Um dia como os que virão

O dia não poderia estar sendo mais perfeito para Harry. O sol estava brilhando no céu que estava quase sem nuvens o que levou muitas pessoas a sairem nas ruas de Londres para aproveitar o dia. E, além do dia perfeito, ele estava com quem queria estar: Gina.

   Acordaram um pouco tarde, já que passaram boa parte da noite matando a saudade um do outro, fazendo amor até quase matar seus corações. E, depois de um agradável café da manhã feito por Monstro e de trocarem galeões por dinheiro trouxa em Gringotes, sairam pelas ruas de Londres, onde agora andavam alegremente de mãos dadas, visívelmente apaixonados.

   Optaram pela Londres trouxa. Já bastara sair na primeira página do Profeta Diário daquele dia por conta do jogo e dos beijos que trocaram no dia anterior. Naquele dia, Harry e Gina queriam liberdade.

   - Então, por onde começamos? – Perguntou Gina, que estava graciosa com seus cabelos soltos, um vestido leve e com um casaquinho.

   - Hum... Tem algumas lojas na próxima rua. – Respondeu Harry.

   - Ótimo! Vamos começar por lá, então. – Gina estava alegre, afinal, aqueles momentos com Harry eram bastante raros. – Estou adorando isso, sabe, sair com você, de mãos dadas.

   - Mesmo? – Ele perguntou, com um sorrisinho nos lábios, parando no meio da calçada e puxando-a, fazendo com que ela ficasse de frente para si.

   - Mesmo! Afinal, quando poderemos fazer isso de novo? – Perguntou ela, sorrindo-lhe e lhe dando um selinho. Alguma pessoas os olhavam e sorriam com a felicidade do casal.

   - Hum.. Tem razão. Mas, por mim, eu não te largava mais. – Revelou Harry e, depois de mais alguns selinhos, voltaram a andar em diração as lojas.

   Não demorou muito para que eles chegassem em uma rua repleta de mercadorias com as quais Gina jamais pensou existir. Aquilo fez a ruiva se lembrar do Beco Diagonal,  embora nenhuma loja vendesse varinha, caldeirões e livros de feitiços.

   Gina parava na frente de vitrines a cada vez que algo a surpreendia e Harry se divertia em explicar a função de cada objeto que ela olhava. Mas, havia coisas das quais Gina sabia exatamente para que serviam, já que seu pai tinha a mania de colecionar objetos trouxas.

   - Papai uma vez pensou que fosse algum tipo de... arma. – Disse a ruiva, fazendo Harry rir.

   - Bom... Apenas se você quiser que seja uma. – Falou ele, rindo um pouco. – É apenas... Apenas uma lanterna.

   - Uhuum. – Murmurou Gina, enquanto os dois entravam em uma loja onde havia alguns móveis e outros objetos. Uma moça magra, com cebelos curtos e castanhos veio em direção  a eles, sorrindo como se já os conhecessem.

   - Bom dia. Posso ajudá-los em algo? – Perguntou a moça, simpática.

   - É.. Sim. Nós queríamos ver móveis... Móveis para criança. – Respondeu Gina, fazendo Harry se surpreender.

   - Oh, sim! Temos alguns por aqui. – A moça os levou até onde tinha alguns berços e guarda-roupas coloridos. Eram um pouco diferentes dos de bruxo, Gina achou, mas ainda sim, eram bonitos. – Esses berços são muito resistentes. A madeira é das boas.

   - Eles são lindos! – Exclamou a ruiva. – O que acha, Harry?

   - Eu, hum... são bons. – Respondeu ele, desajeitado.

   - Vocês podem ficar aqui, escolhendo. Fiquem a vontade, qualquer coisa podem me chamar. Ah, e parabéns pelo bebê! – Disse a vendedora, caminhando em direção a outros clientes.    

   Gina corou com a conclusão da mulher. Ela achava que ela estava grávida? Olhou para Harry, que parecia um pouco perdido, mas depois procurou agir normalmente. Deu de ombros e começou a andar por entre os berços, e embora achasse que Teddy já fosse bem grandinho para dormir neles, não pôde deixar de se maravilhar. Havia alguns brinquedos também, e outros objetos para recem nascidos e muitas roupinhas, principalmente de meninas, o que o fez se lembrar de Victoire.

   Gina pegou um vestido muito mimoso, lilás e rosa, e mostrou para Harry.

    - Victoire? – Indagou ele.

   - Sim. Eu ainda não dei nada para ela... – Disse a ruiva, enquanto colocava o vestido de volta no lugar e puxou-o pela mão. – Mas deixe isso pra lá. Vamos escolher os móveis para Teddy. 

   Eles voltaram para os berços, e olhavam cada um, dizendo se gostavam ou não. Contudo, Harry pouco se pronunciava, e Gina tão pouco se importava, mas não deixava de pedir a opinião dele.

   - Eu achei esse aqui bom. – Comunicou Harry, olhando para um berço grande, de madeira escura.

   - Uhuum... Mas, você não acha que ele está um pouco grandinho para isso? Você mesmo disse ontem que ele estava crescendo rápido demais...

   - Você tem razão. – Completou ele, achando que Teddy não gostaria de dormir em um pequeno espaço. – Então... O que você acha?

   - Camas. – Respondeu ela, caminhando em outra direção, e Harry a seguiu.

   Passaram um bom tempo escolhendo uma cama para Teddy, e logo depois veio os colchões, procurando achar o mais confortável. Compraram também algumas fronhas e cobertores, já que Harry estava só com os que Molly havia lhe dado, e alguns brinquedos que acharam que Teddy iria gostar.

   Quase todas as vendedoras que os atendiam nas lojas os parabenizava pela gravidez de Gina, embora ela tivesse certeza de que não esperava nenhum bebê. Ambos sorriam com as conclusões, e até chegavam a ficar sem jeito, mas logo depois exclareciam que não havia bebê algum, somente o Teddy.

   Em alguns momentos, Harry ficava observando Gina conversar com quem os viesse atender. Ela parecia uma trouxa normal, embora muito diferente fosse. Conversava e sorria, parecendo conhecer todo mundo, e ao mesmo tempo em que parecia jovem, demonstrava-se bastante adulta, perguntando informações e analisando os objetos e preços. Algumas vezes, Harry a achava parecida com a Sra. Weasley e, em outras situações, com Arthur. Mas Gina continha qualidades e defeitos que a tornavam única e completamente perfeita para ele.

   Trocavam alguns beijos apaixonados, ambos com algumas sacolas em mãos, já que os móveis seriam entregues na casa da rua dos Alfeneiros ( que continuava vazia), já que o Largo Grimmauld era invisível aos trouxas.

   Depois de algumas horas, Gina quis entrar em uma loja de eletrônicos, e pararam muitas vezes para admirar as telas das televisões. A ruiva ficou por um bom tempo ouvindo sobre DVDs com uma atendente, enquanto Harry comprava uma TV, lembrando-se do quanto gostava de ver os programas que passavam nela quando era menor.

   - Eu vou levar esse DVD. – Disse Gina, feliz. Queria muito ver os famosos filmes trouxas, ainda mais ao lado de Harry.

   - Tudo bem... – Falou ele, indiferente enquanto pegava mais dinheiro no bolso.

   - Hã.. Harry. – Chamou ela, fazendo com que ele a olhassse. – Eu pago.

   - Que? – Perguntou ele, pegando algumas notas. – Eu tenho dinheiro, não tem problema eu pagar, Gina.

   - Não, Harry... – Respondeu a ruiva, séria. Segurou o braço dele, fazendo com que ele a olhasse mais uma vez. – Eu quero pagar.

   Ele viu algo diferente nos olhos dela, mas não sabia o que era. A verdade era que ele realmente não se importava de pagar, mas não queria que ela ficasse com raiva, e tão pouco que discutissem.

   Harry viu ela se encaminhar para o local de pagamento junto com um atendente, e logo depois se deu conta do que dissera, achando-se um idiota.

   Depois que compraram um filme e sairam da loja, caminharam por mais alguns minutos até pararem em um restaurante e sentarem em uma mesa. Ambos estavam com o estômago roncando.

   - Me desculpe... Por aquilo na loja. – Disse Harry, vendo Gina lendo o menu.

   - Uhuum.. – Murmurou ela, sem olhá-lo. Linda e também orgulhosa.

   - Gina, escute. – Começo ele novamente, segurando a mão dela por cima da mesa fazendo assim com que ela o olhasse. – Eu não quis dizer que você não tinha dinheiro ou...

   Eles ficaram se olhando por alguns segundos. Harry suspirou antes de voltar a falar.

   - Eu tinha esquecido completamente das Harpias...

   - É um trabalho, Harry. – Disse ela, finalmente. – Me divirto jogando Quadribol, mas enquanto eu estiver cumprindo ordens e receber por isso, é um trabalho.

   - Eu sei. Me desculpe...

   - Harry, eu sei que você tem a herança dos seus pais e também tem a de Sírius. Sei que você pode pagar por um DVD e outras coisas, mas ... eu também tenho esse direito. – Falou ela, com calma. Harry sabia que ela queria ser entendida, e deixou que ela terminasse. – Estamos juntos, mas eu agora também tenho um trabalho, e eu não podia estar mais orgulhosa dele.

   Harry sorriu, e ela o retribuiu. Ele aproximou seu rosto do dela e a beijou carinhosamente.

   Logo depois fizeram o pedido e trocaram mais alguns carinhos antes da comida chegar. Ela pediu para que ele explicasse como funcionava os transportes trouxas e depois voltaram a conversar sobre o jogo. Gina contou como havia sido os treinos e de como eram as suas companheiras de time.

   - Eu, hum... Recebi meu primeiro salário. – Revelou ela, depois de mastigar uma garfada de macarrão.

   - E... O que você vai fazer? – Perguntou Harry.

   - Eu... Na verdade, eu não sei. É muito mais do que eu esperava. – Falou ela, lembrando-se de seu novo cofre em Gringotes. – Sou só eu, e mamãe e papai não aciterão se eu os oferecer.

   - Hum... Eu sei disso, Gina. – Disse o moreno, depois de tomar um gole de suco. – Eu nunca toquei em nada do cofre de Sírius. Eu também não sei o que fazer com a metade de tudo que tem lá...

   - Mesmo? E o que você sugere que eu faça?

   - Bom, talvez usar somente o nescessário. – Respondeu ele. A herança de Tiago e Lilían Potter parecia crescer toda vez que ele tirava galeões de lá, e embora tivesse gastado boas quantias com os materiais de Hogwarts, o cofre ainda continha um consideravel número de moedas. – Meus pais deixaram tudo o que tinham pra mim e... Sírius nunca ligou pro dinheiro que a família Black tinha, e acabou que ficou tudo pra ele e, agora, pra mim. É como se ele ainda estivesse vivo. Bem, eu poderia ter dividido tudo com Bella, mas sua mãe acabou com ela.

   Gina riu, lembrando-se orgulhosamente de sua mãe salvando sua vida.

   - E também ainda terá o trabalho de Auror... Quero usar somente o dinheiro do meu trabalho. O resto... É como se não existisse.

   - Então... Deixar tudo em Gringotes? – A ruiva pareceu pensar um pouco na possibilidade. – Acho que irei seguir o seu exemplo. Sabe, eu estava pensando em comprar alguma coisa em Gales... Mas voltarei a dormir em casa depois do campeonato. Eu gosto muito d’A Toca para sair de lá... Bem, são apenas algumas ideias, não sei se vou colocá-las em prática.

   Harry pensou, por um momento, em chamá-la para morar com ele no Largo Grimmauld. Ter Gina ao seu lado todos os dias era tudo o que mais queria, mas a conhecia o bastante para saber que ela não aceitaria. Não naquele momento, pelo menos. Entendera muito bem o que ela quiz dizer quando disse que ela também queria poder pagar pelas próprias coisas. Gina queria ser independente, queria mostrar que crescera, principalmente para a família. Morar com ele seria uma grande passo, significaria pular etapas, mas ele, e nem  ela estavam prontos o suficiente para aquilo.

   Pagaram pelo almoço e colocaram alguns feitiços nas sacolas, já que eles também estavam com a televisão. Caminharam até uma rua deserta e aparataram direto na antiga casa dos Black.

   - Acha que ele vai gostar? – Perguntou Harry, levando algumas das coisas que compraram para o novo quarto que ele cedeu para o afilhado.

   - Mas é claro que ele irá gostar, Harry. Ele te adora. – Respondeu ela, tirando o casaquinho. – Como você irá montar o resto das coisas?

   - A Sra. Figg os receberá por mim na rua dos Alfeneiros, e depois ela os enviará, através da lareira, direto para o Largo. E quanto a montá-los... Bom, acho que a magia pode me ajudar.

   - Sra. Figg? – Perguntou Gina, tentando se lembrar se conhecia aquele nome.

   - Ela era nossa vizinha. Cuidava de mim quando Tio Valter saía com o meu primo e com a minha tia. – Respondeu ele, lembrando-se de que a casa da Sra. Figg era o único lugar que ele podia ver TV a vontade, sem Duda para lhe aperriar. – Ela é um aborto*. Eu não sabia, até ela me ajudar quando Umbridge enviou aqueles Dementadores a Little Whitening... 

   A ruiva lembrou-se da tamanha confusão ao lerem no Profeta Diário que Harry havia sido expulso de Hogwarts, há alguns anos.

   - Uhuum, mas Harry... E seus tios? – Indagou ela, curiosa. – Ele ainda não voltaram para lá?

   - Não, e acho que nunca mais voltarão. – Respondeu ele, olhando-a. – Eles odiavam a magia e acho que agradesceram quando tiveram que se afastar de mim.

   - Bem, mas você não os procurou?

   - Eu... Sim. Tem uma sala no Ministérios que fala das famílias trouxas com uns familiares bruxos. Só precisei.. falar com Kingsley. –Revelou ele. – Eu... mandei uma carta.

   Gina levantou as sombrancelhas.

   - Já faz algumas semanas e... eles não me responderam.

   Assim que ele a respondeu, ela soube que ele não havia contado aquilo a ninguém.

   - Eu... Sinto muito.- Disse ela, não tendo certeza de suas próprias palavras.

Harry sorriu e puxou-a para si, abraçando-a.

   - Não sinta. Não é como se eu sentisse falta deles, mas... era a única família que eu tinha. Agora tenho vocês. – Ele começou a acariciar os cabelos rubros de Gina.

   - Uhum... Você tem a mim. – Ela o olhou, sorrindo, ainda abraçada a ele.  

   Ele beijou-lhe a testa.

   - Quer ver o DVD? – Perguntou ele, sorrindo.

  - Quero. – Respondeu ela. Havia um sorriso em seus lábios, do qual o informava que ela não queria sair do aconchego de seus braços. – Mas... Preciso primeiro de um banho.

   - Tudo bem... Pode ir primeiro enquanto eu monto a TV e o DVD na sala. Monstro pode me ajudar. – Disse ele, mas não ousou se afastar nenhum centímetro. Beijou-lhe os lábios para logo depois voltar a falar. – Eu te amo.

   - Eu também amo você... – E, com um selinho, ele deixou ela se afastar, vendo-a sair do quarto em que estavam para ir direto para o banheiro.

   Ele olhou ao redor e passou a mão direita por seus cabelos. Saiu do quarto e ouviu o barulho do chuveiro vindo do outro lado da parede. Uma vontade enorme de entrar naquele banheiro e se juntar a ela se aponderou dele, mas não o fez. Desceu as escadas e chamou por Monstro ao mesmo tempo em que fazia com que a caixa do DVD e da televisão levitasse até o outro lado do cômodo. Eles tinham um filme para assistir.

 

 

   Vendo-o daquela maneira, a poucos metros de distância, ela descobriu o porque de amar aquele homem.

   Homem. Sim, era sem dúvida o que ele se tornara. Não era a primeira vez que se dava conta disso, mas depois da noite em que passaram juntos, ela se vira obrigada a admirá-lo mais cuidadosamente. Convivera com ele durante mais de 7 anos, sempre brigando, se ajudando ou enfrentando algum “problema” que Voldemort insistia em lhes arrumar, e esses problemas fizeram com que ela viesse analizar o quanto mudara fisicamente, e portanto, ele também.

   Hermione entrara nas Gemialidades Weasley em uma hora não muito propícia para compras, já que havia crianças e até mesmo adultos por toda parte da loja. Mas, levando em conta de que comprar era a última coisa que viera fazer ali, o fato da loja está quase lotada a ajudou: Ninguém notara sua entrada, nem mesmo Rony.

   O avistou antes mesmo de entrar ali; Pela vitrine, pôde o ver atendendo um menino que aparentava estar na beira de seus 13 anos, entusiasmado com o objeto que estava em suas mãos. Rony parecia lhe explicar como ele funcionava, lhe mostrando com paciência os outros produtos da loja que o menino pudesse vir a gostar além daquele. Não demorou para que o garoto escolhesse o que levar, chamou o homem – que Hermione deduzira ser o pai- para pagar suas compras e assim, sair da loja.

   Rony se dirigiu para trás de um balcão e anotou algo em um caderninho. Foi ali que Hermione pôde admirá-lo melhor. Na verdade, não havia nada nele que  ela não gostava: O modo como suas sobrancelhas se juntavam quando ele aparentava estar concentrado em algo,  a sua testa enrugada quando se assustava ou se deparava com alguma aranha, a forma como suas mãos brincavam com a pena que acabara de usar, as orelhas avermelhadas quando ficava nervoso ou envergonhado e os cabelos, tão ruivos como os de qualquer outro Weasley... Eram detalhes pequenos, que ela achou incrivelmentes apaixonantes nele. Sempre achou. Ela admitia, era meio suspeita para achar ou dizer aquilo para alguém, mas pouco se importava. Pela primeira vez em muito tempo, o ano que estava se passando estava sendo como exatamente imaginou certa vez.

   Verificou as horas em seu relógio de pulso e constatou que faltava apenas alguns minutos para Rony cumprir com o seu horário de trabalho na loja. Ajeitou a bolsa não muito grande em um dos ombros e correu com os olhos pela loja, atras de Angelina. Hermione estava um pouco cansada, mas devidamente satisfeita. Havia acabado de sair do Ministério em mais um dia de trabalho e, como não tinha comido nada desde o almoço, resolvera chamar Rony para jantar. De alguma maneira, depois da noite em que passaram juntos, ela e o ruivo pareceram criar algum tipo de ligação. Era como se sentissem quando um precisava do outro. Ou até mesmo como forma de necessidade. Era uma necessidade vê-lo naquele momento. Queria estar perto dele, ser beijada por ele ou até mesmo, ouvir sua voz. Já era o suficiente.

   Rony ainda demorou alguns minutos para perceber que Hermione estava ali, mas finalmente a viu quando essa acenou para Angelina que acabava de atender um casal de adolescentes. Estava, como sempre, linda, vestindo uma calça jeans e um simples casaco de algodão por cima da blusa na cor preta, a mesma cor das sapatilhas que carregava nos pés. Os cabelos presos em um belo rabo de cavalo. Abriu um sorriso quando, ainda atrás do balcão, a viu andar em sua direção.

   -Oi. –Disse ela, abrindo um enorme sorriso.

   -Oi. – Ele lhe roubou um selinho, antes de se apoiar de frente a ela no balcão. – Resolveu ver as novidades da loja?

   Ela pensou que talvez ele dissesse aquilo para todo cliente que o viesse recorrer.

   -Huum, não... apenas visitando o meu namorado. –Hermione tentou soar o mais casual possível. – E então, as coisas parecem estar muito boas por aqui...

   -Maravilhosas, na verdade... –Rony pegou a mão dela e ficou brincando com seus dedos enquanto falava. –Resolvi com Jorge a anotar cada boa quantia que recebemos no final do dia. Hoje, lucramos mais do que conseguimos em uma semana no mês passado.

   -Então ele realmente tem razão. Deixar de trabalhar nos finais de semana é realmente perca de dinheiro! –Ela sorriu ao ver suas mãos unidas as dele.

   -E então, vai me falar porque veio aqui?

   -Estava no Ministério... –Hermione riu com a careta que Rony fez. – É, eu sei, é final de semana, mas eu quis. Ainda estou tentando me habituar a tudo aquilo. E bom, a chefe do meu departamento não viu problema algum em me deixar trabalhar hoje... Afinal, o Ministério nunca fecha...

   Não era bem “habituar” o que ela queria dizer, e Rony foi capaz de entender. Ela estudara tanto! Porque gostava? Sim, mas ele também sabia que seu esforço para tirar maravilhosas notas em Hogwarts era por causa de um trabalho. Um futuro brilhante, e que ele sabia que, depois de tudo que passaram, ela marecia. Havia orgulho em  sua voz quando a ouvia falar, e isso ele também pôde entender. Sentia orgulho dela tanto quanto ela sentia de si.

   -E o que mais? – Rony saiu de trás do balcão e a puxou para perto, enlaçando-a pela cintura.

   -Depois que terminei de fazer o que tinha que fazer, percebi que estava morrendo de fome e... lembrei do meu namorado esfomeado.

   -Isso me deixa muito feliz... você sentir fome e se lembrar de mim. Devo sair dando pulinhos? –Ele riu da própria brincadeira junto a ela. Ia beijá-la, com certeza iria... mas uma menina de uns 10 anos atrapalhou seus planos.

   -Ela é a sua namorada? –Perguntou a menina. Hermione se virara e vira, observando com os olhos arregalados, a garotinha. Tinha uma aparência que demonstrava inocência e esperteza ao mesmo tempo.

   -Sim. –Respondeu Rony, abraçando Hermione pela cintura. Aquela era Angélica, uma cliente de cateirinha das Gemialidades, que morava ali perto. Era uma menina esperta e, aparentemente, mostrara sentir uma afeição por Rony, que sempre a atendia toda vez que ela resolvia ir à loja.

   Angélica sorriu para eles.

   -Eu tirei você no meu sapo de chocolate da semana, sabia? –Disse a menina de cabelos castanhos lisos. Hermione corou. –Você tem razão, tio Rony, ela é muito bonita.

   E dando mais um sorriso, Angélica desapareceu em meio as prateleiras de produtos.

   -Tio? –Hermione erguera a sombrancelha e sorriu, virando-se para Rony novamente.

   -É meio estranho, nem Victoire me chama desse jeito ainda... mas Angélica é legal. –Disse o ruivo, dando de ombros.

   -Huum... não sabia que você falava de mim para as suas clientes...

   -Só para ela... na verdade, ela me parece saber mais das nossas vidas do que nós mesmos! –Estava claro pelo modo como Rony falara, que Angélica era mais uma daquelas crianças que passaram a idolatrar o trio de ouro, o trio que derrotara Voldemort. – Ela é legal.

   Depois de alguns minutos, Hermione viu a loja se esvaziar. Trocou algumas palavras com Jorge, antes desse subir para seu pequeno apartamento em cima da loja junto a Angelina, mas não antes de dizer: “Sem namoros em local de trabalho, irmãozinho!”

   -Até parece... ele vive agarrando a Angelina pelos cantos! –Bufou Rony, acabando de conferir a última prateleira, vendo se estava tudo no lugar antes de ir embora.

   -Você nem ao menos me beijou quando cheguei aqui... –Hermione falara de uma forma normal, olhando para os próprios pés parecendo se envergonhar das palavras que havia dito. Rony sorriu.

   Ele chegou perto dela, levantou seu rosto cuidadosamente e a beijou. Não estavam quebrando as regras, estavam? Era errado querer beijá-lo naquele momento? Ela preferiu não pensar muito nas respostas. Apenas retribuiu o beijo, fazendo carinho na nuca de Rony enquanto suas línguas se chocavam.

   Com um selinho, ele finalizou o beijo.

   -Pedido atendido. –Ela sorriu e ele continuou. –E então... você estava dizendo algo sobre “morrer de fome” ainda a pouco...

   -Ah, isso... que tal jantar lá em casa, hoje? Podemos assistir um filme depois, se quiser... mamãe e papai não irão se importar...

   Rony lhe roubou mais um beijo demorado antes de responder:

   -Parece perfeito para mim...

 

 

   -Tudo pronto?

   Harry estava acabando de colocar outro filme dentro do DVD. Ele e Gina já haviam assistido um filme, mas a ruiva gostou tanto do objeto trouxa que insistira ao namorado para verem outro e esse de bom grado, aceitou. Não era uma má ideia. As cortinas da sala impediam que o sol da tarde invadisse o compartimento, dando a ele e a ruiva um clima aconchegante e até mesmo romântico.

   A ruiva acabara de voltar a sala, com um prato cheio de pedaços de bolo melados por uma calda de chocolate que ela mesma se ocupara de fazer logo após ao banho. Para ela, que desde criança se acostumou estar no meio de gritos de seus pais e seus irmãos, estava adorando aquela tarde calma, na qual passava comendo bolo enquanto via um filme confortavelmente encostada ao peito de Harry.

   -Uhuum. –Respondeu Harry, voltando a se deitar no sofá da sala do Largo Grimmauld que, graças a um feitiço, estava largo o bastante para caber duas pessoas. Enquanto a via andar até si, Harry sorriu. Ela já ia fazer 18 anos, mas vestida daquela forma, parecia uma criança. Não que ele não gostasse, pelo contrário, amava quando Gina resolvia vestir as suas blusas, mas durante toda a tarde se segurou para não tirar a atenção do filme e se distrair olhando para as coxas e pernas expostas da ruiva, já que a blusa mas parecia um vestido curto.

      Gina se aconxegou entre as pernas de Harry, equilibrando o prato com os pedaços de bolo nas mãos.

   -Pode começar, Senhor Potter...

   Harry riu com a forma que ela falara enquanto pegava com a mão o primeiro pedaço de bolo e o abocanhava, feito uma criança. Deu um beijo em seu rosto e apertou o play no controle do DVD.

   O filme era um de aventura, daqueles que cheio de efeitos especiais. Harry o comprara pela manhã, imaginando que talvez Gina gostasse, no que ele acertou. Ela realmente gostou, e ele também havia gostado... pelo menos, até a parte que viu.

   Passara um poucos mais de meia hora de filme quando Harry se distraiu, passando a observar as caretas que Gina fazia ao ver o filme: Franzia a testa, se mostrando interessada no enredo da história. Dava gargalhadas nas partes engraçadas e arregalava os olhos nas partes de ação. Harry descobriu que observá-la ali, encostada em seu peito e lembendo as pontas dos dedos tentando livrá-los do chocolate, era bem mais interessante do que ver o filme.

   -Não está gostando do filme? Estou achando um máximo! –Falou ela quando ele se remexeu, mas em nenhum momento desviou os olhos da televisão.

   -O filme é bom... mas tem coisas melhores para se observar... –Harry cedeu a vontade de tocá-la e começou a traçar um série de beijos no pescoço da ruiva, que se arrepiou com o carinho.

   -Harry... –Ela sorriu, fechando os olhos. É claro que estava ciente da atenção do namorado em suas pernas, e adorava aquilo! Ora, ela era Gina Weasley, gostava de brincar com fogo. O estava provocando desde o começo do filme, se divertindo calada ao perceber a agonia dele. Amava se sentir desejada. Amava a cara de bobo que ele fazia todas as vezes que ela colocava um dedo na boca cheio de chocolate. Amava provocá-lo e ver o bom e educado Harry desaparecer.

   -Ainda quer ver o filme? –Ele perguntou, enquanto a apertava mais contra o seu corpo e afundava a cabeça seu pescoço onde estava localizado a escência de seu perfume.

   -Uhuum... –Disse ela, com a voz rouca. A verdade é que o filme continuava rolando na TV, mas nenhum dos dois prestava mais atenção.

   Gina ofegou quando Harry, em um carinho ousado, acariciou suas coxas. Mérlin do céu, ele ainda a enlouqueceria.

   -Tem certeza? –Ele não iria desistir. – Isso é quase uma tortura, sabia? Fiquei semanas longe de você...

   Se entregando ao carinho e totalmente perdida no prazer do momento, ela virou-se de frente para ele, colocou o prato com somente dois pedaços de bolo no chão, e se enroscou a ele, colocando uma perna de cada lado de seu tronco.

   -Você é um homem muito, mas muito teimoso, Harry Potter... – E o beijou.

   Harry sorriu por entre os lábios de Gina antes de começar a abrir os botões da blusa dela e essa a quase arrancar seu short.

   Fizeram amor ali mesmo, no sofá da sala, com apenas a luz da TV ainda ligada os iluminando. O filme chegava a sua melhor parte, enquanto seus corpos uniam-se mais uma vez naquele dia.   

 

 

   A Toca estava em mais um daqueles seus habituais dias barulhentos. Rony e Hermione conversavam na sala junto com Carlinhos e Percy enquanto, na cozinha, uma irritada Sra. Weasley berrava com Fred por mais uma de suas gracinhas.

   Harry e Gina ficaram imensamente satisfeitos ao ver que todos estavam muitos ocupados e destraídos para notar que a ruiva chegara junto com ele. Não que ambos se importassem, mas uma briga logo no início da noite não seria uma boa idéia, ainda mas com o estado em que Molly se encontrava.

   - Mérlin, o que aconteceu com a mamãe? – Perguntou Gina, ao mesmo tempo em que se sentava ao lado de Hermione no sofá.

   - Jura que você ainda não sabe, maninha? – falou Carlinhos, que estava perto de Harry.  – Parece que ela está pior do que antes do casamento do Gui e da Fleur. Ela me fez limpar todo o jardim! E o casamento só será daqui a uma semana!

   Harry lembrou-se de como Molly ficava nervosa antes de casamentos e, tendo a quantidade de filhos que tinha, aquilo ainda se repetiria muitas vezes.

   - Viu, Lina? Eu falei que era melhor a gente ter fugido. Mamãe está pior que a MacGonagall na TPM. – Disse Fred para Angelina, entrando na sala.

   - Ora, Fred! – Ralhou a Sra. Weasley, com o rosto vermelho. - RONALD BILLIUS WEASLEY! Quantas vezes vou ter que pedir pra você não comer na sala?

   Rony quase deixou a maçã que comia cair no chão tamanho foi o susto que levou. Arregalou os olhos, levantou do sofá e se dirigiu a cozinha incapaz de se separar da fruta em sua mão.

   Gina e Fred seguraram a risada, enquanto viam a mãe arrastar Angelina para o quintal d’A Toca, onde provavelmente o casamento aconteceria.

   -Gina, posso conversar com você durante alguns minutos? –Perguntou Hermione para a cunhada de modo que só elas pudessem ouvir. Aproveitaria que Rony estava na cozinha para desabafar com a amiga, exatamente como essa fizera a algumas semanas.

   -Claro. – Elas se levantaram do sofá, e Gina sussurrou no ouvido de Harry. –Não vá embora sem se despedir de mim.

   Ele assentiu e a observou subir as escadas junto a Hermione.

   -Muito bem, senhorita Hermione Granger, pode ir me contando o que rolou entre você e o meu irmão! – Disse Gina assim que fechou a porta do quarto e lançou um feitiço silênciador para garantir que ninguém as ouvissem.

   -Gi-Gina... Co-como vo-você... –Hermione estava mais vermelha do que as orelhas de Rony em seu primeiro beijo juntos.

   -Ora, eu notei o jeito de vocês quando cheguei... ou devo dizer, “o beijo”? – Gina sentou-se de frente a amiga na cama, adorando vê-la envergonhada. – Vamos lá Mione, vocês estavam quase se engolindo no sofá antes de nós aparecermos...

   -Ai meu Deus, está tão óbvio assim? –Hermione escondeu o rosto com as mãos.

   -Vocês fizeram, não fizeram?

   -Si-sim...

   Gine abriu um largo sorriso.

   -E como o trogodita do meu irmão foi com você? – Quis saber Gina.

   -Ele foi perfeito, Gina. – Revelou Hermione, pegando um travesseiro e o abraçando. –Foi lindo. Seu irmão foi tão carinhoso comigo. No começo eu fiquei com medo de não ser o que ele esperava, mas depois dos beijos que trocamos e...

   -Ah, chega. Ele pode ser o seu namorado, mas ainda é o meu irmão. Acredite, não é bom você ouvir detalhadamente relatos da noite de amor entre a sua cunhada e o seu irmão. É nojento!

   Hermione riu, vendo-se mais avontade diante da amiga.

   -Mas, apesar de se tratar do Rony, eu sei que foi maravilhoso Mione. – Continuou Gina. – É meio que impossível você não gostar de um momento que passou ao lado de quem se ama. Me sinto assim ao lado do Harry.

   -Nós estamos parecendo duas velinhas relembrando momentos românticos que passamos ao lado de nossos namorados quando mais novas!

   Elas gargalharam, podendo mostrar pra quem quisesse ver o quanto estavam felizes.

   - E então... você sentiu dor? – Perguntou Gina depois que recuperou o ar.

   -Não, quer dizer... foi estranho, logo no começo... mas depois não. Rony era muito mais do que eu achava.

   -E vocês tomaram cuidado?

   -Ah, isso... sim. Na verdade, depois que acordei, vim aqui no seu quarto pra pegar aquela poção. Espero que não se importe. –Disse Hermione.

   -Claro que não. Pode ficar com aquele. Já tenho outra. –Revelou a ruiva, com um olhar malicioso.

   -Eu sabia! Você estava na casa do Harry, não é?

   -É claro que eu estava. – Gina nem se preocupou em ficar corada. – Estava morrendo de saudades dele... e tenho que revelar uma coisa. –Ela se aproximou mais da amiga e sussurrou. – Depois da primeira, as outras vezes são ainda melhores!

   Hermione corou enquanto Gina dava risinhos. Não descordava da amiga. Embora ela e Rony não tenham feito mais nada depois daquela noite, ela não negava que não via a hora de poder estar com ele novamente e pode sentir as sensações que só ele lhe proporcionava. Ora, eram jovens! Estavam muito ocupados antes salvando o mundo bruxo, mais agora, sem ninguém para atrapalhar, ela e Rony aproveitariam ao máximo cada tempo que passariam juntos. Ainda mais depois da noite que fizeram amor pela primeira vez.

   Mais tarde daquela noite, depois de quase uma hora de conversa e revelações junto a Hermione, Gina caminhava por entre os arredores d’A Toca de mãos dadas com Harry, que já havia se despedido dos demais Weasley.

   -Já estou com saudades. –Disse a ruiva, enquanto parava embaixo de uma árvore a abraçava o namorado pela cintura.

   -É só mais alguns dias, certo? –Harry acariciava a face dela, a achando linda com a luz da lua iluminando o seu rosto. – O casamento de seu irmão é daqui a uma semana, posso ir te buscar em Gales, se quiser.

   -Hum... obrigada, mais não precisa. Duvido que mamãe irá deixar você, Rony e Hermione em paz. Ela precisará de muita ajuda, pelo visto.

   Harry riu antes de ocupar seus lábios por alguns minutos, enquanto a beijava.

   -Vou comprar mais filmes, para vermos juntos.

   -Uhuum... se dessa vez nós vermos o filme... –Gina afundou uma de suas mãos nos cabelos negros de Harry, que adorou o carinho.

   -Ei, não tenho culpa se você é uma ruiva irresistível. – Falou ele, com a cara mais lavada do mundo. – E você tem que adimitir que o filme estava ficando chato.

   -Não sabia que o meu namorado era muito possessivo!

   -Só com você. – Disse ele, roubando mais um selinho dela enquanto ria.

   -Roubei uma de suas camisas. – revelou Gina. – Adoro dormir vestida nelas!

   -Pode pegar quantas quiser. Você fica linda com as minhas blusas.

   Se beijaram durante mais alguns minutos antes de Molly gritar por Gina da porta d’A Toca.

   -Te vejo no casamento. – Harry a abraçou, tentando aproveitar os últimos minutos perto dela antes de aparatar de volta para o Largo Grimmauld.

   -Cuide bem do meu DVD!

   -Cuidarei, meu amor.

   Gina ainda juntou seus lábios nos dele mais uma vez antes de vê-lo aparatar, deixando-a sozinha ali.

   Pôde ouvir dali mesmo sua mãe gritando mais uma vez com Rony, onde esse provavelmente pegara mais uma maçã. Suspirou. Seria mais uma longa semana longe d’A Toca.

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N/A1: Não, não é um sonho. Sim, aqui está o cap hahahaha. Demoramos menos que os demais, né? .-. Enfim... íamos postar no dia 5, mas daí eu desanimei pq tinha muito poucoos comentátios! HUM! U.U Eu simplesmente AMEI escrever essa cap! Teve tanto Harry e Gina <3... adoro esses momentos quentes hehe. Espero que gostem de ler tanto quanto eu! Ah, eu e a Giks tivemos uma ideia sobre outra fic, já que uma continuação para A Magia está cada vez mais difícil... daí, como eu amooo os meus leitores, tive uma ideia bem legal, que dependerá da participação ( e comentários) de vocês! Bom, a ideia estará no recadinho depois das respostas dos comentários. Espero que gostem! Vejo vocês no próximo cap, que será o último #cry. Beijinhos =*

N/A 2 Giovanna: Heeey, Potterheads. Não demoramos muito dessa vez, não é? O capítulo estava quase pronto desde o dia 4, e queríamos postar no dia 5, que foi quando a fic completou um ano!! *---*. Mas, infelizmente, não tínhamos recebido muitos comentários, então desistimos e resolvemos melhorar o capítulo. Espero que tenham gostado desse cap assim como eu! Um dos momentos que mais gostei desse capítulo foi do almoço do Harry com a Gina. Quis mostrar que entendemos – assim como Harry – que Gina quer ser independente, e mostrar para a família que crescera assim como os irmãos. Sabemos que a ruivinha é orgulhosa, né? Shaushaushau. E quanto aquele momento quente deles... Queríamos mostrar que ambos são adultos, e que possuem desejos como qualquer outro casal. Claro, eles não vão ficar ávidos por sexo shaushaushau. Bom, então é isso. Ah, e não deixem de ler o recado muuito importante lá em baixo!

Giovanna respondendo os comentários.

Juliana A. C. Marques : Aai, que bom que gostou do capítulo!  Ficamos muito felizes com isso! Sério que você gostou do jogo? Eu achei que poderia ter ficado melhor, maaaaaaassss... Quem não queria um ruivo para si? Shaushau. A tia Jô liberou uma lista de curiosidades que não contava nos livros, e uma delas é que o Harry ficou com a moto do Sírius, assim com o Kingsley se tornou o ministro da magia e váárias outras curiosidades que nos guiaram. Eu também adorei a conversa do Harry e da Gina no final do capítulo, acho que estava faltando esse momento na fic. Muuuito obrigada pelos elogios, sua fofa! E quanto ao seu capítulo preferido, amamos saber que foi o 34. Miil beijos e obrigada por nunca deixar de comentar aqui! Você não sabe o quanto isso nos anima =).

Potter e Weasley : AAAAAAw, eu também aaaamo escrever – e ler – sobre o Harry e a Gina. Eles são perfeitos um para o outro. Essa ruivinha é a garota certa para ele *--*. Sobre a segunda temporada.. Bom, ainda estamos pensando seriamente. Outras fics virão e a continuação desta aqui pode demorar um pouquinho.. Vamos ver hehe. Desculpa pela demora! Continue comentanto, viu? Miil beijoos!

Edwiges Potter : Ai meu Mérlin... Vocês pedindo segunda temporada da fic e nós aqui, que nem sabemos se vai ou não ter uma shaushaushau. Muito obrigada pelo elogio, e concordo com você: Tem muuitas outras fics aqui na FeB e em outros sites muito boas. Não demoramos muito dessa vez, né? Shaushaushau. Ficamos felizes por você estar nos acompanhando também na outra fic!! E foi você que nos add no Pottermore, né? A gente mal entra lá, o meu pc é todo problemático.. mas assim que entrarmos, nos aceitaremos o seu pedido, mas acho que a Cella já a ceitou. Bom, obrigada pelo comentário e esperamos receber neste capítulo também, hein! Beijão!

Matthew Malfoy : Sempre ficamos nervosas ao ler os seus comentários. Temos medo de que você não goste dos caps shaushaushau. Mas nossaaa... Demos muitos gritinhos com os seus elogios. Muito obrigada!! Harry precisava de uma companheira como a Piper, mas ele – assim como nós – nunca esqueceremos a Edwiges. A Molly é fantástica mesmo. Imaginamos que ela reagiria assim quando soubesse do ínicio da vida sexual dos filhos e que ela seria bem compreensível, já que ela e Arthur “aprontaram” bastante quando mais novos shaushaushau. Que bom que você gostou do jogo. Mesmo! Escrever sobre Quadribol não é bem o nosso forte, mas fizemos de tudo para sair legal. Ai, o momento do Harry e da Gina no final do cap veio em um bom momento. Estávamos muuio inspiradas e ficamos felizes que você gostou.  Neville e Luna andam meios desaparecidos né? Mas ele irão aparecer no casamento.  AAA Você tem um mural!!! Kkkk Eu acho que o cap 35 e o “Poder das palavras” são os meus caps preferidos. Qual o seu cap preferido? Muito obrigada pelos elgios, pelo carinho, por entender a demora e principalmente por nunca deixar de comentar! Milhões de beijooos!!

Duda Weasley Potter : AAAw, que bom que você gostou do cap. Nós também o amamos, e com certeza já é um dos meus preferidos. Miil desculpas pela demora, mas dessa vez o cap veio bem mais rápido, né? Hehe. Contiue comentando! Beijão!

Vivikasc : Que bom saber que você amou o capítulo! Ele, com certeza, foi um dos que eu mais gostei de escrever. AAAh, esperamos você na nossa outra fic, hein? E também nas outram que virão!!! AAAw, que liindo. Adoramos saber o seu capítulo preferido. O Harry não seria bobo de se arrepender da noite que teve, né? Shaushausa Você já tem uma ideia de como a fic termina! Será que você acerta? Vamos ver hehehe. Ai meu Mérlin! Que inveja de você! O parque é muuuito maravilhoso. Já sabemos quase tudo sobre ele, mesmo nunca ter ido lá kk. Eu adorei saber tudo o que você nos contou, e a nossa vontade de ir lá cresce a cada dia! Meus pais com certeza irão ganhar muuitas dívidas, porque eu e a Cella iremos comprar muuuitas coisas lá! Nós temos a blusa a Grifinória (embora sejamos da Corvinal, mas o meu amigo não sabia disso hehe) e um chaveiro do vira-tempo e das Relíquias da Morte. A Cerveja amanteigada.. Muita gente fala que não tem um bom gosto, mas são apenas truxas! Para nós, bruxos, deve ser uma delícia hahaha. AAA amamos o seu comentário!! Sériozãão!! Shaushshua E os famosos? Quem você encontrou? O Logan? Aaaaaaa. Só nós que estamos looucas para ver As Vantagens de Ser Invisível? Kkk. Nossa, se a gente fosse conversar pessoamente, você iria ver o quanto somos escandalosas shaushaushau. Miiil beijos e esperamos o seu comentário!

Kalyne Potter : Você não sabe o quanto ficamos felizes com o seu comentário e de saber que você voltou a ler a fic. Amou tudo? Aaaaw, que fofa você. Cada capítulo foi feito com muita dedicação e carinho, e ficamos imensamente satisfeitas em ver que os leitores gostam do que sai das nossas cabecinhas. E quem não ama as partes quentes? Shaushaushau Iveja da Gina e da Hermione sempreeeee kk. Bom, ciúmes teve muito pouco mesmo, mas é que as brigas por causa disso são tão comuns nas outras fic.. queríamos fazer diferente nessa. Enfim, muuito obrigada pelo comentário! Não deixa de comentar não, viu? E se der, passa na nossa outra fic tbm! Iríamos adorar ver você por lá tbm! Um beijão das gêmeas!

#BERRADOR : Tivemos um ideia de uma nova fic, mas esta será bem diferente da Magia e da DCUSD. Será um conjunto de shortfics. Momentos depois da Guerra até o epílogo de Relíquias da Morte. O legal é que os momentos serão escolhidos por vocês, leitores. Vocês poderão deixar a ideia do momento que vocês quiserem, e nós iremos desenvolver pelo nosso ponto de vista, ou seja, de como nós achamos que o momento aconteceria. Bom, até agora, serão apenas dez momentos, mas podemos mudar de ideia se recerbemos bastantes pedidos. Não estamos dizendo que iremos atender o pedidos de todos. Os momentos que acharmos mais criativos, ou até mesmo os momentos mais pedidos, escreveremos e postaremos aqui na FeB. Ah, e os casais serão apenas os originais, tá? Não curtimos muito Hermione eDraco, Harry e Hermione, por exemplo. Bem, vocês não precisam pedir o momento agora, mas se quiserem, falem nos comentários! Queremos saber se aprovam a ideia.

O próximo capítulo talvez demore um pouco, pois não queremos escrever rápido, já que o cap 37 será o último =( #cry. Então, COMENTEM, CRITIQUEM, VOTEM enquanto há tempo!! Ficamos tristes com o número de comentários que recebemos no capítulo anterior, então não nos decepcionem! A fic já está no finalzinho! Façam duas irmãs felizes! xD.

Beijão das Gêmeas.

 

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