Ministro McLagan



    Dumbledore conjurara duas poltronas de chintz e já se acomodara. Harry
estava sentado no seu leito hospitalar, observando Lupin apreensivo.

    – Bom dia, Harry – cumprimentou Dumbledore e Lupin.

    – Dia.

     Primeiro – começou Dumbledore sorrindo para Lupin –, gostaria de
lhe apresentar ao seu novo tutor – a lembrança de Sirius veio a mente de Harry.
Era a primeira vez que falava sobre ele, desde o dia que estava no escritório de
Dumbledore. – Segundo, queria dizer que ele já sabe a profecia – isso foi um
alívio, pois assim Harry poderia desabafar com alguém.

    – Harry... estarei sempre ao seu lado... para desabafar... é uma carga muito
pesada essa sua – alegrou Lupin. – Nem adultos poderiam carregá-la sozinho.

    – Obrigado prof. Lupin – agradeceu Harry.

    – Ora... me chame de Remo – disse Lupin sorrindo. – Esqueça esse negócio de
professor.

    – Obrigado Remo – agradeceu novamente, sorrindo.

   – Bom Harry, agora temos que lhe dizer o que aconteceu, naquela noite –
começou Dumbledore calmamente. – Você conjurou um feitiço muito poderoso. Todos
nos assustamos com o efeito, Estúrgio, foi o único a presenciá-lo do inicio ao
fim.

    – Mas o que foi aquilo? – indagou preocupado. – Eu não fiz nada!

    – Você libertou seu poder, agora você deverá compreender como controlá-lo –
respondeu Dumbledore. – Você teve alguma espécie de sonho antes?

    – Tive... mas me lembro muito vagamente, – falou Harry pensativo – me lembro
de pessoas, estavam em volta de mim – Harry fechou os olhos para tentar
concentrar-se. – Então um se adiantou e tocou minha cicatriz e eu acordei...

    – Você se lembra quem lhe tocou a cicatriz? – perguntou apreensivo.

    – Era ruivo... usava óculos – concluiu. Pareceu surgir um brilho estranho
nos olhos de Dumbledore.

    – Humm... sim – Dumbledore pareceu pensativo. – Ótimo Harry. Agora imagino
que você deverá compreender sozinho, como controlar seus poderes. Você irá
precisar de muito tempo, precisará manter sua cabeça fria. Estarei em Hogwarts,
sempre que precisar. Agora tenho que ir, meu tempo anda muito reduzido, Fudge
está perdido. No início do ano letivo lhe darei algumas intruções... Até mais!

    – Até – disseram Harry e Remo.

    – Remo lhe dirá algumas coisas mais – disse fechando a porta.

    – Harry – começou Remo –, precisamos falar sobre Sirius – o coração de Harry
teve um aperto de tristeza. – Ele lhe deixou algumas coisas... Mas o ministério
ainda não sabe que ele está morto. Bom... – Remo tirou um pergaminho do bolso –
aqui está o testamento:


Eu Sirius Black, na minha mais perfeita sanidade, escrevo este testamento.


    Todo o ouro de Gringotes, dividirei igualmente entre Remo John Lupin e
Harry Tiago Potter;

    Minha moto  darei a Harry Tiago Potter;

    O Largo Grilmmauld 12º, darei a Alvo Wulfrico Brian Dumbledore.

    Nomearei Remo John Lupin o tutor de Harry Tiago Potter, responsabilidade
esta que me pertencia.


Ass: Sirius Black.


    Depois disso, a garganta de Harry ficou amarrada. Ele abaixou a cabeça e
fitou as palmas de suas mãos. Era muito doloroso ouvir as palavras de uma pessoa
que já partiu, uma pessoa especial para Harry.

    Enquanto tais pensamentos passavam pela cabeça de Harry, Remo o observava.
Dava para sentir a dor do garoto, ele mudara barbaramente desde o ano passado.
Estava mudado, nunca mais seria o mesmo. Agora ele tinha responsabilidades que
muito poucos bruxos tiveram, agora ele carregava o destino do mundo. Quando
Harry levantou a cabeça para fitá-lo, seu rosto já não mostrava mais dor e sim
determinação. Ele era extremamente forte.

    – Você é a pessoa mais forte que já conheci Harry, seu pai teria orgulho.

    – Obrigado – agradeceu com a voz embargada. – Quando vou poder sair daqui?

    – Acho que hoje mesmo, vamos direto para a sede.

    – Quando será minha nova audiência? – perguntou, agora normalmente.

    – Lhe garanto que não há nada com que se preocupar – acalmou-o Remo. – Mas
será daqui a uma semana – seguiu-se o silêncio. – Vou chamar seus amigos, e um
curandeiro para lhe dar alta, ok?

    – Obrigado Remo – Remo se adiantou e deu um abraço apertado, com umas
batidas nas costas de Harry. – Até mais.

    – Cuide-se Harry – disse fechando a porta.






    Na mansão McLagan, garotas estavam conversando alegremente no quarto de
Sara McLagan. A casa era realmente grande, com um vasto jardim, onde alguns
animais mágicos viviam. Uma família muito rica, que teve uma série de herdeiros
estudando na Sonserina, exceto por Theodor McLagan e sua filha, Sara.

    – Sara... seu pai quer mesmo ser Ministro da Magia? – indagou Susan
Sackhart, uma garota de longos, loiros e sedosos cabelos. Olhos azuis
cintilantes que lhe davam um ar atraente. Estudará no sexto ano da Corvinal –
Com todos esses problemas que temos?

    – Ele disse que Fudge está sucumbindo – respondeu Sara. Ela era uma garota
de cabelos negros, lisos e compridos até as costas, seus olhos eram belos com um
formato atraente, castanho-esverdeado. No ano passado cursaria o sexto ano, mas
fora obrigada a trancar esse, pois seu pai quis que ela estudasse duelos
avançados por um ano na França, com um antigo conhecido. Sendo assim, este ano
ela voltará a estudar no sexto ano da Grifinória. – E como Dumbledore, nunca
abandonaria Hogwarts, ele acha que tem chances...

    Nesse momento, uma coruja cinzenta, entrava pela janela do espaçoso quarto e
deixara cair o Profeta Diário, no colo de Juliane Perks, uma garota que
estudará seu sétimo ano na Sonserina. Ela tinha cabelos vermelhos encaracolados,
seus olhos eram castanho escuro. Era muito cobiçada pelas suas belas curvas mas
tinha uma quedinha por um determinado garoto, mesmo que não admitisse na frente
da sua turma sonserina, se escandalizava para suas amigas de confiança.

    – Ahhhh! Olha só quem acordou! – exclamou escandalosa virando o jornal para
as outras lerem. – O meu gatinho de olhos verdes! – Sara balançou negativamente
a cabeça. Aquela "quedinha" por Harry Potter, somente despertou depois que ele
provará realmente o retorno de Voldemort. Sara sabia que ela era ambiciosa
quanto a escolha de seus namorados, somente os mais populares. E quem mais
popular que Harry Potter?

    – Ele nem é tão gato... – corrigiu Sara. – Ele se acha muito superior, só
anda com aqueles amiguinhos e vive atrás daquela Cho metida.

    – E vive azarando meu Draquinho – completou Katie Learnad, uma Corvinal
loira, futura quartanista, também muito rica, puro-sangue extremamente atraente
e melosa. – Vocês viram o que ele fez no fim do ano passado? Só pra se achar...
– Sara concordou, mesmo sem saber o que era, pois não estava no trem.

    – Draco também não é nenhum santo – corrigiu Juliane. – E que culpa que meu
gatinho tem, se é mais forte? – Sara fez um muxoxo, duvidava muito das
capacidades de Harry Potter.

    – Estranho essa coisa que ele fez... – comentou Susan. – Maiores medições de
nível de magia – Susan olhou para Sara –, ele não é muito normal Sara.

    – Nem imagino o que ele fez para aparecer dessa vez – respondeu
superiormente. – Mas conseguiu chamar a atenção.

    – De um quarteirão inteiro de trouxas – exclamou Juliane. – Ele não é o
máximo? E olha só que sorte Sara, você vai estudar com ele! Você pode me ajudar
a conquistá-lo...

    Todas balançaram negativamente a cabeça, para a paixonite da garota. Depois
desceram para tomar café e se divertirem o restante das férias nos jardins. Esse
ano seria diferente para Sara, Juliane, Katie e Susan.






    Harry chegou na sede da Ordem, a tão odiada casa dos Black. Decidiu que
aquilo não o afetaria, tinha um destino a ser cumprido e não podia parar para
lamentar suas perdas pessoais. Estava havendo uma reunião, numa discussão
acirrada, que dispensava orelhas extensíveis. Parecia que o ministro estava
fazendo um monte de besteira e os membros estavam discutindo a entrada de um tal
de McLagan, para o cargo.

    – Aquela família é deve ter algum parentesco com Voldemort – protestou um
novo integrante, que Harry não reconheceu pela voz.

    – Já disse que ele não tem nada contra nascidos trouxas, senhor Slinkhart –
contestou Dumbledore num tom alto, calmamente.

    – De que adianta discutir sobre isso... Já esta feito mesmo – concluiu Remo.
– E concordo com Dumbledore, McLagan é uma boa pessoa.

    Aquela  noite da reunião conturbada passou e a Senhora Weasley, já havia
comprado todos os materiais dos garotos. Faltava apenas Harry esperar sua
audiência, que seria na manhã seguinte. Ele iria com Dumbledore pois no momento
quanto mais proteção melhor. Na manhã da reunião, Harry acordou extremamente
cedo e desceu as escadas para tomar café.

    – Bom dia Harry – cumprimentou a senhora Weasley, lhe servindo café, bacon e
ovos. – Como dormiu, esvaziou sua mente?

    – Sim... todo dia agora – completou deprimido. – Só espero que não seja
Snape a me ensinar esse ano.

    – A não... Dumbledore não tem muito tempo, mas ele sabe que você demoraria
muito para aprender com Severo, terá uma outra pessoa, pode ficar tranqüilo.

    – Bom dia Harry! – cumprimentou Dumbledore, que acabara de aparatar na sede.

    – Quer Bacon com ovos Alvo? – perguntou, gentilmente Senhora Weasley.

    – Já tomei meu café obrigado, só vim apanhar Harry – dispensou com um
sorriso bondoso.

    – Como vamos?

    – Não sei você, mas não gosto de lareiras... vamos com chave de portal –
concluiu Dumbledore, piscando para o garoto.

    Quando faltava, apenas dez minutos para a audiência, os dois foram direto
para o tribunal. Dumbledore sentou-se ao lado de Harry e os dois ficaram
observando as pessoas se aglomerarem para pegar um lugar e assistir a audiência.
Parecia ter virado um espetáculo, com direito a camarim. Até existiam pessoas de
pé, prontas para ouvirem com as próprias orelhas o que aconteceu naquele dia.
Madame Bones, deu um sorriso e uma piscadela para Harry, iniciando a
apresentação.

    – Senhor Harry Tiago Potter, acusado de usar uma magia desconhecida à 1:15
da madrugada, na rua dos Alfeneiros N.º 4, desrespeitando a lei do sigilo
internacional, acordando um quarteirão trouxa inteiro, trazendo muito trabalho
para o esquadrão de obliviadores. Qual a sua defesa.

    – A magia foi involuntária – respondeu Harry prontamente, como Hermione lhe
dissera.

    – Involuntária? – indagou incrédula uma bruxa. – Aquilo foi magia muito
avançada e você vem me dizer que foi sem querer?

    – Exatamente Madame Perins – concordou Dumbledore. – Ele estava dormindo e
um sonho despertou tais poderes nele.

    – Você estava dormindo antes de fazer está magia? – perguntou Madame Perins.

    – Estava... – respondeu cautelosamente. – Quando acordei, ela já estava
acontecendo e depois apaguei.

    Todos estavam apreensivos, nunca viram algo como aquilo e o garoto vem dizer
que foi sem querer. Era inacreditável a quantidade de poder que ele liberou,
danificou alguns medidores mágicos, lá instalados.

    – Ele ficou exausto depois de usar tanto poder, por isso ficou uma semana
inteira dormindo em sono profundo – concluiu Dumbledore. – Creio que uma magia
assim ele nunca conseguiria fazer em sã consciência, até porque ele não usou
varinha.

    – Não usou a varinha? – indagou incrédula outra bruxa.

    – Eu estava dormindo – respondeu Harry. – Não sou sonâmbulo...

    Todos se silenciaram. Fazer tal magia com varinha, é uma coisa, agora fazer
sem varinha é muito mais difícil e geralmente o resultado é mais fraco. Estavam
todos pensando o que teria acontecido, se o garoto estivesse usando-a.

    – Não temos muito mais a dizer – quebrou o silêncio Dumbledore –, é um
mistério algumas partes, mas acreditem que Harry não o fez por que quis. Estamos
esperando o veredicto.

    – Os que acham que Harry Potter é inocente, levantem a mão – todos os
jurados levantaram, com a boca aberta. Não havia como acusar o garoto, inocente
até que se prove o contrário.

    – Ótimo! – comemorou Dumbledore. – Ando muito ocupado ultimamente... Tome
Harry, pegue – disse Dumbledore estendendo a chave do Portal ao garoto. – Até
Hogwarts! um... dois... três...

    Quando Harry chegou em casa, todos já estavam tomando café. Ele abriu um
sorriso, confirmando o que aconteceu.

    – Ah que bom Harry – disse Hermione lhe dando um abraço. – Vê se segura da
próxima vez.

    – Vamos lá para cima... quero que você conte como foi – pediu Rony.

    Harry contou como todos estavam o olhando espantados e que a audiência foi
muito rápida, a maioria estava mais preocupada em saber como ele fez aquilo, do
que saber se era inocente ou não. Logo depois chegou o Profeta Diário, que já
vinha com o resultado da audiência em uma pequena nota na capa e a mudança de
ministro da magia, como matéria principal.

    – Tomara que esse seja inteligente – desejou Harry.

    – É, tomara... – concordou Rony.

    – McLagan... – disse Harry pensativo. – Já ouvi esse nome antes...

    – Acho que era uma garota que estudava um ano na nossa frente – disse
Hermione também pensativa. – Mas ano passado ela sumiu... enfim, eu vou arrumar
meu malão.

    – Vai escrever uma carta para o Vitinho, isso sim – retrucou Rony
irritado.

    – E daí? Ele queria saber o que aconteceu na audiência do Harry, e também
vou arrumar meu malão se quer saber... – Harry percebeu um início de briga.

    – A Senhora Certinha... Ama Vitinho – irritou.

    – Olha aqui Rony...

    – Por favor, sem brigas tão cedo – pediu Harry. Ele teria que dar um jeito
nesse ciúmes bobo de Rony.

    O aniversário de Harry foi bom, ganhou alguns livros que podem lhe ajudar
num grande duelo, com feitiços que até Dumbledore usara contra Voldemort no fim
do seu quinto ano. Incluisve um livro com uns desenhos muito familiares na capa. "Porque Lupin te deu essas coisas? Isso é muito avançado,
analisou Rony"
. Seria difícil usá-los, mas estava determinado e ansioso.
Passava boa parte do tempo lendo enquanto, Rony e Hermione brigavam. Com as
tarefas todas feitas, Harry estudou poções, pois está matéria iria ficar
realmente difícil este ano. Harry ainda sentia muito ódio de Snape e este
sentimento era recíproco. Os dias na sede da ordem passavam, e a troca de
Ministro da Magia parecia ter sido muito bem aceita.

    Lupin liberou Harry e seus amigos à perguntarem algumas coisas a respeito
dos assuntos de Voldemort. Ele disse que apenas sabiam que Voldemort buscava
algo para aumentar seu poder e de seus exércitos, mas que ainda era um mistério
para ambos os lados. Hermione prontificou-se a pesquisar qualquer coisa na
biblioteca de Hogwarts, agora que poderia ler os livros da área restrita.

    McLagan tomou medidas eficazes no combate a comensais, e intensificou as
defesas das casas bruxas. Ele era muito mais inteligente e astuto que Fudge,
dando assim mais tempo para Dumbledore resolver seus assuntos. Fudge deu a
desculpa de estar aproveitando bem a aposentadoria. Nesse embalo, o dia de irem
para Hogwarts chegou.






    – Sara... se deu bem, seu pai agora é Ministro da Magia! – comentou
Juliane mostrando outro exemplar do Profeta Diário.

    – Eu sabia que ele conseguiria. O Senhor McLagan é uma pessoa muito
inteligente e gentil – puxou o saco Susan, com um sorriso maroto. – Olha o que
tem mais na capa July – disse apontando para um quadrinho no canto inferior –,
seu Pottinho, foi inocentado. Olha só a defesa que ele armou...



    Harry Potter teve a sua audiência hoje, no Ministério da magia. O
"Incidente dos Alfeneiros", como ficou conhecido, foi muito comentado durante
semanas, pelos níveis mágicos que foram produzidos na "Magia Desconhecida"
comenta
Felipe Gustavo. A defesa foi feita pelo diretor de Hogwarts, Alvo
Dumbledore, que afirmou que o garoto fez a magia involuntariamente durante o
sono. Harry Potter foi considerado inocente das acusações, por falta de provas
que provem o contrário. "Ele disse que nem ao menos usou varinha, disse que teve
um sonho antes e quando acordou estava acontecendo, depois do efeito ele disse
que apagou e só voltou uma semana depois..." comentou exaltada Madame Perins
"Francamente, ninguém vê tanta magia num mesmo lugar há anos e o garoto vem me
dizer que fez sozinho e sem varinha..."




    – Concordo com Perins – disse Sara na cozinha.

    – Pois eu não – disse a voz do pai da garota. – Eu fui na audiência Sara.

    – Ah! Oi pai! Parabéns! – disse abraçando-o. Ele era um homem não muito
alto, com uma barba negra que cobria seu queixo. Seus olhos era castanho
esverdeados, como os da filha.

    – O senhor acreditou no Potter? – indagou Susan, depois de todas o
cumprimentar.

    – Sim... ele me pareceu bastante sincero, mesmo que ele tenha aprendido um
pouco de oclumância, pude ver que falava a verdade.

    – Potter sabe oclumância? – indagou Sara. Ela aprendeu esta arte no ano
passado, mas considerou realmente difícil não pensar em nada.

    – Um pouco... soube por Dumbledore que o professor dele não foi muito
paciente... Severo, eu acho que era o nome.

    – Coitado... – comentou Juliane. – Snape o odeia.

    Os dias na mansão McLagan passaram com rapidez e também já chegara a hora de
embarcarem no Expresso de Hogwarts. Todas prontas com seus malões, foram com a
limusine negra.


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