O Ano que se Passou.



Várias vezes Harry, Rony, Mione, Erin, Set, Alicia, Kate, Derek e Nya sentiam estranhos movimentos perto de si. Não sabiam o que era. Só sabiam que era algo bom. Era uma presença apaziguadora. Era dia 31 de Outubro. Todos arrumavam as malas para voltar para a escola, afinal o sexto ano em Hogwarts havia sido muito pacífico. Rony tornara-se goleiro do time de Quadribol, Harry virou o capitão, Mione tornou-se monitora chefe e Derek também conseguira uma transferência para Hogwarts. Ele seguira o conselho de Erin e deixou de se preocupar tanto com Faye, ainda mais porque agora ela não estava mais presente. Ele ficara muito mal quando soube que ela nunca mais voltaria, mas se recuperou depois de um tempo. Preocupava-se mais com seus outros amigos agora. A única coisa ruim no sexto ano, além de não terem mais Faye por perto, foi se acostumar a não ter também Sirius, que morrera na final do quinto ano. Aquilo fora demais para Harry. Primeiro fora Faye que o deixara e agora Sirius, seu único “parente” que gostava de verdade morrera.
Voldemort havia sido finalmente derrotado, numa batalha que custou a vida de muitos bruxos bons, como Remo Lupin, Alastor Moody, Arabela Figg, entre outros. É claro, todos os comensais da morte foram pegos. Os que não morreram estão em Azkaban, nas celas mais escuras e profundas, cada uma guardada por mais de três Dementadores.
Em Hogwarts tudo corria bem. Carrie Fawkizer continuou no cargo de professora contra Defesa da Arte das Trevas e Melainy Soldenberg passou a ser assistente da Profa. Sprout, assim que esta se recuperou do acidente com as mandrágoras e recebeu alta do Hospital Saint Mungus no meio do ano.
Na casa dos Dursley tudo corria bem. Harry estava em seu quarto. Mais uma vez pensava naquele momento onde Faye se revelou. Como a amava. E ela foi embora. Não havia maneira de ficar. Às vezes ele sabia que ela estava perto dele. Ele sentia a presença dela. Virou-se na cama. Ouviu ao longe os ruídos de Duda o do Tio Valter roncando e tentou adormecer, sem sucesso. Levantou-se, abriu a janela e sentiu a brisa da noite sacudir seus cabelos. Ficou ali quinze minutos, contemplando as estrelas e foi para a cama dormir, tentando ignorar os barulhos dos tios.

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