Conversas e Passeios

Capítulo 7 – Conversas e passeios

Eram cinco horas da manhã, Harry e Kira desabaram no sofá do salão comunal da Grifinória. Estavam exaustos, caçaram a noite inteira. Eles se olharam e começaram a rir. A noite tinha sido excelente. Haviam ido para festa ao ar livre. Muitas pessoas, todas viajando.

Eles escolheram seus alvos, e começaram a caça. Para ficar mais emocionante fizeram a caça correr e lhes deram um tempo, o que não os impediu de capturá-los. Após saciarem suas necessidades. Eles aproveitaram um pouco da festa. Harry e Kira estavam conversando animadamente, bem próximos, já que com o som alto tinham que conversar ao pé do ouvido. Nem perceberam os olhares divertidos dos amigos. 

-Parece que nosso amigo já arranjou um a companhia. - disse William

Max riu e completou:

-Uma companhia ótima e muito linda por sinal.

Helena reprovou o comentário de Max, mas antes que pudesse falar alguma coisa, Kristen comentou séria, mudando de assunto:

-Você já perceberam os sinais?

Rafael olhou para ela sério e respondeu:

-Já, e o pior é que não é só os sinais que percebemos, por nossa descendência sentimos na pele.

William falou num tom mais sombrio que o normal:

-Ela irá retornar, e mais cedo do que eu imaginava. - ele olhou para Kristen e perguntou preocupado.

- Você está preparada?

-Estou. Desde que eu nasci, fui preparada para isso, consegui resistir todos esses anos, mais agora já está ficando insuportável.- ela suspirou cansada.

-Você vai ter que ser forte. Um despertar desse tipo pode ser perigoso. -Tomarei muitos cuidados.

-Você quer a nossa ajuda no despertar ou vai fazê-lo sozinha?

Kristen deu um sorriso misterioso e respondeu:

-Não farei o despertar sozinha, uma pessoa em especial vai me ajudar com isso.

Os amigos dela ficaram curiosos, mais ela não disse mais nada sobre quem seria essa tal pessoa misteriosa. Para tirar esse pensamento deles ela perguntou:

-E vocês estão preparados?

-Para quê?

-Não sei se esqueceram, mais vocês são criaturas das trevas, e por causa das antigas alianças vocês são comprometidos a servir a Rainha das Sombras, ou sabem o que pode acontecer...

Todos ficaram em silêncio, até que William, o mais orgulhoso do grupo e também o mais antigo falou:

-Eu respondo por todos ao dizer que serviremos a nossa rainha.

O grupo ficou surpreso já que ele nuca se curvaria a qualquer outra pessoa. Ele percebeu a surpresa do grupo e completou:

-Por mais que ainda era um jovem vampiro quando ocorreu o primeiro reinado da Rainha das Sombras, eu já sabia naquele tempo, que a seguiria pelo resto da minha existência. Sabia que mesmo que eu vivesse mil anos nunca conseguiria alcançar o se poder, por isso segui e até o hoje permaneço ao seu lado.

Ele mandou um rápido olhar para Kristen. Ela estava com um brilho diferente nos olhos, esse brilho era familiar para ele, mas só não lembrava de onde... Kristen ouviu as palavras de seu amigo e sentiu uma pontada leve na cabeça, então ela olhou para o amigo e o viu mais novo e com roupas totalmente diferentes, ela pensou “ eu me lembro dele, agora sei porque confio tanto nele.”, ela sorriu e falou:

-Temos que começar a agir, sutilmente. Vamos aproveitar as missões de meu pai, para começar a movimentar nossos planos, tenho certeza que meu pai, não vai se opor a nós, vai ser bem proveitoso para ele também. Faremos o tem que ser feito e recrutaremos pessoas.

Helena falou pela primeira vez sobre aquele assunto:

-Eu já ouvi boatos de que, um grupo de pessoas que já viram os sinais estão se organizando, os grupos estão se espalhando sorrateiramente pelo Leste Europeu, e já tive notícias de que os grupos já se instalaram na Alemanha.

Kristen olhou para a amiga e sorriu. Lembrou- se de seus contatos daquela região, sabia disso e de algumas coisas a mais, que logo iria revelara para os amigos. Helena continuou a falar:

-Pelo que ouvi, alguns desses grupos querem despertar a Rainha das Sombras para benefícios próprios, esperam ao despertá-l a poderem controlá-la...

Kristen começou a rir, deixando o pessoal surpresos, ela respirou fundo e falou:

-Vamos fazer uma surpresinha para eles qualquer dia desses, quem são eles para pensar que podem controlar sua Rainha.

O grupo riu e começaram a discutir o que fariam para esses grupos, eles nem perceberam o clima que estava rolando entre um casalzinho que estava abraçado um pouco afastado.

Harry e Kira relembraram daqueles momentos felizes, estavam muito bem, tinham assumido o que sentiam um pelo outro. Resolveram trocar algumas experiências . Harry estava conversando com Kira onde se lembravam de como ficaram impressionados quando viram como era a forma que assumiam quando se transformavam. Ele achou diferente, mas logo se acostumou e passou a achar que era a forma mais sublime que existia. Ela aceitou normalmente desde o início, seus pais já a haviam preparado para isso. Harry ficou pasmo ao saber que apesar da beleza, muitas das criaturas das Trevas que existiam, tinham medo desses seres tão raros. Kira já sabia de toda a história sobre o que eles eram. Crescera ouvindo as lendas e histórias. Eram muitas as superstições em relação a esses seres. Todas muitos sombrias e sinistras. Harry não soube o que fazer quando descobriu sobre isso. Ficou receoso de que viesse a se tornar um monstro, mas tão logo lhe veio esse pensamento, foi a velocidade que ele foi embora, ao sua madrinha lhe explicar sobre como seria a sua vida a partir daquele momento. Kira, aprendeu tudo que sabia com o passar dos anos. Quando seus pais descobriram o que ela era ficaram muito orgulhosos, ainda mais sendo eles o que são, isso era mais que uma honra. Por um tempo pensou que era uma maldição mais quando viu as vantagens de ser tão especial, ela aproveitou o dom que tinha. Eles resolveram dormir um pouco, mais antes se despedem com um beijo, que demorou mais do que o esperado. Então eles são surpreendidos por Hermione e Rony que desciam as escadas do dormitório conversando e ao verem Kira e Harry aos beijos no salão comunal falam:

-Isso lá são horas para ficarem de agarramento no salão comunal?

Harry e Kira se separaram rapidamente e muito corados, o que fez seus amigos quase cairem no chão de tanto rir.

-Vocês nos assustaram!

-Desculpa mais não resistimos.

Hermione então olha para amigos, eles estavam sujos, com as roupas um pouco rasgadas e ela pode perceber um pouco de sangue nelas, ela perguntou preocupada:

-Harry e Kira onde o que vocês estavam aprontando para estarem desse jeito.

Rony olhou também para as vestes dos amigos e falou num tom malicioso.

-Parece que a noite foi bem agitada.

Harry e Kira ficaram da cor dos cabelos de Rony, fazendo os monitores rirem.

-Então vai os falar ou não, onde vocês estavam?, porque você não dormiu no quarto hoje, Harry.

-É mesmo, nem você Kira.

Harry e Kira discutiam mentalmente o que e falar até que eles tiveram uma idéia.

-Nós resolvemos passear um pouco, para aproveitar a luz do luz, e para poder namorar um pouco.-

Kira ao dizer isso corou ainda mais, enquanto Harry ficou rindo do constrangimento dela. Rony e Hermione desconfiaram um pouco mais deixaram para lá. Harry e Kira bocejaram e falaram que iam tomar um banho e já iam descer. Harry e Kira entraram no salão principal bocejando . As pessoas que já estavam tomando café da manhã ficaram cochichando e rindo. Os dois se sentaram e comeram lentamente.

Foram para as aulas, muito sonolentos, a penúltima aula seria de poções, e os dois não estavam em condições de prestar atenção em nenhuma palavra que o professor dizia o que provocou uma bela de uma detenção para os dois. A próxima aula era de Feitiços. A professora pegou leve e resolveu dar uma aula de feitiços simples, os alunos adoraram e se divertiram, já que o feitiço era de disfarce, e cada um teria que mudar a cor do cabelo do parceiro. Durante toda a aula foram ouvidas risadas. Harry e Kira fizeram o feitiço uma vez, e logo encostaram a cabeça na mesa e dormiram, só foram acordar quando o sinal bateu.

Os alunos saíram, deixando Kristen sozinha na sala. Quando uma pessoa que ela não esperava apareceu.

Draco Malfoy ainda estava surpreso quando sua mãe lhe enviou uma carta dizendo que iria na escola. Ele gostaria de saber o motivo, só que ela fez mistério. Agora ele a estava esperando no portão de entrada. Estava perdido em pensamentos sobre uma certa garota, quando a voz da sua mãe o trouxe a realidade.

-Draco, tudo bem com você?

-Tudo bem mãe. Mas o que a senhora veio fazer aqui?

-Eu resolvi vir visitar a sua professora de Feitiços.

Draco se lembro que elas eram amigas.

-Quer que eu te leve até a sala dela?

-Por favor, querido. Draco levou a mãe até a sala de Kristen.

Quando chegou lá bateu na porta e ouviu:

-Pode entrar.

Kristen quando viu quem era deu um sorriso, e falou:

-Finalmente você veio me visitar, já estava achando que não queria mais falar comigo.
Narcisa Malfoy deu um sorriso também e respondeu:

-Como eu não iria querer falar com a minha melhora amiga.

As duas se abraçaram. E Draco não sabia o que fazer, quando decidiu ir embora, sua mãe lhe disse:

-Fica meu filho, porque muitas coisas que eu vou falar agora vai lhe interessar muito.
Draco ficou curioso e se sentou numa cadeira perto da mesa da professora, que agora como sua mãe estava com semblante sério. Sua mãe quebrou o silêncio:

-Primeiramente, eu gostaria de te pedir desculpas, Kristen. Eu sei que fui muito mal -educada, e você só queria me proteger e abrir os meus olhos para o óbvio...

-Não tem problema, eu sei que você é muito apaixonada por ele.

-Era, agora não sinto mais nada por ele, não depois de tudo que ele me fez e fez para o meu filho.

Draco não entendia tudo sobre o que elas estavam falando, a única coisa que sabia era que elas estavam falando sobre seu pai. Kristen então falou:

-Eu também queria pedir desculpas, pelo que eu fiz. Mesmo eu não me arrependendo. Você sabe muito bem que se eu não tivesse aprisionado seu poder, você com certeza teria se bandeado para o lado do Voldemort.

Draco se arrepiou e pensou “ que poder será esse?”

-Eu sei que você só queria o meu bem, e sei que só percebi tarde de mais que ele não era a escolha certa. Mas agora eu gostaria que você me libertasse.

-Você tem certeza?

-Sim tenho. Eu vou precisar de forças para poder sair daquela casa, não agüento mais viver lá.

Kristen sorriu e perguntou:

-Creio que o Draco seja igual a mãe, não é?

-Sim, ele é. Acho que até mais poderoso que eu, o treinei durante muito tempo.

-Sim, claro que ele seria mais poderoso que você, ele teve uma excelente mestra.
Draco que estava em silêncio, entendeu tudo, e ficou pasmo pensou “sua mãe também era uma ....” , ele se levantou de repente, e perguntou para a mãe:

-Por que você nunca me contou que é uma elemental!?

Só que não foi sua mãe que respondeu.

-Sempre soube que esse garoto era inteligente, sabia que ele tinha puxado a mãe!
Draco que estava irritado com a sua mãe por ela não ter lhe contado nada, de repente fica corado com o elogio da professora. Sua mãe então responde:

-Eu não te contei porque eu não sou mais uma elemental, meus poderes foram lacrados por Kristen, no final de nosso sétimo ano em Hogwarts.

-Por que você lacrou os poderes da minha mãe?

-Porque naquela época, sua mãe era cegamente apaixonada pelo Lucius, e tenho certeza que se ele descobrisse os poderes dela, com certeza ele tentaria levá-la para o lado do Lord das Trevas, e eu não permitiria isso.

-Agora você pode ter certeza que eu não me juntaria a ele, mas não foi para isso que eu vim aqui.

-Então para que você veio aqui?

-Eu gostaria de te pedir um favor.

-Qual?

-Você poderia liberar os meus poderes?

-Para que você quer que eu libere os seus poderes?

Narcisa encarou a amiga, depois olhou para o filho e lhe falou:

-Eu não sei se você vai gostar da decisão que eu tomei, mas eu resolvi me separar de seu pai, e por isso eu preciso de toda a força que me estiver disponível.

Draco que estava sério, deu um sorriso livre de qualquer arrogância ou desdém que lhe é habitual e falou para a mãe:

-Por mim, você já estaria separada dele a muito tempo, só não falei nada para não lhe causar problemas.

Narcisa ficou feliz com a resolução do filho, se virou para Kristen e perguntou:

-Então você vai liberar os meus poderes? Kristen estava muito feliz, sua amiga finalmente tinha acordado, e tomado a atitude certa.

Ela pensou “agora sim, terei mais uma aliada em que eu confio, só vou esperar o momento certo para lhe fazer a proposta.” Kristen deu um sorriso e respondeu alegre:
-É claro que eu vou liberar os seus poderes, mais você terá que esperar até semana que vem, está bem?

Narcisa ficou alegre coma notícia e respondeu:

-É claro que eu posso esperar, mas que dia da semana que vem?

-Que tal no sábado? eu vou na sua casa, e faço o ritual.

Narcisa pensou um pouco e falou tristemente:

-E se o Lucius aparecer?, é melhor fazer aqui no castelo.

-Não, aqui o Dumbledore pode perceber, mas não se preocupe, eu dou um jeito para que ele não apareça lá.

Narcisa sabia que quando amiga prometia, ela cumpria, então relaxou. Elas duas conversaram mais um pouco e se despediram. Snape estava passando por um corredor do castelo, lembrando que a sala de uma certa pessoa ficava ali. Foi quando viu, Narcisa Malfoy e seu filho na porta da sala de Kristen, ele fica surpreso a principio, mas logo depois fica irritado, “como ela pode chamar a mãe de um aluno da minha casa, sem antes me consultar, ela tem que saber que aqui tem regras, e essas devem ser respeitadas.” Snape esperou que os Malfoy's saissem de perto e foi bater na porta da sala de Kristen. Ele ouviu “pode entrar”. Kristen estava escrevendo alguma coisa, quando levanta para ver quem é , dá um sorriso ao ver Snape.

-Que surpresa boa Sev, me diga o que o traz aqui na minha sala?

Snape lhe manda um olhar irritado e fala:

-Sullivan, não sei se a senhorita foi informada, mais aqui temos regras e todos devem cumpri-las sem exceções.

Kristen fez uma cara de confusa e comentou:

-Não entendi onde você quer chegar.

-Deixa eu explicar melhor, aqui, só se pode chamar um responsável de um aluno, depois de ter informado, ao diretor da casa correspondente ao aluno.

Kristen entendeu onde ele queria chegar, ela o olhou de um jeito provocador e falou:

-Nossa, eu que pensei que te conhecia tão bem, não sabia que você ficava espiando as conversas alheias.

Snape ficou furioso com aquela insinuação e falou num sussurro perigoso:

-Eu não espio ninguém, só vi uma coisa, que a senhorita. Acho que a senhorita deveria se lembrar das regras.
Kristen deu um sorriso e se levantou, caminhou lentamente na direção de Snape.

-É claro que eu me lembro das regras, sempre soube sobre elas, apesar de que você não é a pessoa mais indicada para em falar sobre regras, porque pelo que me lembre você já as quebrou muitas vezes para se encontrar comigo depois do horário.

Snape não gostou nenhum pouco dela ter mexido no passado, quando ia responder percebeu que ela estava diminuindo a cada passo o espaço entre eles. Ela falou num tom sedutor:

-Tenho certeza que você sente falta daqueles tempos, qualquer dia desses até que a gente poderia revivê-los, não seria bom?

Snape ficou um instante sem palavras, o que Kristen interpretou como um sim, e antes que ele pudesse reagir, ela o beijou suavemente, do jeito que ela lembrava que o deixava doido. Ele ainda estava surpreso com a ousadia dela, em falar tudo aquilo, mas nada o havia preparado para o beijo que ela o deu. Ela conhecia muitas coisas sobre ele, e sabia muito bem como aquele beijo o deixava, mas ele tinha que reagir. Segurando- a pelos braços, a afastou e quando ia falar foi interrompido de novo por ela, que murmurou em seu ouvido:

-Sabia que tinha sentido minha falta, também senti.- ela que falava de um jeito sedutor, mudou o tom e falou de um jeito sério.

- Sei que não deve estar muito feliz por eu ter voltado, também depois de tudo que aconteceu mas tenho ótimas razões para ter voltado, que com certeza o interessaria muito.

Kristen se afastou dele, deu um sorriso enigmático e falou:

-Creio que o senhor já tenha resolvido o assunto ao qual o trouxe aqui, então se me permitir, gostaria de continuar o meu trabalho.

Snape entendeu o recado e saiu ainda estava irritado mais não como quando bateu naquela porta. Pensava “como podia se deixar levar por aquela mulher? Logo ele que sempre foi tão controlado e racional, como ainda podia se envolver com ela depois do que ocorreu?. Uma coisa o havia deixado curioso, o que será que a fez voltar?"

Mais uma semana se passava , já era sexta- feira. Kristen estava conversando com Harry e Kira quando uma coruja negra entra pela janela e deixa uma carta cair na sua frente. Kristen pega a carta e a abre, já sabia de quem era, a leu rapidamente:

Kristen, passeio ao nosso horário, com piquenique e jogos.

                                                                    Helena

Kristen riu da mensagem, adorou a notícia, finalmente teria ação, já estava ficando surpresa pelo silêncio de seu pai. Já estava achando que não teriam mais passeios com os amigos. Estava perdida em pensamentos que até esqueceu que não estava sozinha. Harry e Kira esperavam que Kristen falasse alguma coisa, mas ao perceberem que ela os havia esquecido eles tomaram a palavra.

-Deve ter sido muito boa a notícia desse bilhete já que viocê até se esqueceu de nós.

Kristem se sobressaltou, olhou para o afilhado e riu.

-Desculpa, é que era uma mensagem da Helena. Meu pai já conversou o pessoal, hoje terei passeio.

Harry sorriu, mas falou preocupado:

-Não vá aprontar demais, e cuidado!

Kristen e Kira começaram a rir sem parar até que Kristen ainda rindo falou:

-Você está agindo como se fosse meu pai. Invertemos os papéis? Eu que deveria agir e falar isso para você.

Nesse momento os olhos de Kristen escureceram, mas como Harry e Kira estavam rindo, não viram. Aquela noite, Kristen saiu do castelo pelas sombras. Chegou numa casa decorada com móveis antigos, tudo parecia lembrar o passado. Os quadros que se mexiam eram sombrios, retratavam em sua maioria seres das trevas ou cenas de morte e tortura. A decoração era escura. As janelas estavam totalmente tampadas. O lugar estava vazio.

Kristen caminhou por um longo corredor até chegar numa porta de madeira muito bem trabalhada. Abriu-a e entrou. Na sala em que entrou, haviam cinco pessoas. Cumprimentou seus amigos com um aceno e se virou para o homem que ainda não havia cumprimentado. O homem aparentava ter uns quarenta anos. Mantinha uma pose séria, parecia um rei, com sua altivez e o poder que exalava. Sua presença impunha respeito e ordem. Poderia perceber só de olhar para ele que seria um ótimo guerreiro além de muito poderoso. Kristen se aproximou desse homem e falou:

-Como vai papai, tudo bem?

O homem a olhou com seus olhos penetrantes e respondeu com um leve sorriso:

-Tudo bem, e você como está? Já faz um tempo que nós não nos vimos.

-Estou bem. Estava ficando preocupada, você não mandava nenhum recado sobre nenhuma missão. Pensei que não teria mais ação!

O homem, ia responder quando um outro homem, entrou e falou:

-Senhor Stuart, o senhor mandou me chamar?

O senhor chamado Stuart lançou um olhar mortal ao homem que acabara de entrar, que se encolheu um pouco. Stuart se acalmou um pouco, e falou num tom frio:

-Prepare tudo para a partida deles.

-Sim senhor.- o homem fez uma leve reverência e saiu do aposento.

Stuart virou para a filha e fala sério:

-Essa missão tem ser limpa e rápida.

-Vamos atacar onde?-perguntou William que já sabia que o senhor Stuart só falava da missão um pouco antes.

-Vai ser numa casa minha, bem ao norte.

Ninguém entendeu o motivo dele querer atacar uma das suas casas, mas ele logo explicou:

-O clã Sanchez invadiu o meu território e tomou uma das minhas casas do norte, me desafiou ao mandar o corpo de um dos meus fiéis servos carbonizado. Eu quero um trabalho rápido. Podem torturar mais nada de ficar enrolando. O grupo ficou um pouco frustrado já que as melhores torturas demoravam um pouco.

-Já vou avisando que eles já sabem que sofrerão um ataque, e estão preparados.

O grupo achou excelente, pois teriam mais diversão. Max perguntou preocupado:

-Você descobriu quem vazou a informação do ataque?

-Foi eu.

O grupo ficou estático e mais surpreso ainda quando ele deu um sorriso e falou:

-Vocês não achariam que eu daria uma missão fraca para vocês ? Se fosse para não avisar os inimigos eu mandaria os meus outros guerreiros. Tenho certeza que vocês gostarão muito da missão. Soube que os Sanchez mandaram para aquela casa uns seres diferentes além de vampiros.

O grupo ficou ansioso. Há muito que não tinham uma luta, e eles estavam, doidos para uma. O grupo saiu daquela casa era ás dez horas da noite. Eles estavam totalmente de preto, um capuz lhes cobria a cabeça, se algum bruxo os visse daquele jeito pensariam logo que eram comensais. Eles foram pelas sombras até o local que atacariam. Ficaram observando de longe.

Começaram a conversar mentalmente:

“William:qual é o plano de ataque?

“Helena:não sei, que tal nós nos aproximarmos em silêncio e depois cada um vai para um lado e ataca?

“Max:Não, é melhor a gente chegar batendo,e acaba com todos logo.

“Rafael: Isso é muita irresponsabilidade, não podemos fazer isso.

Eles começaram a discutir mentalmente, até Kristen se pronunciou:

“vamos fazer o seguinte: Max e William, você vão pela direita. Helena e Rafael vocês vão para a esquerda. E vou pela frente os distraindo, vocês aproveitam e começam o ataque, mas só depois de estarem bem posicionados dentro do castelo.”

Todos concordaram com o plano. Logo se esgueiraram pelo local chegando mais perto do castelo. Eles se separaram. Kristen começou a colocar seu plano em ação. Ela chegou até o portão da frente. Tinha duas pessoas ali, quando a viram perguntaram:

-Quem é você? o que quer aqui?

Kristen se aproximou mais, o homem que tinha falado ao vê-la, fica impressionada com a beleza daquela mulher, com certeza o sangue dela deve ser maravilhoso. Ele pergunta de novo:

-Quem é você?

-Sou a morte. E vim te levar comigo.

O homem ri e fala:

-Quem disse que eu tenho medo da morte?

-Pois deveria ter.

Numa velocidade incrivel, Kristen apareceu na frente do vampiro segurando seu pescoço, o elevou até acima de sua cabeça. Tinha um brilho demôniaco nos olhos, ele tinha o medo estampado nos rosto. Kristen enconstou a outra mão no peito vampiro e começou a murmurar palavras numa língua que ele não entendia. Depois ele viu o seu coração sendo arrancado junto com uma fumaça negra. Ele se assustou e ouviu ela falar:

-Ainda tem medo da morte?

Kristen o soltou, ele caiu no chão e do nada seu corpo pegou fogo. O vampiro que estava do lado deu o alerta da invasão. Kristen virou- se para ele e o matou do mesmo jeito que o amigo. Ela entrou pelo portão, e deu de cara com vários vampiros. Todos a atacaram ao mesmo tempo. Ela achou muito entediante, todos aqueles adversários eram, fracos demais. Quando já havia derrubado uns vinte vampiros sentiu uma onde de muito quente de energia vindo em sua direção, deu uns passos para a direita e conseguiu evitar que uma bola de fogo a atingisse. Ela virou e viu um homem jovem de uma aparência sinistra. Ele a olhava de um jeito desafiador. Estavam a três metros de distância. Ela poderia sentir a energia que emanava dele, era poderosa, se tivesse um treino adequado ficaria ainda mais, pensou que ele seria ótimo se estivesse do seu lado de guerra, serrá que ele aceitaria?

-Quem é você que ousa invadir esse território?

-Primeiramente: foram vocês que o invadiram primeiro, já não são os verdadeiros donos daqui.

-Então você foi enviado pelo clã Stuart?

-Sim.

-Então o seu mestre deve ser um idiota por mandar um só para tentar retomar o seu território.

-Ás vezes um só pode ser mais perigoso que um exército inteiro e quem disse que sou só eu aqui?

Kristen deu um sorriso e lançou uma bola de fogo em seu adversário, que apesar de surpreso escapou ileso. A partir daí eles começaram a lutar seriamente. Bolas de fogo e de gelo iam de um lado para o outro. Quando eles partiram para a luta corpo a corpo, o choque de poderes foi inevitável. A aura amarela que ele exalava entrou em choque com a aura negra dela. Sua aura pareceu por um momento recuar , mas foi só por um momento. Outros vampiros apareceram mais nenhum deles conseguiu sobreviver, pois as magias que não acertava quem estava batalhando, ou seja quase todas, iam em suas direções. Kristen sentiu uma leveza, sabia o que era, havia ficado mais frequente nesses últimos meses. Ela olhou o adversário e viu uma outra pessoa, um antigo servo seu, que a muito não via, viu que estava lutando com seu descendente, ela sorriu de novo e voltou ao normal. Falou do nada o que atordoou o adversário:

-Qual é o seu nome?

Ele parou um pouco refletindo se deveria ou não falar, então resolveu que sim:

-Meu nome é Kalius.

-Chama viva.

Kalius se surpreendeu, ficou pensando como aquela mulher poderia saber o significado de seu nome, quando ela falou uma coisa que conseguiu o surpreender mais:

-Você é bisneto de Kalius, o perverso. Isso é muito interessante. Sendo que você poderia ser ainda mais poderoso que seu bisavô, mas claro, com o treinamento certo.

Ele ficou pasmo com isso, ninguém além dele mesmo sabia de quem era descendente. Perguntou:

-Como você sabe disso?

-Sabendo. Na verdade eu vi, sabe tenho uma visão de longo alcance, vejo mais que pessoas normais, apesar de que não sou uma pessoa normal.

Kristen olhou para ele de um jeito enigmático e perguntou:

-Você gosta de ser servo do clã Sanchez? Ele a analisou antes de responder:

-Por quê? Quer me levar para o clã Stuart?

-Não. Gostaria que você se juntasse a mim e meus amigos. Ele não entendeu.

-Formamos um grupo diferente. Claro você poderia fazer o que quiser da sua vida, mas nos deveria respeito, quando a gente o chamasse, você teria que logo se juntar a nós.
Kalius ficou tentado com a proposta, mas ainda estava desconfiado.

-Como poderei saber se não é uma armadilha?

-O fato de que eu o deixarei vivo essa noite, basta?

Kalius riu e comentou arrogantemente:

-Você pensa que poderia me ganhar?

-É claro.

Ela desapareceu e apareceu na frente dele, do nada as sombra do castelo os envolveram. Ele não conseguia enxergar direito, a única coisa que via era a mulher a sua frente, agora ela tinha uns olhos vermelhos intensos, mas isso não o assustou, o que o assustou foi o que ela lhe murmurou no ouvido. A pouca cor que tinha abandonou o seu corpo, o mesmo estava tremendo muito, seus olhos estavam aregalados, seus lábios estavam contraidos de tanto meod que sentiu ao ouvir aquele nome. As sombras se afastaram e tudo voltou ao normal. Kalius aceitou a proposta de Kristen, e partiu para longe dali para não ver o massacre que ocorreu logo após sair.

O grupo de Kristen mostrou o motivo de serem chamados de Devoradores do Inferno. Eles apesar de terem feito um massacre ali, tudo parecia normal como se nada tivesse acontecido ali. Eles se encontraram e voltaram juntos para a casa do pai de Kristen. Eles contaram sobre o que aconteceu e Kristen se despediu e voltou para Hogwarts. Aquela noite ela dormiu bem. Tinha aliviado um pouco o seu espírito de luta.




Oi pessoal, espero que gostem desse capitulo, eu não sou muito boa em escrever combates , terao muitos outros que espero que fiquem melhores O que vocês acharam das descriçoes do Harry e da Kira sobre a forma deles? Eu ainda não vou colocar como e a forma deles, vou esperar mais um pouco O que acharam dos Devoradores do inferno? Ele ainda vao fazer muita coisa nessa fic Vocês já devem ter uma noção do que o pai da Kristen é, quem se arrisca a dar um palpite? O que acharam da Kristen com o Snape? E como será o ritual que Kristen vai fazer para liberar os poderes de Narcisa? Veja as respostas dessa pergunta no proximo capitulo obrigada amiga por ter comentado bjao para todos.

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