Capítulo XI



Cap. para Zack... todo dedicado a vc, pq vc esperou mto ;) Obrigada por tudo e espero que goste

Desculpa ae pessoal, pelo atraso. Continuem comentando, adoro vcs
;***

Capa em breve... (qdo der xD)



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Capítulo XI – Amigos/noivos...


”Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão...
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...




“Oi!

Primeiro: hoje é quinta.

Segundo: depois de depois de amanhã é a final...

Terceiro: EU SOU A PESSOA MAIS FELIZ QUE EXISTE!

Quem me fez feliz? A mesma pessoa que me faz estressada, abalada, envergonhada...: dica? Começa com J...
Bem, vou tentar narrar o que aconteceu...”



Lorainne tocou a campainha da casa de James. Passara em frente a seu jardim e se demorou ao observar as rosas de várias cores diferentes (Tá bom diário, vou tentar ser mais específica)...

James atendeu a campainha e olhou para a loira de alto a baixo.

- Oi.

- Você está tão... angelical nesse vestido. – ele entortou a cabeça para o lado.

Lorainne revirou os olhos.

- Onde estão as câmeras? E os repórteres?

- Ninguém está aqui... Apenas eu, você e vinte e sete câmeras espalhadas por toda a casa.

- Acolhedor. – Anne puxou a mala e a nécessaire.

- Zigg! – ele chamou e rapidamente surgiu um elfo. – Leve as malas da Lorainne, por favor.

- Sim, senhor Potter.

Ele puxou Lorainne para fora.

- Pensei em te mostrar depois da final, mas não vou agüentar pra te ver sorrindo.

- Do que você está falando?

Ele virou a loira, fazendo-a olhar para a rua.

- O que foi?

Então ela viu. Como não vira antes? Um enorme prédio se elevara à frente da casa de James.

- Eu acho que da última vez que eu vim...

- Esse prédio não existia... – ele completou. – Sabe por quê?

Meus olhos recaíram sobre o letreiro dourado que indicava que ali era uma clínica pediátrica. Lorainne balançou a cabeça, repetidas vezes, atordoada.

- Por quê? – ela repetiu, saboreando a resposta que ainda não havia chegado.

- Foi feito pra você. – ele falou em seu ouvido. – Seu maior sonho.

A loira caiu de joelhos (doeu). James a pôs de pé, preocupado.

- Não gostou? – ele ergueu as sobrancelhas.

Anne abraçou o amigo e chorou soluçantemente.

- Não devia ter feito isso, seu id-idiot-a.

James a abraçou sorrindo.

- Eu tinha que fazer isso, querida.

Lorainne encarou seu rosto e, involuntariamente, lembrou daquele garoto de dezessete anos.

- Por que não me mandou aquela carta James? Eu teria voltado pra Londres.

- Você sabe o porquê... Não podia te prender, mas você está aqui agora, não é? Mas esquecendo tudo isso. – ele franziu a testa - Você mexeu nas minhas coisas?

James ficava mais vermelho a cada segundo.

- As minhas lembranças... tudo?

Lorainne fez que sim, enrubescendo.

- Não quero que fique achando que... – James se interrompeu desviando o olhar.

- ...Que você estava gostando de mim... Eu sei que não. Em nossa amizade nunca existiram dúvidas.

James se calou por um segundo.

- É. Então... quer conhecer sua ainda não inaugurada clínica?

Ela sorriu.

- Obrigada. Eu nem sei como agradecer. – ela olhou para seus lábios, ficando ligeiramente confusa.

Ele deslizou suas mãos pela face de Anne, secando-a. Loren tomou as mãos de James nas suas.

- Não há de quê.

Era tudo o que ela nunca havia imaginado. O piso claro de mármore totalmente brilhante e alguns vasos de planta na entrada.

- Tem dez consultórios, leitos para casos de emergência... – ele citava tudo enquanto a loira passeava os olhos em cada detalhe.

- Como pagou isso tudo James?

Ele sorriu. Uma mulher que limpava o corredor magicamente tratou de sair dali rapidinho quando James olhou para ela significativamente.

- Quando você viajou. Eu prometi pra mim mesmo que não importa o quanto eu trabalhasse, eu construiria a clínica que você tanto falava. Agora você é dona da maior clínica infantil de Londres... só falta contratar os médicos. Isso é escolha sua.

- Eu sonhava isso tudo com você, James. Eu quero que isso seja seu também.

Ele encarou-a totalmente enigmático.

- Por favor. Quer trabalhar comigo?

Ele desviou o olhar de novo, encarando o chão liso. Anne desatou a falar.

- Eu sei que tem o quadribol e você não vai querer largar, principalmente porque próximo ano tem copa, mesmo assim acho que você deveria tentar conc... – ele a interrompeu com um pigarreio.

- Nada me faria mais feliz... do que trabalhar com você.

Ela o abraçou.

(O melhor dia da minha vida).


****************


- Engordei uns dois quilos – Anne terminava a macarronada feita por sua mãe. Ela lhe enviara como prêmio por ter ido tão longe “Próxima semana você será noiva!”. Lorainne e James riram ao ler o bilhete. “Ela viaja” Anne revirou os olhos.

- Talvez não. – James respondeu.

- Como assim?

- Lorainne, vem comigo. – ele a puxou até seu quarto, subindo as escadas velozmente e entrando no chuveiro de seu banheiro.

- O que diabos estamos fazendo?

Ele estava bastante sério.

- Aqui é o único lugar da casa onde não há câmeras e microfones sensíveis, eu quis assim.

- Isso quer dizer que nesse exato momento... – Anne olhou para o chuveiro e arregalou os olhos.

- Sim, todo o país acha que estamos fazendo coisas que não deveríamos... – ele sorriu divertido - mas não importa, preciso conversar com você.

Ela escutava atentamente.

- Eu vou me casar com você.

Anne riu como se a idéia fosse ridícula.

- Fora de cogitação.

- Muito pelo contrário. Lorainne, presta atenção: eu odeio a Nathalie e estou praticamente sendo obrigado a escolher entre você e ela, obviamente eu escolho você.

- Fora de cogitação. Sem querer ser egoísta, mas quem se meteu nisso tudo foi você, agora sai dessa!

- E você, é claro, não está nem um pouco envolvida... – ele exclamou sarcástico.

- Não estou!

- Fala baixo.

- O que você pensa que é isso? Nossa primeira briguinha de casal? Eu não vou casar com você James! – ela esganiçou-se.

- Loren! Calma! – ele segurou sua face e a relaxou. – Eu estou perdido... Não posso me casar com ela e passar uma semana de lua-de-mel e depois mais alguns meses casado com ela antes do divórcio... eu não agüentaria.

- Casa com ela e sai por aí. Trai. – um sorriso maquiavélico surgiu no rosto de Anne ao imaginar Nathalie chorando num quarto escuro.

- Aí minha reputação de mulherengo piora e eu nunca mais caso. – ele revirou os olhos.

- Se Julie ainda estivesse... – a loira começou.

- Se ela estivesse eu não estaria assim.

- Está apaixonado por ela James?

Ele passou a mão pelos cabelos, despenteando-os em seguida. Fez que sim com a cabeça.

- Agora vou me casar com quem eu amo, mas não quero. Isso é mais consolador do que casar com quem eu odeio.

Lorainne sentiu-se incomodada pelo “não quero”. Desejava ser querida. Uma vasta solidão surgiu dentro dela ao perceber não ser de ninguém. Isso, há algumas semanas, seria deleite, agora doía e incomodava.

- Eu vou me casar com você James. – as palavras saíam quase que por vontade própria.

- Se você está fazendo isso por causa de hoj...

- Não, eu vou fazer isso porque eu quero. Eu quero me casar com você.

A intensidade do olhar dela recaiu sobre o dele ferozmente. Assustou-o sua determinação.

- Então bem-vinda ao lar, senhora Potter. – ele brincou.

Lorainne voltou a si, sentindo um frio na barriga incontrolável.

- Temos que parecer apaixonados. Não é?

- Sim.

- E ninguém vai saber a verdade.

- Apenas eu, você e a Julie.

- Por que ela?

- Ela tem que saber que isso é apenas uma transição... Alguns meses casado e quando o divórcio vier, o meu e o dela...

- Você vai continuar se encontrando com ela?

- Muito raramente, eu espero, pra que não falem do nosso casamento, quanto mais esquecido ele for, melhor. Agora, quadribol.

- Quê?

- Tem treino agora.

- Ah. – ela saia do chuveiro.

- Quer ir? Eu te levo pra voar com o time.

- Eu não tenho experiência nenhuma, Jay, você sabe.

- Você voa melhor do que eu!

Lorainne sentou-se na arquibancada coberta. James a havia convidado, mas ela preferiu não arriscar. O treino durou cerca de três horas, e já escurecia quando James, suado, descia da vassoura. Enquanto todos foram ao vestiário, ele foi até ela.

- Quer me dar um beijinho? – ele ofereceu a face.

- Eca! – ela fez careta.

- Pensei que me amasse de qualquer jeito.

- “De qualquer jeito” equivale a “de todo jeito”? – ela riu.

- Vem. - Ele a puxou da arquibancada, colocando seu e pena diário para o lado e entregando-lhe uma vassoura.

Ela sentiu o vento frio batendo em seu rosto quando alçou vôo.

- Eu adoro isso. – ela gritou.

- Eu sei. E você me dizia que nem morta faria isso.

Eles rodaram atrás do pomo até ficar escuro demais para solta-lo e recapturá-lo. Desceram exaustos.

- Quer me dar um beijinho? – ela perguntou suada.

- Eca! – ele resmungou, se aproximando.

Lorainne, surpresa, viu James pousar um beijo em sua face.

- Sabia que o suor tem a mesma composição da urina?

- Mas em concentrações diferentes. – ele sorriu confiante. – Tem coragem? - Ele ofereceu a face.

Lorainne chegou perto e parou. James virou o rosto para encará-la como se dissesse “eu sabia”, mas surpreendeu-se ao perceber que ela ia realmente beijá-lo. Sentiu isso quando seus lábios roçaram nos dela de leve. Ele sentiu um calor intenso.

- Eu não estou bêbada. – ela respirou fundo e sorriu, se afastando. – Não devia ter virado o rosto James. Isso acontece muito nos filmes, quando o homem quer beijar a atriz principal.

- Desculpe. – ele não pareceu nem um pouco desconcertado. Sorriu de lado e encaminhou-se ao vestiário.

- Vou aparatar na sua casa, te encontro lá.

Lorainne estava na biblioteca após um longo banho quando James finalmente chegou.

- Vem jantar. – ele bateu na porta de leve.

- Faz tempo que você chegou?

- Um pouco. Trocou de perfume?

- Como você sabe?

- Porque eu gostava do antigo. – ele riu.

- Digo o mesmo para você. – ela o encarou, desafiadora. Ele puxou a cadeira da sala de jantar.

- Eu resolvi trocar na semana passada.

- Depois de anos, você finalmente trocou a coleção.

Ele se calou, sendo seguido por Lorainne. Ele interrompeu-se por estar prestes a falar coisas que comprometeriam aquela pequena missão.

- Amanhã à noite você vai voltar a sua vida normal. – James subia as escadas.

Anne o encarou psicoticamente. Ele riu ao fazê-la constatar que sua vida não voltaria ao normal por um longo tempo.

- Amanhã seu dia é meu. – Lorainne de despediu. – Boa noite.

- E muitos outros. Boa noite. – ele beijou-lhe a testa.

Lorainne não conseguia dormir, ligando a enorme TV que havia em seu quarto. Ouviu batidas na porta.

- Entre.

James apareceu.

- Insônia também?

Ela fez que sim.

- A tevê está muito alta?

- Não, na verdade só escutei quando passei pela porta.

- Hum, você é sonâmbulo.

- Claro que não, fui à cozinha.

- Tem uma geladeirinha no seu quarto James.

- Tá bom! Eu admito, vim aqui pra conversar. Ele trocou de canal.

- Ei!

- Você não vai me escutar assistindo o noticiário da madrugada.

- Fala.

- Como vamos fingir? Ela fez leitura labial.

- Já falamos disso.

- Loren, isso não é normal.

- O que não é?

- Eu ficar te beijando. – ele movia os lábios, tenso.

- Eu sei que vai ser um pouco esquisito, mas até a gente casar... Amanhã a gente conversa.

Ele ergueu-se da cama e virou-se, dando uma boa olhada em Lorainne. Ela jogou um travesseiro.

- James seu safado! Sabia que você tinha vindo só pra me ver de camisola! Ela se cobria com todos os cobertores que via pela frente.

- Claro que não!

- Claro que sim. Você sempre fazia isso.

- É, mas antes você usava uma camisola de florzinha, e não uma de seda branca que pára no meio das coxas.

- Eu vou te matar!

Ele sorriu e fechou a porta quando um rádio-relógio atravessou o quarto voando.

- SEU IDIOTA!

“Espero que tenha gostado do relato. Vou me casar. Mesmo assim estou feliz da vida, afinal, não é todo dia que se ganha uma clínica completa.

Tenho que ir. Vou sair com James...”






N/A: é isso ae ;) cap. domingo...

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