Memórias Marotas – Parte 2



    Harry e Sara agora estavam no Ministério da Magia. Era uma
Sala muito comprida e bem iluminada. Havia um grupo de uns sete garotos e
garotas da mesma idade, por volta de dezessete anos. Harry logo notou que seu
mãe estava lá e lia um livro intitulado Aparatando Fácil, enquanto seu
pai, estava inevitavelmente sentado ao seu lado, a olhando de canto. Lílian
parecia muito nervosa, enquanto Tiago levemente interessado nos cabelos dela. A
ruiva olhava para o livro mas seus olhos às vezes se voltavam para o moreno que
estava realmente sonhador e quieto. Flash

    – Para quem ainda não percebeu por ser míope demais, como
eu, estamos no centro de testes para aparatação do ministério da magia. Foi uma
incrível coincidência eu e a Ruivinha estarmos fazendo eles juntos. Bom na
verdade não foi tanta coincidência, teve um dedinho meu... quer dizer meu e do
meu pai... ta bom, ta bom... do Padrinho Alvo também. Na verdade Dumbledore é
extremamente confiante no meu pai que é auror, então ele acabou contando para
ele, o caso do Elemental do Elixir. Meu pai me fez um super interrogatório sobre
a garota. Uma coisa eu digo, nunca vou conseguir mentir para aquele barbudo.
Sério ele sabe quando eu "tento". Pois então acabei dizendo que eu estava era
realmente apaixonado por ela. Ele disse que ela também deveria estar e me chamou
de "pegão", com um sorriso maroto, que eu nunca vi antes. Sabe aquela conversa
de pai e filho na adolescência... Enfim. Ele me pediu para escrever a ela,
perguntando quando seria os testes de Aparatação dela, pois geralmente as
pessoas ficavam extremamente nervosas com essa magia, por ser perigosa, e ela
poderia se denunciar a olheiros de Voldemort. A Lílian, querida, incrivelmente
me respondeu e com uma letrinha linda, puxa que letrinha mais linda. Ta ela me
respondeu e disse que estava esperando a carta do ministério, marcando a data e
horário, ai falei isso pro meu pai e ele deu uma piscadela mais marota do que
eu, "O Maroto", poderia dar... Puxa meu pai é incrível. Ele me colocou logo
atrás dela. E olhem aonde eu estou agora? Tudo graças ao meu pai...
– Flash.

    – O que está olhando, Potter – perguntou a ruiva, dando um
meio sorriso sarcástico para o rapaz.

    – Um... é que, bom... eu estava notando os... é... não fica
nervosa, tá? Mas seus cabelos são incríveis – disse ele corando um pouco. Flash.

    – Nunca havia corado com uma garota, nem com a primeira,
porque tinha que corar com Lílian? Essa ruiva mexe comigo
– Flash.

    A ruiva corou igualmente a Tiago e completou seu meio
sorriso, murmurando um "Obrigada...".

    – Está nervosa? – perguntou Tiago hesitante.

    – Só um pouco...

    – Eu também – disse Tiago.

    – Não queria deixar ela nervosa, por isso eu não falei que
o motivo do meu nervosismo era ela.

    – Lílian Evans! – disse o responsável pelos testes. A
ruiva se adiantou e se posicionou em cima do primeiro X, marcado ao chão. Ela
respirou fundo e o responsável pigarreou: – Queira aparatar no X seguinte, tome
cuidado – o outro X era do outro lado do salão. Ela respirou fundo novamente.

    Com um estalo, ela apareceu no outro lado do Salão,
posicionada exatamente em cima do X. O professor aplaudiu e pareceu realmente
satisfeito.

    – Tiago Potter – o moreno se adiantou, como se estivesse com
pressa. Pulou sobre o primeiro X, nem esperou a ordem e já estava do outro lado
, exatamente em cima do X. O professor olhou impressionado e Tiago se sentou ao
lado de Lílian do outro lado. Nem um pouco ofegante, e nem nervoso.

    – Você não pareceu nervoso – disse Lílian o encarando
incrédula.

    – Quem disse que eu estava nervoso com o teste – disse ele
maroto. A ruiva deu um sorriso meio fraco mas logo ficou séria novamente se
virando para acompanhar o desempenho dos outros. Flash.

    – Eu não agüentei, ela me encanta demais. Tinha que lançar
pelo menos uma, mas a reação dela foi agradável, parece que consegui começar com
o pé direito o ano...
Flash.

    O cenário se dissolveu e agora eles estavam recebendo os
resultados dos testes. Tiago tinha em mãos a nota máxima, que fez questão de
guardar em seu bolso, sem que nenhum de seus amigos visse. Sirius já estava
dando em cima de uma garota da corvinal, que veio fazer o teste juntamente e
Tiago se afastou. Ele se sentou num
banco para esperar seu pai, pois queria falar com ele. Incrivelmente a Lílian
apareceu para falar com o garoto.

    – Como foi, Potter? – ele olhou como bobo para ela.

    – Passei – disse ele simples.

    – Não é muito difícil passar, mas qual foi a sua nota? –
agora era inevitável ele se exibir um pouco.. Tirou o papel do bolso e estufou o
peito. – Nota máxima?

    – Aparatar é como Transfigurar, e eu sou bom nisso –
comentou, pegando o papel da ruiva.

    – Hum... não gosto muito de transfiguração – comentou a ruiva
sem graça mas se sentando ao lado de Tiago, que se assustou com a ação da
garota.

    – Mas você é ótima em feitiços, a melhor aluna – disse Tiago.
A ruiva estranhou que ele, insensível como é, nunca perceberia que ela adorava
feitiços. – A sua irmã não lhe fez ficar nervosa? Soube que vocês não se dão
muito... ah... bem.

    – Só uma hora que ela não me deixou entrar no nosso
quarto, alegando que eu era uma aberração. Quase estourei.

    – Tome cuidado – implorou Tiago. A ruiva riu.

    – Não se preocupe.

    – Você podia me dar umas aulas de feitiços, esse ano – propôs
Tiago. – E eu te dar de trasnfiguração... sabe estou com muito problema com
aquele Feitiço do Proteu. Flash.

    – Eu fiz essa pergunta já ciente da total possibilidade de
receber um "não" na cara dura. Sério. Ela é assim mesmo. Quando é coisa do Potter,
sempre tem segundas intenções com ela. Não que não fosse verdade, eu tenho até terceiras intenções com ela (Nem te conto meus sonhos mais loucos), mas eu
realmente não era aquelas coisas em feitiços assim como ela não era lá aquelas
coisas em transfiguração. O.k. Eu poderia ser o segundo melhor em feitiços, mas
ainda não sou tão bom quanto a minha Ruivinha e ela poderia me ajudar a chegar
próximo da sua perfeição.
Flash.

    Lílian pareceu considerar muito caso. Tiago se mostrou
surpreso apenas por isso. Então deu um sorriso maroto, parecia ter uma carta na
manga:

    – Não se esqueça dos NIEMs... – disse ele calminho, ajudando
a ruiva a pensar. E foi o que ela fez, pensou, pensou e se arrumou.

    – Vou pensar, Potter – respondeu, por fim, ela. Tiago exibiu
uma cara de extrema felicidade.

    – Tiago? – perguntou a voz grossa do pai de Tiago. Meu avô
murmurou Harry olhando um homem alto com cabelos começando a ficar grisalhos e
extremamente bem vestido. Muito parecido com o filho e com o neto.

    – Oi, pai – disse o rapaz, se levantando para apresentar
Lílian. – Essa é Lílian Evans – Tiago apontou para a ruiva que agora se
levantara para apertar a mão do homem.

    – Ah... sim. Tiago me fala muito bem de você – a ruiva corou
fortemente e o pai de Tiago de um sorriso igual ao do filho. Este revirou os
olhos.

    – Esse é Allan Potter (N/a: Me desculpa quem já usou esse
nome para o pai do Tiago mas eu sou muito ruim com esse negócio de dar nomes
para as pessoas) – disse Tiago. – Meu querido e amável
pai.

    – Eu já ouvi falar do senhor – disse a ruiva impressionada. –
O senhor é chefe dos... dos...

    – Aurores. Sim, meu nome aparece às vezes nos jornais.

    – Muito prazer – disse ela parecendo encantada, o que deixou
Tiago confuso.

    – Tiago também me disse que você será uma auror – comentou
ele. Tiago revirou os olhos. – Ele também será um, desde criança quer seguir o
pai – Flash.

    – Cara, eu não queria que ela soubesse disso. Eu não
queria que ela soubesse que o seu futuro chefe era meu pai e muito menos que eu
queria seguir ele desde criança. Tinha muito mais do que seguir meu pai, nessa
carreira de auror, trata-se de manter a constante luta entre Grinfinórios e
Sonserinos. Bruxos bons contra os bruxos das trevas. Eu ia parecer arrogante ou
coisa parecida. Eu sabia que ela queria ser uma auror... E ela tinha talento...
Fui estuporado por ela no quarto ano, foi incrível. O que a cabeça demente dela
estaria pensando num momento como esse?
– Flash.

    Lílian olhava desconfiada para Tiago. Parecia estar
tentando aceitar as ultimas informações adquiridas.

    – Não é só para te seguir que serei auror, pai – disse ele
emburrado.

    – Eu sei que não, meu filho, você tem talento e sei que vai
se dar bem. Estamos precisando de muitos ultimamente... As coisas andam
difíceis. Voldemort está começando a aumentar a freqüência dos ataques a
trouxas. Está difícil de ocultar. Esses dias encontramos um Inominável
sobre controle da Maldição Império. E isso é preocupante. Seu padrinho, está
realmente preocupado... – Flash.

    – Nesse momento eu estava de dedos cruzados dentro dos
bolsos, para que ele soltasse a língua e dissesse que o diretor de Hogwarts é
meu padrinho. Francamente, eu ocultei tudo isso durante seis anos e ele, na
primeira vez que vê a garota, conta tudo. Só falta dizer que Lupin é um
lobisomem.
– Flash.

    – ... Ele tem todos os assuntos de Hogwarts para resolver, e
tudo o mais.

    – Quem é o seu padrinho? – perguntou ruiva desconfiada.

    – Tiago? Você não disse, a ninguém? – perguntou o avô de
Harry incrédulo. Tiago já lançava a ele um olhar assassino.

    – Felizmente os únicos que sabem, são os Marotos – disse ele
entre dentes.

    – Bom. Se você não conta eu conto – disse o avô de Harry –,
pois isso é motivo de orgulho. Dumbledore é o padrinho de Tiago – Lílian fez uma
leve cara de espanto. – E ele ainda é o bruxo que mais atrapalha os planos de
Voldemort. Acho que já estaríamos perdidos se não fosse por ele.

    – Nossa. Voldemort deve estar poderoso – comentou a ruiva.

    – Existem pessoas que nem mais se atrevem a falar o nome da
Cascavel super desenvolvida – comenta Tiago, feliz em mudar de assunto.

    – Sim – concordou o pai. – Chamam de "Você-Sabe-Quêm", para
evitar pronunciar o seu nome. E já enviam reclamações para os jornais escreverem
"Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado". Dumbledore acha isso ridículo e insiste em
dizer Voldemort. Nós o seguimos, como sempre.

    – Dumbledore é um homem sábio – comentou a ruiva, parecendo
se esquecer, que estava tendo uma conversa civilizada com pessoas de sobrenome
Potter. O Sr. Potter parecia estudar com muito cuidado os olhos intensamente
verdes da ruiva, parecia intrigado.

    – Tiago comentou que seus olhos eram encantadores – disse o
avô de Harry. Tiago corou furiosamente. Flash.

    – Eu não acreditei que ele fosse capaz de dizer uma coisa
dessas na frente da garota. Puxa que vontade de pular no pescoço daquele auror
filho da mãe.
Eu até cheguei a pegar a varinha e pensar em jogar um Feitiço Silenciador nele.
Sério... cara mais língua solta. Olha só que combinação mais desgraçada. Além de
eu não conseguir omitir nem mentir nada para ele, ele sai dando com a língua nos
dentes para quem aparecer. Puxa, que raiva.
Flash.

    A mãe de Harry agora também corou levemente enquanto Tiago
disfarçava estar interessado num quadro de avisos.

    – E como vão os seus poderes – disse o velho em voz extremamente
baixa. – Não se denunciou. – Flash.

    – A denuncia em pessoa falando sobre se denunciar. Que
ironia.
– Flash.

    – Ah... o senhor Sabe? – perguntou a ruiva incrédula.

    – Dumbledore tem muita confiança em mim – disse o Sr. Potter.
Flash.

    – Eu não seria tão confiante, se fosse Dumbledore.
Flash.

    – Bom, minha irmã...

    – A sim... Sei. Tiago também me disse que você poderia
estourar por causa dela. Se você quiser pode passar uma temporada lá em casa –
disse o avô de Harry, com usa voz grossa, calmamente. – Acho que Lupin e Sirius
vão passar um tempo, por lá também. Você poderia trazer aquelas suas amigas. A
Susan e a Agatha? Temos bastante espaço e não é mais tão seguro tirar férias
muito longe, nesse últimos tempos. Principalmente para a senhorita, que tem
esses poderes tão cobiçados por Voldemort. Sirius disse que Agatha estava
muito tentada em passar as férias lá.

    – Finalmente ele fez alguma coisa boa. Grande idéia.
Sirius estava convidando qualquer garota para passar um bom tempo com ele, na
casa de Tiago. Claro, ele dizia isso. Ele não admitia, mas Agatha não era
qualquer garota para aquele vira-latas, ele estava realmente gamado por ela e
ela por ele. Agatha era a única garota que conseguia brincar com ele e deixar de
ser apenas um brinquedo. Sirius disse a Tiago que ela só iria se Lílian e Susan
fossem. Susan disse que não estava com vontade, ao saber que Lupin só iria uma
semana antes das férias acabarem (logo depois da lua cheia). Lílian, como
sempre, com a sua aversão compulsiva a mim, nunca viria e Almofadinhas já havia
perdido as esperanças.
– Flash.

    – Ah... – disse ela meio desconcertada. – Agatha me disse que
queria que eu fosse também... mas, bom... Vou pensar – disse. Tiago a olhou
impressionado. – A minha irmã realmente quase me estourou – completou ela
depressa. – E se as minhas amigas podem ir, parece uma boa idéia, para nos
encontrarmos antes das férias acabarem – Tiago boquiabriu-se e esqueceu tudo o
que seu pai já havia feito de ruim. Conseguir convencer Lílian a passar uma
temporada perto dele, era realmente muito bom para ser verdade.

    – Ótimo. Miranda vai ficar realmente contente de ter a casa
cheia de hóspedes – disse o Sr. Potter feliz.

    – A minha mãe – completou Tiago feliz. Parecia querer sair
pulando, mas para evitar o ridículo, resolveu conversar. A questão de Lílian ir
pelo menos pensar em passar uma temporada na casa dele, era fantástica.
Sem conseguir se controlar, todos os papéis dos quadros, no corredor, onde
estavam, foram arrancados por uma forte rajada de vento. O pai de Tiago o olhou
com repreensão e Lílian abafou uma risadinha a cara preocupada que Tiago fez.

    – Cuidado – disse o avô de Harry repressor. – Você não andou
treinando como eu falei?

    – Claro – disse ele ajuntando os papéis. – Porcaria de
poderes – resmungou.

    – Eles serão muito úteis para sua carreira de auror –
ponderou o Sr. Potter. – Não são uma porcaria – o Sr. Potter acenou com a
varinha e a maior parte da bagunça se arrumou. Tiago bufou novamente. Chegou
perto do pai e murmurou alguma coisa em seu ouvido, que Harry e Sara não
conseguiram ouvir. – Não sei se é uma boa idéia, Tiago, Dumbledore disse que era
para ela ocultar o máximo que puder.

    – Mas ninguém vai ver – disse ele exasperado. – Nem os
Marotos. E além do que isso ajudaria a ela se controlar.

    – Me parece que você precisa muito mais que ela. Mas se vocês
fizerem os aqui sua voz abaixou, apenas para os dois e Harry e Sara
ouvirem – treinos bem escondidos, será até bom. É vital que ela não seja
vista com esses poderes.

   
– Quer dizer, que se eu for para a sua casa – disse
ela olhando para o Sr. Potter. – Vou aprender a controlar esse  poderes?

    – Sim. Na verdade Dumbledore gostaria que você fizesse isso,
mas só em Hogwarts. Eu digo que quanto antes começar melhor. Além do que Tiago
já tem o livro de que precisam... – Flash.

    – Então foi assim que a minha Ruivinha decidiu vir passar
três – três – semanas aqui. Puxa eu estou realmente feliz. Ela vai chegar
hoje a tarde e as amigas dela vem tudo junto. Susan vai ficar segurando vela,
quer dizer... ficar sozinha, enquanto nosso amigo Aluado, está se deliciando com
o luar, mas tudo bem. Eu e a Lily precisamos treinar nossos poderes e agora vou
fechar essa penseira no velho baú que encontrei no porão que mais parece um
calabouço. Acabei de fazer o Feitiço da Chave e das palavras mágicas. Memórias
Marotas. Depois que eu me casar com a Lily vou mostrar tudo o que tem aqui para
ela. Puxa como eu gosto daquela garota. Ela cheira tão bem, tão delicada e ao
mesmo tempo tão esquentada. Ela é tudo! Eu amo meu pai! Tudo graças a ele. Eu
até me esqueci o que queria falar com ele, quando me sentei naquele corredor...



    O cenário a volta de Harry e Sara se dissolveu. Afora
eles estavam na frente de uma imponente mansão. Um jardim enorme e alguns bancos
de praça posicionados em volta de uma fonte com a estátua de um Arcanjo ao meio.
A água fazia magicamente voltas em torno do corpo da estátua, era simplesmente
magnífica. Harry e Sara haviam prendido a respiração a beleza do local. A frente
havia um portão de metal que se abriu com um ressonar de engrenagens. De repente
o pai de Harry saltou de trás de uma moita, segurando um livro e logo depois
dele veio Sirius. Os dois usavam camisas muito bonitas, estilo havaiana. Logo
depois que o portão se abriu, um velho carro trouxa passou por ele.

    – Chegaram – murmurou Sirius animado.

    – Tem razão, meu caro Almofadinhas – disse Tiago colocando o
livro em cima de um banco. – Vamos, quero receber minha Ruivinha com honrarias –
disse maroto.

    – Eu ainda não acredito que seu pai conseguiu
convencê-la de vir – disse ele ainda ajeitando a camisa.

    – Pare de se arrumar Almofadinhas. Parece até que vai casar
com Agatha.

    – Eu sou um falcão solitário, caro pontas. Jamais paro com
alguma mulher e estou sempre as olhando de cima – disse superior.

    – Você ta mais para cachorro sarnento mal-amado – disse
Tiago.

    – Ve...

    – Ado – comepletou pontas. – Esse seu apelido já perdeu a
graça, Almofadinhas.

    – Ta bom, chifrudo – disse bravo.

    – Humpft – disse ele chegando ao patamar das escadas, onde
três garotas saiam do carro. Elas olhavam boquiabertas para tudo. Logo depois
uma outra mulher, mais velha que Lily, mas com olhos igualmente verdes, saiu.
Harry se lembrara de vê-la no sonho que teve antes do início do ano.

    – Minha avó... – disse ele sonhador. Outro homem saiu do
carro olhando para tudo. – Meu avô! Minha nossa... – Harry estava feliz por
poder saber como seus familiares eram. Agora estava se perguntando como haviam
partido. Como seria bom ter parentes, que não fossem os Dursley.

    O Sr. Potter desceu as escadas e começou a conversar
animado com os pais de Lílian. Depois os puxou para um canto para provavelmente
falar sobre os poderes de Lily e demais. Harry e Sara ficaram observando os
amigos.

    – Essa é sua casa, Tiago? – perguntou Susan.

    – Ah... – disse ele meio desconcertado. – É. Ela é de
família. Praticamente todos os Potter moraram nela – respondeu sem dar muita
importância para este fato. Então como foram de viagem? – perguntou ele
displicente.

    – Bem... – disse a ruiva corada, fitando Tiago risonha. O
moreno se desmanchou sobre o olhar da ruiva. Flash.

    – Como a Lily é linda... minha nossa. Meu coração parece
de gelatina, quando ela esta próxima. Aiaiaiai...
Flash.



    O cenário se dissolveu. Era noite e Tiago se dirigia ao
jardim, na sua parte mais densa e recoberta de árvores. Lily ia ao seu lado, o
olhando de canto. Eles se sentaram num banco.

    – Só iremos treinar, Lily – disse Tiago tentando a acalmar.

    – Hum... – disse ela meio desconcertada.

    – A sua amiga Susan, como ela é? – perguntou Tiago tentando
mudar de assunto.

    – Como assim? – perguntou Lily estranhando a pergunta.

    – Bom, Lily. Para falar a verdade eu vou te contar isso. Eu
sei que você, mais do que ninguém, entenderia – Lily fez cara de espanto.

    – Você não está gostan... – começou ela parecendo arrasada.
Tiago abriu um largo sorriso.

    – Não – disse ele sério. – Meu coração é só seu Ruivinha.
Estou realmente preocupado com meu amigo Aluado e seu coração quebradiço.

    – Quê?

    – Como eu estava dizendo, sei que você vai entender o
problema do Aluado... – começou ele.

    – O Lupin é o único Maroto que eu acho ter salvação –
completa ela.

    – Claro, Ruivinha – disse Tiago simples. – Ele é o maroto
mais menos maroto – Lily riu a frase célebre do garoto. – Bom... não sei se devo
te contar... isso é coisa dele.

    – A não, agora que começou pode contar – emburrou-se ela.

    – É que... Bom, Lupin é um...

    – Um o quê?

    – Você vai continuar a ser amiga dele? – perguntou Tiago. –
Porque sei que vocês dois se dão bem. Sempre os via trabalhando juntos como
monitores e tudo o mais.

    – Claro que vou continuar, mas me diga, o que é?

    – Bom, eu queria realmente saber se a sua amiga aceitaria
Remo, mesmo ele sendo um... Lobisomem.

    Lílian fez cara de espanto.

    – Calma Ruivinha – alertou Tiago. – Já sabemos disso, desde o
segundo ano. E não há problema. Dumbledore também sabe, ele que permitiu a Lupin
estudar em Hogwarts.

    – Você está brincando? – perguntou ela.

    – Não, Lily. Olha só: Lupin passa todas as noites de lua
cheia, dentro do Salgueiro Lutador.

    – Sério?

    – Porque você acha que a Casa dos Gritos, é a casa dos
gritos
?

    – Não...

    – Lily! Eu não minto para você nem em sonhos! – ela o
olhou com a sobrancelha erguida. – Então, a sua amiga não irá partir o coração
do Lupin, irá?

    – Espere. Eu estou tentando aceitar a idéia – disse ela
pensativa. – Eu pensei nessa possibilidade uma vez. Mas eu nunca pensei que
pudesse ser verdade... Minha nossa.

    – Dumbledore tomou todos os cuidados, Lily.

    – Eu acho que Susan aceita. Normal, ela é apai... Eu não
devia te falar isso! – disse ela brava.

    – Ah... Eu sei que ela é apaixonada pelo Lupin, mas queria
saber se devia incentivar Aluado a criar coragem e falar com ela...

    – Aluado! Então é por isso! – disse ela entendendo.

    – Minha Ruivinha, sempre tão perspicaz.

    – Não sou sua Ruivinha, Potter – disse indignada.

    – Mas eu bem que gostaria que fosse.

    – Temos que treinar, Potter – disse dura.

    Lílian treinou seus poderes aquáticos primeiro, pois eram
mais simples. Tiago dava algumas dicas pois já havia treinado um bocado, desde
que deixou de ser menor de idade. Ela fazia coisas muito parecidas com as de
Harry e Tiago a fitava sorridente enquanto ela corava. Flash.

    – Vocês podem ver agora, o que o meu lírio é capaz de
fazer. Nossa... como ela era boa com a água... Seguindo esses dias, passei
lançados indiretas nela,  que sempre eram ignoradas com ela corando. Ah...
como ela era difícil. Depois que o nosso caro amigo Aluado chegou, falei para
ele o que falei com a Ruivinha e ele pareceu envergonhado demais para admitir
que adorava Susan, mas feliz por Lily não o abandonar como amigo. Eu, Agatha,
Sirius e a Lily deixamos eles sozinhos uma centena de vezes. Puxa eles
demoraram. Tivemos que trancar os dois numa sala para só depois saírem de mãos
dadas. Foi legal... Sirius riu a beça, embora desejasse de todo o coração que
sua Agatha caísse. Ele estava pior do que eu com a Lily.

    – Estou morta de sono – disse Sara.

    – Eu não durmo se não tiver terminado de ver isso – disse
Harry ainda com os olhos arregalados.

    – Já se foi quase uma hora, Harry – disse Sara. – O que eles
vão pensar da gente? – Harry sorriu maroto.

    – Tudo o que eu gostaria de fazer – respondeu maroto. Sara
corou se sentou novamente e continuou a assistir. Harry se abaixou e se abraçou
a ela, que no começo relutou um pouco mas aceitou o abraçando também. – Bem que
poderíamos namorar. Olha só como toda essa complicação das mulheres é inútil. No
fim meu pai se casou com ela e me tiveram... Viu? Não adianta resistir aos
homens, podem ser menos complicados que as mulheres, mas são eficazes.

    – Cala a boca, Harry – pediu Sara. – Vamos assistir...

    – Depois que Susan e Lupin começaram a namorar, passei
a fase dois do meu plano. Desgalinhar Sirius e incentivar Lupin a contar seu
problema. Isso até que não foi tão difícil, Lupin contou na segunda noite de
namoro. Os dois pareceram até mais colados depois... E Sirius... Ah... Alma
penada, Almofadinhas é complicado. Tive que fazer primeiro ele dizer que estava
irremediavelmente apaixonado por Agatha. Ele relutou em aceitar, mas depois caiu
no choro admitindo para mim. Eu falei que essa era uma doença cruel, a de nós
homens perfeitos, nos apaixonarmos pelas piores mulheres do mundo. As mais
perversas pelo menos, as únicas que não nos aceitam, as únicas que nos fazem
querer mudar. Eu odeio e ao mesmo tempo amo o amor. Que coisa incógnita... Eu
vou suicidar se não tiver essa Ruivinha pra mim.
– Flash.

 

    O cenário agora era o do aparentemente quarto de Tiago.
Sirius estava numa cadeira, parecendo estar passando mal e Tiago o olhava
desconformado.

    – Almofadinhas, temos que mudar – disse Tiago sério.

    – O quê, você já não mudou o suficiente pela Ruivinha?
– perguntou ele com a voz distorcida pelo desespero.

    – Na verdade, você tem que mudar mais que eu...

    – Não... Nunca, sou maroto e maroto para sempre serei.

    – Você pode ser uma maroto amarrado, Sirius.

    – Maroto amarrado e ainda por cima monitor – resmungou ele
pensando em Lupin. – Prefiro ser o Rabicho – Tiago o olhou incrédulo – Pelo
menos ele ainda mantém o espírito maroto.

    – Mas ele não tem mulher – disse Tiago.

    – É... bom... tah... prefiro ser o Aluado... Ah... Eu vou me
matar! – disse ele correndo para a janela. Tiago balançou a cabeça. – Vida
cruel! – reclamou ele para o espaço.

    Sara ria. Harry nunca imaginou a existência de alguma
mulher que Sirius viesse a amar.

    – Eu nunca soube que a mãe de Susan, havia feito Sirius Black
sofrer desse jeito – disse ela.

    – Está vendo do que vocês são capazes para se provarem
superiores aos homens – disse Harry apontando para Sirius que choramingava na
janela. – Nos deixam a beira da loucura.

    – Você é forte, vai aguentar – disse ela. Harry balançou
indignado a cabeça.
Flash.

    – Uma amostra da loucura do meu vira-lata preterido.
Acho que se virasse um um cachorro agora, estaria espumando pela boca. O.k. Essa
fase passou, todas as noites eu e a ruivinha íamos escondidos para fazer nossos
testes, ela não me deixava chegar perto, uma vez fiquei todo ensopado. Amanhã
vamos ao Beco Diagonal... gravo mais algo, se algo mais acontecer... até.

Flash.



    Sirius, Tiago, Pedro e Remo estavam olhando a vitrine de
materiais esportivos para quadribol. Faziam comentários da nova vassoura.

    – Aonde estão as meninas? – perguntou Sirius.

    – Estão lá na frente – disse Lupin apontando por entre as
pessoas, para a outra extremidade do Beco Diagonal –, lá na loja de animais...

    – Estão longe demais – resmungou Tiago. – Vamos para lá...

    – NÃO – gritou Pedro – Quer dizer... olhem aquela vassoura!

    – Nós já vimos um monte ela Rabicho – disse Sírius. – Não
gosto de admitir mas estou com saudades da Agatha, entenda isso é difícil para
mim. Flash.

    – Alguns de vocês devem estar se perguntando de o porque
que eu estou colocando lembranças tão rápido nessa penseira. Aconteceu uma coisa
que assusta qualquer um nessa rua e eu estou em partes feliz e em partes muito
preocupado com a minha ruivinha. Bom vejam...
– Flash.

    – Se você quiser ficar ai, Rabicho, pode ficar, eu vou lá ver
a Lily, não quero nenhum garoto olhando para ela – disse ele saindo.

    – Nossa, que ciúmes – comentou Remos sorrindo.

    Os três amigos foram andando pela rua não muito cheia de
gente, pois muitos tinham medo de sair. Sara e Harry os acompanharam. De repente
um tremor sacudiu todas as lojas da rua e um arrepio percorreu a espinha de
Harry. Ele ouviu um grito de guerra, de algum homem, ou quem sabe, um gigante.
Os marotos se entreolharam e correram pelas curvas. Havia muito barulho de
gritos e coisas sendo quebradas e arremessadas. Harry conseguiu identificar de
longe o vulto que era Voldemort. Haviam um batalhão de Dementadores e Gigantes
atacando as pessoas.

    – O que está acontecendo? – perguntou Sirius.

    – Voldemort está atacando o beco diagonal! – bradou
Tiago tirando a varinha. Os outros marotos fizeram o mesmo e se adiantaram para
procurar as garotas. – LILIAN! SUSAN! AGATHA! – bradava Tiago.

    – Tiago... – bradou uma voz abafada.

    Tiago viu Susan e Agatha caírem perante a presença de muitos
dementadores. Porém Lily se mantinha firme e forte, tentando conjurar um
Patrono. Alguns aurores apareceram logo atrás dos marotos e conjuraram patronos
que espantaram a maioria dos Dementadores. Os gigantes corriam furiosamente
quebrando vitrines e matando pessoas, Tiago se revoltou ao ver um quase pisotear
uma criança e sem querer fez com que um tornado se formasse em plena rua. Um
gigante particularmente grande avançou contra Lily mas Tiago num espasmo de
fúria e temor se postou entre eles .

    O enorme gigante de quase sete metros estancou ao ver Tiago
se arremessar entre ele e sua vítima. O incrível nanico havia parado o ímpeto de
um gigante apenas com o olhar. Alguns aurores pararam para ver a aura de fúria
que o garoto emanava e o gigante intimidado. O gigante soltou um urro e voltou a
correr na direção de Tiago. Este fez uns movimentos com a varinha que nunca
pensou ser capaz de fazer e uma incrível parede de vendo se formou, arremessando
o gigante de toneladas, para o alto, o fazendo cair com um grande tremor de
solo, matando-o, apenas com seus poderes elementais.

    Os aurores em minoria, adquiriram o ímpeto, após presenciar a
fúria do garoto e começaram a atacar vorazmente os outros gigantes que eram
abatidos.

    Voldemort que havia presenciado a fúria do Elemetal do
Tornado o olhou como se o analisasse. Gostaria de tê-lo ao seu lado. Com um
aceno da cabeça permitiu que seus comensais atacassem. Agora sim os aurores
estavam em desvantagem. Os primeiros foram abatidos pelos raios verdes,
ofuscante, imbloqueáveis e letais.

    Os marotos e Lílian mantinham duelos com os seres
encapuzados. Susan e Agatha estavam desacordadas desde o encontro com os
dementadores.

    – Meu Merlin – espantou-se Sara. Harry também estava
boquiaberto, nunca vira uma verdadeira batalha onde pessoas eram mortas aos
montes. Os gigantes ainda quebravam mais e mais coisas e arremeçavam outras para
cima dos aurores. Porém tudo era impedido por fortes rajadas de ventos, criadas
por Tiado. Harry agora compreendia a força de um elemental em fúria.

    Voldemort apenas analisava a batalha. Quando cinco
comensais se postaram a frente de Tiago e Lílian, que duelavam ladeados, Tiago
conjurou um grande tornado que fez todos levantar vôo e caírem longe. Tiago viu
de longe, o poderoso Voldemort apontou a varinha para Lilian e um feixe de luz
arroxeada se precipitou muito rapidamente e a acertou, com gritou abafado ela
caiu com um baque, imóvel. Tiago a olhou e logo depois tudo pareceu
silenciar-se. O maior de todos os ventos que Tiago já fizera, começou a se
formar acima da cabeça dos exércitos malignos. Sim, era um furacão de grande
nível, um suficiente para arrastar todo aquele exército. Voldemort, porém,
permaneceu imóvel. Quando gigantes começaram a ser arremessados para todos os
lados, e mais um grande grupo de aurores chegou para duelar com os comensais
isolados do vento cortante, por um feitiço poderoso de Voldemort, este ordenou
retirada aos comensais, que aparataram imediatamente. O Lorde das Trevas apontou
a varinha para os Gigantes, que desapareceram. Depois com um rumorejo de sua
capa negra como o breu, este desapareceu.

    Quando tudo silenciou-se, Tiago se ajoelhou de frente para a
Lílian, com uma expressão extremamente preocupada. Ela estava muito mal, mas ele
tinha certeza de que não estava morta.

    O cenário mudou e agora eles estavam no St. Mungus, num
quarto isolado onde se encontravam apenas Tiago e Lily.

    – Isso diz muito mais do que palavras (N/A: embora eu
esteja usando palavras, Sara e Harry viram tudo), a Lily está no St Mungus a
dois dias. Depois de tudo aquilo acontecer, os aurores ficaram todos olhando
para mim como bobos. Me perguntaram que carreira iria segui, e eu falei que
seria auror. Puxa, estavam todos me elogiando, mas eu queria mesmo a minha
ruivinha me beijando. Eu acho que meus pedidos se tornaram realidade

Flash.

    – Porcaria – resmungou Tiago lendo o livro dos elementais.

    – Ai... – disse a voz feminina de Lílian. – Tiago, isso não é
uma porcaria, foi muito útil...

    – Lily! Você acordou!

    – Não me diga que passei mais três dias aqui... bem que eu
podia acordar com alguém melhor, da próxima vez...

    – Ah... e vou chamar a enfermeira – disse ele apressado
colocando a mão no trinco.

    – Não! – pediu ela. – Espera, Tiago... ai... – ela passou a
mão pelo barriga, aonde o feixe de Voldemort a havia acertado. – Que maldição
ele me jogou?

    – Ah... esqueci. Bom... na verdade eu não consegui ouvir,
estava querendo saber como você estava e não entendi a explicação do feitiço,
mas me disseram que você foi incrivelmente resistente a maldição... – disse se
desculpando – É melhor eu chamar a enfermeira.

    – Não eu estou bem – disse ela sorrido para o rapaz que se
desmanchou, sob seu olhar. – Obrigada, Tiago – disse ela. O garoto sorriu se
conformando com o "obrigado" tão simplório.

    – Ah... tudo bem. Estou acostumado a arriscar minha vida por
você.

    – Do que está falando?

    – Cada convite a Hogsmead é uma aventura – disse ele. Lily
riu. – Mas... já que estamos nesse clima, vou aproveitar e me arriscar de novo.
Vai querer ir comigo a Hogsmead esse ano?

    – Pensei que não iria mais perguntar – disse ela risonha.

    – Isso é um sim? – perguntou ele surpreso.

    – Isso é um talvez – corrigiu cortando o barato dele.

    – Coitado – murmurou Harry – Eu sei pelo que está
passando, pode acreditar – Sara riu.

   
Tiago se aproximou de Lílian, que se mostrou cautelosa.

    – O que preciso fazer para isso virar um sim?

    – Crescer – respondeu seca. Tiago sorriu para ela e deu-lhe
um beijo na bochecha.

    Lily ficou parada, começando a corar. Tiago se afastou e a
olhou nos olhos. A ruiva mordeu o lábio inferior e Tiago se aproximou, mas agora
visando a boca. Quando se beijaram nada aconteceu, felizmente, e Tiago
aprofundou o beijo..

     – Ah... – suspirou Sara. Harry riu.

   
– Vai pensar? – perguntou ele se afastando.

    – É-é-é – gaguejou Lily. – Vou pensar muito bem senhor
Potter, agora chama a enfermeira.

    Tiago suspirou desanimado e foi chamar a enfermeira.
Porém quando ele virou Harry e Sara notaram que Lílian exibia  um riso de
satisfação no rosto.

     – Como vocês são perversas – resmungou Harry
indignado. – Só para dar insônia na gente, é incrível o talento que vocês tem
para isso.
– Flash.

    – Olha a carinha dela. Puxa vida, como é malvada,
agora que eu vi isso. Parece que gosta de nos ver sofrendo. E nem confirmou a
minha resposta. Mas acho que ela vai pensar positivamente... Espero Pelo menos
está pensando.. Até a próxima, amanhã vamos para a escola, nosso ultimo ano, era
isso que queria contar sobre o Beco Diagonal, o nosso primeiro encontro com
Voldemort e a primeira vez que a minha Ruivinha vai pensar em sair comigo.

    Tudo se tornou branco novamente.

    – Agora vou explicar como finalmente consegui conquistar
Lílian Evans. O amor da minha vida. Preparem-se pois o sétimo ano foi forte.
Passei um mês inteiro perguntando se ela já havia se decidido. "Ainda não,
Potter" dizia seca. Poxa, quando ela quer me responder brava, me chama de
Potter... Que coisa...

    Eles agora estava no Salão comunal e Lílian lia e relia
um papel, incrédula.

     - Não – balbuciou desacreditada.

    – Isso mesmo, Lily, nenhuma detenção para o Tiago – disse o
moreno de óculos redondo. – Nenhuma detenção e um mês de aulas... então? Já se
decidiu se vai comigo a Hogsmead? Amanhã tem...

    – O.k. Tiago – disse ela rendida. O olhar de Tiago se encheu
de felicidade

    – Ah!!!! Eu
consegui!!!! –
gritava para todos. Tiago se abaixou e beijou o rosto
corado da ruiva. – Você não vai se arrepender, Lily. Não vai.

    O cenário se dissolveu novamente e agora Tiago estava
esperando a ruiva descer as escadas do dormitório femenino. Ele estava muito bem
arrumado. Quando a porta se abriu, Susan, Agatha e Lílian desceram magníficas.
Logo depois desceram do dormitório masculino Sirius e Remo. Cada um dos garotos
estendeu o braço para seu par, que fora Susan, relutou e pegar.

    – Vamos? – perguntou Tiago a Lílian e essa deu um sorriso.

    O cenário se dissolveu novamente.

     Tiago foi para frente da casa dos gritos com Lílian.


    – Estou realizado – disse Tiago. – Estou com a garota mais
linda do mundo, que vai estudar comigo por mais três anos, na academia de
aurores. E estou prestes a pedir ela em namoro.

    – O quê? – perguntou ela espantada. Tiago sorriu para ela.

    – Eu te amo – disse com simplicidade. – Não sei porque mas é
isso que sinto por você. Fiquei muito de mal com Voldemort, depois de ele ter te
acertado, mas já esqueci depois que você resolveu pensar em sair comigo.

    – Tiago... – começou ela sorridente e um pouco corada. Tiago
lhe deu um beijo que foi correspondido.

    – Então? Quer namorar comigo? – a garota suspirou. Abraçou
novamente Tiago e ficaram se beijando por muito tempo.

    – Claro...

    – Ah... até que enfim – respondeu eu dando graças. Lilian
riu. Beijaram-se novamente.

    – Nossa como comentarão o início do nosso namoro... muito
mesmo. Eu realmente estava curtindo ficar horas com a minha ruivinha,
abraçadinhos. A como ela é cheirosa... quando mais alguma coisa acontecer eu
falo, agora vou enterrar esse baú, como meu velho Almofadinhas, que agora está
namorando Agatha, me ensinou. Só o rabicho que é um rato sem rata... poxa.
Precisávamos ajudar o rapaz mas ele anda meio sumido. Enfim. Até a próxima.


     Uma lágrima escorria pelo rosto de Harry e Sara ao
notar isso, perguntou:

    – Quer parar por hoje? – Harry balançou negativamente a
cabeça.

    – Já disse, quero ver tudo – disse enxugando a lágrima. –
Isso pode responder muitas perguntas...






    POXA... EU SEI QUE O PESSOAL AS VEZES ENROLA MAIS COM
ESSAS COISAS DE LÍLIAN E TIAGO, MAS ELE TA MUDADO E ELA NÃO PODERIA RESISTIR
TANTO... SE VCS PERCEBERAM O CORAÇÃO DELA AMOLECEU DESDE QUE O TIAGO FALOW QUE
NUM IA MAIS CONVIDAR ELA...E EU NÃO QUERO FAZER TRINTA E POUCOS CAPITULOS DE
PENSEIRA!!!!!!!!!!!! JÁ TO LOUCO PARA TIRAR AQUELES DOIS DE LÁ...


AGORA VOU FAZER O TEMPO PASSAR BEM MAIS RÁPIDO...



VALEWWW PELOS COMENNNTEESSSS QUERO MAIS ;DDDD

Domingo eu posto esse capitulo novo e tiro os dois da penseira... ta difícil de escrever uns duelos aki... uxe... foi mal pensei que ia terminar na manhã e na tarde de sabado mas não deu... termino domingo de manhã para quem quiser ler... depois vai ficar bem ligth escrever... ;D

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