Rituais e o Despertar do mal



Capítulo 8- Rituais e o despertar do mal

Kristen acordou no dia seguinte de bem com a vida. Tudo que ela mais queria, que era lutar aconteceu no dia anterior. Lutara e ainda havia conseguido um aliado.

Era sábado e não tinha aulas, a única coisa que tinha que fazer era o ritual de Narcisa. Resolveu tomar café da manhã. Se arrumou e desceu. O salão estava meio vazio, a maioria dos alunos estava nos jardins. Sentou- se e olhou para quem estava na mesa dos professores. Viu só o Lupin e ficou conversando com ele. Viu quando Harry e os amigos entraram. Ela os observou durante um tempo e depois resolveu que já estava na hora de ir para a casa de sua amiga Narcisa.

Chegou lá por volta das dez horas da manhã. Estava com preguiça de se identificar pelo portão, então foi logo para o portão de entrada, bateu na porta.

Narcisa estava lendo um livro quando a campainha tocou. Um elfo abriu a porta e deixou Kristen entrar sem nem questionar quem era. Narcisa dá um pulo ao ver quem acabou de entrar.

-Como você conseguiu passar pelas proteções da mansão?

-Foi muito simples, mas agora não é o momento para conversas vamos preparar tudo para o ritual.

Narcisa levou Kristen até uma sala vazia. Kristen começou a lançar feitiços na sala, de proteções, de contenção e outros muitos. Quando se deu por satisfeita, começou a desenhar no chão. Era um círculo, com várias inscrições. Kristen levou horas até aprontar tudo. Ela fez com uma concentração tão grande, que impressionou até Narcisa, que a conhecia há tanto tempo, e nunca a tinha visto assim. Kristen cantarolou vários feitiços antigos, em várias línguas. Quando as inscrições brilharam numa cor vermelho sangue, ela viu que estava na hora de fazer o ritual.

-Narcisa, eu quero que você se deite no meio desta inscrição.- ela apontou uma inscrição que parecia estar escrita e egípcio.

- Você ainda tem aquele cordão que eu te dei?

Narcisa não entendeu mais tirou um cordão muito bonito do pescoço e deu na mão de Kristen. Ela por sua vez o examinou bem e colocou o cordão em um circulo do lado de Narcisa. Ela quando se deitou parecia que a tinham prendido no chão, pois não conseguia se mexer. Kristen começou a recitar feitiços negros. A sala ficou escura. Kristen falou:

-Feche os olhos, e se concentre em como era quando você tinha os seus poderes.
Kristen pegou uma adaga, e começou a cortar o ar. Dos cortes apareceram linhas de fogo, formando desenhos que dançavam sobre Narcisa. Os olhos de Kristen estavam vermelhos. Passou a recitar os cânticos mais rapidamente. Ela estava a uma certa distância de Narcisa. As inscrições começaram a pegar fogo. Narcisa que até agora tinha permanecido quieta. Começou a se remexer no lugar. Parecia que tinha alguma coisa queimando dentro de si. A sensação de estar queimando foi aumentando e dominou todo o seu corpo. Ela começou a gritar de tanta dor que estava sentindo. A única coisa que Kristen fez foi lançar um feitiço silenciador em Narcisa. Kristen atravessou o fogo recitando uma versos.

“Do fogo tu nasceste, do fogo teu poder veio, ao fogo te entregastes, no fogo morrerás, do fogo renascerás, o fogo é o teu poder, o fogo é a salvação, o fogo é a chama da vida e o inferno na morte...”

Kristen recitou esses versos, se aproximando de Narcisa, se abaixou ao seu lado e com a adaga, fez um corte no pulso da amiga. O sangue começou a cair no chão, em vez de formar uma poça, o sangue foi seguindo as linhas das inscrições até chegar no cordão. O cordão ficou vermelho, e as inscrições em volta começaram a queimar ainda mais forte que antes. Um brilho vermelho intenso saiu do cordão então uma bola vermelha de luz subiu e se uniu ao corpo de Narcisa que gritou ainda mais alto. Kristen fechou o corte, quando achou que já caira sangue o suficiente.

Depois de cinco minutos, que para Narcisa foram uma eternidade, a dor sumiu. Ela sentiu que já não estava mais presa, e se encolheu, estava tremendo muito, agora estava sentindo cala-frios. Kristen se aproximou e murmurou numa voz num tom antigo:

-Sua natureza me será útil um dia.

Kristen com uma força surpreendente, pegou Narcisa no colo com facilidade. As sombras as envolveram e elas desapareceram, aparecendo depois no quarto de Narcisa. Kristen colocou a amiga na cama, consertou as roupas da amiga que estavam queimadas. Tratou das queimaduras rapidamente. Narcisa abriu os olhos e falou:

-Obrigada.

-Não há de quê. - respondeu Kristen sorrindo.

- Você agora tem que descansar, para poder enfrentar a cobra loira.

Narcisa deu um sorriso fraco, virou o rosto e dormiu imediatamente. Kristen zelou pelo sono da amiga. Quando era sete da noite, Narcisa acordou. Viu que Kristen estava sentada numa poltrona perto da porta. Estava com os olhos fechados, chamou- a:

-Kristen!

Ela abriu os olhos de repente causando um arrepio em Narcisa, seus olhos estavam estranhamente roxos, isso só foi no momento que a amiga abriu os olhos. Quando ela piscou os seus olhos viu que a cor era verde como sempre.

-Que bom que você acordou! Já estava ficando preocupada!

Narcisa ficou com uma cara assustada e perguntou apressada:

-Deu alguma coisa errada no ritual? Você não conseguiu trazer os meu s poderes de volta?

-Não, deu tudo certo, você já tem os seus poderes de volta, mas só poderá usá-los a partir de amanhã e nada de exageros!

Narcisa suspirou aliviada e perguntou curiosa:

-Se tudo deu certo, por que você estava preocupada?

-Porque eu não queria te deixar sozinha dormindo, ainda mais tão fraca depois do ritual.
Narcisa ficou tocada com as palavras de Kristen e só conseguiu dizer:

-Obrigada.

Kristen sorri, olha par o relógio e diz:

-Agora tenho que ir. Se cuida!

Narcisa concordou com a cabeça e deu um aceno para Kristen, que desapareceu nas sombras.

Era domingo, o dia estava estranhamente nublado como se prevesse uma tempestade. As horas passaram tão depressa, que ninguém conseguiu aproveitar aquele dia. Os professores ficaram alarmados. Dumbledore sabia o que poderia acontecer naquela noite, e não seria nada de bom.

Munique – 22:00

Duas pessoas caminhavam apressadas pela ruas sombrias de Munique. Eram altos e vestiam uma abrigo com um capuz que lhes cobria o rosto. Se algum bruxo os visse, achariam que eram comensais da morte. Eles entraram num beco escuro e bateram numa porta, Ouviram uma senha e responderam com uma contra- senha.

Entraram numa ampla sala, todo decorado num estilo gótico. Várias pessoas já estavam ali, cada um em pé num lugar. Um homem de aparência severa se aproximou deles e falou:

-Vocês demoraram! Espero que seja a última vez, pois senão vocês que serão os oferecidos a deusa.

Os dois homens que havia tirado o capuz se encolheram. Um tinha os cabelos castanhos e os olhos azuis, tinha um rosto jovem, deveria ter uns vinte e cinco anos. O outro tinha os cabelos loiros e os olhos castanhos, deveria ter uns quarenta anos pela rosto já envelhecido. Os dois se posicionaram e ouviram o discurso do líder.

-Hoje é um dia especial. Começaremos a trilhar o caminho para o poder. Romperemos o lacre que há tanto tempo estava lacrado. Esse será só o início, pois logo romperemos os outros dois lacres e nós teremos a deusa a nosso favor. Ele riu e foi acompanhado pelos companheiros. Ele fez um aceno de mão e todos calaram a boca.

-Vamos agora fazer o ritual.

Todos, eram pelo menos 15 pessoas, foram em direção a uma sala escura. Todos se prostraram em lugares específicos, em círculo. No meio tinha um altar, o líder ficou perto do altar.

-Que comece o ritual.

Munique – 00:00

Todos que estavam no círculo começaram a entoar um cântico numa língua desconhecida e antiga. Uma porta se abriu ali perto, e um homem carregando uma pessoa entrou. Deitou a pessoa no altar e a amarrou com um feitiço. O homem que entrou se posicionou do lado do altar, enquanto líder ficava parado a um metro, lendo um livro que estava levitando na sua frente.

O homem que estava preso no altar acordou, viu onde estava e quis gritar, mas percebeu que não produzia nenhum som, começou a se debater, mas nada dava resultado. Desistiu e esperou o pior. Olhou para aquele homem do seu lado, pensou que aquele era um demônio que iria tirar sua vida, e ficou terrivelmente triste. O “demônio” do lado do altar, imobilizou o homem e com um feitiço, cortou os pulsos e fez um corte fino nas canelas dele. O homem começou a se debater de dor. O “demônio” deu um passo para trás e lançou um cruciatus no homem, que começou a gritar mais veementemente mas sem produzir nenhum som, o sangue escorria ainda mais. Um veneno foi derramado nos machucados do homem, antes de uma nova seqüência de cruciatus e outros feitiços de tortura. O altar absorvia todo o sangue do homem, enquanto o cântico ficava mais forte. Num momento o luar entrou na sala e iluminou o homem que parou de se contorcer, começou a falar, só que voz feminina que foi ouvida:

-O meu despertar final está próximo, virei desta vez com o meu herdeiro ao lado. Eu venho como descendente de meu protetor, vim nesse tempo para impor o meu poder sobre as sombras, pois nunca me senti tão ofendida por tão reles ser que se autodenomina Lorde das Trevas. Eu sou a Rainha das Sombras, as Trevas se curvam diante de mim. Hoje aviso, os seres que na minha volta estiver comigo nada sofrerão, mas quem estiver no meu caminho...- um riso frio foi ouvido, todos que estavam ali sentiram um arrepio na espinha.

Um silêncio se instalou na sala, então do homem uma oscilação de magia negra fortíssima foi liberada, ela foi sentida em todos os cantos do mundo, todos os seres das Trevas, os que conheciam a lenda e os que não conheciam perceberam algo terrível iria acontecer. A magia negra que foi liberada, afetou todos que tinham magia negra no sangue, ela continha um ódio e raiva muito grande, cada um reagiu de um jeito, cada jeito um pior que o outro.

Estados Unidos

Era uma casa simples no interior Minnesota. Lá vivia um homem solitário, que trabalhava na livraria da cidade, sua casa ficava do lado dela. Todos o conheciam, era um homem calmo, muito inteligente e culto, além de simpático com as pessoas. Trabalhava fazia uns 5 anos ali naquela cidade. Ninguém sabia sobre o que ele fazia antes de ir morar lá, mais como tempo eles se acostumaram com o jeito simpático e ao mesmo tempo misterioso do livreiro. Todos achavam seu nome diferente, mas muito bonito o seu significado. Seu nome era Azrael e significava “aquele que Deus ajuda”.

Azrael estava dormindo tranqüilamente, era 1:00 hora da manhã quando sentiu a magia negra, se arrepiou e pensou: “ela voltará e irá querer vingança, isso só foi um sinal, tenho certeza que logo logo ela acordará”. Levantou-se e começou a arrumar as malas, viajaria no dia seguinte, pensou “se iria enfrentar de novo a ira dela, que fosse de frente, e não fugindo.”

Deitou na cama pensando no que tinha feito. Ele ouviu muito bem o que ela disse na hora do despertar do mal, e que fora esse despertar que liberara aquela quantidade de magia negra. Também sabia que aquele ritual só iria apressar as coisas e que a volta dela seria muito mais rápida. Como será que ela estava? Uma coisa queimou dentro dele, há muito que não sentia isso.

Azrael por muitos anos caminhou pela Terra sem rumo, não sabia muito o que fazer. Logo depois do crime que cometeu, ele foi entender o mal que fez. Arrependeu -se amargamente e decidiu esperar o momento que poderia se livrar daquela culpa. Começou a revirar na cama , sem conseguir dormir. Estava se sentindo ansioso, para reencontrá-la. Será que ela se lembrava dele?. De repente se lembrou que sua memória também havia sido bloqueada. Ele lembrou de uma coisa que ele não havia pensado. “ Onde será que ela está?” Dormiu com essa dúvida.

No dia seguinte ele foi trabalhar normalmente e foi falar com o seu superior. Bateu na porta e entrou:

-O que você deseja Azrael?

Ele estava decidido e falou determinado:

-Terei que ir embora.

Sr. Wender ficou surpreso e perguntou:

-Por quê? Por acaso você não está mais gostando daqui?

-Não é isso. É que surgiu uns problemas na família, e terei que ver a minha irmã, ela está muito doente e e como sou o único parente vivo irei cuidar dela.

-Então você só irá tirar uma licença?- perguntou Sr. Wender mais aliviado, Azrael era o seu melhor funcionário, todos ali na cidade, procuravam ele para poder ter uma dica de livro, tinha aumentado consideravelmente as suas vendas, não poderia ter o luxo de perdê – lo.

-Não senhor, não será uma licença, viajarei ainda essa semana para a Europa, minha irmã vive lá.

Sr. Wender ficou decepcionado tentou de todos os jeitos garantir a pemanencia de Azrael ali, mais não conseguiu. Resolveu toda a burocracia e dispensou o empregado.

Azrael saiu dali, pegou todas as suas coisas, reduziu tudo num movimento das mãos e guardou nos bolsos, tudo estava pronto, ele pegou um ônibus foi para bem longe da cidade e desapareceu no meio da luz.

Naquele dia depois da liberação da magia negra...

Kristen estava dormindo quando sonhou com o ritual de despertar, que alguém estava fazendo para liberar o seu mal. Ela estava consciente do que ela falou e de que eles a tinham ouvido. Quando sentiu a magia negra que foi liberada ela acordou suando frio. Olhou em volta e viu tudo perfeitamente claro, nenhuma sombra, nada, parecia que era de dia. Ela se levantou cambaleando e foi para o banheiro. Olhou- se no espelho e se surpreendeu quando viu que seus olhos estavam totalmente negros até a córnea.

Ainda fraca, voltou para o seu quarto, estava com os olhos fechados. Ouviu vozes e reconheceu eram Kira, Harry, William, Helena, Max e Rafael, todos estavam preocupados quando viram Kristen entrar no quarto cambaleante e com os olhos fechados. Harry sentiu um aperto no peito muito grande. Foi até a madrinha, quando ia perguntar alguma coisa ela desmaiou, como estava perto ele a amparou na queda. Harry colocou Kristen deitada na cama. Helena se aproximou e murmurou alguma coisa e apontou a varinha para a amiga. Esta por sua vez, se mexeu e se sentou mais sem abrir os olhos.

-Parece que eu levei uma surra.

Todos riram, mesmo depois do que ouve ela continuava com o humor doido dela. Kristen ficou séria e perguntou:

-Vocês também sentiram?

Todos concordaram. Harry não contou que tinha visto toda a cena, havia acordado muito surpreso, mas resolveu perguntar depois. Kristen respira fundo diz:

-Não poderei dar aula amanhã.

-Por quê?- perguntou Kira surpresa e curiosa.

-Por causa disto. - Kristen abriu os olhos e todos sentiram um arrepio ao sentirem uma brisa muito gelada, mesmo a janela estando fechada.

-Como isso aconteceu?

-Foi por causa da magia negra liberada. Ela afeta todos que tenham magia negra no sangue. Afeta dependendo da quantidade de magia negra que essa pessoa tiver, ela pode sentir a magia negra, ver o que provocou aquela emanação de magia negra ou como eu pode mudar alguma coisa fisicamente ao simples contato com magia negra.

Harry viu sua pergunta ser respondida, e pensou “ será que eu tenho tanta magia negra assim no sangue?”. Os pensamentos de Harry foram interrompidos por Kristen que pediu:

-Amanhã, avise ao diretor que eu não poderei dar aulas amanhã, e que talvez eu dê aula terça. Você pode fazer esse favor para mim?

Harry concordou com a cabeça. Kristen falou que ele e Kira tinham que dormir. Eles foram embora enquanto os adultos conversavam.

No dia seguinte, Harry e Kira estavam tomando café da manhã e viram Dumbledore entrar e logo foram falar com o diretor. Harry chamou pelo diretor.

-Com licença diretor.

Dumbledore que estava conversando com Lupin, parou olhou para os dois e perguntou calmamente.

-O que foi?

-Temos que dar um recado para o senhor.

-Falem.

-A professora Kristen pediu para avisar que não poderá dar aula hoje.

Dumbledore ficou surpreso e Lupin que ficou preocupado perguntou:

-Por que ela não vai poder dar aula hoje? -

Ela está um pouco indisposta, e também disse que não sabe se terá condições de dar aula amanhã.

Lupin a cada momento ficava mais e mais preocupado. Quando ia se levantar para ver como estava a amiga Kira completou:

-E ela pediu que ninguém fosse lá porque ela quer descansar.

Lupin que já não estava de bom humor, ficou ainda pior, se jogou na cadeira e lançou um olhar mortal para Kira. Dumbledore ficou pensando por um momento e falou:

-Tudo bem, avise- a que seria melhor era ir na enfermaria.

-Ela disse que só precisa de um pouco de descanso.

-Se ela acha isso tudo bem.

Harry e Kira se afastaram e foram terminar o café deles. Dumbledore esperou um pouco, se levantou e comunicou:

-Atenção. Aos alunos que teriam aula da professora Kristen as aulas foram canceladas.

Os alunos começaram a murmurar, cada vez mais alto e então Dumbledore falou de novo:

-Silêncio!- todos se calaram. -a professora não esta se sentindo muito bem e não dará aulas hoje e não sabe se dará aula amanhã. Podem voltar a comer.

Dumbledore se sentou e encarou Lupin que estava com uma cara de poucos amigos e perguntou;

-O que foi?

-O que foi?!- perguntou incrédulo- minha amiga está mal e eu não posso visitá-la.

Dumbledore olhou para Lupin e respondeu calmamente:

-Você não acha que ela poderia estar do mesmo jeito que você?

Lupin não entendeu, e olhou confuso para Dumbledore que lhe explicou:

-Ela também pode ter sido afetada pela aquela estranha liberação de magia negra ontem a noite.

Lupin entendeu o recado e ficou um pouco menos preocupado mais, ainda resmungou alguma coisa como “... ainda assim não posso vê como ela está...” Dumbledore riu e continuou a tomar o seu café da manhã.

Enquanto isso Snape havia escutado a conversa e estava pensando seriamente no que tinha ouvido. Durante a semana inteira, Kristen não deu aula. Os alunos estavam comentando muito sobre isso, alguns diziam que ela foi atacada, outros falavam que ela estava fora de Hogwarts, no Hospital, já que ninguém a vira nesse tempo.

Kristen voltou as aulas na semana seguinte, na segunda. Entrou no salão principal para poder tomar o seu café da manhã. Todos os alunos pararam de falar ao vê-la entrar, todos estavam estáticos, ainda mais porque a professora estava de óculos escuros, dentro da escola. Ela caminhou suavemente até a mesa cochichou algumas coisas para Dumbledore e sentou do lado de Lupin, que a encheu de perguntas.

As aulas de feitiços voltaram ao normal. Os alunos estavam curiosos para saber o porquê dos óculos, mas ninguém sabia ou se atrevia a perguntar a professora, já que a mesma não estava com um humor muito bom. Kristen estava na sua sala, quando Severo Snape aparece em sua sala.

-O que você quer Snape?- ela respondeu rispidamente.

-Soube que você foi muito afetada por causa de domingo.

Kristen levantou o rosto surpresa, viu que Snape não estava com aquela cara anormal de rabugento, ela sorriu e falou:

-Sim, eu fui afetada. Snape tirou um frasco do bolso e falou:

-Quando soube me lembrei de uma poção que sua mãe me falou uma vez, para caso um dia acontecesse isso. Você deve tomá-la, uma vez ao dia antes de dormir, dez gotas.

Kristen deu um sorriso ainda maior.

-Obrigada.

-Não tem de quê. - Snape exitou um momento antes de perguntar.

-Com estão os seus olhos.

Kristen perdeu um pouco do sorriso, mais tirou os óculos para o amigo ver. Snape ficou surpreso ao ver que os olhos normalmente verdes estavam totalmente negros e sem as pupilas.

-Estavam piores, por isso achei melhor não ir as aulas, já que eles estavam um pouco sensíveis a luz.

-Entendo. O que você sentiu com aquele abalo mágico?

-Péssima. Aquilo foi mais que um abalo mágico, foi um ritual com um objetivo de despertar um mal que há muito não caminha pela Terra.

Snape ouviu aquilo tudo em silêncio. Quando viu os olhos de Kristen estavam ficando mais escuros, ela o olhava intensamente. Ele começou a lembrar tudo que ele já fizera de magia negra, de repente os olhos dela pairam no braço esquerdo dele, onde estava a marca negra. Os olhos dela queimaram de raiva, então uma mulher apareceu do lado de Kristen e falou:

-É melhor você descansar um pouco no seu quarto e levo o seu almoço lá.

Kristen não se moveu. A mulher repetiu só que mais alto. Kristen foi para o seu quarto. Snape ainda estava se recuperando da surpresa. Ele então perguntou:

-Quem é você? E como conseguiu aparatar aqui?

Helena sorriu de um jeito que Snape sentiu alguma coisa correr dentro de si, conhecia uma outra pessoa que tinha esse sorriso, e ela estava dormindo agora.

-Meu nome é Helena, você deve ser o Snape. Eu não aparatei aqui, só me locomovi numa velocidade não visível pelos seus olhos, pois eu estava no quarto de Kristen arrumando algumas coisas.

-Como você entrou no castelo?

-Kristen me trouxe para cá. Vim cuidar dela.

Snape ia perguntar outra coisa quando viu o frasco com a poção em cima da mesa. Ele pegou rapidamente e entregou a Helena.

-Isso é para melhorar os efeitos do abalo mágico. São dez gotas por dia sempre antes de dormir.

-Obrigada por se preocupar com a Kristen, tenho certeza que ela preza muito a sua amizade, apesar dela te provocar tanto.

Snape ficou em silêncio ao ouvir o comentário, e saiu da sala sem falar nada.

Londres -14:00

Azrael estava num pequeno apartamento no subúrbio de Londres. Já sabia onde procura-lá, foi difícil mais foi compensador. Estava na cidade fazia um dia. Usando a influência que conseguia ter quando queria, descobriu tudo que queria, desde onde ela estava e que nome utilizava. Viajaria para lá assim que conseguisse um lugar para viver.

Estava andando pelo centro de Londres, entrou num meio esquecido no tempo e segui até o balcão. Um homem o atendeu:

-O que o senhor deseja?

-Gostaria de um uísque de fogo. O homem rapidamente trouxe a bebida do cliente e perguntou:

-Estou procurando um apartamento, que esteja vendendo, num lugar onde não tenha muitos trouxas. O homem o encarou sério, mas não conseguiu identificar pelos traços do homem qualquer maldade.

-Soube que tem um apartamento vendendo em Hogsmead. Está numa boa faixa de preço.

Azrael sorriu e respondeu:

-Muito obrigado, já estava ficando preocupado, se não ia encontrar um lugar para eu morar, viver de aluguel é muito caro.

Tom, o homem do bar respondeu, já conquistado pela educação do rapaz.

-Creio que o senhor irá gostar de lá. É bem calmo.

-É o que eu mais preciso no momento, calma.

Tom percebeu uma sombra passar pelos olhos daquele jovem, que naquele instante o pareceu muito cansado.

-O senhor está bem?

-Estou bem, eu acho. -

Azrael anotou o endereço da casa, mandou uma coruja e foi esperar pela resposta na casa que estava morando. A resposta chegou uma hora depois, onde fora marcada uma reunião para dali duas horas. Azrael aprontou tudo e foi para Hogsmead. Lá conseguiu comprar o apartamento por um preço justo. Se mudou no dia seguinte.

Enquanto isso, tudo transcorria bem em Hogwarts. Kristen não imaginava que algumas coisas mudariam a partir da próxima visita a Hogsmead.



OI, espero q vocês gostem, escrevi esse capitulo rápido p/ poder postar logo espero q gostem o q vcs acharam do Azrael? E do despertar do mal? Esperem pq esse despertar trará mais conseqüências e q não serão nada boas. Mas tudo isso talvez so no próximo capitulo. Bjao para todos q comentam sobre o romance de Kristen e Snape eu não sei se continuo, pq eu tive uma idéia brilhante para esse casal, espero q vcs gostem da minha mudança, bjao para todos.

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Comentários (1)

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