A Inominável



CAPÍTULO VI

A INOMINÁVEL

- Vamos Draco, estamos atrasados para História da Magia.

- Vá na frente Henri. Daqui a pouco chego lá.

Henri percebeu que não adiantava insistir. Desde que chegara para o café-
da-manhã, Draco não parava de olhar para porta. Parecia esperar algo.

- Tudo bem – conformou-se – eu não sou monitor-chefe mesmo.

Draco riu. O seu bom-humo era contagiante. Mal podia esperar para ver a
cara da Weasley.

Durante a noite, Draco desenvolvera um estranho raciocínio que explicava
essa sua atração pela desmiolada.

Tudo que lhe era proibido ou difícil de conseguir, ele queria.

Foi assim com o quadribol. E com todas as garotas certinhas que ficara.
(Lilá, Parvati, Susana, Ana)

E exatamente como nesses casos, depois que conseguia o que queria, perdia
o interesse (embora ainda houvesse alguma satisfação em desafiar o Potter
Perfeito!)

Então, para coroar seu brilhante raciocínio (que Freud classificaria de
demência compulsiva) ele descobrira que era isso que acontecia com a
Weasley. Ela era um desafio. E assim que tivesse o que queria, poderia
descartá-la.

Foi nessa hora que Gina entrou no salão principal. Ela corria, por que
acordara atrasada e queria ao menos colocar alguma coisa no estomago.
(saíra tão apressada da torre da Grifinória que a gravata vermelha e
amarela estava no bolso da veste e não no pescoço)

Talvez tenha sido por causa dessa pressa toda que Gina não reparou no
olhares boquiabertos que os poucos grifinórios à mesa lhe dirigia.
Inclusive o irmão.

De longe Draco se divertia.

- Virginia Weasley – gritou Rony – que porcaria é essa na sua saia?

Pelo comportamento dele, parece até que a saia está no meu pescoço e não
que tem esse comprimento jeca!

- Ué, nada. Rony – ela franziu as sobrancelhas – olha tá até mais
comprida...

- E quem é que está falando de comprimento aqui? – ele tinha os olhos
ligeiramente saltados – to falando é dessa... frase nojenta!

Gina olhou para baixo. E na mesma velocidade com que seu queixo caiu a
sua raiva subiu.

Escrito numa cor laranja berrante, à sua volta, estava a seguintes
palavras:

PROPRIEDADE PARTICULAR DE DRACO MALFOY. NÃO TOQUE.

Era patético!

Olha me escute Rony – começou a garota – o que aconteceu...

- Está saindo com o imbecil do Malfoy, Gina? – só havia desapontamento na
voz de Rony – não quero acreditar nisso.

- Deixe de ser idiota Rony. Me escute.

Como o irmão não estava acostumado com aquela agressividade, logo calou a
boca e escutou toda a história. (menos os beijos, é claro.)

De longe Draco se divertia em ver que Rony ia ficando mais furioso e
vermelho.

“Hora de mais uma provocação”.

Levantando-se da mesa Sonserina, Draco foi na outra direção.

Os Weasley preocupados em discutir não viram ele chegar.

- ... e então Rony, aquele nojento...

Chegando bem perto, Draco falou alto o suficiente para só ela e o irmão
ouvivem:

- Bela saia Weasley.

Rony levantou já tirando a varinha do bolso.

- Presta atenção... – mas Gina interrompeu.

- Deixa Rony. Não vale a pena perder tempo com ele. É apenas mais um
sonserino nojento.

Aquilo magoou.

Tanto as palavras como o desprezo da voz feriram Draco, Mas ele não podia
deixar barato.

- Sua Weasley pobreto...

- Venha Rony – chamou Gina sem dar atenção para ele – vamos embora. Temos
aula agora.

E virando a cabeça significativamente, Gina saiu arrastando Rony pelo
salão principal.

Nunca, para Carol, uma aula de Aritmancia parecera tão longa e ruim.

Isso porque seus pensamentos, mesmo à seu total contragosto, se
concentravam em um certo goleiro grifinório.

Ela não sabia o que podia ter acontecido, mas quando vira ele pelos
corredores, Rony só faltava espumar de tanta raiva.

Virando a cabeça daquela aula mortalmente chata, Carol viu uma coisa no
jardim que deixou seu coração acelerado.

Era Rony. Que marchava em direção ao lago.

Virando-se para a profª Vector pela primeira vez na aula, chamou sua
atenção:

- Uh, Profª preciso ir a ala hospitalar. (precisava era ganhar um Oscar
de melhor atriz)

Vendo a mulher franzir o cenho, acrescentou rapidamente:

- Cólica!

- Pode ir então, querida.

Na pressa de juntar suas coisas, Carol deixou o pergaminho que estava
rabiscando cair. E somente Gina (que nessa aula, se sentava atrás dela)
viu os rabiscos.

CAROLINE BLAIR WEASLEY
SRA. WEASLEY
CAROLINE WEASLEY

Gina deu uma risadinha e olhou para a janela. “Talvez devesse contar pra
Rony, que seu novo apelido é cólica!”

- Olá.

Rony se assuntou. Estava tão distraído entre planos para acabar com
Malfoy e como chegar perto de Carol Blair, que primeiro achou que a voz
fosse alucinação. Ao ver o sorriso hesitante dela viu que não.

- Ah, Olá! Como vai Carol? “Será que isso soa normal? Ou será dá pra
saber que pensei nela?” Rony começou a ficar vermelho.

- Estou bem – fora uma estupidez procurá-lo. Nem sabia o que dizer! – mas
você parecia que tinha tido um encontro com uma manticora. Nervoso
demais.

Rony sentia que o calor do seu rosto poderia cozinhar um ovo. “Que é isso
cara? Você já teve conversas assim!”

- É... bem – não podia dizer que estava ali para pensar em um jeito de
conquistá-la – é aquele bos... desculpe, aquele idiota do Malfoy.

- O que ele fez a você? – Carol sabia da inimizade deles e tudo mais, mas
conhecera Malfoy nas férias passadas e ele não era tão mal assim.

- O babaca destruiu as saias de Gina. Agora para ela consertar o estrago
terá que andar com roupas minúsculas pelo colégio.

Carol sentiu vontade rir. Toda a escola comentava a saia que Gina Weasley
fora obrigada a reformar em detenção. Inclusive a frase nada possessiva
de Malfoy.

- Bom tenho certeza de que isso não será um problema muito grande, não é?
Afinal faltam menos de dois meses para acabar as aulas e então Gina
poderá comprar saias novas.

Rony não disse nada. Mas achava que os pais não teriam dinheiro para
comprar uniformes novos para Gina.

- Talvez você tenha razão. – Mas estava concordando só para acabar com o
assunto. Talvez ela não soubesse a situação financeira da família dele.

Ficaram ali, os dois em um silêncio cúmplice, olhando para o lago.
Ocasionalmente trocavam um sorriso. Poderiam ter ficado mais tempo se
Rony não houvesse pegado na mão dela.

Mas isso fez a garota se lembrar que ele era um garoto bruxo. E que ela
não podia namorar bruxos.

Com certa brusquidão, tirou a mão e saiu correndo para o castelo.

“Maluca!” E ele ficou ali, sem entender nada.

O sol, se punha lentamente no horizonte e os habitantes do castelo mais
uma vez seguiam em direção ao salão principal.

Hermione que tentava controlar um bando de malucos do primeiro ano da
Corvinal, achava que o dia de hoje estava no livro dos recordes.

Afinal somente enjoara um pouquinho ao acordar e conseguira comer todas
as refeições (mesmo que ficasse mais no liquido que no sólido) e
principalmente, o idiota do Potter resolvera dar um descanso com suas
idéias malucas.

Francamente, não sabia de onde ele tirava tantas idéias idiotas.

Quando os pirados do primeiro ano finalmente entraram no Salão Hermione
suspirou de alivio. Queria muito comer e ir se deitar.

- Espere srta. Granger.

À voz da profª Minerva, Hermione parou.

- Boa noite profª. “Só espero que não seja um problema urgente”

- Tenho um recado para você. Amanhã por volta das três horas, vá a sala
do diretor, Granger. Temos algo para falar com você.

Hermione ficou com medo. Será que eles descobriram que estava grávida?
Mas como não queria demonstrar consciência pesada, se forçou a não
perguntar o assunto.

- Pode deixar que estarei lá.

- A senha é sapo de chocolate. Não se atrase srta. Granger.

Antes que dissesse qualquer coisa, a profª Minerva se afastou.

“Oh, Merlin. Mais uma coisa para me preocupar.”

Gina sentia que a raiva ficara cozinhando o dia inteiro dentro dela.

Enquanto fazia o caminho da torre da Grifinória para a de Astronomia, se
sentia capaz de cometer um “Dracocídio”.

Agüentara, calada, as gracinhas de toda Hogwarts por causa da sua saia.

E piorando seu estado de humor, tentara através de um feitiço de corte,
tirar a mensagem da bainha. Resultado? A mensagem simplesmente mudara de
lugar, pulando para cima. Ai pensou que se tentasse cortar com uma
tesoura conseguiria tirar a canalhice do Malfoy. Não conseguira. A frase
novamente pulou de lugar.

Então, ao invés de ter quatro saias de tamanho normal e decentes, Gina
tinha somente três, duas das quais imprestáveis (já que elas ainda tinham
mensagem na cor fúcsia e verde limão).

Por isso se sentia no direito de esganar Malfoy com as próprias mãos.

Ele já estava esperando por ela. O sorriso de deboche e mofa se acentuou
ao ver Gina furiosa.

- Noite agradável, não? – o riso quase escapava incontrolável do
sonserino.

- Juro Malfoy – ameaçou Gina indo na direção dele, perto do parapeito-
que se pudesse você teria uma morte lenta e dolorosa.

Draco simplesmente riu. “Ela fica linda com raiva!” Mas o melhor era
tentar acalmar um pouco (mas não muito) a fera.

- Fique calma Virginia.

Gina apertou os olhos. Quando ele a chamava pelo primeiro nome, boa coisa
não vinha.

- Você não tem liberdade para me chamar pelo nome de Batismo, Malfoy.

“Vamos colocar os pingos nos is!”

- Mas quem disse que preciso de liberdade? – Draco encostou–se no
parapeito – pelo menos é esse o costume.

- Que costume? – Gina se arrependeu na hora de ter perguntado.

- Entre namorados. Eles sempre se chamam pelo primeiro nome. Talvez você
devesse me chamar de Draco, Virginia. Afinal...

Gina arregalou os olhos ao entender o que ele insinuava. Depois como se
aquilo fosse a mais engraçada das piadas, ela começou numa gargalhada,
que ganhou força se tornando um riso incontrolável.

“Ele é desequilibrado!”

Aquele riso todo começou a incomodar Draco. Ninguém ria desse jeito dele.
Era ridículo.

- Qual a graça Virginia? – havia um leve que de aborrecimento na voz.

- Qual... Hahaha... A... Hahaha... Graça? – Gina lutava para o ar entrar
pela garganta – Você é lunático? Tem muito tempo que não vejo algo tão
engraçado, desde que Jorge e Fred fugiram para ser mais exata. Ora
francamente Malfoy não sabia que existia em você esse lado humorístico.

- Não tem nada de engraçado nisso Weasley – rosnou Draco, perdendo a
paciência. "Francamente, compará-lo aos irmãos dela?” – Eu quero ser seu
namorado e o serei. Você devia considerar uma honra...

- Uma honra? Eu não me rebaixaria a esse nível nem que você fosse o
ultimo bruxo da face da Terra!

Uma fúria que não conhecia limites, tomou o corpo de Gina. “Esse cretino
é mais cretino do que imaginei!”

Mas Draco também não estava muito atrás em irritação. “Droga! Ela me
dando um fora e eu aqui com vontade de beijá-la!”

Com uma inspiração nascida do desejo, Draco segurou a cintura de Gina e
sem dar tempo para ela pensar mudou as posições.

Agora ela estava encostada no parapeito e ele prensava aquele corpo
maravilhoso contra o dele.

- Quero você Virginia Weasley.

O beijo que se seguiu foi daqueles que tiram o fôlego. Tanto de quem vê
quanto de quem beija.

Deixando de pensar Gina passou as mãos pelos cabelos loiro platinado
dele. Desarrumando o cuidadosamente penteado cabelo de Draco.

Largando a boca, Draco passou a distribuir pequenos beijos pelo rosto de
Gina.

Quando chegou à orelha, passou a lamber lentamente o montinho de carne
(mais comumente conhecido, como lóbulo). Se colocassem fogo em dinamite,
o efeito seria menor para Gina. Um desejo que ela nem sabia que podia
sentir passou por seu corpo.

Querendo estar o mais próximo possível dela, Draco pegou a garota no colo
e a colocou sentada no parapeito (malditas calças-jeans!). Gina
entrelaçou as pernas na cintura dele e agora começava a dar nele, o mesmo
tratamento que recebera.

Acho que nós nem precisamos dizer o que teria acontecido se um súbito
estalo na consciência não acordasse Gina.

Com toda a força de que era capaz, ela empurrou Malfoy.

Empunhando a varinha, Gina pulou do parapeito e disse com uma voz
sibilante:

- Juro por Merlim, Malfoy que se encostar novamente essas patas em cima
de mim, nem mesmo seu pai ira lhe reconhecer.

Ameaça feita Gina marchou para porta afora.

- Quem tem amigos sempre é mais vulnerável Virginia! – ela só deu metade
da atenção ao berro de Malfoy.

Sábado! Finalmente chegara. Não que isso quisesse dizer alguma coisa.
Porque toda a turma do sétimo ano já estava começando a estudar para os
N.I.E.M´s.

Mas os exames eram a última coisa que Rony pensava no momento. Embora
reconhecesse que teria que ser excepcional pra tentar uma vaga no
Ministério da Magia. O que absorvia todos os pensamentos de Rony era como
ele iria fazer para passar o sábado com Carol Blair.

- Vamos Rony... o café já deve estar sendo servido. Era Harry quem
chamava.

Levando-se da poltrona para seguir o amigo, Rony se perguntou se ele não
poderia ajudar.

- Hum... Harry. Eu quero chamar uma garota para passar o dia comigo. –
vermeeeeeelho – então... hum... talvez você possa me ajudar a planejar
como vou pedir a ela.

- Ihh Rony – disse Harry quando passavam pelo buraco da fechadura. Acho
que não sou a pessoa mais indica...

A voz dos dois morreu na distancia, causando um aperto no coração de
Hermione (que os observara da porta do dormitório). Sentia uma saudade
imensa da amizade deles. E por mais que amasse Harry, ele também teria
que aprender a amar o filho.

- Mione?

- Fala Gina.

- Acho que preciso da sua ajuda. Será que podemos conversar?

Virando-se para a amiga, Hermione viu que ela estava pálida e com
olheiras.

- Claro, vamos para meu quarto.

O quarto da Monitora-Chefe da Grifinória era um cômodo menor que os
outros, porque ali dormia só uma pessoa, mas era extremamente
confortável.

Tinha embaixo da janela uma escrivaninha cheia de gavetas. Uma boa
lareira e o sonho de todas as garotas. Uma porta que dava direto para o
banheiro dos monitores no quinto andar. Era um atalho logicamente, mas
isso representava não ter que dividir o banheiro com mais ninguém. Só por
isso é claro, ainda não descobriram que era Hermione a garota grávida.
Ninguém a via passando mal.

- Senta aí Gina – Hermione fez um gesto vago com a mão, indicando o
quarto todo. Gina preferiu se sentar nos almofadões coloridos que tinha
no chão. Depois de uma hesitação Hermione sentou ali também.

Ficaram as duas em silêncio, porque Hermione sabia que a amiga não
gostava de ser pressionada. Gina tinha o tempo dela.

- Promete que quando eu falar não vai, julgar, indignar e principalmente
guardara segredo?

- Ok. Gina.

- Hum... bem... – mais um pigarro para tomar coragem e...- eu beijei
Malfoy.

Hermione parou. Ficou olhando para Gina e para o quarto escuro em que
elas estavam. Mas prometera não julgar.

- Como foi isso Gina? Todo o espanto que sentia, estava na sua voz.

- Bem é uma comprida história, mas... - E Gina contou tudo, ou quase tudo
para Hermione. Chegando finalmente na parte em que queria discutir com
ela – então ele gritou que quem tem amigos está sempre vulnerável. Eu não
entendi Hermione, porque nenhum dos meus amigos tem um grande segredo...

Mas Hermione sabia que Draco falara dela. Podia sentir até nos ossos essa
verdade. Não sabia como, mas o cretino descobrira sua gravidez.

- ... então não entendo como ele pode achar que está me ameaçando. Mas o
tom dele Hermione, eu realmente fiquei...

- Gina. Ele tem razão. Um de seus amigos está guardando um segredo.

- Mas... quem pode ... - e a compreensão começou a se espalhar pelo rosto
de Gina. – O que é que você está guardando com tanto mistério Hermione?

- Estou grávida.

Hermione sentia-se feliz pelo amigo. Rony estava conversando com uma
garota na beira do lago e mesmo de longe, já que observava de uma janela
no caminho para a sala de Dumbledore, ela via que era Carol Blair.

“Pelo menos alguém se sente feliz!”

Resignada, Hermione seguiu seu caminho até parar em frente a gárgula de
pedra.

- Sapo de chocolate.

Ao ouvir a senha, a feíssima estatua girou para o lado, ao mesmo tempo
que a parede atrás dela se abria em dois. Apreensiva Hermione subiu na
escada rolante de caracol. Assim que pisou nela as paredes atrás de si
bateram com leve barulho. Subindo em círculos cada vez mais altos,
Hermione finalmente parou em frente a grande porta de madeira escura.
Batendo com o grifo na porta esperou ate ser chamada.

- Entre srta. Granger.

Sempre que entrava na sala de Dumbledore, Hermione se admirava. Era um
local magnífico. Na sala, além do diretor se encontravam a prof.ª
Minerva, uma mulher que parecia saída da capa da Vogue de tão bonita que
era e o Ministro da Magia Charlie Richmond (que assumira o Ministério,
após a morte de Fudge durante a guerra contra Voldemort).

- Que bom que é pontual Hermione. Temos um assunto muito sério para
tratar com você. Sente-se.

Hermione sentiu-se intimidada. Era lógico que eles nada sabiam sua
gravidez, porque não precisaria do Ministro e uma pessoa de fora estar
presente. Então o que será que era?

Sentando na cadeira apontada pelo diretor, ficou esperando, eles que
falassem primeiro! Quando achou que poderia gritar para quebrar aquele
silencio absurdo, a capa da Vogue falou:

- Meu nome é Vanessa Wolf. Tenho grande prazer em conhecê-la srta.
Granger. Hermione levantou-se e apertou a mão que ela estendia.

Após essa curta apresentação, Vanessa Wolf começou a explicar o porque
daquela reunião.

- Quero que entenda srta. Granger que nada do que for dito nessa reunião
poderá sair daqui.

Hermione assentiu.

- O que você precisa saber primeiro, é que durante os governos de
Margarth Tather (Ministra Trouxa) e Calígula Rosenbach (Ministro Bruxo),
foi firmado uma aliança entre bruxos e trouxas.

De todas as delirantes suspeitas que passaram pela cabeça de Hermione,
jamais imaginara aquilo.

- Essa aliança consistia numa ajuda mutua – a voz de Vanessa enchia de
excitação a sala do diretor, ela era vibrante.

- Como é essa ajuda? A pergunta escapou, sem que ela tivesse consciência.

- Bom o lado trouxa-bruxo, a ajuda vem em forma de ocultamento de
informações.

Hermione franziu a testa.

- Por exemplo o caso do dragão que atacou a Cornualha. È lógico que por
meios mágicos, nós conseguimos conter o pânico. Mas sempre tem um ou
outro que escapa. E a imprensa trouxa tem um grande poder de persuasão
sobre eles. Por isso o governo ajuda nesse sentido.

Hermione entendeu o que Vanessa quis dizer. Ela lembrava-se desse caso do
dragão. E lembrou-se também que durante a guerra quase nada de estranho
foi noticiado entre os trouxas.

- Me entende, Hermione?

- Sim. – A voz de Hermione traia-lhe o espanto que aquelas informações
lhe causava.

- Mas o que os bruxos dão em troca?

- Um bruxo recém -formado. – imagens de sacrifícios passaram pela mente
da garota – Que incorporará a Scothand Yard, ajudando a prender
criminosos trouxas.

O queixo de Hermione caiu. Literalmente.

- É aí que você entra Hermione. Nós do conselho – Vanessa apontou para as
três pessoas da sala (que se mantiam à parte na conversa)- a escolhemos
para ser essa pessoa.

Excitação. Medo. Vontade. Tudo isso e mais umas mil outras emoções
passaram pelo corpo de Hermione. Era uma grande honra aquela. Mas que com
certeza não poderia aceitar. Afinal havia o bebê. E o treinamento
provavelmente seria pesado.

- E como seria se eu aceitasse? – Era irresistível saber disso.

- O essencial do seu trabalho seria o segredo Hermione – Vanessa se
sentou na cadeira de frente – Você trabalharia para o Departamento de
Mistérios. Seria uma inominável.

Só um arregalar de olhos foi a resposta de Hermione.

- E há também um treinamento. Onde a srta. aprende algumas maneiras
trouxas de se defender. Mas nada muito pesado, porque o que queremos
mesmo são seus poderes de bruxa. E nesse você já é boa o suficiente.

Vanessa deu uma pausa e tomou um gole de água.

- O que me diz Hermione?

Hermione olhou para aqueles rostos, e soube o que iria responder, como
também o que gostaria de responder. Mas para sua surpresa, outra coisa
saiu de sua boca:

- Eu... eu posso pensar?

- Tem até o dia do baile de formatura Hermione. Mais nem um dia.

N/A: galera, ai esta mais um capitulo. Eu especialmente gosto dele...
Acho-o muito engraçado. E tem uma boa importância para a trama.
Quero agradecer a todos por comentarem a minha fic, me mandarem mails e
calro fazerem propagandas.

Quero tb pedir desculpas quanto a demora do cap. mas é que estava numa
preguiça medonha de digitar o que tinha escrito. E tb tem umas provas que
estão vindo no colégio (e por mais que me doa dizer, tenho que estudar),
alem do que estou enfrentando alguns probleminhas familiares.

Vou dedicar esse cap pra Nina, pk ela estava doida pra ler ele. (brigado
pelo livro Nina!)
Por essa vez é so galera, mas num deixem de comentar, mandar mails e
fazerem propaganda.

N/A: leiam a Tríade do Poder. (EXELENTE!)

Beijão TONKS

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