O Elemental das Tempestades



    – Aonde vamos? – pergunta Sara a Harry. – Algum lugar que
não possam nos ouvir.

    – Venha... – disse puxando para a passagem secreta, que nem Filch conhecia.
– Agora me diga, o que você tem que me explicar.

    – Sobre esse seu poder – disse se encostando na parede e
sentando. – Eu bem que suspeitei... Desde quando sabe que é um Elemental da Tempestade?

    – Ãh?

    – Você não entende de nada, dessa história de elemental? –
perguntou incrédula.

    – Deu para perceber, é? – resmungou. Nesse momento Hermione e
Rony chegavam na passagem, segurando o Mapa do Maroto.

    – Malfeito feito – sibilou Rony.

    – Quê? – perguntou Sara.

    – Nada Sara – disse Hermione –, encontramos os dois, queremos
ouvir essa história do Harry, juntos.

    – É cara, porque não nos disse que era um Elemental, nesses
anos todos?

    – Ah... – uma interrogação surgiu na cabeça de Harry. –
Elemental? Que é isso?

    – Bom, para começar – começa a explicar Hermione –, ele não é
qualquer Elemental, é um Elemental da Tempestade e dos bons ainda.

    – Do que vocês estão falando? – indagou Harry exasperado.

    – Olha... – Sara se posiciona para uma longa explicação. –
Existem os Bruxos Elementares. Eles tem afinidade com algum elemento que rege o
planeta e podem controlá-los com facilidade. Geralmente os bruxos tem apenas
ligação com um elemento.

    – É – ajuda Hermione. – Godric Gryffindor era um Bruxo
Elementar do fogo, por isso a nossa casa tem cor vermelha...

    – Slytherin, tinha afinidade com a terra... – completa Rony.

    – Isso – concorda Sara. –, geralmente é um elemento, mas
mesmo assim, é muito difícil ter controle sobre certos efeitos naturais, pois
necessitarem de diferentes fatores, como a lava (magma), precisa de terra e fogo
ao mesmo tempo. Pro isso existem os Bruxos Bielementares, mais raros ainda.
Controlam livremente dois elementos. Os bruxos que tentam chegar nisso,
raramente conseguem, pelas suas própria limitações com outros elementos.

    – É... e você Harry – disse Hermione hesitante. – Acabou de
mostrar para a escola inteira que controla com facilidade a água e o ar – Rony
estava sorrindo. – Tudo o que é necessário para ser considerado um Elemental
da Tempestade
, isso é um dom raro, na verdade eu não consigo me lembrar do
nome de nenhum vivo, eles geralmente são muito anti-sociais.

    – Esses clubes de duelo – diz Rony rindo –, sempre se
revelando, hein Harry... anos atrás mostrou ser ofdioglota, agora um elemental...

    – E isso é mal? – perguntou preocupado.

    – Não... É só assustador – respondeu Hermione.

    – Seria mal, se ele fosse um Elemental das Trevas – corrige
Sara. Harry estava imaginando se seria este o seu poder, que está no
departamento dos mistérios, mas então se lembrou do que Dumbledore disse: "mais
maravilhoso e mais terrível que a morte, que a inteligência humana e do que as
forças da natureza", não ainda não é esse o poder. – No que está
pensando?

    – Nada... – mentiu – quer dizer, essa coisa ai, de controlar
o ar e a água... me deu vontade de pegar a minha vassoura, para esfriar a
cabeça.

    – Vai lá Harry, depois conversamos melhor sobre isso –
incentiva Hermione e Rony.

    Harry saiu e os três se entreolharam.

    – Porque ele não se gabou? – perguntou Sara.

    – É muita coisa para uma pessoa, Sara – disse Hermione com
veemência.

    – Será que é por isso que ele é tão bom em quadribol?

    – Não...

    – A propósito, esqueci de avisá-lo, Cátia Bell é a nova
capitã. E precisamos de dois artilheiros.

    – O que você tem, Sara? – perguntou Hermione, pois a garota
estava olhando um ponto no infinito.

    – Só pensando... – Sara esfregou a base da coluna. – Só
pensando...

    Harry pegou a vassoura e ficou voando o restante da manhã,
sobre o lago, a tarde teria maravilhosos quatro tempos de poções e precisava
esquecer a nova informação adquirida, para poder suportar. O NIEM's pegaram
pesado. A medida que ia deslizando, Harry tentou remexer a calma e espelhada
superfície, apenas com seus poderes. Conseguiu criar um pequeno roda-moinho, com
facilidade. Então pensou em vento e logo depois uma raja passou por ele, como
que o obedecendo.

    – Ora... isso não é tão ruim... – pensou se animando. – Fora
que provavelmente todos vão ficar longe de mim, agora... Como se já não
estivessem.

    Harry voltou para o castelo, mas não antes de encontrar Luna
lendo O Pasquin, a beira do lago, sozinha. Ela não parecia mais ter tanto ar de
birutice, mas ainda assim.

    – Oi Luna – cumprimentou.

    – Oi Harry – disse animada o fitando. – Você está bem?

    – Humm... não sei se você já soube...

    – Soube. Você com certeza daria uma lavada no exército de
cavalos de fogo do ministério.

    – Humm... então. Não é todo o dia que agente descobre essas
coisas – mas ai ele abriu um sorriso meio forçado. – Mas acho que eu posso me
acostumar.

    – Claro que pode... – disse Luna feliz e radiante.

    – Porque  você não anda com nós? – perguntou incrédulo.
– Esse pessoal da Corvinal parece meio idiota com você...

    – Ah... é – disse desanimada. – Eu falei com Neville,
Hermione e com a Gina... A Gina anda tendo uma crise de nervos com o Dino e eu
acho que logo larga dele. Ela tem sido uma grande amiga.

    – É... Gina é uma grande amiga – concordou Harry. – Mas sabe
Luna... eu preciso ir se quiser almoçar e sobreviver quatro tempos de poções...

    – Ah, claro – disse animada. O temperamento dela muda rápido.
– Você vai ter seus NIEM's ano que vem e agora eles pegam pesado... certo.

    – Até mais.

    – Até.

    Primeiramente Harry levaria sua vassoura para o dormitório,
então usou corredores não muito movimentados, para evitar olhares curiosos. Foi
andando pelos corredores escuros, calmamente, olhando para o chão, meio
desanimado com a vida.

    – Harry Potter? – perguntou uma voz feminina e doce,
com um sotaque francês. Harry se virou para dar de cara com uma garota, uns dois
anos mais velha, mas da mesma altura, com olhos azuis e cabelos negros. Um corpo
belo e bem exposto, por roupas sensuais.

    – É-é... – gaguejou.

    – Marry Lamoier – disse a garota estendendo a mão. – prazer.

    – Prazer é meu – disse marotamente. A garota sorriu
igualmente e segurou os ombros de Harry.

    – Eu vi o que você fez com meu irmão... – disse com o olhar,
nos olhos de Harry, mas estes se tentando para focalizar a cicatriz do garoto. –
Você é muito forte. Ele era considerado o melhor, por meu pai.

    – Ah... – disse encabulado com a ação da garota. Levantou a
mão que não segurava a vassoura e remexeu os canelos. – Não foi nada... – quando
Harry percebeu, estava encostado na parede, pela garota. Ela soltou um botão da
sua blusinha, de lã fina. Harry arregalou os olhos. Ela tinha pele não muito
alva, não estava conseguindo segurar.

    Marry disse algo em francês então tascou um beijo ardente em
Harry. O garoto que não conseguiu segurar, (já estava na seca a um tempo)
correspondeu, a puxando para mais perto. O beijo foi se prolongando e se tornou
mais "caliente", quando a francesa começou a acariciar o restante
do corpo de Harry, o garoto, que foi no embalo de alguém mais experiente, entrou
numa sala, mais escondida e abandonada, e num átimo hormonal, a levantou pelas
pernas e depositou-a sentada numa cadeira. A puxando para perto, sentindo o seu
perfume. Estava tudo fora de controle, para Harry.

    Marry interrompeu o beijo e o olhou sorrindo marotamente.

    – Estarei no mesmo lugar as oito. Você me mostra os segredos
desse castelo... O que acha? – Harry ainda viajando nos beijos da garota, se
arrumou e disse.

    – Claro...

    – Você me levará para uma sala bem reservada, não é? – disse
fazendo algo sexy com a língua. Harry não agüentou e a beijou novamente.

    – Claro... – disse entre beijos. Não sou padre pra viver
no celibato
, pensou Harry. – As oito.

    Marry se levantou ainda dando beijos em Harry e se despediu
pela porta, mandando-lhe um selinho tentador.

    Harry voltou esquisito para o salão comunal, no embalo dos
beijos tinha até se esquecido da sua vassoura, na sala abandonada. Harry deixou
tudo lá e voltou para almoçar.

    – E ai? Conseguiu esfriar a cabeça – perguntou Rony para um
Harry absorto em pensamentos. Nem havia percebido que por onde passava, pessoas
o olhavam apreensivas.  Harry apenas balançou positivamente a cabeça se
sentado entre Rony e Sara.

    – Até mais, Harry – disse uma voz francesa e doce. Harry se
virou e viu Marry indo em direção as portas de entrada.

    – Ela fala com você agora – ironizou Sara.

    – Humpft – sibilou Rony.

    – É... ela fala – confirmou preocupado. Na verdade faz
mais que falar
.

    – Pelo jeito, faz algo mais que falar – insinua Rony. Sara
arregala os olhos.

    – O que ela te fez Harry? – perguntou preocupada.

    – N-nada oras... – respondeu como se estivesse sendo
ofendido.

    – Harry, você não nos engana – afirmou Hermione, que estava
sentada do outro lado da mesa.

    – Ora... não devo satisfações – disse Harry nervoso.

    – Aquela garota é uma interesseira, Harry – disse Sara. Harry
lhe lançou um olhar cortante.

    – E daí? – perguntou frio. Sara se espantou com a sua frieza.
– Quer que eu viva ignorando as garotas, só porque eu acho que elas são
interesseiras? Quer que eu viva no celibato?

    – Não... tudo bem – disse desconcertada. – Só não queria te
ver com a garota errada.

    – Obrigado pela preocupação – respondeu nervoso. Nesse
momento uma coruja branca pouso na frente do almoço de Harry. – Edwiges!

    – Sempre achei bonita a sua coruja – disse tentando se
desculpar. Sara sentiu uma pontada de ciúmes em imaginar Harry com outra garota,
mas guardou isso para si. Edwiges foi até Sara e acariciou a orelha da garota,
enquanto Harry analisava a nova carta. Sara olhou de esguelha a carta de Harry,
prendeu a respiração ao constatar que pertencia ao Banco Gringontes e que havia
uma cifra em que não conseguiu contar o número de algarismos, antes que Harry a
escondesse rapidamente.

    – Mas olha... que enxerida – disse zangado.

    – T-todo aquele ouro é seu? – perguntou espantada. Harry a
olhou odiando-a.

    – Herança – respondeu bruscamente. Logo depois chegou uma
outra coruja, que Harry nunca vira.

    – Ei... é a coruja do meu pai – disse Sara.

    – Ela tem uma carta pra mim... – disse a olhando de canto. –
Ah! Olha só! – disse lendo a carta. Seu animo subitamente aumentou. Rony e
Hermione ficaram na expectativa. – Inocentaram Sirius, que legal – seu ânimo
subitamente diminuiu, ao se lembrar do padrinho. – Vou ganhar Ordem de Merlin...
coisa inútil – disse amassando as duas cartas.

    – Posso ver? – perguntou Hermione. Harry jogou o bolinho de
papel no colo dela.

    – Não está feliz? – perguntou Rony, cautelosamente.

    – Pelo menos vão parar de chamar ele de assassino – disse
desanimado, brincando com a comida.

    – Amanhã sai no Profeta Diário – disse Hermione ,
as provas de que ele foi inocentado, foi Dumbledore que fez isso Harry, você
deveria agradecer a ele – Harry fez um muxoxo, havia se lembrado bem de que o
professor ocultou por cinco anos a profecia. Ele deveria ter lhe contado, assim
que saiu do labirinto, dessa forma Sirius ainda estaria vivo.

    – Não vai fazer isso? – perguntou Sara.

    – Não interessa – disse Harry nervoso.

    – Que é que você tem? – perguntou nervosa.

    – Nada do seu interesse – disse seco –, mas muito mais do que
você conseguiria carregar.

    – Harry – começou Hermione hesitaste –, não quero lhe
pressionar, mas você pode confiar na gente.

    – Eu sei que posso – retrucou ainda seco, olhando para a
comida. Ele não dizia a profecia por falta de confiança, mas sim por que não
queria que os amigos dele o olhassem de um modo diferente. Era muita pressão,
todo o mundo mágico dependendo dele e todos comentando sobre ele e ainda tem um
bruxo das trevas que ele odeia ver, que terá de matar, ainda sem a ajuda
de seus pais e de ninguém que fosse algum parente ou coisa parecida. Todos
mortos
, estava sozinho.

     Harry afastou o prato e cruzou os braços na mesa,
deitou-se sobre eles. Não queria que ninguém o visse sendo fraco, ainda mais com
todos o olhando daquela forma, pois não era normal corujas no almoço e ele já
havia chamado um pouco a atenção. Chorou silenciosamente. De repente ouviu-se a
voz de Alvo Dumbledore, que desviou todos os olhares.

    – Trago uma notícia surpreendente – nesse momento Harry era
puxado pelos amigos, para irem a um lugar mais discreto. – Sirius Black, o que
todos acharam ser um assassino, foi inocentado essa manhã...

    Harry e os amigos foram para a mesma passagem da mesma manhã.
Hermione executou o feitiço de impertubilidade e se juntou a eles, para
conversarem. Harry abraçou os joelhos e encostou a cabeça na parede. Sara via
agora que Harry tinha muita pressão sobre ele, que odiava tudo, que carregava
algo que era extremamente pesado.

    – Quero dizer – começou Hermione –, Harry, que sempre seremos
seus amigos, e nunca vamos lhe ver de um modo diferente do que é – disse
Hermione, como se soubesse o que atormentava Harry.

    – É cara... Queremos te ajudar – disse Rony. Harry olhou para
todos e seu olhar se estancou em Sara. Ela ainda o achava um exibicionista?
Alguém que gostava da fama, agora o vira chorar de fraqueza.

    – Me desculpe, Harry – pediu Sara. – Eu não sabia.

    – Claro que não sabia – disse Harry com veemência ainda
irritado. – Você acha que eu pedi para Voldemort... a parem de se assustar com
esse nome idiota – retrucou nervoso. – Você acha que eu pedi a Voldemort para
entrar na minha casa, matar meus pais e deixar essa merda na minha testa, pra
depois ir embora e voltar treze anos depois, me seqüestrando e matando um outro
amigo na minha frente, sem falar que um ano depois vem e mata a única pessoa que
chegou perto de ser um parente meu, por causa da porcaria de um amontoado de
palavras que saiu da boca da Sibila?

    Harry estava com os olhos vermelhos de choro. Queria quebrar
alguma coisa, mas a única coisa que existia ali, eram os ossos de seus amigos,
então se segurou.

    – Eu vou contar essa merda – disse nervoso.

    – Se você quiser eu saio – disse Sara.

    – Não... fique... – Harry respirou fundo. – Vocês já se
perguntaram porque Voldemort, apareceu pessoalmente, lá em casa pra me matar?

    – Claro – disseram Rony e Hermione.

    – Bom... é ai que começa – disse enxugando o rosto. – Vocês
se lembram aquela vez, que a Sibila fez uma previsão, no terceiro ano? Que eu
disse que ela fico com uma voz esquisita e disse que o servo de Voldemort, iria
voltar para ele e o ajudar a retornar? – Rony e Hermione confirmaram. – Pois
é... ela fez isso também, um pouco antes de eu nascer, no Cabeça de Javali, para
Dumbledore. Ela disse o seguinte, essas palavras ainda estão ecoando na minha
cabeça:

"Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... Nascido dos
que o enfrentaram três vezes, nascido ao terminar do sétimo mês... e o Lorde das
Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas
desconhece... e um dos dois deverá morrer na mão do outro pois nenhum poderá
viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das
Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar...
"

    "Entenderam? – os amigos de Harry estavam boquiabertos.

    – Você tem certeza que é você a quem essa profecia se refere?
– perguntou Hermione incrédula.

    – Tenho... Dumbledore me disse que Voldemort tinha duas
escolhas para fazer, na verdade Voldemort só sabia até a primeira parte do
sétimo mês, porque o cara que estava no Cabeça de Javali, que contou para o
Voldemort, só ouviu até essa parte, antes de ser expulso.

    – Mas então... quem era a outra opção? – perguntou Sara.

    – Neville.

    – Neville? – perguntaram Rony e Hermione.

    – É... mas Voldemort me marcou – disse Harry expondo a
cicatriz para que todos a contemplassem. – E eu sobrevivi porque tenho um poder
que ele desconhece, mas essa parte Dumbledore não me explicou direito. Ele disse
que minha mãe se sacrificou para me salvar, assim ela fez uma mágica antiga que
Voldemort não tinha previsto, e disse que eu tenho um poder que Voldemort não
tem. Disse que esse poder que eu tenho, está numa sala do Departamento dos
Mistérios
. Numa sala que sempre está trancada. Disse que eu possuo ele em
grande quantidade...

    – Será que ele está falando dos poderes seus Elementares? –
perguntou Hermione.

    – Não acho. Ele disse algo bem esquisito a respeito desse
poder... disse que era mais maravilhoso e mais terrível do que a morte, do que a
inteligência humana, e do que as forças da natureza – destacou a ultima
parte. Todos o fitavam estranhamente.

    – Como você agüenta? – perguntou Sara. – Você vai ter que
matar ou ser morto?

    – É. E vocês falaram que iam me tratar igual... – começou a
reclamar Harry.

    – Vamos tratá-lo Harry, claro...

    – Mas por que Voldemort escolheu um mestiço? – perguntou Rony
incrédulo. – Ele sempre acha que os puro-sangue são melhores...

    – Você sabe que ele também é mestiço – com essa informação
Sara fez uma interrogação. – Sim. Ele estudou em Hogwarts, com Hagrid, o nome
dele era Tom Marvolo Riddle, ele tem mãe descendente de Salazar Slytherin (vou
fazer uma fic com a mãe de Riddle e o Tom xD) e pai trouxa.

    – Impossível – retruca Sara. – Como ele pode odiar tanto os
trouxas então?

    – Porque o pai dele o abandonou num orfanato, assim que soube
que era bruxo. Deve ser por isso que mata todos.

    – Eu acho que é pouco motivo – disse Hermione. – Na verdade
tenho certeza.

    – Agora vocês sabem porque estou assim, certo? Felizes?
Dumbledore escondeu isso de mim durante cinco anos.

    – Claro cara...

    – Ah... esqueci... Eu tenho que voltar para a casa dos meus
tios todos os anos, por causa da questão do sangue da minha tia. Esse sangue
dela, renova as proteções da minha mãe e eu tenho uma espécie de proteção contra
Voldemort... não sei... da ultima vez que ele ressurgiu ele pode me tocar pois
usou meu sangue... isso ta muito esquisito.

    – Nunca imaginei – disse Sara. Hermione foi e abraçou Harry
no canto, depois Rony e Sara pularam junto.

    – Seremos sempre seus amigos – disse Rony. As outras
confirmaram.

    – Nós estamos atrasados para Poções – disse Harry
despreocupado. – Vamos ser executados já de começo de ano...

    – Eu diria para Snape se cuidar, para não ser eletrocutado
involuntariamente – comentou Sara em tom de piada.

    – Quem diria, energia elétrica em Hogwarts – comentou
Hermione em tom de piada.

    – Eu ainda não entendi como os trouxas usam isso – reclamou
Rony. – Hermione você tem que me explicar melhor...

    Ao chegarem na masmorra de Snape, sempre bem recebidos com
menos dez pontos para cada aluno, Harry e Sara sentaram juntos, para a
preparação de uma contra veneno de manticore.

    – Não sei como certos inúteis – comentou Snape rispidamente,
no meio da aula olhando significativamente para Harry –, conseguiriam atingir a
média necessária no NOM's. Existem pessoas tão obtusas nesta sala – comentou
olhando para os grifinórios. Draco deu risadinhas e seu virou, mostrando o novo
distintivo. Tinha inscrições que mudavam de cor. Potter Pirado;
Harry se segurou no primeiro instante. Então as inscrições mudaram –
Weasley Pobretão; –
Rony se segurou. Então as inscrições mudaram
novamente – Granger Patética; –  Hermione segurou
Rony. Mudaram – TRIO do "Triplo P PODRE".

    – Francamente... a criatividade do Malfoy, está indo de mal a
pior – disse Sara. (nem é a do Malfoy, é a minha xD) Harry riu, mas então o
crachá mudou novamente, só que agora o formato juntamente. Se tornou uma cruz
prateada, com as inscrições: Sirius Black Partiu, Potter Pirado,em
vermelho; Snape soltou uma risada nojenta. Isso era demais para Harry.

    – Seu... – disse sacando a varinha e apontando para o grupo
que agora usava cruzes no peito. Os olhos de Harry ficaram amarelos e sua
cicatriz emitiu luz dourada. Os alunos da Sonserina, que usavam o distintivo
arregalaram os olhos. Haviam presenciado Harry se extravasar no Clube de Duelos.
Alguns lutavam para tirar o distintivo, antes que Harry estourasse, mas tarde
demais. Um raio não tão poderoso quanto o ultimo, mas que adquiriu ramificações
quando cruzou o ar, acertando os sonserinos, certeiramente. Eles foram
arremessados e suas poções voaram, encobrindo-os com algo que não parecia ser
uma poção correta, pois começaram a nascer coisas estranhas neles. Malfoy se
ergue depois de levar o choque com os cabelos totalmente levantados e com o
nariz do tamanho de uma laranja, as orelhas pareciam dois pratos moles.

    – DETENÇÃO POTTER! MENOS CINQÜENTA PONTOS PARA A GRIFINÓRIA –
bradou Snape, que para a sorte de Harry não foi acertado. – Duas Semanas! Todas
as noites! A partir de hoje! Filch vai ter prazer nisso – Harry olhou odiando-o.

    – Ótimo. Não conseguia vencer meu pai e agora desconta em mim
– disse zangado. – Diga-me, meu pai chegou a tirar suas calças? – Snape o
encarou com igual ódio. – Espero que tenha conseguido – disse alto saindo
raivosamente, pela porta. – Ser inferior.

    Sara, Rony e Hermione se entreolharam preocupados. Depois
olharam para os sonserinos e não conseguiram conter a gargalhada. Todos estavam
com os cabelos espetados e com cogumelos nascendo na face. Alguns tinham orelhas
como as de Malfoy e fitavam a briga, aparentemente se esquecendo do choque que
levaram.

    – Para a ala hospitalar, todos – disse Snape, calmamente.
Snape olhou para os amigos de Harry. – Detenção por não impedirem o pirado do
seu amigo. Vão acompanhá-lo esta noite, e menos trinta pontos para a Grifinória!



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