Duelos e Dança, com Os Mestres



    Depois de cumprimentar as amigas de Sara, Harry se dirigiu
a loja dos Weasley.

    – Harry – exclamou Jorge, após ver Harry entrar pela porta
de sua loja. – Entre, entre, nosso excelentíssimo investidor.

    – Bom dia, Jorge – disse Harry, que estava passeando com os
olhos pela loja.

    Não era muito grande, mas era cheia de coisas. Os artefatos
eram separadas por classes: "Junior", "Intermediário", "Professional". Harry riu ao
notar o Pântano portátil e a caixa de fogos, Deflagração Luxo, estavam em
intermediários: O que faz parte de profissional?

    – Fred não está, mas ele e eu queremos que conheça tudo.

    – Aonde ele está? – perguntou, sendo empurrado por três
garotos que enchiam uma sacola com coisas da seção "Profissional".

    – Calma ai Joe, esse aqui é nosso idealizador – disse Fred
para o garoto ruivo e pequeno.

    – Hey, vocês não são do primeiro ano? – perguntou Harry
sorrindo.

    – Ah... é – disse um outro ruivo, meio encabulado. Eles eram
idênticos. Harry olhou para Jorge e este fingia não saber de nada.

    – Conseguiram passar pela corcunda daquela velha estátua? –
perguntou Harry dando uma piscadela para os garotos. Eles se assustaram, mas
depois confirmaram. – Jorge, Jorge... – disse Harry balançando negativamente a
cabeça.

    – O.k., vocês três, já escolheram? – perguntou Jorge
apressado. Os três confirmaram com a cabeça. – Ótimo, venham – Os garotos
pagaram e depois saíram rindo da loja, falando "Era o Harry Potter!" ou "Vocês
viram a cicatriz?". – Jovens...

    – Então, aonde está Fred?

    – Missão para a Ordem.

    – Deixaram vocês entrarem? – perguntou Harry espantado.

    – Sim. Antes do começo das aulas. Agora, não podemos falar
muito mais, sinto muito, Harry – nesse momento Jorge sorriu e apontou para as
prateleiras. – Venha, quero lhe mostrar tudo.

    Os dois ficaram checando os novos artefatos, para
malfeitores; haviam coisas muito pejorativas, sinceramente: Gás Gay, quem o
respirasse, trocava de gosto sexual, na hora; ChocoPum; ChocoRéia; Ogiva de
Bosta... Enfim, uma infinidade.

    – E como estão os seus outros irmãos?

    – Carlinhos, ainda está convocando mais bruxos, para nos
ajudarem aqui. Bom, o Gui, teve que voltar para o Egito, teve algum problema com
trouxas e pirâmides, lá, e precisavam de muitos Bruxos, ele acabou sendo
chamado. Levou a sua namoradinha, a Fleur.

    – Eles estão namorando?

    – Agora estão. Não acredito na sorte que aquele meu irmão
tem, sinceramente.

    – É, a Fleur é bonita – concordou Harry. – Mas Sara é mais.

    – Ah... largou daquela Cho Xôrona?

    – Faz tempo – disse Harry rindo.

    – Quem é a Sara?

    – McLagan – disse Harry pegando umas varinhas falsas.

    – Puxa, ela sim é gata – Harry o olhou. – Com todo o
respeito.

    – Vou ao baile com ela... – acrescentou.

    – Ela aceitou? – perguntou espantado.

    – Com muito custo – respondeu outra vez, mas feliz por ter
conseguido.

    – Nossa, ela é difícil. Eu nunca a vi com ninguém, na
verdade. Mas quem resiste ao seu charme?

    – Ei... aonde você testou esse Gás Gay? – Jorge, fez cara de
inocente.

    – Numa boate trouxa – respondeu rindo.

    Depois de Harry ficar cheio de de Genialidades Weasley, este
se dirigiu a casa de Hagrid, que o recebeu como um velho amigos (o que ele era),
lhe servindo chá e conversando.

    – Como está seu irmão – perguntou Harry.

    – Ah... ele está realmente comportado. Anda me ajudando a
cuidar da floresta. Aqueles centauros idiotas ainda me acham um traidor. E
depois se julgam inteligentes... tsk tsk – disse coçando a barba desgrenhada,
enquanto tomava seu chá.

    – Mas o centauros não tentaram atacar ele?

    – Aquelas mulas velhas nunca vão conseguir machucar ele. A
pele dele é muito grossa, as flechas dos centauros não perfuram.

    – E os gigantes? Foram para o nosso lado?

    – Não, Harry. Infelizmente – disse tristemente. – Mas ainda
existem mais raças a quem devemos nos aliar – agora havia triunfo na sua voz.

    – Tipo...?

    – Pégasus, Ents, Druidas, Bruxos Elementais. Para os
Elementais, Dumbledore tem planos para quando você entrar na Ordem, Harry.

    – Tem?

    – Sim, mas não devo falar mais. Sinto muito – Harry respirou
fundo e tomou outro gole do chá. – E Sirius, já superou?

    – Já... – disse tristonho. – Consegui "esquecer"...

    Nesse momento, Harry conseguiu finalmente falar sobre Sirius,
numa conversa normal. Era difícil, mas ele conseguiu. Os dois amigos conversaram
muito sobre assuntos dos marotos, da época em que seus pais eram vivos, e Harry
ficou na sua cabana até a hora da fome, quando foi para o castelo. No caminho
ele sentiu algo parecido com saudades. Saudades? De quem? Era em
Sara que ele estava pensado. Mas eu vi ela a umas três horas atrás... Mas
como é bom ter aquela garota do lado.

    Ao vê-la conversando com Juliane e Susan, mas sem vê-lo, pois
estava de costas, Harry aproximou-se sorrateiramente. Elas estavam na entrada do
castelo, onde havia algum movimento de estudantes. Passando a mão pelas costas
de Sara, que estremeceu ao seu toque, Harry sorriu.

    – Comprou suas vestes, minha Sarinha? – Sara ficou vermelha,
enquanto as suas amigas seguravam o riso.

    – Comprei – respondeu seca. – Agora me solta e não me chame
de minha Sarinha.

    Harry a soltou a olhando desapontado. Seu olhar percorreu a
entrada, onde alguns alunos pararam para ver a cena. Harry apertou os olhos,
para repreender aquilo, que foi entendido imediatamente, quando alguns deles
disfarçaram estar lá por acaso.

    – A mulher da loja falava um monte – comentou Susan. – É
claro, que ela reservou o vestido mais belo, para o par de Harry Potter. Ela não
parava de dizer da sorte que Sara tem.

    – Na verdade é azar – corrigiu Sara olhando nervosa para
Harry, que sorria.



    Depois de um treino cansativo, onde Harry novamente deu tudo
de si, todos pousaram as vassouras.

    – Muito bem, Harry! – exclamaram todos do time e algumas
grifinórias que assistiram o treino. Sara revirou os olhos e exibia uma face de
fúria. Ela saiu da aglomeração e foi sozinha para os vestiários. Harry notando
isso se desvencilhou da turma que o elogiava e foi atrás dela.

    – Sara! Espera! – disse correndo, com a Firebolt na mão.

    – O que você quer, Potter, mais elogios? – pergunntou
se virando enfurecida.

    – Você sempre me chama de Potter quando está brava – comentou
sorridente. – Não eu quero a sua companhia, meu sol – por um momento o rosto de
Sara se suavizo num quase sorriso, mas depois voltou a se contorcer.

    – Você poderia ser um pouco menos exibido – nesse momento o
time passava pelos dois, rindo da discussão.

    – E você poderia ser um pouco mais fácil – interpôs Harry,
começando a ficar um pouco irritado.

    – Quê? – perguntou ela incrédula.

    – Você podia dar valor para o que tem – disse Harry indicando
que era a ele o que ela tinha. – Só olha os pontos negativos... eu, hein – Sara
bufou e cruzou os braços. Harry notou que todos já haviam sumido pelos
vestiários, resolveu então se aproximar mais de Sara. – Sara, deixa eu ser seu
namorado?

    – Não.

    – Porquê? – perguntou calmo, ainda se aproximando.

    – Por que você é muito exibido e... e... e... Sai de perto de
mim – disse dando dois passos para trás. Agora foi Harry quem bufou.

    – Você é muito mais complicada do que as garotas normais... –
comentou balançando a cabeça.

    – A diferença é que não sou qualquer uma – disse com raiva,
se virando para ir embora.

    – Eu já disse minha opinião sobre isso... – falou mais alto
para que ela ouvisse, pois já estava longe – SARA, EU ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ!
– bradou para que todos num raio de dez quilômetros ouvissem.

    Algumas pessoa colocaram a cabeça para fora do vestiário.
Sara estancou no meio do caminho e Harry achou ter exagerado um pouquinho, ficou
sem ação. Mas quando viu as chamas começando a nascer nos braços de Sara, tratou
rápido de ocultar o que iria acontecer. Se concentrou e fez com que uma parede
grossa de gelo se formasse na porta do vestiário, de modo a ocultar a visão e a
passagem. Ele só pode ouvir alguns jogadores batendo nela, para checar se era
mesmo resistente.

    Harry olhou para Sara e agora as chamas circulavam ela.

    – Me desculpe... – pediu-lhe Harry. Sara suspirou e olhou
cabisbaixa para o chão. Harry se aproximou dela, conjurando uma aura azul, que
acompanhou o laranja-chama da garota se entrelaçando e desaparecendo. – Mas que
eu estou, eu estou – ela olhou para Harry e deu um meio sorriso. Harry se
aproximou de Sara, a enlaçando pela cintura. Quando seus olhos se encontraram um
calor subiu pelos dois corpos e os dois se aproximaram para mais um beijo,
estavam muito próximos, quando:

    – AHHH! – Harry olhou para o lado da onde veio o barulho.
Tinha alguém caindo das arquibancadas. Sem pensar, Harry conjurou um tornado
logo abaixo do ser que caía. O que deveria ser uma queda de esborrachamento
livre, foi amortecido pela massa de ar circulante, Harry fez com que, quem quer
que fosse, pousasse calmamente, enquanto girava loucamente. Era Rony e estava
branco.

    – Rony! – ralhou Harry. – O que você estava fazendo nas
arquiban... – Harry olhou para cima e viu o time inteiro espichando o pescoço
para ver o que aconteceu com Rony. – Estavam nos espionando! – Agora foi a vez
de Sara ficar branca.

    – E se eles tivessem visto o fogo? – disse Sara
baixinho, para apenas Harry ouvir. – Ou pior, se tivessem visto o beijo que
você ia me roubar
? – Harry a olhou descrente. Ela sorriu.

    – Não iria ser nem um pouquinho forçado, mas... vai usar
Feitiço da Memória neles? – perguntou falsamente cínico.

    – É uma boa – disse tirando a varinha. Harry balançou ainda
mais negativamente a cabeça e se virou para Rony.

    – Rony, vocês viram fogo? – perguntou.

    – Que fogo? – perguntou com a voz trêmula, ainda assustado.

    – Depois eu te explico.

    Harry sorriu para o time inteiro, depois de destruir a parede
que conjurara, com apenas um toque de dedo. Todos o incentivavam a chegar em
cima de Sara e tascar-lhe um beijo ou algo parecido. Essa porém, estava vermelha
e Harry torcia para que ela não estourasse, enquanto estivesse fora de sua
vista.

    Na saída, por coincidência, os dois foram os últimos a
deixarem os vestiários, ao mesmo tempo. Harry sorriu para ela e essa o olhou de
canto.

    – Você não quer admitir para os outros, mas gosta – disse
sacana.

    – Você é extremamente convencido – disse seca.

    – E você não consegue me intimidar – concluiu sorridente.

    – Ah, é? – desafiou-o.

    – Você está cada dia mais linda e interessante – disse
sorridente. – Mal posso esperar para o baile.

    – Espero que saiba dançar... odeio homens que se mechem pior
do que estátuas numa pista de dança – disse ela malévola. Sabia que ele não
tinha gingado algum, lembrava-se muito bem do baile dos campeões, onde ele
parecia um cachorrinho de exposição de Parvati. Devagar o rosto de Harry foi
tomado por um expressão de desespero. Meu Merlin! Eu tenho que aprender...

    – Até mais, Sara – disse ele correndo. Sara segurou o
riso. – Tenho que ver alguém para me ensinar – murmurou para si mesmo.

    Ao chegar no dormitório, viu que Rony estava com uma cara
branca, segurando as roupas que iria usar no baile, que por sinal eram bem mais
bonitas que as do quarto ano. Os outros garotos faziam coisas variadas e
despreocupadas.

    – Harry... – começou Rony, num esgar – Eu nunca
dancei.

    – Ah, então somos dois que temos esta preocupação – começou
Neville, que estava sentado na sua cama.

    – Três... – disse Simas, que agora tinha uma cara de espanto.
– E eu convidei a garota mais bela do mundo... Meu! Eu preciso aprender!

    – Quatro – disse Harry desanimado. Todos olharam para Dino,
que lia um livro. Ele fechou o livro e pigarreou. Se levantou e começou a fazer
uns paços de dança muito complicados que Harry jamais vira.

    – Eu não tenho esse problema – disse enquanto dançava. –
Minha mãe é dançarina trouxa de vários tipos musicais. Aprendia algumas coisa
com ela.

    – Dino! Você tem que nos ajudar, cara – implorou Rony.
– Precisamos dos seus talentos.

    – É, Dino – pediu Neville. – Nos dê aulas.

    – Por favor – disse Simas. Dino olhou para Harry com um
sorriso travesso.

    – Só se – começou Dino apontando para Harry –, ele voltar com
a AD e o torneio entre AD's vs Croissant's, começar – Harry arregalou os olhos.
Os outros três o olharam, praticamente exigindo que concordasse.

    – Ah... – Harry ouviu risadas de Sara e Hermione, no Salão
Comunal e isso fez seu coração amolecer. – Tudo bem... Amanhã eu começo – Harry
tirou o galeão da AD, do bolso da camisa, e preparou os horários para o encontro
na Sala precisa às sete. – Pode avisar aos outros... não precisamos mais de
tanto sigilo. Agora... – Harry olhou para os outros garotos e estes sorriam
abertamente.

    – Aulas de Dança e de Duelos! – comemorou Neville. – Com os
mestres...

    – Que beleza! – comemorou Simas.

    – Ae! – disse Dino. – Vou queimar a bunda daquele francês,
sem levar detenção!

    – Mas e como vão ser as aulas de dança? – perguntou Harry.

    – Ensino vocês depois das reuniões da AD – garantiu Dino.

    – Ótimo! – disse Rony, que agora possuía um largo sorriso na
cara. – Perfeito!

    A porta do dormitório se abriu e apareceram algumas
grifinórias
, ex-participantes da AD.

    – Harry? – começou Gina. – Vai ter reunião? Senti o galeão
esquentar...

    – É... Pode espalhar para os outros – disse Harry.

    – A quem devemos agradecer? – perguntou Lilá.

    – Ao Dino – disse Harry. Gina pulou para dentro do dormitório
deu um grande beijo no namorado. Harry ouviu o barulho de alguma coisa sendo
quebrada e olhou para Rony. Ele havia destruído uma das varinhas falsas que
Harry comprara. Estava com o rosto rubro de fúria.

    – Vou avisar o pessoal, que é oficial – disse Parvati,
saindo.

    – Vou fazer mais galeões – disse Hermione baixinho
para Sara, que também estava na porta.

    – Quê? – Exclamou Sara. Harry ficou parado próximo a
porta. Os outros garotos todos saíram e Sara foi empurrada para dentro do
dormitório, quando a porta foi trancada. Aquilo tudo foi  muito estratégico
e rápido. Os dois estavam sozinhos agora, se entreolhando, trancados.

    – Ah... é... – começou Harry. Sara tentava inutilmente abrir
a fechadura, enquanto fitava Harry com cautela. Ouvia-se risadinhas no exterior.
– Depois eu agradeço a eles por esse solene momento – disse Harry maroto. Sara
desistiu e foi sem olhar para Harry, se sentar na cama do garoto, enquanto
vasculhava suas coisas, em cima da mesa de cabeceira. – O que vai fazer?

    – Me distrair enquanto não abrem a porta – disse pegando a
mapa do maroto e a chave com o brrasão "MM".

    – Você não acha que tem jeito melhor, de se distrair, do que
ficar olhando essas coisas velhas? – perguntou ele ofendido.

    – Não, com você... – disse desdenhosa, analisando a
chave. – O que será que significa MM?

    – Não sei... – disse ele desinteressado, se sentando ao lado
dela. – Mas acho que um heme, corresponde a Maroto.

    – O que pode ser o outro?

    – Magia Marota... – tentou Harry. – Mapa do Maroto...
Macabash Maroto... Maroto Macabash... Maroto Mór...

    – Melhor Maroto... Maroto Maior... – tentou Sara.

    – Porque isso?

    – Ora ele era seu pai, deveria ter o mesmo ego e se achar o
melhor... – Harry fez um muxoxo. – Ta voltando as tentativas... Maroto Master...

    – Inútil... meu pai não era tão convencido – disse ofendido.
– E porque estamos tentando adivinhar o que significa?

    – Por que, não tem nada melhor para fazer. Maroto Mestre...

    – Humpft... tá, lá vai... Memórias Marotas – disse Harry e a
chave que estava na mão de Sara, instantaneamente brilhou. Ela olhou assustada e
Harry boquiabriu-se – Memórias Marotas...? – o mapa que estava no colo de
Sara, se abriu, mostrando toda a sua extensão. Após isso, uma linha, a partir do
ponto aonde eles estavam, se formou e começou a andar, como uma lesma, deixando
um rastro de tinta negra. Ela foi até a orla da Floresta Proibida e se dissolveu
num "X", como um mapa do tesouro.

    – Acho que tem alguma coisa enterrada, lá... – disse
Sara hesitante.

    – Eu falei que meu pai não era tão convencido – disse Harry
feliz por ter descoberto para que servia a chave. – Mas o que tem enterrado, lá?

    – Umm... quem sabe algumas lembranças... seria mais fácil se
abrissem a porta e deixassem agente sair.

    – Isso, fica entre você e eu, tudo bem? – pediu Harry sério.

    – Ah... tá... – Harry deu lhe um beijo na boca, que ela não
conseguiu resistir e correspondeu, largando a chave e colocando as mãos em torno
da cabeça de Harry. Este, colocou apenas uma mão na quente e escaldante cintura
da garota.

    – E isso também – disse ele maroto. Ela continuou na mesma
posição segurando a cabeça dele.

    – Vo-você é desprezível – disse soltando-o e cruzando os
braços.

    – Você quer dizer, irresistível – corrigiu-lhe Harry.
Ela o olhou desconformada, deixando um leve sorriso escapar ao notar os olhos
intensamente verdes de Harry, a fitando com carinho. Mesmo sendo metido daquele
jeito, gostava dele. Ouviram-se a porta sendo aberta e Sara foi rápido fingir
que estava procurando a chave que caiu; Harry a ajudou, dobrando o mapa.

    – E então? – perguntou a voz de Rony. – Se acertaram?

    – Não sei do que você está falando, Rony – disse Harry
pegando a capa de invisibilidade. – Vamos, Sara, estou louco de curiosidade.

    – To indo, to indo... – disse pegando a chave ainda luminosa
e colocando-a no bolso da camisa. Ela entrou embaixo da capa e Rony ficou
tentando procurá-los inutilmente.

    – Aonde vocês vão? – perguntou abobalhado.

    – É isso mesmo que você está pensando, Rony – disse Harry
maroto, descendo as escadas. Sara o olhou com repreensão.

    – O que ele vai pensar – perguntou ameaçadora.

    – O que mentes poluídas como a sua, pensam quando dois seres
de sexo oposto se metem em baixo de uma capa de invisibilidade e vão para um
lugar mais isolado – disse maroto.

    – Humpft – bufou Sara.

    Eles foram andando pelos jardins, acompanhando a linha de
tinta negra, que cruzou o mapa. Devagar se aproximaram da orla e se postaram em
frente ao "X". A linha instantaneamente sumiu. Harry e Sara olharam para
o chão a sua frete e despiram a capa de invisibilidade. Harry pulou e começou a
cavar com as mãos, Sara riu.

    – Do que está rindo? – perguntou incrédulo.

    – Amador... – disse rindo – Saia, Harry, antes que eu mude de
idéia – Harry ergueu as sobrancelhas e Sara moveu as mãos. De uma hora para
outra um buraco se abriu a frente dos dois. Harry se espantou e olhou sorridente
para a Elemental.

    – Ah... – disse desconcertado. – bem mais fácil.

    – Tem uma arca aqui... – disse ela olhando para o buraco. –
Me ajude – agora foi a vez de Harry balançar a cabeça.

    – Vingardium Leviosa – e lá veio o baú do tesouro
maroto. Era velho e marrom, com uma fechadura do mesmo metal que a chave.

    – Limpar – disse Sara. Ela colocou a chave e abriu.

    Primeiro havia um grosso livro, que cobria como uma tampa a
boca de mesmo tamanho do baú. Sara tirou-o e logo após haviam mais dois livros,
menores; um escrito Tiago Potter e o outro Lílian Evans. Que também cobriam. Ela tirou e depois uma luz irrompeu de dentro do
Baú. Lá havia uma penseira.

    – Ai, Meu Merlin! – exclamou Harry – O que será que tem ai? –
Sara o olhou boquiaberta.

    – Pula ai – disse ela. – Eu cubro tudo com a Capa e aviso
quando vem alguém. Enquanto isso, vejo esses livros...

    – O.k., Humm... – Harry olhou para a penseira. Ela poderia
ter muitas memórias de seu pai. A excitação lhe subiu a espinha e ele mergulhou
de cabeça no líquido.

 






POSTEMMMMMMMMMMMMMMM

Tem umas coisas neste baú... bem interessantes, algumas coisas importantes
para a história... vcs verão... euaheuhaeuhauhueahuaehaeuh....



Olha... os momentos R/H... eu prometo tentar melhorar... eu nem contei que eles
tão namorando ainda... mas o Rony iria contar ai... só que os dois summira... as
risadas da Sara lá em baixo foi pq ela soube que eles tão namorando... ;D
prometo tentar melhorar os momento R/H...



Espero que gostem...

  

   

   



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