Outra Briga estúpida...

Outra Briga estúpida...



Cap. 6- Outra briga estúpida...

- Mas que droga... To atrasada... Se não fosse o professor Snape ter me mandado refazer aquela poção...- Luna ia andando o mais rápido que podia. Snape havia segurado Luna na sala porque a poção dela estava mais azul do que devia. Ela ouviu alguém conversando com cedrico quando estava próxima do local combinado e resolveu parar para ouvir.
- Mas Ced... Olha, eu não queria que você terminasse comigo, você sabe, eu não fiz de propósito...- dizia Cho. Luna arriscou dar uma olhada e viu que a garota se lamentava e chorava forçadamente.
- Olha Cho, não dá, eu não posso.- disse ele. Ela tentou se aproximar dele, mas ele deu um passo para trás. Cho se lamentava muito e Luna já havia parado de espiar. Resolveu espiar mais uma vezinha só e não teve uma visão muito boa. Cho havia beijado Cedrico (de novo neh..) e ele não estava fazendo nada para parar, mesmo! Luna sentiu seus olhos encherem d’água e saiu correndo. Cedrico ouviu a batida dos sapatos dela e afastando-se de Cho conseguiu ver a garota correndo para o fim do corredor.
- Ótimo, agora olha só o que você conseguiu.
- Mas você não tentou me impedir.- falou ela com um sorriso na cara.
- Minha fraqueza foi grande agora, mas já eu pra cair na real. Tchau Chang.- falou ele e saiu andando. Não encontrou Luna em lugar algum então resolveu que falaria com ela no café da manhã. Na ora do café, ele ia chegar perto da mesa onde Luna estava sentada quando foi interceptado por Cho e seus amigos. Ele observava Luna de longe enquanto todos ao seu redor falavam e ele não dava a mínima. Luna então levantou-se e saiu do salão, ele já sabia para onde ela iria, então resolveu seguí-la.
Luna ouviu passos aproximarem-se e olhou para ver quem vinha. Apenas Cedrico, ela então virou sua cabeça para o livro que tinha em mãos e continuou a lê-lo.
- Luna?
- Que é?- respondeu ela arrogante.
- Eu... Me desculpa, foi a Cho e...
- Sempre é culpa dela né? E você que não faz nada para impedi-la?- disse ela levantando a cabeça e olhando para ele, lágrimas escorriam pela sua face.
- Eu...- disse ele sem reação por aquela cena.
- Foi o que eu pensei. Agora, eu agradeceria se você me deixasse em paz para ler esse livro. Sua presença começou a me incomodar.- disse ela olhando de volta ao livro. Algumas lágrimas pingaram nas páginas do livro que ela lia.
- Luna, por favor, para de...- começou ele sentando-se e passando uma das mãos pelas costas da garota pousando-a em um de seus ombros. A reação de Luna o irritou. A garota tinha mania de bater em qualquer coisa que a irritasse, e foi o que ela fez. Outro tapa, outra briga. Ele a pegou pelos braços e deitou-a na grama.- Olha aqui. Eu to tentando fazer você se acalmar e é assim que você faz? Aha, acho que não.
- me larga Diggory, tá doendo!- falou ela se contorcendo.
- Eu sei, e não vou largar.- disse ele pressionando mais ainda o corpo da garota contra o chão.
- Para! Meus braços já tão doendo!- disse ela tentando chutá-lo, mas foi em vão. Ela começou a chorar e ele pela primeira vez, não sentiu pena dela. Não entendia o que estava havendo com ele, só sabia que queria machucá-la, fazê-la sofrer.
- Diggory, por favor...- disse ela já sem forças para se debater. Ela cedeu e parou quieta.
- Hm, quer dizer que quando o negócio começa a ficar contra você, você consegue ficar quieta? Bom saber disso.
- Seu porco, repugnante!- gritou ela e ele pressionou-a mais ainda contra o chão. A cabeça dela já doía, ela quase não sentia seus braços e a dor tomava conta dela.- Diggory, por favor, me solta... Eu já pedi por favor, o que mais você quer que eu faça?
- Sofra.
- Você não é o cedrico que eu conhecia, o que houve com você?
- Não sou obrigado a aturar tapa toda hora que você ficar nervosa!
- Mas isso já está passando dos limites.- ela falou já quase sem conseguir falar. Cedrico finalmente caiu em si e viu o que estava fazendo. Estava machucando-a e não entendia o por quê. Ele a largou e a deixou se levantar.- Eu não sei nem o que te dizer Diggory.- disse ela tentando sentar-se, mas os braços doíam tanto que não agüentaram o peso que ela colocou sobre eles e então cederam fazendo-a cair deitada no chão novamente.- Ah, que bom... Não posso nem sentar porque meus braços doem demais por sua culpa!- gritou ela. Ele então a ajudou a se sentar.- Não encosta em mim Diggory, nunca mais.- disse ela recostando-se em uma árvore próxima. Ele aproximou-se dela.
- Eu, eu não sei, me descontrolei, isso sempre acontece quando...
- Dessa vez você passou dos limites. Você me da nojo Diggory.- disse ela olhando para ele e começando a chorar. Ele não entendeu o por que, se ela estava com raiva dele, então por que chorava?- E o pior é que eu sou uma estúpida que mesmo depois do que você fez ainda quer ficar junto com você!- falou ela começando a chorar de vez. Ele arriscou e abraçou-a. Ela tentou livrar-se dos braços dele, ms foi em vão, ela não conseguia. Ela levantou o rosto e olhou para ele, não conseguia ficar longe dele, mas iria se esforçar para isso. Ela levantou-se e saiu andando com os livros para sua aula. Dois dias depois eles iriam para Hogsmeade e Luna decidiu que iria ficar na escola. Cedrico descobriu que ela iria ficar e resolveu que aproveitaria esse tempo para tentar aproximar-se dela novamente.
- Luna, será que eu posso falar com você?- perguntou ele abordando-a na biblioteca enquanto ela procurava um livro.
- Não, não pode.
- Que pena, pois a biblioteca é pública, então você tem que me ouvir, querendo ou não.
- Hm.- disse ela andando para uma prateleira bem isolada com ele no seu encalço.
- Olha, eu não sei o que tem acontecido, eu tenho me alterado muito fácil, eu não sei...
- Se você tá tentando pedir desculpas de novo...
- Luna, sejamos realistas. Você sabe muito bem que não consegue ficar longe de mim e eu não consigo ficar longe de você.
- Nossa, comovente.- disse ela sem olhar para a cara dele.
- Luna, por favor...- disse ele pegando-a pela cintura e virando-a de frente para ele. Ela tentou empurrá-lo para longe, não queria beijá-lo, queria resistir, mas foi inútil. Quando ele a beijou ela teve que ceder. Ele a fazia esquecer do mundo lá fora, parecia que eram somente eles e mais ninguém. Na verdade, naquela hora na biblioteca eram^^.

Continua...

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