarts, num dia ensolarado, próximo a moita onde ele esteve
da ultima vez na penseira de Snape. Seu pai estava quase na mesma posição, assim
como as garotas que molhavam os pés. Harry correu na direção delas e conseguiu
ver sua mãe, sorrindo.

    – É a sua mãe – comentou Sara. – Puxa, ela é linda
mesmo...

    – É... – disse calmo.

    – Nossa! Olha aquela garota ali! – disse Sara apontando para
uma loira de olhos azuis cintilantes. – É igualsinha a Susan...

    Ocorreu um flash e tudo se paralisou. Então uma voz veio do
alto de suas cabeças.

    – Bom, vocês acabaram de conhecer o grupo mais famoso,
popular, inteligente e bonito que Hogwarts já viu. Os Marotos. Agora vamos às
garotas mais sortudas do planeta, que laçaram os nossos corações...
– Flash.

    – Um ego pior que o seu... – comentou Sara descontente.

    – Lily... – Harry levantou a cabeça e viu que Tiago caminhara
até as garotas a beira do lago.

    – Era tão boa a época que você pelo menos me chamava de
EVANS! – disse a mãe de Harry já enfurecida. Sara arregalou os olhos. –
Potter... cala essa sua boca – Sara estava impressionada. Flash.

    – Bom... o que posso dizer? Essa é a Dona do meu coração,
porém, ainda não tive a sorte de conseguir conquistá-lo. Também demorei a
admitir que eu vim mesmo a me apaixonar por ela, antes realmente era só um
desafio... Mas agora a história é outra. Pena que ela ainda não percebeu isso,
pois sempre que eu tento falar com ela... bom vocês viram como ela me recebeu
calorosamente... bom mas as coisas vão mudar para o fim do ano, depois que
acontece uma coisa esquisita... eu não sei porque aquilo aconteceu... mas
aconteceu.
– Flash.

    – Meu Lírio dos Campos, te chamo assim, por que você roubou
meu coração – disse Tiago serenamente. Algumas garotas próximas suspiraram.

    – Não acredito que quase cai nessa ladainha de família – comentou
Sara desapontadíssima.

    – Quer dizer que você já... – mas Harry foi impedido de
terminar a frase, pois a sua mãe agora dera um mega tapa na cara de Tiago. –
Ai...


    – CALA BOCA, POTTER! EU TE ODEIO! – bradou ela, tão vermelha
quanto os cabelos. Tiago massageava o local do tapa. – NÃO SOU QUALQUER UMA PARA
ENTRAR NA SUA LISTA! – Flash.

    – Vocês não precisam sentir dó de mim, essa parte do meu
rosto já está acostumada a receber isso da Lily. Ela simplesmente não acredita
que eu to caidinho por ela... bom eu só vim a entender que era esse o problema,
depois de muiiito tempo. Na verdade eu não fazia a menor idéia de o porque ela
não saia comigo. Qualquer garota de Hogwarts daria tudo para isso... Ela é
realmente incrível.
– Flash.

    – Ai... – disse Tiago massageando a cara. – Qual o
seu problema, hein, Lily?

    – Você, Potter! – disse brava. – E para você, é EVANS!

    – Só para não perder o costume: Tem certeza de que não quer
ir a Hogsmead, comigo? – perguntou se afastando com cuidado.

    – Preciso responder? – perguntou agressiva.

    – Seria bom...

    – NÃO – respondeu secamente, voltando a se sentar com as
amigas que haviam observado impacientes a cena.

    Tiago voltou cabisbaixo para junto dos marotos, enquanto as
amigas de Lílian, lhe falavam coisas.

    – Francamente Lily, você não pára de falar do Tiago, diz que
ele é sujo e tudo, mas sempre preocupada e você viu que ele mud... – disse a
garota idêntica a Susan.

    – Ele não muda nunca, Agatha – disse se acalmando Lily.

    – SIM exclamou Sara. Esse é o nome da
mãe de Susan!


    – Você me disse que ele teve bem menos detenções.

    – É, mas depois do Natal ele atacou o Snape, e depois da
Páscoa ele atacou o Malfoy e depois daquela noite de Dia das Bruxas ele atacou o
Snape umas duas vezes...

    – Os dois mereceram – disse secamente, uma garota de cabelos
negros e olhos azuis. Era extremamente bonita. Na verdade o grupo de garotas,
onde sua mãe estava, era extremamente belo em geral. – As três vezes... as três
únicas vezes. Você realmente deveria dar uma chance ao Potter.

    – Humpft... – bufou a sua mãe. – Susan já se juntou ao
grupinho dele, não é? – ouviu-se uma risada alta de Tiago. Lílian o olhou com
repreensão.

    – Sim, Lily – disse Susan. – Falo com eles, quase sempre.
Você não sabe como são divertidos.

    – São uns exibidos, isso sim... – disse Lílian. – E eu nem
gosto do Tiago para ter que dar uma chance a ele... – Flash.

    – Bom. Vocês devem ter tido uma noção de como andavam as
coisas, entre eu e a minha ruivinha. As amigas dela ajudavam (a meu pedido), e
ela discordava. Claro que as amigas delas nos ajudavam, eu tinha a forte
suspeita de que o nosso amigo Aluado laçou o coração de Susan. Assim como todos
sabiam que Agatha era vidrada em Almofadinhas... Só que este, eu acho, nunca
virá a ter um namoro fixo. Eu vou dizer como vai estar a situação amorosa deles,
depois que eu colocar os meus pensamentos do sétimo ano aqui... Por enquanto
ainda não cursei ele e ambos os Marotos estão sem par fixo. Não por falta de
pedidos meus, mas  por sobra de galinhagem de Sirius e sobra de covardia de
Aluado, pois ele também estava caidinho por Susan e só não conta por causa do
problema dele... Agora, vamos aos apelidos...

    – O que ele quer dizer com, "Vamos aos apelidos"?

perguntou Sara preocupada.

    – Não se preocupe. Aluado, você já deve saber o porquê. Ele
vive no mundo da lua e quando a lua cheia chega ele...

    – Vira um lobisomem – concluiu Sara. – Mas e os outros? Sabem
que ele é um...?

    – Desde o segundo ano, eu acho – disse pensativo. – O apelido
deles, tem haver com outra coisa... Deixa meu pai explicar, ele é mais cômico.



   
O cenário mudou, agora eles estavam na Casa dos Gritos. A Lua
cheia estava começando a sair de trás de uma nuvem e Remo, estava no chão
gemendo. Flash.

    – Esse, é o problema de Aluado. Como vocês podem perceber
é lua cheia e nosso amigo está sofrendo de dores, sim ele é um lobisomem. E
agora você se pergunta aonde eu estou... bom eu estou debaixo da minha capa de
invisibilidade, chegando ali, na porta. Eu já vou me revelar...

    – Chegamos Aluado – disse a voz de Sirius. Tiago, Sirius
e Rabicho tiraram a capa e ficaram olhando a transformação de Remo.

    – Eles são loucos – exclamou Sara  – Vão ser
mordidos!

    – Calma – tranqüilizou-a Harry.


    – Transformem-se – rosnou Remo, em meio às dores.

    – É pra já Aluado! – disse com energia, Tiago.

    Então Sara arregalou os olhos. De uma hora para outra, um cão
enorme e um cervo maior ainda apareceram. Depois Sara notou a existência de um
rato, andando por entre os cascos e patas dos animais. Ela soltou um gritinho
abafado para a proeza dos marotos. Depois os dois se viraram e viram um
lobisomem já transformado, lambendo um machucado na pata, que provavelmente
havia feito enquanto se transformava.

    – Eles são animagos... ILEGAIS! – disse Sara olhando para
Harry. Este amarrou a cara.

    – E dai? Dois deles estão mortos e um é comensal – disse
desanimado.

    – Ah... é... Mas o lobisomem não ataca animais?

    – Não... –
Flash.

    – Bom... vocês acabaram de presenciar um dos nossos
maiores feitos. Nos transformamos em animagos para ajudar nosso caro Aluado com
suas difíceis e dolorosas transformações. Isso foi uma das coisas mais incríveis
que eu acho que fizemos, mas é uma pena não podermos contar nada a ninguém... ai
agente ia ter que se cadastrar e não teria a mesma emoção. Acho eu que é por
isso que somos tão unidos.

    "O.k. Agora vamos aos apelidos... Olhem aquele inútil
rato... rabo... Rabicho! E olhem o nosso querido Almofadinhas com patas tão
grandes que aquelas coisas em baixo das quatro, mais parecem almofadas. E eu
insisti para que me chamassem de Pontas, pois não sou veado, sou um cervo. Tenho
que constantemente lembrar o vira-lata disso. Agora vamos a diversão...

Flash.

    Os "animais" saíram da Casa dos Gritos e foram se aventurar
na Floresta Proibida. Eles realmente se divertiam, passados alguns minutos de
brincadeiras, Almofadinhas começou a fazer um enorme buraco com suas patas que
mais pareciam pás e enterrou alguma pedra, que havia achado interessante. Flash.

    – Meu amigo Almofadinhas, acaba de tirar uma grande dúvida
que invadia meu peito. Aonde esconder esta penseira. Claro! Como ele enterrou
aquele âmbar velho eu enterro isso aqui dentro de um baú... bom, deixa para
depois. Acho que tenho que fazer umas mágicas ainda...
– Flash.



    O cenário mudou. Eles estavam no Salão Comunal. Todos. Os
Marotos, Lilian, Agatha e Susan. Haviam mais garotas que Harry não conhecia, mas
apenas Os Marotos, de garotos. Lílian tentava estudar, mas as risadas provocadas
pelos marotos a faziam revirar os olhos e não conseguisse se entreter. Ela
lembrava claramente Hermione.

    De repente ela se levantou com ferocidade e todos se
silenciaram. Tiago a olhou esperando que ela falasse com ele, mas ela apenas
pegou os livros e subiu para o dormitório feminino.

    – Ela é assim mesmo – disse Susan.

    – Como assim? – perguntou Tiago interessado.

    – Ai Tiaguito, porque você da tanta bola para essa chata? –
perguntou uma garota de cabelos e olhos castanho. Tiago a olhou de uma forma que
esta se assustou.

    – E então? Qual o problema da minha ruivinha? – perguntou de
novo para Susan.

    – Cabeça-dura – Harry riu baixinho – e orgulho,
principalmente. Eu realmente acho que ela gosta de você.

    – Acha, é? – perguntou animado.

    – Só que está difícil para ela perceber que você não apenas
quer que ela faça parte de sua lista.

    – Você ta brincando – gaguejou Sirius. – O Pontas nunca se
arrastaria tanto por uma garota, só para isso.

    – É... – concordou Tiago –, ela deve estar pensando que eu
sou obcecado ou coisa parecida...

    – Ajudaria se você parasse de ficar com outras garotas –
disse pacientemente Agatha.

    – O quê? – perguntou Sirius incrédulo. – Nosso amigo
Pontas se isolar das mulheres, por causa de uma mulher?

    – Isso – concluiu Agatha, parecendo feliz por ele ter
entendido tão rápido. – Lily acha que Tiago é um galinha. Isso ajudaria... isso
é, se você realmente a quer...

    – Claro que eu quero! – disse Tiago, ficando prontamente de
pé. – A Próxima garota com quem eu irei sair, será a Lily e apenas a Lily –
disse com a mão no peito. – Preciso me preparar para o celibato, primeiro,
cancelar o encontro com aquela Lufa-Lufa – Sirius ficou balançando a cabeça
incrédulo.

    – Espera ai Pontas – ordenou Sirius. – Eu não acredito
que o cara mais cobiçado de Hogwarts, depois de mim é claro, vai fazer
uma coisa dessas! Você precisa de tratamento! Aluado e eu, vamos ajudá-lo! –
disse Sirius ficando de pé.

    – Não, meu modesto Almofadinhas – negou Remo.

    – Quê? Você quer que seu amigo vire um poço de
castidade, por causa de uma garota, que só da bofetada nele? – perguntou
ele incrédulo.

    – Não é apenas uma garota Almofadinhas – disse Tiago.
As amigas de Lily se entreolharam impressionadas. – Além do que eu já parei de
azarar o pessoal da Sonserina, com exceção do Ranhoso, é claro...

    – E do Malfoy – completou Remo, enquanto ria da situação.

    – ...Então não custa nada mais esse esforcinho pela meu lírio
vermelho – Sirius se aproximou de Tiago e o sacudiu o olhando, como se esperasse
que ele voltasse ao normal.

    – Você não é o Tiago! – gaguejou ele.

    – Claro que eu sou, Almofadinhas – disse rindo. –
Agora me da licença que eu quero acabar com um encontro – Flash.

    – Seu pai tinha um grave problema – disse Sara rindo.

   
– Como vocês podem ver, as coisas mudaram desde então.
Eu realmente parei de sair com garotas, só espero que Lily tenha percebido esse
brutal esforço. Na verdade essas férias foram tremendamente difíceis, se
contando a minha falta de mulher. O Almofadinhas ta dormindo aqui em casa, desde
que essas férias começaram – O cara realmente odeia a família – E isso, eu acho,
só piorou a situação, porque ele não para de falar das suas experiências com a
garota mais gostosa de Hogwarts. Eu quero começar com o pé direito este
sétimo e ultimo ano, quero que a minha ruivinha me olhe de um jeito diferente,
por isso conto com a ajuda das suas amigas, que também contam com a minha ajuda
em Desgalinhar Sirius e Desenvergonhar Lupin. Francamente, a minha
missão é muito mais complexa, principalmente pela parte de Almofadinhas. Remo só
tem um problema lupino, que ele precisa superar. Ele tem medo que comece um
relacionamento e acabe com o coração partido por ser abandonado por uma dessas
piranhas... Mas eu tenho certeza que Susan entenderia isso. Enfim, o sétimo ano
será o ano em que definiremos nossos pares amorosos para o resto da vida e eu
não quero outro senão, Lilian Evans... Puxa como ela é bonita. Um anjo... Agora
vamos as coisas esquisitas que aconteceram desde então...
– Flash.



    O cenário escureceu. Era noite no Salão Comunal da
Grifinória, havia somente a fraca luz das quase extintas brasas na lareira.
Harry e Sara se levantaram do chão e viram que Lílian estava deitada ao sofá.
Eles ouviram uma porta sendo aberta e se viraram para a entrada do dormitório
masculino. Tiago vinha descendo as escadas com um roupão de seda azul. Enquanto
andava, se estancou ao notar que Lílian dormia. Chegou mais próximo e ficou a
olhando com uma feição de pura ternura. Harry teve um aperto em seu coração e
sua garganta se amarrou. Seu pai amava sua mãe, desde sempre, mesmo sendo um
grande idiota aos quinze anos, estava melhorando, e tudo por ela.

    Ele se abaixou e ficou olhando seu rosto mais próximo. Ficou
ouvindo a respiração de Lílian.

    Sara segurou o braço de Harry, quase as lágrimas, ela estava
muito emocionada com a cena.


    – Isso é tão lindo... – disse tristemente.

    – É... – respondeu Harry. Ele simplesmente não sabia o que
sentir. De repente se viu abraçada por uma Sara aos prantos.

    – Ah... Harry eu nem devia estar vendo isso... – disse ela –
Deve estar sendo extremamente difícil para você...

    – Com você gritando desse jeito, está sendo ainda mais... –
disse ele em tom de piada. – Calma Sara, vamos ver o que vai acontecer...

    – Você é tão forte – disse ela sem se importar em estar
elogiando Harry, abraçando-o. O garoto sorriu para ela e esta deu um selinho
rápido no garoto. Um beijo salgado de lágrimas, mas um beijo que ela deu. Harry
agora sabia que estava era realmente contente, a abraçou mais ainda. Ela chorou
tanto...

   
Seu pai continuou a admirar sua mãe, enquanto Sara
chorava no ombro de Harry e este se segurava para não fazer o mesmo.

    – É uma história tão triste... essa a da sua família...
Parece que ela veio toda a minha cabeça agora, como um raio... – ela fez um
choramingo. – Eu sou muito emotiva...

    – Deu pra perceber... – comentou Harry. Harry ouviu algumas
coisas ao lado.
Flash.

    – Bom, como você pode ver, estou admirando a minha
vida. Puxa, como ela é bonita. Ta... agora é que a coisa esquisita vai
acontecer... Não sei porque mas me senti culpado por isso. Não sei... é
estranho, estranhíssimo, na verdade ficou mais estranho depois... Vejam.

Flash.

    – Tiago – começou a murmurar Lílian. No escuro,
sozinha, em meio aos sonhos. Tiago se espantou e a olhou incrédulo – Tiago –
murmurou outra vez. Agora o garoto sorriu. Então seus olhos se fixaram nos
lábios da garota... QUE TENTAÇÃO!

    Não conseguindo segurar o impulso Tiago se curvou para dar um
beijo em Lílian. Aos seus lábios se encostarem, Harry pensou que a mãe iria
acordar e dar um mega bofetada na cara de seu pai, mas não. Ela correspondeu.
Sara apertou ainda mais o braço de Harry, com os olhos marejando.

    Então alguma coisa aconteceu. O vento começou a circular
ferozmente o Salão comunal. Sara e Harry não sentiam ele, mas podiam ver livros
sendo arremessados. A pele de Lílian que já era alva, agora começou a iluminar o
ambiente. Eles mantiveram o beijo parecendo não notar o que acontecia.

    – Os dois são elementais – gaguejou Sara. – Só pode ser...

    – Eles são...

    – São?

    – Lupin disse que minha mãe era de água e meu pai do ar –
disse alto, pois as coisas começavam a voar e fazer barulhos enormes. Pareciam
estar em meio a um tornado.

    – Não parece que sua mãe seja só de água... isso aqui deveria
estar em um dilúvio, se assim fosse.

   
Então água começou a brotar do chão da Sala comunal, mas
não água normal. Era água dourada, como ouro liquefeito. Reluzia como se tivesse
luz própria. Ela subiu até cobrir os joelhos dos dois. Enquanto isso, Tiago e
Lílian continuavam a se beijar, esquecendo de todo o resto.

    – Eu não acredito! – gaguejou Sara.

    – Quê?

    – Acho que sua mãe não é só elemental da água...

    – Acha que ela é uma bielemental?

    – É... to achando que ela é uma Elemental do Elixir.

    – E em que isso é bom?

    – Ah... se ela for isso, ela é realmente valiosa. Realmente
única.

    – Mas o que ela pode fazer? – perguntou exasperado.

    – Ah... não sei ao certo, sei que ela é poderosa. Faz coisas
únicas.

    Harry e Sara olharam para as portas dos Dormitórios que
pareciam estar sendo forçadas, mas o vento forte que passava as impedia de serem
abertas. Móveis eram levantados e se chocavam contra as paredes, quase
quebrando. Somente Tiago e Lílian pareciam não estar ligando para o que
acontecia.

    De repente tudo parou. A água que estava no chão desapareceu,
quando pareceu entrar toda ela no corpo de Lílian. E Tiago interrompeu o beijo
com cara de espanto. Ele deu uma longa respirada e olhou para Lílian que
aparentemente continuou a dormir.

    – O que foi isso? – perguntou para si mesmo. –
Lílian, Lily
 – a chamou preocupado. –  Acorda!

    Pessoas saíram de seus dormitórios e vieram ver o que
havia causado todo aquele barulho.

    – O que aconteceu aqui, Tiago – perguntou Remo, extremamente
branco.

    – Poxa... essa foi a pior briga entre vocês dois – comentou
Sirius impressionado, analisando os estragos. – Acabaram com a Salão Comunal...
– Tiago nem havia se importado com os comentários: estava muito preocupado com
Lílian, que não acordava. As amigas dela o vieram o ajudar a acordá-la, mas
nada.

    – Vou levá-la para a ala hospitalar – disse Tiago com o rosto
muito preocupado – Flash. Todos ficaram paralisados enquanto Tiago levava Lily
nos braços, direto para a ala hospitalar.

    – Bom, vocês conseguiram entender o que eu quis dizer com
esquisito, não é? Nossa, nunca esperei isso. Sério o beijo dela era tão, mais
tão bom, que nem me toquei que essas coisas todas aconteceram em volta. Só antes
de eu terminá-lo. E nossa, nunca fiquei tão assustado com o estado da minha
ruivinha. Sério, fiquei me culpando... os três dias e três noites que ela passou
na ala hospitalar eu passei do lado dela... Puxa... Eu falo muitos "puxa".
Sério... ela ficou lá... na ala hospitalar, dormindo três dias seguidos, sem nem
se mexer, por causa do meu primeiro beijo nela. Beijo este que ela
correspondeu... eu nem consigo acreditar. Bom o caso é que quando ela acordou eu
estava do lado dela. E a desculpa que dei a meus amigos foi essa "Não sei o que
aconteceu", inclusive ao Dumbledore, que eu contei com "detalhes" o que havia
acontecido
– Flash.



    Agora Sara e Harry estavam na conhecida ala hospitalar. A mãe
de Harry estava deitada num leito e Tiago lia um livro no outro, logo ao lado.

    – Sorte que os exames já passaram – murmurou Tiago. – A
ruivinha ia me descabelar por perder três dias de estudos... – Harry agora
notara que o livro que Tiago lia, era o mesmo que o seu de elementais. – Mas
porque será que Dumbledore quer que eu leia isso? E porque ele marcou a página
de elemental do Ar e do Elixir? Olhe só... Não tem quase nada sobre elemental do
Elixir... Mas de Ar, tem algumas coisas... – disse narrando, enquanto lia o
livro. – Ummm Tornadium – Um vento varreu os lençóis de cima de Tiago.
Este arregalou os olhos. – Não... – Tiago olhou para a mão e apontou para
uma prateleira, cheia de panos. Com o pensamento fez com que todos fossem
varridos de lá, por um forte vento. – Sim! Mas que droga... sou um elemental!
Ahh... Acho que Dumbledore quer manter isso em segredo... É, por isso não me
contou. Melhor ficar quieto.

    Dizendo isso ele fechou o livro e levantou para olhar Lílian
mais de perto. De repente ela acordou e se levantou assustada, olhando para
frente. Tiago pulou para trás e disse:

    – Lily!

    – Tiago? O que aconteceu? O que você fez? Onde estamos?
Quanto tempo estou aqui? ME RESPONDA!

    – Senhorita Evans, acalme-se – disse a enfermeira. – Tome...
algumas poções fortificantes.

    – EU NÃO PRECISO DE POÇÕES, EU PRECISO DE
EXPLICAÇÕES
!

    – Aconteceu alguma coisa estranha – começou Tiago hesitante.
– Mas vai tomando as coisas ai enquanto eu te explico – disse meio preocupado.
Ela o estranhou. – Você está dormindo pesado a três dias... – ela arregalou os
olhos enquanto tomava uma poção. – Você se lembra o que aconteceu... antes?
– perguntou dando um sorriso. Ela começou a dar um outro sorriso e Tiago teve um
grande brilho no olhar, mas depois a ruiva fechou a cara e respondeu a pergunta
de Tiago. – Pois é... aconteceu uma coisa estranha com nós depois disso.

    – Que coisa? – perguntou com ferocidade. Tiago olhou para a
enfermeira e esta entendeu que era sua deixa.

    – Já a mediquei, vou chamar o Prof Dumbledore – disse saindo.

    – Bom... Lily – Disse ele baixinho. Ela apertou os
olhos. – Estou com muitas dúvidas, mas acho que somos elementais... – ela
arregalou ainda mais os belos olhos verdes.

    – O-o quê?

    – É... mas não se preocupe, não aconteceu nada. Bom... nada
muito destrutivo... – nesse momento Dumbledore entrava na Sala.

    – Bom dia senhorita Evans – cumprimentou Dumbledore com um
sorriso. Ele olhou para Tiago. – Entendeu o livro?

    – Acho que sim, professor – respondeu.

    – Ótimo. Vocês sabem o que está acontecendo fora dos muros da
escola, não sabem?

    – Ah... Voldemort – disse Tiago hesitante e Lílian arregalou
os olhos.

    – Exatamente. E é por isso que eu quero que a nossa conversa,
se mantenha em segredo absoluto.

    – O que aconteceu, professor Dumbledore? – o velho parecia
realmente preocupado com Lílian.

    – Senhorita Evans, o problema aqui, é principalmente com você
– disse penoso. – Você agora despertou o seu poder Elemental. E eu sinto lhe
dizer, mas se Voldemort souber disso, ele com certeza vai caçá-la, até
capturá-la – Tiago abriu a boca e Lílian ficou branca.

    – Mas... mas porquê? – perguntou Tiago exasperado. Lílian o
olhou estranhando-o.

    – Porque ela é algo que ele precisa. Ela é uma Elemental do
Elixir, conforme você me descreveu, Tiago.

    – Sim. Mas e no que isso ajudaria Voldemort? – perguntaram os
dois.

    – O objetivo dele, como todos sabem, é tornar-se imortal. Uma
coisa totalmente tola, na minha opinião, mas se ele quiser fazer isso, vai
precisar do único Elemental do Elixir existente. Você – disse olhando para
Lílian, que teve toda a cor do rosto desvairada. – O poder do Lorde das Trevas
está aumentando e se ele conseguir esta informação, teremos de tomar sérias
precauções para manter sua segurança, senhorita Evans.

    – Mas o que fazem os Elementais do Elixir? – perguntou Tiago.
– No livro não tinha quase nada.

    – Isso mesmo. os Elementais do Elixir são extremamente
misteriosos e poderosos. Dizem que tem uma ligação com os Deuses e às vezes, são
considerados Semi-Deuses.

    – Mas e porque isso veio de uma hora para a outra – pergunto
Lílian exasperada. – Porquê?

    – Me parece que Elementais com uma forte ligação sentimental,
são capazes de despertar um ao outro, quando este sentimento se intensifica –
disse Dumbledore sorridente. Lílian que estava branca, passou rapidamente para a
cor dos cabelos e se recusou a olhar para Tiago.

    Harry olhou para Sara e está também estava pensativa, meio
encabulada.

    – Ouviu? Eu estou realmente apaixonado por você e você por
mim – disse ele sorrindo com simplicidade.

    – Só se for de ódio – murmurou Lílian irritada.

    – Então – continuou Dumbledore com energia – senhorita Evans,
aconselho a você ocultar o máximo que puder seus poderes elementais. Tanto a
parte da água, quanto a parte misteriosa dele. A parte da Luz. O oposto das
Trevas. Você deve ser uma pessoa de ótimo coração, por possuir tal poder. Essas
coisas só vão até aqueles que os merecem – Lílian pareceu meio desconcertada com
este ultimo comentário. – E Tiago, você deve ser cuidadoso com estes poderes.
Você poderá usá-los livremente, mas cuide para não comprometer a senhorita
Evans, não traia o segredo dela. Ela não pode sequer mostrar os seus controles
sobra a água, pois soube que Voldemort está capturando a todos eles, os
Elementais da Água, a procura de um com poderes sobre o Elixir.

    – Cuidarei professor – disse ele olhando para Lílian que
parecia estar passando mal. – Você está bem Lílian?

    – Ah... – disse ela sem fôlego. – Além de nascida trouxa,
ainda isso... tudo o que ele precisa para me odiar.

    – Agora preciso ir – anunciou Dumbledore  saindo pela
porta. – Continue normal senhorita Evans.

    – Me desculpe, Lily – pediu Tiago.

    – Ãh? Quê? – perguntou espantada.

    – Eu a beijei, a força... – disse arrependido. – E agora,
você está em maus lençóis por causa disso. Desculpe Lily.

    – Isso não tem relevância Tiago... – resmungou Lílian, meio
aborrecida.

    – Parece que as coisas melhoraram entre vocês... – comentou a
voz das amigas de Lílian, que chegaram. Tiago lançou a elas um olhar
significativo. – A Lily está chamando o Tiago de Tiago e o Tago chamando a Lily
de Lily. Isso é até estranho depois de ANOS de POTTER... EVANS – disse ela
arrancando risadas de Susan.

    – Eu preciso ir – disse Tiago com pressa antes que o momento
estragasse. – Até mais – Flash.

    – Sacaram o que eu queria dizer com esquisito? De uma hora
para outra você é a coisa que Voldemort, o maior bruxo das trevas já visto,
quer. Puxa, eu me senti culpado depois disso. E o pior, agora eu faço vento pra
todo o lado! Quando eu vejo a ruivinha eu faço vento... Uma vez eu fiz sem
querer um ventinho na nuca dela e ela pareceu gostar... Nossa eu estou muito
estranho. A Lílian me olhou diferente depois disso. Sério, perdi toda a vontade
de sair me exibindo, só contei que era um Elemental do Ar para os marotos e eles
espalharam, isso explicava a bagunça no Salão Comunal. Beleza eu agora controlo
o ar, mas e a minha Lily? Estava no fim do ano mesmo e não tivemos muito
trabalho em ocultar, eu parei de encher a minha Lílian pois andei lendo no livro
que meu padrinho, o Alvo Dumbledore, me deu, e diz que quando os elementais
estouram, costumam usar seus poderes. E o jeito mais fácil da minha Lily
explodir é quando eu a convido para ir a Hogsmead. A única coisa que falei com
ela esses dias todos foi para que ela mantivesse a cabeça fria, para que não
ficasse muito brava pois ai poderia se revelar. Disse que não a chamaria mais
para sair, para facilitar a vida dela. Não sei porque mas ela pareceu gostar e
não gostar disso. Incrivelmente ela me ouviu numa boa, sem esbravejar.
Sinceramente, as mulheres são complicadas, mas a Lílian é muito mais.

    – Isso se encaixa para você, também.

    – O quê? – perguntou preocupadíssima – Voldemort me quer
também?

    – Não... Estou falando da ultima frase do meu pai. As
mulheres são complicadas, mas a Sara é muito mais – elas se sentiu aliviada e
começou a rir.

    – Agora que eu já expliquei como foi meu ano, vou dar
um jeito de esconder isso aqui. Vou colocá-la num lugar e mês que vem eu faço
mágicas fora da escola. Encanto o mapa do maroto para que sempre com uma senha,
ele nos diga aonde está a penseira. Ah... eu não contei sobre o mapa do
maroto... pois é. As nossas saídas noturnas, com Lupin, nos renderam
conhecimentos inegáveis a respeito de todo o terreno da escola. Conhecimento
suficiente para formular o mapa de Hogwarts, mais completo já visto. Ele dá as
localizações das pessoas no terreno e informa todas as passagens secretas (eu
espero). Enfim... a próxima vez que eu gravar alguma coisa é quando algo muito
bom ou muito ruim, acontecer. Até mais ver...

    O cenário aonde eles estavam se dissolveu e agora eles
estavam parados num local branco, sem nada.

    – Acabou? – perguntou Harry.

    – Não – disse Sara. – Tem mais... da pra ver... olha estão
vindo mais lembranças...


   







Marca página da
Sara: Olhem! Bem fofo ^^



ESSE CAPITULO IA FICAR TÃO GRANDE QUE DECIDI FAZER EM DUAS PARTES... SÉRIO
AINDA TENHO QUE FALAR ALGUMAS COISAS DO SÉTIMO ANO E ALGUMAS COISAS PÓS HOGWARTS
DA LÍLIA E DO TIAGO...



ESPERO QUE GOSTEM.

POSTEMMMMMMMM, POR FAVORRRRRRRRRRR



QUINTA FEIRA OU QUARTA .... EU ATUALIZO... TSK TSK COMECEI O ESTÁGIO, AGORA VOU ATUALIZAR MAIS DEVAGAR....

   

   

 



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