Início ou fim? *REPOSTADO*




Capítulo 3: 
Inicio ou fim?

*


 



Abriu os olhos lentamente. Ainda não queria acordar, mas os fortes raios de sol que entravam pela janela definitivamente não estavam ajudando, e feriam sua visão sem piedade. Quem sabe se conseguisse alcançar sua varinha e fechar a cortina poderia voltar ao estado de torpor que o sono inevitavelmente lhe causava? Olhou preguiçosamente para o lado em direção à mesinha de cabeceira, que era onde havia deixado sua varinha e seus óculos.


“Droga, precisava estar tão longe?”, pensou revoltado ao se dar conta que teria de levantar para alcançá-los. Deu um suspiro pesado, contou até três e sentou de uma vez na cama. Esfregou os olhos e, instintivamente, olhou para o lado. Mesmo com a visão embaçada percebeu que Rony não estava mais ali. Afinal, que horas deveriam ser? Ele e o amigo subiram para descansar antes do almoço e com o sol que ainda fazia eles não deveriam ter dormido muito. “Será que aconteceu alguma coisa?”, perguntou-se com um sobressalto. Obrigando-se a não ficar nervoso, tentou se convencer que, se caso acontecesse alguma coisa grave, não o deixariam ali dormindo.


Havia tanto tempo que não dormia em uma cama tão quentinha e confortável que sua vontade era de jogar-se ali novamente e se deixar carregar sem nenhuma resistência para o agradável mundo do sono novamente, mas, como de costume, sua cabeça não dava trégua e não parava de pensar na série de coisas que ainda precisava fazer.


Harry espreguiçou-se, sentindo-se renovado. E foi amaldiçoando sua enorme preguiça que catou sua toalha e se arrastou para o banheiro.




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Andava decidida pela sala comunal. Subiu as escadas a passou firmes, finalmente parando em frente a uma porta de madeira fitando-a intensamente, como se esta pudesse abrir somente com o olhar. Ela realmente não sabia se era uma boa hora para isso, pois tudo era muito recente, as feridas em seu peito ainda sangravam e a dor era uma companheira insistente. As imagens da batalha de horas atrás ainda estavam nítidas em sua mente, como se tivessem sido dolorosamente gravadas à força em sua memória. Mas fora exatamente isso que a levara até ali. Além do mais, esse momento chegaria mais cedo ou mais tarde, então, por que não antecipá-lo e acabar com essa angústia de uma vez?


Não queria mais adiar esse momento, não podia mais adiar, não tinha mais porque fazê-lo. Achava, inclusive, que fora deveras paciente e compreensiva em diversas situações, mas, agora, ela necessitava de algo que a fizesse sentir forte novamente. Por todas as dificuldades a qual estava atravessando, precisava ao menos que essa situação em especial se resolvesse bem. Ela sabia que, se tudo corresse bem, teria mais força para encarar o que ainda viria e dar apoio à sua família. Não queria mais sofrer perdas, e, justamente por isso, não podia negar que estava um pouco apreensiva e nervosa, visto que poderia sair dali mais vazia do que estava entrando. Pôs a mão na fechadura e a girou de uma vez, mandando para bem longe as dúvidas, que a essa altura não ajudavam em nada.


Entrou no espaçoso aposentou olhando ao redor, franzido o cenho em sinal de confusão ao encontrá-lo vazio. “Ele deveria estar aqui!”, pensou. Olhou mais adiante e viu uma das camas desarrumadas e, tendo quase certeza que era a dele, se encaminhou para lá. Sorriu ao ver os óculos e uma varinha sobre uma mesinha próxima da cama. “Ele ainda está aqui!”, constatou. E foi então que ouviu barulho de água caindo no banheiro. Fechou os olhos mordendo o lábio inferior e se sentou na cama para esperá-lo. Agora, mais do que nunca, estava decidida a resolver toda essa situação de uma vez e tentou começar a pensar no que dizer. Sorrindo, repreendeu-se por estar nervosa e torceu para que seu coração bobo parasse de bater tão forte e desesperado. Talvez ajudasse caso o cheiro dele não estivesse tão vivo nos lençóis sobre a qual estava sentada. Detestava ficar assim.


“Que droga Ginevra, você não tem mais onze anos!”, repreendeu-se.


 


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Harry desligou o chuveiro, pegou a toalha e se secou, enrolando-a na cintura em seguida. Saiu do pequeno box e mirou o espelho fixado na parede, logo acima da pia. Deteve-se um pouco em sua imagem refletida ali. Mesmo com a visão turva pela ausência dos óculos, pode ver um rapaz com cabelos muito negros e molhados, com olhos muito verdes. Alguns aranhões e hematomas ainda lhe marcavam o rosto, ombros e braços, mas, mesmo assim, reconhecia-se claramente naquela imagem. No entanto, alguns traços denunciavam que o Harry adolescente havia ficado em um passado que parecia muito distante e dado lugar a um Harry mais maduro, quase adulto, ou até mais adulto do que gostaria.


Harry, na verdade, nunca se sentira um adolescente de verdade, talvez por que não tivesse tido tempo pra isso, ou talvez por que isso realmente não fizesse parte de seu destino. Infelizmente, a ameaça dessa maldita guerra roubou boa parte da juventude, não só dele, mas de seus amigos também.


Aproximou-se um pouco mais do espelho. Muita coisa em seu corpo poderia estar mudando, mas uma não mudava, não importava o que acontecesse ou o tempo que passasse. Direcionou sua atenção para lá e viu que a tão famosa cicatriz em forma de raio se mantinha intacta em sua testa. Tocou-a levemente com a ponta dos dedos.


- Ela não muda, não é? – disse sua própria imagem refletida no espelho, sorrindo.


Harry teve que concordar, exceto por um detalhe. Havia horas que a cicatriz não doía. Nenhuma fisgadinha. E isso o satisfazia em demasia. Realmente, as coisas começavam a mudar, e pra melhor.


Puxou uma toalha de rosto que estava sobre uma mesinha e começou a enxugar os cabelos encharcados, se retirando do banheiro.


- Olá!


Harry paralisou. Reconheceria aquela voz em qualquer lugar, mas não esperava de forma alguma ouvi-la naquele momento. Virou-se rapidamente e encontrou Gina sentada bem no meio de sua cama, com as pernas cruzadas uma sobre a outra. Se seu peito se aquecera só de ouvir a voz dela, agora ele definitivamente estava em chamas com a intensidade do olhar que vinham daqueles olhos castanhos. 


Harry acompanhou o momento em que as sobrancelhas dela se ergueram em sinal de surpresa, e seu olhar se dirigiu até seus pés, subindo lenta e descaradamente até chegar a seu rosto novamente. O sorriso maroto que se formou nos lábios rosados de Gina, por um momento, causou um pequeno estrago nos sentidos de Harry, mas, ao se dar conta de que ainda estava de toalha, voltou a si, com o rosto queimando.


- Gi... Gina! O que você ta fazendo aqui? Espera um pouco... – falou atrapalhado segurando a toalha com firmeza, correndo afobado para o banheiro, mas saindo logo em seguida – Minhas roupas... eh...estão na mochila! Olhe para lá! – disse, fazendo sinal com as mãos.


Gina apenas riu gostosamente do constrangimento de Harry, mas respeitou o momento de embaraço e atendeu ao pedido. Levantou-se graciosamente da cama e foi até a janela, de onde tentou concentrar sua atenção no Lago Negro. Sentia-se bem mais segura agora que o vira, não podendo negar que gostou bastante do que viu. Vê-lo todo atrapalhado e constrangido fora, de certa forma, um alívio, pois ajudou a desfazer a tensão. Agora seria bem mais fácil iniciar uma conversa.


 


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Harry se sentiu um verdadeiro idiota agindo como uma barata tonta, mas a satisfação em ver Gina superava qualquer coisa. Sua vontade era abraçá-la ali mesmo, mas, se Rony entrasse e o flagrasse com sua irmã – com ele estando coberto somente por aquele miúdo pedaço de pano – seria extremamente desagradável. Pegou sua mochila e correu para o banheiro. Vestiu-se rapidamente e tentou assentar os cabelos, sem muito sucesso.


- Desista amigo! Não é toda batalha que você pode vencer! – disse sua imagem no espelho com um olhar de desdém.


Harry se deu por vencido e saiu do banheiro. Viu Gina de costas, parada ao lado da janela e parecendo perdida em pensamentos. Aproximou-se silenciosamente, mas antes que pudesse alcançá-la ela se virou de frente para ele. Ele parou onde estava e a fitou. Agora que estava mais perto, notou o quanto ela estava abatida, e com alguns arranhões pequenos nos braços e um corte próximo à sobrancelha esquerda. Apesar disso, ela carregava no rosto uma expressão tão intensa quanto a que tinha na primeira vez que haviam se beijado. E, por todos os diabretes da Cornuália, como ela era linda.


 


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Gina estava absorta em pensamentos até sentir o cheiro do shampoo de Harry invadir seus pulmões. Deu meia volta e se deparou com ele já muito próximo. Ela poderia ter corado com os olhares que recebia, mas não corou e sustentou aquele olhar com a mesma intensidade. Queria muito romper aquela distância e abraçá-lo, mas queria agir com cautela. Ela não sabia ao certo como Harry estava lidando com todos os últimos acontecimentos, com o fim da batalha, e todas as perdas.


Mas, pra sua completa felicidade, ele simplesmente foi até ela, envolvendo-a em um abraço cheio de saudade, como se ele desejasse esse momento há muito tempo. Ela correspondeu no mesmo instante, agradecendo que ele não pudesse ver o sorriso bobo que estampava no rosto.


 


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Harry não pôde mais resistir, então fez aquilo na qual desejava há muito tempo desesperadamente. Andou até Gina e a abraçou, como se ela fosse o único remédio para suas feridas mais profundas, como se ela fosse o motivo de seu coração ainda bater, mesmo que descompassado no momento, como se, sem ela, nada mais fizesse sentido. Apertou-a mais forte contra si e sorriu a senti-la devolver a pressão, provando que ela esperou tanto por esse momento quanto ele.


Algum tempo depois, que eles não saberiam dizer quanto, os dois se afastaram lentamente e Gina segurou o rosto de Harry entre suas mãos, exatamente como sua mãe havia feito na ala hospitalar horas antes. Passou levemente os dedos em um arranhão. Harry fechou os olhos.


- Eu senti tanta saudade! – disse Gina, agora alisando um leve hematoma bem no canto da boca dele.


- Eu também! – ele respondeu totalmente entregue aos toques de Gina.


Harry tornou a abrir os olhos. Gina estava com um semblante preocupado, e continuava a acariciar seu rosto.


- Não se preocupe, eles vão sarar logo! – disse Harry, sorrindo levemente.


Gina, muito séria, olhou-o nos olhos.


- Eu não estou preocupada com esses machucados. – falou docemente, apontando para o rosto dele – Estou preocupada com esses! – concluiu pousando delicadamente uma das mãos no peito esquerdo de Harry, sem romper o contato visual.


Harry olhou para a mão quente e pequenina em seu peito e depois novamente para rosto de Gina, e resolveu fazer logo o que ele sabia que tinha de fazer, ou melhor, aquilo que ele queria há tempos fazer.


- Essas são feridas mais profundas, Gi. São mais difíceis de sarar, e algumas inclusive podem nunca sarar. Você agora deve saber disso, não é? Você também possui as suas. – Gina baixou os olhos e Harry acariciando seu rosto, continuou – Mas acho que nós podemos curá-las. Juntos! – ele pôs a mão sobre a dela em seu peito e aguardou.


Harry considerou o sorriso, que aos poucos foi se desenhando nos lábios de Gina, o fenômeno mais lindo que já havia presenciado. Foi tão belo como o nascer do sol, e tão prazeroso quanto sentir os primeiros raios aquecendo sua pele. Infelizmente, ou nem tanto, não pode admirá-la por muito tempo, pois Gina pulou em seu pescoço, os lábios dela voando para junto dos seus em um beijo ardente, desesperado e satisfatoriamente correspondido.




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- E foi isso! Depois que descobriram que Rony estava com você eu não pude mais voltar para a escola. Imagine o que os comensais fariam comigo para tentar saber o paradeiro de vocês... – dizia Gina.


- Mas você não sabia de nada! – Harry interrompeu, tendo calafrios só de pensar em Gina sendo torturada – Ninguém sabia onde estávamos!


- Sim, mas é claro que eles não acreditariam nisso! – disse Gina simplesmente.


O casal estava na cama de Harry. Gina estava sentada, encostada na cabeceira, e Harry deitado com a cabeça sobre as pernas dela. Gina acariciava seus cabelos enquanto contava o que havia acontecido na escola durante o tempo em que ele, Rony e Hermione estiveram desaparecidos.


- Então acabei ficando escondida em casa. Nesse caso, meu status de puro sangue não valeria de nada, - ela continuou calmamente – e tenho certeza que aqueles Carrows nojentos não hesitariam em me torturar até a loucura ou até a morte!


Harry virou a cabeça, olhando pra ela.


- Eles não fariam isso! – exclamou exasperado, não acreditando nem um pouco nas próprias palavras.


- Harry, eles eram comensais da morte. Fariam isso e muito mais. Você viu em que estado eles deixaram o Neville e o Simas. Poderiam tê-los matado.


- Snape não permitiria que os matassem!


Gina ergueu as sobrancelhas surpresa, certa de que não tinha ouvido direito.


- Snape? E porque ele não permitiria? Ele não moveu uma palha para impedir que Neville e Simas e muitos outros fossem torturados, pelo contrário! – disse desafiadora e com uma pontada de irritação, afinal, vira o sofrimento dos amigos de perto.


- Eu sei muito bem que ele não era muito inocente, mas se não fosse por ele, Rony, Hermione e eu não teríamos conseguido cumprir a missão que Dumbledore nos deixou!


Gina parecia cada vez mais intrigada.


- Você está querendo dizer que ele ajudou vocês? Enquanto ele nos torturava, castigava e ofendia, estava ajudando vocês?


- Eu sei que parece absurdo.


- Absurdo e improvável! Harry, você está defendendo o Snape? - perguntou incrédula – Ele era um comensal da morte e detestava você. Infernizou sua vida o quanto pôde e... Harry, ele matou Dumbledore! Por culpa daquele seboso meu irmão não tem mais uma das orelhas!


- Voldemort o matou, você sabia? Eu vi!- disse Harry friamente, no que Gina arregalou os olhou – Isso mesmo! Ele mandou aquela cobra matá-lo.


- Mas... como assim? – Gina já sabia que Voldemort tinha matado Snape, apesar de não entender o motivo, mas nem sonhava que Harry pudesse ter presenciado o fato. Definitivamente, ela tinha perdido muita coisa.


- Gi, escuta! Eu sei que temos motivos de sobra para odiarmos o Snape, mas eu descobri muita coisa sobre ele que me fizeram ver as coisas por outro ângulo. Não posso dizer que gosto dele, mas o que eu descobri me permitiu começar a admirá-lo. Não posso deixar que ele morra com a imagem ruim que ele mesmo fez questão de passar às pessoas sobre si mesmo. Quero que todos conheçam a história verdadeira. – falou encarando Gina. Segurou nas mãos dela e continuou – Eu quero contar tudo pra você, desde o inicio. Quero que você saiba o porquê de termos nos separado, porque passei todo esse tempo escondido, por onde estive e o que estive fazendo... enfim, tudo. Devo isso a você! Mas é uma historia muito longa e tenho muitas coisas a fazer ainda. Só peço que você confie em mim!


Gina encarou os olhos verdes e suplicantes à sua frente. Lógico que confiava nele, mesmo que tudo parecesse muito estranho e complicado, sabia que havia um bom motivo para ele reagir dessa forma. E, além do mais, Harry estava sendo sincero com ela. Ela pôde sentir sinceridade nas palavras dele e soube que ele não lhe esconderia nada, ainda que esse ainda não fosse o momento dela saber. Mais uma vez ela o compreendeu.


Gina não respondeu com palavras, elas não eram necessárias no momento. Apenas sorriu e o abraçou.


- Obrigado! – Harry agradeceu – Ah, só uma perguntinha: como você soube que eu estava aqui?


- Bom, isso foi bem fácil! – Gina respondeu descontraída, fazendo Harry deitar novamente em suas pernas e tornando a acariciar seus cabelos – Eu estava no dormitório feminino e havia acabado de acordar, faminta; então resolvi ir tomar café e encontrei o Rony na sala comunal. Lógico que estranhei que ele estivesse de pé tão cedo, já que até Hermione ainda estava dormindo no dormitório feminino. Mas supus corretamente que, assim como a mim, a fome o havia despertado. Fomos tomar café juntos e perguntei por você, no que ele respondeu que estava aqui, dormindo como uma pedra!


- Mas, como assim foram tomar café? Nós viemos dormir quase na hora do almoço e... espera um pouco... – Harry olhou de esguelha para Gina – Gi, há quanto tempo a Hermione está dormindo?


- Desde ontem de manhã. – respondeu despreocupadamente.


Harry saltou da cama novamente.


- Gina, que horas devem ser?- perguntou assustado.


- Já deve passar da hora do almoço.


- Eu passei mais de vinte e quatro horas dormindo?


- Você precisava, Harry! Além do mais, vocês tomaram poção do sono. É comum que ela, somada ao cansaço que vocês estavam sentindo...


- Mas Rony também tomou e...


- Ah, mas Rony é um caso a parte. Uma simples poção do sono não é capaz de desativar aquele estomago!


Harry riu.


- O problema é que eu tenho algumas coisas pra resolver. – Harry abriu um sorriso – Como uma muito importante delas já está resolvida – falou alisando os cabelos de Gina, fazendo-a sorrir – preciso resolver as outras.


Uma troca de olhares intensa se deu nesse momento. Verde mergulhado no castanho. As duas cores nunca pareceram combinar tanto.


- Enfim tudo acabou não é? – perguntou Harry.


Gina deitou a cabeça no ombro dele e disse:


- Não, agora é que está começando!


Harry absorveu aquelas palavras e sorriu, dando um beijo no topo da cabeça de Gina. Afastou-se um pouco para olhá-la.


- Me acompanha? - Harry perguntou, fazendo sinal com a cabeça em direção à porta.


- Aonde você for! – Gina respondeu, beijando-o em seguida.

 

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Comentários (3)

  • Dih Potter

    rsrsrs relendo pela 3ª vez...Adoro sua FIC Lore...simplesmente Maravilhosa... pefeita msm... 

    2012-03-12
  • Sheila Lopes

    Menina vc escreve muito bem.....Estou amando ler sua fic, ela esta linda.....Amo o mundo criando pela JK......e estou amando este mundo de fics, em especial das escritas como esta.Beijus

    2011-08-17
  • Lore Weasley Potter

    Repostado! 

    2011-08-03
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