Azkaban








NOVE MESES PARA AMAR

CAPÍTULO VII

AZKABAN

Fortaleza de Azkaban, Mar
do Norte.

- Meu
Filho, quero falar com meu filho! – era o grito que se escutava pelos
corredores da fortaleza. Gritos que com o passar da noite se transformaram em
apenas sussurros.

Quando acontecia de se
escutar sofrimento tamanho naquela pequena ilhota, os dementadores (cidadãos
permanentes) se compraziam e rejubilavam-se.

O sofrimento humano, em
seu pior grau, era o que lhes alimentava.

A madrugada chegava na
metade, quando os gritos do homem cessaram de vez. Ele agora se encolhia, como
um feto, no fundo da cela e resmungava coisas incoerentes.

- meu filho me salvará.

- meu mestre e amo...

- Lorde me tire daqui.
Quero sair daqui.

Eram tão baixos os
resmungos, que a impressão que se tinha, era que a vida saía do corpo do homem.
E não deu outra.

Quando a manhã chegou,
Arabenys (o dementador que guardava as celas à noite) encontrou o prisioneiro
744, morto em seu catre.

Harry sentia que seu mundo
estava desabando. Rony, seu melhor amigo só tinha cabeça para a sua nova
conquista: Carol Blair.

Já Hermione parecia sentir
seu cheiro a quilômetros de distancia. Porque onde quer que ele chegasse, ela fugia
na mesma hora.

E para completar, no
Domingo, fora encostado na parede por Gina Weasley:

MINI FLASH-BACK, POR FAVOR:

Harry descia as escadas do dormitório, quando sentiu um
puxão na gola da veste. Era Gina. E por um segundo delirante, Harry pensara que
fosse Mione. Ela sempre fazia isso.

- Como teve a coragem de deixar Hermione, em um momento
como esse Potter?

Gina realmente não falava baixo. Os meninos descendo as
escadas a escutavam perfeitamente.

- Mas como você...

- Não te interessa Potter. Jamais pesei que fosse tão
egoísta!

Sem dar tempo para mais nada, ela saiu bufando, e marchando
pelo salão comunal.

FIM DO MINI FLASH-BACK

Então de segunda ate
quarta-feira, no mínimo umas vinte pessoas já lhe perguntaram o porque dele e
Hermione terminarem.

A semana ia só na metade e
tava tão ruim quanto na anterior

Harry soltou um suspiro.
Queria mesmo era conversar com Sirius (mesmo que no momento isso não fosse
possível. Sirius viajava a negócios). Alguém com experiência com mulheres.

- Potter!

Harry virou o corpo.
Estava no meio do corredor de feitiços, e viu-se olhando para a cara feia de
Draco Malfoy.

- Que é? – perguntou
carrancudo.

- Modos, Potter. Sou o
Monitor-Chefe des...

- O que quer Malfoy? Estou
atrasado para transfiguração.

- Bom Potter, estou
fazendo um grande favor a Hermione – um pequeno sorriso bailava nas feições de
Draco – quero saber o endereço dos seus tios.

Harry fechou ainda mais a
cara.

- O que quer com os
Dursley? – rosnou.

- Mandar os convites para
o baile de formatura Potinho. Parecia que Draco explicava uma coisa muito
difícil, para uma pessoa retardada.

“Jamais mandaria um
convite para aqueles nojentos. Nem mesmo morava lá!”

- Mande para Grosvenor
Square, 75, apartamento 405. Um para Remo Lupin e outro para Sirius Black.

- E para seus tios? –
Veneno puro de Draco.

- Você e eles que se
danem.

Rugiu Harry seguindo para
transfiguração.

Durante todo o dia,
Hermione esteve ocupada em perguntar aos alunos do 7° ano, para quem e qual
endereço mandar os convites.

Mas mesmo com essa tarefa
enjoada (vá procurar alunos por toda a Hogwarts!), sobrou tempo para pensar na
proposta de Vanessa Wolf.

Tinha tantas duvidas, que
nem sabia por onde começar a perguntar.

Por isso quando deu o
final da aula de transfiguração, Hermione parou na frente da mesa da professora
Minerva e tomou coragem:

- Hum... Profª?

Ela levantou a cabeça para
Hermione.

- Eu... Hum... Eu queria
falar com o diretor, sobre...

A diretora da Grifinória
nem deixou Hermione acabar de falar.

- Encontre o diretor na
sala dele, às 8Hs. Ele vai gostar de falar com você.

Hermione deu um suspiro
aliviado e saiu da sala.

Rony se sentia
extremamente bobo e nervoso. Estava parado em frente à sala de aritmancia,
esperando o 6° ano sair.

Quando a professora
finalmente liberou a turma, Rony tentou tomar de volta seu controle. Era
somente uma garota. Já chamara milhares dela para sair!

- Rony! – gritou Gina.

- Dê o fora Gina – rosnou
de volta.

Mesmo magoada com o tom do
irmão Gina foi embora. Sabia que Rony ficava intragável nessas horas.

Pessoas. Pessoas e mais pessoas
saiam da sala e nunca de Carol sair também. Quando a garota finalmente deu o ar
da graça, estava acompanhada por Colin Creevey, que não era mais criança, reparou Rony.

- Hum... Olá Carol! – Rony
deu um passo para frente.

- Ola Rony. Ela foi simpática.
Mas havia uma reserva na sua voz.

- Será que poderíamos
conversar? – olhou para Creevey – a sós?

- Te vejo depois Carol.-
foi saindo Colin. Havia horas que ser popular era uma
coisa muito boa.

Só depois que o garoto
havia virado a esquina é que Rony voltou a falar:

- Hum... Eu queria saber,
se você gostaria de sair comigo no domingo? – somente uma ligeira tensão nos
ombros revelava a importância daquela pergunta para Rony.

Carol o analisou por um
longo tempo. Quando ele achou que o silêncio estava provocando ecos, ela
respondeu:

- Porque não?

Às oito horas, tanto Gina
como Hermione seguiam seus caminhos. Uma se dirigia para a sala do diretor e a
outra para a torre de astronomia. Eram caminhos distintos, mas as duas o
seguiam como que sincronizadas.

Estavam com medo.

Hermione, porque daquela
conversa dependia seu futuro. E Gina porque sabia que jogar com Malfoy em seu próprio
jogo, e sem armas era uma coisa tremendamente arrepiante.

Hermione chegou em frente
à gárgula de pedra, respirou fundo para tomar coragem e com uma voz mais
confiante do que estava, disse a senha (sapos de chocolate).

Subiu na escada, bateu na
porta e foi calorosamente recebida por Dumbledore, que se sentava em uma
poltrona de Chintz em frente à lareira (apagada).

- Que bom que é pontual
Hermione. Isso é raro nos jovens.

Hermione deu um pequeno
sorriso, passou pelo diretor e ficou de frente para ele.

- Sente-se. Fique à
vontade.

Entre os dois havia uma
pequena mesa de madeira, com os pés retorcidos, onde ficava o mais maravilhoso
jogo de xadrez que Hermione já tinha visto na vida.

- É lindo senhor!

Dumbledore sorriu com
indulgência e pegou um bispo branco.

- Foi de meu avô. Ele que
me ensinou a jogar, quando ainda era criança...

Era difícil imaginar o
homem velho a sua frente como uma criança. Parecia que Dumbledore tinha nascido
do jeito que estava.

-... Gostaria de jogar uma
partida comigo?

Sabendo que seria
indelicado dizer que odiava xadrez, Hermione concordou.

Nunca Gina se sentira tão
desesperada ao chegar à torre de astronomia.

Porque Draco sempre era bruto,
insensível, arrogante, sarcástico, lindo, cheiroso e atordoantemente másculo. E
naquele dia ele estava apenas apático.

Sentado no chão
completamente apagado. Como se a vida tivesse ido, sem previsão de volta.

Chegou perto dele, bem
devagarzinho, e com um sussurro chamou:

- Malfoy?

Ele nem mesmo piscou.

- Malfoy, você esta bem?

Nenhuma reação.

- Draco, o que aconteceu?

Agora ela chamara a
atenção dele. Virando a cabeça com vagar, ele olhou bem pra ela.

- É a primeira vez que me
chama de Draco.

Gina ficou chocada. Ele
podia ter falado algo menos idiota que isso.

- Foi só porque você me
pareceu estranho. E para coisas assim nada como um tratamento de choque Malfoy. Ela fez questão de enfatizar o
sobrenome.

Ele só riu. Parecia que
voltava a ser o mesmo de sempre. Como se aquela criatura pálida e assustada não
existisse mais. Gina viu ele colocar, escondido, uma carta no bolso.

- Pode me chamar do que
quiser Virgínia. Porque eu a chamarei de minha
namorada
.

O jogo começara.

A partida já ia à metade,
e eles haviam conversado apenas amenidade e fatos corriqueiros. Nada do que
Hermione queria realmente falar. Aliás, nem sabia se teria coragem.

Foi quando Dumbledore
parou no ato de mover seu bispo, e perguntou:

- Qual o seu problema
Hermione?

Pega assim de surpresa,
ela falou direto:

- Estou grávida!

Se esperara caras e bocas
se surpreendeu. Um leve arquear de sobrancelhas foi à resposta do diretor.

E Hermione viu-se falando
mais do que nas duas ultimas semanas.

Falou do medo que sentia.
Do grande idiota que Harry era. Que sabia que o pai reagiria mal àquela
noticia. A preocupação com o bolão que se formara na escola. E finalmente o medo
de não poder ser aceita para o trabalho com a srta. Wolf.

E em nenhum momento o diretor fez críticas, deu opinião ou expressou reprovação.
Alvo Dumbledore entendia que ela precisava de um ouvinte, e queria ser esse
ouvinte.

O jogo ficou esquecido.

- Sua situação é bem
complicada Hermione, mas não impossível de se resolver. Então vamos por parte:

Hermione suspirou
aliviada. Era bom poder contar com um adulto.

- Quanto ao Harry, isso vocês
tem que resolver juntos, mas posso lhe dizer que ele vai crescer e enxergar as
bobagens que esta fazendo.

Com o senhor Granger, eu
lhe aconselharia muita calma. E a verdade. Ela é sempre preferível do que uma
mentira. Sempre.

Essa especulação ridícula
e infantil de seus colegas de Hogwarts, eu lhe diria para esquecer. Se você não
que os outros saibam, finja que não é com você. Apenas deixe passar.

Aqui ele deu um pequeno
sorrisinho. Sabia que essas coisas eram difíceis de esquecer e passar por cima.

- e por ultimo, e
muitíssimo importante o seu convite de emprego. Não há nenhum problema em
aceitar ele. É só tomarmos algumas medidas.

Pela primeira vez Hermione
falou:

- Quais?

- Bom, que eu saiba, você
só não poderá correr atrás de bandidos – ele riu - quando estiver bem grande.
Nessa hora você pode comandar as investigações pelo se escritório. E depois,
todo o treinamento que precisa você teve enquanto estudava aqui em Hogwarts.

Hermione suspirou
aliviada. O diretor fazia tudo parecer bem mais fácil do que realmente era.

A melhor coisa quando se
tinha um problema, era conversar com alguém. Ajudava a colocá-los em outro
prisma.

O resto do encontro
Hermione e Alvo passaram aperfeiçoando as idéias que o diretor tivera.

O jogo começara.

- Somente no dia que
hipogrifos dançarem balé, serei sua namorada.

Ela era mesmo petulante.
Mas Draco não se importava. Qualquer coisa era melhor do que pensar na carta. Porque
se pensasse seria real. E ele não queria realidade.

- Você sabe Virginia, que
eu posso muito bem destruir a imagem de boa moça de pessoas aqui no colégio. Fazer com que fique impossível arrumar um
emprego. Os Malfoy são influentes.

- Ah! Sim eu sei como –
havia veneno e escárnio na voz de Gina (“deixe a emoção e a pena for disso
garota!”) – os Malfoy são influentes. Diga-me, quantas
pessoas sua mãe influência?

Golpe baixo. Draco recuou
um passo. Todos sabiam que Narcisa Malfoy ficara louca com a guerra. Que ela
agora vivia presa ao passado. Lembrando dos bons tempos.

- Ponto Virginia – Draco
estreitou os olhos – talvez meus pais não possam fazer nada, mas eu continuarei
minha linhagem, e te digo que sua amiga é quem vai sofrer pelos seus atos. Quer
ter essa culpa?

Gina sentiu que agora não
era apenas uma ameaça distante. Fora longe demais ao falar da mãe dele. Mesmo
que antes não tivesse a intenção, sabia que Draco agora cumpriria sua ameaça.

Para arrumar tempo pra
pensar, Gina puxou a varinha antes dele ver e lançou:

- Petrificus totalus.

Draco caiu para trás
imóvel. Só seus grandes lagos cinzas (cientificamente chamado como olhos) se
mexiam.

Bem lentamente, para
aproveitar a pequena vitória, Gina ajoelhou-se ao lado dele. Foi ai que viu o
pergaminho novamente. A curiosidade venceu e puxou-o. Só o olhar aterrorizado
de Draco já teria valido a pena, mas ela viu um símbolo oficial e começou a
ler:

Prezado Senhor Malfoy:

É nosso dever comunicar,
que seu pai Lucio Edward Malfoy, faleceu hoje enquanto cumpria sua sentença de
prisão perpétua na fortaleza de Azkaban.

Para que o corpo possa ser
removido, é necessário que o senhor o reconheça.

Os mais sinceros pêsames,

Elenio Higgson

Diretor de Azkaban

Charlie Richmond

Primeiro – Ministro

Com um soluço
estrangulado, Gina desfez o encanto do corpo preso.

- Satisfeita agora
Weasley? – Draco nem falava, rosnava.

Gina ergueu a cabeça para
ele, e deixou as lágrimas correrem.

- Oh Draco, eu sinto
tanto.

Ele se sentiu desarmado.
Ela chorava. Chorava por ele.

Ninguém nunca havia
chorado por ele.

E a barreira que ele
cuidadosamente montara durante toa à vida, caiu ali, diante de Gina.

E ele simplesmente a
abraçou.

O dia amanhecia, e uma nevoa baixa cobria a
orla da Floresta Proibida.

Draco se sentia mal e bem
como nunca em sua vida. Mal por que agora que seu pai morrera, ele era o chefe de
sua patética família. E bem por causa de Gina. Ela era um bálsamo para suas
dores.

Seguir o professor Snape
pelos corredores às seis da manhã também não o fazia se sentir muito bem.

Quando finalmente chegaram
à sala do diretor, Draco suspirou de alivio. Queria ir logo naquele inferno e
acabar tudo de uma vez.

- Pode entrar – comandou o
diretor ao ouvir Snape bater na porta.

Draco entrou e encontrou o
diretor no mesmo lugar que Hermione na noite passada. Mas dessa vez não havia
xadrez.

- Sabe porque esta aqui,
Draco?

O garoto simplesmente
assentiu.

Dumbledore suspirou. –
Quer que eu lhe acompanhe?

- Não será necessário
diretor.

Mas o velho tinha
sensibilidade suficiente para saber que ele não queria demonstrar fraqueza
perto de ninguém. Além do que Draco já era considerado adulto.

- O senhor Dollamar – ele
apontou para um homem, que Draco não vira, perto da janela. – o levará em
segurança e o trará de volta. Tem alguma pergunta que queira fazer Draco?

“Muitas!” Pensou. Mas em
voz alta disse apenas:

- Está tudo muito claro.

- Que Merlin o acompanhe –
abençoou Dumbledore enquanto ele ia saindo com Dollamar da sala.

Azkaban era um castelo incrustado
numa pedra, no meio de uma ilhota, no mar do norte.

Draco não sabia se o frio
era por causa da localização ou por causa dos dementadores.

Chegaram à ilha de barco,
e Dollamar dissera apenas três palavras (bom dia; cuidado). Quando desceram para
terra firme, Draco teve que puxar o capuz do casaco. Chovia sem para no lugar.

Recepcionados por um
dementador (Dollamar lhe dera um broche
caramelo que permitia ficar perto das criaturas sem ser afetado) que os levou,
através de um pátio externo para dentro das entranhas da fortaleza.

Seguiram por um longo
corredor escuro, que tinha várias portas de aço enferrujado. No final, na
última porta, eles entraram.

E lá estava o corpo de
Lucio Malfoy. Gelado e exibindo uma máscara de fome e sofrimento que nem mesmo
a morte conseguira apagar.

Reconhecido o corpo, eles
seguiram para uma porta do fundo dessa sala.

Lá, Dollamar ia dizendo:

- Assine aqui.

- Essa é ficha de seu pai.

- Assine aqui.

- Esse é o requerimento da
transferência do corpo.

- Pronto acabou.

Foi a hora que o homem
mais falou.

Voltaram pelo mesmo
caminho, no mesmo barco. Só que com uma diferença: havia o cadáver de seu pai
ali. Lembranças que queria esquecer voltaram à mente de Draco. E quando ele
achou que todo o sofrimento iria ser insuportável, eles atracaram no porto.

A coisa toda passou num
atordoamento para ele. Só tinha consciência da pasta preta e o n° 744 escrito
em verde nela.

Do Porto eles seguiram
para a mansão Malfoy. Como tinham de carregar Lucio, a viagem foi feita de
carro.

Ao chegar em casa, Draco
nem mesmo reparara no aspecto lúgubre do lugar. O grande jardim estava
mal-cuidado. As pedras tinham limo. E a pintura preta estava descacando.

Mas mesmo assim,
continuava grande e imponente.

Construída no séc XIV por Faber Ignatius Malfoy, era a
maior mansão da época. Com lugar para quatorze quartos. Duas salas, uma
biblioteca e uma cozinha enorme, a mansão foi construída e reformada (aonde
veio os banheiros) ao longo dos anos para impressionar e ostentar o poder da
família.

O Loby e a sala de visitas
estavam cheios de pessoas que ele nunca vira na vida. Assim que um elfo passou
na sua frente Draco perguntou:

- O que é isso?

- Eles vieram para o
enterro meu senhor.

Abutres!

- E minha mãe?

- Ela disse que ficaria lá
em cima, meu senhor. A senhora disse que esse tipo de gente nunca devia entrar
na casa dela, meu senhor. A senhora esta bastante nervosa.

Draco suspirou. Mais esse
problema!

Muitas horas depois, todos
foram finalmente embora. Seu pai estava bem enterrado e sem chance de
ressuscitar. E sua mãe bem calma. Pelo menos em suas condições...

Draco ia se sentar na
poltrona azul e preta ao lado da janela, na sala de visita, quando uma voz
falou:

- Temos que voltar para
Hogwarts, Draco.

Ele virou a cabeça
bruscamente.

- Vê como minha mãe esta?
– a raiva do dia inteiro estava saindo - acha que posso ficar lá e estudar e
fingir que nada dessa droga aconteceu? Que minha mãe não é esquizofrênica? Que
o idiota do meu pai não morreu?

- Eu não disse para fingir
que o dia de hoje não tenha acontecido. Mas deixar os estudos agora, não vai
lhe ajudar no futuro. Como arranjaria um emprego?

Draco não queria pensar,
não queria voltar e não queria ficar. Queria sumir.

- Faltam apenas seis
semanas para os exames e a formatura. Não despedisse seu tempo. Venha, Vamos?

Com um suspiro resignado
Draco pegou sua capa e seguiu o diretor de volta à escola.

N/A:
ai galera, o cap pronto. Feito com muito suor
e sacrifício. O próximo capitulo, eu não sei quando poderei postar, afinal
agora eu arrumei um emprego e tem as malditas provas e um montão de trabalho
pra fazer.

Agora são 3:56 da manha e to
morrendo de cansada! Agradeçam a Nina (autora da Tríade
do Poder) pelo cap VII ta indo pro ar hoje. Ela me encheu tanta a paciência,
falando que queria ler que eu resolvi postar o mais rápido possível, só pra me
livrar da encheção! (hauhauhauahuahau)

Queria pedir desculpa a minha
beta, por que para postar mais rápido eu num mandei esse cap.
para ela!

Mando um beijão pra todo mundo
que ta lendo, e obrigadão pelo coments! Não deixem de ler a minha outra fic Sempre Há Um
Amanhã, postada aki no
tb!

Não deixem de mandar mails,
coments, criticas, sugestões e vamos fazer uma propagandinha
hein galera!

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