Você Tem Que Viver









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N/A antecipada: Gente... nesse cap temos uma pequena parte mais
quente... eh uma nc17 entre o Draco e a Gina... como sei que tem pessoas que não
gostam disso, eu fiz a coisa de modo que poderão pular essa parte numa
boa.... mas se quiser ler tb não tem problema!



E agora vamos ao cap!



NOVE MESES PARA AMAR



CAPITULO XVII



VOCÊ TEM QUE VIVER!



Londres, dois meses depois.



- Estou falando para você Vanessa, - Hermione voltou ao assunto pela milésima
vez – nossa melhor pista ainda é a família Malfoy. Eles estão até o
pescoço nessa historia.



- Ahhh! – Vanessa fez um gesto de pouco caso – nós temos apenas algumas
provas circunstanciais, que não valem nada – ela explicou vendo a confusão
de Hermione – vemos algumas discrepâncias nessa família, mas não tem nada
que realmente a ligue à todos esses assassinatos não é mesmo?



Hermione abriu a boca para replicar, mas fechou-a antes de dizer qualquer
coisa. Tudo estava tão confuso naquele caso, quando parecia que a coisa se
resolveria tudo se complicava novamente.



- Bem você tem razão Vanessa – uma expressão presunçosa apareceu no
rosto da chefe – mas eu preparei uma lista com todas as provas que temos
contra os Malfoy... e mesmo que sejam circunstanciais acho que daria para
chamar Alexander Jonas novamente para interrogatório.



- Deixe me ver. – Vanessa tinha um tom seco. Ela odiava mistérios, e quando
tinha um nas mãos queria resolve-lo logo de uma vez.



Um pedaço de pergaminho, meio amassado e muito sujo, passou da mão de
Hermione para de Vanessa.



A descoberta da adoção de Alexander Malfoy por Ian Jonas.



A faculdade de Alexander Jonas que foi paga pelo pai verdadeiro “Richard”
Malfoy.



Mal-relacionamento com o pai adotivo.



O fato de Lucio Malfoy ter sido condenado pelos testemunhos de Pettigrew e
Nott



Mortes de trouxas causadas por feitiços.



Mentiras e discrepâncias no depoimento de Alexander Jonas



Possível ligação com Marcus WoodCrofth e Hannah Dofdusten do CTA
.



- Bom, por essa lista a gente vê – aqui Vanessa deu um sorrisinho debochado
– que você anda comendo hambúrguer trouxa demais!



Hermione corou. O pergaminho estava muito sujo de ketchup.



- Mas não tem importância... você fez bem em fazer esta lista. – o bom de
Vanessa é que quando ela elogiava, a pessoa podia ter certeza que fora
verdadeiro – pode deixar que eu vou chamar o crápula para interrogatório.



Hermione suspirou de alivio. Aquilo era muito bom. Agora que já tinha mais
experiência e provas pegaria o filho da mãe.



- Bom então eu vou... – o que quer que Hermione fosse fazer ficou perdido
no momento. Esquecido... não importando mais – Vanessa mexeu! Mexeu!



A chefe dos investigadores da Scotland Yard pulou como gata da cadeira.



- mexeu? – ela parecia realmente assustada – mas já vai nascer?



Hermione caiu na gargalhada. Com a mão sobre o ventre intumescido, ela sentiu
uma coisa realmente poderosa. Seu filho ou filha estava vivo e dava suas
mostras!



- Claro que não Vanessa. – ela ainda riu mais um pouquinho – estou de
cinco meses, faltam quatro para o nascimento.



- Ainda bem... mas ele, ele mexeu? – os olhos violetas ficaram brilhantes,
sinal de que Vanessa estava muito feliz.



- Sim. Acho que chutou. – Hermione passava a mão de levinho no ventre –
foi uma sensação gostosa, mas dolorida.



Vanessa voltou a se sentar (na verdade arriou na cadeira).



- Oh puxa! Eu não sei mesmo lidar com grávidas. Nada por você querida...
mas gravidez me deixa nervosa. –ela estremeceu.



- tudo bem Vanessa. – Hermione foi para porta - eu entendo. Essa sua vida
solitária não lhe permite ficar por dentro das coisas.



Sabiamente Hermione foi embora nessa hora, já que Vanessa mandara o peso de
papel na direção em que estava. “ela consegue ser irritante!”




 


- Anne Caroline Blair você vai parar agora nesse corredor e irá me ouvir –
Gina usou de tom imperativo, como só as monitoras que viviam com Hermione,
conseguiriam fazer.



Deu certo, porque Carol parou no meio do corredor de Defesa Contra a Arte das
Trevas, a próxima aula do sétimo ano da Corvinal.



- Vamos ali Carol, nós precisamos falar. – as duas seguiram para uma
salinha mal iluminada no fim do corredor. Quase ninguém passava por ali, o
que servia aos propósitos de Gina, ter privacidade.



- O que você quer Monitora Weasley? – Carol estava extremamente fria. –
tenho aula de Defesa e não quero perde-la.



Gina suspirou. Desde que as aulas começaram, Carol vinha fugindo como o diabo
foge da cruz.



- O que aconteceu Carol? Você brigou muito serio com seu pai? Por que está
me evitando como vampiros fogem de alhos?



Foi à vez de Carol suspirar. Estava carregando problemas demais, tinha coisas
demais em sua cabeça. Para ganhara tempo foi até a pequena janelinha da
sala. De sua posição dava para ver uma pontinha do lago.



- Tenho graves problemas para resolver Gina – “pelo menos esta me tratando
pelo nome!” pensou Gina – e estou muito atolada de deveres e preocupada. Não
tem nada pessoal, eu também me afastei de minhas outras amigas.



Gina franziu a testa preocupada, não sabia o que dizer para Carol, mas em seu
intimo tinha certeza que o pai dela estava por trás da decisão de se afastar
de todos.



- Por que não me conta o que aconteceu Carol? – Gina chegou de mansinho do
lado da garota.



Foi como se houvesse aberto uma porta. Carol estava tão sozinha e precisando
de amigas que tudo foi saindo de sua boca, incontrolavelmente.



As brigas que tivera com o pai durante as férias, as saudades que sentira de
Rony, as amigas que agora viravam a cara para ela e esteve a um passo de
contar também o motivo disso tudo. Mas bem na hora recuou, não queria contar
algo que era tão intimo.



- E para piorar Gina – nos olhos dela tinha um indicio de pânico – eu
tenho que passar no mínimo quarenta minutos, de todas as manhas, no banheiro:
esperando seu rosto voltar a ser ele. Porque enquanto durmo, eu me transformo
em você!



Gina abriu a boca assutada. Ainda ontem Colin perguntara porque seus olhos
estavam verdes, mas Gina dissera que era um novo feitiço que estava testando.
E tinha horas que via as pontas de seus cabelos se anelarem e ficarem loiras.
Ou então as mãos que pareciam mais finas e menores.



- Oh Merlin! O que é isso que esta acontecendo com a gente Carol? – Gina se
sentia assutada demais.



- Eu tive bastante tempo para pensar, meu rosto se transforma no seu desde que
voltei para casa, e acho que só tem uma pessoa no mundo que pode nos dar essa
resposta.



- Quem? – o choque paralisava Gina, a impedindo de pensar.



- Hermione.

 




 


Positivamente Draco Malfoy estava urrando. Não no sentido literal da palavra
(Malfoys não davam espetáculos sentimentalistas), mas por dentro ele sentia
que estava a ponto de explodir! De perder o controle completamente e apertar
um certo pescoço, de uma certa ruiva.



Ele ficou tentado a jogar o vidrinho de remédio na parede, pois vê-lo se
despedaçar, talvez, trouxesse algum alivio. Mas não o fez. Precisaria de
provas e isso era uma boa prova.



- Você me pagará caro Virginia Weasley. Muito caro!



Se sentando na cadeira da biblioteca de casa, Draco se lembrou dos avisos de
Henri, dizendo com toda certeza do mundo, que havia sido drogado.



Não acreditara naquilo, afinal estivera com uma Weasley entre os braços e
por mais que ela fosse pobre e sem classe, Weasleys não drogavam pessoas.
Eram éticos demais para isso.



E ainda havia o comportamento de Gina, que dava em cima dele descaradamente,
mas sempre fugindo quando a coisa começava a esquentar.



E simplesmente, não entrava em sua cabeça presunçosa, que pudesse ser traído
dessa forma. Não! O grande Draco Malfoy não era drogado por ruivas de família
com moral elevada. Não! Era o grande Draco Malfoy que fazia isso com as
pessoas!



- Bosta Frita de Dragão! – ele gritou novamente jogando todas as coisas que
estavam em cima da mesa no chão. Tinha tanta raiva que se sentia ferver.
Simplesmente não podia aceitar que havia sido passado para trás! E ainda
mais por uma pessoa, no qual ele, inadvertidamente, confiava. E... era duro
dizer... mas também admirava.



Ele apertou o vidrinho ainda mais na mão esquerda. Sentia-o quente, como seu
sangue. Sentia-se em ebulição. E a ruiva lhe pagaria por essa!



Uma batida tímida na porta, indicando a presença de um elfo-domestico, tirou
Draco de seus pensamentos assassinos.



- O que é Huny? – era a elfa que cuidava de sua mãe. A mesma que achara o
vidrinho.



- Chegou correspondência Mestre Malfoy – ela tinha uma voz fina e meio
debochada. Draco detestava aquele ser – Huny está entregando o papel
senhor.



- Vá embora já! – por mais que a elfa fosse prestativa e a única que
conseguia controlar os acessos de fúria de sua mãe, Draco a detestava. Huny
era asquerosa.



Ela largou a correspondência em cima da mesa e partiu. O mais rápido que
suas pernas (cobertas de feridas) lhe permitiram.



Ele olhou para o envelope. Tinha um carimbo do ministério da magia. Era
melhor ler logo aquela porcaria, e se livrar disso.



Intimação número 584.255.52/04



Ao Senhor Draco Lucio Malfoy,



Intimo o Sr. Draco Lucio Malfoy a comparecer a um interrogatório preliminar,
no dia 30 de outubro, na sede do Ministério da Magia à rua Harp Fells em
Londres para devidos esclarecimentos aos investigadores.



Por ordem do Ministro da Magia



Charlie Richmond



- Mas que droga! – Draco bufou novamente – isso é amanha!

 




 


Mais uma quinta-feira chegava ao fim e Harry se sentia moído de cansaço. Os
treinos da tarde foram tão exaustivos que tudo o que ele queria era tomar
banho e dormir. E quem sabe, ele sonhasse com Hermione. Com ela sorrindo e lhe
perdoando.



Ele suspirou resignado. Somente sem sonhos mesmo ela lhe perdoaria. Ele sabia
que marcara postos com ela naquele dia distante, em que lhe dera os
sapatinhos, mas dois meses se passaram e Hermione só conversava com ele via
coruja. Ainda sim, somente sobre assunto dos assassinatos.



Ele abriu a porta do alojamento e Edwiges veio voando em sua direção. A
coruja estivera em cima de sua cama, esperando para entregar uma carta de
Hermione.



Ola Potter



- sempre mantendo o distanciamento hein Hermione? – ele disse alto. Rindo-se
de sua miséria.



Acho que gostará de saber que seu instrutor foi convocado para prestar
esclarecimentos no Ministério da Magia. Ele deverá comparecer ao interrogatório
na segunda-feira.



Por enquanto essas são as únicas novidades que sabemos. E ainda estamos
tentando estabelecer uma ligação das mortes trouxas com a dessa família
bruxa (os Stellman) com qualquer suspeito.



Continue de ouvidos bem atentos. E olhos abertos.



E NÃO SE META EM ENCRENCAS!!!



Cordialmente,



Hermione Jane Granger



Inominável



P.S: Mande um beijo para Neville e diga que estou com saudades. Rony também
manda lembranças.



Até mesmo o mais pessoal que tinha na carta não era endereçado a ele.



- Vou ficar de olho Hermione, mas só porque isso me aproxima de você.



Em resignação ele pegou uma folha de pergaminho e começou a escrever:



Querida Mione...

 




 


O dia amanhecia e Hermione acordou de um modo brusco e definitivo. estivera
sonhando de novo com as risadas cruéis que não lhe deixavam ter seu bebe em
paz.



Ela se virou na cama, ficando de frente para a janela. Podia ver o sol
nascendo de modo lento, espalhando a neblina da manha.



Era a hora de começar a pensar em seu futuro, porque não podia ficar na casa
dos Weasleys para sempre. Ainda mais que eles não lhe permitiam ajudar nas
despesas.



- tenho que arrumar uma casa minha. – disse decidida para o sol nascendo.
Tinha o dinheiro para isso, afinal ganhava muito bem como Inominável e também
como detetive da Scotlad Yard. Mas o que não gostava, era a idéia de largar
aquela casa. A Toca era um lar, com todos os problemas e felicidades
inerentes. Gostava dali, e das pessoas que moravam ali.



- Mas não posso abusar!



Quando ouviu os passos da Sra. Weasley descer as escadas é que Hermione se
levantou. Uma coisa ela aprendera ali: quando alguém levantava mais cedo que
a dona da casa, esta achava que havia cometido uma terrível falha, então
ficava meio perdida nos seus afazeres.



- Bom ddd-iii-aaa Sra. Weasley – desejou da porta da cozinha.



- bom dia querida. – Molly já começava a preparar a massa para as
panquecas - acordou cedo hoje Hermione. Dormiu bem?



- sim – mentiu Hermione – mas o sol bateu em meu rosto e não consegui
mais dormir.



A Sra. Weasley acenou distraidamente a cabeça, estava contando os ovos da
massa.



À medida que o dia foi amanhecendo, as pessoas foram descendo para tomar o
café da manha. E, como não poderia deixar de ser, mais uma vez Rony e Fred
estavam brigando pela posse do banheiro. E claro, como toda manha, Jorge
aproveitou a briga e entrou primeiro.



- Eu ainda arranco Jorge lá de dentro com um feitiço – disse Fred
mal-humorado – ele sempre se aproveita das nossas brigas para usar o
banheiro...



e então tudo começou, porque a Sra. Weasley se meteu na briga (como em todas
as outras vezes) e Rony e Fred se uniram os dois contra a mãe. Quando Rony
viu um sorrisinho no rosto de Hermione, perguntou rabugento:



- Que é que está rindo?



Hermione acabou de passar geléia nas torradas (graças a Merlin os enjôos
matinais haviam parado) e com paciência explicou o motivo da graça.



- Toda manha você e Fred disputam a posse do banheiro, mas quem leva é
Jorge. – os dois, que tinham parado de discutir, assentiram com a cabeça
– então não é obvio?



Rony rolou os olhos. Detestava quando Hermione ia calmamente a um determinado
ponto. Sempre fazia as pessoas se sentirem idiotas.



- O que é obvio Hermione?



- Que vocês tem que parar de brigar entre si e brigar com Jorge. Afinal quem
acaba tomando banho primeiro é ele mesmo.



Os dois começaram a fazer cara de quem entende tudo.



- Hermione! – disse uma voz zangada atrás dela. A garota pulou de susto e
se virou para trás – você não pode sair contando o segredo de meu sucesso
no banho! Senão terei que entrar nessa discussão matinal também!



Era Jorge que a repreendia, de cabelos molhados na porta da cozinha. Fred e
Rony, ao verem que o irmão havia acabado de tomar banho, correram os dois
para cima. Mas Rony, dando mostra de um raro momento de esperteza (já que
toda manha era o ultimo a tomar banho) pegou a varinha e aparatou no banheiro.
Todos na cozinha riram de Fred dizer que aquilo era golpe baixo.



- Como se não fosse fazer mesmo isso hein Fred? – caçoou Jorge – se
tivesse pensado nisso...



nesse momento um som estranho abafou as palavras finais de Jorge. Eles olharam
para o lado e viram três corujas diferentes invadirem a janela da cozinha ao
mesmo tempo.



Um silencio estranho cobriu a cozinha antes alegre e convidativa. Entre as
corujas (Edwiges e uma de Hogwarts) estava Hermes, a coruja de Percy.



- Estas são para você Hermione – disse Jorge, que fora apanhar as cartas.
Ele entregou a carta de Edwiges e da coruja de Hogwarts – e esta é para você
mamãe.



Hermione sabia que, desde a época da Ordem da Fênix, o relacionamento de
Percy com a família andava estremecido. A falta de confiança que o terceiro
Weasley mostrara no julgamento dos pais, e todas as ofensas que dissera
durante as brigas fazia com que, mesmo depois de dois anos, ele se mantivesse
relativamente afastado da família. Somente comparecendo a eventos em que
todos se reuniam.



Com as mãos tremulas, a Sra. Weasley abriu a carta. Ela começou a ler em voz
alta.



Cara Família,



Endereço a carta a você mãe, mas o que tenho a dizer poderia ser comunicado
a toda a família.



Infelizmente, depois de recentes acontecimentos particulares, eu e Penélope
Clearwater desmanchamos nosso compromisso
.



- E pra que devemos saber disso? – perguntou Fred indignado.



- cale a boca Fred! – disse a mãe.



Bom, vocês devem estar se perguntando o porque de eu lhes comunicar isso,
mas escrevi esta carta para evitar situação embaraçosa, advinda da ignorância
do termino desse namoro.



Um cordial abraço,



Percy Weasley.




- Ele é um bosta metidinho – acusou Jorge inflamado - advinda da ignorância!
– repetiu ele debochadamente – se eu encontrar com Penélope na rua vou é
lhe dar os parabéns!



Hermione evitou rir, em respeito a Sra. Weasley que estava branca, mas
intimamente dava razão ao Jorge.



Ficou um silencio estranho nessa hora, e do nada o Sr. Weasley se levantou
gritando:



- Hei Hermione olhe a hora! Temos que nos apressar!



Ela olhou no relógio e viu que era verdade. Ainda mais porque iria interrogar
Malfoy ainda naquela manha.



- Vamos então, porque hoje tenho muito que fazer. – apressada Hermione
passou as mãos na carta que recebeu, tentou comer mais uma torrada e então
foi para a lareira e usando a rede do Flú (pois não era aconselhável grávidas
aparatarem) e seguiu para o Ministério



- Ué? Onde foi todo mundo? – perguntou Rony que acabara de sair do banho.
Fred nem respondeu, foi correndo pro banheiro e sobrou a Jorge a tarefa de
contar tudo para o irmão.

 




 


- se aparatar não é aconselhável, o Flú então, devia ser proibido –
resmungou Hermione acidamente para si mesma.



Meio tonta da viagem, e com a mão lotada de coisa ela foi tentando seguir
para a área dos elevadores. Como Malfoy era bruxo, seria interrogado no
ministério da magia. Hermione estava tão distraída lendo as duas cartas (ao
mesmo tempo) que não viu quando esbarrou em alguém e caíram os dois no chão.



- Ora, Ora... se não é a sangue ruim em pessoa – debochou Draco Malfoy –
como essa vida é estranha, mais um sangue-ruim virando Inominável...



Hermione se levantou com dificuldade. Embora a barriga não estivesse grande,
tinha muito medo de quedas e acidentes.



- Eu não acho nada estranho. Os Malfoy finalmente estão tomando seu lugar de
direito – ela disse com escárnio – em Azkaban!



Draco apenas sorriu irônico, não deixando transparecer que a fecha atingira
seu ponto fraco. Para ganhar tempo recolheu os papeis que havia caído no chão.
Logicamente, deixou os da nojenta da sague-ruim lá. Ela que tivesse trabalho.



- Malfoy está lhe incomodando minha querida? – perguntou o Sr. Weasley.



- Não senhor. Estava só mostrando para ele qual o seu lugar. – ela tentou
se abaixar para pegar os papeis que caíra no chão mas foi impedida pelo Sr.
Weasley – e parece que ele aprende depressa. Não é mesmo Malfoy?



Draco não se dignou a responder. Virou-se e seguiu para os elevadores.



- É um pernóstico nojento minha querida – disse Arthur do chão – está
ficando como os pais.



Hermione ainda olhou mais uma vez para Malfoy, e teve que concordar. Embora,
soubesse que Gina não considerava Draco desse modo.



- Nem tudo é perfeito não é mesmo?



O Sr. Weasley concordou, embora não soubesse muito bem o que Hermione queria
dizer com isso.

 




 


- RONY!!!!!!!!! – chamou Lupin meio desesperado – preste atenção no que
está fazendo! Você já errou a montagem desse motor umas três vezes!



Rony pareceu acordar de um transe. E ficou envergonhado, afinal estivera
pensando em Carol novamente.



- Me desculpe Remo. – pediu encabulado – estou distraído mas irei
melhorar.



- é aquela menina Blair não é Rony? – Lupin nem precisou de resposta,
pois o rosto de Rony ficou incrivelmente rubro. – se está com saudades dela
por que não vai visitá-la?



Ele pensou um pouco, mas achou melhor não responder. Estava muito machucado
dessa historia com Carol.



- Não sei... escute Remo, vou tomar um copo de água e refrescar a cabeça.
Tudo bem para você?



Remo acenou afirmativamente e Rony seguiu para a cozinha da área
administrativa. Lá sempre tinha suco de abóbora gelado. Coisa que na fabrica
não tinha.



- ESTOU FALANDO PARA VOCÊ SIRIUS! ISSO PODE SER UMA CHANCE ÚNICA EM SUA
VIDA! ALEM DE AJUDAR OUTROS MUITOS ESTUDOS SOBRE O QUE LHE ACONTECEU!



- NÃO! NEM QUE VOCÊ GRITE MUITO EU VOU FAZER ISSO! NÃO QUERO NINGUEM
BISBILHOTANDO MINHA VIDA, TONKS!



Os gritos de Sirius e Tonks podiam ser ouvidos do inicio do corredor. Rony
sabia por que eles brigavam, alias a única coisa que os dois faziam nos últimos
tempos era brigar.



- VOCÊ É UM IDIOTA, IMBECIL E IGNORANTE! – gritou Tonks ainda mais alto -
E O PIOR EMPACA A VIDA DE TODA UMA COMUNIDADE COM ESSA SUA ESTUPIDEZ! - ela
saiu da sala da presidência e um estrondo, sinal de que batera a porta,
acompanhou sua saída.



Rony nem se atreveu a falar nada, do jeito que Tonks estava mordida de raiva
era capaz de azara-lo sem pensar duas vezes.



- E NÃO PRECISA MAIS VOLTAR AQUI, NINFADORA!



A ultima coisa que Rony viu antes de se refugiar na cozinha, foi um raio
vermelho passar na direção de Sirius.


 


- Diga seu nome completo.



- Draco Lucio Malfoy. Mas vocês com certeza já sabem disso não? –
perguntou sarcástico.



- Mera formalidade – Hermione deu de ombros – Quantos anos tem Sr. Malfoy?



Draco rolou os olhos para cima. Achava esse interrogatório uma perde de tempo
muito da grande. Ele dissera tudo que sabia quando aquelas duas loucas, quando
foram procura-lo no escritório.



- 18 anos.



Hermione se levantou e encostou-se numa parede da sala. A única branca, no
meio de três azuis miosótis. A sala de interrogatório tinha essa magnífica
decoração, porque a parede branca era enfeitiçada. Do outro lado dela,
Vanessa assistia a tudo o que era falado dentro da sala quadrada.



- Qual a sua ligação com Alexander Jonas?



- Não conheço nenhuma pessoa com esse nome. Alias eu disse isso.



Hermione fez-se de surda ante a reclamação. Impassível continuou a
perguntar.



- E que ligação tem com Alexander Malfoy? Ou sua família?



- Jamais conheci alguém com esse nome também – ele estreitou os olhos –
mas ao que tudo indica essa pessoa é filho bastardo de meu avô.



- Que tipo de relação seu pai teve com esse meio-irmão?



- Que eu saiba nenhuma. Nunca ouvi falar dele.



- E seu avô?



- Já disse que não sei, pombas! – Draco bateu com a mão na mesa e se
levantou – Nunca vi esse cara na minha frente, e nem sei quem é!



Hermione continou impassível. Mas se desgrudou da parede.



- Isto aqui – ela mostrou um documento a Draco – é um comprovante de
pagamento. Seu avô pagava a universidade trouxa desse homem. – Draco
segurava o papel atônito. O avô era conhecido por ser muquirana. Jamais
pagaria aquela fortuna para um trouxa. – Agora quero saber tudo a respeito
de seu avô Malfoy, então vai cooperar?



- Ok! – disse de má vontade. Draco voltou a se sentar e colocou a cabeça
entre as mãos. Mais um escândalo para manchar o nome Malfoy.



- Que motivos você acha que seu avô teria para dar seu filho em adoção.



- Eu não sei... – Draco levantou a cabeça – suponho que tenha sido por
causa de minha avó... Não, Não... ele era rígido demais para obedecer a
quem quer que fosse.



- Porque não me conta a historia de sua família Malfoy. Entender o que se
passou com vocês, pode nos ajudar muito.



Draco estreitou os olhos, como se avaliasse a sugestão, depois de um longo
tempo, decidiu que cooperaria. Afinal seria do interesse dele também,
descobrir a verdade.



- Bom, eu me lembro de pouca coisa. Lucio e minha mãe não falavam desses
assuntos na minha frente. Mas algumas coisas a gente sempre sabe...



- Isso, conte-nos o que sabe e ouviu. – Hermione incentivou.



- Eu me lembro de Lucio sempre falando que minha mãe era podre, como a mãe
dele fora. Isso porque as duas só tiveram um filho. Ele e meu avô se
ressentiam muito desse fato. – Hermione acenou, indicando que estava
acompanhando – me lembro também, de uns retratos falando que minha avó foi
internada na Episcop Clinic em 1957 e que somente saiu de lá morta. Isso era
um fato que eles gostavam muito de contar, como se meu avô tivesse feito uma
grande coisa por colocar a velha lá.



Ele parou de contar e fixou o olhar em um ponto da parede branca.



- Antes de minha mãe enlouquecer, ela sempre dizia que meu pai e avô eram
farinha do mesmo saco, maus até o ultimo fio de cabelo. E que o maior medo
dela era ir parar no hospício, como minha avó fora.



- Será que sua mãe sabe de alguma coisa Malfoy? – Hermione perguntou, mas
estava meio hesitante. Sabia que tudo estava machucando ele muito.



- Provavelmente não – Draco estava ainda fixando a parede branca – Lucio
não falava nada para ela, e eu nunca soube dessa historia. Nem desconfiei. E
teve um tempo que ele confiava em mim, me contava seus planos.



- Você consegue se lembrar de mais detalhes?



Draco forçou a memória, até que suas lembranças o levaram a uma distante
noite. Na ocasião, pensara que o avô falava dele. Mas agora via que não era
bem assim.



- Teve uma vez, quando eu tinha uns oito anos... eu acho, não me lembro mais
à idade... meu avô estava morrendo e chamou por Lucio. Nós dois fomos ver o
velho, mas Lucio havia me mandado ficar quieto no corredor, mas eu, que na época
queria ser detetive... fiquei de ouvido colado na porta, investigando tudo o
que pudesse.



Ele parou a narrativa e deu uma risadinha besta. Como se ter sonhos infantis
fosse idiota.



- Quando eu escutei isso, bem... eu era uma criança estúpida e achei que
eles estavam falando de mim. Bem... meu avô estava pedindo para Lucio cuidar
de alguém. Ter um bom relacionamento ou qualquer coisa do tipo... já não me
lembro mais. Mas, eu lembro da cara de Lucio... ele parecia que tinha chupado
um limão azedo. Estava muito desconfortável com o pedido... – Draco
franziu a testa – mas me lembro que prometeu. Fosse lá o que fosse.



Hermione estava achando que Draco dera seu melhor. Estava pronta para
dispensa-lo.



- Bem Malfoy acho que você já ajudou muito. Essas suas informações podem
nos ajudar a montar um perfil de sua família e assim poderemos saber se esse
Alexander Jonas é mesmo o nosso homem.



Draco assentiu. Estava tendo um principio de dor de cabeça. E tudo o que
queria era sair dali, mas ainda havia mais uma coisa para fazer. Uma merda de
pedido que ainda não havia feito e que faltava.



- Hum... Granger? – Hermione parou de juntar seus papeis. – eu queria
pedir... bem se vocês descobrirem que foi um Malfoy o responsável por esses
crimes, bem... poderia me avisar antes? – Hermione franziu o cenho – a saúde
de minha mãe não iria agüentar um novo escândalo na família, só quero
saber com antecedência para evitar o pior para ela.



Hermione considerou o pedido por um instante, e por fim, achou que não era
nada tão absurdo assim:



- Tudo bem Malfoy. Conte que irei lhe falar.



Ela saiu da sala sem nem ao menos olhar para trás.



 


O dia era perfeito para um passeio em Hogsmead. O primeiro fim de semana de
folga, longe da escola, tinha um sol brilhante que animava qualquer individuo,
mesmo que ele estivesse entrando numa profunda depressão.



Carol se sentia péssima. O tempo, que passava no banheiro esperando o rosto
voltar ao normal, era a cada dia maior. Ela pensava que, em qualquer dia, iria
ficar como Gina para sempre.



Um estremecimento perpassou se corpo. Estava com tanto medo.



- Ola Carol! – era Gina que vinha sozinha. Ela estava de olho em uns alunos
do primeiro ano, que ficavam esperando só a Monitora-chefe sair de perto,
para aprontar. – esta tudo bem?



- Mais ou menos Gina. Então falou com Hermione? – sabia que estava sendo
ansiosa e mal-educada. Mas não conseguia evitar.



- Eu escrevi para ela, marcando um encontro no Três Vassouras à uma hora.
– Gina riu da expressão de Carol, que indicava claramente que estava
espantada com o tardar da hora – é a minha hora de almoço Carol. Antes
tenho que ficar de olho nesses pirralhos encrenqueiros do primeiro ano.



Carol riu. Sabia que Gina adorava ser monitora, ainda mais monitora-chefe.



Elas entraram na vila calmamente, sendo que Gina só tivera que estourar dois
primeiranistas, que tinham as varinhas apontadas para os amigos, na clara
intenção de lhes pregar uma peça.



As ruas da vila estavam cheias, e via-se o uniforme de Hogwarts por toda à
parte. Gina e Carol tiveram que se separar, pois a função de monitora da
Weasley pedia que patrulhasse a vila. Carol estava pensando, vagamente, em ir
a Dedos de Mel comprar alguns doces quando um chamado a fez estacar no meio do
caminho.



Era Rony, que vinha correndo em sua direção, mais lindo do que poderia
imaginar. E ele realmente tinha caprichado no visual: uma calça preta de lã
e uma blusa azul de tricô realçavam ainda mais o físico de atleta dele.



- Humm... Ola Rony – Carol sentia a garganta muito seca e as mãos, muito
molhadas.



Rony chegou mais perto, e os dois ficaram parados no meio da vila. Sem se
importar que pudessem atrapalhar as outras pessoas.



- Co-como vai? – ele tinha vontade de se chutar! Treinara antes de vir falar
com ela, dissera para o espelho tudo que tinha vontade de dizer para ela e
agora o que conseguia era gaguejar! “francamente Ronald Weasley!” –
porque esta andando sozinha?



- Porque pedi para ser assim – disse meio petulante, meio resignada – e o
que esta fazendo aqui?



Rony abriu a boca para responder, mas um garoto quase o derrubou no chão na
pressa de passar.



- Sai da frente o estúpido!



Com cautela, Rony se levantou. Não queria arrumar briga, não quando o que
viera fazer representava tanto.



- Vamos sair daqui primeiro – e seguiu em direção ao Três Vassouras.
Carol foi também, afinal pensara nele sem parar nos últimos meses.



Dentro do bar tinha uma atmosfera ate mesmo agradável, porque embora fosse
final de outubro o tempo estava muito frio. Ideal para uma manteiga
amanteigada.



- Então Rony – perguntou de novo, quando os dois já estavam acomodados com
a cerveja nas mãos – o que veio fazer aqui?



Mas não deu para responder, porque nesse momento a porta do bar se abria e
alguém muito conhecido entrava li. E Rony não podia acreditar no que seus
olhos estavam vendo.

 




 


Draco estava escondido numa viela, em uma rua atrás da principal. Ficara
sabendo que a Weasley fora promovida monitora-chefe. E portanto pela lógica,
já que também já fora monitor-chefe, sabia que ela passaria por aquela rua.



E não deu outra. Teve que esperar por pouco tempo, por que sua vingança
agora valeria a pena. Gina vinha descendo a rua e para chegar ao final dela
teria que passar na frente do beco.



Foi tudo muito rápido, num momento Gina estava descendo a rua, no outro
estava encostada no muro, prensada pelo corpo de Draco.



- Me solta seu cretino! – ela tentava gritar, mas como ele tapava sua boca
com a mão isso estava ficando impossível – me solta Malfoy!



- Não! – ele disse de forma definitiva e imperativa – não vou soltar, e
vamos para um outro local conversarmos. Temos muitas coisas para acertar
Virginia Weasley.



Gina não gostou do tom, não gostou do modo e não estava gostando de estar
à mercê de Draco. Podia ser apaixonada pelo cretino, mas isso não a impedia
de sentir certo medo dele. E alem do mais ela era uma Weasley e como tal tinha
orgulho de sobra.



Muito inteligentemente, Draco fizera um feitiço desilusório em si mesmo e
agora fazia nela. Gina sentiu como se um ovo gelado tivesse sido quebrado em
sua cabeça e se espalhasse por todo o seu corpo.



- Vamos! – ele mandou mais uma vez, e mais uma vez Gina não gostou do tom e
modo de falar de Draco. Como ela não quis obedecer ele começou a carrega-la
pela vila. Chegaram em uma casa, no fim daquela rua mesmo e Draco a empurrou
para dentro. E uma vez lá, ele tirou o feitiço desilusório.



- Agora Virginia Weasley você tem algumas explicações a me dar! – com um
gesto de mão impediu-a de falar qualquer coisa – primeiro você ouve,
depois eu quero as explicações.



Draco respirou fundo. Tinha que se conter, só poderia apertar o pescoço dela
depois que a nojentinha assumisse que lhe traíra.



Gina se aprumou, quem ele pensava que era para falar assim com ela? Rá! Ele
que lhe aguardasse!



- O que tem a me dizer sobre isso aqui Weasley? – Draco tirou o vidrinho de
remédio do bolso – que foi encontrado no chão do meu quarto?



De todas as suposições malucas e delirantes que passou pela cabeça de Gina,
jamais lhe ocorreu que ele havia descoberto seu plano. “Negarei ate a
morte!”



- Não tenho a mínima idéia Malfoy – ela fez sua melhor cara de “tou nem
ai” – você aparece do nada com um vidrinho e quer que eu saiba a procedência
dele?



- Não se faça de vitima ofendida Weasley! – Draco apertou os olhos na
mesma proporção que apertava o vidrinho – eu já sei de tudo. Alias eu me
dou os parabéns, por ser o idiota do ano, e não ter visto o esquema todo
antes!



Gina fez cara de quem estava levemente interessada. Se desse a ele a mínima
arma, sairia muito mal daquela historia. Malfoy, do jeito que era vingativo,
podia levar aquele acaso à Corte Bruxa de justiça.



- Eu não estou entendendo Malfoy... poderia ser mais claro por favor? –
quem olhasse veria uma ruiva levemente intrigada e ate mesmo indiferente, mas
Draco aprendera a conhece-la e sabia que no fundo Gina estava com medo. Senão
ela no mínimo arrancaria sua cabeça.



- Você do nada aparece em meu escritório falando de uma aposto maluca que
tivera com aquela maluca da carol. Do nada, numa bela noite, resolve ir para
cama comigo – Gina se controlou para não enrubescer – e eu acordo com uma
ressaca violenta, e as inomináveis Granger e Wolf ficam tendo acesso a papeis
confidenciais de minha casa. – ele chegou mais perto dela, acossando-a na
parede do casebre – não me venha dizer que é coincidência Weasley, porque
há muito tempo eu não acredito mais nelas.



Gina, encostada na parede, nem estava mais acompanhando o que ele dizia.
Estava olhando para a boca, que se movia de maneira maravilhosamente linda e a
fazia ter os mais estranhos devaneios. Malfoy tinha uma boca meio rosadinha,
efeito talvez, da sua pele muito pálida. Gina engoliu em seco, estar
apaixonada por ele a fazia imaginar beijos nos lugares e momentos mais improváveis.



- Não tem nada a dizer Weasley?? – Draco exigiu, o corpo quase colado ao
dela, sentindo o perfume e quase, quase se esquecendo porque estava com raiva
dela.



Sem pensar em mais nada, sem querer mais nada, Gina colou os corpos e atacou a
boca dele. Com selvageria, como via em seus sonhos mais estranhos e
maravilhosos.



Draco se deixou levar, afinal queria aquilo mesmo. Podia não querer assumir,
mas queria a Weasley como nunca quisera outra coisa em sua vida.



- Quero você Virginia – ele descolou a boca e disse com a voz rouca –
quero agora.



Hipnotizada pelos magníficos olhos dele, que estavam tão revoltos e
assustadores, como um mar em dia de tempestade, Gina disse em voz alta o que
tinha medo ate de pensar:



- Também quero você Draco – ela suspirou e passou a mão pelo pescoço
dele – e que Merlin me ajude.



Draco passou os braços pelo corpo dela e a carregou para cama. Queria
Virginia, e não estava se importando nem um pouco que ela fosse uma Weasley,
alias, não queria saber de sobrenome! Queria ela!

 




 


- Hey Rony!



- o que está fazendo aqui Harry? – Rony o olhava meio espantado. Sabia que
Harry não saía do CTA há quase um mês e justamente hoje ele via o amigo em
Hogsmeade. Um lugar altamente improvável de acontecer o encontro.



- Meu instrutor colocou a turma toda para fazer observação no povoado. –
ele sorriu – não fique preocupada Carol, é apenas um treinamento... e você
Rony, tem bastante tempo que não nos vemos hein?



Carol olhava para os dois, achando eles bem malucos. Harry não se se sentara
à mesa, mas também não dera mostras de ir embora. Já Rony não sabia se
ficava feliz ou irritado com o amigo.



A porta do bar abriu-se novamente e dessa vez foi Hermione quem entrou. Carol
sentiu o peito inchar de esperança. A amiga viera no socorro dela e de Gina.



- Ola Carol... Rony – ela olhou demoradamente para Harry, como se estivesse
decidindo se o cumprimentava ou não – Potter.



- Ola Hermione – disse Harry a garganta meio fechada de emoção. Passara
mais de dois meses sem vê-la. E ela continuava ainda mais linda. Olhou para a
barriga, que aparecia levemente, Hermione era sem duvida a grávida mais
bonita que existia. – bem eu tenho que ir. Ainda resta um monte lugares a
que vistoriar.



Hermione ainda quis falar alguma coisa, mas preferiu se sentar e tentar
esquecer os olhos verdes a fitando emocionados.



- Rony eu já acabei de falar com Dumbledore – ela disse após a saída de
Harry. – quando quiser ir embora saiba que estarei pronta para partir.



- Não! – disse carol bruscamente. Ao que os outros dois a olharam
espantados... – eu tenho alguns assuntos para tratar com você Hermione. E
tem que ser urgente!



Rony, em um raro momento que entende tudo, entendeu que sua presença ali não
era mais desejada. Ele resolveu sair, porque parecia que as pessoas haviam
tirado o dia para interromper sua conversa com Carol.



- Eu ainda tenho que falar com você Carol – ele disse antes de se afastar
em direção a porta. Talvez achasse Harry andando pelas ruas do vilarejo...



- Oh Hermione – suspirou Carol esquecida do assunto principal – esse
pingente que esta usando é realmente lindo!



Hermione olhou para baixo. Tinha que concordar com a amiga, o pingente
azul-piscina, em formato de gota era mesmo lindo.



- É eu ganhei de um amigo muito querido – Hermione passou a ponta dos dedos
pelo pingente - mas não era disso que queria falar comigo Carol...



- Não... não era mesmo. – Carol respirou fundo e tirou os olhos do
pingente – tenho um assunto serio Hermione, e você não vai gostar nada de
saber...



E enquanto Carol saia contando o que estava acontecendo com ela e Gina, a boca
de Hermione se abria lentamente. Aquilo não era possível!

 




 


(inicio da nc17)



O quarto para onde estava sendo carregada era ainda menor do que Gina poderia
ter esperado. Tinha apenas uma cama de casal e quase nenhum espaço para se
movimentar dentro dele. Uma janela, à esquerda mostrava que a tarde só começava
do lado de fora.



Com toda a gentileza de que se sentia capaz, Draco pousou-a na cama e ainda de
pé ele tirou a camisa de linho branco. Sentou-se na cama e cautelosamente
esticou seu corpo em cima de Gina. Ela conteve um suspiro. Ele tinha o peito
mais lindo que já vira: grande, branco e sem pêlos.



Os dois se encararam novamente, ele tenso, esperando pelo consentimento de
Gina. Quando ela apenas mexeu de leve a cabeça, Draco não esperou mais. Com
a sede de um viajante do deserto, ele buscou os lábios dela.



Havia demorado muito.



Foi o primeiro pensamento de Draco quando ela abriu a boca embaixo dele. Os
beijos que haviam trocado ate ali, sempre em momentos de raiva ou cólera,
desapareciam em comparação com os de agora. Gina jamais havia se oferecido
como agora, abrindo a boca daquele jeito para a penetração da língua dele.



Gina correspondia, verdadeiramente, ao beijo.



Apertando os dedos nos ombros de Draco, pressionou os lábios contra os dele e
pôs-se a trabalhar com a língua. Não foi os movimentos tímidos e
hesitantes que se esperaria de uma virgem, em sua primeira vez, foram
movimentos precisos que sabiam comandar o espetáculo e deixar um homem louco.



Draco teve que lutar contra todos os animais que havia dentro dele, se
controlar. Porque, por mais que Gina soubesse enlouquece-lo, ele sabia que ela
era virgem. E não queria machuca-la.



Vagarosamente moveu mais para baixo, os lábios ainda colados e ansiosos em
suas buscas. Depois, com cuidado, sustentando nos braços o próprio peso pôs
em cima dela a parte baixa do seu corpo, soltando um gemido ao pressionar seu
membro enrijecido contra as roupas que Gina ainda vestia. Então ergueu a mão
e pegou uma boa quantidade dos cabelos vermelhos, que sempre o tentaram.



- Gina – disse numa voz baixa e rouca, encostando as mexas nos nariz e
inalando-as profundamente – os seus cabelos... eu...



Sem saber como falar o que sentia, Draco respirou fundo e passou os dedos, trêmulos,
pelo rosto dela. Jamais ficara tão nervoso com uma mulher, quanto naquele
momento.



Ele sentia que ela ainda estava insegura e nervosa, queria-a anima-la mas as
palavras simplesmente o abandonaram.



A insegurança de Gina desapareceu quando os lábios deles se juntaram
novamente. Gina parecia beijar de uma forma diferente, como se somente agora
estivesse pronta para tudo o que fosse acontecer. Draco a beijou com ânsia
redobrada.



Depois , parando apenas para recobrar o fôlego, moveu os lábios pela orelha
dela e foi descendo até a garganta. Encontrando ali um ponto que a fazia
estremecer, Draco sugou o local ate que o corpo dela se sacudiu em espasmos.



Afoito, ele quis tirar a blusa que ela vestia e Gina parecia muito empenhada
em ajudá-lo nessa tarefa. Num súbito repelão ela saiu de debaixo dele e se
levantou.



- Gina... que?



Mas ao vê-la tirar as roupas o mais depressa que conseguia, ele sorriu.
Apenas com a lingerie branca que usava, Gina voltou para cama. Sentiu um súbito
estremecimento diante do olhar que Draco lhe lançou. Como se pudesse devorá-la.



Novamente eles se entregaram aos beijos, que foram ficando cada vez mais
vorazes e consumidores. Gina perecia se perder num mundo estranho e
completamente delicioso, quando Draco soltou seus seios do sultien.



Quando ele pegou em suas mãos os delicados seios, Gina achou que não havia
lugar mais alto para seu prazer chegar. Isso, apenas para se enganar, em míseros
dois segundos. A boca de Draco, cobriu um pequeno mamilo, chupando-o devagar,
sentindo a textura e provando o sabor.



A partir desse momento os dois perderam a cabeça. As coisas aconteceram em
uma sucessão nervosa e enfumaçada de prazer. Gina passava as mãos pelo tórax
dele, enquanto Draco com uma de suas mãos ia chegando ao centro de sua
feminilidade.



Quando os dedos dele a tocaram, no lugar mais secreto de seu corpo, Gina não
pode mais se conter. Com um gemido angustiado ela sentiu que milhões de
bolhas, como as de champagne, estourassem dentro de si. Partindo de onde Draco
a tocava ate os lugares mais esquecidos de seu corpo.



Quando a explosão serenou, ficou somente a sensação mal contida de alegria
e felicidade. Gina olhou bem dentro dos olhos cinzas e com um fôlego
redobrado, beijou-o.



Draco sentiu que chegara a hora. Com delicadeza tirou a calcinha, e deixou-a
nua em cima da cama, enquanto tirava o resto das roupas e colocava uma
camisinha.



Voltou para junto de Gina, e se ainda houvesse alguma duvida dentro de si, ao
ver os olhos embaciados de prazer dela, essa duvida se dissiparia.



Ele cobriu novamente os lábios de Gina com os seus, e em um único movimento
penetrou-a. uma dor aguda fez Gina parar de beija-lo e prender a respiração.
Assustada ela olhou para ele, como que pedindo uma explicação.



- Já... vai passar Gina – Draco continha o fôlego e o desejo. Estar dentro
dela o levava a loucura – eu prometo.



Por mais estranho que fosse o relacionamento deles, Gina tinha confiança
nele. Senão, não estaria naquele lugar fazendo aquilo com ele.



Draco percebendo que ela ainda estava muito tensa, ficou imóvel dentro dela.
Começou com outras táticas dispersivas, afim de relaxa-la.



E o jogo começou outra vez. Beijos, afagos, caricias ousadas, tudo com o
agravante dele ainda estar dentro dela.



Gina começou a relaxar e quando sentiu as bolhas se agitarem novamente, falou
com uma voz rouca, que não reconheceu como sua:



- me ame Draco – ela o encarou – eu estou pronta.



Foram às palavras finais, que o levou à loucura. Agora que ela estava
pronta, ele começou com os movimentos, com a dança que todos os amantes
faziam, e que traria o prazer os dois.



Beijos mais vorazes, carícias mais dolorosamente perfeitas, arremetidas mais
e mais fortes e sincronizadas transportaram os dois ao paraíso dos amantes.
Ao lugar mais perfeito que pode existir entre um homem e uma mulher.



Draco desabou em cima de Gina, o prazer obtido ali tirando as forças do
casal.



Gina suspirou de contentamento e o abraçou forte. Estava onde tinha que
estar, nem mais nem menos.

 




 


- Puxa mas onde será que Gina se meteu? – perguntou Hermione, que dava
voltas pelo vilarejo com Carol.



- Provavelmente deve ter levado dois ou três estudantes idiotas de volta ao
castelo. – Carol estava aborrecida. Apesar das afirmações de Hermione que
ira ajuda-las no problema das transformações, esta não sabia o porque delas
estarem ocorrendo – onde será que está o Rony hein?



Hermione não respondeu, afinal não sabia onde o amigo estava mesmo.



As duas estavam chegando perto da casa dos gritos quando duas vozes, muito
conhecidas chegaram em seus ouvidos. Era Harry e Rony que conversavam apoiados
na cerca da casa.



- ... Você então finalmente teve folga cara? – a voz de Rony chegou alta e
clara ate elas.



- Graças a Merlin! Parece que meu instrutor, viu que éramos humanos, e
resolveu nos liberar hoje.



- Que é que vocês estão fazendo ai? – gritou Hermione. As garotas estavam
em uma elevação, vendo-os de cima para baixo.



Os dois se viraram assustados. Por mais que soubesse que a casa não era
mal-assombrada, ainda sentiam a sensação de que tinha alguém ali, na
espreita. Vigiando-os.



As duas começaram a descer o pequeno morrinho, mas Hermione não viu a
pequena pedra que tinha e tropeçou nela. Caindo no chão de uma maneira
esquisita ela começou a rolar em direção a cerca, onde os garotos estavam.



Carol gritou desesperada, e Harry ficou paralisado, sentindo o horror e o
choque penetrarem fundo em sua mente. Rony, foi quem teve a idéia de usar um
feitiço (petrificulos totalus) para fazer Hermione para de rolar.



Eles correrem para perto dela e Rony desfez o feitiço. Hermione estava
inconsciente e com as mãos protetoramente passadas em cima do ventre.



- Temos que leva-la a Hogwarts! – disse Harry, que sentia um pânico mal
controlado. Hermione podia estar ferida, ou ate mesmo o bebê.



Rapidamente ele a segurou nos braços e ele correu com ela para a escola.
Estava com medo de não dar tempo. De ser tarde demais.



- Viva Hermione! Você tem que viver!

 




 


Draco rolou para o lado e saiu de cima de Gina. Era pesado demais para que ela
lhe suportasse por muito tempo.



Gina virou-se para ele, e os dois se encararam. Sem preconceitos ou medos.
Eram apenas eles, em um momento deles.



- Amo você Virginia – ele disse. Meio inconsciente, pois ate aquele momento
não tivera certeza do que sentia. Mas estava lá. Vivo, forte, vibrante.



- Eu também amo você Draco.



Gina sorriu docemente, e se aconchegou mais nele. E os dois ficaram ali, abraçados,
não querendo nunca que a realidade lhes invadissem o paraíso.

 




N/A¹: Agradecimentos para:



Kagome-LilyPaum-de-Mel que bom que tenha gostado da fic... heehehe.. eu fico
realmente feliz com isso. Espero que esse cap (absurdamente longo) tenha lhe
interessado tb!



Srta. Granger Potter, estou com o rosto corado ateh hj, por você axar minha
fic a melhor HH que já leu! Se continuar assim, vai me deixar com a cabeça
inchada... bem, quanto a continuação num vai ser bem assim não... mas axo
que você vai gostar tb.. olhe as próximas N/A!



Lady Bunce, o’c sabe que outro dia me tb me xamaram de maluka! Num sei pk!
o.O ... hehehehe... as confusões agora vaum se ajeitar... mentira! Tem muito
mais por ai!



Maira Granger, hehehehehe... eu q ria do seu coment! Que bom que gostou do
presentinho... o Harry tava pra dar ele desdo o 4° cap! (eu tinha isso
pensado um tempão!). e esse cap responde suas duvidas quanto a transformação?
Seria muito obvio uma ficar se transformando na outra neh? Hehehehe... e VOCÊ
NÃO ENCHE O SACO! NA VERDADE GOSTO QUE ME ENCHAM O SACO! ;)



Jack, que bom que gosta da fic... e a continuação tah vindo ai... aguarde!



Stella, eu não sou malvada! As coisas acontecem pk tem que acontecer! E se
axa que sou malvada espere ateh o ultimo cap! arrepiante! E que bom que gosta
da Carol! Eu tb gosto dela...! e você sumiu do msn! Não fala mais comigo!
:’(



Rafa, que bom que gostou do cap... e melhor ainda que leia minha outra fic...
afinal propaganda serve eh pra isso neh? hehehehe e obrigado, eu fico
envaidecida quando falam da minha criatividade... se eu tenho eh claro...



Lilvia... você eh um caso a parte! Fica me pentelhando horrores no msn em
busca de novos cap! eu num te guento não garota! Hehehehe... blincadeira ....
sabe que te amo neh?



Mila, nem precisa falar neh? arrasou com esse cometario! Hauhauahauhauahuahau



Nayara, a Mione não pode perdoar ele assim Naum! Ele tem que sofrer! A
coitada sofreu muito com ele! Onde ficaria o orgulho feminino??? E filha... eu
ainda não axei sua fic... ela eh qual shipper? Que categoria esta? Seja bem
especifica (tonks a retardada) Bjs!



Fran, iii Fran... aguarde... vamos ter muitos caso para contar no nosso meio
de trabalho! Hehehe... vamos ser terríveis!



Marcela, Rafa e Mila meninas assim que publicarem a fic me avise ok? E marcela
você me deixa enveregonha da assim! Rafa escreva quantas vezes quiser e o que
quiser! Amo saber as opiniões de vcs!



Caaarol, e ai você leu a NC17? Hehehehehe... se leu o que axou? Foi a minha
primeira queria saber a opinião de vcs!



N/A²: bom e ai o que axaram desse cap? eu sei que ele demorou absurdamente
demais... mas tb... eh o maior que já escrevi ateh agora... hehehe...
(compensa?)... e tb foi a primeira NC17 que escrevi e então estou nervosa com
ele... COMEMTEM PLIX!!!!



N/A³: gentem eu e minha amiga Nina (a quem eu agradeço de montão por ter me
ajudado no cap) montamos um fórum de HP e ela ainda tah no começo e eh
novinho, e vai lah pessoas! Virem membros de lah... queremos a sua particiapação!
Hehehehehe



E o legal do fórum (o propaganda) eh que temos dois grupos rivais... que vaum
competir entre si... esquentando as rivalidades... mas precisamos de gente pra
isso neh? ande gente! Jah por fórum! - hein? Visitinha? Sim! Esperamos



N/A¹³ (huahauhauauahauhau): sobre a continuação: eu vou escreve-la, mas
soh depois que a minha outra fic, sempre há um amanha (que jah tah no final)
tb estiver acabada. Assim eu vou me dedicar muito a ela... e bem sobre a
historia em si, eu jah tenho quase tudo esquematizado na cachola... os casais
vaum ser diferentes de 9meses... e a fic vai se passar em continuação há
esse tempo mesmo... se vcs prestarem atenção em algumas partes de 9meses,
descobrem numa boa quem vai ser os próximos casais! Seraum três tb! E eu
espero que vcs gostem!



N/A²³: gente me desculpa mesmo pela demora desse cap... vou tentar ser mais
rápida, mas to axando difícil! pk a fic entra agora numa fase em que as
coisas se encaixam e começam a fazer sentindo... então isso eh meio
complicado de fazer... não quero deixar furos!



N/A ³³: agora eu fui!!! Beijos e comentários em galera????






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