Essa história ainda não acabou

Era uma sexta-feira de noite e Hermione estava em seu quarto lendo um livro, quando alguém bateu na porta.

- Pode entrar! – ela gritou quando viu a maçaneta girando.

- Oi Mione! – a garota ruiva sorriu – Que bom que eu te encontrei aqui, estava precisando de um favor seu!

- Pode falar! – desviou o olhar da leitura – Vou ver o que posso fazer por você.

- Eu só queria um brinco seu emprestado! – pediu – Aquele com uma estrela prateada, é o meu favorito.

- Já percebi isso! – riu – Pode pegar sim – abriu a caixa de madeira que estava ao seu lado e entregou os brincos para amiga.

- Obrigada Mione! – agradeceu enquanto colocava o objeto na orelha – Eu não sabia qual brinco usar quando me lembrei desse, estava rezando para você ainda não ter ido jantar.

- Teve sorte, eu já estava quase saindo daqui – explicou – Mas aonde você vai toda arrumada? – reparou que a outra usava um vestido vermelho de alça e que ia um pouco abaixo do joelho e um sapato de salto, seu cabelo também estava arrumado.

- Draco conseguiu autorização com Dumbledore para irmos jantar em Hogsmead! – suspirou ao contar isso – Hoje nós fazemos quatro meses de namoro.

- Que bom Gina – ela pareceu um pouco triste nesse momento – Eu realmente espero que vocês dois sejam felizes por muito mais tempo.

- Eu sei que você ainda está triste por causa do Harry! – sentou na beirada da cama – Mas já faz um mês que tudo aconteceu você não pode ficar se lamentando a vida inteira. Tenho certeza de que logo você vai encontrar um cara que te ame de verdade como você merece.

- Obrigada Gina! – a abraçou, mas se afastou rapidamente – Que perfume é esse que você está usando? – parecia estar bastante enjoada.

- É aquele que você me deu de presente de natal no ano passado – disse achando aquilo muito estranho – Sabe que só uso ele em ocasiões especiais.

- Não sabia que ele era tão enjoativo quando comprei – disse em seguida – Até me senti mal agora.

- Eu acho o cheiro dele bom! – concluiu – Bom, eu tenho que ir, Draco já deve estar me esperando.

- Vou descer com você! – se levantou e caminhou até porta – Preciso jantar ou não vou conseguir continuar estudando.

As duas saíram do local em direção ao salão comunal.

O fim de semana passou bastante rápido e logo já era segunda feira, Harry e Rony saiam da aula de transfiguram em direção ao salão principal para poderem almoçar. O moreno não prestou muita atenção no que a professora McGonagal disse, pois estava preocupado com a amiga que não havia aparecido.

- Você sabe onde está a Mione? – finalmente perguntou – Ela não costuma faltar aula.

- Não sei! – disse parecendo bastante pensativo – Agora que você falou, me lembrei que ela também não estava na mesa do café hoje de manhã.

- Será que ela está doente? – agora sim ele estava mais preocupado.

- Vocês estão falando da Mione? – Lilá se aproximou deles juntamente com a sua outra colega de quarto – Ela está muito estranha.

- O que aconteceu? – o de olhos verdes praticamente gritou, assustando as duas garotas.

- Desde que vocês dois terminaram misteriosamente, ela está agindo muito estranho – a loira começou a explicar – Aliais, será que você pode me dizer por que vocês terminaram, ela não quis contar para ninguém.

- Isso é um assunto pessoal e eu prefiro não comentar – conhecia muito bem Hermione e sabia que ela não queria ser motivo de fofoca por todo o colégio – Mas continuem, por favor!

- Está bem! – ela revirou os olhos – Mas ainda vamos descobrir o que aconteceu!

- Deixa que eu continuou Lilá – a outra garota disse fazendo com que a amiga parasse de falar – Ela já estava estranha, mas nessa última semana, ela está pior, quase todas as manhã passa mal e outro dia até desmaiou.

- E sabem mais alguma coisa – o moreno quis saber – Onde ela está desde cedo?

- Isso nós não sabemos – Parvati respondeu – Mas podemos tentar descobrir para vocês.

- Queremos sim! – foi o outro garoto quem pediu – Qualquer coisa que vocês descobrirem venham avisar imediatamente.

- Está bem! – falaram enquanto iam se afastando.

Rony ia voltar a andar também, mas viu o amigo parado no mesmo lugar e voltou.

- Vamos logo cara! – disse tentando puxá-lo pelo braço – Daqui a pouco vai acabar toda a comida e eu estou com fome.

- Ela tem se sentido mal – falava sozinho ignorando o ruivo o sua frente – Será que ela está deixando de comer desde o que aconteceu?

- O problema é da Mione se ela não que comer! – cruzou os braços e bufou de raiva – Isso não é motivo para ficarmos assim também.

- Acho que você não está entendo Rony! – disse – Ela pode ficar muito doente por causa disso, vou me sentir culpado por isso.

Ele ignorou o amigo, pois, nesse momento, Luna passava na frente deles.

- Oi meu amor! – sorriu de maneira apaixonada para ela – O que acha de nos encontrarmos hoje à noite lá na torre de astronomia.

A garota passou como se não tivesse ninguém por perto.

- É cara! – os dois começaram a caminhar, novamente, para o salão principal – Nós dois estamos sendo ignorados pelas mulheres que amamos.

- Não sabia que vocês tinham brigado – Harry observou.

- Não foi exatamente isso! – explicou – A Luna descobriu que fui eu quem propus essa aposta. Como ela e a Gina estão apoiando a Mione em tudo, decidiu fazer uma grave de beijos.

- Sei que eu deveria estar te apoiando nessa história, já que estou passando por algo semelhante– começou a rir – Mas eu tenho que concordar com a Luna, você mereceu isso.

- Sei que eu não deveria ter feito isso – parecia bastante chateado – Mas nada justifica uma grave de beijos.

O moreno continuou a rir enquanto sentavam-se à mesa da Grifinória. Almoçaram tranquilamente antes de irem para aula de poções, onde Hermione também não apareceu.

Gina estava andando no corredor em direção a ala hospitalar, tinha a mão direita coberta por um pano branco, mas parecia não se importar.

Assim que abriu a porta da enfermaria, encontrou madame Pomfrey sentada em sua mesa e uma morena de cabelos cacheados em frente ela, parecendo ter chorado muito.

- O que houve senhorita Weasley? – a mulher perguntou assim que notou a presença da ruiva.

- É que eu estava na aula de trato de criaturas mágicas quando um bicho me picou – começou a explicar enquanto mostrava o machucado que estava na palma da mão – Hagrid disse que pode ser venenoso, então me mandou vir aqui.

- Esses animais são muito perigosos, não sei como Dumbledore deixa o Hagrid entrar com essas coisas na escola – saiu resmungando em direção ao estoque de poções – Eu já volto, senhorita Granger, me espere aqui, eu ainda preciso te dar alguma instruções.

- O que aconteceu Mione? – Gina perguntou quando percebeu que a amiga tinha começado a chorar.

- Não é nada Gina! – tentava disfarçar as lágrimas, mas não estava conseguindo – Eu só estava passando um pouco de mal e resolvi ver para cá, sei que estou perdendo aula, mas depois eu recupero.

Nesse momento a enfermeira retornou segurando um frasco contendo um liquido rosa. Sentou-se novamente e conjurou um banco para que a ruiva sentasse.

- Pode arder um pouco, mas logo vai melhorar – disse enquanto pegava um algodão e passava sobre o ferimento, a garota não fez uma cara muito feliz – E quanto a você! – olhou para Hermione – Espero que você se alimente direito, está aqui desde cedo e não comeu nada até agora, então passe na cozinha e peça algo para os elfos.

- Está bem! – revirou os olhos impacientes.

- Sei que a senhorita é responsável e vai saber se cuidar muito bem – continuou – Tem outra vida em suas mãos agora que está grávida, qualquer coisa que aconteça, pode fazer mal ao bebê.

- Eu li um livro sobre gravidez bruxa na biblioteca, sei de tudo que pode acontecer – viu o olhar chocado da amiga, mas não teve coragem de encará-la de frente – Será que eu já posso ir embora?

- Claro! – a mulher respondeu – As duas podem ir.

A morena saiu apressadamente com a intenção de não precisar encarar a outra, mas não conseguiu.

- Grávida? – perguntou enquanto segurava o braço dela – Como foi que isso aconteceu?

- Isso é um assunto muito particular Gina – disse sarcasticamente – E se você não sabe como essas coisas acontecem, está pior do que eu.

- Você entendeu muito bem o que eu quis dizer – cruzou os braços e ficou encarando a outra bem nos olhos – Você e Harry só ficaram juntos por uma semana, quando foi que isso aconteceu?

- Quem te disse que esse bebê é do Harry? – tentou disfarçar.

- Só pode ser dele Hermione! – disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo – Não te vi perto de mais nenhum garoto desde que chegamos em Hogwarts.

- Você está certa! – suspirou derrotada - Tudo aconteceu naquela noite da sala precisa. Como é que eu pude ser tão burra? Olha só o que aconteceu!

- E o que você pretende fazer agora? – perguntou parecendo preocupada – Você pretende tirar?

- É claro que não? – gritou alto demais – O erro foi todo meu, não posso descontar isso em uma criança inocente que nem pediu para nascer.

- Mas você só tem 17 anos, como vai cuidar de um filho recém-nascido? – a preocupação ainda era visível no rosto da ruiva – Você vai colocá-lo para a adoção?

- Embora eu concorde que ele ficaria melhor em uma família de pais mais velhos e mais responsáveis, não posso fazer isso – explicou – Não quero que o meu filho tenha o mesmo destino que eu.

- Como assim? – espantou-se – Você foi criada pelos seus pais.

- Não fui! – respondeu - Eu sou adotada, mas só fiquei sabendo quando recebi a carta de Hogwarts. Minha mãe biológica conheceu os pais e me ofereceu para eles me criarem, a única coisa que ela pediu foi que me contassem que eu era uma bruxa de sangue-puro e deixassem que viesse para freqüentar a escola de bruxaria.

- Quer dizer que você é sangue-puro – observou, mas para si do que para a amiga – E por que nunca contou para ninguém, isso teria evitado provocações da Sonserina, você não é nascida trouxa.

- Sei de tudo isso! – balançou a cabeça afirmativamente – Mas como eu me considero filha deles, sempre me “esqueço” desse detalhe.

- Mas e o Harry? – quis saber mais uma vez – Ele é o pai da criança, tem o direito de saber, por mais que tenha sido um canalha com você.

- Ele não vai ficar sabendo! – parecia muito certa do que estava dizendo – Sei que vai ser difícil segurar a barra sozinha, mas tenho certeza de que vou conseguir. Além disso, meus pais vão me ajudar em tudo que eu precisar, já vou mandar uma carta para eles assim que voltar para o dormitório.

- Mas como você vai esconder a barriga? – perguntou – Logo ela vai começar a aparecer, não vai ter como esconder.

- Existem feitiços que esconde a barriga – explicou – Andei treinando alguns quando comecei a desconfiar que estava grávida, acho que consigo faze-lo.

- Se é assim que você prefere – parecia não concordar com a atitude da amiga, mas não tinha muito que fazer – Eu tenho que voltar para a aula, depois a gente se encontra.

- Está bem! – saiu andando para o lado oposto ao da amiga.

Depois das aulas da tarde as duas se encontram nos jardins juntamente com Luna e ficaram conversando como sempre faziam. Hermione decidiu também contar para a loira sobre sua gravidez.

- Uau! – disse depois de ouvir tudo – Não sei se agüentaria passar por tudo isso com essa calma toda.

- Está sendo bem difícil para mim – respondeu – Mas sei que tudo vai dar certo no final.

- Que bom! – sorriu – Espero que eu possa ser a madrinha do bebê.

- Vai sonhando Luna, a madrinha vou ser eu! – Gina falou parecendo bastante convicta do que falava;

- É uma pena que não possa ter duas madrinhas, vocês estão me ajudando tanto – lamentou – O que acham e de eu fazer um sorteio. Mas a outra não pode ficar chateada.

- Está bem! – concordaram ao mesmo tempo.

- E Luna! – a morena começou mais uma vez – Eu conto com você para não contar nada disso para o Rony, para não correr risco do Harry ficar sabendo.

- Eu sei disso Mione! – deu um tapa de leve no ombro da amiga – Seu segredo está seguro comigo.

As três continuaram lá conversando até a hora do jantar.

Os dias foram passando e logo já era sexta-feira. Enquanto Rony saia do salão principal após o jantar viu sua namorada passando bem ao seu lado e então a segurou pelo braço.

- Agora você vai ter que me ouvir! – disse enquanto ela apenas o olhava sem demonstrar nenhuma expressão – Isso tudo é ridículo, essa briga não é nossa.

- Mas se não fosse essa sua idéias genial nada disso estaria acontecendo! – parecia bastante fria – Por que você resolveu propor esta aposta Rony? Isso sim foi ridículo!

- Eu sei que fui um idiota e estou arrependido disso – não conseguia encarar a loira – Mas já pedi desculpas para o Harry e ele me entendeu. Não tive oportunidade de conversar com a Mione, mas assim que eu puder, farei isso.

- É o mínimo que você podia fazer! – Luna o encarava.

- Então por que você não pode me perdoar também? – segurou o rosto dela – Eu te amo e está sendo muito difícil ficar sem você ao meu lado.

- Rony! Isso foi tão fofo – estava com algumas lágrimas nos olhos – Eu também te amo e senti muita falta de você esse mês que ficamos separados.

- Então vamos voltar ao que era antes – pediu de uma maneira delicada – Nada disso vai adiantar para a situação do Harry e da Mione.

- Tem razão! – riu levemente – Mas saiba de uma coisa, se você fizer mais alguma besteira como essa, não tem mais volta.

- Pode deixar! – aproximou seu rosto ao da namorada – Eu já aprendi a minha lição.

Finalmente se beijaram. Foi um momento especial para os dois, pois estavam morrendo de saudades um do outro. Quando se separaram ficaram se encarando durante alguns minutos.

- O que acha de irmos dar uma volta lá fora? – ele perguntou por fim.

- Claro! – disse.

Segurou a mão dela enquanto saiam do castelo. Caminharam até perto do campo de Quadribol e se sentaram no gramado.

- Como está a Mione? – Rony quis saber enquanto colocava uma mecha de cabelo loiro entre seus dedos.

- Está bem! – respondeu de olhos fechados – Ela é uma garota muito forte.

- Eu sei disso! – comentou – O Harry é que ainda está arrasado com tudo isso. Quer voltar com ela a todo o custo, mas ainda não conseguiu nada.

- Ele quer voltar? – o olhou espantada – Mas ele não a pediu em namoro só por causa da aposta que vocês fizeram?

- No inicio sim! – explicou – Só que ele foi se apaixonando, mas ela descobriu tudo e não adiantava mais falar que a amava.

- É verdade! – ficou alguns segundos pensativa – Mas eu acho que tenho uma maneira de fazer ele conseguir.

- Como? – o ruivo quis saber.

- Não sei se posso te contar! – falou receosa – Prometi a Mione que não iria guardar segredo.

- Por favor, Luna! – revirou os olhos – Você não quer que eles fiquem juntos e felizes novamente?

- É claro que eu quero! – disse rapidamente – Mas e se a Mione ficar brava comigo por eu ter te contado?

- Se os dois voltarem depois disso, ela vai te agradecer! – tentou convencê-la – Fala logo Luna!

- Está bem! – respirou fundo para tomar coragem de continuar – A Mione está grávida!

- O que? – Rony estava totalmente chocado.

- Exatamente! – continuou – E ela não quer contar nada para o Harry, pois acha que ele não merece.

- O Harry precisa ficar sabendo disso agora mesmo! – se levantou parecendo ignorar a presença da namorada.

- Foi por isso que eu te contei! – gritou quando ele começou a andar de volta para o colégio – O Harry pode arranjar uma maneira de fazê-la confiar nele novamente.

Quando o ruivo chegou à mesa da Grifinória viu que o amigo não estava mais lá, então resolveu ir para o salão comunal e também não o encontrou, só faltava mais um lugar possível: o dormitório. Estava certo na sua suposição, Harry estava deitado em sua cama olhando para o teto.

- Cara, você não vai acreditar no que eu descobri! – começou enquanto se aproximava do outro – É sobre a Mione.

- Não quero saber de fofoca! – virou-se para a parede – Estou muito cansado.

- Mas não é fofoca! – sentou-se na beirada da cama – É um assunto do seu interesse também.

- Se você estiver aqui para me dizer que viu a Mione com outro, pode parar por aqui! – olhou para o amigo bastante sério – Não quero saber disso.

- Não se preocupe cara, não é isso – explicou – A Mione está grávida!

- Grávida? – ficou encarando um ponto qualquer na parede e com um sorriso bobo no rosto – E o pai sou eu?

- Exatamente! – continuou – Essa é a sua chance de reconquistá-la, vai lá falar com ela!

- Acho melhor eu esperar até ela vir me contar! – disse se levantando e encostado às costas na parede – Isso não deve demorar muito.

- Acho que sim! – parecia cauteloso nesse momento – Luna disse que ela não pretende te contar.

O moreno não disse mais nada, apenas se levantou e saiu correndo de dentro do quarto. Encontrou Lilá entrando pelo buraco da mulher gorda.

- Onde está a Mione? – foi a primeira coisa que ele falou.

- Acho que na biblioteca! – respondeu – Aconteceu alguma coisa?

- Não é nada! – disse antes de sair do local.

A morena estava sentada na mesa mais isolada da biblioteca e lia um livro a respeito de gravidez na adolescência, tudo aquilo era muito útil e a ajudaria muito daqui a alguns meses. Quando levantou o rosto, encontrou seu ex-namorado olhando para ela e com o rosto bastante vermelho.

- Por você não me contou que estava grávida? – parecia com raiva – Eu tinha o direito de saber! – agora ele estava gritando.

- Por favor! – sussurrou, tentando não se abalar – Isso daqui é uma biblioteca.

- Então vamos conversar lá fora! – pediu.

- Está bem! – concordou se levantando e pegando todos os livros e pergaminhos que estava ali.

Saíram do local e procuraram um local no corredor que estivesse deserto.

- Como foi que você ficou sabendo? – a morena finalmente perguntou.

- Isso não interessa agora! – ele disse – O que eu quero saber é por que você escondeu uma coisa tão importante dessas de mim?

- Pensei que você não fosse se importar! – deu de ombros – Afinal, nada do que aconteceu entre a gente foi importante para você.

- Você está enganada! – voltou a gritar – É me importo com esse bebê, pois também é meu filho.

- Só é seu filho porque você ajudou a fazer, pois eu vou criá-lo sozinha – explicou de maneira calma – Se algum dia ele perguntar sobre o pai, conto o que aconteceu, sem esconder nenhum detalhe.

- Você não tem o direito de tirar essa criança de perto de mim! – a segurou pelo braço – Quero assumir todas as responsabilidades: vou dar o meu nome ao bebê, ajudar a criá-lo e podemos até nos casar.

- Você pode até querer fazer isso, mas eu não! – se afastou o mais rápido possível dele – Principalmente a última – foi embora deixando sozinho.

Nesse momento, Harry percebeu que havia cometido o maior erro da sua vida: não deveria ter começado brigando e sim falando tudo que sente por ela. Agora ele precisaria de um milagre para fazer a garota perdoá-lo, mas sente que vai conseguir isso, mais cedo ou mais tarde.

***

N/A: bom, como vocês podem ver, ainda tem muita coisa pra acontecer nessa fic. Continuem lendo!

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