Chances(ou não)



A brincadeira serviu para aproximar os seis, porém Lílian e Tiago e Marlene e Remo ainda mantinham uma certa distância. Na verdade, Potter continuava pedindo a Lílian pra sair com ele, e ela continuava recusando. Mas ele não era o único. Dois outros meninos estavam de olho na ruiva. Um era Matthew Briant e o outro John Lloyd. Matthew era lufano e John, o capitão de Quadribol da Grifinória. O lufano não reunira coragem para falar com ela ainda, porém o capitão já havia a chamado para sair, e para a surpresa geral ela havia aceitado. Tiago não cabia em si de tanta raiva, e foi por isso, que, quando soube que os dois iam juntos à Hogsmeade, subiu a escada circular que dava acesso ao dormitório feminino do 7º ano, que as três garotas dividiam com Maria Knowles e Valerie Lutz, e abriu a porta com força, quase quebrando-a. Maria e Valerie estavam lá na hora, e ficaram chocadas com a atitude do maroto. Marlene estava no banho, e Lílian conversava com Melissa.
- Que história é essa de que você vai sair com o John, lírio? - perguntou o garoto. Melissa foi para baixo das cobertas, escondendo seu pijama curto, as duas outras meninas a imitaram. Lílian cobriu-se com um robe.
- Sai daqui. Agora. - ralhou ela.
- Eu não vou sair daqui enquanto você não me der uma explicação ao menos aceitável para isso. - Ele estava bufando de raiva. Desculpando-se com as outras meninas pelo incidente, arrastou Potter para o Salão Comunal. Porém, estava lotado, como sempre. Tiago pegou a garota pela mão e a levou para o dormitório masculino. Desta vez, todos os marotos estavam no quarto, ambos sem camisa. Lílian mal chegou e Sirius já disse:
- Oba, companhia feminina! - Nem o olhar que Tiago lançou a ele foi suficiente para ele parar de rir. Porém, os três levantaram-se, vestiram uma camisa e saíram.
- Agora você pode me dar uma explicação. - disse ele.
- Ha ha ha. - riu Lílian, com menosprezo. - Quem você acha que é, Potter? Sabia que, segundo uma norma desta escola, um menino não pode entrar no dormitório feminino, e o descumprimento desta norma poderia ser punível com detenção? - Ele ignorou o comentário.
- Estou esperando, Lílian. Por que você aceitou sair com ele da primeira vez que ele pediu e não aceitou sair comigo, que te chamo há três anos?
- Não seja ridículo. Não é da sua conta com quem eu saio.
- Claro que é! - respondeu ele, exacerbado.
- Sinceramente, eu não tenho tempo pra ouvir as suas idiotices. - Ela resolveu ser cruel. - Eu tenho que dormir. Sabe como é, tenho um encontro amanhã, e não quero ficar com cara de sono. - E virando as costas, deixou Tiago em estado de choque. Quando abriu a porta, deu de cara com os outros marotos, que ouviam a conversa atrás da porta. Ela até recebeu uma palmadinha nas costas de Sirius, e quando os marotos entraram no quarto, ela ouviu Tiago comentar:
- Eu ainda caso com essa ruiva.


***



Quando Briant finalmente conseguiu reunir coragem para convidar Lílian para ir a Hogsmeade com ele, já era tarde demais. A menina sorriu e disse que já tinha combinado com outra pessoa, e pediu desculpas. Tiago observava a tudo isso chocado. Comentou com Sirius:
- Ela pediu desculpas. Desculpas!
- Qual é o problema? - perguntou Almofadinhas.
- Comigo ela simplesmente revira os olhos. Ou manda eu parar de encher o saco.
- Eu não acredito, Pontas - provocou Remo, se intrometendo na conversa - que você está com ciúmes dela.
- Eu não estou. - Retorquiu. - Mas é que ela é tão legal com todo mundo, menos comigo.
- Ei! - Sirius exclamou. - E eu? Você esqueceu de que ela me acha um babaca e nem olha pra minha cara direito? Ainda mais depois daquilo que aconteceu com a Melissa...
- Você tá falando de quando vocês brigaram no Natal - Perguntou Remo, e Sirius assentiu. - Bom, na verdade, eu também estava envolvido e acho que ela gosta bastante de mim. - Ele completou, levando um soco de Sirius e Tiago. - Ai! Por que você me bateu?
- Porque você fica comemorando que a minha - Tiago deu ênfase na palavra - ruivinha gosta de você.
- Ele está com ciúmes até de mim! - exclamou Lupin, recebendo outro soco.
- Eu já disse que não estou com ciúmes merda nenhuma. - respondeu, irritado.
- Aaaah, o veadinho tá estressado. - brincou Sirius, levando vários socos. Depois, como sempre, os marotos voltaram a se provocar e brincar como antes.


***


Finalmente chegara o sábado. O dia estava lindo, perfeito para um passeio em Hogsmeade. O Sol brilhava no céu, e os jardins, muito floridos à época, estavam mais convidativos do que nunca. Porém, às nove horas, era o início de mais um passeio ao vilarejo.
Lílian Evans acordara pouco depois das sete. Tomou seu banho, e se arrumou. Estava vestindo um vestido branco, que ia até pouco depois da metade da coxa, e uma sandália baixa. Os cabelos estavam do jeito de sempre, divididos no meio, porém desta vez ela não se preocupara em abaixar todos os fios. O visual da garota lhe dava um toque de descontração. Quando ela desceu, indo em direção ao Salão Principal, jamais pareceu ser aquela monitora que ralhava com quem estava andando pelos corredors da escola à noite. Ela abriu um sorriso sincero ao chegar na mesa da Grifinória, olhando para o lugar onde os marotos estavam. Tiago retribuiu, um sorriso de 32 dentes emoldurava sua face. Porém, não foi ao lado dele que ela sentou.
- Bom-dia John. Remo. Black. Pettigrew. Potter. - cumprimentou a ruiva. John deu um beijo na bochecha da garota, e ela sorriu. Estava sentada entre John e Lupin, de frente para Tiago. O menino estava visivelmente irritado.
- Oi, Evans. - ele fez questão de usar o sobrenome dela. Depois, foi até a mesa da Sonserina e puxou uma atordoada Camilla Mackerel de lá. Lílian nem viu o que o garoto fazia, concentrando-se no seu café da manhã. Poucos minutos depois, suas amigas se juntaram à ela. Lílian convidou as duas para sentarem do seu lado, mas recusaram. Melissa porque sentara no colo de Sirius e Marlene porque o lugar ao seu lado era ocupado por Remo.
- Pode sentar, McKinnon. - ofereceu o garoto, levntando-se.
- Não, obrigada, Lupin. - retorquiu ela, num tom frio. - Eu vou sentar com o meu namorado. - Ela sorriu, deixando as palavras fazerem efeito. Os dois sabiam que já haviam passado da amizade há muito tempo. Porém, nenhum deles tinha coragem para seguir em frente. Remo permaneceu sentado, encarando a própria comida. Depois de alguns minutos, levantou-se e saiu. Lílian e John estavam planejando onde iriam.
- Tenho que ir a Loja de Penas Escriba primeiro, porque se não for antes, vou acabar esquecendo. - O garoto concordou. - Bom, eu já estou pronta, podemos ir?
- Claro. - respondeu ele, dando a mão à ela. A menina fingiu que não percebeu o ato, e continuou andando. Os dois estavam conversando há varios minutos, quando o assunto caiu em Quadribol.
- Eu não ve'jo graça nesse esporte. Um bando de garotos montados em uma vassoura, querendo competir pra ver quem é o mais idiota. - Esquecendo-se que ele era apanhador e capitão da Grifinória, ela fez seu comentário a respeito do esporte. Vendo a cara dele ao ouvir, acrescentou. - Me desculpe. É que eu sempre falo isso, já virou um hábito.
- Então você se acostumou tanto a odiar Quadribol que nem sequer tentou gostar? - ele perguntou, deixando a garota confusa. Embora fosse verdade que na primeira vez em que montou em uma vassoura, no primeiro ano, despencou de lá de cima, fraturando alguns dedos da mão direita, jamais tivera paciência para, ao menos, tentar apreciar uma partida. Refletindo sobre o assunto, respondeu:
- Sabe, nunca tive muitos incentivos para gostar. Mas acho que se eu tivesse pelo menos um bom motivo... - ela deixou a frase morrer no ar, ciente de que John entendera o que ela estava dizendo. O garoto a beijou, e ela retribuiu com entusiasmo. Ele aprofundou o beijo, ficando cada vez mais perto dela, que agora mantinha os braços em sua cintura. Ela agora provara a teoria de Marlene que os Grifinórios eram os melhores. Embora Potter já tivesse a beijado em várias ocasiões, ela ainda não tinha ficado, de verdade, com um Grifinório. Para a garota, sair com pessoas de outras Casas evitaria confusões. Arrependeu-se na mesma hora de jamais ter dado chance a um Grifinório, pois ela realmente apreciara a pegada. John interrompeu o beijo.
- Eu não tenho certeza, mas acho que este seria um bom motivo. - Ele sorriu, e ela imitou o gesto.
- Talvez... - disse de forma enigmática.


***


O boato de que Lílian Evans e John Lloyd estava saindo não pareceu sofrer grandes impactos na escola. Porém, em um certo dormitório...
- Eu não acredito.
- Que saco, Pontas. Até parece que a Evans é alguma santa que nunca fica com ninguém. - Disse Sirius, jogando uma almofada na cabeça do amigo. Para a surpresa de todos, porém, Tiago não jogou de volta. O que fez Remo comentar:
- Ele não tá normal...
- Ele não é normal. - retorquiu Sirius. - Mas agora tá demais. Ele tá obcecado pelos dois, credo.
- Bom, - disse Lupin, saindo do quarto, - obcecado ou não, eu tenho que ir.
- Ei! - gitou Sirius para o amigo, que já estava fechando a porta. - Onde você vai lobinho?
- Digamos que - ele disse, abrindo a porta novamente - que tenho uma missão a cumprir.
- A essa hora? - gritou Sirius, para o vazio, já que Lupin fechara a porta. O garoto nem se deu ao trabalho de responder. Já sabia onde iria, às dez pra meia noite de uma quarta-feira. Ele desceu as escadas, e parou no terceiro andar. Porém, diferentemente de outros estudantes, ele iria sem cautela nenhuma, pois, se fosse pego, daria a desculpa de que era monitor e estava fazendo a ronda. O que deveria estar fazendo mesmo, mas hoje não seria necessário patrulhar o lado Leste do Castelo. Era no Oeste que as coisas iriam acontecer. Pensava em como agiria. Balançando a cabeça, repensou na probabilidade de seu plano não dar certo. Há pouco mais de um mês, toda quarta-feira Marlene McKinnon se encontrava com Thomas Oxley em uma sala vazia. A chance de eles repetirem a dose nestq quarta-feira era alta. Porém, odiava admitir, eles poderiam estar na Sala Precisa, como ele mesmo autorizara. Quando percebeu, já estava diante da porta que levava à antiga sala de Astrtonomia, que não era usada mais há três anos. Ele não ouviu o bisbilhoscópio apitar, então concluiu que apenas um dos dois estava na sala. Proavelmente a garota, pois era só quando os dois chegavam que colocavam o objeto perto da porta. Abriu-a. Marlene estava sentada na cadeira do professor, cruzando e descruzando as pernas de forma impaciente. Ela deu um grito ao ver o garoto ao invés de seu namorado, que já estava atrasado.
- Lupin! O que você está fazendo aqui?
- Eu vim substituir o seu namorado, já que ele ainda não chegou.
- Ha ha ha. - ela riu sarcasticamente. - Vai embora. Agora. Aliás, por que você veio?
- Eu já informei o motivo da minha visita. Não gostaria de me arriscar por esses corredores, à meia noite, do meio da semana, para perder a viagem.
- Sai daqui, agora. - ela o empurrou. Porém, ele segurou seus braços, e o movimento que ela queria fazer teve o efeito contrário. Ele a puxou, para perto de si, e ela bateu nele.
- Acabou? - perguntou ele, ainda segurando seus braços.
- Não. - respondeu a menina, quase sem ar, de tanto tentar bater o menino. Eram esforços inúteis, porque através de sua camiseta dava para ver os músculos do braço do maroto, enrijecidos, segurando os braços da menina. Ela ainda tentava bater nele, porém sem sucesso algum. Desistiu, por fim. Ele riu.
- Você parou por que não tem mais forças ou por que você está gostando disso? - Ao dizer a última palavra, ele chegou mais perto dela, seus rostos ficaram a poucos centímetros de distância.
- Me solta agor... - ela não conseguiu terminar a frase. No final da última palavra, ele roçou seus lábios nos dela. Era a segunda vez que ele fazia isso, e com certeza a enlouquecia por dentro. Enquanto uma parte do seu corpo implorava para que ele a beijasse logo, outra parte, a consciente, suplicava que ela saísse dali o mais rápido possível. Então, ele a beijou. Ele continuou beijando-a por mais um tempo, e ela não retribuía. Continuava parada, de olhos abertos, como se perguntasse quando ele ia parar. Ele percebeu a falta de entusiasmo da garota e pediu:
- Ah, qual é, Marlene. Aposto que você pode ser melhor que isso.
- Eu estou falando sério, Remo Lupin. Se você quiser continuar tendo o seu sistema reprodutor completo, sai daqui AGORA! - ela berrou a última frase, procurando a varinha. Porém, o maroto já estava com a dele em mãos, e ordenou:
-Colloportus. - Parado diante da porta, ele esperou a reação dela. Ela foi pra cima dele mais uma vez, e começou a bater nele de novo. Ele novamente segurou seus braços. E a beijou de novo. Ela desistiu de tentar lutar. Afinal, era uma luta contra si mesma, e apesar de estar se sentindo culpada por causa de Tom, ela desejava esse beijo. Muito mais do que qualquer outro amasso que chegara com o namorado. Era uma coisa mais do que física. Retribuiu com todo o entusiasmo que conseguiu, fechando os olhos. Ele aprofundou o beijo, e colocou a mão direita em suas costas. Pegou-a e sentou a menina na mesa do professor. Ela continuou a beijá-lo com ardor, e colocou sua perna em torno do quadril do maroto. Foi quando o bisbilhoscópio apitou. Eles nem perceberam o som, já que os dois estavam muito concentrados no que estavam fazendo, e se sentiam muito bem com isso. Essa sensação acabou quando o namorado de Marlene abriu a porta, chamando por ela. Ao ver que estava se agarrando com Lupin, exclamou:
- LENE! O quê está acontecendo aqui? - Ele foi óbvio. Remo se meteu.
- Não foi uma pergunta muito inteligente, já que você viu o que estava acontecendo. Ou prefere que eu desenhe? - Ele perguntou sarcástico, e Marlene disse:
- Eu posso explicar...
- Explicar o quê, garota? - Ele a cortou, a raiva era evidente em sua voz. - Se você queria terminar, era só me falar. - Lágrimas escorriam pelo rosto da garota. Estava se sentindo mais culpada do que jamais estivera em toda a sua vida.
- Me desculpe. - limitou-se a dizer.
- Desculpas pelo quê? - perguntou Tom, agressivo. - Por me chifrar, ou por eu ter descoberto?
- Acho que por você ter descoberto. - respondeu Remo. O garoto avançou pra cima dele, e esquecendo-se de que era um bruxo deu-lhe um soco no meio do rosto, com toda a sua força. Levando em conta que era um batedor de Quadribol, a força dele não era pouca. Remo devolveu-lhe o soco, porém acertando-lhe o queixo. Marlene pegou a primeira varinha que viu e gritou:
-Protego!- Instantaneamente, os dois se separaram. Cada qual procurando sua varinha, para desfazer o feitiço. A de Remo era a que estava com Marlene, e como estava perto da porta, virou-se e saiu. Puxando a garota, que chorava copiosamente.
- E-eu t-te odeio, Rem-m-mo. - dizia ela, entre lágrimas. Ele a abraçara de forma terna, fingindo surpresa pelo que havia acontecido segundos mais tarde. Quando Tom passou pelo corredor e viu remo com uma das mãos na cintura de Marlene, não acreditou. Só espero, pensou ele, fazendo pose, que essa história não chege aos ouvidos da escola inteira.


Enganou-se, porque devido à Maria e Valerie, que eram as principais informantes das fofocas da escola, e que por sorte - ou azar - dividiam o dormitório com as três garotas e em questão de minutos a escola toda já estava sabendo do ocorrido. Agora, Tom era constantemente zoado pelos marotos, e por todos os outros da escola, já que era "o corno da vez". Marlene estava muito abatida. Somente agora que não estava mais com Oxley compreendia que gostava dele. Muito. Porém, ele não aceitara seus pedidos de desculpas e a humilhara na frente da escola inteira, ao dizer, que só nos sonhos dela que eles iriam se encontrar novamente. Não o culpava, pois era ela a culpada. E tinha plena consciência disso. Lílian e Melissa tentavam ajudá-la.
- Caramba, Lene, já faz quase uma semana que isso aconteceu e até hoje você tá triste assim. - consolou a ruiva.
- É, - concordou Mel - e você viu o jeito que ele te tratou, ma frente da escola inteira.
- Eu sei gente, - disse ela - agora eu tô me sentindo mal, mas em comparação a antes, já estou muito melhor. Em poucos dias eu vou voltar a ser o que era. - Ela sorriu fracamente, e Lílian indagou:
- E o Remo?
- O que tem ele?
- Bom, é por causa dele que vocês terminaram. E você sabe muito bem que você retribuiu o beijo dele, e gostou.
- Eu disse que ele era muito bom. - Melissa riu.
- Meu Merlin, e como ele é! - concordou a outra loira. - Eu juro que eu nunca tinha sentido nada assim antes, nem com o Tom. Cara, com um beijo ele me desestabilizou completamente. - ela suspirou. - Aquele babaca. - continuou, fazendo as duas rirem.
- Você muda de opinião tão rápido! - disse Lílian.
- Ele é um babaca. Porque ele é diferente de todos os outros meninos que eu conheci. Ele é certinho, mas consegue ser safado nas horas que quer. Ele é lindo. Ele tem um corpo, que, pelas barbas de Merlin...
- Perfeito. - definiu Lílian. - Muito, muito, muito melhor que qualquer outro dessa escola.
- Só eu ainda não vi. - disse Melissa, triste.
- Mas você já ficou com ele, o que é muito melhor. - completou Lílian, fazendo as amigas arquearem as sobrancelhas. Aquela era a Lílian certinha?
- Sabe, - disse Melissa, deitando-se. - Acho que o John fez você ficar mais...
- Engraçadinha. - completou a outra. - Até demais, pra mim.
- Vocês são duas chatas. - reclamou Lil. - Boa-noite. - disse por fim, cobrindo-se com o edredom. As três adormeceram, cada uma pensando em um garoto. John Lloyd, Sirius Black e Remo Lupin perturbavam o sonho das meninas.

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