Sem máscaras.



N.A: Puxa vida, como voces são apressados!

*sai correndo pra escapar das azarações que voam na sua direção*


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Ronald Weasley teve, até determinada idade, um conceito formado sobre popularidade. Sempre considerou que a “fama” deveria ser algo extremamente agradável, pois achava que ser o centro das atenções geraria uma sensação deleitosa de importância. Quando pequeno, imaginava que, para isso, não seria necessário esforçar-se descomedidamente ou ser dotado de grandes habilidades, afinal, crescera em um ambiente recheado por pessoas que detinham dessa confortável influência.

Rony fora o sexto filho homem da família Weasley, e o fato de todos seus cinco irmãos mais velhos sempre se destacarem de alguma forma por onde passassem o influenciou a adotar e reforçar esses conceitos. Porém, com o passar dos anos, fora obrigado a revê-los. Percebera que cada um dos irmãos possuía suas peculiaridades - seja por serem alunos aplicados, grandes jogadores de quadribol ou pura e simplesmente por serem divertidos - e que elas os projetavam quase naturalmente às graças das pessoas. Ele, de certo modo, não podia deixar de admirá-los e sentir orgulho por ter irmãos tão legais. Mas chegou um momento que a situação começou a incomodá-lo bastante, a ponto de este simples incômodo evoluir para raiva, e então converter-se em frustração. De acordo com seu crescimento, sua personalidade ia tomando curvas e formas, e as cobranças sobre ele começaram a se estender em igual proporção, trazendo consigo as temidas e inevitáveis comparações.

A idade, mesmo ainda escassa, trouxe consigo a necessidade de se relacionar, e isso mostrou a Rony que ele definitivamente não tinha a facilidade dos irmãos em fazer amizades ou de atrair a atenção das pessoas, tampouco de arrancar-lhes comentários elogiosos. E pouco tempo foi o suficiente para fazê-lo chegar à amarga conclusão de que ele era, sem dúvida, desprovido de talentos. E ser apenas Ronald Billius Weasley, o desengonçado sexto filho de Arthur e Molly Weasley e irmão de Guilherme, Carlinhos, Percy, Fred, Jorge e Gina, fora bem mais complicado do que imaginava. Quase com resignação começou a aceitar o fato como uma desgostosa realidade. Isso, mais do que qualquer outra coisa, teve a eficiência de torná-lo extremamente inseguro. Como não? Crescera à sombra dos irmãos mais velhos, e até mesmo Gina parecia ser dotada de um brilho mais interessante, a começar por ser a única (e desejada) filha mulher e a caçula da família, o que por si só já convergia a atenção e o zelo de todos os seus integrantes. Por esses e outros, Rony, mesmo que inconscientemente, alimentou aos poucos um sentimento incômodo e acre de inveja dos irmãos, e por vezes sentia-se rejeitado, como um intruso em meio à própria família. Com um aperto doloroso e culpado no peito, admitia que desejava provar, mesmo que uma nesga, do sabor da popularidade, o qual ele supunha ser saboroso o bastante para não querer tirá-lo da boca. Pelo menos seus irmãos nunca reclamaram.

Eis que, aos onze anos, sua sorte virou tão extraordinariamente quanto ele jamais poderia prever. Tudo começou a levá-lo para outro rumo quando o tão esperado (e também, de certa forma, temido) dia de seu ingresso na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts chegou. Tão logo embarcou na imponente maria-fumaça uma nova realidade lhe abriu as portas, revelando seu jocoso conteúdo. Sim, pois o destino só poderia estar de brincadeira com ele. Afinal, ter um dos bruxos mais famosos da Grã-Bretanha e a garota mais brilhante e inteligente da escola como melhores amigos não era exatamente o que ele planejava. A convivência com a fama de Harry Potter e com o destaque de Hermione Granger, no entanto, foi a maior e melhor forma de revelar o quão idiota e imbecil ele era. Ao lado de seus melhores amigos, Rony conhecera o outro lado da fama. Percebera que, por mais cercado de pessoas você esteja, poucos ali são realmente verdadeiros, e que um número menor ainda podem ser considerados amigos. Aprendera a reconhecer os olhares invejosos, ou os cochichos maldosos que se escondiam por trás dos sorrisos falsos e dos dissimulados cumprimentos educados. Toda a bajulação lhe parecera muito forçada, o que tornava tudo aquilo exasperadamente incômodo. Ele próprio, no auge de sua ignorância, e em mais demonstrações de fraqueza de espírito, chegara a falhar seriamente com os amigos. Contudo, tudo isso serviu para, enfim, fazê-lo conhecer a face dura e crua da realidade da maneira mais concreta: vivendo-a.

Agora, com dezenove anos de idade, Rony achava seguro considerar-se um pouco mais maduro. Apesar de hoje ele poder gozar da antigamente tão almejada “fama”, não se sentia nada confortável parado ali, naquele corredor, atraindo todos aqueles diversos olhares e cumprimentos. Na verdade, ele retribuía, mas quase sem perceber o que fazia. Seu maior desconforto ali era outro, a qual ele considerava muito mais importante do que devolver os educados sinais de reconhecimento que recebia dos bruxos e bruxas que passavam próximos. Desejava estar sozinho ali, para assim poder pensar melhor em como começar a falar. Aliás, alguém precisava falar algo, qualquer coisa, mesmo uma baboseira como “bosta de dragão”, mas o silêncio parecia imponente demais para que fosse quebrado de maneira tão vil. A ausência de palavras ali o estava enervando em demasia, porém Rony intuiu que o mal estar perduraria até ele tomar uma iniciativa. Sabia e entendia a chateação de Harry.

Rony e Harry estavam parados no corredor do setor onde Hermione estagiava, aguardando a amiga que tinha ido pegar suas coisas para que pudessem ir embora. Logo após a saída de Katheryn da sala em que foram apresentados, os quatro remanescentes mergulharam em um breve silêncio, quebrado apenas pela voz grave e desconcertada de Neil Gibson. Neil disse ter ficado encantado em revê-los e fazer parte daquele grupo, mas alegou certa urgência em ir embora, e logo murmurou um nervoso “tchau” para os três, saindo em seguida.
Harry, Rony e Hermione acharam uma boa idéia fazer o mesmo, e após a garota ter dito que precisava ir até sua sala apanhar suas coisas ninguém mais pareceu disposto a falar algo. O trajeto dos três até o nível dois fora desprovido de qualquer conversa, o que pareceu desassossegar Rony mais do que qualquer outro. O ruivo parecia imensamente incomodado com o silêncio do amigo e da namorada, e por diversas vezes abriu a boca na intenção de dizer algo, mas acabara por fechá-la e guardar para si o que fosse que pretendia falar. Assim que chegaram em frente ao Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, Hermione entrou, deixando os dois rapazes sozinhos no corredor.

- Desculpe! – depois de muita hesitação, Rony elegeu essa a melhor palavra a ser pronunciada no momento.

- Não precisa se desculpar. – retaliou Harry calmamente, sem olhar para o amigo, mas parecendo saber exatamente a que ele se referia.

- Eu preciso sim! Agi como um idiota...

- Você já agiu como um idiota diversas vezes e não me lembro de ter se desculpado em metade delas. – Harry o cortou ainda com a voz branda, porém ainda recusando-se a olhar para Rony.

Rony pensou em retorquir, mas refreou as palavras que já estavam na ponta da língua. Suspirou derrotado e deixou os ombros caírem.

- Certo! Ajuda se eu disser que me sentiria melhor pedindo desculpas?

Harry enfim ergueu o rosto e encarou o amigo com um sorriso inclinado brincando nos lábios.

- É, acho que ajuda um pouco. – respondeu de maneira casual.

Rony sorriu aliviado e empurrou o amigo com o ombro, numa alusão divertida à repreensão. Harry se desequilibrou um pouco, rindo, mas logo ficou mudou de atitude ao ver o amigo retomar a seriedade.

- Sério cara! Eu realmente agi feito um...

- Imbecil? – Harry o cortou novamente.

- Eu ia dizer estúpido, mas esse também serve. – o ruivo aceitou a brincadeira e tentou sorrir – Eu entendo o motivo de você ter se chateado.

- Eu não me chateei. – revelou com sinceridade - Acho que apenas fiquei um pouco surpreso com a sua atitude. Eu até compreenderia algo assim vindo do Gibson, mas de você não!

- Agora entendo. Bom, na verdade, eu entendi tudo assim que a Hermione entrou na sala.

Harry riu novamente.

- Engraçado como às vezes você precisa que o óbvio desfile na sua frente para você notá-lo.

Rony franziu a testa por um breve momento, mas assim que entendeu o recado não retrucou, pelo contrário.

- Às vezes sou meio lento. – comentou, parecendo um pouco envergonhado.

- Às vezes? – Hermione vinha se aproximando um pouco atrapalhada, trazendo consigo uma bolsa pequena e uma considerável pilha de pastas equilibrada nos braços – Ah, não se preocupem. Apenas segurem essas pastas um instante. – disse aos rapazes que, assim que a viram se aproximaram para socorrê-la.

Rony se adiantou, tomou as pastas dos braços de Hermione e a assistiu guardar uma a uma na pequena bolsa – que aos olhos dos trouxas não acomodaria mais que uma agenda – e ajustá-la sobre os ombros.

- E então, sobre o que conversavam? – perguntou olhando para Rony e Harry com interesse.

- Sobre as mancadas do meu amigo aqui. – Harry deu três tapinhas nas costas de Rony.

Hermione ergueu as sobrancelhas de maneira divertida, mas pareceu um pouco contrariada ao perguntar:

- Imagino que isso tenha a ver com a tal Katheryn Calmon, não?

- Em termos... – respondeu Rony vagamente.

- Eu realmente adoraria saber o que aconteceu mais cedo. – afirmou Hermione cruzando os braços em frente ao corpo. Ela havia pegado apenas o final dos fatos, mas não precisava ser nenhum gênio para notar que algo tinha acontecido. Além do mais, Katheryn Calmon a tinha impressionado mais do que ela gostaria de admitir, e pelo que conhecia dos dois jovens a sua frente, poderia afirmar não ser a única a sentir isso.

- Ótimo! Eu adoraria narrar tudo com detalhes, mas meu estômago já está revirando. – Rony pôs a mão sobre o abdômen – Estou faminto!

Hermione revirou os olhos, mas logo seu rosto se iluminou com um daqueles sorrisos que só eram vistos quando ela tinha uma idéia brilhante.

- Que tal se saíssemos para almoçar juntos? – indagou empolgada – Assim poderíamos conversar melhor.

Harry também sorriu, achando que mesmo as mais simples idéias de Hermione eram incríveis. Há muito os três não passavam um tempo juntos, e a idéia de poderem fazê-lo agora soou bastante convidativa.


























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O vento forte açoitando seus cabelos sempre lhe causava uma impressão densa de prazer e transmitiam-lhe aquela intensa e confortável sensação de leveza. Sentia-se como se estivesse flutuando. Aquilo sempre tinha o efeito de fazê-la esquecer, mesmo que momentaneamente, todas as dificuldades pela qual vinha passando. Voar produzia esse forte efeito sobre ela.

Puxou o ar com força para dentro dos pulmões, aspirando ao máximo possível daquele aroma de grama molhada. Era um cheiro agradável que somado a todas as outras sensações que se embrenhavam dentro dela, acalentava seu coração. Abriu os olhos de repente ao ouvir alguém gritar seu nome. Diminuiu gradativamente a velocidade da vassoura e deixou seus pés tocarem novamente o solo. Caminhou lentamente em direção a Joanne Applegate, que a aguardava parada quase no centro do campo.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Gina já um pouco preocupada. Afinal, ainda era muito cedo para que alguém já estivesse de pé, principalmente Joanne, que raramente aparecia, e quando o fazia era apenas pra trocar breves palavras com a treinadora ou bater um papo descontraído com as jogadoras.

- Não gostaria de sentar um pouco? – perguntou a mulher de maneira simpática.
Gina pareceu surpresa pelo convite, e desconcertada por sequer ter desejado bom-dia.

- Se você puder conjurar cadeiras, tudo bem! Eu deixei minha varinha no dormitório. – disse Gina.

- Ora, quem precisa de cadeiras quando se tem uma grama macia à disposição. – gracejou a bruxa mais velha de maneira jovial, já suspendendo o longo sobretudo e sentando-se.

Gina a imitou, deitando sua firebolt logo ao seu lado, sem esconder o sorriso. Joanne Applegate, sem sombra de dúvidas, era uma mulher agradável. Apesar de sua aparente imponência e elegância, tinha um espírito juvenil sem igual, e sempre que dava o ar da graça durante os árduos e exaustivos treinamentos, tornava-o instantaneamente divertido. No início, a presença da vice-presidente do seu time a intimidava, assim como a suas companheiras novatas, mas com o passar do tempo, e mesmo tendo pouca convivência com ela, essa sensação evaporou como fumaça.

Joanne não deveria ter mais que trinta e cinco anos. Era uma mulher bonita, alta, bastante magra, e tinha cabelos curtos e encaracolados tão negros quanto os olhos. Mas o mais marcante na bruxa era o sorriso expressivo, que se fazia tão contagiante quanto seu carisma. Porém, apesar do bom humor e da relação amigável com todas as integrantes do time, uma coisa era incontestável na vice-presidente: o profissionalismo. Era realmente admirável a forma com que ela conduzia aquele time. Quando estava a trabalho, sua expressão se alterava notoriamente. O ar indulgente com que geralmente chegava para “fofocar” com as garotas do time, transformava-se em uma postura imperiosa e sagaz, de alguém que detém autoridade e que sabe exatamente o que faz. Gina perguntava-se se o clube realmente precisava de sua presidente, tendo Joanne por perto.

- E então? O que a traz aqui tão cedo Sra. Applegate? - perguntou Gina sem rodeios, fitando o rosto da bruxa.

- Ora Ginevra! Você sabe que não gosto dessas formalidades! Como boa norte-americana que sou, jamais me acostumei com esses formalismos ingleses.– acrescentou bem-humorada – Me chame de Joanne, que já estaremos muito bem entendidas.

- Então também me sinto no direito de pedir que me chame apenas de Gina!

Joanne sorriu bondosamente e assentiu com um aceno de cabeça. Tão logo recobrou a postura, cravou seus olhos negros em Gina.

- Então, como está se adaptando ao time?

- Bem! – Gina respondeu com convicção – Me acostumei bem mais rápido do que imaginei.

- Ouvi dizer que conquistou a simpatia de suas companheiras logo na primeira conversa... – comentou Joanne com um sorriso cúmplice – Isso é muito bom, mas também muito raro! Comumente, quando chegam jogadoras novas, principalmente tão jovens quanto você, as veteranas se sentem de certa forma ameaçadas. A competitividade geralmente fala mais alto no início. Leva certo tempo para que se entrosem, sabe?

- Ah, mas eu não fui a única novata. E as garotas que já jogavam aqui foram bastante receptivas. Não tivemos grandes dificuldades.

- Isso realmente me deixa feliz! Mas é inegável a facilidade que você tem de se relacionar com as pessoas. E o seu talento no quadribol, somado ao seu carisma, me faz trazer uma boa notícia pra você!

Gina apenas ergueu as sobrancelhas e aguardou. Certa ansiedade na voz de Joanne a fez fitá-la com mais interesse do que gostaria.

- Bom, - começou a vice-presidente do clube – acontece que na noite passada, Mary (a presidente do clube), Cinthya (a treinadora) e eu, tivemos uma reunião para acertarmos alguns detalhes sobre o primeiro jogo da temporada, que como você deve saber, será um amistoso no próximo fim-de-semana. – a mulher viu Gina concordar e ficar um pouco mais cabisbaixa, porém continuou – A escalação do time titular será definida no treino de hoje e Cinthya nos perguntou se teria nosso apoio caso escalasse você.

Joanne aguardou a reação de Gina, e não se decepcionou ao vê-la erguer a cabeça rapidamente e fitá-la alarmada.

- Como assim? Eu cheguei aqui há menos de duas semanas! Não sei se já estou preparada para ser titular logo no primeiro jogo, mesmo sendo um amistoso.

- A sua sinceridade realmente me assombra Gina! – Joanne adotou aquele característico ar profissional, e não pareceu surpresa com a resposta da jovem – Mas o que mais me surpreende é a sua inocência. Você já está preparada há muito tempo, e eu sabia disso desde que te vi jogar ainda na escola. Cinthya disse que seu entrosamento com as artilheiras veteranas fora evidente, e que não nos decepcionaríamos com você. Eu, que já havia visto brevemente um dos treinos, dei meu aval no mesmo instante. Mas Mary pareceu um pouco mais resistente e decidiu acompanhar o treino de hoje. – Joanne a observou com atenção – Gina, não quero que se sinta pressionada, mas você tem idéia do quanto isso seria importante pra você? Você imagina o que qualquer jogadora na sua idade daria para ter a oportunidade que você está tendo?

Gina olhou para os próprios pés e ficou admirando seus cadarços. Ela estava surpresa sim, porém, não tinha como negar ou até mesmo esconder que se sentia feliz e deprimida ao mesmo tempo, se é que isso era possível.

- Eu sei! – admitiu.

- Então qual o problema?

Gina suspirou. Joanne desviou o olhar para o horizonte e disparou:

- Sue me procurou ontem!

Gina olhou para ela rapidamente. Sue, uma outra novata que adentrara no time juntamente com ela, fora a pessoa com quem mais tinha se aproximado nesses dias de estadia no centro de treinamento das Harpias. Ela era dois anos mais velha do que Gina, mas era tão inocente e sincera, que parecia ainda ter alma de criança.

- Aconteceu alguma coisa com ela? – a ruiva pareceu preocupada, e estremeceu quando ouviu a resposta à sua pergunta.

- Sim, aconteceu! Ela me procurou por que está muito preocupada. – Joanne tornou a olhar para Gina, que pareceu compreender algo.

A ruiva percebera que finalmente haviam chegado ao verdadeiro motivo que levara a vice-presidente das Harpias até ali. Tornou a fitar os cadarços, mexendo os pés, parecendo um pouco desconfortável. Joanne a estudou por um momento, e deixou alguns segundos correrem, antes de olhar para o céu, aparentemente notando o mal-estar da jovem.

- Sue me disse que você vem aqui todas as manhãs. – Gina não respondeu o comentário, e Joanne resolveu adotar uma tática mais direta – Está arrependida de ter vindo?

- Não! – a resposta imediata e firme da ruiva fez Joanne sorrir – Eu amo jogar quadribol, e nem em meus sonhos imaginei que viria parar aqui. Só que... eu sinto falta de casa! – Gina achou que deveria estar parecendo uma criança mimada, mas agora que começara a falar, iria terminar - Desde os onze anos, quando entrei pra Hogwarts, passo pouco tempo em casa. Sentia saudades, é claro, mas os recessos e as férias de verão sempre foram suficientes para abrandar a falta de casa e da família. Porém, agora, acabamos de sair de uma guerra. Eu perdi um irmão nessa guerra, perdi amigos. Queria passar um pouco mais de tempo com minha família e meus amigos. Fisicamente eu estou preparada, me sinto preparada para seguir minha vida, mas emocionalmente eu não tenho tanta certeza.

- Eu imagino o quanto essa mudança esteja sendo complicada, principalmente depois de tudo pela qual você e sua família tiveram que passar. – disse Joanne de maneira compreensiva – Sabe, durante a guerra, eu procurei me envolver muito pouco, talvez por medo, talvez por covardia... não sei dizer. Ficava sabendo vagamente de algumas notícias através dos meios de comunicação bruxos, apesar de não ter dado credibilidade a metade do que foi divulgado. As pessoas costumam ser bastante maldosas com aqueles que procuram fazer alguma coisa útil. – acrescentou de maneira sábia - Sei que a ligação da sua família com Harry Potter trouxe a guerra pra mais perto de vocês, e admiro a forma como vocês superaram tudo juntos! Não perdi familiares, até porque minha família reside nos Estados Unidos, mas essa guerra também me levou amigos, sabe? Acho que toda a comunidade bruxa britânica vai carregar pra sempre as chagas deixadas por essa batalha insana. Resta-nos aprender a conviver com essa dor.

As duas ficaram um tempo refletindo, cada uma imersa em próprios devaneios. Porém Joanne não tardou a voltar à carga, e decidiu fazer “a” pergunta.

- Está pensando em deixar o time?

- Mas é claro que não! – Gina pareceu afrontada, afinal, ela não era uma garota de desistências – Só preciso de tempo pra me acostumar... – alguns segundo de silêncio, e Gina respirou fundo e continuou: - O jogo será no dia do casamento do meu irmão.

Joanne permitiu que a compreensão lhe dominasse as feições. Então era isso. Não conseguiu conter um sorriso nostálgico. Ainda se recordava de cada jovem que precisou confortar. O quadribol, assim como a maioria das modalidades esportivas, exigia certo jogo de cintura dos dirigentes de clubes, devido a pouca idade com que se iniciava a carreira dos seus atletas. Muitos deles ainda imaturos e cheios de dúvidas e inseguranças. Joanne lembrou que ela mesma chorou longos minutos nos ombros da treinadora do primeiro time que ingressou quando ainda jogava quadribol. Agora, aposentada dos campos e engajada no setor administrativo das Harpias de Holyhead, geralmente cabia a ela prestar essa assistência às “suas meninas”, como ela se referia às jogadoras do time. Na verdade, ela mesma se prontificava a assumir essa tarefa.

A bruxa olhou para Gina mais atentamente e se deu conta de que aquela jovem, no entanto, não precisava realmente de consolo, e que tampouco derramaria alguma lágrima. Aquela garota era uma das poucas que demonstravam estarem seguras de si e que sabiam exatamente o que estavam fazendo. Porém, assim como qualquer uma de suas companheiras de time, das veteranas às novatas, ela tinha conhecimento de tudo que teria de abrir mão para seguir seu sonho.

- O jogo será pela manhã. Poderíamos lhe dispensar após a partida para ir até o casamento.

Gina tornou a fitar Joanne, mas dessa vez com um brilho diferente no olhar e o que parecia ser o esboço de um sorriso.

- Eu realmente ficaria agradecida.

- Ora, isso não é um privilégio seu Gina! Qualquer companheira sua detém as mesmas regalias. Você deveria ter vindo falar logo comigo sobre isso!

- Eu achei melhor não. – disse Gina, retomando a seriedade, a firmeza de sua voz a fazia parecer bem mais adulta do que realmente era.

- E por quê? – perguntou a bruxa mais velha.

- Porque não me julgo no direito de fazer pedidos. Ainda não. Acabei de chegar ao clube e não quero parecer prepotente. Além do mais, sempre soube que teria de renunciar a algumas coisas para estar aqui. – Gina a encarou – Você mesma deixou isso bem claro a mim e à minha família no dia em que foi até minha casa levar o contrato para eu assinar.

Joanne Applegate não era uma mulher de se surpreender facilmente, a julgar pelas coisas que tivera que passar para chegar onde estava, mas principalmente pelo que já presenciara durante seus prósperos anos de carreira. Todavia, tinha de admitir que simpatizara enormemente com aquela jovem. Uma súbita idéia lhe veio à mente. Ergueu-se rapidamente.

- A conversa foi realmente produtiva, mas preciso ir. – informou enquanto tirava a terra das vestes com a varinha.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Gina, parecendo confusa com a inesperada reação.

- Nada de mais. Apenas preciso ter uma conversinha urgente com a minha amiga Mary. – disse Joanne de maneira trivial – Acho que você deveria ir tomar café. Precisa estar bem para o treino de hoje. – e dando uma piscadela divertida se afastou rapidamente em direção ao prédio do time, que ficava ao lado do campo de treinamento.

Gina ainda permaneceu um tempo sentada, basicamente sem pensar em nada, apenas sentindo a brisa fria acariciando seu rosto. Soltando com força o ar dos pulmões, se pôs de pé e segurou sua Firebolt. Olhou a vassoura com carinho antes de apoiá-la nos ombros e seguir o mesmo caminho que Joanne trilhara alguns minutos atrás.


























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O centro de Londres era um bairro recheado de atrações interessantes, assim como guardava cenários verdadeiramente belos a vista de bruxos e trouxas. Lojas sofisticadas, museus de antiguidades, praças bem projetadas, monumentos arrojados e muitas outras atrações destinadas ao laser, diversão e entretenimento, espalhavam-se no bairro à espera de visitantes dispostos a deleitarem-se em tudo que podiam oferecer. Alguns dos melhores restaurantes e lanchonetes do país também poderiam ser encontrados enfeitando as calçadas do centro da capital inglesa.

Era em uma dessas lanchonetes trouxas comuns, mas particularmente aconchegantes, que três jovens pareciam bastante a vontade enquanto conversavam e devoravam seus sanduíches. Harry, Rony e Hermione abdicaram de uma boa refeição e optaram por um lanche. Entraram em um consenso de que seria melhor procurarem um lugar em que pudessem conversar com um pouco de privacidade, e dada as atuais circunstancias, provavelmente não a encontrariam em nenhum estabelecimento bruxo. Naquele momento, o anonimato se fazia tão agradável que era quase como se estivessem em meio às antigas conversas no quarto de Rony, porém, com um bônus significativo: não discutiam nada relacionado a maníacos homicidas ou a magia das trevas.

Em um primeiro momento, logo que chegou à lanchonete, o trio de amigos traçou conversas amenas. Falaram da aproximação do casamento de Percy; debateram sobre a manchete do Profeta Diário Matinal, onde uma grande foto de Kingsley acenava encabeçada pelo título: “População satisfeita com o trabalho do novo ministro”; e relembraram saudosos seu último ano em Hogwarts. Porém, não tardou e Hermione retomou o assunto iniciado no ministério, e praticamente exigiu que Rony explicasse com detalhes como foi parar embolado nos fundos da sala.

Rony levou pouco mais que quinze minutos para narrar todo o ocorrido durante a manhã, desde o momento em que chegaram ao Departamento de aurores até a chegada da namorada na sala onde estavam sendo orientados por Katheryn Calmon, a auror responsável por supervisionar seu grupo. Hermione em nenhum momento o interrompeu, e Harry tomou a palavra apenas no momento em que explicou a forma como conhecera a auror enquanto procurava pelo amigo.

Um curto silêncio se seguiu assim que Rony concluiu a narrativa e abocanhou um enorme pedaço de seu terceiro sanduíche. Harry, que já havia terminado seu lanche e considerava-se satisfeito, apenas aguardava que Hermione falasse, pois ele não tinha dúvidas que o primeiro comentário seria dela. E não se decepcionou, pois logo em seguida a amiga sorveu um longo gole de seu suco de laranja antes de tomar fôlego para falar.

- Eu não me surpreenderia tanto quanto você com a reação do Rony. – ela olhava diretamente para Harry, que estava sentado à sua frente – Sensibilidade nunca foi uma característica marcante na personalidade dele. – concluiu com uma pontada maldosa de ironia.

Rony pareceu afrontado e já abria a boca para revidar a provocação, mas Harry foi mais rápido.

- Eu sei disso! – Harry concordou calmamente e Rony começou a sentir um calor nas orelhas – Mas nesse caso é um pouco diferente.

- Diferente por quê? Qualquer um se admiraria em ver uma pessoa tão jovem em um cargo tão importante. Era de se esperar que o Rony, com toda sua sutileza, não conseguisse se refrear, principalmente se somarmos o fato de a Calmon ser uma garota. O que tem de anormal nisso?

- Certo! Vocês gostariam que eu fosse dar uma volta? – Rony perguntou sarcástico, as orelhas afogueadas – Assim vocês poderiam ficar mais à vontade para falar de mim!

Hermione se voltou para Rony, que estava sentado logo ao seu lado, e aparentava satisfação ao vê-lo daquela forma. Harry julgou que era exatamente naquele ponto que a amiga queria chegar.

- Não Ronald! Eu prefiro que você fique bem sentadinho aí, assim você mesmo pode tentar uma justificativa para ter agido daquela forma. Ou você vai negar que subjugou a capacidade da...

- Eu não vou negar nada! – Rony a interrompeu rispidamente, o rubor das orelhas se alastrando por todo o rosto – Eu mesmo admiti que a subestimei, não foi? E admito ainda que agora me sinto muito mal por isso!

Hermione murchou um pouco e chegou a ficar levemente corada, talvez por vergonha de ter sido áspera demais com Rony. Era inexplicável a facilidade com que saía do sério com ele.

- Bom, ainda assim eu não entendo por que vocês chegaram a discutir por conta disso. – comentou bem mais contida e com a expressão evidente de alguém que se esforça bastante para compreender algo – Até porque, pelo que você disse, você também se surpreendeu ao saber que ela já era uma auror formada que já ocupava um cargo tão alto. – disse para Harry.

- Sim, eu me surpreendi, mas em nenhum momento duvidei que ela tivesse talento para estar onde estava. – admitiu Harry, e em seguida deu um meio sorriso – Porém eu confesso que só não o fiz por um motivo simples.

- Qual? – Hermione nem se incomodou em esconder a curiosidade.

Quem respondeu foi Rony.

- O que ocorre é que nós dois, Harry e eu, temos do nosso lado um exemplo vivo de uma garota jovem, bonita, talentosa e brilhante! – o ruivo suspirou desanimado – Só que eu fui lento demais pra lembrar disso.

- Acontece Hermione, que a Katheryn, de alguma forma, me fez lembrar você! – Harry informou em tom de constatação – Embora você continue sendo a bruxa mais inteligente que eu conheço. – emendou.

Hermione ruborizou até a raiz dos cabelos, e sorriu com um misto de emoção e embaraço.

- Então foi por isso que vocês... Ah, Harry! – exclamou emocionada.

- Eu realmente agi errado com ela. – disse Rony, parecendo disposto a ganhar a mesma atenção da namorada – Eu ia me desculpar, mas ela me liberou da tarefa antes mesmo que eu o fizesse. – franziu as sobrancelhas um pouco confuso – Era quase como se ela tivesse lido a minha mente.

Hermione reconheceu o esforço do ruivo e o puxou pelo pescoço, sapecando-lhe um estalado beijo na bochecha. Rony deu um sorriso acanhado, mas satisfeito. Entretanto, a garota pareceu recordar de algo que a intrigava.

- Sabe, apesar de todas as qualidades da tal Katheryn Calmon, eu realmente não sei o que pensar dela. – comentou enquanto segurava nas mãos do namorado – Agora que o Rony falou, eu lembrei de ela ter dito, antes de sair, que você era um ótimo oclumente, Harry. Sabemos que você realmente conseguiu dominar a oclumência por que somos seus amigos e acompanhamos sua evolução na tentativa de bloquear os acessos de Voldemort à sua mente. Você nos dizia estar conseguindo eleger os momentos em que queria deixar sua mente acessível.

- Então, você também acha que ela pode ser legilimente? – Harry perguntou, deixando claro que ele também já cogitava a hipótese.

- É o mais provável. Acho que apenas alguém que soubesse ler mentes poderia identificar um oclumente. – explicou a garota, fazendo uso de toda sua habitual racionalidade.

- Espera aí! – Rony ergueu as sobrancelhas – Se a Calmon realmente for legilimente, então ela está constantemente lendo nossas mentes. – o ruivo começou a demonstrar indignação – Isso não é ilegal?

- Na verdade não! – declarou Hermione – Não há nenhuma lei bruxa que proíba os legilimentes de saírem por aí lendo as mentes das pessoas. A legilimência é uma técnica muito complexa, não é qualquer bruxo que consegue dominá-la, então isso nunca deve ter sido uma preocupação ao ministério. Os bruxos mais virtuosos pregam que ela só deve ser utilizada em casos extremos. Acontece que, infelizmente, a técnica não é exclusividade de bruxos honestos, e nem sempre é dominada pelas pessoas certas.

- Então essa Katheryn é uma grande trapaceira! – bufou Rony – É obvio que ela é legilimente, só isso explica o fato de ela saber que o Gibson e eu não fomos com a cara dela! – Hermione e Harry trocaram um rápido olhar de “ele não tem jeito” - Ela leu nossas mentes, e deve ter tentado ler a do Harry!

- Você, grande gênio do mundo mágico, realmente merece levar mais algumas azarações como aquelas que a Calmon te lançou. – Hermione o repreendeu – Não podemos julgá-la. Talvez não seja nada disso!

- Ora, mas você não pode negar que faz sentido! – teimou Rony – Ela deve ter lido a minha mente para saber que eu ia pedir desculpas a ela no fim da reunião! E acho ainda, que por esse motivo, ela não desafiou o Harry para um duelo, apenas Neil e eu!

- É, faz sentido Mione! – disse Harry – Talvez por ter percebido a hostilidade dos dois, é que a Katheryn tenha passado a se referir a eles pelo sobrenome. Acho que para impor certo respeito.

- Ainda assim, prefiro não julgá-la! – disse Hermione de maneira resoluta - Ela, acima de tudo, é uma auror. E não me pareceu uma pessoa maldosa.

- Se você a defende tanto, por que diz não saber o que pensar dela? – indagou Rony parecendo indignado com o fato da namorada não concordar com ele.

- Eu... bom... – Hermione gaguejou um pouco, e Harry e Rony poderiam jurar terem visto um leve rubor lhe colorir as bochechas – Acho que não simpatizei muito bem com ela. Só isso! Mas não tenho nada contra ela!

- Sei! Será que você poderia ser menos contraditória? – pediu Rony, soltando a mão da namorada e cruzando os braços em frente ao corpo.

Agora sim, os dois rapazes tinham certeza que Hermione estava corando.

- Ah, não é nada de mais! – disse meio exasperada, mas ao ver os rostos desconfiados dos dois, soltou o ar dos pulmões, resignada – Certo! Acontece que enquanto eu caminhava na direção da sala de vocês, eu imaginava encontrar um auror velho e experiente como Moody, ou um imponente e sagaz como Kingsley, quem sabe um atrapalhado como a Tonks como orientador de vocês! – o rosto da garota estava tão vermelho que ela parecia ter sido vítima de uma grave insolação – Então não sei se gostei de ter encontrado uma garota tão bonita, segura e jovem... Que foi? – perguntou irritada olhando para Harry e Rony.

Harry estava sorrindo de uma maneira tão cínica e sua expressão estava tão iluminada que ele parecia ter entendido muito mais do que ela gostaria. Mas o que mais a indignou foi Rony, que ostentava a mesma expressão irritante de compreensão.

- Então é isso? – perguntou o ruivo divertido.

- Isso o que? – rebateu apreensiva.

- Ciúmes? – Rony tinha um sorriso maroto.

Hermione achava que seu rosto ia explodir, pois sentia seu sangue subir com tanto empenho para sua cabeça que a fazia fervilhar. E por que diabos Harry estava rindo?

- E-eu...

Mas seja lá o que fosse que ela iria dizer não se soube no momento, pois Rony a puxou sem delicadezas, lhe dando um beijo tão empenhado que arrancou assobios de um trouxa que estava na mesa ao lado da deles.























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- Até que enfim! – exclamou Rony assim que viu Harry irromper da lareira d’A Toca – Mamãe já estava preocupada.

- Me ajuda aqui! – pediu Harry, tirando dos ombros, com um pouco de dificuldade, uma grande sacola azul e passando-a para Rony – Acontece que a Sra. Tonks passou quase uma hora só me dando recomendações. Parece que o garotão aqui tem dado trabalho. – disse fitando um comportado Teddy Tonks Lupin, que estava no seu colo.

- E aí carinha! Você ta bem gordinho, hein! – brincou Rony, bagunçando os cabelos do menino, que no momento estavam castanhos, sua cor natural.

Assim que resolveram sair da lanchonete, após umas boas horas de sermão de Hermione, que repreendia Rony pelo beijo inusitado (embora ela nem parecesse tão irritada), Harry sentiu uma irrefreável vontade de ir até a casa de Andrômeda Tonks apanhar Teddy para passar alguns dias com ele. Faziam dias que não via o afilhado, e era impossível negar que estava morrendo de saudades de Teddy. Como Rony levaria Hermione até a casa dela, Harry seguiu sozinho até a casa da Sra. Tonks e passou um bom tempo lá, ouvindo embevecido as histórias que a bruxa contava do neto enquanto arrumava as coisas dele.

- Ela diz que o rapazinho aqui já está conseguindo controlar bem as habilidades de metamorfomago. – informou Harry, enquanto colocava Teddy no chão, sem esconder o orgulho.

Teddy olhava para cada canto da casa, parecendo pensar para onde seria mais interessante correr primeiro. Os olhinhos azuis do menino brilharam quando avistaram o velho radinho bruxo da Sra. Weasley sobre a mesa da cozinha. O garotinho correu com suas perninhas curtas até próximo do artefato, e pareceu decepcionado ao notar que a mesa, de perto, era bem mais alta do que ele.

Harry, sorrindo, se aproximou do menino, e o pegaria novamente no colo se não tivesse sido interpelado por uma aborrecida Molly Weasley, que se pôs na sua frente com as mãos perigosamente repousadas nos quadris.

- Harry James Potter! – Harry fez careta, afinal, Molly dizer o nome completo de alguém nunca era prelúdio de algo agradável – Como você permitiu que Rony te arrastasse até uma lanchonete trouxa do centro de Londres? Ficam por aí comendo essas porcarias preparadas sem nenhum critério! Depois estão adoentados.

- Na verdade o Rony não...

- Chegam tarde, não dão nenhuma satisfação! Eu fico aqui preocupada, sem retirar o almoço da mesa...

- Eu sinto muito Sra. Weasley! – pediu Harry, quase desesperado.

Molly olhou atentamente para ele, avaliando-o. Em segundos, seu semblante estava novamente doce, e a bruxa se aproximou de Harry segurando seu rosto entre as mãos de maneira maternal.

- Ah, não se preocupe querido! Rony me disse que você iria até a casa de Andrômeda.

- É! E me desculpe não ter informado que traria o Teddy pra cá!

- Mas que absurdo! Não se desculpe por isso! Pode trazê-lo sempre que desejar. – dizendo isso, Molly soltou o rosto de Harry e passou a varrer o ambiente com os olhos, como se procurasse algo. E não tardou a encontrar, pois abriu um grande sorriso enquanto caminhava até o garotinho que, sabe-se Mérlin como, estava feliz em cima da mesa, apertando todos os botõezinhos do velho rádio com seus dedinhos ágeis.

A Sra. Weasley o pegou no colo, o abraçando carinhosamente e Teddy pareceu contrariado de ser afastado de seu “brinquedinho”. Rony olhou para Harry com um sorriso divertido.

- Essa é Molly Weasley! – disse o ruivo, arrancando um sorriso do amigo.

- É! – concordou Harry.

- Então, a Sra. Tonks não criou problemas quanto a você trazer o Teddy? – perguntou Rony mudando de assunto.

- Não! Ela inclusive achou uma boa idéia, pois ele estava sentindo minha falta.
Rony teve vontade de rir da cara de bobão que o amigo fazia enquanto falava de Teddy. Sorriu interiormente, imaginando como seria quando o amigo falasse dos próprios filhos. Se bem que Teddy era praticamente um filho para Harry.

- E como ela pode saber disso? – perguntou o ruivo – O guri mal sabe falar.

- Ela disse que, de vez em quando, o Teddy chora muito e fica com os cabelos negros e arrepiados. Ela jura que uma vez os olhos dele ficaram verdes como os meus! – disse empolgado – Foi a primeira vez que ele modificou algo na aparência sem ser os cabelos.

- É, isso explica muita coisa. – disse Rony.

O restante da tarde decorreu bastante animada para Harry e Rony. Os dois se divertiram bastante assistindo às peraltices de Teddy. O garotinho era amável, carinhoso, não chorava e era obediente. E fora o fato de querer levar à boca tudo que conseguisse segurar, não dava trabalho algum. Harry, que detinha as maiores responsabilidades com o garoto, teve a ajuda da Sra. Weasley no preparo das, na opinião de Rony, milhares de mamadeiras que Teddy devorara durante o dia e também nas papinhas de frutas que foram consumidas pelo pequeno comilão com igual empenho. Somente em uma, nem tão agradável, troca de fraldas, a bruxa da casa deixou o trabalho completo para o ainda desajeitado padrinho da criança. Molly e Rony, assistiram em meio à risadas, um exasperado Harry colocar errado umas três vezes a fralda do menino. Até mesmo Teddy pareceu se divertir vendo o padrinho às voltas com fraldas, lenços e talco.

Tarde da noite, Harry sentia-se exausto pelo dia agitado com Teddy, porém enormemente feliz, como não ficava desde o dia da partida de Gina. O almoço com os amigos e a presença de Teddy, conseguiram dissipar parcialmente a tristeza e preencher parte do vazio deixado pela ausência da ruiva. Abriu a porta do quarto com cuidado, procurando não fazer barulho, e se aproximou da cama, onde depositou um menino de cabelos castanhos. A Sra. Weasley havia preparado o antigo berço de Gina e o levado para o quarto da ruiva, onde Harry ia ficar com o afilhado aqueles dias. Mas o rapaz, por algum motivo, preferiu acomodar o garotinho, que tinha adormecido em seus braços há alguns minutos (provavelmente mais por cansaço do que sono), na cama.

Deitou-se ao lado de Teddy, de onde pôde velar por um tempo o seu sono tranqüilo. Fitou o rosto sereno do pequeno, e só então percebeu o quanto ele estava ficando parecido com Lupin, apesar de aparentemente ter herdado o jeito atrapalhado de Tonks, a julgar os vasos e copos que ele tinha quebrado durante o dia. Deu um beijo na testa do menino, que ressonou preguiçosamente, e o cobriu. Virou de peito pra cima e apoiou a cabeça nas mãos. Olhou de relance para o pôster das Harpias de Holyhead que enfeitava uma das paredes do quarto, tentando não pensar na falta que Gina lhe fazia. Adormeceu instantaneamente.




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- Pa pa pa...

Uma coceira na orelha.

- Pa pa...

Um barulho agudo que pareciam risadas. E definitivamente uma coceira na orelha.

- Paaa pa...

Harry abriu os olhos lentamente, e a primeira coisa que se deu conta era que ainda não tinha amanhecido, pois nenhum vestígio de claridade vinha da janela. Logo em seguida, notou que seus óculos estavam tortos no rosto, mas ao tentar ajustá-lo, descobriu a origem da coceira na orelha. Dedinhos pequenos roçavam na sua orelha tentavam puxar seus óculos. Virou o rosto para o lado e deparou-se com os grandes olhos azuis de Teddy, que por sua vez, pareceu satisfeito por ver que o padrinho tinha acordado, pois o saudou com um grande sorriso, deixando expostos seus curtos e brancos dentinhos.

- Pa pa... – balbuciava o menino, esforçando-se para falar. Parecia empenhado em fazer o padrinho entender o que ele queria.

Harry, mesmo que quisesse, não conseguiria conter o sorriso.

- Bem que a sua avó disse que você acordava cedo. – disse com a voz rouca – Acho que precisamos de uma boa mamadeira de mingau, certo?

Harry se espreguiçou rapidamente e levantou. Teddy não perdeu tempo em esticar os bracinhos na direção do padrinho, que o atendeu prontamente. Harry procurou a mamadeira na sacola do afilhado, pegou sua varinha e, meio sonolento, desceu as escadas com o menino no colo. Dez minutos depois, ele já depositava um aparentemente apetitoso mingau na mamadeira.

- Acho que vai dar pra engolir. – disse enroscando a tampa da mamadeira e pegando o menino, que estava sentado no chão, rodeado por diversas caixinhas coloridas de papel que havia conjurado para distraí-lo.

Teddy realmente estava distraído com as caixinhas, e ia protestar, mas pareceu mudar de opinião ao ver o objeto que o padrinho tinha nas mãos.

Harry se sentou e pôs o menino em suas pernas. Este praticamente arrancou a mamadeira de suas mãos, levou-a a boca com avidez e recostou-se no padrinho.

- Quem vê isso pensa que você não come há dias. – comentou divertido.

- Harry? – a Sra. Weasley, de roupão e sandálias, entrava na cozinha – Aqui a essa hora? Ainda é muito cedo!

- Eu sei, mas algumas pessoas não sabem. Ou pelo menos não se importam. – disse fazendo sinal na direção do afilhado, que não pareceu incomodado com a presença de Molly e continuava devidamente entretido com seu mingau.

A Sra. Weasley se aproximou dos dois, deu um beijo no rosto de Harry a guisa de bom-dia e afagou lentamente os cabelos de Teddy.

- Acho que ele vai voltar a dormir. – constatou a bruxa quase sussurrando ao ver as piscadelas preguiçosas do pequeno.

- É, acho que vai. – Harry concordou.

- Não se preocupe que eu arrumo tudo por aqui. – Molly apontou para as caixinhas coloridas e para a louça suja – É melhor levá-lo lá pra cima. Aproveite e descanse mais um pouco. Ainda lhe restam uns bons minutos de sono. – completou bondosamente.

Harry concordou em meio a um grande bocejo.























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Mesmo com a chegada do outono, um calor eminente brindou a população da Grã-Bretanha naquela manhã de terça-feira. Mesmo com as temperaturas elevadas, o céu nublado deixava o alerta para a possível visita da chuva, como vinha informando o noticiário trouxa matinal. Apesar das condições climáticas, no Ministério da Magia do país bruxos e bruxas irrompiam das lareiras ou aparatavam trajados em suas habituais capas negras, parecendo imunes à atmosfera abafada. Talvez, a justificativa estivesse no fato de que, apesar do calor e de ter sido construído embaixo da terra, o ambiente se apresentava bastante agradável no local.

Harry, Rony e Neil estavam na mesma sala do dia anterior, entretidos em uma conversa aparentemente interessante enquanto aguardavam a chegada de sua orientadora. Relembrar os tempos de escola era sempre deleitoso para a maioria dos ex-alunos de Hogwarts. E com os três rapazes não era diferente.

- Meu irmão mais novo, que se formou ano passado, sempre me dizia que a escola estava recheada de garotas bonitas, mas que poucas eram interessantes. – dizia Neil, iniciando uma típica conversa masculina - Certa vez, em seu quarto ano, ele comentou que uma tal de Di-lua, que pertencia a mesma casa, chamava sua atenção; dizia que ela era muito inteligente e às vezes sabia ser bonita, porém ela o assustava.

Rony riu baixinho, e Neil continuou.

- Mas eu sei que meu irmão era gamadinho em outra garota. – Harry e Rony o fitavam com interesse, não pelo assunto, mas pelo fato do colega realmente saber como contar uma estória – Apesar de ser da Corvinal, ele sempre dizia não existirem garotas mais interessante que as grifinórias. Gina Weasley, por algum tempo, era o assunto das férias de verão. – Rony teve um acesso de tosse – “Como a Gina estava bonita no baile de inverno”, “como o sorriso dela era encantador”, “como ela sabia jogar quadribol” já eram comentários comuns na nossa ceia de Natal. Mas ele perdeu qualquer esperança quando ela começou a namorar um garoto da Corvinal, acho que se chamava Miguel Corner. O cara era um grande amigo do meu irmão. – informou, parecendo orgulhoso da lealdade do irmão com os amigos – Bom, mas ele realmente resolveu a tirar da cabeça quando você entrou na jogada. Disse que não tinha como concorrer com você. – disse para Harry – Ah, qual é Harry! Não faz essa cara! – exasperou-se – Todo mundo sabe que a garota é sua!

Harry ergueu as sobrancelhas e sentiu uma inexplicável vontade de rir do comentário. Neil Gibson era, sem dúvidas, uma figura.

O diálogo dos três foi interrompido pela chegada de Katheryn Calmon. Ela pediu licença, desejou um educado bom-dia aos três e começou a se livrar do longo casaco. A presença da auror, que surpreendentemente parecia ainda mais bonita que no dia anterior, pareceu roubar um pouco do oxigênio da sala, e era quase impossível não olhar pra ela.

- Bem rapazes, - disse se sentando desleixadamente sobre a escrivaninha, e nem se importando com o olhar abobalhado de Neil em sua direção. Harry chegou a pensar se as Veelas também produziam exemplares morenos – acho que nosso dia será bastante produtivo. Passei a noite traçando um plano de treinamento e acho que se nos empenharmos, temos chances de obter ótimos resultados. – disse de maneira extremamente profissional, e lhes deu um olhar avaliador, numa atitude que fez Harry lembrar-se de McGonagall; porém, a antiga professora não sorriria daquela forma que a jovem sorriu – Ronald! - Rony pareceu ter levado um choque – Em qual feitiço você se julga mais habilidoso?

- Eu? Ahn... – ele pareceu um pouco atordoado com a pergunta repentina, além de impressionado por ela ter lhe chamado pelo primeiro nome novamente – Eu não sei bem... Nunca parei pra pensar nisso.

- Entendo. – disse a moça, seus olhos azuis brilhando impiedosamente na direção dele – Levante-se! – pediu fazendo um gesto e pondo-se de pé, mas ao notar a hesitação dele, completou: - Vamos lá Ronald, prometo não pegar muito pesado dessa vez.

O tom despreocupado e brincalhão dela fez Rony se sentir mais confiante e sorrir um pouco encabulado antes de levantar e postar-se em frente a ela.

- Então, o que eu faço? – perguntou já em posição de ataque com a varinha em punho.

- Me ataque e se defenda! – respondeu a auror de maneira óbvia – Apenas pronuncie seus feitiços, okay? – ele anuiu com a cabeça – Prepare-se! Três... Dois... Um! Impedimenta! – o raio saiu veloz da ponta da varinha.

- Protego! – berrou Rony quase ao mesmo tempo, mas bloqueou o ataque – Estupefaça!

- Protego! Expelliarmus!

Rony desviou o corpo. Os dois passaram alguns segundo atacando e se defendendo, se movimentando pela sala. Os dois quase não piscavam e não tiravam os olhos um do outro, atentos a qualquer movimentação.

- Estupefaça! – gritou Rony e o feitiço voou na direção dela, que girou o corpo para desviar.

- Chega! – falou a moça com a respiração um pouco acelerada.

Rony, levemente ofegante, baixou a varinha e a encarou. Ela sorria satisfeita.

- Feitiço estuporante. – ela disse – Esse parece ser o seu favorito, provavelmente o que você é mais habilidoso também. – informou, fazendo sinal para que o ruivo voltasse a sentar. Ela tornou se escorou na escrivaninha, enrolando seu cabelos e os prendendo com a varinha – É isso que vamos fazer primeiramente. Aprimorar nossas maiores habilidades, para torná-las especialidades, e conseqüentemente treinar feitiços escudo. Aprenderemos a usar o nosso melhor e fortalecer nossas defesas.

A tática da auror era muito boa. Apesar de aparentar ser um treino de ataque, o fundamento era quase completamente defensivo. O fato de ela ter sugerido que os rapazes atacassem utilizando os feitiços em que eram mais habilidosos provava isso. Assim, eles atacariam de forma mais eficaz e ofensiva, o que forçaria o “oponente” a se defender com o máximo de empenho, além de aprimorar seus reflexos. O resultado foi animador, e quando Katheryn, satisfeitíssima, deu o treino por encerrado, os seus três “aprendizes” já estavam bastante hábeis em feitiços defensivos simples.

Neil Gibson conversava com Katheryn sobre o que parecia ser a movimentação correta da varinha em um determinado feitiço quando Rony, que juntamente com Harry, estava mais afastado vestindo seu casaco comentou:

- Ela é muito boa! – disse humildemente, e corou ao ver o amigo erguer as sobrancelhas de maneira significativa – Ah, não se faça de engraçadinho! Você entendeu!

Harry riu.

- É. Eu sei.

- Você viu só? Nenhum de nós três conseguiu acertar um feitiçozinho sequer nela! – admirou-se o ruivo.

- Quer saber o que eu acho? – indagou Harry – Acho que ela ainda não mostrou metade do que sabe fazer. – disse Harry de maneira sensata, obtendo a concordância do amigo.

- É, nós não parecemos estar dando muito trabalho pra ela. – o ruivo fechou o zíper do casaco – Então, vamos?

Harry olhou para onde Katheryn e Neil ainda conversavam.

- Vai na frente! Pega a Mione e me esperem na saída!

- Mas...

- Eu não vou demorar, ok? Só preciso tirar essa dúvida logo! – Harry fez o último comentário mais pra si mesmo que para o amigo.

Rony ia dizer alguma coisa, mas pareceu pensar melhor e apenas concordou. Acenou para os outros dois, que retribuíram, e saiu da sala.

Harry se aproximou dos dois, mas sem nenhuma intenção de ouvir a conversa. Manteve uma distância suficientemente segura para não parecer indiscreto.
Aproximou-se da modesta estante que guardava alguns livros antigos, e, distraidamente, ficou avaliando os títulos dos volumes. Os títulos eram impressionantes, e ele julgou que não os encontraria na biblioteca de Hogwarts. Bom, talvez na sessão reservada. Apesar de antigos, os livros pareciam bastante interessantes. Um volume grosso, de capa aveludada e vermelha o chamou a atenção. Puxou-o cuidadosamente e leu o título impresso na capa: “Estudo Avançado das Runas: Desvendando Códigos das Trevas”. “Hermione com certeza adoraria ler esse livro!”, pensou.

- Também tem dúvidas quanto a algum feitiço?

Harry, ainda com o livro nas mãos, virou-se. Katheryn o observava calmamente. Os dois estavam sozinhos na sala.

- Então? Quer falar comigo? – ela tornou a perguntar.

- Quero sim! Por isso fiquei. – Harry respondeu educadamente, mas por algum motivo a moça desistiu de encará-lo. Os olhos dela desviaram para o livro que ele carregava.

- Boa escolha! – disse a auror, apontando o objeto – Antigo, mas até hoje o melhor conteúdo sobre Runas. Não existem muitos exemplares dele espalhados por aí! Você vai gostar!

- Na verdade, eu estava pensando em levá-lo para a Hermione. – Harry falou – Garanto que ela apreciaria a leitura bem mais do que eu.

- Ah, claro! Não quer se sentar?

Harry acenou positivamente, e os dois caminharam até as cadeiras de aspecto simples que ficavam ao fundo da sala. Ele colocava o livro sobre a única cadeira que havia ficado vazia quando tornou a ouvir a voz de Katheryn.

- Sobre o que quer falar? – ela tornou a olhá-lo nos olhos.

- Sobre você! – foi a resposta dele.

Katheryn definitivamente não esperava uma resposta como aquela. Ficou tão desconcertada que chegou a corar.

- E o que de tão interessante temos a tratar sobre mim? – ela tentou aparentar placidez, e buscou recobrar um pouco da segurança.

- Pra ser sincero, eu gostaria de saber quem é você.

- Ainda não sabe? Sou exatamente essa pessoa que está sentada do seu lado. Katheryn Calmon, 20 anos, auror, francesa,...

- E você é realmente só isso? – ele perguntou sério, sem nenhum traço de desdém.

- Você julga que eu deveria ser mais? – questionou a auror, agora visivelmente curiosa para saber onde aquela conversa chegaria.

- Não, mas se você for apenas isso, então não sei se gosto de você. – Harry foi direto e sincero, mas tinha consciência de que estava sendo abusado e talvez arrogante afinal, Katheryn não era obrigada a ouvir aquilo, tampouco responder aquelas perguntas.

Surpreendentemente, a jovem sorriu.

- Eu sabia que não estava enganada sobre você. – ela disse tranquilamente – E até imagino o motivo do seu receio quanto a mim. Então, pode perguntar o que quer saber, pois agora eu estou curiosa, e infelizmente não sei ler mentes. – gracejou.

Harry arregalou os olhos, achando que Rony realmente tinha razão quando dizia que as mulheres sabiam ser assustadoras. Sob o olhar questionador da jovem, resolveu abrir o jogo.

- Bom, de certa forma, você já respondeu à minha pergunta. – Katheryn pareceu confusa, então ele esclareceu – Achei que você poderia ser legilimente.

Os dois ainda se encararam em silêncio durante alguns segundos, isso antes de a morena cair na risada, no que foi prontamente acompanhada. Após isso a atmosfera esmaeceu na sala e Harry resolveu contar algumas das coisas que tinha conversado com os amigos no dia anterior.

- É compreensível que vocês pensem dessa forma. – disse a garota após ouvir atentamente toda a narrativa de Harry – Vocês seguiram uma linha coerente de raciocínio, tanto que, fora a legilimência, acertaram em diversos aspectos. Por exemplo, eu realmente percebi a hostilidade de Ronald e Neil, por isso os desafiei e os chamei pelo sobrenome, para que eles percebessem que, gostando ou não de mim, teriam que me respeitar. – ela riu da cara que Harry fez com o comentário – Vamos lá Harry! Você mesmo chegou a essa conclusão.

- Certo! Mas ainda assim, você não explicou como pôde saber de tudo aquilo sem ler a mente deles. – contrapôs.

- A atitude das pessoas, por si só, já diz muito sobre elas. – comentou de maneira professoral – Mas no meu caso, o que realmente me auxiliou foram os olhos. – como Harry pareceu perdido, ela achou melhor elucidar – Eu interpreto olhares, Harry! Aprendi a interpretá-los para o meu próprio bem. Consigo captar algumas coisas apenas pelo olhar das pessoas. Isso não é um dom ou uma técnica que possa ser repassada, eu considero algo que eu desenvolvi naturalmente e que fui aprimorando com o passar do tempo. Todos nós temos um pouco disso, eu apenas aprimorei essa capacidade. Diferente do uso da legilimência, eu não invado a mente das pessoas, não leio pensamentos ou capto memórias. Apenas busco no olhar algo que me conduza à proximidade do que determinado indivíduo possa estar sentindo. – Katheryn suspirou cansada, até um pouco abatida – E convenhamos, os olhares dos seus amigos não foram, digamos, uma novidade pra mim.

Harry pareceu assombrado e admirado, mas ao mesmo tempo aliviado. O fato de a garota não ser legilimente, de alguma forma, o tranqüilizou.

- Aliviado? – ela perguntou com um meio sorriso, e Harry, quase literalmente, deixou o queixo cair. A auror apenas riu despreocupadamente – Sabe, se eu realmente fosse legilimente e saísse por aí “sugando” o pensamento das pessoas ao meu bel prazer, daria razão ao Ronald por me chamar de “trapaceira”. Se bem que eu posso listar uma série de outros adjetivos mais cabíveis aos pilantras que cometem esse crime. – disse maldosamente.

Harry, ainda impressionado, e definitivamente bem menos aliviado que há pouco, resolveu fazer uma última pergunta.

- Okay, eu acho que eu entendi. Mas faltou você explicar mais uma coisa. – ele se inclinou um pouco mais pra frente, se aproximando mais da moça, que instintivamente recuou um pouco – Se você não é legilimente, como soube que eu sou oclumente? Ainda mais por que eu não estava praticando oclumência ontem.

- Isso segue a mesma teoria anterior, só que um pouco mais complexa. – a moça suspirou pesadamente e passou a mão nos cabelos – Sabe Harry, eu descendo de uma família de bruxos muito talentosos e estudiosos. Cada membro da família detinha conhecimento sobre algo e então compartilhavam esse saber entre si. Quando eu nasci, toda aquela maré de conhecimento foi sendo gradualmente repassada pra mim. De todos os meus parentes, apenas meu avô é legilimente, porém todos os outros dominam a oclumência. Basicamente, eu cresci em meio à oclumentes, e meu avô precisou de apenas três dias para me ensinar a técnica. Aos treze anos, minha mente já era inacessível, e eu conseguia reconhecer claramente, no reflexo dos meus olhos, a mesma muralha impenetrável que eu costumava ver nos olhos da minha família, mesmo que não estivéssemos praticando no momento. – Katheryn deu um sorriso nostálgico – Foi a mesma que reconheci nos seus. Não sei se você consegue entender.

- Com certeza não! – respondeu Harry com uma sinceridade quase comovente.

Os dois riram.

- Harry, não quero que vocês me interpretem mal. – recomeçou a auror – Apesar de estar onde estou, batalhei muito pra alcançar tudo isso. Tive que superar obstáculos, renunciar parte da minha juventude e ignorar preconceitos. Eu não tenho complexo de superioridade, e sim uma personalidade forte e um gênio difícil. Não tenho como negar minha arrogância, mas acho que ela é apenas mais um mecanismo de defesa que eu desenvolvi devido aos diversos julgamentos e críticas que já recebi no decorrer da minha formação acadêmica e profissional. Eu sou ciente de que sei muita coisa, e gostaria de compartilhar um pouco disso com as pessoas.

Harry não soube se por influência da presença de Katheryn, mas ele viu autenticidade e limpidez nos olhos dela. Era quase como se ela tivesse aberto sua mente para que ele de alguma forma percebesse que ela estava sendo verdadeira. Nesse momento ele sentiu que a jovem era uma boa pessoa.

- Eu acredito nisso. – ele disse.

- Obrigada! – ela sorriu.

- Eu preciso ir agora. Rony e Hermione devem estar esperando para irmos embora. – ele se pôs de pé.

- A conversa foi satisfatória? – perguntou a garota com ar divertido, mas parecendo ansiosa demais pela resposta.

- Eu a avalio como reconfortante. Na verdade foi muito bom conhecer a verdadeira Katheryn. – ele respondeu brincalhão.

- De todas as coisas que já li sobre o famoso Harry Potter, nenhuma delas informava o quanto ele era uma companhia agradável.

Harry realmente ficou sem jeito e ruborizou um pouco, elogios assim sempre o deixavam desconcertado.

- Bom, até amanhã então... – ele estendeu a mão em direção à ela, que a olhou por alguns segundos.

- Conte com isso! – respondeu, aceitando o cumprimento.

Apertaram as mãos rapidamente, e Harry logo lhe deu as costas para sair, porém mal deu dois passos.

- Harry! – ele virou – O livro! – Katheryn entregou o à ele o grosso livro de capa vermelha.

- Obrigado! – ele sorriu e retomou o caminho até a porta. Abriu-a.

- Ei, Harry! – ele tornou a se virar.

Katheryn não se aproximou, continuou parada no meio da sala com os braços cruzados.

- Só mais uma coisinha. Não sejam tão ásperos em julgar as atitudes do Ronald. – começou a moça – Ele é dono de uma autenticidade invejável. – ela sorriu travessa – Aquele ruivo, apesar de rude, é a pessoa mais verdadeira que eu já tive a satisfação de conhecer.

Harry também sorriu.

- É, eu sei disso! – foi a última coisa que ele disse antes de atravessar a soleira e bater a porta atrás de si.
























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- Pensei que você tivesse se perdido pelos corredores! – disse Rony mal-humorado, vendo Harry se aproximar.

- Desculpa cara! Mas a conversa demorou mais do que eu esperava. – disse Harry – Oi Mione!

- Oi! – respondeu Hermione, que estava de mãos dadas com Rony e olhava para Harry desconfiada – E poderíamos saber que conversa era essa?

- Podem sim, mas eu vou contando no caminho. Bom, isso se vocês quiserem vir comigo. – disse Harry cheio de mistérios.

- Ir com você? Onde? Por acaso não vamos pra casa? – perguntou Rony com a testa franzida – A Mione vai almoçar com a gente hoje, não é Mione? – ele olhou pra ela, que sorriu em resposta.

- Antes de irmos pra Toca, queria que vocês fossem a um lugar comigo antes. – disse Harry.

- E podemos saber onde? – Rony estreitou os olhos.

- Claro! Assim que chegarmos lá! – Harry deu um sorriso inclinado e sem aguardar resposta começou a caminhar na direção da saída de visitantes.

Rony e Hermione trocaram um olhar cheio de curiosidade. Rony a penas deu de ombro e seguiu o amigo, puxando Hermione pela mão.




























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Um barulho de vozes animadas e risadas chegou aos ouvidos das três pessoas que acabavam de aparatar nos jardins d’A Toca, cada um com seus respectivos casacos nos braços devido o calor. Os ruídos vindos da cozinha da casa informavam que, apesar de passado algum tempo do horário de almoço, os moradores da casa ainda estavam reunidos no aposento.

Harry olhou para Rony e Hermione intrigado, mas os dois pareciam estar tão surpresos quanto ele, afinal, somente o Sr. Weasley e Percy deveriam estar em casa nesse horário, a exceção de Molly, claro. Mas ainda assim, a conversa parecia animada demais para os padrões habituais.

- Acho que temos visitas. – concluiu Rony, tomando a frente em direção a casa.

Quando chegaram à porta, compreenderam o motivo de tamanha animação. A cozinha estava mais lotada que de costume.

- Oh Mérlin! Enfim vocês chegaram! – Molly veio na direção deles com um sorriso radiante, parecendo satisfeita em ter a casa cheia – Hermione, que bom ver você!

- Igualmente, Sra. Weasley. – disse a garota recebendo um abraço da sogra.

Harry, após receber os carinhos da matriarca da família, passou os olhos pela cozinha, onde viu que Jorge, o Sr. Weasley, Percy, Gui e Fleur estavam sentados à mesa. Deu por falta de alguém.

- Sra. Weasley, onde está o Teddy?

- Ah, ele está com...

- Está aqui! – uma voz veio das escadas.

Quando Harry olhou pra lá, sentiu sem coração ribombar com força no peito. Ele não precisaria olhar pra lá pra reconhecer aquela voz, mas o fez, e não se arrependeu, pois Gina vinha andando em sua direção, mais linda do que ele jamais a havia visto, trazendo um grande sorriso no rosto e um igualmente sorridente Teddy Lupin nos braços. Oh, por Mérlin, o que ele ainda estava fazendo parado ali? Andou rapidamente até ela e a abraçou forte, tão forte que Teddy chegou a reclamar, afinal, ele também estava sendo vítima do aperto do padrinho.

- Eu senti tanta saudade. – ela disse.

Harry nem respondeu, deixou seu gesto falar por ele. Aspirou com vontade aquele cheiro, o mesmo que sentira noite passada quando dormira na cama dela, aquele que estava entranhado nos lençóis e no travesseiro, e que o fizera sonhar com ela a noite toda. Ele se afastou um pouco, o suficiente para olhar pro rosto dela.

- Eu...

- Eu sei! – Gina o cortou sorrindo, e não passou dois segundos antes dela se aproximar e unir seus lábios aos dele. Teddy bateu palminhas.










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NB: Capítulo perfeito né gentemmm!! O que vocês acharam do acesso de ciúmes da Hermione? Muito fofo néee.... E o encontro do Harry com a Gina e o Teddy lá de vela haushaushasu! Acho que podemos esperar bastante desse garoto... Bjão para todos, espero que tenham gostado!









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N.A: Demorou, mas chegou!


*Comentários dos comentários:


Gente, devido aos mais de 500 comentários que eu não pude responder, irei comentar apenas os postados a partir do dia 27 de abril, ok? Portanto, se alguém não encontrar seu nome aqui, deve ser pq comentou antes dessa data, mas se comentou nesse período e não estiverem com seus comentários respondidos, então me perdoem pela grave falta, ok? Podem puxar a orelha!

Mas uma coisa: Os comentários feitos após a postagem do capítulo 20 serão respondidos no capítulo 21, okay? Então vamos lá!

Dessa vez vou começar pela minha querida beta (Oh, sim! Ela tbm comenta!):


Isabella O. M.: Ah, quer dizer que a senhorita é uma das que não foi com a cara da Katheryn? *bate o dedo no queixo* Interessante!!! Boazinha e perfeitinha demais??? Ahuahau! Mas convenhamos... O Rony com aquele instinto “trasgueano” dele, mereceu aquele passa fora, né? Coisas de Ron Weasley! Sabe, eu também gostei da reação da Molly! Ela é um amor de mãe (não que a minha não seja, mas ela não é só mãe dos filhos dela, né?). Que bom que você gostou do Neil! Gosto dele tbm! E eu, JK Rowling? Nem a unha do pé dela... hehehe! E olha, sua baderneira (até tu, Brutos)! *aponta o dedo* Fica aqui, mancomunada com esse povo fazendo coro ao tal do movimento “QUEREMOS CAPÌTULO”, né? Hehe... eu até gosto sabe... E então, o capítulo esclareceu algumas coisas? Espero que sim! Um superhipermegabeijo viu? Até breve flor...

Tailana Schreiber: Valeu por acompanhar a fic, viu? Espero que tenha gostado do capítulo! Aguardo comentários a respeito! Abração.

Selindë Linwëlin: Ah, tudo bem querida? Olha, preciso dizer que ri à beça do seu comentário. Claro que fiquei feliz por voce ter gostado, mas... “francesa galinha”?Rs. Foi ótimo! Não duvido que a Gina vá realmente ter ganas de azarar a “folgada”. Hahaha... Ah, que bom que gostou do Neil. Voce tbm acha que ele fala muito? *faz cara de sonsa* hehe! Quanto às cenas R/H, não se preocupe, elas não foram banidas! E vc é uma das baderneiras macomunadas naquele tal de movimento, né? te orienta, viu? Tô de olho em você! Rsrs. P.s : Amei a comu! Amei mesmo! Valeu Selinde. Eu amo esse carinho de vocês!

Amanda Lizzy Green: Depois de eu ter, segundo voce, levado uma azaração da braba(já que voce achou urucubaca pouco), é bom estar aqui novamente respondendo aos comentários. Hehehe... Quer dizer que voce simpatizou com a, como é mesmo? Ah... Kristhyn? RS. Tudo bem, com o tempo vocês aprendem o nome dela, que não é muito fácil de escrever mesmo! Gostou do capítulo? Aguardo seus coments, hein?

Danielle Pereira: Oi Dani! Sabia que voce é uma das leitoras que mais comenta? É! E eu simplesmente amo seus coments. Sabe, eu concordo que a Gina faz uma falta danada na fic. Um capítulo inteiro sem ela perde um pouco do brilho. Quanto a Katheryn, ela realmente é descontraída, e não é apenas por ser jovem. É dela mesmo, sabe? Eu só espero que o tal martelinho não bata muito forte aí na sua cabeça. Quero você bem lúcida por aqui! rs. O Harry ainda não está morando sozinho, como deu pra perceber nesse capítulo! Mas acho que ele ta providenciando isso! Oh, já estou falando demais! *bate na boca* Obrigada por toda a força e apoio que tem me dado. Adoro-te!

Deusiane Potter: Ah, eu tbm adoro você! Amo seu comentários enooormes! Fico feliz por saber que voce está gostando dos rumos que as coisas estão tomando. Espero sempre poder contar com voce, com suas sugestões e suas críticas por aqui! A família “Como tem que ser” (da qual voce faz parte) agradece. Valeu por todo o apoio, ok? Superbeijo e espero mais coments. Oh, sim...sou insaciável! *risada maléfica* Ei, que tal formarmos o movimento: “Ordem de Mérlin à Isabella”? ela iria adorar! Beijos... p.s: eu realmente devo ter pregado chiclete na varinha de Mérlin! (hauhau... a-d-o-r-e-i!)

bianca silva ferreira: Ah, Bianca! Voce foi muito gentil nos seus elogios! *autora com as bochechas rosadas* Agradeço de coração. E desde já te deixo à vontade para opinar, criticar, enfim... coisas que leitores fazem e que autores (pelo menos eu) adoram! Superbeijo!

Ana Potter: Olá Ana. Ei não se preocupa não que ninguém vai te matar! Maldições imperdoáveis, por aqui, geralmente são direcionadas à autora, sabe? *aponta para si* Sabe como é, né? Demora pra postar e tals... hehehe. Quer dizer que voce gostou da Katheryn? Hum, você é do grupo minoritário! A maioria não gostou dela, não sei por que...*olhar sonso* Enfim! Então? O que achou desse capítulo? Aguardo seu coment! Beijão!

mari granger weasley: *pega um caderninho e risca um traço* Okay, mas um ponto contra a Katheryn. Não entendo por que as pessoas não gostaram dela... só pq ela é linda, inteligente, engraçada, cheia de personalidade, talentosa... Êpa, quem é essa zinha? Ahauhua! Brincadeira. Beijokas e até breve!

**Jaque Granger Weasley**: Sério mesmo? Você achou a Katheryn assustadora? Hehe... mas porque? Ah, e não se preocupa que romance sempre terá espaço nessa fic, afinal, a autora é uma pessoa muuuito sentimental! *sorriso* Ei, valeu pelos elogios, porém, mais importante que eles são seus comentários, viu flor? Superbeijos e até a próxima!

jamylle ariel sajo altheman: Ah, Mylle! (olha a intimidade… me azara!!) Puxa, muito obrigada pela força. Me sinto lisonjeada pelos seus elogios! E acho que a Isabella (BETA) deve ter sentido o mesmo. E não! Eu jamais deixaria vocês na mão, pois já os considero como uma família virtual...rs. Mas é sério! Respeito vocês como leitores, afinal eu tbm sou uma leitora, e sei o que é acompanhar uma fic e ficar sem notícias de atualização e etc. Nós, autores, devemos esse respeito à vocês! Aliás, é o mínimo que devemos fazer pra compensar a lealdade de vocês! E que bom que está gostando... Enfim alguém que simpatizou com a francesinha! Hehe...acredite, é a minoria! Superbeijo no coração, viu fofa!? Conto sempre com seu superapoio por aqui!

Joana: Oh, uma fã? Como assim? Será que mereço tanto? Ei Jô, mas pode crer que aqui, você já é completamente bem-vinda! Sinta-se à vontade na nova família! Fico feliz que esteja gostando e desde já deixo claro que críticas, sugestões e correções são liberadas por aqui! *sorriso 32 dentes* Comentários são sempre comentários! Hehehe. Valeu pela força, viu? Superbeijo flor! Se cuida e aguardo mais coments seus.

Amanda Weasley Potter: Ora ora... minha companheira de MSN! Hehe... Tudo bem Amanda? Nunca mais nos encontramos por lá, né? Você, como eu já cansei de dizer, é uma leitora de extrema importância pra essa fic e pra mim... Simplesmente amo seus coments. E garota... de onde tirou tanta raiva da Katheryn?rs. Vai acabar com ela, é? Olha, ela é auror, e habilidosíssima! Cuidado! Hehehe! E tai, coloquei a Gina no capítulo...sabe, eu tbm senti falta dela! E respondendo a tua pergunta, eu bem que gostaria que você me enviasse sim a tabela com os nivers... ia ajudar muuuito! E a fic ir até o capítulo 100? Bom...*autora pensativa* Pode até ser... mas eu já pensou eu postar o último capítulo aos 60 anos? Hauhauau...Okay, me dá um soco! Essa foi péssima...*sai correndo envergonhada*

Juliαnα Brαndαo. :#: Aha!!! Uma baderneira, né? Chega aqui já aderindo movimento e tals! Humpf! *cruza os braços fazendo carranca* Okay *relaxa* eu to brincando! Ah, mas você sabe disso, né? Olha, chega mais...*faz sinal pra se aproximar e fala sussurrando* Não sei se você sabe, mas essa autora aqui *aponta pra si* é muito sem-graça! Hehehe. Ei, valeu por acompanhar! Aguardo comentários sobre o capítulo, okay! ? Superbeijokas da Lore...

Lana e Bia Weasley: Oh, pelas sarapintoses de Mérlin! Me perdoa! Sério... eu simplesmente não comento à séculos na tua fic Bia! Prometo que vou fazer isso, tá? Acontece que apenas copiei a fic no meu PC e li no mp4. Por isso não comentei ainda! Mas vou fazer... Mas garota, que bom que ta gostando... Muuuito obrigada pelos elogios mas nem me gaba muito não, afinal, você tbm é uma das autoras mais talentosas aqui da floreios! Conforme-se com isso! *piscadela*
P.S 1: Atualiza logo tua fic! Oras, eu tbm sou leitora! RS.
P.S 2: Diz pra ingrata da Val, que estou sentindo falta dos coments dela por aqui! Beijos.

Lucienne Machado: Uau Lu! Você fez muitas considerações no seu comentário! Bom, vamos lá então: 1- Realmente a Gina fez falta no capítulo 19, mas nesse teve mais da ruiva! 2- Ah, eu também adorei as idéias da Mione! Tomara que o primeiro elfo que ela consiga realmente persuadir as suas idéias seja o próprio Monstro, né? 3- Okay, você não gostou da Katheryn! 4- Será que a Gina vai sentir tanto ciúme assim? *olhar misterioso* Veremos... 5- Harry morar sozinho? Claro que sim! Mas ele mesmo já disse que não está com tanta pressa, lembra? 6- Oh sim! Também tirei o chapéu pra Isabella! Ela é uma máquina! 7- Demorei com o capitulo, ne? Mas são ossos do ofício! 8- Brigadão pelos elogios flor! Você é uma fofa! 9- Aguardo seus coments! 10- Até breve! 11- Beijossss...

Lih Weasley: 3 vivas para a lealdade da Lih! Ipe ipe urra!!! Ei mulher, fiquei muito feliz por saber que você não abandonaria a fic! É isso aí... na alegria e na tristeza, na saúde e na doença! Calma, o efeito da bebida já já passa... RS. Muitíssimo obrigada pela força incondicional, viu!? O seu apoio foi muito importante! Aguardo sempre seus comentários infla ego! Beijos..

Larissa Lanna: *autora muito corada* Ótimo! É assim que eu fico todas as vezes que termino de ler um comentário seu, pois você sempre os encerra me chamando de J.K.Lore! ahuaahu... Quem me dera! E putz, que comentáriozão o seu, hein! Como sempre, né!? Eu não estou reclamando! A-d-o-r-o! Ei, eu quase tive um acesso de choro quando o li! Puxa vida, eu quase me derreti em cima do PC! Muito obrigada pela consideração e força Lala (posso te chamar assim?). Tanto eu quanto a Isabella (beta) agradecemos todo o carinho. Eu tbm senti falta dos comentários, sabe? É muito bom poder resgatar isso! Um superbeijo no coração! Até breve!

Susan Potter: Olá querida! Fiquei muito feliz com seus cometários! Inclusive com um enorme que repetia seguidamente as palavras “QUEREMOS CAPÍTULO!” hehe... Muito obrigada pela força e aguardo mais comentários seus! Valeu Su! Bessos.

Vanessa Valadares: Ahaha... Que mente maligna você tem... Queria que a Gina jogasse um avada na francesa? rs. Ódio dela? Puxa! Seu comentário me deu medo! Espero que esse capítulo tenha esclarecido muita coisa, viu? Fico feliz que esteja gostando do desenrolar da estória, viu? Conto sempre com você e seus comentários soberbos! A-m-o m-u-i-t-o! Superbeijo no coração fofa! Adoro-te!

Bibiana: Aêee...mais uma do grupo minoritário! Pois é menina... a galera resolveu que não quer simpatizar com a Katheryn...por que será? Hehe... Algumas perguntas suas eu não vou poder responder agora, ok? Mas olha, muito obrigada por todo o apoio que me deu! Foi muito importante pra mim. Espero sempre poder contar com seus comentário. Abraço e beijo! Inté!

Yumi Morticia voldemort: Valeu por todo o apoio e por sempre comentar, mesmo que seja brevemente! Isso já é muito pra mim. Valeu mesmo! Superpotenteabraço! Até a próxima.

Lalá Potter: Ei, num é pra ter treco não! Eu sei que ver uma atualização dá uma euforia (palavra de leitora) mas quero você inteirinha por aqui! Hehehe... Obrigada pelo apoio, pela força e pelos comentários! Eu também te adoro! De coração... se cuida e até a próxima! Valeu o carinho...

Lisandra Matthew: Oi Li! Tomara que esteja gostando do caminhar da estória... aguardo qualquer crítica ou comentário, okay? Agradeço o carinho! Beijão no coração! Até mais...

Duda Pirini: Ah, Duda! Muito obrigada pelos elogios! Agradeço o carinho e espero que continue acompanhando! Superbeijos... assim que puder passo nas suas fics sim! Sou leitora viciada tbm! Hehehe...

Deby: Ei Deby, seja bem-vinda à casa! Eu tive uns probleminhas, mas já ta tudo sob controle! Estou na ativa! Fico feliz que esteja gostando e espero contar com seus comentários sempre por aqui! Supermegabeijo...

Pandora Potter: Oi Pan (olha a confiança)! Entendo perfeitamente suas desconfianças quanto a Katheryn, e espero que esse capítulo tenha esclarecido algumas coisas! Ah, eu sei que o primeiro dia deles foi rápido, mas também coitados! Preferi deixar o primeiro dia como um contato inicial, sabe? Somente pra que eles fossem informados do treinamento, conhecessem seu grupo e seus orientadores. Espero que esteja gostando! Valeu pelo carinho e pela lealdade! Isso não tem preço! Mega beijo fofa!

JoanNe 8D: Oi Jô!!!! Espero que esteja mesmo gostando, viu? Qualquer coisa pode puxar a orelha, okay! Big Beijo flor!

Lola Potter: Ei, sabia que você me alertou pra uma coisa... Eu realmente não estava pensando em narrar nenhum jogo da Gina! Sabe como é, né? Minhas experiências passadas com quadribol...não sei se foram satisfatórias! Será que eu me arrisco então? Aguardo seu coment! Valeu pela força moça! Brigadão mesmo! Quanto a Katheryn... bom, você vai ter tempo pra se decidir se curte ela ou não! E ah, se seu time perder novamente, me avisa que eu posto um capítulo novo! RS.

Guta Weasley Potter: Oi Primoca!!!!! Ah, enfim cheguei em você! A-d-o-r-o ler e responder seus comentários! *sorriso sincero* Ah, enfim a ruiva apareceu... pois é. Achei o capítulo passado tão vazio sem ela! Mas ela voltou!*bate palmas* Quanto a Katheryn... bom, espero que esse capítulo tenha ajudado um pouco a conhecê-la! E você, sua arruaceira, fica por aqui participando daquele movimento, ne? Ahuaha...acho isso tão divertido! E é sério? Nem pelas barbas de Mérlin você abandonaria a fic? Oh, que prima maravilhosa! Beijokas na ponta do nariz. Você já sabe que tem lugar garantido do lado esquerdo do meu peito, né? p.S: Espero que você já saiba o nome da Beta!  E que história é essa de JK Lore? *Lore muito corada*

Marlene Lee: Oi Marlene! Puxa, amei seu big coment! Foi demais. Fico lisonjeada com seus elogios, e agradecida por todo seu carinho! Agora, você me fez uma pergunta: “("– respondeu de maneira jovial enquanto se aproximava da mesa onde o Sr. Weasley, Percy e Rony já tomavam seu desjejum." q q fooi q ele disse?”). Pois é, eu não entendi bem, mas acho que você quer saber o que o Harry disse, certo? Então, ele falou que estava ansioso para o primeiro dia de treinamento. Respondi sua pergunta? Se não, pode me cobrar que eu respondo direitinho na próxima, ok? Beijão Male! Até a próxima.

Tatiane Evans: Olá Tatiane! Espero que continue acompanhando e curtindo os capítulos! Valeu a força e os votos de melhora! Tudo de bom pra você tbm! Superbeijos...

Kah Potter...: Ah, Kah, obrigada pelo carinho de sempre! Mais uma que gostou da Katheryn... ehehe! Eu to catando os que gostaram dela... a maioria não curtiu muito! Você me ajuda a descobrir porque? Abraço de urso!

Nathy Potter: Ah Nathy! Eu realmente sinto muito te dizer isso, mas eu estava pensando sim em fazer o Harry trair a Gina com a Katheryn!Queria que eles tivessem um romance ardente, cheio de paixão, mas sem amor! Só atração!... ? ... ?...Okay, já pode rir!! Ahuauah... é claro que eu to brincando! Imagina se eu ia entregar meu Harry assim pra primeira francesa de olhos azuis que aparece... bom, quanto a uma possível atração...será?...cenas para os próximos capítulos! *risada maquiavélica* O flashback do Rony e do Harry, talvez apareça, mas não agora! O Harry vai se mudar sim, mas vocês estão mais desesperado do que ele pra isso! *risos* Bom, minha flor, agradeço todo o carinho e apoio que recebi de você, viu? Valeu mesmo! Espero sempre contar com você por aqui, afinal, você já é VIP! Beijokas.

Jessica M. Adams: Noooosssaaaaaaaa! Temos uma Trelawney aqui!? Sua clarividência que lhe levou a fazer aquela previsão foi? Mas será que vai ser assim? *mistério no ar* Bom, mas o que é certeza, é que eu adorei seus comentários! Espero sempre contar com eles por aqui! Beijão moça!

Angell Wood: Algumas pessoas são tão perspicazes... hehehe! Mas sim... Fico imensamente, enormemente, Gropemente feliz por você estar gostando tanto! Deixo espaço livre pra você comentar sempre que desejar, dar suas sugestões ou críticas, okay? Dúvidas, só perguntar que eu respondo! Valeu pelo apoio e pelo carinho... superbeijokas!

Jú Franca: Oie Jú! Garotinha, muito obrigada pelos elogios! Agradeço toda a força e consideração vindas de você, viu? Mesmo você sendo mais uma das arruaceiras que lotavam as páginas de comentários com aquele tal de ‘QUEREMOS CAPÍTULO”. Okay, eu adoro o movimento! Hehehe... prova o quanto vocês estão gostando da fic! Beijão...

Mylene: Ah, primeiramente muito obrigada pelos votos de melhora! Eu acredito realmente que você tenha torcido pela minha melhora. Valeu! E fico muuuito, imensamente contente de saber o quanto a estória ta te agradando. Espero que continue assim até o último capítulo! Vou torcer! *autora cruza os dedos* Beijão flor. Aguardo mais coments seus.

Isabela Marx: Aêeee! *bate palmas comemorando* Pelo menos uma que não se aliou aos baderneiros da campanha do ‘queremos capítulo’... Bah, *abana as mãos* com uma leitora dessas, pra que eu preciso de 300 mil leitores? P.S: Agora que eu fui ver... voce não aguentou tbm! Ahhh... eu mereço. *sacode a cabeça, desgostosa* Enfim... Nesse caso, a qualidade pesa mais que a quantidade! Adoro saber que tenho leitores como você por aqui! Muuuito obrigada pelos elogios maravilhosos e pela grande força que me deu, viu? Isso realmente não tem preço! E olha, não fica com medo de ver os recados nos coments não! Nem sempre é coisa ruim. *piscadela* Beijão!!!

lilica86: Oh, querida... sinto muito por ter excluído a Gina do capítulo 19! Pra ser sincera, eu achei aquele capítulo tão vazio sem ela! Pois é, parece que o trio realmente já virou quarteto! Mulher, como eu ri com aquele comentário seu... kikiki... Pareceu o capitão Nascimento, é? Sua fanfarrona.rsrsrs Ahauhau... Aiai, essa imaginação dos meus leitores. *autora balança a cabeça divertida* Fico feliz que esteja gostando da nova fase... Mas e então? Gostou do capítulo novo? Oh, Mérlin, tomara que sim!!! Ansiosa pela resposta! Abração!

Dany Kohn: Ei, você tava com saudades da fic e eu de vocês! Seu comentário quase me fez entrar pelo ralo de tão derretida que eu fiquei! Puxa vida garota! Obrigada mesmo! O mínimo que eu posso fazer é me esforçar pra escrever um bom capítulo! Espero que continue gostando, e qualquer coisa, pode dar um tabefe! (bem fraquinho). Superbeijokas e se cuida flor!

Fabi: Sinceramente, nem precisa ser A melhor, mas se essa fic já faz você gostar dela, pra mim é suficiente! Ainda assim, fico extremamente contente quando vejo como as pessoas estão gostando. É sério mesmo? Você ta achando legal?! Pq se estiver, nossa! Meu objetivo está sendo mais que alcançado. Agora, dizer que eu escrevo igual a JK! Putz, quase caio da cadeira e levo o PC junto! Quem me dera um dia em meus melhores sonhos... *autora suspira* Sim, voltando a realidade... Valeu por tudo, viu? Espero poder contar sempre com seus comentários. Acho que não preciso descrever a importância deles, né? Abraços e beijos no coração!

luciana Souza: Hellows Darling! Pois é, Lu! Pelo menos alguém concordou comigo... Eu sinceramente não curti muito escrever o capítulo 19. Foi meio chato e muuito difícil! Deixar a Gina de fora também foi ruim, mas enfim... aí está ele, o 20 também já está postado, e esse eu espero que você tenha gostado! Sementinhas? Eu plantei mesmo? Será que vão germinar? *autora ergue as sobrancelhas* Aguarde... Gigabeijosss...

Hellzita: Meo Deos!!! Uma leitora colorida! Hehehe... Ei, para o mundo que EU quero descer... como assim? Acho que de todos esses milhões (exageraaaada!) de comentários que eu já li ou respondi, o seu foi O ÚNICO em que vi chamarem a Katheryn de Linda e desconfiar do Neil! Ahauahua... O que é opinião própria, né? Ai flor, valeu pelos elogios lisonjeiros, viu! Fico extremanete feliz de saber que essa fic (que eu considero nossa, e não só minha) está entre as suas preferidas! É maravilhoso saber disso, afinal, são tantas noites digitando com carinho, botando a cachola pra funcionar... Enfim! Muito obrigada por tudo, viu coração? Adoro você! Superbeijo. (ah, aguardo mais coments sobre o novo capítulo). Mas e aí? Como é que foi lá no centro (de macumba)? Hehehe

Wutke: Aê, novatos no mundo das fics! Seja bem-vindo e fique a vontade! Pelo menos nessa fic, críticas e sugestões são liberadas, ok? Sempre que eu posso, também procuro responder a todos os comentários de vocês, adoro e acho importantíssimo esse contato! Fico feliz que esteja gostando, e qualquer coisa é só comentar! *pisca* Terakiss...

Lalaah Granger Veráciz: Ué moça... por acaso você acha que eu ia me chatear por você ter custado a comentar depois de ler aquele “livro” que foi seu coment? E mais, não importa a demora, o que importa é que você comentou! E deu sua opinião... tanto você, quanto a sua maninha têm todo direito de expressar suas opiniões. Eu, inclusive, concordo com vocês! Sabem, eu tenho pensado sim eu dar uma apimentada na história, mas não ainda! Talvez um pouco mais adiante! Agora, pretendo deixá-los curtir outros problemas, alheios à magia das trevas ou bruxos malucos por poder! Quero deixá-los amadurecer pra vida um pouco, antes de trazer outras complicações, você entende? Mas eu pretendo sim, trazer uns misteriozinhos pra cá! *sorri* Então, mais alguma coisa? É só dizer, ok? Megaabraço amada! Conto sempre com seus coments maravilhosos! P.S: Como assim eu escrevo melhor que a JK? Menina, quem te lançou esse feitiço pra confundir? Ou então é melhor você parar de beber whisky de fogo! Hauahau... Valeu pelo elogio! Ah, e você ta perdoada pelo merchan! Hehe. Acho até que vou conferir essa fic!

Cris Veráciz: Menina... sabia que você me abriu os olhos pra uma coisa... Eu também não tinha me dado conta, mas sinto falta da Luna e do Neville também! *bate com a caneta no queixo* preciso resolver essa questão... Sim, agora outra coisa... você deu sugestões muito parecidas com as da sua mana aqui em cima *aponta pra cima* (sim, eu coloquei as respostas de voces perto uma da outra de propósito). Sugiro que você leia o que eu escrevi pra ela... serve pra você também! Se você não me levar a mal, claro! É só pra evitar a fadiga.*sorriso preguiçoso* Quanto a história do apartamento do Harry, ele vai se mudar people (você não foi a única que perguntou sobre isso), mas ele ta sem pressa! Logo ele irá morar só sim! E não seja boba! De forma alguma você foi chata ou inconveniente! Aqui o espaço está sempre à disposição! Eu até gosto, sabia? Beijões e valeu por todo o apoio, viu? P.S: Puxa, como você é dramática! rs.

marianna granger (:: Hi dear! Espero que esteja curtindo a estória! Aguardo seus comentários, ok? Beijititos grandititos!

Alessandra: Viu só!? Comentários nem precisam ser gigantescos pra me causarem um reboliço! O seu foi uma prova disso! Valeu mesmo Alessandra! Mas confesso que com o seu comentário grande (você fez três, né?) quase caio da cadeira! Fiquei verdadeiramente lisonjeada! É bom saber que temos públicos de todas as idades, apesar disso nos trazer mais responsabilidades e também um pouco mais de trabalho. Me emocionei com seus elogios. Sério! E mais, “veiaquinha” é a Muriel com seus cento e poucos anos! Você ainda é uma moça! E que bom a família toda curtir a saga, né? Muito legal mesmo! Bom, você me fez uma pergunta sobre a Ginny, certo? Você não foi a única a fazê-la, então é o seguinte: Gina não foi repreendida por realizar magia antes de completar 17 anos, pelo fato dela ter realizado feitiços em sua própria residência, na presença apenas de bruxos, o que não chegou a infringir as leis bruxas de sigilo! Respondido? Espero que continue com a mesma opinião durante o desenrolar da estória! E qualquer dúvida, é só comentar... beijokas!

Gabriela: Oh, céus! Você me ama? Hehe! Ei flor... valeu pela compreensão, viu? Espero poder sempre contar com você daqui pra frente! Superbeijos!

Trícia Guima: Hum... *autora bate com o dedo no queixo* Você tem razão! Como podem milhares de seres desprovidos de cérebro acharem que Hermione foi apaixonada pelo Harry, se estava mais que na cara que o negócio dela era com o ruivo charmoso lá! Não entendo... Você entende? Enfim... O que importa é que agora eles estão juntos e pronto! Valeu por todo o apoio e espero sempre contar com você, viu leitora romântica... *pisca* Ah, sua sugestão foi anotada e será analisada, okay? Bessos.

Lê Grint ™: Oh, e eis a leitora de número dois mil!!! *bate palmas* Cara, a marca que você completou foi simplesmente emocionante pra mim! E puxa, realmente, quantas coincidências, hein? Mas tenha certeza de uma coisa... a fic realmente foi feita para você! Megabeijos!

Cindy Nolte: Hellows jovem! Preciso confessar que foi estranho escrever um capítulo sem a Gina! É, muita gente sentiu a ausência dela! Mas a ruiva já está de volta, certo? Fico contente por você estar gostando e agradeço de coração todo o apoio e paciência, ok? *piscadela* Ah, que bom que você curte capítulos longos, porque eu acho que não consigo mais escrever capítulos com menos de trinta páginas de Word! Hehe! Beijoss...

alkins: Bom, eu acho que a JK realmente poderia me contratar, mas não sei se ela precisa de alguém para limpar o banheiro dela. É, por que acho que só pra isso eu iria servir! Hehehe... Muito obrigada pelo elogio, viu? E espero que você continue apreciando os capítulos, que eu preparo com tanto carinho! Abraços.

♥Mααy.Pontαs.Potter: Ah, amada! Preciso agradecer de coração o carinho cuticuti que você me dedicou! Muuuutissimo obrigada! Ah, e mais uma que gostou da Katheryn! Você realmente se identificou com ela? Puxa, que legal! Muito obrigada pela força e lealdade! E espero encontrar muuuitos comentários seus por aqui durante essa trajetória que temos pela frente! *sorriso feliz* Bessos querida!

Penny Lane: Pois é, enfim cheguei no seu coment! Menina, tenho sentido falta dos seus comentários! Não me diz que está nos abandonando aos poucos? *autora treme na base* Não faz isso pelo amor de Mérlin! Você é uma das primeiras leitoras da fic, e portanto muuuuito importante pra essa família! Pode acreditar que seus comentários têm um peso gigantesco aqui! Pôxa, afinal, foi você quem iniciou o já lendário movimento “QUEREMOS CAPÍTULO”, que tanto faz essa autora se descabelar pra atualizar!hehe... Beijão fiota! Se cuida! P.S: Espero que tenha gostado deste capítulo recheado de Teddy!

*Rosana*: Ei, antiga “fissu” acho que vou começar a inventar uma poção pra fazer os leitores simplesmente amarem comentar! É, e minha primeira vítima será você! Se der certo com você, dará com qualquer um! Hehehe... Brincadeiras à parte, não se preocupe com isso querida! Você quase não comenta, mas quando o faz, faz magnificamente! Por isso, ta perdoada! E eu sou mesmo sua autora preferida? *olhos marejados de emoção* Caracules, seus elogios quase me mataram de euforia! Thank you so much Darling! Superbeijos... p.s: Ah, mas isso não quer dizer que você ta liberada não! Pode comentar, viu! *olhar ameaçador*

William-r: William, eu agradeço de coração todo seu apoio, e espero que esteja realmente gostando da estória! Qualquer coisa, é só puxar a orelha, viu? Abração!

Isabela abreu rodrigues: Oi fofa! Moça, adorei seus comentários, até aqueles enormes, recheados de “QUEREMOS CAPÍTULO”! Sério... Agradeço de alma e coração todo seu apoio, lealdade e presença. Sim, pois você sempre esteve por aqui, marcando presença, puxando orelha e etc. Cosas que só leitores dedicados e maravilhosos sabem fazer! I really really like you! Kisses...

Munique Negrão: Olá! Gostaria de agradecer todo o carinho e ainda mais a grande paciência que você teve! Valeu por tudo, viu... Espero que continue acompanhando e curtindo a estória. Beijos!

Ana Hansen: Hi senhorita novata! Seja muito bem-vinda à casa! Acomode-se em seu lugar e curta com a gente essa estória que sai dessa cachola aqui! *autora aponta pra cabeça* Okay, eu sou meio maluca mesmo! Liga não! Ah, espero sempre contar com seus comentários por aqui, viu... são muito importantes! Pode ter certeza! Beijão!

Chirraru Potter: Ei, não se preocupa que eu entendo sua correria! Só de saber que você ainda está com a gente já me anima muito! Beijão querida, e relaxa!

DiAnA WeAsLeY: Que bom que você está gostando! Aguardo seus coments! Beijão...

Rodrigo Salvador: E então Rodrigo? Dúvidas respondidas? Espero que sim! Continue acompanhando e comentando também, claro! Beijos! Ah, valeu pelos elogios!

Dan S2 Gih - Van Phailaxies Black²: To aguardando seu comentário pra saber se ta gostando, viu? Vo dizer pra sua namo te lembrar de comentar! Hehehe... Beijão.

Gih Van Phailaxies Black: Oh my, sério que o capítulo do funeral ficou parecido com o seu? Meu, eu juro que não foi plágio! Você acredita, né? *olhar cheio de expectativa* Ah, bom saber que você tbm tem uma fic! Vou passar pra ler... Ei, muito obrigada pelos elogios lisonjeiros... fico feliz por saber que está gostando! E mais, lembra o seu namorado de comentar aqui após a leitura, ok? Posso contar com você? *estende a mão para selar o acordo*

Lara*: Seja bem-vinda Lara! Aguardo seus comentários para críticas, elogios, puxões de orelha e etc.! Superbeijokas!

raquel x): Só isso? 100 +? Como assim? E você achou pouco tudo que você escreveu! Poucas linhas, grande conteúdo! Obrigada por tudo e espero contar com você daqui pra frente! Bem-vinda à família! Bitoca!

Patricia Ribeiro: Hello Paty! Muito obrigada pelos votos de melhora e pela grande força que me deu! Estou aqui de plantão, aguardando seus coments! Muitos beijos...

Karla Potter: Ei Karlinha! Adorei seu comentário! Você tem um bom-humor contagiante! Muito obrigada pelos elogios e pelo carinho! E Oh, mas uma que não gostou da Katheryn! (novidade!). Aguardo seus comentários sobre esse capítulo, que eu espero que tenha gostado! Adoro-te!

Marisieiro: Olha só que eu achei! O senhor baderneiro! Entra aqui e rege esse bando de histéricos por capítulo, alimentando esses movimentos que só faltam pôr a autora doida!...... ahuahau... Amo muito! Superbeijo viu. Continue com a gente!

bbta black: Ah, bebeta! Que bom que está gostando... E não se preocupe, pode se acomodar, pegar a pipoca e aguardar, pois ainda terá muito R/H por aqui! Um beijão.

Flávia Marques Carneiro: Ei mocinha... falando sério! Sabia que eu tenho sentido falta dos seus comentários? Pois é! Eu tenho! Mas só de saber que você continua acompanhando, já fico aliviada! Beijão flor, e sempre que der, deixa um comentariozinho pra fazer essa autora feliz! *sorri*

Rafael de Oliveira Souza: Rapaz, acho que só os teu “QUEREMOS CAPÍTULO” lotaram uma página inteira! Rsrsrs. Espero isso significa que você esteja gostando! Beijos.

Thays Evans Potter: Mais uma engajada no movimento, né? Ai*autora suspira* Vocês estão se multiplicando! Bom, espero que esteja gostando! Beijokas!

Thiago Florencio: hehehe! Ai, adorei seus comentários! Quase passei mal de rir! Que humor aguçado, hein... a-d-o-r-o! Quer dizer que se você abandonara fic posso te internar, é? Bom, vou deixar o Saint Mungus de sobreaviso. Rsrsrs. Oh, e você é mais um dos arruaceiros que dá fôlego ao movimento de pressão à autora, né? Aiai *suspira* Fazer o que? Parece que esse movimento já é tão parte dessa fic quanto eu, vocês ou os capítulos! Enfim... muito obrigada por tudo, viu? Conto sempre com seu bom-humor por aqui! Beijão!

Suellen: Ei Su! E aí? Está gostando dos capítulos? Ai, eu desejo muito que sim! Mas qualquer coisa é só dizer! Estou aberta à críticas e sugestões, ok? Beijos!
Ana Cristina: Ei, acho que é a primeira vez que respondo um coment seu, né? Bom, espero poder responder muitos mais! E então, ta gostando? Mil beijinhos querida!

Erika Weasley Malfoy: Ei colega, não arranque seu lindos cabelos! Eu prometo que farei o possível para atualizar mais rápido, okay? Espero que continue gostando! Beijos.

janaina radcliffe: Ah, eu concordo! A pressão é um pouco cruel, mas eu realmente gosto do movimento, pois ele é um reflexo da opinião de voces sobre a fic! Valeu por tudo e aguardo mais comentários seus. Grande abraço!

Bia Amorim: Bia, muito obrigada pela grande compreensão da sua parte! Isso realmente é impagável! Ver toda essa consideração e carinho é indescritível para um autor! Valeu mesmo amada! E espero ler muitos coments seus por aqui! Beijos...

Ray Evans Potter: Correto! Certíssima! Pelo menos eu, adoro quando voces dão a opinião de vocês! Sejam elogiosas ou críticas! Prefiro que voces sejam sinceros acima de tudo, pois a partir disso, desenrola-se a fic, e os comentários são primordiais! Adorei todos os pontos que você levantou no seu comentário, agradeço os elogios e a sua dúvida: Gina não foi repreendida por realizar magia antes de completar 17 anos, pelo fato dela ter realizado feitiços em sua própria residência, na presença apenas de bruxos, o que não chegou a infringir as leis bruxas de sigilo! Respondido? E My God, espero sempre ser brindada com comentários “Gropescos” como esses... hehe! Muito obrigada por tudo, viu? É uma honra ter leitores tão atenciosos e leais! Milhões de beijos!

Eric Roberto Brasil Lopes: Mais um que aderiu ao movimento, né? Bom, espero que isso seja sinal de que está gostando da fic! *sorriso colgate* beijosss...

Felipe W. Jonsson: Pois é Fê! (olha a intimidade) Eu também me emociono com as cenas do Harry e do Teddy, mas eu me lembro do Lupin, e não do Sirius! Espero que tenha gostado do capítulo 20! Muito obrigada pelos elogios, ok... Beijos!

eriol: Ah, eu desejo do fundo do meu âmago que você continue gostando da fic! Aliás, espero que goste cada vez mais! Preparo ela com muito carinho pra vocês! Um beijo e valeu por tudo!

talitha dumbledore: Hi, espero que esteja gostando e deixe um comentário de vez em quando, okay? Um megaultrabeijo!

*LeLe*: E então? Participou do movimento, né? *suspiro resignado* Bom, é isso! Desejo do fundo do peito que você continue acompanhando a estória e sempre deixando sua impressão aqui! Beijo!

Wanderson Santiago: E então? Já terminou de ler a fic? Aguardo seus coments... beijokas!

Deborah Black: Ah, muito obrigada pela grande força e por todo o apoio! Vou me esforçar pra cada ver mais escrever capítulos bons! Vocês realmente merecem! Bessos!

J. M. Flamel: Oh, sim! Eu deixo! Deixo você lançar todas as azarações que você criou no indivíduo que me jogou mau-olhado! Principalmente essa “Pruris”, que parece ser particularmente dolorosa! *risada maléfica* Okay, e eu vou fingir que não percebi a sua propaganda, okay? Rsrsrs. Brincadeira... fique à vontade! Superbeijo!

Deise: Hellows fiota! Então, gostou do capítulo? Oh, por Godric! *pausa dramática* Espero que sim, né?Agradeço toda a força e paciência colega! Beijos e abraços!

Luh Negreiros: Posso fazer uma pergunta? Por que não gostou da Katheryn? Não, me responde, porque eu quero entender o motivo de quase todos não terem simpatizado com a pobre! Ela é feia, burra, chata... tadinha! Hehehe...brincadeirinha! Aguardo mais comentários e fico feliz por saber que está curtindo! Beijinhos!

Victor: Oi Victor! Continue por aqui, acompanhando, e qualquer coisa é só dizer... Comentários são totalmente gratuitos aqui! *sorriso cínico* beijos!

Tia Jô W. Potter: Ah, espero sempre contar com sua presença por aqui, viu? Comentários fazem muito bem à saúde desta autora. *aponta para si mesma* Um beijão e valeu por tudo!

.maari-weasley: Poxa, já tava terminando os coments e pensei que não ia encontrar o seu... mas achei! *sorri* Aê fiota, espero que esteja curtindo a fic ainda, viu? Qualquer coisa, estamos aqui! Beijinhos!

nenci: Ah, obrigada pelo pensamento positivo! Que bom que está gostando, mas se algo te desagradar, pode puxar a orelha! Eu deixo! Beijokas...




ENFIM... ACABEI!


*****************************************************



Nota decente da autora:

Primeiramente, gostaria de agradecer a todos os comentários que recebi! Vocês são, sem dúvida, maravilhosos! Às vezes penso se é só na nesta fic que todos os leitores são assim, tão fofos! Bom, se for, fico feliz de saber que a elite da floreios ta aqui! *sorriso satisfeito*. Podem sorrir, o elogio foi pra vocês!

• Gente, vocês sabem o quanto eu fiquei aturdida quando vi que a fic ultrapassou a marca de 2000 leitores? Oh, não! *abana as mãos* Com certeza vocês não sabem... Eu quase surtei! Sorri sem parar por quase uma semana... E mais, os comentários já estão quase alcançando a mesma marca! GOD! É mais comentário do que possuem algumas das fics mais lidas da floreios! Puxa gente... valeu! *limpa as lágrimas dos olhos*

• Parabéns pra fic... anteontem ela completou mais um mês de vida! Ela ainda é tão novinha, né? *autora corujando bobamente*

• Obrigada a todos que votaram, que comentam, que não comentam, que pensam em comentar, e até aos que nem pensaram! Valeu genteeee!!!! Por vocês estamos onde estamos!

• Na boa galera! Dêem o desconto pra esse capítulo, afinal, ele foi completamente reescrito! O primeiro havia ficado maior, e acho que um pouco melhor! Mas enfim...

• E como assim pequeno? *autora arregala os olhos* Meu Deus, foram 39 páginas de Word... e vocês acham pouco? Ahauhauau....voces estão mesmo mal acostumados... Amo isso!



Quanto ao capítulo: Bom, eu disse que a fic ia ter uma reviravolta básica! Nada de muito aterrador! E o processo já começou! Estou adorando ver as opiniões divergentes sobre os novos personagens! Hehe... alguns gostam da Katheryn, outros (a maioria) não. O mesmo vale pro “tagarela” (como alguns já intitularam) do Neil Gibson... Ai, isso é tão legal! Mas vamos deixar as coisas desenrolarem, hum...*autora com olhar misterioso*

Poxa vida...vocês, hein...! Tem muitos espertinhos por aqui! Ah, qual é! Também não foi nada de outro mundo, sabia que muitos iam se dar conta... (Okay, tenho certeza que alguns não entenderam nada, né? Devem estar pensando: Que garota doida... Mas não, eu não to maluca! Logo logo saberão do que eu falo!) *autora assobia distraída*


Então é isso! Até o 21 galerinha amada! Beijões!


FUI!!


CRACK!!

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Comentários (2)

  • Lore Weasley Potter

    Oi, querido! Bem que eu adoraria ter mais, e não é por falta de vontade, somente falta de tempo.  Por hora é somente essa (e uma short fic). Mas espero logo escrever outras. Obrigada pelas palavras e se cuide! bj. p.s: Coitada de mim. Hermione é inalcançável!

    2011-08-11
  • Fagner Pinheiro

    Lore vc tem outras fics? Preciso de mais quando terminar essa ;D E parabéns por essa mente brilhante digna de Hermione.

    2011-08-09
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