Seguindo em frente

Harry acordou com alguém entrando em seu quarto e abrindo a janela fazendo com que a luz do sol batesse em seu rosto, mesmo assim, recusou-se a abrir os olhos até alguém sentar em sua cama e lhe balançar o braço.

   - Harry, acorde. – Falava Gina. – Você e o Rony têm que ir ao ministério junto com o papai para se escreverem no treinamento de Auror. Levanta!

   - Oi...Estou muito atrasado? – Perguntou ele, sentando-se na cama sonolento enquanto a namorada colocava os óculos em seu rosto.

   - Não. – Respondeu ela rindo. – Papai ainda está se arrumando. É melhor você ir logo tomar banho. Vou acordar o Rony. – E saiu do quarto, mas logo em seguida voltou, como se estivesse esquecido alguma coisa. A ruiva caminhou até ele e o beijou. – Bom dia, meu amor.

   Harry sorriu para a namorada e a viu saindo do quarto novamente para acordar Rony. Levantou-se da cama e, pegando sua toalha, trancou-se no banheiro.

   Já havia se passado uma semana desde a volta deles de Hogwarts. Harry e Rony passaram os restos dos dias conversando sobre os testes para Auror, enquanto Gina arrumava sua mala pois dali a alguna dias, iria para Gales para fazer o teste de artilheira para o Time das Harpias de Holyhead, fato que deixou todos de sua família extremamente orgulhosos da caçula Weasley.

   Hermione estava passando os dias com seus pais, aproveitando alguns dias de férias ao lado de Rony antes de ir ao Ministério, como combinara com Kingsley.

   -Nervoso? –Perguntou Rony mais tarde naquele dia, quando ele e Harry acabaram de aparatar em frente a uma das entradas de visitante ao Ministério da Magia, acompanhados do Sr. Weasley.

   -Um pouco.

   -Ora, não precisam ficar assim! São só testes! Tenho certezam que vocês passam. –Disse o Sr. Weasley, entrando junto com eles na cabine telefônica, e depositando uma moeda trouxa. Em minutos, a cabine desceu, e estavam diante do Ministério.

   Apesar da Guerra ter acabado a mais de um ano, muita coisa não pareceu mudar desde a última vez que Harry e Rony estiveram ali; pessoas andando rapidamente, edições do Profeta Diário espalhados por todo lugar e o barulho infernal devido o aglomerado de bruxos que ali estavam. Porém, apesar de haver poucas mudanças, elas foram extremamente importantes na opinião de Harry, que agora estava parado a uma grande estátua de um grande livro aberto bem no meio do salão, onde um grande M se encontrava. A estátua onde havia nascido trouxas sendo “esmagados” pelo poder do Ministério havia sumido, assim como os papeis de “Indesejável número 1”.     

   Um pequeno barulho parecido mais com um ronco, fez com que Harry tirasse os olhos do grande M e olhasse para Rony.

   -Desculpe. –Disse um Rony envergonhado ao ver o olhar que Harry e o pai lhe lançavam.

   -Está com fome?! –Perguntou Harry incrédulo. Não podia acreditar. Haviam acabado de tomar um café da manhã reforçado da Sra. Weasley.

   -Eu fico com fome quando estou nervoso. –Declarou o ruivo. Harry revirou os olhos.

   -Bom, meninos, sigam-me. –O Sr. Weasley seguiu para um dos elevadores do Ministério, sempre recebendo “Bom dia” ou “Como vai, Arthur?” por onde passava. Harry ficou feliz em constatar que a vida do Sr. Weasley melhorara e muito no ministério. Depois de adentrarem no andar onde a voz do elevador anunciou como: “Departamento dos Aurores”, pararam em frente a uma sala na qual o Sr. Weasley dissera que Kingsley os aguardava. –Boa sorte meninos.

   Harry e Rony viram o ruivo se afastar, esfregaram as mãos e entraram na sala.

   -Meus futuros aurores chegaram! –Dissera Kingsley assim que escutou a porta da sala rugir, e por ela passar um moreno totalmente pálido e um ruivo um tanto... aéreo.

   -Como vai, Ministro? –Harry foi o primeiro a comprimentar o homem alto e moreno que estava em sua frente.

   -Muito bem, obrigado. Estava ansioso para sua chegada junto com o Weasley. Venham, eu mesmo irei observar e munitorar o teste de vocês!

   Harry e Rony se encaram novamente, como se ambos houvessem dito “Boa sorte”. O estômago de Rony gruniu mais uma vez antes dos dois seguirem o Ministro por entre a sala lotado de jovens que aparentavam ser da mesma idade que eles.

 

 

   Estava tão concentrada em seu livro que nem notou quando alguém tocou a campainha. A Sra. Granger, vendo que a filha estava mais uma vez enterrada nas palavras do livro, desceu as escadas e abriu a porta para ver quem era.

   - Ronald! Que bom vê-lo. – Exclamou a senhora que possuía os olhos da mesma cor que os da filha.

   - Ah, olá Sra. Granger. É bom ver a senhora também. – Respondeu Rony sorrindo sincero. – Onde está a Hermione?

   - Oh, entre querido. Hermione está na cozinha lendo um livro. – A Sra. Granger ficou de lado para que o ruivo entrasse na casa. – Vou chamar a minha filha. Fique a vontade, querido.

   Rony sentou-se no sofá e ficou observando os muitos objetos estranhos que se encontravam no ambiente. A casa dos Granger não era muito grande, mas parecia bastante confortável. Na sala, havia um sofá de três lugares e outro de dois, uma mesinha de centro e uma estante com livros e porta retratos que ele ficou observando esperando as fotos se mexerem, o que não aconteceu. Em um dos porta-retratos, Hermione sorria alegre com o seu uniforme de Hogwarts. A garota tinha livros nas mãos e estava na estação de King’s Kross pronta para embarcar no Expresso de Hogwarts. Rony sorriu. Ela tinha 11 anos naquela foto, e mesmo que ela tenha crescido, Hermione continuava com o mesmo sorriso.

   - Rony! – O ruivo olhou para o lado e levantou-se do sofá recebendo de bom grado o abraço e um selinho da namorada. – O que você está fazendo aqui? Você não devia estar no Ministério junto com o Harry?

   - Já fizemos os testes, Mione. – Declarou ele.

   - E aí? Me conta! Como vocês foram? – Os olhos da morena brilhavam de tanta curiosidade.

   - Eu e o Harry estávamos nervosos, mas acho que os Aurores que estavam lá ficaram satisfeitos com os nossos testes. De início, eles vieram com aquela conversa de que não precisávamos fazer os testes já que tínhamos salvado o mundo bruxo e toda essa babozeira, mas depois conseguimos fazer com que eles nos deixassem fazer os testes como qualquer um.

   - E...? Ronald! Pare com esse suspense. Como você foi? – Perguntou Hermione puxando-o para sentarem no sofá.

   Rony a olhou e sorriu.

   - Você está falando com um futuro Auror! – Exclamou ele, orgulhoso de si mesmo. – O treinamento começa daqui a duas semanas.

   - Rony! Parabéns! – Disse ela e logo em seguida deu-lhe um abraço. – Eu sabia que você iria conseguir. E o Harry? Como ele se saiu?

   - Ele se saiu bem também. Ele não veio junto comigo porque ele marcou com a Sra. Tonks de pegar o Teddy para passar uns dias com ele lá na Toca. Falando nisso, quando é que você vem passar uns dias comigo? – Perguntou Rony com uma cara de cachorro pidão.

   - Ah Rony... Qualquer dia. Acho que ainda essa semana, também quero ver o Teddy...

   - E você, Mione? Digo... Você já falou com o Kingsley?

   - Sim, mas só por carta. Ele me enviou uma coruja dizendo que estava tudo pronto para eu trabalhar no departamento que eu quisesse e ainda me parabenizou pelos os meus NIEMs!

   - Brilhante! Assim vamos nos ver todos os dias no Ministério, poderemos almoçar juntos. – Falou Rony sorridente.

   - Filha, eu marquei com umas amigas... Importa-se de ficar sózinha por algumas horas? Seu pai chega amanhã de viagem, se ele ligar você diz para onde eu fui, ok?- Disse a Sra. Granger aparecendo na sala com uma bolça tira colo.

   - Tudo bem, mãe. O Rony vai ficar um pouco comigo.

   - Ah sim. Fique avontade querido. Cuidem-se. Até mais tarde!- E bateu a porta da sala deixando-os sozinhos novamente.

   - Seu pai está viajando? – Perguntou Rony logo depois que viu a sogra sair.

   -Sim. Ele foi a uma reunião de dentistas em busca de novos fornecedores para a clínica. Coisa de dentista... Você quer alguma coisa? Posso fazer um suco...

   - Não Mione. Eu to bem.

   - Que tal vermos um DVD? – Sugeriu ela.

   - Ver o que? – Perguntou o ruivo confuso por não saber o que é um DVD.

   - Um filme, Rony. – Depois de uma longa conversa explicando o que era um DVD e filmes, eles se aconchegaram mais no sofá, ligaram a TV e começaram a ver um filme escolhido por Hermione.

   Rony adorou o DVD e a televisão, embora o último não lhe fosse estranho já que o seu pai tinha uma em seu depósito de objetos trouxas. Puxou Hermione para mais perto e a garota se aconxegou em seu peito fazendo com que ficasse confortável. Ela tinha feito pipoca ( Rony adorou) para que comessem e apresentado à ele o famoso refrigerante.

   Hermione estava tão entretida no filme, que quase deixou de escutar o ronco de Rony que estava adormecido com a cabeça tombada para trás. Depois de acordar cedo e passar uma grande parte do dia no ministério, era de se esperar que ele estivesse cansado.  Já era quase 10h30min da noite, e depois do término do filme, resouveu acordá-lo.

   - Rony. Rony, acorda. – Ela o chamou e não demorou muito para que as órbitas azuis se abrissem. – Você cochilou.

   - Mione! Desculpa, eu perdi o final do filme. – O ruivo estava claramente desapontado.

   - Tudo bem, outro dia terminamos de ver.

   - Merlín, já é tarde. É melhor eu voltar antes que...

   - Vo-você pode dorrmi aqui. – Falou ela, interrompendo o ruivo, corando até o último fio de seus cabelos.

   - Mione...E-eu não quero incomodar e acho que a sua mãe não iria gostar...- Disse ele que ficou meio surpreso com o que a namorada disse.

   - A mamãe não vai se importar, tenho certeza. E-eu mando um patrono para a Sra. Weasley avisando que você vai dormir aqui. Temos um quarto de hospedes, aquele que você ficou da última vez... você pode dormir lá

   Rony a olhaou pensativo. O que tinha de errado de ele dormir ali? Não iriam fazer nada de mais, não é? Ele tentava se convencer disso enquanto imagens dele e de Hermione sozinhos em um quarto vinham em sua mente.

   - Hã... Tudo bem então...

   Da última vez que durmira ali, os pais de Hermione estavam em casa, no entanto, ele se controlava para não ir ao quarto da namorada no meio da noite. Mas, naquele momento, a situação era dierente. Estavam sozinhos ali, sem pai e nem mãe para... se preocupar.

   Depois que Hermione mandou o patrono à Sra. Weasley, eles arrumaram a sala e subiram para o quarto de hospedes onde a garota arrumou a cama com lençóis limpos e um travesseiro.

   - Bom... Vou tomar um banho. Já venho. – Com um selinho, Hermione o deixou sozinho no quarto.

   Rony tirou os sapatos e o casaco procurando ficar mais avontade já que estava sem seu pijama ali. Foi até a janela e ficou observando a rua movimentada lá fora. Havia uma praça do outro lado da rua onde ele pôde ver jovens conversando sentados na grama. O bairro em que a namorada vivia era tranqüilo e não ficava muito longe do Ministério, o que era bom já que daqui a algumas semanas, Hermione começaria a trabalhar no local assim como ele e Harry.

   Voltou sua atenção para algumas crianças trouxas que brincavam ali perto e não pôde deixar de se lembrar da sua época de menino levado. Sorriu. Sua infância nunca fora normal e tão pouco parecida com a daquelas crianças e, por mais que aquelas crianças aparentassem estar felizes, ele não trocaria ou mudaria seu passado por nada; salvar o mundo bruxo ao lado do melhor amigo e da menina que à alguns anos ele percebera que era a mulher de sua vida, parecia bem mais divertido.

   -Um galeão pelos seus pensamentos! –Hermione sussurrou no pé do ouvido de Rony, o fazendo alarga o sorriso. Virou-se para ela, que agora estava a seu lado na janela. Usava um short folgado deixando suas belas pernas a mostra. Os cabelos molhados caídos sobre o ombro que a blusa de alças finas deixava a mostra e os lábios um tanto vermelhos devido ao frio da noite. Estava linda.

   -E-estava apenas pensando na sorte que eu tenho de ter você como namorada! –Respondeu ele, fazendo o máximo de força para não deixar cair seus olhos sobre o corpo da morena. Sem sucesso. Hermione corou ao ver Rony a observando com cuidado. Não era um olhar cobiçoso e tão pouco malicioso. Era um olhar cheio de carinho e admiração, dos tipos que seu pai lhe lançava quando tinha algum êxito na escola (sempre).

   Rony conseguiu voltar a olhar Hermione nos olhos, e deu um meio sorriso, a fazendo sorri também. Ah, aquele sorrio! Como o amava! Chegou mais perto do ruivo, elaçou seus braços no pescoço dele, fazendo com que ficasse na ponta dos pés já que Rony era muito mais alto que ela. Ele a segurou pela cintura, como se alguma forma, a protegesse. Fechou os olhos e encostou sua testa na dela quando sentiu o carinho que essa fazia em sua nuca, fazendo-o arrepiar com o toque gélido de seus dedos.   

   Hermione podia sentir a respiração dele contra seu rosto. Pasta de dente de Hortelã era o melhor cheiro que ela pôde sentir e provar. Juntou seus lábios aos dele tentando senti-lo novamente, no entanto, o beijo não era nem um pouco calmo. Era diferente de todos que ela já sentira. Era arrepiante, voraz, urgente e ao mesmo tempo cheio de carinho e... desejo. Seus lábios pareciam dançar uma música totalmente rápida e nova, desconhecida até então, trajando uma guerra com as línguas que se chocavam.

   Pensou em parar, mas estava tão bom e... diferente que nem ao menos se acanhou quando sentiu Rony a pressioná-la contra seu corpo e levá-la em passos lentos em direção a cama. Lembrouse da conversa que tivera com Gina a meses atrás: “Deixe as coisas fluírem. Se chegar a hora de acontecer, os dois vão saber.”

  Rony deitou Hermione com cuidado na cama, se pondo por cima dela com cautela para que seu peso não a machucasse, sem quebrar o contato com os lábios. O que ele estava pensando em fazer? Não... nem pensando ele estava. Era sempre assim ao lado dela; ele se tornava o Rony abobalhado e completamente lezo. No entanto, ele era o Rony carinhoso e totalmente “sensível” que ninguém, apenas Hermione, pensou que ele teria. Ela dispertava nele as melhores coisas que um homem podia sentir e que, ele teve certeza, só sentiria com ela.

   O ar lhe faltou, e ele desceu uma reta de beijos pelo pescoço de Hermione, a fazendo suspirar. Suas mãos um pouco grandes e firmes devido o quadribol, desciam pelo corpo da garota, parando nas pernas e fazendo carinho ali. Como ela era macia e cheirosa! Será que Gina tinha razão? Será que agora era o momento certo? Nunca se deixara levar até esse ponto. Nunca passaram de beijos e carícias nos corredores de Hogwarts, porém, aquele era diferente. Eles não estavam usando a cabeça, apenas deixando-se levar pelas loucaras e sentimentos que um dispertava no outro. Então por que ela se sentia insegura? Medo talvez... mas não dele. O medo que sentia era de não agradá-lo. Antes dela, Rony namorou apenas Lilá. Uma pergunta latejou na cabeça de Hermione, fazendo-a parar e afastar carinhosamente Rony de si, encerrando os beijos em seu pescoço.

   Ofegantes, Rony e Hermione apenas ficaram se olhando por algum tempo. Roupas amassadas, cabelos embaraçados e lábios inchados.

   Rony deita do lado da morena e deixou que o seu subconsciente voltasse a trabalhar. O que você estava pensando? Um sentimento de... culpa? Ele não sabia ao certo explicar, só tinha a certeza de que um clima tenso inundou o quarto em que estavam. Será que passei dos limites? Rony pensava que talvez tenha se aproveitado do momento, mas porque ela não dizia nada?

   - Hermione...Me desculpe...- Ele notou que a morena lhe olhava, e resolveu virar-se para ela. – Eu não quero fazer nada q-que você não queira. Eu...

   - Tu-tudo bem Rony...- Falou a garota sentando-se na cama de pernas cruzadas. – E-eu queria te fazer uma pergunta... Eu não queria fa-falar sobre isso, mas... eu tenho que saber antes de... antes de qualquer coisa.

   Rony sentou-se de frente para a namorada e esperou que ela continuasse. Com a mão direita, acariciou o rosto da garota fazendo-a sorrir de leve, subtamente envergonhada.

   - Pode perguntar o que quiser, Mione. O que você quer saber?

   Ela desviou o olhar para o chão e respirou fundo como se tivesse medo da resposta da pergunta que ela nem ao menos tinha feito ainda.

   - Vo-você e a Lilá chegaram a... a... a se tornarem íntimos? – Disparou ela com uma coragem que ela nem sabia que tinha.

   Rony ficou visivelmente surpreso com a pergunta. Nunca julgou que Hermione um dia ia querer falar sobre isso. Sentiu-se ser petrificado buscando palavras para responder aquela repentina pergunta.

   - I-isso re-realmente importa? Di-digo... H-hermione, a Lilá é passado, n-não temos que nos preocupar com ela...

   Hermione bufou e levantou-se da cama e caminhou até a janela ficando de costas para o ruivo ainda estático na cama.

   - Apenas responda Ronald. – Disse ela virando-se para ele novamente.

   O ruivo controlava a raiva que crescia dentro de si. Droga! Porque ela sempre tem que lembrar da Lilá?

   - E-eu sabia! – Declarou Hermione que tirou suas próprias conclusões com a resposta muda de Rony. Lágrimas surgiram em seus olhos. – E-eu sou uma idiota.

   - Não! Não Hermione. Vo-você não é idiota. – Exclamou o ruivo que parecia desesperado. Ficou de pé e caminhou até a namorada, mas essa se afastou.

   - Nã-não precisa falar ma-mais nada Rony. E-eu posso ser idiota, mas não sou burra. E-eu... Vo-você e aquela... aaaa. – A garota parecia transtornada. Lágrimas caíram de seus olhos e seu rosto estava visivelmente vermelho. Ela estava chorando.

   - Droga Hermione, para com isso! – Disse ele. Cortava eu coração ver a menina que amava daquele jeito. Decidiu não contar nada além da verdade. – Você quer mesmo saber a verdade?- Perguntou ele olhando para uma Hermione chorosa. – O-olha Hermione, na-nada o que aconteceu entre mim e a Lilá importa mais. Nada! Eu gosto de você! Sempre gostei. E-eu... Você não sabe o quanto eu me arrependo...

   Hermione não resistiu e deixou com que as lágrimas em seus olhos caíssem livremente por seu rosto. Ele e a Lilá... E-eu não vou s-ser a primeira... Você é uma burra, Hermione Granger. Isso é tudo culpa sua! S-se você tivesse sido um pouco menos orgulhosa e admitido que gostava dele antes talvez ele e a Lilá nunca...Pensar naquilo estava sendo doloroso de mais para Hermione. Sentiu suas pernas fraquejarem, como se não tivesse força para aturar aquilo. Sentou-se no chão, flexionou as pernas e escondeu o rosto entre elas buscando, de alguma forma, que tudo aquilo fosse mentira.

   - Her-hermi...- Rony estava se sentindo um monstro, mas não poderia mentir para ela. Não seria justo. Ele e Lilá foram muito mais além dos beijos e amassos nos corredores de Hogwarts e, depois disso, arrependeu-se profundamente. Ele não agüentava vê-la assim, naquele estado. Caminhou até ela e sentou-se ao seu lado. – M-me perdoa Mione... E-eu te amo. E-eu não... Desculpa...

   Hermione ouviu aquelas palavras. Ele parecia tão magoado quanto ela. Depois de minutos, ela levantou o rosto e pôde olha-lo nos olhos e ele pôde ver o rosto da namorada molhado pelas lágrimas.

   - Mione... E-eu quero que você esqueça a Lilá, porque eu já esqueci. Na-não deixa que ela nos interrompa. Porfavor, e-eu...

   -E-eu quero saber, Ronald. – Interrompeu a garota com a voz chorosa. – E-eu quero saber co-como foi pra vo-você... O-o que você se-sentiu....

   - Na-não foi c-como eu esperava... – Declarou ele limpando o rosto molhado da namorada com as mãos. – N-não foi com você Mione... Não significou nada pra mim. Não era a garota que eu gostava, não era você... E-eu ...- Hermione viu Rony ruborizar – E-eu falei o seu no-nome...

   - O-o que?

   - E-ela ficou com raiva de mim e tentou me fazer ficar afastado de você, mas eu não fiz o que ela disse porque... Porque eu não conseguia. E-eu queria ver você ficar com ciúmes e... fiz sem pensar... me deixei levar pelas loucurass da Lilá e simplesmente...aconteceu. Foi apenas uma vez e... me senti um lixo. –Ele respirou fundo. –Não significou nada pra mim. Foi um erro pelo simples fato de não ter sido com a garota certa. A garota que eu amava e continuo amando. Não foi com você, Hermione. Tenho certeza que quando for com você, será especial... por que terá amor, e isso é algo que eu não sentia pela Lilá, por quê era você. SEMPRE foi você.

   Ele não a olhava mais nos olhos, e sim para o chão frio que ambos estavam sentados. Hermione, subtamente mais calma, levou as mãos aos cabelos ruivos dele. O olhou nos olhos e pôde ver a verdade nas palavras do ruivo.

   - E-eu também te amo Rony.- Foi o que ela disse o fazendo olhá-la novamente e logo depois juntar seus lábios e o beijar. Ele puxou Hermione para o seu colo e retribuiu o beijo ao mesmo tempo em que uma sensação de alívio passava pelo seu corpo.

   Separaram-se e Hermione afundou o rosto na curva do pescoço do ruivo que acariciava a sua cabeça. Levantou-se e passou um braço nas costas dela e o outro na costa dos joelhos a carregando como fizera a muitos dias atrás, quando ainda estavam em Hogwarts. Levou-a até a cama e a depositou ali, deitando-se junto com ela logo em seguida puxando o cobertor e os embrulhando.

   Hermione sentiu s braços de Rony a envolverem e aconchegou-se mais junto a ele, encostando a face em seu peito. Sentiu quando ele beijou o topo de sua cabeça e murmurar novamente um “eu te amo Mione”.

   - Vo-você me espera? – Perguntou ela e ele foi capaz de entender.

   - O tempo que for preciso. – Respondeu ele ficando surpreso consigo mesmo. Hermione pôde relaxar depois da resposta do ruivo e deixou-se levar pelo sono que a consumia. E assim, ali, abraçados e devidamente confortáveis, adormeceram. 

  

 

   Algumas horas antes...

      -Fofinhooo! –Gritou Gina assim que viu Teddy entrando pela porta da frente ao lado de Harry.

   Teddy havia crescido bastante durantes os últimos meses. Com um pouco mais de um ano, o garoto já falava algumas palavrinhas. Os dentes começavam a crescer em sua boca e, segundo Ândromeda Tonks, havia puxado o lado maroto do pai. Já andava, apesar de ter um pouco de dificuldade devido as pernas “robustas” e não conteve tamanha alegria ao ver o padrinho em sua frente novamente, fato que rendera gotas de sopa por toda a cozinha da avó. Harry também ficara feliz em ver o afilhado, e se animou ainda mais ao ver que Teddy mudou seus cabelos para pretos e bagunçados assim que o viu. Era um menino completamente levado e alegre. Tão pouco parecia órfão de pai e mãe.

   Harry, que estava segurando uma das mãos do afilhado, adentrou a sala, e se divertiu ao ver a cara de felicidade de Teddy ao se deparar com Gina, mudando os cabelos de pretos para ruivos.

   -Ah, então foi você que fez o meu namorado se atrasar para o jantar, não é? –Perguntou uma Gina brincalhona, enquanto, com Teddy já em seu colo, o enchia de beijinhos, fazendo o menino bater as mãos em um gesto completamente... maroto.   

   -Ei! E eu? Sou recebido com beijinhos também? –Brincou Harry, fingindo-se estar desapontado pelo “abandono”.

   Gina riu e se inclinou para dar um singelo beijo nos lábios de Harry, enquanto Teddy se ocupava em mecher nos botões do macacão que usava.

   - Está vendo, Teddy?! Você é o único homem que me faz esquecer de dar “parabéns” o futuro auror do ministério! –Gina ajeitou Teddy em seus braços. Ele estava realmente pesado.

   -Como sabe que passei no teste? – Perguntou Harry, enquanto ajudava a ruiva a sentar-se junto a si no sofá.

   -E quem não sabe? Você é brilhante, meu amor. Merece isso mais do que ninguém. – Gina pôs Teddy no chão, para esse se sentar no tapete e se entreter com as peças do antigo xadrez trouxa de Rony.

   -Que namorada mais confiante eu tenho! –Ele a puxou mais para perto, fazendo-a se sentar em seu colo.

   -Então você é um homem de sorte. – Ela o elaçou pelo pescoço e juntou seus lábios nos dele, em um beijo um pouco mais demorado que o anterior. –Parabéns, meu amor.

   -Obrigado... –Respondeu Harry em meio aos lábios de Gina, descendo suas mãos à cintura da ruiva.

   -Grande exemplo vocês dão, não é? – Perguntou Carlinhos que havia acabado de descer as escadas e presenciado a cena em que dois descontrolados se beijavam e um pequeno “anjinho” quase dilacerando o bispo com os dentes. –O que o Teddy vai pensar? Ele é muito novo para segurar vela.

   Gina, ainda sentada nas pernas de Harry, olhou para o irmão mais velho e enrugou a testa enquanto Harry se ocupava em ficar vermelho.

   -É melhor ter cuidado pimenta, e você Harry, é melhor manter suas mãos em lugares seguros se não quiser descobrir como se castra um dragão! –Disse Carlinhos, enquanto pegava Teddy nos braços e exclamava em um tom um tanto besta: “Então é você que é o famoso Teddy?”.

   Harry ficou visivelmente sem graça e ajudou Gina a sentar novamente no sofá.

   -Como anda a compra do apartamento no centro de Londres? – Gina mudou de assunto alegando que ainda gostava de Harry em seu tom normal e não feito um pimentão.

   -Fechei o negócio! Irei me mudar para lá em breve! –Respondeu Carlinhos, enquanto franzia o nariz em direção a Teddy.

   - Mamãe vai chorar. Ela sempre chora... - Murmurou Gina.

   -Tudo bem... –Começou Carlinhos enquanto depositava Teddy nos braços de Harry quando enfim confirou suas suspeitas. -... acho que o anjinho aqui está precisando dos cuidados do padrinho.

   Harry também franziu o nariz assim que sentiu o mau cheiro que, por sinal, vinha do menino em seu colo. Esse apenas tentava arrancar a cabeça do bispo em sua mão, agora coberto de baba, acompanhando com os olhos da mesma cor que os de Lupim Carlinhos fugir.

   -Vai ter que trocar a frauda dele... –Disse Gina entre um riso ao ver a cara de nojo do namorado.

   -E-eu n-não se-sei fazer isso. –Exclamou Harry, levantando o afilhado pelos braços e fazendo-o ficar em pé. Quando Teddy ia pra Toca, quem trocava as fraudas dele era Molly, mas esta não se encontrava ali.

   -Eu te ajudo. –Gina pegou a pequena mochila que Harry trouxe junto com Teddy, onde continha peças de roupa, uma mamadeira e fraudas que, segundo Ândromeda, com certeza o pequeno maroto iria precisar.

   A ruiva ajudou Harry a deitar Teddy no sofá e tirar a calça de algodão que o menino usava.

   -Eca! –Exclamou Harry quando finalmente chegaram a frauda, descobrindo ali os restos do jantar de Teddy. Gina riu.

   -Não era pra você ter tirado a frauda ainda...

   -Por qu... ? –Antes mesmo que Harry terminasse de falar, um jato de água amarela jorrou em seu rosto e blusa, o fazendo fechar os olhos rapidamente quando descobriu que aquilo era xixi. A cena era cômica que fez Gina rir por horas, lembrando-se da cara do namorado enquanto levava um banho de xixi.

   -Por que está com essa cara? –Sussurrou Gina mais tarde daquela noite, enquanto ajeitava Teddy em um berço improvisado no quarto de Harry. O pequeno maroto jazia em um sono calmo e leve, abraçado nos restos do bispo do antigo xadrez de Rony, o que o fazia parecer o anjinho que de longe não chegava a ser.

   -Descobri que sou péssimo em trocar fraudas. –Respondeu um Harry completamente cansado por passar o resto da noite limpado e trocando fraudas de Teddy. O moreno estava deitado em sua cama, com os braços servindo de travesseiro a cabeça, fitando o teto.

   Gina riu baixo.

   -Com o tempo você aprender. –Disse a ruiva, enquanto caia ao lado do namorado na cama.

   -Vocês, mulheres, parecem que nasceram para isso! Você sabe cuidar de Teddy melhor do que eu...

   -Você é um maravilhoso padrinho para ele, Harry. Eu apenas sei o que mamãe me ensinou quando eu brincava com as minhas bonecas. Nem é tão difícil assim... –A ruiva se aconchegou nos braços de Harry, apoiando sua cabeça em um dos ombros do moreno. Esse descia e subia suas mãos pela a costa dela. –Aposto que daqui à algum tempo, você saberá trocar uma frauda melhor do que eu!

   -Obrigado pela confiança.

   -Confio em você mais do que você mesmo! –Brincou Gina, enquanto levantava um pouco a cabeça e beijava Harry, mas antes que esses pudessem desfrutar do beijo, um grito foi ouvido da cozinha:

   -GINAAAAAA!!- Gritou Molly Weasley do andar de baixo.

   -Droga... –Gina se levantou e arrumou os cabelos enquanto via Teddy se remexer nos bêrço. –Sabe... às vezes eu penso que seria uma boa ideia se pudessemos ter um lugar para ficarmos juntos, só você e eu... sossegados... sem ninguém gritando ou atrapalhando... –Bufou a garota, indo até a porta e lançando um beijo a Harry antes de fechá-la.

   Eu também ruiva... Eu também... Pensou Harry antes de fechar os olhos e acompanhar Teddy em uma boa noite de sono, enquanto uma brilhante ideia surgia em sua mente.

 

 

   -Ela é linda, Gui! –Disser Hermione alguns dias depois, quando via a pequena Victorie brincar com os dedos das mãos no colo de Gina.

   Era domingo, dia de todos os Weasley se reunirem em um apetitoso almoço feito pela Sra. Weasley, onde o qual Gui e Fleur puderam mostrar Victorie ao restante da família. A menina era um bebê completamente saudável e, diferente do pai, loira! Apenas os olhos ela herdara de Gui; castanhos feitos os de Gina. A pele branquinha feito porcelana, o formato do rosto e os cabelos eram de Fleur.

   -A mirnha Prircersa! –Exclamou Fleur, sentada ao lado de Gina no sofá. Todos ali na sala pareciam encantados com a mais nova Weasley, apenas com alguns meses de vida. Porém, somente um pareceu não gostar de Victoire; Teddy, agora no colo de Rony, batia palminhas com suas mãos gordinhas e falava palavras desconexas, tentando voltar a atenção dos ruivos ali presentes, para si. O antigo xadrez de Rony havia sido quase todo destruído pelo menino, que agora estava com uma das poucas peças que sobrara inteira. “O meu xadrez! Aaah... por que o cabeçudo do Harry não deu a própria varinha para ele destruir?” Exclamara Rony, quando viu seu pobre xadrez com as peças com marcas de dentes e cheias de baba.

   - Muito bem, muito bem, vamos almoçar antes que a minha netinha perca a beleza com tantos olhares! –Disse a Sra Weasley, enquanto pegava com cuidado Victoire nos braços e arrastava todos para a cozinha. –Percy, querido, me ajude a por os pratos, sim?

   -Claro, mãe.

   -E então Jorge, quando você e a Angelina provindenciarão um priminho para Victoire? –Perguntou Carlinhos em meio ao almoço, lançando um olhar malicioso para o irmão mais novo.

   Angelina corou e Jorge se engasgou com um pedaço de batata assada.

   -N-não sei... –Foi Angelina que respondeu, recebendo um olhar incrédulo do namorado, como se ela estivesse dizendo algo absurdo.

   - Mas isso não quer dizer que não estamos treinando! – Falou Jorge simplesmente, recebendo um soco no braço esquerdo de Angelina, e um tapa na nuca de sua mãe. –Aiiii!! Eu já sei, eu já sei! Vocês me amam!

   -Se comporte Jorge Weasley! –Repreendeu Molly, enquanto todos na mesa riam, exceto ela e Angelina.

   -Orra! Rony e Herrmione tambérm pordem fazer irsso! –Exclamou uma Fleur divertida, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

   Rony teve um ataque de tosse, enquanto Hermione desejou que o chão se abrisse, levando ela e Fleur para outro mundo.

   -Harry e Gina também! –Disse Jorge entre o riso, logo depois ficando sério como todos os ruivos na mesa. –Er... não... Pensando bem, é melhor não!

   Rony, Carlinhos, Percy e Gui concordaram, lançando um olhar mortífero a Harry, que estava dando papinha de carne a Teddy, caso ele tentasse fazer algo parecido com Gina. A ruiva bufou e revirou os olhos, mas não deixou de corar. Harry preferiu fingir que não prestava atenção na conversa.

   No restante do almoço, para o alívio de Harry, ninguém voltou a tocar em assuntos constragedores. Teddy comera toda a sua papinha e logo depois foi brincar no tapete da sala sendo observado por Rony e Hermione que, em alguns momentos, se “distraiam” com alguns beijos, mas o pequeno estava entretido em uma brincadeira com seu dragão de pelúcia que não se importou com a falta de atenção.

   Em meio a uma das “distrações”, Hermione olhou para o tapete e um desespero tomou conta de si no momento em que não encontrou o pequeno maroto.

   - Teddy! – Exclamou a garota, a culpa pesava em sua consciância. – Rony! Onde está Teddy?!

   - E-ele estava aqui há minutos atrás. – Respondeu ele visivelmente desesperado. Harry vai me matar!

   Os dois procuraram pelo menino e sorriram aliviados ao encontrá-lo tentando subir as escadas que levavam para os andares de cima. Teddy sorria traveço enquanto colocava as mãozinhas no próximo degrau, tentando levar sua perninha direita ao outro.

   - Teddy! Graças a Mérlin. Você quase nos mata de susto, seu danadinho. – Falou Hermione pegando-o no colo deixando-o magoado por não ter cumprido seu propósito, mas sua cara logo mudou quando avistou Harry entrando na sala fazendo o dragão de pelúcia de Teddy levitar com a varinha.

   -Pa-pa! Pa-a-i. – Hermione e Rony ficaram surpresos quando Teddy falou aquelas palavras sorrindo e apontando para Harry.

   - O que foi? – Perguntou Harry curioso, chegando perto dos amigos se perguntando o porquê do sorriso estranho.

   - Harry, Teddy acabou de lhe chamar de...- Mas Rony não pôde terminar porque o garotinho voltou a pronunciar as palavras enquanto se esticava para ir para os braços do padrinho.

   Uma emoção desconhecida invadiu Harry e fez com que um sorriso bobo se formasse em seus lábios. Teddy falava apenas algumas palavras enroladas, mas fora a primeira vez que ele pronunciou aquela.

   Harry pegou-o no colo e beijou-lhe a cabeça, ainda sorrindo. Embora soubesse que não era o verdadeiro pai do menino, sentiu-se claramente feliz e satisfeito ao ouvir aquela pequena, porém significante palavra, o que o fez ter bastante o que pensar a tarde toda, enquanto olhava o afilhado dormir em seu quarto.

   Uma confusão se fazia na cabeça do menino- que- sobreviveu; Por mais que estivesse feliz em ouvir aquelas palavras, sentiu-se como se estivesse roubando o lugar de Remo, o qual, Harry tinha certeza, daria tudo para ouvir as primeiras palavras e passos do filho.

   Jurou a si mesmo que não voltaria a ter aquele tipo de sentimento, mas diante de Teddy, ali dormindo, a culpa voltou a lhe atingir como há meses não sentia.

   Suspirou e saiu do quarto em passos lentos, a tempo de ouvir alguém reclamando sobre algo que ele não conseguiu definir o que era, dando passos fortes do andar de cima. Sorriu e girando os calcanhares, subiu as escadas.

   - Mérlin, onde foi parar a minha varinha?! – Exclamou uma ruiva totalmente sem paciência diante de uma mala por fazer e um quarto desarrumado. Gotas de suor escorriam por sua testa devido ao esperado calor de verão comum naquela época do ano, no que opitava em usar blusas leves, saias soltas e prender os cabelos em um rabo de cavalo frouxo.

   Duas batidas na porta entre aberta fez com que Gina desviasse seu olhar de sua cama totalmente “entopida” de roupas, e olhasse para o moreno de olhos verdes e cabelos atrapalhados que estava com os braços soltos do lado do corpo.

   - Algum problema? – Perguntou Harry, permitindo desviar sua mente de Teddy, dando lugar a uma ruiva linda e de belas curvas parada em sua frente. Corou com o propio pensamento.

   - Não consigo achar minha varinha! Sabe... O meu quarto está bem “arrumado”, o que me ajuda bastante!- Bufou Gina, sarcástica.

   Harry riu.

   - Accio varinha de Gina!- Harry observou a varinha da namorada sair de meio a uma montanha de roupas e parar direto em sua mão.

   - Obrigada. – Falou a ruiva pegando sua varinha e acabando de arrumar suas roupas e mala, deixando visível sua cama novamente.

   - Vai a algum lugar? – Pergou Harry enquanto apontava para a mala no centro do quarto.

   - Vou a Gales amanhã para os testes... Esqueceu? – Sentou em sua cama e cruzou as pernas.

   -É... acho que não me lembrava disso. –Harry sentou-se ao lado da namorada na cama, e por um momento fitou os prósprios pés, ora esfregando as mãos, ora bagunçando os cabelos, o que fez Gina enrugar a testa.

   -Há algo lhe incomodando? –Perguntou ela, pois já convivera o bastante pra saber que, quando ele passava as mãos nos cabelos, algo o incomodava e, pela sua cara, não era algo bom.

   -O Teddy me chamou de pai. –Disse ele por fim, olhando aéreo para um lugar do quarto que Gina não pôde definir qual era.

   -Isso é maravilhoso. –Ela estava feliz, no entanto suas palavras saíram de sua boca sem nenhuma emoção ou entusiasmo, como se algo na aflição do namorado ao dizer aquelas palavras, lhe incomodasse.

   -É, eu sei... eu fiquei feliz na hora mas... é que... –Fechou os olhos e respirou fundo. –Eu não sou o verdadeiro pai dele, Gina. Não era eu pra ter ouvido essas palavras...

   Gina apenas o olhou, permitindo que ele continuasse.

   -Como eu vou dizer pro Teddy que eu não sou o pai dele? Como eu vou dizer que o verdadeiro pai dele está morto? Com que cara eu vou olhá-lo quando ele descobrir que os pais dele morreram em uma guerra na qual eu podia ter hevitado? Não era pra ser assim... –Harry apoiou a testa nas mãos, fitando o chão. A culpa voltando a lhe corroer por dentro.

   -Ele sabe, Harry. –Revelou Gina, após alguns minutos de silêncio. – Ele sabe que você não é o pai dele, mas acha que tem algo parecido quando estar ao seu lado. Eu sei que ele ainda é muito pequeno, mas... –pousou a mão no ombro do moreno, tentando lhe dar conforto. – Você cuida do Teddy como se fosse seu filho, por isso ele direcionou as suas primeiras palavras á você! Por que, de alguma maneira, ele sabe que apesar de ter o pai morto, você é o que chega mais perto de ser um. Crianças podem chorar por besteiras, podem não falar direito ou até mesmo pensar, mas elas sentem e precisam de algo que alguns adultos negam de existir; amor, Harry. Cada vez que você troca a frauda dele, o faz dormir ou brinca com ele, dá-lhe amor e carinho a ele. Teddy só quer isso de você, e você o dá e chamá-lo de pai foi a melhor forma dele te dizer que sente o mesmo.

   Aquelas palavras pesaram na mente do Harry e, mesmo que “merecesse” ouvir, a palavra pai continha um significado muito maior do que imaginara, já que não teve nenhuma figura paterna ao seu lado a não ser Sirius. Ainda assim, não pôde deixar de pensar e imaginar o sorriso de Remo e Tonks se houvesse visto e ouvido os primeiros passos e palavras do filho. Uma imagem que lhe cortou por dentro, pois sabia que ela nunca viria a acontecer.

   -M-mas de que maneira eu vou contar qu...

   -Shii... –Interrompeu-lhe a garota. –Não pense nisso agora. Você não vai fazer isso sozinho... A Sra. Tonks também vai passar por isso.

   -Às vezes eu fico imaginando se há alguma forma de eu poder mudar isso... queria pelo menos trocar de lugar nem que seja por alguns minutos com Remo ou Tonks... Daria a minha vida para que eles estivessem aqui só pra ver o quanto Teddy é maravilhoso. –Suspirou, e voltou a dizer em um sussurro quase inaudível. – Queria ter morrido no lugar deles.

   Um silêncio reinou durante longos minutos, com Harry ainda de cabeça baixa. Gina, no entanto, tentava absorver o impacto que aquelas últimas palavras lhe causou, preferindo não ter ouvido.No mesmo momento, afastou sua mão do ombro dele. Como ele podia dizer aquilo? Como ele podia só pensar em si? Será que ele não via que se ele estivesse morto, Voldermot talvez estivesse vivo, causando mais dor e sofrimento do que a guerra foi capaz de causar? Ele não conseguia ver que, se ele estivesse morto, ela não mais viveria? Somente quando sentiu algo salgado passar por seus lábios, deu-se conta de que lágrimas escorriam por seu rosto sem reação. Lágrimas que, desde a morte do irmão, não sentia em seus olhos. A imagem de Hagrid carregando o corpo do menino-que-sobreviveu totalmente imóvel, sem sinal de vida, passou em sua mente, como se fosse um filme do qual ela nunca terá prazer de ver.

   Harry levantou a cabeça, estrenhando Gina não ter dito nada, já que raramente ficava sem argumento, mas, ao contrário do que esperava, a encontrou totalmente encolhida no canto da cama, com os braços apertando as pernas junto ao peito. Cortou-lhe o coração vê-la daquela forma e deduzindo que o motivo de ver lágrimas escorrendo dos olhos castanhos era ele. Era a primeira vez que a via chorar. Seu idiota! Pensou, enquanto se aproximava dela e tocavalhe os cabelos rubros que caiam pela face molhada dela.

   -Gina... Eu não... –Sentiu ela afastar suas mãos de si, mas não desistiu. Com os dedos, afastou alguns fios de cabelo que grudavam no rosto sardento devido as lágrimas que ali se encontravam. –Gi... me desculpe. Eu não devia ter dito isso. Não chore... - Ele chegou mais perto da ruiva ainda encolhida, passando as mãos pela costa dela enquanto lhe azarava mentamente e se perguntava como tinha o poder de dizer palavras erradas nos momentos errados. Me desculpe...

   Ela não falou nada, somente o abraçou com tal força que o fez sentir o coração dela acelerado. Ela queria ter certeza de que aquela imagem que se passava em sua mente era um pezadelo. Queria ter certeza de que ele estava vivo. O sentimento de alívio passou por seu corpo quando sentiu o coração dele perto ao seu, o peito subindo e descendo, dando-lhe certeza que de vivia.

   -NUNCA, nunca mais, Harry Tiago Potter, nunca mais diga isso, ouviu bem?! Nunca mais! –Ela o encarou e falou de uma meneira tão séria que o fez pensar que se voltasse a repetir aquelas palavras, ela mesma o mataria. Confimou com a cabeça enquanto a via secar as lágrimas com a costa da mão direita. –Você não sabe o quanto é horrível ouvi-lo dizer isso! Foi como se um vento entrasse em meu corpo e levasse você de mim...

   -Me desculpe... por favor, não quis dizer aquilo. Não queria te fazer chorar...  

   -Só me prometa que nunca mais voltará a dizer aquilo.

   -Eu prometo. –Voltou a abraçá-la, afundando seu rosto na curva do pescoço dela, enquanto essa acariciava sua nuca. –Me desculpe...

   -Você sabe ser um trasgo pior que o Rony quando quer... –Disse ela, dando um meio sorriso quando voltavam a se encarar. Seu rosto agora limpo, sem sinal de que lágrimas passavam por ali hà alguns minutos.

   -Hermione merece um prêmio, então. Por ter me agüentando junto com aquele “cabeça de cenoura” durante muitos anos. –Falou ele, dando o mesmo sorriso. Suas mãos contornando o semblante de Gina.

   -E eu por amar você. –Alargou mais o sorriso e, quando o viu fazer o mesmo, se jogou no colo do moreno, se aconchegando naqueles braços reconfortantes e deitando a cabeça em seu peito, de forma que sentisse a respiração do namorado. Não havia lugar mais macio e aconchegante do que aquele no qual estava; os braços em sua volta de uma forma protetora, as mãos a acariciando como se fosse um bebê prestes a dormir, a cabeça dele sobre a sua, fazendo com que seu cheiro floral o invadisse e o subir e descer de seu peito, algo tão natural que a fazia se acalmar.

   Fechou os olhos e se aconchegou mais à ele, permitindo-lhe curtir um dos últimos momentos que tinha ao lado dele antes de viajar.

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N/A1 Marcella: Aviso: reforcei os feitiços de proteção ao redor da minha casa hehe. Pronto, agora estou protegida de feitiços das trevas e de dementadores que tentarem me matar por demorar tanto a postar o cap. Bom, o motivo agora é importante e sinto informar que agora não tem como não demorar a postar; Minhas aulas começaram, e já terei uma prova na próxima semana, e eu e a Giks, sendo as nerds que somos (hehe) vamos nos dedicar ao máximo para tirar uma boa nota. Voltando para o cap, Harry e Rony... futuros aurores! Pensamos em descrever o teste, mas receiamos que não seria muito bom... Rony e Mione finalmente dando mais um “grande” passo na relação! Dormir juntinhos e agarradinhos... ai ai, me digam, qual é a ultilidade de um cobertor nessas horas? Ownt, preciso dizer o quanto amo escrever momentos de... família? Adoro escrever sobre os momentos dos Weasley’s e de Teddy com Harry... “Pai” ownt... amo crianças! Trasgo do Harry se corroendo de tanta culpa ¬¬ mas eu e a Giks concordamos que seria assim que ele se sentiria, já que não damos muita ênfase nos sentimentos dele relacionados a guerra no começo da Fic. To falando de mais! É muita coisa haha.

N/A2 Giovanna: Ufa, ainda bem que a Cella já protegeu a nossa casinha hehehe. Pois é pessoal, aulas voltaram, escola nova, série nova, portanto mais responsabilidades. Infelizmente os capítulos vão demorar mais que o normal, mas em nenhum momento pensem que vamos abandonar a fic pq isso nunca irá acontecer. Bom, esse capitulo foi meio difícil de se escrever. Foi uma coisa nova e diferente, pois eles não estão mais em Hogwarts, então vamos tentar fazer com que eles criem novas responsabilidades e limites, tentando mostrar a vcs que eles já são adultos. Teddy muito fofo, eu realmente amo escrever sobre ele. Enfim... Espero que tenham gostado e no próximo capitulo vamos tentar descrever o treinamento de Auror de Harry e Rony. Até o próximo, beijão!

Marcella respondendo os comentários:

Marcela Texeira: Muito, muito, muito obrigada pelos elogios! Acha o cap anterior perfeito foi realmente uma grande alegria pra mim pois queria que fosse uma coisa bem especial, e depois que vi o seu comentário, me convenci disso! Que bom que gostou do momento Draco e Astória... fiquei com medo que não gostassem D=. Beijão!

Kalyne Potter: CLARO que precisa comentar! Não ouse pensar que não kkkkkk Ama todos os caps?! Ownt... obrigada fofaa. Você ama um momento romântico e fofo tanto quanto eu! Harry atiradão haha, mas ele é homem e... bom, tava na hora dele mostrar as garras! Haha nunca nunca nunca vou dizer que Harry Potter acabou! No dia 15 de julho, quando estava no cinema, repeti para mim mesma essas palavras quando os créditos começaram a subir lá pra umas 2 da manhã: “Não é um adeus!”. Por isso o momento fofo e super importante no cap anterior! Pq acho que quando vc gosta de fato de uma coisa, ela nunca terá fim! Beijão!

Hogwands-Babi: Ownt, obrigada por ter gostado do cap anterior! E principalmente do momento Draco e Astória, já que foi a primeira vez que resolvi escrever sobre esse casal. Que fofaaa de entrar todo dia pra ver se eu postei! Kkkk Obrigada mesmo e me desculpe pela demora! Beijão!

Juliana Aperecida C. Marques: Minha cara quando vi o seu comentário (e que comentário, heim?) : *o*. Ain, eu tbm AMEI o momento Romione no cap anterior... pq eu pensei assim: No lugar de príncipes loiros e de olhos azuis, pq não um ruivo de olhos azuis? xD Bom, o final do cap tbm me emocionou! Passei por isso ano passado... finalizei uma parte de minha vida e esse ano entrei em outro onde tudo é completamente novo e, de certa maneira...estranho. Mas também nunca pensei que uma coisa “estranha” também poderia ser uma coisa muito legal. Harry e Gina fofoos... nem preciso dizer que amo esse casal. Senti falta do seu comentário no cap 28, mas fiquei muito feliz quando vi que você se “recuperou” e deixou um ENORME kkkkk Draco e Astória... meu maior desafio na fic até hoje, eu acho. Obrigada por tudo, fofa. Beijão!

Roxanne Prince: Ain, tbm fiquei com vontade de chorar na parte final do cap... Tenho que revelar que quando eu fui ver o último filme da saga, eu não chorei; morrir de rir da Giks que tava se afogando nas lagrimas dela kkk mas quando cheguei em casa, derramei uma... =’( fui forte. Kkkkkkkkkkkkkkkkk firework... amo a Katy e que música linda.... acho que o Harry se sentiu assim quando a ruiva aceitou o pedido para dançar! O nariz de Rony entrou pra história assim como o “Aways” do nosso ranhoso no último filme! Mais um voto para o momento Draco e Astória haha. Sua fic é muito boa... continuaaa! Beijão!

Potter e weasley: Obriagada pelo comentário muitooo fofo! Fico feliz em saber que você gostou dos momentos fofos e românticos do cap anterior! Obrigada! Beijão!

Gina e Harry Potter: O QUE? Como assim o Harry é da Giks? Poxaaaa, mas tudo bem... em me contento com um dos gêmeos kkkk Ah, mas como eu queria um Harry na minha cama todos os dias ai ai. AAh, não chora... eu já choreii muitooo quando eu soube que não dava pra minha mãe pagar a minha viagem para ir conhecer o parque... só que vamos começar a juntar dinheiro! Meu sonho conhecer o parque... acho que eu começaria a chorar quando recebesse a carta de Hogwarts kkkkkkkk. Ta, eu sonho alto de mais. E eu estou lendo a sua fic sim! Só que a F&B ficou muitooo lenta depois que colocaram uma barra de ferramentas... e quando eu fui postar um comentário, deu erro ¬¬. Beijão fofa!

Magic Potter: Ownt, seus olhos ficaram úmidos? Que fofaa... foi exatamente assim que eu fiquei quando eu vi o último filme! =’). OMM! Como assim se sentiu lendo um livro da Jo? AAh, muito muito muito muito obrigada! Ser comparada a ela é uma coisa... surreal! D= Me corta o coração ter que um dia acabar a fic... mas a cada ano, minha vida vai ficando mais apertada, mas não se preocupe.... amo escrever sobre Harry Potter, e mesmo que um dia acabamos essa fic, outras virão! Pode ter certeza! Beijão!

Mariah Weasley: Oh Meu Merlin! *respira fundo* Ta... primeiro: o seu teclado sobreviveu depois desse comentário? Kkkk acho que não! Obrigado por ler a minha fic Maria! Desde o começo, né? Kkkk Draco e Astória... eu sabia que vc não ia gostar muito... já que VOCÊ é o amor da vida dele e não a Astória, né? Kkkkkkk Obriaga amiga! Beijão!

Vivikasc: AAAh, que bom que você gostou de Draco e Astória! Fiquei muito feliz, sério! Eu leio algumas fics em que esse casal também é abordado, e particulamente gosto muito... acho que o Draco é um fofo-trasgo mas lindo que eu já vi! Kkkkkkk Carlinhos! Nesse cap tbm tem mais dele! KKKK Vê se não surta, não quero ser acusada de nada haha. Obrigada pela “grande” nota kkkkk amei o seu comentário nesse cap! Lindooo mesmo! Não pense em deixar de comentar, ok? Beijão!

Matthew Malfoy: E aaí, futuro médico? AMEI o seu comentário (novidade essa, né? ¬¬) Sem dúvida ouvir (ler) que eu ( e a Giks) escrevo bem soa como música aos meus ouvidos! Amo escrever... Não saberia descrever como eu me sinto fazendo isso, simplesmente sai da minha cabeça na hora em que pego no lápis e, quando vejo o resultutado, eu me pergunto: Nossaaa, fui eu mesma que escrevi? Mais 10 pontos para Draco e Astória... gostei mesmo de escrever sobre eles... Um casal completamente diferente e intrigante! Gostaria mesmo de saber da nossa Queen Jo como ela imagina que seja os momentos deles juntos... Hermione... uma coisa que eu e a Giks gostamos de fazer: um personagem surpreendendo com uma coisa que pensamos que nunca faria! Acho que foi pq gostamos da cena no quinto filme, quando ela fala que é “quebrar as regras é emocionante!” kkkkkk concordo que o Harry é safadinho... que homem não tem suas horas de garanhão, né? Sinto muito... mas eu não gosto do casal Harry e Hermione... acho que desde do primeiro livro, ficou claro que tudo que rola entre eles é apenas uma linda amizade... não consigo imaginar eles dois tendo um caso. Pedido atendido! Teddy com tudo nesse cap! Espero que goste!Não temos pressa de terminar a fic, já que gostamos tanto quanto vcs! Me desculpe pela demora...escola, acordar cedo... chego acabada da escola... só quero saber da minha cama! Ai sobra os finais de semana pra mim e pra Giks escrever... então acho que vai demorar a sair os próximos caps...mas uma hora chega. Nossaa... eu falo muito! Obrigada pelos elogios! Kkk Beijão!

Adriele Leal: Ainda bem que tomou vergonha a tempo de comentar! Kkkkk Lindo, amei suas palavras! Obrigada pelos elogios, fofa! Passarei lá na sua fic! Beijão!

Amanda Ananias: Ai ai... acho que aquela última cena do HP 7- parte 2 é a pior e a mais linda de todas! Não tem como não chorar vendo aquela cena! Vamos ligar para a Disney e dizer pra ela adotar príncipes ruivos nos contos de fada! Draco tbm ganhou seu momento e sua “loira” kkk Jorge e Angelina fofooos e voltaram nesse cap! Espero que tenha gostado, mesmo não sendo cheio de beijos... mas acho que quando se trata do Jorge, uma piada e risos são indispensáveis! Obrigada pelo comentário fofo! Beijão!

AAh, pronto! Amei responder os comentários enormeees que recebi! Kkkk sempre dou altas risadas quando leio! Tbm fiquei muito feliz quando vi que Draco e Astória fizeram sucesso... ainda bem! Bom... to loucaaa pra escreve o próximo cap... o momento Rony e Mione veio mais quente nesse cap, pq no outro acho que vai ter muito pouco desse casal. (Autora com um sorriso malicioso haha*) Bom, eu resolvi postar a minha outra fic aqui na F&B! Espero que vocês gostem e comentem! Os próximos caps vão demorar, já que as minhas férias acabaram... mais não se preocupem, não iremos deixar vcs não mão! Até o próximo cap e aí vai o link da nossa nova fic “Dois caminhos, um só destino” :

http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42517

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