Ataque antes da partida



Capítulo 15 – Ataque antes da partida

Kristen estava andando de um lado para o outro, faltavam três semanas para o natal e nada de Kalius lhe dar notícias sobre a busca dele. Já estava começando a ficar preocupada com o amigo, quando recebeu um recado por chamas negras que apareceram na sua frente. Estava escrito num pequeno pergaminho:

“Me encontre no mesmo lugar a mesma hora.

Demônio das chamas negras.”

Ela arrumou um jeito de sair de noite. Estava feliz por ele estar vivo. Foi se encontrar com ele naquele mesmo bar, era uma e meia da madrugada. Entrou sorrateiramente no bar e ficou esperando. Viu um homem já seu conhecido entrar no bar. Ele estava com seus cabelos pretos maiores e mais selvagens e seus olhos vermelhos tinham um brilho mais intenso. Ele se aproximou de Kristen fez um breve aceno de cabeça. Ela então perguntou:

-Como você está Kalius?

-Muito bem.

-E como foi a busca? -ela perguntou isso já sabendo a resposta, já que se ele estava ali é porque ele conseguiu passar pelos desafios e pegou o anel.

-Achei o que você me pediu.

Kristen deu um sorriso.

-Que bom. Agora eu quero que você guarde isso e entregue para o Draco quando ele passar no teste com você.

Kalius perguntou:

-Isto é para ele?

-Sim, é por direito dele. Podia estar perdido, mas ainda é de sua família. -

Você vai querer que eu o leve para treinar e o teste quando?

-Assim que começar esse período de Natal, em que os alunos vão para as suas casas.

-Tenho que ficar com ele por quanto tempo?

-Só o suficiente para ele controlar todo o poder dele.

Kalius sorriu e falou:

-Você já o avisou desse treinamento?

-Sim, ele tem se preparado constantemente, não tem perdido nenhuma chance de melhorar, ainda mais que eu disse, que o mestre dele não ia dar nenhuma moleza para ele.

Ele deu um sorriso sinistro e responde:

-Vou cuidar dele direitinho, tenho certeza que ele vai voltar muito bem.

-Eu quero ele inteiro, se não a mãe dele me mata e mata você, sabe muito bem disso?

-Claro que eu sei. Conheço muito bem Narcisa Malfoy ela acabaria comigo se eu fizesse algo contra o filho dela.

Kristen riu e perguntou seriamente:

-O que você achou da busca?

Ele bufou e falou:

-Nunca vi coisa mais difícil do que conseguir pegar esse objeto! E você sabia que aquele lugar era muito bem protegido, não sabia?

Ela riu e respondeu:

-É claro que eu sabia. Mas eu tinha que fazer você treinar um pouco, não podia deixar você no nível em que estava, pois você como me mostrou agora, ao estar vivo na minha frente, que poderia aumentar ainda mais o seu poder.

Ele concordou com a cabeça e perguntou:

-Quando vai ser a iniciação?

-Deve ser na virada do ano. Assim que eu tiver os sobreviventes ao teste.

Kalius riu e comentou:

-Esse teste vai ser muito difícil para os outros?

-Claro! Eles vão ter que honrar seus antepassados. Do mesmo jeito que você honrou o seu.

-Tenho que ir agora.

-Eu sei, se cuida em garoto! E

le lançou um olhar incrédulo para ela, por tê-lo chamado de garoto, mas resolveu deixar isso para outro dia.

Kristen ficou ali pensando e foi embora do bar. Estava caminhando um pouco para espairecer quando ela vê aquele vendedor da loja de animais. Ele estava acompanhado por um cara estranho. Ela nunca tinha visto no povoado. Mas alguma coisa nele, lhe dizia que era perigoso. Sua aura não podia ser vista muito bem, e isso significava que ele sabia ocultá-la. Seria um adversário poderoso. Então ela se perguntou:

-De onde será que aquele vendedor conhece aquele homem?

Ela afastou esses pensamentos e voltou para o castelo para dormir. Chegando em seu quarto ela logo tratou de dormir, mas teve um sonho estranho.

Estava num lugar desconhecido para ela. Andou um pouco e tentou pedir informações. Percebeu que não podiam vê-la. Ela continuou andando. As pessoas dali se vestiam com roupas medievais. Viu uma casa muito bonita num estilo medieval gótico. Esta casa se destacava das outras pela sua imponência. Ela entrou na casa e ficou passeando.

Entrou num quarto e viu uma jovem muito bonita sentada na penteadeira. Ela estava passando perfume. Para sua surpresa, a jovem parecia muito com ela. Também tinha os cabelos castanhos e os mesmos olhos verdes. Se as vissem juntas pensariam que eram irmãs. A porta do quarto se abriu e ela viu um rapaz entrar. Ele lhe era conhecido de algum lugar só não se lembrava de onde. Ele se aproximou da jovem e colocou um colar em seu pescoço. Kristen pode perceber que era o mesmo colar que ela tinha conseguido na invasão daquele castelo. Ao passar a surpresa, ela voltou a olhar para o casal e escutou a conversa deles.

-Trouxe isso de presente para você.

A jovem olha para o rapaz e dá um sorriso. Depois olha para o colar e fala:

-É lindo.

-Também achei quando o vi. Lembrei de você e comprei.

Kristen não entendia direito esse sonho. Continuou a escutar.

-Deve ter sido muito difícil de encontrar.

-Não foi. Eu o encontrei numa loja de artefatos feitos por elfos.

Ela abriu um sorriso maior ainda e falou:

-Você sabe como eu gosto de objetos feitos por elfos, são simplesmente magníficos.

O rapaz sorriu e comentou sedutoramente:

-Como você.

A jovem corou e abaixou a cabeça. Ele a levantou e deu um beijo nela e falou:

-A senhorita fica muito bonita corada.

Kristen já tinha ouvido isso antes. A jovem ficou mais vermelha. Ele lhe abraçou e quando ia beijá -la, alguém bateu na porta. Ela ficou furiosa, um vento passou pelo quarto. Kristen viu que a aura de amor que tinha naquele ambiente mudou para uma aura assassina. O rapaz olhou para a jovem um pouco contrariado e falou:

-Se acalma que a pessoa não tem culpa.

A jovem se acalmou, contra a própria vontade e falou:

-Pode entrar.

A porta se abriu e uma mulher muito bonita entrou, tinha os cabelos prateados e os olhos num tom azul claríssimos. Ela olhou para o casal ali e falou:

-Me desculpe atrapalhar, mais venho trazer notícias sobre a viagem que irá fazer.

O rapaz ficou pálido e perguntou para a jovem:

-Karen que história é essa de viagem?

A jovem estava com uma feição determinada e respondeu friamente:

-Tenho que fazer essa viagem , é muito importante, é para o bem da ordem.

Ele não gostou muito do tom dela e nem de seu argumento.

-Isso não é um bom motivo.

-Para mim, é .

A mulher que tinha entrado não sabia o que fazer então falou:

-Karen temos que resolver alguns detalhes da viagem.

A jovem concordou com a cabeça e pediu para o rapaz sair de seu quaro, o qual ele fez muito contrariado.

Kristen sentiu alguma coisa quente em seu rosto, então abriu os olhos. Viu que a cortina de seu quarto estava afastada, levantou-se e a fechou. Sentada numa cadeira ela ficou pensando:
Aquela deveria ser a antiga dona desse colar. Como era parecida comigo. Aquele rapaz eu já o vi em algum lugar, só não lembro de onde poderia ser, já que ele já deve ter morrido.”

Seus pensamentos foram atrapalhados pelo som de asas do lado de fora de sua janela. Abriu a janela e viu uma coruja de penas negras.

-Sofi , quanto tempo.

A coruja deu uma carinhosa beliscada na mão de Kristen e mostrou a carta que estava presa em sua pata. Kristen a pegou e a coruja saiu voando. Ao ler a carta o rosto de Kristen ia empalideceu e tomou um ar mais sério. Ela então comentou para si:

-Espero que eles consigam passar por isso, pois eu não vou nem sair do castelo hoje.

Harry e os amigos estavam indo para Hogsmead. Queriam se divertir um pouco. Aproveitaram bastante o passeio. Harry e Rony compraram várias coisas na Zonkos enquanto as garotas foram numa loja de penas e pergaminhos. Depois se encontraram e foram para Dedosdemel para abastecer o estoque de doces. Estava cheia a loja. Kira lembrou a Harry que ele tinha que comprar petiscos para Edwiges. Os quatro foram até a loja de animais. Estavam dando uma olhada na loja, quando o vendedor que tinha atendido Kristen, perguntou:

-Desejam alguma coisa?

As garotas ficaram babando pela beleza dele, enquanto os garotos fizeram cara feia. Harry então respondeu secamente:

-Queremos petiscos para coruja.

O vendedor percebeu o tom, mas não falou nada. Foi até uma prateleira e falou:

-Aqui está.

Harry estava dando uma olhando uma prateleiras de livros sobre pássaros mágicos. Pegou a sacola com os petiscos e continuou a sua observação. Azrael estava observando os alunos de Hogwarts que estavam na loja. Olhou para um casal que estavam de um lado da loja, pareciam estar discutindo. A garota tinha cabelos castanhos e tinha uma aura de sabedoria que lhe impressionou muito, já que era muito forte, pensou “deve ser muito inteligente”. O garoto que era ruivo, tinha uma aura que exalava coragem e força, ao mesmo tempo era muito instável. Pensou: “ Ele não deve conhecer a própria força.”

Virou- se para olhar o outro casal que parecia conversar sobre os livros das prateleiras sobre pássaros, olhou para a garota e ficou muito surpreso ao ver a aura dela. Era uma aura muito poderosa, além ser imponente e selvagem ao mesmo tempo. Olhou mais profundamente para a garota e viu uma coisa que o deixou muito impressionado. Falou num sussurro quase inaudível: -Vampira – Imperatriz. Desviou os olhos da garota e olhou para o garoto que estava do lado dela. Viu a cicatriz na testa dele quando ele entrou, só podia ser Harry Potter. Observou a aura dele. Ficou chocado ao ver aquela aura, exalava uma força , poder, calma e vários outros sentimentos contraditórios. Observou mais a fundo e viu a sombra de uma pessoa com uma aura muito negra sentado num trono, com uma outra pessoa com uma aura pura de seu lado direito em pé.

Quando tentou ver mais, apareceu uma parede de sombras que o fez ofegar. Olhou para o garoto para ver se havia sido ele que fez isso, mas ficou surpreso ao ver que o garoto estava totalmente concentrado num livro sobre falcões negros. Ele parou para respirar um pouco e recuperou o controle para poder atender os jovens que vinham em sua direção para pagar pelos livros e pelos petiscos.

-Aqui. Eu vou levar esses livros também. Quanto dá? -perguntou Harry.

-Dá dois galeões.

Harry entregou o dinheiro para o vendedor, agradeceu e foi embora com os amigos. Foram para o Três Vassouras, beber uma cerveja amanteigada. Ficaram conversando sobre banalidades. A porta do pub abriu e Harry viu quando Draco Malfoy entrou, ele olhou para Harry. Os dois fizeram ao mesmo tempo um aceno de cabeça imperceptível para qualquer um que olhasse. Draco virou o rosto e foi procurar um lugar para se sentar. Enquanto Harry continuou a conversa. Logo depois viu uma Gina um pouco corada entrar no pub. Ele juntou dois mais dois e sorriu.

-Harry porque você está sorrindo?

Seus pensamentos foram perdidos quando Hermione lhe fez essa pergunta.

-Eu só estava me lembrando de uma coisa.

-E o que seria? -perguntou Kira, que apesar de saber o motivo do sorriso, preferiu saber como o seu namorado ia sair daquela.

Harry não sabia o que ia responder, e mandou um olhar de “você me paga” para Kira, que só riu. Então ele ouviu uma explosão e ficou sério. Todos que estavam no bar pararam o que estavam fazendo. Gritos foram ouvidos. Pessoas entraram correndo no pub. Harry e Kira se levantaram rapidamente e foram na direção da bagunça, e só ouviram uma das pessoas dizendo:

-Comensais e dementadores!

Eles apressaram o passo e foram para o meio da confusão. Ao saírem do Três Vassouras viram o povoado todo bagunçado com pessoas correndo para todos os lados gritando. Eles estavam indo lutar contra os comensais quando perceberam os outros membros da Armada de Dumbledore vindo na direção deles. Harry falou:

-O que vocês pensam que estão fazendo?

-Vamos ajudá-lo. -respondeu Neville que apesar de parecer estar nervoso demonstro determinação.

Harry deu um sorriso rápido e falou:

-É perigoso... -quando iam reclamar eles os interrompeu e continuou,

-...mas como eu sei que vocês não vão sair daqui, pelo menos tentem tirar as pessoas daqui e mandar os alunos para Hogwarts. Proteja – os.

O pessoal da armada começou a tirar as pessoas dali. Ao mesmo tempo os comensais tinham chegado ali. Então eles ouvem uma voz debochada.

-Olha é o bebê Potter.

Harry, Kira, Rony e Hermione olham para quem tinha falado isso. Vinha da comensal que estava na frente dos outros. Tirou o capuz e mostrou quem era. Hermione comentou espantada:

-Belatriz Lestrange.

Harry olhou da amiga para a comensal que tinha falado. Ela por sua vez fez outro comentário.

-O bebê Potter não vai fugir com o rabinho entre as pernas, como os outros aluninhos?

Harry deu um sorriso maroto e respondeu:

-Não. Eu prefiro fazer vocês fugirem com o rabo entre as pernas.

Belatriz pareceu não ter gostado, pois logo em seguida falou:

-Crucius.

Harry se desviou facilmente e comentou:

-Já começou com as maldições imperdoáveis?! Será que não podemos ter um duelo mais civilizado , sem apelar tanto.

-Você quer um duelo? -Belatriz riu e falou para os companheiros.

-Olha um bebezinho que mal começou a utilizar a varinha quer duelar.

Os comensais começaram a rir do comentário. Harry estava com cara de entediado, ele se virou para os amigos e falou:

-Vamos mostrar para eles que a gente sabe usar a varinha.

Rony e Hermione concordaram com a cabeça enquanto Kira dava um sorriso maroto. Belatriz falou de novo:

-Pelo que eu saiba vocês estão em menor número.

Kira bufou e falou num tom de puro deboche:

-E que eu saiba, nós não te perguntamos nada.

Aí sim Belatriz ficou furiosa.

-Você me paga garota.

-Você quer a vista ou parcelado. Só vou avisando que eu não estou com muito dinheiro aqui, eu gastei tudo fazendo compras.

Harry, Rony e Hermione estavam se segurando para não rir da cara da comensal, que ficava cada vez mias vermelha. Kira então falou:

-Que tal a gente fazer assim. Como você está querendo muito me matar agora, nós duelamos enquanto os meus amigos brincam com os seus companheiros.

Os comensais entenderam aquilo como uma ofensa e um deles lançou um feitiço negro em Kira que se desviou rapidamente. Harry que estava rindo até agora perguntou furioso:

-Quem foi o idiota que lançou esse feitiço?

Belatriz então comentou parecendo uma criança:

-Então essa é a sua namorada Potter?

-E se for algum problema?

-Não. É só que o Lorde das Trevas vai ficar muito feliz, já que eu vou torturá -la bem na sua frente e depois eu a mato.

Kira estava ficando chateada pela sua oponente não estar lhe dando atenção, então ela lhe lançou um feitiço que pegou Belatriz desprevenida, a comensal começou a rir do nada, se dobrando no meio. Harry olhou para a namorada, balançando a cabeça negativamente, mas rindo. Enquanto rolava toda essa conversa. Rony e Hermione já estavam cada um de um lado dos comensais. Kira tirou o feitiço e falou:

-Será que a senhora poderia me dar um pouco de atenção, estou começando a ficar com ciúmes, você só fica falando com o meu namorado.

Belatriz começou o duelo com Kira. Estava furiosa, não deixaria que uma simples garota a humilhasse desse jeito. Harry viu as duas se distanciando dali. Virou-se para os outros comensais e falou:

-Quem vai brincar comigo?

Os comensais que não estavam lutando com alguns professores que apareceram, foram para cima de Harry. Este estava duelando com três enquanto os amigos estavam duelando contra dois. O pessoal da armada estavam tirando todos dali ao mesmo tempo que duelavam com os comensais. Tinham conseguido tirar as pessoas e protege -las, só que então começaram a sentir frio. Sentiram que não conseguiriam vencer aquela batalha e que com certeza morreriam. Neville olhou para os lados e viu que estavam cercados de dementadores. Só deu para sussurrar:

-Dementadores!

O pessoal que estava no meio do cerco tentou lançar o patrono, mas já era tarde, não se lembravam mais de nenhuma coisa boa. Então um patrono com uma foram humana com asas aparece e destrói todos os dementadores que estavam ali. Nevile que estava prestes a receber o beijo do dementador abre os olhos e vê que não tinha mais perigo. Ele é ajudado por um homem que pergunta:

-E aí garoto tudo bem? Se eu não chegasse a tempo...

Neville olha bem para cara do sujeito e fala:

-Foi você que fez aquele patrono?

-Sim. Agora vamos ajudar os outros.

Os dois se levantaram e foram ajudar os outros. Neville falou:

-Meu nome é Neville e qual é o seu?

-Meu nome é Azrael, trabalho na loja de animais.

Neville confirmou com a cabeça e foram ajudar os outros. Harry já tinha estuporado três comensais. Então ele ouviu uma voz arrastada.

-Potter, o que você faz aqui no meio de uma batalha? Pensei que Dumbledore o deixaria dentro do castelo, para que você não se machucasse.

-Pensou errado. Harry havia reconhecido a voz de Lucius Malfoy e já tinha levantado a varinha quando ouviu outra voz um pouco arrastada falar:

-Saí da frente Potter, que esse daí é meu.

Harry se virou e viu Draco Malfoy vir em sua direção se desviando dos feitiços das outras batalhas.

-Pode ficar com essa batalha Draco, vou procurar outra.

Harry foi atrás de outros comensais. Lucius ficou furioso ao ver seu filho do lado daquela gente.

-Então você se bandeou para o lado dos traidores do próprio sangue?

Draco então respondeu:

-Pelo que parece sim.

Lucius começou:

-Estupore.

-Atordalius.

Os feitiços colidiram e explodiram no ar. Um feitiço no meio da fumaça foi na direção de Draco que criou uma barreira:

-Protetilius.

O feitiço foi refletido e por pouco, Lucius não é atingido.

-Vejo que andou aprendendo uns feitiços novos.

-Aprendi com a melhor, sei que você deve conhecer a minha professora, ela se chama Kristen.

Lucius não gostou disso nem um pouco, nem se de ao trabalho de responder só falou:

-Crucius.

Draco foi atingido, mas não gritou, se contorceu um pouco no chão e se levantou lutando contra a maldição.

-Perdeu a prática pai?

-Não me chame de pai! Eu não tenho filho nenhum.

-Então se eu não sou mais seu filho eu posso fazer isso.

Draco começou a emitir uns grunhidos. Lucius não sabia o que fazer, não estava entendendo o que o filho estava fazendo. Da sua varinha saiu várias bolas de fogo, eram pequenas e estavam paradas. Ele fez um movimento que parecia um maestro regendo uma orquestra. As bolas de fogo foram rapidamente na direção de Lucius. As bolas de fogo foram afinando de tamanho até que pareciam com agulhas, Lucius não conseguiu se defender e foi atravessado pelas agulhas de fogo. Sentiu o corpo queimando em cada uma das feridas. Draco se aproximou do pai caído no chão e apontou a varinha para ele. Então falou:

-Eu até poderia te matar agora mais eu acho que assim eu me rebaixaria ao seu nível. -Ele conjurou cordas e prendeu o pai numa árvore e colocou vários feitiços ali, pegou a varinha do pai e a quebrou no meio na frente dele.

-Agora sim, está muito melhor.

Draco foi se juntar aos outros na batalha. Quando se virou se pai gritou:

-Nunca de as costas a um inimigo. -Gastando suas últimas forças, Lucius lançou um feitiço sem a varinha.

-Alerius.

Um raio marrom foi na direção de Draco e como tudo aconteceu rapidamente, ele foi atingido nas costas. Caiu no chão sem consciência, só ouviu alguém lhe chamando o nome. Draco foi imediatamente levado para o castelo enquanto os outros continuaram a lutar. Kira continuava lutando com Belatriz. As duas estavam com vários machucados pelo corpo. Belatriz estava furiosa por ter sido atingida por uma garotinha. Kira estava se divertindo as custas da comensal que cada vez mais ficava vermelha. Kira então falou:

-Já cansei.

A comensal a olhou com cara de desdém e retrucou:

-Você acha que vai ser assim tão fácil?! Eu vou acabar com você menina.

-Nem aqui, nem lá na China.

Kira lançou um feitiço em Belatriz:

-Estupore.

Kira logo após lançar o feitiço como distração, desapareceu e reapareceu do lado de Belatriz que não conseguiu se defender dos golpes. Foi acertada em cheio por um soco no rosto seguido por um chute no estômago. Caiu desacordada pela força dos golpes. Tinha sangue escorrendo de sua cabeça. Um outro comensal apareceu, pegou o corpo de Belatriz e desapareceu. Kira sorriu e pensou “covardes” e foi ver se alguém precisava de ajuda.

Harry estava lutando com Aleto. Era um comensal muito poderoso. Tinha cabelos castanhos e olhos de mesma cor.

-Vou acabar com você Potter e irei receber muitas honrarias de meu mestre. Derreterium.

Harry ficou surpreso e conjurou uma barreira que quando foi atingida absorveu o feitiço e se dissolveu. Alecto ficou surpreso por Harry ter sabido se defender daquele feitiço, já que só era conhecido entre bruxos das trevas.

-Sabe eu não gostei nenhum pouco de você ter me lançado esse feitiço, poderia me machucar seriamente. -disse Harry num tom irônico.

Alecto se enfureceu e lançou uma maldição.

-Extraire organe.

Harry ao ouvir aquela maldição deu um pulo para o lado e quase que não consegue desviar. A maldição acabou acertando um comensal que estava atrás de Harry. O comensal paralisou num primeiro momento, depois começou a gritar e se contorcer no chão. Então ele parou. Seus olhos estavam opacos. Ele vomitou. Sua boca aumentou, saiu muito sangue e quem estava por perto passou mal quando viu o que ele tinha vomitado. Puderam ver o coração largado no chão. O comensal que mesmo antes de vomitar já estavam morto, caiu no chão. Harry olhou para Alecto e falou:

-Pelo jeito você não vai dar chá de colher então... -ele fez um círculo com inscrições egípcias dentro no ar e murmurou umas palavras e com um movimento da varinha fez o desenho desaparecer.

Alecto prestou atenção em cada movimento do garoto. Reforçou cada uma das barreiras protetoras que o envolviam. Ficou preparado para qualquer coisa, menos para o que veio a seguir. Alecto sentiu uma queimação no peito. Parecia que que estava pegando fogo. Rasgou a blusa e viu que a mesma inscrição que o garoto tinha feito estavam marcadas no seu peito. Não entendia como aquele desenho foi parar no seu peito. Ouviu o garoto dizer:

-Acho que isso deve servir de lição para você.

O comensal ficou preocupado, então a queimação foi embora. Ele pensou “deve ter sido só uma brincadeira.” Ele então falou ainda um pouco receoso:

-Só isso pensei que seria uma coisa mais séria. Vou te ensinar a lutar direito. Crucius.

Harry recebeu o impacto da maldição, dobrou o corpo mas logo estava em pé direito, com um sorriso maroto nos lábios. Alecto assim que lançou o feitiço, deu sorriso de satisfação ao perceber que ia acertar o garoto então, aconteceu algo inesperado. Ele sentiu como se tivessem lançado a cruciatos nele. Ele caiu no chão e se contorceu. Na mesma velocidade que veio a dor passou, então ele percebeu que ainda estava de pé, e que não tinha feito nenhum movimento. Sacudiu a cabeça e recomeçou a luta com o garoto.

Todo feitiço ou maldição que ele lançava no oponente. Era como se tivessem lançado nele, mas quando ele percebia não tinha passado de uma ilusão. Essas ilusões faziam com que ele se cansasse mais rápido. Quinze minutos depois, ele estava ofegando. Estava se recuperando da ilusão de ter o corpo todo derretido. Ele assustado perguntou com a voz quebrada:

-O que você fez comigo?

Harry sorriu e respondeu calmamente:

-Só uma pequena maldição que me ensinaram. Ela é muito útil, faz os os oponentes se cansarem se termos que fazer muito esforço.

-Como assim?

-Ela é bem simples. Alguns símbolos cuidadosamente escolhidos. E o seu oponente sentirá todas os feitiços, azarações e maldições que lançar no próprio corpo, mas claro tudo não passará de uma ilusão. A dor vai ser bem real.

Alecto não sabia o que fazer contra essa maldição, na verdade nem sabia que maldição era aquela. Ele olhou ao redor e viu a situação de seus colegas não era muito boa, viu que Dumbledore havia aparecido então ele apontou a varinha para própria garganta e falou:

-Sonorus. BATER EM RETIRADA.

Ele desapareceu junto com os outros comensais. Harry soltou um suspiro de alívio e falou mais para si do que para qualquer outra pessoa.

-Que passeio mais cansativo!

Ele foi rapidamente atrás da namorada e dos amigos. Viu que todos estavam bem. Lupin se aproximou dele e falou:

-Você lutou muito bem com o Alecto, gostaria de conversar com você depois.

O amigo lupino de Harry estava sério, mas depois falou mais relaxado.

-Espero que agora o ministério acredite que Você-sabe-quem voltou.

-Também espero meu amigo.

Todos foram para o castelo. Quem estava em condições levou os feridos e os inconscientes para o castelo. Os professores levaram os mortos. Azrael ajudou a levar os estudantes para o castelo sob a supervisão da Profª. Mcgonnagal, que tinha ficado muito grata por ele ter salvado a vida de seus alunos e a sua. Dumbledore tinha aparecido no meio da batalha e foi um dos motivos do recuo dos comensais. Ele chegou no castelo e viu sua professora de DCAT, sentada embaixo de uma árvore perto do lago. Ficou muito sério. Minerva que tinha se aproximado para falar do ataque, ficou um pouco surpresa pela expressão do diretor. Então ela olhou para onde ele estava olhando e fez uma cara de desaprovação. Ele falou:

-Minerva, poderia chamar a Kristen para ir a minha sala?

-Sim, Alvo.

Minerva foi falar com Kristen enquanto Dumbledore foi para sua sala despachar algumas cartas. Minerva chegou perto de Kristen. Percebeu que ela estava de olhos fechados e parecia descansar calmamente.

-Kristen.

Ela abriu os olhos e fitou a professora de transfiguração.

-O diretor quer falar com você no escritório dele.

-Está bem.

As duas foram caminhando. Kristen estava quieta. Minerva estava irritada pelo jeito calmo dela.

-Kristen, por que você não foi ajudar em Hogsmead?

Ela foi simples e direta.

-Não quis.

Minerva arregalou os olhos e fitou a professora mais jovem. Não perguntou mais nada, pois estava ainda chocada pela última resposta. Kristen entrou sozinha no escritório do diretor. Ele estava sentado em sua cadeira lendo uma carta. Falou:

-Sente -se.

Ela sentou numa poltrona que tinha em frente a mesa dele. Ele a encarou sério e perguntou:

-A senhorita permaneceu nas dependências da escola, durante todo o ataque a Hogsmead.

Aquilo era uma afirmativa e não uma pergunta.

-Poderia me explicar o motivo da senhorita não ter ido ajudar.

Kristen encarou o diretor, analisou os fatos e falou:

-Eu não queria interferir numa avaliação que eu estava fazendo.

O diretor ficou interessado e perguntou:

-A avaliação que você estava fazendo era mais importante do que a proteção dos alunos?

-Todos os alunos estão vivos não estão?

Dumbledore ficou chocado com a frieza com que ela falou.

-Eu não conhecia esse seu lado indiferente?

-Geralmente não uso, mas é herança de família.

-Conheço muito bem a sua família.

Kristen o olhou intrigada.

-Sei muito bem o que sua mãe e se pai são.

-Nunca comento , mas também não negaria se me perguntarem.

-Sendo seu pai vampiro você se torna uma mestiça.

-Dos dois lados sou mestiça. Não tenho como fugir de uma verdade como essa.

-Mas você consegue fugir dos seus instintos?

-Consigo controlá-los, que é diferente.

-Estou receoso de que a sua natureza esteja influindo nas suas atitudes.

Kristen suspiro e falou:

-Se durante tanto tempo eu consegui me controlar, por que agora eu me deixaria influenciar?

-Por que agora estamos no meio de uma guerra em que essa raças estão se envolvendo cada dia mais. Pode ser que agora você se sinta atraída a se unir a eles.

Kristen se irritou com a insinuação, mas não se descontrolou:

-Nunca! Não fiz isso na primeira guerra e não farei isso agora.

-Na primeira guerra você simplesmente desapareceu.

Kristen fez um gesto de contrariedade e respondeu:

-Eu não estava muito bem naquela época.

-Você estava se descontrolando?

-Não.

-Então por quê você viajou? Pelo que você me disse para os seus amigos na época, você foi para tentar aprender mais para poder ajudá -los e ficou fora por quinze anos.

Kristen deu um um muxoxo de cansaço e respondeu:

-O que você queria que eu dissesse para eles?!

-A verdade.

-Não queria envolvê -los nos meus problemas familiares.

Dumbledore olhou para ela indagativo.

-Minha mãe sempre cuidou de mim e eu ficava pouco com meu pai. Tudo começou a mudar com o início da guerra . Eu me formei em auror e passei a lutar contra os comensais. Fiz vinte anos e meu pai me procurou e me deu duas escolhas: Uma boa a curto prazo, mas péssima a longo prazo. A outra é inconveniente a curto e a longo prazo.

Dumbledore escutou atentamente o que ela estava dizendo e comentou:

-Qual foi a sua escolha?

-As duas não eram legais, então eu optei pela que eu achei melhor. No final acabei aceitando passar por um treinamento no exterior e logo em seguida trabalhar para o meu pai.

-O tempo que você passou fora era para treinar?

-Sim.

-E você trabalhou para meu seu pai?

-Sim. Durante dez anos fiz serviços de pesquisa, então ele me pediu para voltar para a Inglaterra, pois os tempos estavam difíceis. Voltei então fui procurar o senhor e o meu afilhado.

-O que seu pai esperava que você fizesse voltando para a Inglaterra?

-Proteção.

-Proteção?! Como assim proteção?

-Durante muito tempo eu trabalhei com pessoas e criaturas de todos os tipos e níveis de força. Tinha conhecimento o suficiente para livrar o clã de qualquer ameaça que pudessem fazer.

-Então ele queria ajuda?

-Sim. Precisava de minhas pesquisas. Eu procurava e o grupo que servia a ele fazia o trabalho sujo.

-Os Devoradores do Inferno.

-É.

-Vocês os conhecia pessoalmente?

-Sim. Eu que passava para eles o que teriam que pegar.

-Eles tem um lado nessa guerra?

-Não. Eles só se importam com eles ou com quem eles querem.

-O clã de seu pai está do lado de Voldemort?

-Não. Ele até tentou uma vez convencer o meu pai, mas meu pai não achou uma boa idéia. Tenho certeza que ele vai tentar de novo. O clã de meu pai é um dos mais poderosos e se meu pai aceitar, o clã Smiths que é nosso aliado também vai aceitar. Voldemort ganharia um reforço bem forte para o seu exército. O que poderia ser uma catástrofe.

-Por quê?

-O senhor sabe que se esses dois clãs se unirem a Voldemort. Todos os outros clãs de vampiros se uniriam a ele por medo.

Dumbledore percebeu que aquilo não seria muito bom.

-O que você sabe sobre a opção de seu pai na guerra?

-Ele é contra. Meu pai não se curvará diante de Voldemort, ele como algumas criaturas das trevas mantém o culto a Rainha das Sombras.

Ele pensou “ é melhor assim, menos um inimigo”

-Você já me explicou muitas coisas, só não deixou claro o motivo de não ajudar em Hogsmead. Tivemos ajuda até de um vendedor de animais.

Kristen lembrou do rapaz que vendia animais. Alguma coisa a deixava com o pé atrás em relação a ele, apesar de ter se encantado por ele.

-Harry Potter.

Dumbledore não entendeu e perguntou:

-O que o Harry tem a ver com isso?

-O senhor sabe que ele é poderoso e que eu tenho treinado ele desde as férias. Ele pode não ter demonstrado ainda publicamente, mas ele é elemental. Queria que ele usasse esses poderes dele hoje, mas parece que ele só usou os feitiços que aprendeu.

-Então você estava avaliando o Harry?

-Sim. Queria ver como ele se virava sem mim.

-Sabe que ele poderia ter morrido nessa luta?

-Tenho certeza que ele se daria bem. Ele é forte, comprovei isso ao vê -lo despertar os quatro elementos primários.

Dumbledore ficou surpreso com a notícia, mas também ficou feliz com isso.

-O senhor quer me perguntar mais alguma coisa?

Ele ficou em silêncio. Kristen se levantou e foi em direção a porta.

-Espera.

-Que foi?

-Só quero fazer mais uma pergunta.

-Você sente vontade de passar para o lado do mal?

Kristen suspirou, pensou um pouco e falou sinceramente:

-Quase todos os dias eu sinto essa vontade. -ela já estava saindo quando falou -Não esqueça que eu vou levar o Harry e a Kira comigo para viajar. Já tenho a permissão dos pais da Kira e do tutor do Harry, que é o Sirius.

Kristen saiu do escritório do diretor e foi para o seu quarto.

Harry chegou cansado. Depois de dar uma passada na enfermaria, vai direto para o seu quarto. Lá encontra um bilhete de Kristen dizendo:

“Prepare-se porquê vamos viajar mais cedo. Arrume as coisas. Sábado nós partimos. Só tenho que resolver uma coisa antes de ir. Queima esse bilhete depois de ler e avisa a Kira.

Kristen”



E AÍ PESSOAL!!!!!!!! FINALMENTE UM CAPÍTULO! Não deu para postar antes muitos problemas no pc. Tudo estava conspirando contra mim. Mas taí um capítulo fresquinho. Espero que gostem. Ta um pouco grande, mas... Quanto mais melhor né?! Comentem sobre esse cap. E dependendo disso eu posto mais. Vou ter que espaçar os capítulos. Para compensar mais adrenalina a cada um e muitos segredos sendo revelados. Capitulo que vem: Os testes de Natal. O despertar está cada vez mais próximo!!!!!!! Beijos para todos!!!!!

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