Depois
As festas de fim de ano sempre eram exaustiva e repetidamente comentadas por todos da escola. Desta vez, porém, o assunto mais comentado era, de longe, o Natal na mansão Potter. Lílian não estava usando o cordão, para infelicidade extrema de Tiago, mas ela estava sendo mais legal com ele ultimamente. Aquelas férias serviram para unir ainda mais os laços de amizade. Agora, Lílian Evans, Marlene McKinnon, Melissa Lewis e Margareth Wilson era o mais novo quarteto inseparável de Hogwarts.
***
Marlene respirou aliviada. Ninguém nos corredores. Tudo bem que já eram mais de meia-noite de uma quarta-feira, mas era melhor assim. Segundo Lílian, a ronda dos monitores começava no lado Oeste e a esta hora já devia ter terminado. Sem vestígios de Filch, andou tranquilamente até a sala vazia que havia combinado com Tom Oxley, seu atual ficante. Suas amigas já sabiam, porém ela não queria nada sério. Não queria a escola toda comentando de sua vida particular, como faziam com Melissa.
- Ah, finalmente. Achei que não viesse mais. - Disse o garoto, para segundos depois dar um beijo nela. Ela se desvencilhou com rapidez, o que deixou o menino desconcertado, mas só para trancar a porta. Voltou rapidamente para dar um longo beijo em seu ficante, que retribuiu com entusiasmo. Ele aprofundou o beijo, colocando a mão nas costas da garota e puxando para si, ela fez o mesmo com o cabelo dele. Ele já estava arriscando descer a mão por sua coxa, quando a porta se abriu com um estrondo, e os dois se separaram sobressaltados. Filch estava parado à porta, madame Norra em seu encalço.
- Não se fazem mais alunos como antigamente. - Marlene corou dos pés a cabeça, sabia que Filch iria dedurá-la para algum monitor, ou conhecendo o zelador, até mesmo Dumbledore. Mas nas atuais circunstâncias, com um bruxo das trevas solto e agindo por aí, achou que Filch não deveria incomodar o diretor com um assunto simples. Se enganou. - Vamos ver o que o diretor acha disso. - Concluiu Filch, arrastando os dois para o gabinete. No caminho, ouviram-no resmungar coisas do tipo "ah, se eu ainda pudesse usar correntes..."
***
Detenção dupla. E iria ser cumprida no sábado, às três da tarde. Muitos protestos da parte dos dois, Marlene pois seria neste sábado que iriam fazer uma pequena comemoração do anivérsario de Lílian e Tom porque tinha treino de quadribol. O Lufano iria jogar contra a Corvinal no sábado seguinte, e precisava desesperadamente de uma vitória, pois havia perdido para a Sonserina. Mesmo assim, Dumbledore se manteve irredutível, e no sábado, as três os dois estavam na estufa 3.
- Não acredito que tive que adiar a festa da minha melhor amiga por causa dessa merda. E a professora ainda não chegou. - Reclamava Marlene, irritada por ser ovacionada após ter que remarcar com todas as pessoas que havia convidado que o aniversário de Lílian mudara para domingo.
- Calma, Lene. Ninguém vai desistir de ir. E - acrescentou ao ver Sprout chegando - ela chegou.
- A tarefa de vocês é cortar essas vagens soporíferas e colocar a seiva aqui, - indicou quatro vasilhas de plástico a frente deles - e quando terminarem, guardar tudo. É só. Acho que vocês sabem se comportar sozinhos. Mas se segunda-feira eu chegar aqui e não encontrar as vasilhas CHEIAS, vocês vão ter uma noção do que é ouvir o grito da mandrágora. - Com essas palavras ameaçadoras, ela saiu da estufa. Certificando-se de que a professora já estava longe, agarrou Marlene por trás e lhe deu um beijo de tirar o fôlego. A garota retribuiu com igual entusiasmo, e aquele era o maior amasso que já tinham dado desde então. Ele começou a abrir os dois primeiros botões da camisa da garota, quando ela o empurrou.
- Não, - disse, fechando o primeiro botão - não é hora nem lugar. Temos que fazer isso, logo.
- Por acaso eu conheço um feitiço de corte que poderia cortar todas estas vagens em questão de segundos.
- Consegue, é? - Fez a garota em tom de deboche - Então eu quero ver. - Tom tirou a varinha do bolso da capa, e agitando-a murmurava encantamentos que faziam as vagens partirem-se ao meio, deixando escorrer a seiva nas vasilhas.
- Satisfeita? - Ele perguntou, arqueando uma sobrancelha.
- Pode-se dizer que sim. - Marlene sorriu, e dando o trabalho por terminado, puxou-o garoto em direção ao castelo. Seu sábado ainda não estava totalmente perdido. Mas desta vez, na Sala Precisa.
***
- Onde vocês estão me levando? - perguntou Lílian naquele fim de tarde de domingo de 30 de janeiro de 1977. Marlene a conduzia, após vendar seus olhos para a Sala Precisa. Era lá que seria comemorada seu tão esperado aniversário de 17 anos. Sabia que suas amigas estavam planejando uma festa surpresa, porém jamais sonhara que seria tão bonita. Menos de uma fração de segundo após tirar a venda dos olhos, dezenas de alunos de Hogwarts estavam em sua frente, cantando parabéns e sorrindo para ela. No meio desses tantos alunos, destacava-se um garoto de cabelos castanhos e olhos castanho-esverdeados, que era o dono do maior sorriso. Ela não conseguia acreditar. Não conhecia aquela sala, e nunca pensou que poderia existir uma sala tão perfeita para comemorações como essa. De um lado, tinham cadeiras e mesas, perto de um convidativo sofá e algumas almofadas. Do outro, um pequeno barzinho, com bebidas e aperitivos (que haviam sido trazidos com a ajuda de Pedro), também com mais cadeiras. Porém, no centro estava o que mais se destacava. Uma pista de dança igual a de uma discoteca, e ela estava ouvindo uma música através dos parabéns. Não conseguiu conter a emoção, e uma lágrima deslizou sob sua face. Virou-se de costas para Marlene, e deu-lhe um abraço. Não era necessário falar para perceber o tamanho da gratidão da ruiva. Procurando a outra melhor amiga que, tinha certeza, era outra responsável pela festa, foi correndo em direção à loira que estava sentada em uma cadeira, sorrindo de orelha a orelha. Enquanto agradecia, ela não conseguia conter as lágrimas que jorravam de seus olhos.O parabéns já estava quase no fim, quando Remo abraçou-a por trás desejando-lhe felicidades pelo seu décimo sétimo aniversário. Em seguida, Maggie também lhe cumprimentou, depois Pedro e Sirius, e por fim, Tiago. Enquanto se abraçavam, ele sussurrou em seu ouvido:
- O meu presente depois eu te entrego. - E calando os protestos da menina que não era necessário, que a festa já era mais do que suficiente, foi pegar uma bebida, deixando-a confusa ao ver tanta gente a cumprimentando ao mesmo tempo. Em meio a tantas felicitações, não conseguiu reconhecer muita gente. Alguns meninos pareciam ser empurrados para parabenizá-la, (Melissa os fuzilava com o olhar de longe) e tantas outras meninas com falsos sorrisos simpáticos lhe desejavam tudo de bom, olhando diretamente para Tiago. Depois de receber todos esses cumprimentos (poucos verdadeiros), sentou-se numa cadeira do barzinho que estava à sua frente. Localizou Pedro e perguntou:
- Que bebidas são essas?
- Não sei direito, essas duas aqui - indicou com a cabeça uma garrafa - são cerveja amanteigada e hidromel. Eu acho que essa é um ponche, ficou por conta do Sirius. - Explicou ele, dando um sorriso sem graça, e saindo. Pegou um copo e serviu um ponche. Logo que sentiu as primeiras gotas descerem pela garganta notou que estava com um gosto diferente, porém conhecido. Uma mistura. E parecia muito mais forte do que um ponche normal. A pista de dança iluminou-se magicamente. Um grupo de cinco ou seis estudantes tomaram a frente, e, com a voz amplificada por meio de magia, assumiram as rédeas da festa, iniciando um show. Os outros adolescente foram à loucura. Os quatro meninos que estavam na "banda" - antes quase ignorados - agora estavam sendo assediados. Resolveu dar atenção ao show. Muitos estudantes agora dançavam ao som da banda. Percorrendo o olhar pela discoteca toda, viu Tiago dançando com uma menina, os rostos colados. Nem deu atenção, desviando os olhos. E foi aí que ela o viu. Severo Snape estava encostado na parede, os olhos sem expressão. Seus olhares se cruzaram por uma fração de segundo, ela teve certeza, pois viu um brilho nos olhos muito negros dele, e desviou o olhar. Apenas para pegar a garrafa de ponche e virar direto dois copos, tentando tomar coragem. Foi em direção ao menino, que tentava pasar despercebido.
- Que honra você por aqui, Snape. - Disse, a voz carregada de ironia. Não havia esquecido, e nunca esqueceria, do dia em que ele a chamara de sangue-ruim. - Pensei que desaprovasse festas, ou qualquer tipo de diversão. - O garoto permaneceu calado, olhando fixamente para o rosto dela, como se tentasse buscar algum vestígio da sua ex-melhor amiga. Muito tempo já havia se passado desde aquele dia fatídico dos N.O.M's. Embora já tivessem se visto por diversas vezes, sempre um dos dois - na maioria do caso os dois - desviava o olhar. Não se falaram mais. Nenhum dos dois pensava que algum dia iriam voltar a se falar.
- Foi bom te ver, Lílian. - As palavras fugiram de sua boca. Não queria ser mal-educado com a garota a quem amara desde o primeiro dia em que vira, porém não queria ser gentil, dando a ela a chance de humilhá-lo ainda mais.
- Eu não posso dizer o mesmo, ranhoso. - Ela tinha intenção de feri-lo, e foi o que conseguiu. Ranhoso. Era a segunda vez que ela o chamava assim, e foi tão doloroso quanto a primeira. Ela deu um falso sorriso, e virou-se de costas para ele, voltando para o bar. Ele, no entando, seguiu-a com os olhos, e deixou o olhar vagar por ali, absorto em pensamentos. Balançando a cabeça para afastá-los, foi em direção a porta e saiu.
Lílian bebia vários copos de ponche em seguida. Mesmo fingindo que nada acontecera, falar com Snape ainda a afetava. Afinal, ele fora seu melhor amigo e confidente por vários anos. Às vezes sentia falta de um amigo, - não que Melissa e Marlene a deixavam sequer pensar nessa possibilidade, mas um amigo homem às vezes era necessário - e logo que haviam brigado quase um ano antes, pensava em voltar a ser amiga dele de novo. Mas seu ogulho não deixava. Já estava acostumada a ser chamada de sangue-ruim por muitos Sonserinos, e, odiava admitir, Snape era um deles. Sempre fora, sempre seria. Desviando seus pensamentos do garoto, viu que a garrafa de ponche em sua frente estava vazia. Só então que se deu conta que sua visão estava fora de foco, e que tinha bebido quase dez copos de ponche. Somente quando foi falar com Melissa percebeu que sua voz também estava muito acima do tom normal. Parecia...
- Ah não! - exclamou Melissa, ao constatar que Lílian não estava se locomovendo normalmente. - Você também bebeu o ponche! - Lamentou a loira, ao contabilizar o número de pessoas que acidentalmente tinham ficado bêbadas. Eu vou matar aquele idiota do Sirius, pensou Mel.
- Só um pouco... - mentiu Lílian, encostando-se na parede tentando manter o equilíbrio.
- Quantos copos, Lílian? - perguntou Marlene, brava. Lílian não respondeu, e ela repetiu a pergunta, autoritária. - Quantos copos você bebeu?
- Umagarrafa. - disse Lílian baixinho e rápido.
- O quê?
- Uma garrafa. - repetiu ela, no mesmo tom, porém mais devagar.
- Fala direito. Agora.
- UMA GARRAFA! - gritou a ruiva, fazendo várias pessoas olharem para ela. - Que saco. Me deixa em paz, eu quero aproveitar a minha festa. O que tem de mais? É só ponche!
- Não é só ponche. - retorquiu a loira. - O Sirius fez uma mistura. Metade da garrafa é ponche, mas a outra metade é uísque de fogo. UÍSUQUE DE FOGO. Você bebeu MEIA GARRAFA de uísque de fogo. Eu não acredito.
- Ah, para de ser chata, Melissa, vamos aproveit... - A garota parou a frase no meio. Sua visão escureceu, ela ficou tonta. Não conseguia mais assimilar as palavras que a amiga dizia. Melissa foi correndo chamar Tiago, que estava ficando com uma garota (mais tarde elas descobriram ser Camilla Mackerel, uma Sonserina do quinto ano), mas que deixou a menina sozinha quando Melissa pediu socorro. Lílian estava sentada no sofá, rindo à toa.
- Leva ela pro dormitório feminino, Tiago. Deixa ela na cama, dormindo. - Pediu Melissa, mas se arrependeu da última frase. Ele deu um sorriso maroto, o que fez a garota corrigir: - SÓ deixa ela lá. Você tá me entendendo?
- Tô. - concordou ele, pegando Lílian no colo, que batia em suas costas e mandava a largar.
- Você vai deixar ela lá, e VOLTAR PRA CÁ. Se você não aparecer aqui em dez minutos... - Tiago interrompeu Melissa:
- Tá, Melissa, que saco. Eu vou deixar ela lá e volto aqui. - E sem esperar resposta, saiu despercebidamente pela multidão que dançava animada. Lílian era leve. Porém, quem pensava que ela era fraca se enganava. Batia com força no maroto, que apenas ria e pensava como essa situação era bizarra. Provavelmente, amanhã de manhã ela não vai se lembrar de nada, pensou ele, então eu poderia... Balançou a cabeça afastando os pensamentos. Que tipo de pessoa ele era? Nunca faria algo quando ela estava semi-consciente, e mesmo se fosse tão babaca assim, Melissa o mataria. Sem contar com a reação de Lílian. Pensando no caminho todo para o Salão Comunal, de repente já era a hora de dar a senha à Mulher Gorda.
- Murtisco. - Ele disse, e a Mulher Gorda girou para dentro, deixando-os passar. Olhando pelo Salão Comunal,tomou um susto, pois estava deserto a não ser por um pequeno grupo de segundanistas. Registrando em sua mente a imagem do Salão Comunal deserto, em um final de semana. Tudo bem que era um domingo e já passava de meia noite, porém o movimento lá era sempre grande. Subindo as escadas, finalmente encontrou a porta que dizia: Dormitório feminino, 6º ano.
- Qual é a sua cama? - perguntou ele, agora à menina que arfava, incapaz de conseguir bater nele mais.
- A do canto. - respondeu com um fiapo de voz. Tiago andou até a cama do canto, e deitou a menina lá. Ficou olhando ela protestar que não queria dormir.
- Lírio, você tem que dormir. - ele tentou pela enésima vez, mas a garota continuava protestando:
- Eu ainda tenho uma festa toda pela frente, não aproveitei nem metade, olha, ainda dá tempo da gente voltar...
- Não - interrompeu o garoto. - Lil, você vai ficar aqui, e vai dormir. E eu vou voltar porque tenho que falar com a Melissa, entendeu?
- Eu não quero! Não quero ficar aqui enquanto tem um monte de gente na MINHA festa, aproveitando às MINHAS custas! - berrou a garota.
- Ninguém mandou encher a cara, - ele parou ao ver a expressão enrigecer - e por mais que você não goste, é verdade. Aliás, eu nem sei porque eu tô falando aqui com você, amanhã você nem vai se lembrar disso.
- Ah, vá à merda, Potter. Eu vou sair daqui agora, e você não vai me impedir. - Lílian fez menção de levantar-se da cama, mas seu corpo já não a obedecia totalmente. Tentando ficar de pé, ficou tonta novamente, e caiu na cama. Porém, teve forças pra implorar: - Por favor, eu juro que vou me comportar bem, e não vou beber mais nad... - ela calou-se. Tiago estava indo em sua direção, os rostos muito próximos. Não queria fazer isso naquele momento, mas se beijá-la era a única coisa que poderia calar seus protestos, era o que ele tinha de fazer.
- Shh. - pediu ele, os lábios roçando nos dela.
- Eu tô sóbria o suficiente pra te dar um soco na cara se você não parar com isso AGORA. - Ela continuou gritando, com uma força que ninguém poderia explicar de onde havia saído. - E quantas vezes eu vou ter que repetir que para você é Evans, Potter! - continuou Lílian, deixando um Tiago Potter bastante surpreso devido ao aumento repentino do tom de voz da garota. A frase teve o efeito contrário. Quase no segundo em que terminou de falar, foi pega pelo cansaço e dormiu. Nem viu quando o maroto tirou uma caixinha de veludo azul do bolso e colocou no chão, ao lado de sua cama.
Lílian acordou na manhã seguinte com uma forte dor de cabeça. Abriu os olhos e viu que todas as garotas ainda estavam dormindo, então concluiu que ainda devia ser cedo demais. Porém, ao levantar-se, constatou que já passavam de meio dia. Fazendo um esforço enorme, desceu as escadas para ver como estava o Salão Comunal. Arrependeu-se na mesma hora, pois estava cheio de alunos menores, que obviamente não tinham participado da festa, e a garota ainda estava de pijama. Subiu na mesma hora, e só após tomar banho percebeu a caixinha no pé de sua cama. Não se lembrava de onde surgira, nem quem colocara ali, mas algo a avisava que era dela. Abriu a caixa. Um par de brincos dourados estava lá. Algo neles lhe era familiar. Olhou novamente a caixa e viu que era a mesma marca do colar. Isso só pode ser coisa do Potter, pensou ela, mas não com o desprezo de sempre ao pensar nele.
***
- Então... - pediu Dumbledore, calmo. - Explicações? - Lílian, Marlene, Melissa, Sirius, Tiago, Remo e Pedro encontravam-se na sala do diretor. Na segunda-feira após a festa, a grande maioria dos alunos Grifinórios do sexto e sétimo ano matara todas as aulas do dia, sem contar com alguns mais novos e alunos de outras casas. Os professores nunca haviam visto salas tão vazias. Como a festa era o assunto mais comentado da escola inteira, os professores concluíram que o motivo das faltas coletivas seria a festa. Fora o número de alunos que foram parar na ala hospitalar por terem bebido demais. Os sete permaneceram calados, esperando o momento em que levariam um sermão. Dumbledore continuou: - Receio que terei de passar um sermão em vocês por - ele consultou um pergaminho sob a escrivaninha - estar fora da Casa no horário proibido, consumir bebida alcólica na escola, e etc. Eu não vou ler toda a lista porque, com todo o respeito, tenho mais o que fazer além de, como vocês mesmo dizem, "encher o saco" de vocês. Sabem, com um bruxo das trevas andando por aí, punir alunos por fazer uma festa me parece tão superficial... - Ele comentou mais para si mesmo. - Bom, como os professores exigem uma punição, receio ter que dá-la. Os senhores terão que cumprir uma detenção no próximo final de semana, no Sábado e no Domingo à partir das duas horas da tarde até quando o Sr.Filch os liberar. - Eles não ousaram reclamar que no Sábado teria Lufa Lufa x Corvinal. Dumbledore indicou a porta e disse: - Estão dispensados. - Os sete saíram da sala, tão silenciosamente quando entraram. Mas não conseguiram abafar risadas quando ouviram o diretor dizer: "ah se no meu tempo tivessem festas como essa..."
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