Preparação em Atziluth Parte 2



Capítulo 24 – Preparação em Atziluth


PARTE 1

Parecia que a guerra já estava acontecendo. Havia sangue e penas por toda parte. A cada hora que passava mais um anjo caía ao chão. O despreparo físico e mágico deles era visível. Poucos eram aqueles que continuavam de pé e em condições de lutar. Todos tinham pelo menos uma parte do corpo faltando. A visão era aterradora.


Então do nada ouvisse um sino. O suspiro de alívio ecoou por todo o salão. Azrael e Harry estavam em pé observando a todos que estavam largados no salão. Era uma visão no mínimo broxante. Azrael foi o primeiro a se pronunciar:


-É assim que vocês esperam vencer essa guerra? Não agüentam nem uma seqüência de treinamento.


Um dos poucos anjos que ainda estavam com condições de falar respondeu:


-Treinamento?! Isso não é treinamento de jeito nenhum. Para mim, parece mais com uma sessão de tortura.


Harry revirou os olhos e comentou:


-Isso porque vocês nunca treinaram com o Adam. Ele sim é um carrasco.


Azrael concordou com a cabeça e falou sério:


-Vocês têm que estar preparados para a guerra, senão vocês não vão agüentar por muito tempo. A Ordem do Sol é composta pelos guerreiros mais poderosos deste reino. Os clãs a quais eles pertencem são os detentores das melhores habilidades de Atziluth. Vão ter que dar o melhor de si para poder fazer frente com eles.


Todos que estavam ali caídos sabiam muito bem disso. Era conhecido por cada um dos habitantes de Atziluth que os guerreiros da Ordem do Sol eram da nobreza é isso lhes conferia um poder a mais contido no sangue.


-Precisarem de mais treino e de mais treinadores.


Com essa observação Harry ganhou a atenção de Azrael. Este o olhou seriamente e pensou sobre o que o seu pupilo tinha dito. Começou a pensar sobre quem ele poderia chamar para lhe ajudar.


Harry parou um pouco para pensar também falou como se tivesse se lembrado de algo.


-Entrarei em contato com alguns amigos meus.


-Quem você está pensando em chamar? Sabe que seus amigos de escola e sua namorada não podem vir.


-Eu sei. Mas eu não tenho só eles como amigos. Bem quem eu pretendo chamar não são muito meus amigos, alguns só são conhecidos.


-Mas eles são de confiança?


-Sim. São do exército da minha madrinha.


-Então está certo. Você acha que eles vão querer vir?


-Acredito que sim, eu só vou ver quem está livre de alguma missão da minha madrinha.


Azrael concordou com a cabeça enquanto fazia alguns feitiços de cura, mandava alguns para a enfermaria e arrumava o local de treinamento.


Harry decidiu entrar logo em contato com os seus amigos. Foi para o seu quarto que havia sido disponibilizado pela Ordem da Lua. Conjurou vários espelhos grandes e lançou alguns feitiços sobre eles. Depois de alguns minutos assim ele chamou alguns nomes:


-Draco Malfoy. Tríade das Sombras. Haluriel. Jibrille.


Alguns minutos depois eles saíram do espelho e se olharam ente si e depois se fixaram em Harry. Draco com toda a sua educação perguntou insolente:


-O que você quer com a gente Potter?


Jibrille para não ficara para trás, reforçou a acidez do loiro:


-Eu tenho coisas muito importantes para fazer, então diz o que você quer logo.


Harry sorriu e falou calmamente:


-Também é muito bom revê los.


Aisha a ‘tia’ de Harry se aproximou e deu um abraço no sobrinho.


-Estou muito feliz em vê lo.


-Também estou feliz por vê La.


-Ainda estamos esperando Potter.


Harry deixou o sorriso de lado e começou a falar sério:


-Estamos tendo uma guerra aqui em Atziluth. Precisamos de guerreiros poderoso para ajudar a Ordem da Lua a treinar e para vencer. Chamei vocês aqui para convida los para ajudar nessa guerra.


Harry viu a dúvida nos olhos deles e comentou:


-Se vocês estiverem em alguma missão da minha madrinha avisem logo se não eu gostaria de uma resposta.


Peter olhou para  mulher e para o filho, resolveram numa conversa mental e Aisha respondeu:


-Para nós tudo bem. Karen não nos designou nenhuma missão séria o suficiente para nos manter muito ocupados. Podemos vir para cá dentro algumas horas.


-Obrigado.


Harry confirmou com a cabeça e viu os três entrarem no espelho novamente, Voltou o olhar para os que ficaram. Jibrille e Haluriel estavam conversando em voz baixa enquanto Draco parecia pensar seriamente.


Os dois irmãos se viraram para Harry e perguntaram:


-Contra quem é a guerra?


-Contra a Ordem do Sol.


O sorriso malicioso e demoníaco que apareceu nas faces deles foi o suficiente para Harry saber que eles iam ajudar.


-Nos vemos mais tarde. Temos que aprontar algumas coisas mais.


Harry concordou e voltou o olhar para a última pessoa que restava. Há dois anos nunca pensaria que estaria no mesmo ambiente que o loiro sem querer mata lo. Agora muitas coisas mudaram. Os dois já tinham visto muita coisa. Estavam muito mais poderosos e impressionantemente estavam do mesmo lado. Sabia que o loiro era o líder de um grupo muitíssimo poderoso. E ter aquele grupo como aliado seria muito bom para se garantir uma vitória.


Draco olhou para Harry e perguntou:


-O que eu ganho te ajudando?


Harry revirou os olhos e respondeu:


-Pelo visto você tem passado muito tempo com os seus novos amigos. Está tão mercenário quanto eles.


Draco fez um gesto indiferente e perguntou de novo:


-O que eu ganho te ajudando?


-O que você quer em troca?


Draco parou para pensar um pouco e falou:


-Eu ouvi alguns comentários por aí dizendo que as riquezas das terras de Atziluth são inestimáveis. Tenho certeza que eu e meu exército ficaríamos felizes de ter algumas delas em nossos tesouros.


Harry sabia do que Draco queria. As pedras de Atziluth tinham um poder muito grande e um grande magia dentro delas que as tornavam muito ambicionadas por todos. Também sabia que não seria fácil tirar algumas daquelas pedras das mãos daqueles anjos pão duros, mas nada o impedia de tentar.


-Está bem. Converse com seus homens que eu conversarei com o pessoal daqui.


Draco concordou e selou o pacto com um aperto de mão. E depois foi embora.


Harry ficou no seu quarto por mais uns momentos antes de ir conversar com Azrael. Este estava sentado num escritório conversando com Ariel e quando o viu questionou:


-Conseguiu?


-Sim.


-Quem?


- A Tríade, Malfoy e os irmãos Jibrille e Haluriel.


Azrael fez uma careta ao ouvir o nome de Haluriel.


-Você tinha que chamar ele?


Harry fez uma cara de descrença e perguntou:


-Você queria o que? Ele é muito poderoso e eu não podia chamar só a irmã dele, porque você vai ter uma crise de ciúmes por causa da minha madrinha.


Azrael fez novamente à careta enquanto Ariel que estava meio perdido na conversa perguntou:


-Jibrille e Haluriel? Eu conheço esses nomes.


Azrael olhou para Ariel e respondeu tranquilamente na expectativa da reação que o outro anjo ia ter ao saber quem eles eram:


-Creio que você já tenha ouvido falar deles. Eles também são anjos.


-São?


-Sim. Eles são os primeiros anjos caídos da nossa sociedade.


O queixo de Ariel foi ao chão e não voltou para o lugar. Harry teve que segurar o riso, mas não conseguiu direito e começou a tossir engasgado. Azrael só estava com o sorriso no rosto.


Quando Ariel conseguiu recuperar a voz falou um pouco reticente:


-Nem pensar. Eles são caídos. Cometeram um crime terrível contra a nossa sociedade. Ainda mais eles dois.


Harry ficou confuso e então perguntou:


-O que eles dois fizeram para se tornarem caídos?


-Eles entraram em conflito contra o conselho, pois queriam ir até o mundo dos mortais. O conselho não permitiu. Eles se revoltaram e mataram metade do conselho e se exilaram na terra dos mortais. A partir daí foram considerados anjos caídos.


Harry olhou com descrença para o anjo que estava na sua frente e perguntou:


-Só por causa disso? Você está brincando com a minha cara?


Azrael olhou para Harry e explicou:


-As regras no tempo de Haluriel e Jibrille eram muito mais rígidas do que as que imperam desde que meu pai assumiu o trono.


-Mas eles só queriam ir a terra dos mortais. E o que isso tinha demais?


-Nesse tempo estava acontecendo uma guerra entre bruxos e anjos. Um grupo de anjos que tinha ido para a terra dos mortais para curar os feridos foram assassinados e uma das integrantes desse grupo era a irmã mais novo dos dois. Eles queriam vingança. O Conselho não achou prudente os deixar ir. Então deu no que deu.


Harry balançou a cabeça descrente e ficou em silêncio. Ariel aproveitou o silêncio e falou:


-Viu o que eu disse? É muito perigoso que eles venham ara Atziluth.


Harry fez cara de “WTF!” e perguntou:


-O que uma coisas tem haver com a outra?


-Eles podem quere se vingar!


Azrael fez cara de tédio e respondeu:


-Eles tiveram mais de dois mil anos para se vingar e você acha que eles vão se vingar agora?


Ariel concordou com a cabeça. Azrael bufou e Harry respondeu:


-Pelo que eu conversei com eles. Só Querem se vingar da Ordem do Sol. Acredito que tenha sido os membros desse grupo que faziam parte do conselho que os expulsou.


Azrael confirmou com a cabeça.


-Viu não precisamos nos preocupar com isso. Eles só querem matar a Ordem do Sol.


Harry olhou sarcástico para Azrael e falou:


-E quem aparentemente não quer isso?


-Irrelevante. E os outros aceitaram sem problemas?


-A Tríade sim. Eles estão doidos para uma boa luta. Já o Draco quer algumas pedras de Atziluth como pagamento.


-Mas ele não é seu amigo?


-Não, mas ele é muito poderoso e tem um exército forte.


Ariel se intrometeu de novo no papo de Azrael e Harry.


-As pedras de Atziluth? Que exército?


-Tem um companheiro do Círculo das Sombras que é muito poderoso e que tem um exército próprio que acredito que você já tenha ouvido falar: os Guerreiros do Norte.


Ariel arregalou os olhos e comentou:


-Se já ouvi falar?! São um exército de mercenários. Como você pode se aliar a esse tipo de gente?!


Harry já estava ficando irritado.


-Como você é chato! Tudo você reclama! Não importando quem seja essas pessoas são poderosas e aceitaram lutar como nossos aliados. Nesse momento precisamos de apoio não de gente que só sabe reclamar e não faz nada de útil.


Ariel ficou vermelho de raiva e de vergonha ao mesmo tempo. Levantou se e saiu antes que fizesse uma besteira e acabasse morto.     


-Vai ser difícil disciplinar esses idiotas. Você vai ter muito trabalho.


-E eu não sei?


Harry e Azrael começaram a discutir alguns planos enquanto esperavam os convidados.


 


 


 


 


Kira não conseguia se mexer. Na verdade ela não estava sentindo mais nenhuma parte do corpo dela. Até pensar doía. E nesse momento ela estava pensando que estava muitíssimo ferrada se não conseguisse se mexer um pouco. Lilith tinha dado exatamente dez minutos de descanso. Já havia se passado cinco e ela ainda não tinha se recuperado totalmente. Também o que ela esperava tinha acabado de morrer!


Ouviu passos se aproximando dela, mas não teve forças para ver quem era. Supôs que era Lilith voltando antecipadamente para uma nova rodada de tortura. Só que quem entrou no limitado campo de visão dela foi Karen.


Com um sorriso sarcástico, perguntou animadamente:


-Está se divertindo?


Sem forças de replicar, ela tentou mandar um olhar assassino para a mulher na sua frente, mas a dor não deixou e a única coisas que ela conseguiu fazer foi uma careta.


-Pelo visto ela está pegando leve com você.


Kira conseguiu arregalar os olhos e exclamou num sussurro:


-Pegando leve?!


-Sim. Você teve quantas sessões de treinamento desde que chegou aqui?


-Quatro.


-Quantas ela te matou?


-Três.


-Viu, ela está pegando leve. Quando eu vim treinar com ela, ela me matou no mínimo dez vezes num espaço de dois treinamentos.


Kira arregalou os olhos.


-Ela só está usando a sombra dela não é?


Kira confirmou com a cabeça.


-Quando ela me treinava ela usava um clone dela, enquanto ficava lendo um livro ou tomando alguma coisa. Não reclame, eu pedi para ela dar um treinamento leve que deve ser o suficiente para você agora. Vai ficar poderosa de qualquer jeito.


Kira suspirou e ficou olhando para cima durante um bom tempo, até que perguntou:


-Onde está Lilith?


-Ela resolveu de dar o resto do dia para descansar. Eu quero conversar com você e preciso de você viva ou pelo menos consciente.


Kira revirou os olhos e depois focou na mulher na sua frente.


-Seus pais vieram me procurar. Estavam preocupados por você não estar dando notícias. Ficaram chocados com a noticia de que você estava treinando e ainda mais com quem é. Sua mãe quase desmaiou de tanto orgulho. Seu pai quase voou sem asas quando soube. Estão muito contentes por você, e mandaram um beijo além de pedirem para aproveitar ao máximo a oportunidade.


Kira riu um pouco e respondeu:


-Imaginei que eles reagiriam assim. Sempre quiseram que eu fosse treinada com os melhores e quando você apareceu, eles quase tiveram um troço.


-Sei disso. Eles falaram. No momento eles estão em missão para mim. Estavam se sentindo muito entediados.


Kira imaginou muito bem os pais entediados. Conhecia-os muito bem para saber que adoravam aventuras e muito perigo.


-Outro assunto que eu tenho para falar com você: Harry. Eu sei que você está morrendo de saudades, mas você tem que se concentrar nesse treinamento se não você não sobreviverá para continuar do lado dele. Eu e a Lilith queremos você do lado dele no final dessa guerra. E se você não se tornar mais poderosa, não vai ser possível isso. Então para de ficar perguntando sobre ele esse concentre em ficar mais poderosa por ele e para ele.


Kira concordou com a cabeça e suspirou. Estava com muitas saudades do namorado, mas se era para poder garantir o futuro deles, então ela faria isso.


De repente sentiu que estava flutuando e viu Karen conduzia La com magia. Levou ela para o quarto e fez alguns feitiços de cura e passou algumas pomadas.


-Eu sei como é ser revivida pela Lilith. Dói muito.


Kira estava muito melhor depois do tratamento de Karen. Já conseguia se sentar e já tinha um pouco mais de forças para falar.


-Eu sei que devo me concentrar, mas como esta o Harry?


-Ele está bem. Está em um treinamento intensivo com Azrael e outros anjos eu tem por lá.


Karen resolveu não falar que Harry estava entrando numa guerra, já que isso poderia dificultar em muito a concentração dela. Elas conversaram sobre mais algumas coisas até que Lilith chegou ao quarto e sentou numa poltrona perto das duas.


-Resolveram conversar e nem me chamou.


-Pensei que você estivesse ocupada com algum demônio necessitado por aí.


Lilith revirou os olhos e falou:


-Sempre a mesma coisa. Eu tenho que conversar com você depois.


-Está bem.


-Sobre o que vocês estavam conversando?


-Sobre a festa.


-Excelente assunto. O que exatamente da festa?


-Sobre os preparativos. Estava contando para a Kira como anda a organização.


-Está excelente, já que sou eu que estou na organização.


-Não se esqueça que eu também estou.


-Irrelevante.


Kira riu com a discussão boba delas duas, nem dava para acreditar que aquelas duas eram as mulheres mais terríveis e cruéis que possam existir.


-Quem você convidou?


-Muitas criaturas. Você vai ter um choque. Convidei um representante de cada uma das criaturas das sombras e outros tipos de criatura também, até as da luz. São meio sem graça, mas são importantes.


-Todas?!


-É claro vai ser um evento e tanto. Vai entrar para a história das sombras, vai superar até a festa que fizemos para apresentar você a nossa sociedade.


-Tem que ser é claro. Cada representante de cada clã virá para prestar juramento a nós duas. Vai ser incrível.


-Minhas festas são sempre incríveis.


-Com certeza. Ainda me lembro das festas que eu freqüentava quando eu treinava aqui ou quando você chamava.


As duas riram e depois olharam para Kira que as observava interessadas.


-Você vai adorar.  


-Uma festa nos salões de Lilith é inesquecível.


Kira só podia imaginar a confusão que viria de uma festa organizada pelas duas. Só de pensar em que tipo de convidado iria sentiu um arrepio na espinha.


 


 


 


 


Draco tinha saído da reunião com Harry e tinha ido conversar com seu exército. Perguntaria Se eles queriam entrar nessa guerra dos anjos. Já tinha mandado o alerta para que se reunissem. Já estava chegando à sala de reuniões quando sentiu a energia de todos eles lá dentro.


Entrou calmamente na sala e olhou para todos que estavam ali. Um deles quebrou o silêncio que tinha se formado quando ele entrou:


-Por que você nos chamou?


Draco se posicionou na frente do grupo e falou:


-Recebi uma proposta que pode interessar a vocês.


-Que tipo de proposta?


-Um colega meu nos chamou para ajudar a ele numa guerra. Parece que o exército que ele pertence, precisa de treinamento e apoio na batalha.


-Quem são os inimigos?


-A Ordem do Sol do povo de Atziluth.


Vários assobios foram ouvidos. Todos ali conheciam sobre o povo de Atziluth e sabiam que a Ordem do Sol era poderosa.


-E o que ganharíamos ajudando eles?


-Eu perguntei isso para o meu colega. Ele deixou a meu cargo a recompensa.


Todos começaram a falar ao mesmo tempo, dizendo inúmeras riquezas e quantias que poderiam ser pedidas em troca até que Draco liberou uma aura de poder a qual fez com que todos se calassem.


-Não pedi nada do que  vocês falaram.


Um dos caras perguntou ironicamente:


-Você pediu o quê? Ou vai nos dizer que ofereceu nossos serviços de graça?


Todos fecharam a cara com a segunda possibilidade.


-Não. Eu não ofereci nossos serviços de graça. Pedi em troca de nossa ajuda, algumas pedras de Atziluth.


O silêncio se instaurou no ambiente. Ninguém se atrevia a dizer nada depois dessa revelação. Sabiam o quanto aquela pedra era preciosa e poderosa.


Depois de alguns minutos em silêncio todos começaram a gargalhar. O mais velho de todos que estava ali e que era o mais respeitado depois de Draco se aproximou do loiro e falou:


-Realmente garoto você nos surpreendeu. Você está se tornando um verdadeiro líder dos Guerreiros do Norte.


Draco assentiu com uma máscara de neutralidade, mas estava satisfeito por dentro, agora sabia que estava indo pelo caminho certo e que estava sendo realmente aceito como o líder deles.


 


 


Enquanto tudo isso acontecia, a guerra bruxa estava numa fase tranqüila. Aconteciam ataques que eram logo abafadas por cavaleiros das sombras, assim apelidados por aparecerem das sombras e por sempre andaram todos cobertos de preto.


Ninguém sabia quem eles eram ou para quem  eles trabalhavam, a única coisa que tinham em mente era que eles os salvavam. A Ordem da Fênix estava aproveitando esses momentos para se fortalecer. Dumbledore tinha percebido que a guerra estava se tornando de peixes grandes, ou seja, se eles não ficassem poderosos não sobreviveriam. Todos os membros da Ordem treinavam para aumentarem os seus poderes.


Outros que estavam treinando também eram Gina, Rony e Hermione. Os três haviam sido mandados para um templo muito bem escondido por sinal para treinar com três irmãos que eram guardiões.


Nunca esperavam descobrir que eram descendentes dos guardiões e que poderiam se tornar mais poderosos se despertasse a herança mágica dos guardiões que estava dentro deles. O treinamento era duro, mas valia à pena se o resultado era poder lutar para proteger as pessoas que eles gostavam.


 




PARTE 2


O conselho da Ordem da Lua estava reunido com Azrael e Harry em seu escritório. Estavam esperando pelos convidados para os treinos. O primeiro a chegar foi a Tríade das Sombras. Aisha, Peter e o filho deles apareceram através de um portal conjurado por Harry.


Aisha como sempre foi a primeira a cumprimentar Harry com um abraço.


-Meu sobrinho, que bom revê lo. Estávamos ansiosos para esse momento.


Harry deu um sorriso para eles e falou tranquilamente:


-Também estou muito feliz que vocês estão aqui para nos ajudar.


Peter Se aproximou e falou dando uma tapinha nas costas do ‘sobrinho’:


-Não se preocupe, sempre que você precisar estaremos aqui. Além do mais família serve para isso.


Harry riu da animação visível deles. Os três estavam ansiosos para um a boa batalha.


O conselho da Ordem da Lua chamou a atenção para si quando Ariel falou:


-Seria muito educado de sua parte nos apresentar.


Harry ficou sem graça por um pequeno instante e os apresentou:


-Gostaria de apresentar a Tríade das Sombras: Aisha, Peter e.


Os anjos do conselho olharam surpresos para aquelas pessoas. Para eles não apreciam muito poderosos, ainda mais que tinha um garoto muito jovem com eles. Sempre que ouviram falar da Tríade imaginavam pessoas exalando um poder gigante e totalmente das trevas.


Mesmo sem falar nada eles expressavam a incredulidade deles com o olhar e as suas faces. Foi então que um deles se pronunciou:


-Vocês não me parecem grande coisa...


As cinco pessoas presentes naquela sala reviraram os olhos. Após uma conversa rápida mental Aisha deu um passo para frente, seus olhos escureceram rapidamente enquanto o seu poder tomava conta da sala de reuniões. Seu poder era como uma presença sombria que se espalhava pela sala e tomava conta de tudo. O conselho sentiu um frio na espinha e um vazio dentro de si foi corroendo de dentro para fora. E esse vazio parecia esvaziar todas as defesas e esperanças de seus corpos.


Peter deu um passo para o lado da esposa e seus olhos também escureceram. O vazio dentro deles se tornou uma calor que foi aumentando até queimar eles por dentro. Apesar da dor que isso proporcionava eles não conseguiam gritar nem se defender. Era como se o ataque da mulher os tivesse paralisados. O fogo queimava cada vez mais e se espalhava lentamente pelas veias de seus corpos. Quando a queimação tomou todo o corpo deles, lágrimas começaram a rolar de seus olhos.


Brian se juntou aos seus pais e seus olhos também escureceram, a diferença estava na aura que o envolveu. Era uma aura escura que ficava oscilando ao seu redor. O conselho deu um suspiro de alivio quando o fogo cessou, mas não durou muito tempo. Na mente deles, foram levados para uma sala escura. Estavam sozinhos e não conseguiam ver nada. Nem um palmo a frente deles. Foi então que começaram a ver o pior pesadelo deles passando na frente deles. Tudo que eles mais temiam. Tudo que eles queriam evitar estava acontecendo ali. E eles estavam vivenciando sem poder fazer nada. Não conseguiam ajudar nem mover um dedo para fazer qualquer coisa. Quando o pior pesadelo deles terminou de passar na frente deles e eles já estavam desejando a morte. Brian os trouxe de volta.


Harry e Azrael só ficaram observando. Foi muito interessante ver a utilização dos poderes dos três. Sabiam que eram poderosos, mas não conheciam as extensões de seus poderes.


Assim que o conselho voltou, eles caíram exaustos no chão. Estavam olhando para os lados como se tudo tivesse realmente acontecido e agora que percebiam onde estavam tentavam entender o que tinha verdadeiramente transcorrido.


Azrael se pronunciou pela primeira vez desde que a Tríade chegou:


-Foi muito interessante ver essa demonstração gratuita.


Os três olharam para ele com uma cara nada amigável. O conselho percebeu isso e ficou intrigado com esse novo fato.


-Você está aí Azrael, nem tinha percebido.


Azrael sorriu e respondeu tranquilamente:


-Não precisa forçar simpatia.


Peter deu um sorriso sarcástico e respondeu demonstrando alivio:


-Graças a Lilith! Porque se eu tivesse que ser simpático com você por muito tempo eu ficaria doente.


Brian, Aisha e Harry riram enquanto o conselho ficava mais confuso e intrigado.


-Por que eles não gostam de você Azrael?


Este revirou os olhos e respondeu seco:


-É uma longa história que eu não estou com paciência de explicar agora.


A Tríade estava com a mesma expressão mal humorada que ele ao lembrar-se de toda a história. Harry se lembrou de um detalhe e quando ia falar para todos pensou melhor e resolveu deixar que eles descobrissem por si mesmo. Seriam divertidos eles descobrindo que não podiam falar mal da Rainha das Sombras perto da Tríade sem acabarem muito machucados.


Azrael mudou de assunto:


-Bem, todos já foram apresentados. Já sabemos o quanto a Tríade é poderosa. Vamos esperar porque os outros convidados já devem estar chegando.


Não deu outra. Assim que ele terminou de falar isso um portal apareceu na sala e duas pessoas apareceram. O casal de irmãos olhou para todos com uma indiferença, claro que para Azrael foi um olhar de puro desprezo. O conselho mais uma vez ficou intrigado.


Harry se adiantou e os cumprimentou:


-Que bom que vocês chegaram. Assim que o Draco chegar poderá iniciar a reunião.


O conselho olhava para o casal de irmãos com um olhar meio curioso meio raivoso. Motivos? Aqueles eram anjos caídos. E todo anjo que se preze temia os caídos. Por quê? Eles eram caídos. (¬¬°)


Jibrille e Haluriel estavam pouco se importando com o conselho. Aqueles que ali estavam ainda eram crianças quando eles foram expulsos de Atziluth pelos membros da Ordem do Sol, que naquela época controlavam tudo por ali. O ódio deles era para aqueles idiotas.


Jibrille com a sua natural graciosidade e gentileza se pronunciou:


-Espero que a gente não fique enrolando muito tempo. Quero colocar esses anjos para se mexerem, os mais rápido possíveis. Vamos ver o estado em que eles estão.


-Não se preocupe assim que o Draco chegar e a reunião acontecer você já serão encaminhados para o treinamento dos anjos.


Harry que estava dialogando com eles, já que não iam muito com a cara de Azrael, mas este se pronunciou:


-Só tenho um aviso para vocês.


Haluriel com uma cara de quem estava apara matar alguém perguntou insolente:


-E que aviso seu nos seria útil para alguma coisa?


Azrael ignorou o comentário e respondeu:


-Se você me deixar falar vai entender.


Haluriel ia dar uma resposta mal criada quando Jibrille se intrometeu:


-O deixaele falar logo!


-Obrigado. O meu aviso é o seguinte: Os anjos que vocês vão treinar estão em péssimo estado de condicionamento. Nunca vi um exército mais despreparado para uma guerra do que esse. Vocês vão ter muito trabalho. E apesar de não gostarem de mim. Eu pediria que vocês os forçassem ao limite. Pode arrancar o coro e as penas, porque é disso que eles estão precisando.


O conselho ficou indignado com aquela fala de Azrael e iam replicar quando viram os sorrisos perversos que apareceram nos convidados. Não sabiam o porquê, mas tiveram a sensação de que estariam completamente ferrados com aqueles novos treinadores.


Depois disso não tiveram tempo de replicar, pois outro portal surgiu e Draco com dois acompanhantes apareceu.


Azrael reconheceu o acompanhante de Draco na hora. Estreitou os olhos e lembrou-se de uma cena.


 


Flashback on


Eram duas horas da manhã e resolveram andar pelas ruas da vila. Até que viram uma coisa que os impressionaram. Tinha um bar aberto àquela hora, isso até que era normal, mas o que era curioso e que tinha várias pessoas no bar.


Eles foram para lá e quando estava perto o suficiente viram uma mulher muito bonita entrar no bar. Azrael a reconheceu. Puxou Brian pelo braço e entrou no bar.


-O que é isso cara, por que vamos entrar aqui?


-Olhe ali. -ele apontou para a mulher e entendeu o motivo de estarem ali. Ninguém ligou para eles. Pediram dois uísques de fogo e ficaram observando a mulher ali sentada. Ela parecia esperar alguém.


Alguém entrou no bar, mas ele só estava prestando atenção na mulher ali sentada. Um homem estranho com uma aparência sinistra sentou-se na mesma mesa que ela e começaram a conversar, estavam muito concentrados, pareciam se conhecer. Ficaram ali por duas horas, até que ele se levantou para ir embora.


Azrael não gostou quando o cara beijou a mão dela, mas se segurou para não partir para cima do cara. O que o deixou mais furioso foi que ela deu um beijo no rapaz que pareceu surpreso, ele foi embora com uma expressão de estar nas nuvens.


Flashback off


 


Agora ele estava de frente mais uma vez com aquele cara. Por mais que não houvesse sentido ele sentia muito ciúmes de Karen. Não gostava de ver nenhum homem perto dela, ainda mais beijando. Apesar disso sabia que não podia cobrar nada dela, ainda mais depois de tudo que tinha feito.


Harry olhou curioso para os dois homens que estavam com Draco.


-Vejo que trouxe amigos.


Draco revirou os olhos impaciente e explicou:


-Karen ordenou que eles viessem comigo.


Harry assentiu e perguntou:


-E quem são vocês?


O de aparência sinistra respondeu num tom baixo mais firme:


-Meu nome é Kalius, eu sou o mestre de Draco.


O outro homem de aparência mais calma, mas não menos ameaçadora respondeu:


-Meu nome é Ivan, eu sou o guardião dos templos do Norte.


Harry olhou pensativo para aqueles dois homens, podia ver claramente o quanto eles eram poderosos e se a sua madrinha os tinha mandado, ele não precisava desconfiar.


 


Apesar disso o conselho não conhecia a Rainha e nem confiava nela por isso questionaram:


-Vocês realmente são poderosos? Não precisamos de mais fardos nessa guerra.


Azrael revirou os olhos e respondeu pelo grupo:


-Tenho certeza que eles são extremamente poderosos. Ainda mais que foi a própria Rainha das Sombras que os enviou para cá.


Então um dos anjos do conselho por coragem ou burrice falou insolentemente:


-Não me importa se foi essa tal Rainha das Sombras que os mandou. Para mim ela não é nada. Então eles vão ter que provar que vão servir para alguma coisa.


Isso foi como assinar uma sentença de morte. Todos que estavam ali naquela sala excetuando o conselho olharam furiosamente para o anjo que tinha dito isso.  Ele sentiu toda a raiva sendo direcionada para ele, e antes que  pudesse fazer qualquer coisa foi atacado por todos os lados.


O conselho arregalou os olhos para aquela cena. Quando conseguiram focar os seus olhos no companheiro deles ficaram ainda mais chocados. O que conseguiram identificar foi um monte de carne com várias penas por cima. Parecia uma massa gosmenta ao invés de um anjo.


Azrael estava olhando furiosamente para todos e falou numa voz que poderia ser considerada de mortal:


-Espero que nunca mais qualquer um desse conselho fale mal da Karen, se algum de vocês ousarem falar  mal dela será torturado e morto imediatamente. Tenho certeza que nenhum de nós aqui vai ter prudência se ouvir alguma ofensa.


O conselho não ousou falar nada. Sabiam que estavam numa situação delicada. Não podiam negar nenhuma ajuda, nem que fosse preciso ficar calado pelo resto do período dessa guerra.


Harry interrompeu o clima de ameaça e falou:


 


-Vamos logo fazer essa reunião. Já perdemos muito tempo.


Todos se sentaram na enorme mesa que tinha sido conjurada e Azrael ficou em pé para falar.


-Como vocês sabem foram convidados para ajudar nessa guerra entre a Ordem do Sol e a Ordem da Lua. Vocês lutaram a favor da Ordem da Lua. Tenho certeza que já foram informados sobre seus inimigos.


O grupo confirmou com um aceno de cabeça.


-Por enquanto vocês ajudaram no treinamento dos anjos que compõem as fileiras da Ordem da Lua. Como falei antes dos nossos últimos convidados chegarem. Que quero que vocês peguem pesado com eles. Só não os matem. Deixem-nos vivos para lutar. O exército que será treinado por vocês está em péssimas condições.


Azrael passou os próximos trinta minutos informando sobre o exército. Os convidados já estavam se programando mentalmente para o que eles poderiam fazer. Se dirigindo especialmente para  Jibrille e para Haluriel, ele falou:


-Os dois como anjos caídos serão muito úteis para uma missão especial.


Haluriel perguntou curioso:


-E que missão seria essa?


Azrael sorriu e falou tranquilamente:


-Gostaria que vocês entrassem em contato com o exército de anjos caídos e conseguissem uma aliança com eles.


Todos os anjos que estavam ali ficaram surpresos. Jibrille e Haluriel ficaram refletindo sobre isso seriamente. Jibrille comentou:


-Apesar de seu uma idéia um tanto quanto maluca e ousada. Tenho a impressão de que daria certo. Sei que o exército de anjos caídos é muito poderoso e fariam um grande estrago sobre a Ordem do Sol. Seria um trabalho difícil, já que os caídos não gostam nenhum um pouco de vocês.


Azrael concordou com a cabeça e explicou:


-Ofereça a eles a liberação das amarras.


O conselho ficou totalmente chocado com isso. Jibrille e Haluriel ficaram surpresos com atitude de Azrael. Liberar as amarras dos anjos caídos seria um passo muito importante. As amarras era uma maldição lançada a todos os caídos, elas encerravam seus poderes dentro do corpo e os limitava em vários sentidos. O conselho se manifestou indignado:


-Como você pode dizer uma coisa dessas?


-Se eles se liberarem das amarras poderão se virar contra nós e estaria poderoso o suficiente para nos destruir.


-Não conseguiremos lutar contra dois exércitos desse nível.


-Você endoidou de vez!


-Eles são as escórias de nosso povo.


-Não merecem isso.


Harry se pronunciou pela primeira vez no assunto na verdade gritou:


-Calem a boca.


O silêncio tomou conta da sala e Harry sorriu satisfeito antes de se virar sério para o conselho:


-Como vocês esperam vencer essa guerra se questionam todas as atitudes que nos tomamos para salvar Atziluth?


Azrael completou:


-Não se esqueçam que foram vocês e essas atitudes idiotas que os deixou nessa situação. Se vocês estão a ponto de serem mortos por dois exércitos foi porque foram idiotas e não souberam utilizar o poder que tinham em mão para fazer algo que prestasse.


O conselho teve a decência de ficar envergonhado pelas suas atitudes passadas. Azrael continuou falando:


-Vamos encerrar essa reunião logo. Vocês já foram informados do básico. Agora serão apresentados aos anjos que serão treinados por vocês. Jibrille e Haluriel podem seguir conosco para se acostumarem com os rostos.


Todo o grupo seguiu para os salões de treinamento. Já estava quase na hora deste começar. Então viram os anjos chegando, conversavam animadamente, mas ia parando assim que viam todo o conselho e aqueles estranhos esperando por eles. Quando todos estavam ali, Azrael tomou a palavra:


-Meus caros amigos, eu gostaria de apresentar a vocês os seus novos treinadores. Eu pediria que assim que eu dissesse os nomes dêem um passo à frente.


-Peter, Aisha e Brian O’ Connel, a Tríade das Sombras.


Os três deram dois passos para frente. As auras negras que os envolviam eram visíveis e juntando com a fama que eles tinham, conseguiu fazer com que os anjos sentissem um frio na espinha.


-Jibrille e Haluriel, os Antigos sacerdotes do Templo da Cura.


Os dois deram dois passos para frente e num movimento sincronizado, abriram suas asas negras e deram sorrisos maliciosos. Todos ficaram chocados por verem aqueles dois ali. Afinal eles eram anjos caídos! Antes que eles se manifestassem Azrael continuou:


-Draco Malfoy, líder das Tribos Guerreiras do Norte.


Draco andou altivo um pouco mais para frente e olhou a todos com superioridade e sarcasmo. O pensamento de todos foi o mesmo: “um mercenário aqui?”


-Kalius, o Demônio das Chamas Negras.


Um terror passou pelos olhos dos anjos que ali estavam. A fama de Kalius era conhecida por todos. E o fato da presença sinistra dele estar direcionada para todos eles não ajudava muito.


-Ivan, Guardião dos Templos do Norte.


Aquele eles não conheciam. Sabiam que o Templo do Norte era das Tribos Guerreiras, mas seus conhecimentos não iam, além disso.


-Bem, esse serão os novos treinadores de vocês. Cada um receberá uma faixa de uma cor. Cada cor representará o seu novo treinador. Juntem se aos companheiros que tiverem as faixas com as mesmas cores.


Nesse momento algumas faixas apareceram nas mãos dos anjos. Os que tinham cores iguais foram se juntando. Quando estavam todos reunidos, podia se ver quatro grupos.


Azrael viu que tudo estava acertado e falou:


-Cada grupo terá dois treinadores. Prestem atenção as suas cores.


Ele se virou para os treinadores e falou:


-Misturei vocês para que fique um treinamento equilibrado. Cada porta desse salão leva a um espaço reservado para vocês. Podem adapta lo como vocês quiserem. O salão vai mudar de acordo com as necessidades que vocês tiverem.


Voltou se para os anjos e começou a anunciar:


-Aqueles que tiverem a cor vermelha vão seguir com o Draco e com Kalius.


Deu para ouvir um gemido de desgosto pela parte do grupo com a fiar vermelha. Draco e Kalius se olharam rindo foram para o salão que lhes era destinado e foram seguidos por seu grupo.


-O grupo com a faixa azul seguirá Ivan e o Peter.


Os dois se cumprimentaram com um aceno de cabeça e foram seguidos por seu grupo para o salão deles. Esse grupo estava um pouco mais tranqüilo.


-O grupo que está com a fita verde irá com Haluriel e Brian.


Os dois apertaram as mãos rapidamente seguiram para o salão conversando em voz baixa, já se conheciam. O grupo que os seguiu não parecia feliz por terem de ser treinados por uma criança e um renegado.


-O grupo com a fita branca irá treinar com Aisha e Jibrille.


As duas deram um sorriso maroto e seguiram calmamente para o salão. Foram seguidas por um grupo de homens sorridentes demais. 


-E o último grupo que está com a fita preta, continuará treinando comigo e com o Harry.


Um som de decepção tomou conta de todo o salão o que fez Harry e Azrael trocarem sorrisos perversos. Azrael se dirigiu a Jibrille e Haluriel enquanto Harry levava o grupo para o salão.


-Vocês dois podem ir direto para os jardins sagrados. Adam vai dar as instruções para vocês


Os dois concordaram surpresos e foram logo para o seu destino. Azrael foi em direção ao seu grupo pensando em como queria se divertir torturando, quer dizer treinando aqueles anjos.


 


 


 



Enquanto num lugar muito afastado dali estava acontecendo uma luta de vida ou morte. O local era bem diferente: uma enorme arena lotada de criaturas das mais diversas raças, todas gritavam com cada golpe que era desferido na luta. No centro do estádio estava Kira lutando contra um enorme demônio de mais ou menos quatro metros de altura e quase dois de largura.


Apesar de ser enorme o demônio tinha uma agilidade que havia provocado o enorme corte que Kira tinha nas costas. Apesar de estar sangrando ela não desistia de lutar tão facilmente. A luta já tinha durado uma hora e ela já estava cansada daquela idiotice toda. Resolveu dar um golpe final na criatura.


Concentrou sua energia em sua espada e com um movimento circular conjurou uma maldição roxa que lançou sobre a criatura que tentou criar uma barreira, mas a maldição ultrapassou a barreira e grudou na pele do demônio que deu um urro de raiva.


Ele tentou atacar Kira mais seus movimentos ficavam cada vez mais lentos até que Kira alternou golpes horizontais e verticais com a espada e cortou a criatura em pedaços. Depois queimou os pedaços com um feitiço.


Os urros ficaram ensurdecedores. Todos vibravam por terem visto tanto sangue sendo derramado. Kira estava se recuperando quando ela ouviu passos atrás dela. Quando olhou para trás ficou chocada.


Havia uma criatura parada olhando para ela. Reconheceu logo. Vampiro imperador. E um bem poderoso pelo que ela pode perceber. O vampiro se aproximou dela sorrindo. Dava para ver a aura vermelha dele oscilando ao redor dele e exalando um mal puro.


A Arquibancada foi à loucura quando viu uma criatura tão poderosa dentro do ringue. Kira estava se perguntando se tinha feito mal a alguém para receber um karma daqueles. Foi então que o vampiro se pronunciou:


-Lilith mandou um recado para você. Ela disse que eu sou um espécime de presente para você por ter ganhado a luta. Também disse que como acha que aquela luta estava muito fácil ela me mandou como um favor para você.


Kira se exasperou e comentou sarcástica:


-Não se agüentarei toda a bondade de Lilith. Às vezes a generosidade dela quase me mata.


O vampiro sorriu diabolicamente e respondeu:


-Tenho certeza que você poderá dizer isso a ela assim que me vencer.


Kira balançou negativamente a cabeça e falou:


-Pelo visto meu descanso vai ter que ser deixado para depois.


O vampiro sorriu mais uma vez e desapareceu do nada. Aparecendo do lado dela, e sussurrando em seu ouvido antes de acerta La com um poderoso soco que ela nem conseguiu ver:


-Terei muito prazer em fazer você descansar. Eternamente.


 


 


 
Mais uma parte do capítulo minha gente. Desculpa o atraso das fics. Sou muito enrolada. Postarei domingo sem falta a fic Vingança dos Malditos. Beijos e obrigada a todos por comentarem e insistirem, se não fosse isso eu teria parado já.
Continuem votando e comentando.
Obrigada,
Duda.

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