Esclarecendo as coisas
Acordei com uma grande enxaqueca, e tentei me recordar das coisas. Me descobri (descobrir de tirar o coberta, ok? USHUAHSUAHUSH’) e sentei na cama. O que eu tinha feito? Dirigi-me ao banheiro e agradeci à Merlin pela água estar fria, o que me acordou.
- O M G !!! – Eu murmurei, abafada pela toalha em que eu secava meu rosto. Eu fiz a maior burrada da minha vida! Tudo bem que eu havia tomado a poção anti-gravidez, eu havia me preparado para isso. Mas eu tinha me decidido que mesmo tomando não o faria, não o faria! Eu não ia perder minha virgindade com o Tiago, mas 30% do meu corpo, infelizmente, confiava nele, porque ele me [i]amava[/i]. Mas eu tinha que me embriagar e fazer esses 30 virarem 70, ficando contra os meus sentimentos.[yellow][i]Merda.[/yellow]
Não. Eu não disse que [i]não[/i] foi bom. A noite foi maravilhosa, Tiago era muito fofo, me tratava como uma rainha, delicado em tudo, mas é obvio que faltava algo, ou melhor, alguém. E eu tinha de estar bêbada pra perceber.
Escovei os dentes ferozmente, tentando me poupar de minha estupidez. [b]Eu[/b] estraguei tudo. Depois de dizer “Eu te amo Rosa” eu retribui, simplesmente super bêbada, com um “Eu também [u]Esk[/u]”. Ele não disse mais nada, simplesmente saiu cantando sua roupa.
Comecei a chorar pensando em seu sofrimento. Amar alguém que não corresponde... Era como o Al amando a Jo, e ele disse que se sentia igual a mim naquela noite, ou seja, é horrível!
Tomei um banho quente, tentando aliviar a tensão. Desci e encontrei Lilly tomando café. Peguei meu prato onde meus biscoitos de canela se encontravam e olhei ao redor enquanto mastigava um.
- Hey Lil’s!
- Oi Rosa, bom dia! – Ela já estava de uniforme, pronta pra sair. – E então, como foi seu jantar?
- Muito mais que um jantar. – Eu soltei um risinho fraco.
- Hm... Estou indo então.
- Bye! – Engraçado, nenhuma delas perguntou-me sobre o dia em que eu não dormi em casa, estranho.
Mel e Jolie estavam na sala de estar, conversando.
- Hey Rosa! – Jolie me disse empolgada, trocando um olhar com Mel.
- Como foi ontem? – Mel perguntou-me, ajeitando uma mecha de seu cabelo.
- Eu tive a minha primeira vez... – Eu disse com cara de “u.u” e elas me retribuíram com um sorriso alarmante.
- Que Maximo! – Disse Jolie me fitando. – Eu tive a minha no começo do ano, hm.
- Mas por que essa cara? – Mel me disse encabulada. – Não foi bom?
- Não! Quero dizer, foi, foi ótimo, maravilhoso até. Mas eu estraguei tudo!
- Tudo? Tudo o que? Você fez algo errado? – Jolie recebeu uma fuzilada de Mel enquanto falava e a seguinte resposta:
- Jo, deixa de ser sem tato!
- Não foi nada disso que vocês devem estar pensando, foi bem pior, e eu não estou afim de tocar no assunto se vocês não se importam...
Eu voltei para meu quarto para vestir meu uniforme: uma saia cinza xadrez, uma blusa vermelha e um par de botas preto, as indispensáveis \o
Minhas veias da testa latejavam.
- Jolie? – Ela estava prestes a sair da barraca.
- Sim?
- E o coiso [n/a: Dani =P] lá... do Rogi?
- Bem, eles disseram que vão averiguar nossa hipótese e acham que pode ser uma grande possibilidade...
- Hm... – Eu assenti mastigando um dos meus biscoitos de canela. Ela foi embora e eu tentei me lembrar de algo... Mas não lembrei. Me dirigi a bendita aula de poções.
Tínhamos que fazer uma poção anti-veneno, que impede que qualquer veneno se espalhe pelo nosso corpo. Fiz par com um lufano que eu considerava bonitinho. Ele tinha um ar meio nerd, mas por trás da sua seriedade se escondiam olhos verdes piscina. Seu cabelo era liso e loiro. Ponto! Ou melhor, dois pontos.
- Lindo. – Eu comentei enquanto tentava inutilmente cortar um ingrediente.
- Han? – Ele disse, pondo sua mão em cima da minha, depositando força na faca. O treco se partiu e dele saiu uma tinta azulada que sujou minha mão toda. Eu soltei um grito fraco, mas foi o suficiente para Tiago, cinco mesas à frente, derrubar o caldeirão e me olhar. Seus olhos mesclaram tristeza e fúria; quem fazia dupla com ele era o Al, que me deu um sorriso torto. Voltei minhas atenções para o Deus ao meu lado. Ponto again, forte. Ele pegou uma colher de pó de fada e depositou no caldeirão, com o Maximo cuidado, depois pegou um pano e limpou minhas mãos.
-Obrigada.
- Nada! – Ele disse contemplando o que se formava no caldeirão. OMG. Lindo, loiro, olhos claros, inteligente, forte...
- Você gosta de quadribol?
- Se tem duas coisas que eu amo são Quadribol e festas. Sou capitão de Quadribol da lufa-lufa, Nicholas Burnyl, prazer.
Burnyl? Então ele era irmão da vaca? Claro, todo o Deus que me aparece carrega uma praga no sobrenome ¬¬°
- Ah, Rose Weasley, mas pode me chamar de Rosa!O prazer é todo meu... Mas sério? Você gosta de festa? Estou planejando uma festa de natal... Se considere convidado!
Ele sorriu, outra vez, acrescentando:
- Bem, acabamos a poção.
- Hm.
O professor nos liberou, eu me despedi de Nicholas e esperei Tespot, precisamos esclarecer as coisas.
- Tespot! – Eu o vi me ignorar e segui caminho, e eu corri atrás dele feito uma barata tonta, nada digno de Rose Weasley, ér. – Tiago, por favor, para! – Eu segurei seu pulso, o impedindo. – Precisamos conversar!
- Sobre o que? Que eu fui um imbecil, o único a não ter notado que você só tem olhos para... Você não... Você nunca...? – Ele me olhou atordoado. – Você não me ama né Rosa? Por quanto tempo você acha que isso ia durar? Você me usar como “ciúmes imbecis” e no final das contas se agarrar com ele por aí. E quem era taxado de babaca? Exatamente, o idiota aqui. Eu entreguei meu coração puro pra você, e você o triturou, o retribuiu completamente podre, assim como o cuidado que você deu a ele, podre. Você não está nem aí pros sentimentos dos outros. Seu ar de patricinha não deixa nem você olhar pro próprio umbigo. E sabe qual é a pior parte dessa idiotice toda? Eu ainda te amo, meu coração ainda vibra quando te vê Rosa, e ele provavelmente chora ao saber que pra você tanto faz...
- Não! Não é assim! Eu não sou assim e você sabe Tiago! Eu aceitei namorar com você porque você me amava, e quem sabe assim eu me apaixonasse por você, mas...
- Me responde uma coisa: você não me ama né?
- Não. Eu te amo, e você sabe disso. Mas eu te amo como o meu primo, só. Eu não consigo te amar de outro jeito, entende? Eu não consigo mandar no meu coração...
- Pois é... Se você descobrir como, me avisa, eu to precisando.
Ele me beijou, mas eu não entendi por que.
- Adeus, Ros.
Não tive tempo de pensar o porque do Adeus.
- Rosa. – Aquilo foi o bastante pra minha mente congelar. O seu cheiro adentrou em minhas narinas rapidamente, e eu o exalei quase que exageradamente.
- Malfoy. - Eu me virei para encará-lo. Estava melhor do que nunca, as cicatrizes estavam desaparecidas. Não restara nada do acidente. – O que você quer?
- Te explicar.
- Você não tem nada pra me explicar. – Me virei de novo e passei a andar, até ele segurar meu ombro. – Me solta!
- Não até antes de te explicar.
- ME SOLTA! – Eu gritei quando ele me pôs em seu ombro, me levando à força pra ao sei aonde.
- Não, a vista aqui tá ótima!
Aff –‘ ele se referia a minha bunda, e minha saia provavelmente estava para cima, coisa completamente anti-Rose Weasley, OMG.
- Ah é? O que você vê?
- Quer mesmo que eu fale?
- Idiota!
- Rosa, quer minha opinião? Você não precisa combinar tuuudo que usa, sua calcinha não precisa combinar com a sua blusa querida, podia ter usado algo mais transparente. [n/a: eu sei que a fic é livre e pá, mas o Esk é o Esk, é fora de mim, UHSAUSHAUSH’, Malfoys, UHSAUHUHS’]
- A B U S A D O! Me solta agora! – Dessa vez meu grito ecoou no corredor que eu reconheci ser o de seu quarto.
Ele entrou no quarto e me sentou em sua cama. Os lençóis esmeralda de cetim davam um UP na decoração completamente Sonserina. O vi apontar a varinha para a porta e pronunciar algo.
- Você só saí daqui quando me ouvir.
- E quem é você pra me mandar? – Me dirigi, eu sabia, inutilmente até a porta.[yellow] Merda[/yellow]. Ele lançou nela um feitiço que não me deixava abri-la.
- Escórpio Malfoy. – Ele me encostou contra a porta, colando seu corpo ao meu, e sussurrou seu nome bem devagar em minha orelha.
Eu fiquei completamente arrepiada, me senti derreter por dentro. De repente, um súbito calor, mas uma onda de sanidade me alertou ao mundo.
- Eu q-quero sair... O que você q-quer?
- Além de você? – Ui. – Eu quero te explicar o que houve, e esse feitiço não vai deixá-la sair se você não acreditar.
Eu suspirei, me sentando em sua cama de braços cruzados.
- Conta.
- Ah, finalmente. Foi exatamente assim...
[flashback]
Eu estava desacordado, mais ouvia bem ao longe o som a minha volta. Não conseguia parar de te chamar, Rosa. Finalmente ouvi algo como “estou aqui” e senti seus lábios tocarem os meus. Eu sabia que era você, eu sentia isso. Ouvi um burburinho e novamente você me beijava, mas com muito mais intensidade. Eu tive de reagir, estava perdendo o ar, então algo me fez levantar. Quando ouvi um “eu te amo” eu não pensei duas vezes antes de responder “eu também”, eu pensei que fosse você. E foi então que eu a vi indo embora, e uma outra garota estava ao meu lado, me olhando com uma cara meio incomum.
[fim do flashback]
- Mas era a outra Rosa!– Eu sibilei, é claro que eu não acreditava naquilo.
- Agora eu sei!
- Você acha mesmo que eu vou acreditar nisso?
- Mas é verdade... É a única coisa que você pode acreditar.
Eu fitei seus olhos azuis pra ver a verdade, e de repente me vi xingando a garota dos nomes mais absurdos possíveis. Eu podia ter xingado Deus e o Mundo, mas uma pergunta me veio:
- Por que aquela estava lá?
- Rosa, as vezes você esquece realmente quem sou eu não é? Grava o meu sobrenome. - ¬¬° - O que acontece comigo, num piscar de olhos, está em todas as revistas do mundo. Inclusive murmurar “Rosa” repetitivamente. Eu não sei quantas Rosas me visitaram esses 4 dias em coma, sinceramente foram muitas. E elas se auto diziam minhas namoradas! Eu não tenho culpa se sou irresistível.
Agora assim, eu posso xingar Deus e o Mundo, mas quem foi que disse que ele deixou? Começou a beijar suavemente, e eu acreditei nele. O “trec” da porta sendo destrancada me fez parar aquilo.
Corri para a porta.
- Espera aí!
Eu me virei e vi em sua mão meu livro mais precioso: O Calabouço e a Violeta.
- Acho que você quer isso de volta. Gostei dele, mas já terminei de ler.
- Me dá isso aqui! – Eu o arranquei de suas mãos.
- Ei, que raivinha é essa? Acha que vai sair assim sem nenhum... – Ele me puxou para mais perto, estava na hora de eu colocar meu plano em ação. -... premio?
- Não amor, eu estou atrasada agora. – Fiz a cara mais convincente que podia, mas é óbvio que não foi o bastante.
- Hum... Então estamos normais agora... Sem brigas?
- Mas é claro! Eu inclusive... – Peguei minha varinha delicadamente. – Gostaria de usar... – Eu murmurei “accio vales esk” e em 5 segundos o bloquinho estava na minha mão. – Isto aqui!
O mostrei pra ele, balançando da direita pra esquerda, e seus olhos cintilaram.
- Eu pensei... Eu pensei que você tinha jogado isso no lixo! Enfim... O que você vai querer primeiro?
Eu soltei uma risada.
- Que tal... – Eu disse vasculhando o bloquinho, e então arranquei um dos vales. -... uma declaração de amor?
- Sério? Você quer agora ou quer que prepare algo?
- Na verdade... Eu quero que você [i]se[/i] prepare.
- Hm... Quer que eu se declare pra você no Salão Principal?
- Hahaha! Pra mim? Não, não, ainda vou pensar pra quem você irá se declarar!
- COMO?!
- Isso, isso mesmo!
- Mas... Mas... Mas... Mas eles são seus! – A cara de duvida, pânico, espanto e tudo mais dele continuava encantadora.
- Exatamente, Meus. E eu posso fazer o que quiser com eles inclusive fazer você usá-los com outra pessoa, afinal... Não tem nada aqui dizendo que você tenha que usá-los comigo... Somente que você é obrigado a usá-los com alguém!
- Mas eu os fiz pra você usar!
- E vou! Com outras pessoas em meu lugar...
- Eu não acredito nisso! Eu dei todo o meu carinho pra você com esses vales e você... Você não vai usá-los?
Eu ri da cara de inocente que ele fazia, como ele podia ser tão cínico!
- Pois pode acreditar! Você não me fez sofrer? Você me fez passar por uma coisa que eu nunca faria em sã consciência! Agora é a sua vez, Escórpio, e eu vou estar lá pra rir! – Me virei indo embora, mas ele segurou meu pulso e me girou para perto dele, de novo.
- Ria do Escorpião Rosa, mas não se esqueça... Ele possui veneno.
E então ele me soltou. Eu fui embora ignorando seu olhar perplexo sobre mim, Escorpião? ha, há, vou me refugiar no Egito, será que lá eu faço escorpiões amiguinhos?
Entrei em casa e me deparei com o inesperado: sobre a cabeceira, a edição especial da Magic Pink sobre mim.
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