Em Barcelona



Hermione olhava fixamente para o lado de fora da janela do avião, as nuvens passavam lentamente por ela e isso parecia trazer um pouco de calma. De repente, sentiu uma mão em cima de sua barriga, sorriu para o moreno ao seu lado que retribuiu o gesto logo em seguida.


- Já devemos estar chegando! – ela diz enquanto deitava a cabeça no ombro do garoto.


- Tente não pensar nisso agora! – acariciou o rosto dela – Vamos conversar sobre outras coisas, por exemplo, com qual de nós dois você acha que o nosso bebê vai se parecer mais?


- Eu ainda não tinha parado para pensar nisso! – respondeu dando um sorriso sem graça – Mas eu queria que tivesse os seus olhos, eles são lindos.


- Obrigado! – pareceu ligeiramente sem graça – Mas os seus olhos também são muito bonitos, e são grandes.


- O que você quer dizer com grandes? – quis saber, parecendo um pouco confusa.


- Eu não quis te ofender! – apressou-se em falar – Eu só disse que eles são grandes, para falar a verdade, só agora eu reparei isso.


Seus rostos foram se aproximando a medida que seus olhos iam se fechando cada vez mais, já podiam sentir a respiração quente um do outro, seus lábios estavam a milímetros de se tocar.


- Desejam comer alguma coisa? – a aeromoça perguntou, fazendo com que o casal se separasse – Temos sanduíches e torradas, é só escolher.


- Eu não quero nada! – Harry respondeu, parecendo bastante constrangido.


- Eu também não! – a morena disse, seu rosto estava muito vermelho – Mas eu aceito um suco de laranja.


- Está bem! – a mulher se virou para o carrinho e encheu um copo de plástico – Aqui está.


À medida que ela ia bebendo o suco, parecia melhorar. Depois que terminou, colocou o copo em cima da mesa e voltou a olhar pela janela.


- Agora que você começou a falar nesse assunto! – Hermione começou, logo em seguida, sem desviar os olhos – Com quem será que eu me pareço? Com a minha mãe ou com o meu pai?


- Não tenho idéia Mione! – a virou em sua direção – Mas não se preocupe, você é linda.


A garota sorriu sem graça e virou-se em direção a janela novamente.


Não demorou muito para o avio pousar no aeroporto de Barcelona. Os dois conseguiram achar um táxi bem rápido e logo chegaram ao hotel.


Hermione saiu de dentro do banheiro já de roupa trocada, ficou observando o quarto que, nesse momento estava vazio. No local, havia somente duas camas de solteiro, um grande armário e uma televisão, bastante simples, mas aconchegante. O moreno apareceu, alguns minutos depois, com várias revistas e livros na mão.


- O que é isso? – ela perguntou, se sentando ao lado do amigo.


- São guias turísticos e mapas de Barcelona – explicou – Podem ser úteis para a gente.


- Acho que não vamos ter tempo de conhecer os pontos turísticos da cidade – comentou enquanto folheava um dos livros – Sabe que temos outras prioridades.


- É claro que sei! – deu uma gargalhada antes de tirar o objeto das mãos dela – Eu não comprei por causa dos pontos turísticos, mas por causa dos mapas. Não conhecemos nada da cidade, eles podem nos ajudar a encontrar a casa da sua mãe.


- Acho que é uma boa idéia! – se levantou e começou a andar por todos os cantos do quarto – E quando poderemos ir até lá?


- Amanhã bem cedo! – respondeu enquanto olhava para o relógio – Já está muito tarde para aparecermos lá com a desculpa de queremos fazer uma pesquisa.


- Tem razão! – concordou – Mas e que tipo de pesquisa estamos fazendo? Precisamos ter tudo preparado quando chegarmos lá.


- Eu já pensei nisso também! – tinha um sorriso maroto nos lábios – Podemos dizer que somos do ministério da magia e que estamos fazendo uma pesquisa sobre as famílias bruxas de toda a Espanha. Quanto às perguntas, podemos pensar nelas enquanto jantarmos.


- É uma ótima idéia, eu já estou fincando com fome – sorriu – Aonde vamos?


- Enquanto estava andando, vi um restaurante que parecia bastante aconchegante – contou – Vamos até lá, eu pago.


- Está bem! – começou a caminhar em direção ao banheiro – Espere só eu trocar de roupa.


Não demoraram muito para saírem de lá. O jantar foi bastante agradável, conversaram sobre varias coisas, entre elas, o que iriam fazer no dia seguinte quando chegasse a casa da mãe de morena. Assim que chegaram ao hotel, foram dormir, o dia tinha sido bastante movimentado e precisavam estar descansados para o dia seguinte.


Era bem cedo quando os dois amigos se levantaram, foram até o restaurante da esquina para tomar café da manhã e logo estavam andando sem rumo pelas ruas da cidade.


- Parece que não estamos muito longe! – Harry comentou enquanto conferia o mapa em suas mãos – Só precisamos andar mais duas ruas adiante.


- Ainda bem! – ela suspirou aliviada – Não agüentava mais andar.


- Nossa Mione, onde está o seu espírito aventureiro? – recebeu um olhar atravessado da garota – Está bem! Agüenta só mais um pouco, já estamos chegando.


Andaram mais um pouco e pararam em frente a um prédio trouxa bem alto.


- É aqui! – o de olhos verdes disse – Está preparada?


- Acho que sim! – fechou os olhos e respirou fundo – Vamos logo antes que eu perca a coragem.


Entraram no local, foram até o elevador e apertaram o botão do sétimo andar, quando chegaram ao piso indicado, procuraram o apartamento certo e tocaram a campainha. Passou alguns minutos até ouvirem um barulho de chave.


- Bom dia! – uma mulher morena, de cabelos cacheados e com os olhos cor de mel disse sorrindo para eles – O que desejam?


- Bom dia! – o garoto também a cumprimentou – A senhora é Caroline Hastings? – fingiu ler em um pergaminho em sua mão.


- Na verdade, é Caroline Fitzgerald – corrigiu – Esse era o meu nome de solteira, eu agora sou viúva.


- Eu sinto muito! – disse, parecendo ter ficado chateado – Meu nome é Harry e essa é minha amiga Hermione, nós somos do ministério da magia e estamos fazendo uma pesquisa sobre as famílias bruxas da Espanha. Tenho certeza de que a senhora recebeu a nossa carta.


- Eu não recebi carta nenhuma! – respondeu balançando a cabeça negativamente.


- Isso é estranho, eu mesmo mandei todas as cartas na semana passada – espantou-se – Eu não acredito que aquela coruja se desviou do caminho.


- Tudo bem, esse tipo de coisa acontece muito – tentou acalmá-lo – Por favor, entrem.


Os dois amigos entraram. A sala era bem arrumada, tudo estava em seu devido lugar.


- Por favor, podemos sentar – indicou o sofá – Vocês querem beber alguma coisa?


- Não! – disseram ao mesmo tempo.


- Está bem! – suspirou enquanto se sentava na poltrona em frente a eles – Podem começar a fazer as perguntes.


- As perguntas! – Harry não se lembrava onde havia colocado as perguntas que haviam escrito na noite anterior, olhou para a amiga pedindo ajuda – A Hermione vai fazer as perguntas.


- Está bem! – a garota disse também não sabendo q eu iria fazer – A senhora tem filhos? – perguntou a primeira coisa que veio em sua cabeça.


- Sim, tenho duas! – respondeu, parecendo um pouco receosa – Uma mora aqui comigo e a outra, é uma história um pouco complicada e muito pessoal, eu prefiro não comentar.


- Entendo! – a outra disse enquanto anotava alguma coisa (ou fingia) – O Harry agora vai fazer a próxima pergunta.


- Eu? – praticamente gritou espantado – Sim, claro que sou eu. Deixe-me ver, a senhora...


- Mamãe! – ouviram a voz de uma criança vindo do corredor.


- O que é Gabrielle? – a mulher perguntou – Eu estou na sala.


- Eu queria saber quando é que nós vamos até a livraria trouxa de novo – a menina entrou na sala, mas parou chocada quando seus olhos caíram sobre o moreno – Ai meu Merlin, você é o Harry Potter!


- É claro que não é Gabrielle! – a Dona da casa repreendeu a filha – Eles são funcionários do ministério da magia. Se Harry Potter estivesse trabalhando aqui em Barcelona, teria saído em todos os jornais bruxos do país.


- Eu tenho certeza de que é ele – se aproximou ainda mais para olhá-lo atentamente – Vi a foto dele varias vezes nos livros, eu não me engano.


- Meu Merlim! – colocou as mãos na boca quando percebeu a cicatriz na testa do rapaz – Como eu não percebi antes.


- Acho que não temos mais como negar isso – o de olhos verdes sussurrou para Hermione.


- Já percebi isso! – ela respondeu da mesma maneira.


- Você me dá um autografo? – agora Gabrielle parecia muito mais empolgada – Sou uma grande fã sua, sempre sonhei em te conhecer.


- Não incomode o senhor Potter, minha filha – a afastou – Vai um pouco para o seu quarto.


- Está bem! – suspirou casada antes de seguir pelo mesmo caminho que havia vindo.


- Agora vocês podem me explicar o que vieram fazer aqui – cruzou os braços enquanto olhava para os garotos – Eu já tinha percebido que vocês eram muito novos para trabalharem no ministério, mas podias ser estagiários, é quem eles normalmente mandam para esse tipo de pesquisa.


- Eu sinto muito senhora! – ele começou a olhar para os próprios pés – Eu posso explicar direitinho o que aconteceu.


- Tudo bem Harry, foi tudo minha culpa mesmo eu quem devo explicar – a garota o interrompeu – Eu queria muito conhecê-la.


- E posso saber por quê? – perguntou parecendo um pouco impaciente naquele momento.


- Eu sou sua filha! – a única coisa que consegui encarar era os seus pés – Aquela que você deu para a adoção quando tinha somente um mês.


A mulher ficou encarando Hermione por vários minutos, algumas lágrimas começaram a se formar no canto de seus olhos. Foi quando ela se levantou e abraçou a filha.


- Eu não acredito! – estava corando abertamente nesse momento – Depois de todos esses anos, você está aqui na minha frente.


- Sim! – a morena também começou a chorar – Espero que não tenha ficado chateada por eu ter vindo procurá-la.


- É claro que não! – respondeu imediatamente – Eu passei dezessete anos imaginando esse dia, e também imaginando se você iria me perdoar – agora ela enxugava as lágrimas – Quando eu resolvi te dar para a adoção, pensei que era a coisa mais certa que eu estava fazendo na minha vida, mas depois percebi que foi um erro.


- Todas as pessoas cometem erros! – explicou – E também merecem uma segunda chance.


- Obrigada minha filha! – a abraçou com mais força – Você não sabe como isso é importante para mim.


Harry também teve que disfarçar as lágrimas, aquele momento era mesmo muito emocionante.


- Agora você pode conhecer a sua irmã direito! – disse depois de alguns minutos – Gabrielle!


- O que é mãe? – a menina perguntou quando retornou a sala.


- Essa daqui é a Hermione – indicou a outra que estava ao seu lado – A sua irmã.


- Minha Irmã? – parecia bastante espantada.


- Isso é uma longa história – tentou de uma maneira bastante simples – Eu ainda não acredito que vocês vieram lá de Londres só para me encontrar. Vocês podem ficar aqui em casa o tempo que quiserem.


- Nós agradecemos muito senhora Fitzgerald – o de olhos verdes disse – Mas nós já estamos hospedados em um hotel.


- É isso mesmo mãe! – Hermione se sentiu um pouco estranha, era a primeira vez que chamava aquela mulher de mãe – Nós não queremos incomodar.


- Não se preocupem, esse apartamento é bem grande, cabem mais duas pessoas – explicou, também bastante emocionada com o que havia acabado de ouvir – Eu também vou interpretar como um ofensa se vocês não aceitarem passar o natal aqui.


- Havíamos combinado de passar o natal na casa de um amigo nosso – o moreno olhou para a amiga que assentiu com a cabeça – Mas podemos mandar uma coruja dizendo que não podemos ir.


- Perfeito! – Caroline se levantou – Vamos até o hotel em que vocês estão hospedados para pegarmos as malas de vocês. Gabrielle vai trocar de roupa.


- Está bem! – a garota disse também se levantando – Mas eu quero saber se o Harry ainda vai me dar um autografo.


- É claro que sim! – ele disse sorrindo para a menina – Ainda temos bastante tempo para isso.


Ela sorriu e saiu correndo em direção ao quarto.


- E quanto a vocês dois! – sorriu apontando para os garotos – Quero saber tudo da vida de vocês, principalmente como está Hogwarts.


- Claro! – concordaram ao mesmo tempo.


Algumas horas depois, estavam de volta e instalados, cada um, em seu próprio quarto.


Hermione terminava de arrumar suas roupas dentro do armário. Era muito estranho estar na casa de sua verdadeira mãe, ainda mais depois de dizer várias vezes que só iria procurá-la por causa de seu filho, mas, estranhamente, havia se sentido muito bem na presença daquela mulher desde o primeiro momento em que a viu. Estava tão distraída que não ouviu as batidas na porta na primeira vez.


- Pode entrar! – disse depois de mais algumas vezes.


O moreno entrou no local e sorriu para ela, que retribuiu o gesto.


- Já mandei a carta para o Rony! – explicou sentando-se na beirada da cama – Espero que ele não fique muito chateado.


- Rony é nosso amigo, tenho certeza de que vai entender – falou enquanto terminava de guardar suas roupas no armário – Por falar nisso Harry, eu me esqueci de te agradecer por tudo. Não é qualquer pessoa que sai do país com outra para procurar algo que nem sabe direito o que é.


- Você não precisa me agradecer Mione! – explicou segurando a mão da amiga e a fazendo de sentar na sua frente – É a minha maneira de me desculpar por tudo que te fiz por causa daquela aposta.


- Esquece aquela aposta – pediu parecendo ter ficando muito triste – É o que eu estou tentando fazer a meses. Sei que eu fui a mais prejudicada nessa história, acabei esperando um filho aos 17 anos, mas agora ele é a prioridade, vou fazer de tudo para criá-lo da melhor maneira possível.


- Eu sei disso Mione! – sorriu enquanto passava a mão pela barriga dela – Também quero te ajudar a criar esse bebê. Mesmo sendo tão novos, vamos ser ótimos pais.


Ainda estavam sorrindo enquanto foram se aproximando lentamente seus rostos. O beijo foi bem diferente de todos que já haviam trocado na vida, tinha muito mais amor, uma maneia de mostrar que um ainda queria o outro. Uma nova batida na porta fez com que se separassem automaticamente.


- Pode entrar! – a garota disse ainda um pouco espantada.


- Oi minha filha, eu vim falar com você – Caroline entrava no quarto sorrindo – Oi Harry, não sabia que você estava aqui. Eu volto em outra hora.


- Tudo bem! – ele se levantou parecendo bastante constrangido – Conversamos outra hora Mione.


- Está bem! – concordou tentando disfarçar o que havia acontecido.


- Achei que essa seria a oportunidade perfeita para conversarmos sozinhas – explicou – Está disposta a me contar sobre toda a sua vida?


Hermione balançou a cabeça afirmativamente. Contou a mãe sobre como foi sua vida na casa dos Grangers, suas reações quando recebeu a carta de Hogwarts e descobriu que era adotada e ainda tudo que ocorreu durante esses sete anos na escola se magia.


- Isso tudo é maravilhoso! – a mulher disse – E qual é a sua matéria favorita?


- Nunca parei para pensar nisso! – deu de ombros – Gosto de todas.


- Eu também pensava dessa maneira! – contou – Sempre gostei de estudar, parece que você herdou isso de bem.


- Acho que já tenho a explicação para o meu amor por livros – começou rir – Fico feliz com isso.


- Continuaram conversando por muito mais tempo, agora sobre todos os livros trouxas e bruxos que haviam lido e gostado, era uma coisa que as duas descobriram ter em comum e isso seria muito bom para começarem a ser dar bem.


Algumas horas haviam se passado e a morena havia se esquecido de fazer o feitiço de disfarce da sua barriga e ela começou a crescer rapidamente, não estava muito grande, mas era o suficiente para se perceber.


- Você pode me explicar? – ela perguntou, apontando para a barriga da filha.


- Acho que já deu para perceber que eu estou grávida! – sorriu sem graça, seu rosto estava extremamente vermelho – Já estou com 3 meses, esse foi o real motivo que eu resolvi te procurar, precisava saber as minhas origens.


- Tudo bem! – a abraçou com muita força – Não posso te culpar, não era muito mais velha que você quando engravidei – contou – E quem é o pai?


- O pai? – ficou mais vermelha ainda nesse momento – É o Harry!


- Bem que já tinha desconfiado de alguma coisa! – deu um sorriso maroto - Ele parece ser mesmo apaixonado por você.


- Nós não estamos namorando! – falou isso rápido demais – É uma longa história e acho que ainda não estou preparada para falar sobre isso.


- Vou respeitar isso! – passou a mão pela barriga da morena e sorriu – Feitiço para esconder barriga, usei a mesma coisa para esconder a gravidez antes de ir para Oxford, onde você nasceu.


- Já que estamos contando nesse assunto – parecia um pouco cautelosa para começar a falar isso – Você poderia me contar sobre o meu pai.


- A minha história com o seu pai é muito complicada e esse foi um dos principais motivos para eu ter te dado para a adoção – tinha algumas lágrimas formadas no canto dos seus olhos – Se você não se importar, podemos conversar sobre isso outra hora. Ainda não estou preparada para falar sobre ele.


- Está bem! – concordou – Mas você ainda o ama?


- Não posso negar isso, nunca o esqueci nesses 17 anos, mas nunca poderemos ficar juntos – enxugou o rosto – E você e o Harry? Sei que vocês dois não namoraram, mas deve ter acontecido alguma coisa.


- E aconteceu mesmo! – suspirou pesadamente – Embora eu deteste admitir e as lembranças ainda me façam sofrer, sim, eu ainda amo o Harry. Mas eu posso superar tudo isso, ainda somos amigos e nada vai abalar a nossa amizade.


- Você é bem madura pensando dessa maneira! – segurou a mão de Hermione.


- Acho melhor pararmos de falar sobre isso! – garota também estava enxugando as lágrimas do rosto – Se não vamos acabar nos afogando aqui.


- Tem razão! – riu enquanto se levantava da cama – Vou deixar de você descansar um pouco. Quando o jantar estiver pronto, venho te chamar.


- Está bem! – concordou com a cabeça – Acho que vou ler um pouco.


- Ótima idéia! – sorriu – Se você quiser, eu tenho milhões de livros, posso te emprestar quantos quiser.


- Talvez eu faça isso depois – respondeu enquanto retirava um livro de dentro da mala.


- O que acha de amanhã todos nós irmos dar uma volta por Barcelona? – perguntou quando estava parada em frente a porta – Podemos conhecer alguns pontos turísticos e também fazer algumas compras.


- Gostei da idéia! – disse – Queria mesmo conhecer a cidade, parece ser muito bonita.


A mulher concordou um pouco antes de sorrir.


Hermione não pode deixar de sorrir enquanto abria seu livro. A conversa que teve com sua mãe fora bastante divertida, se “conheciam” a poucas horas, mas já haviam trocados várias confissões uma da outra. Logo ela saberia tudo sobre o seu passado.

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