Animais fantásticos&onde habit



De manhã cedo havia um papel de aviso debaixo de minha porta, e assim dizia:


ATENÇÃO ALUNOS DO SÉTIMO ANO


Comunicamos que, a partir dessa quarta-feira, 23 de setembro de 2009, alunos do sétimo ano deveram ter como livro extra o “Animais fantásticos&onde” habitam, tendo devida aula de revisão todas as segundas, às 10h da manhã, obrigatoriamente. Os livros estão à venda na biblioteca escolar.


CIBELE CL’TOBIAS AQPTUREM MOR,


Diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts


Aff, ninguém merece, aula de animais mágicos, novamente? A gente já não aprendeu essa droga no primeiro ano? Pelo menos eu, lá em Beuxbatons, fui obrigada a fazer, apesar de nunca comparecer...


- Girls, look at this!


- Oh my God! – Lilly disse depois de ler. – Sinto pena de vocês.


- Mas por que será que deveremos aprender isso, de novo?


- I don’t now, but I guess Hagrid will be our teacher…


- Hagrid?! – St me olhou. – Por que ele?


- Hagrid já está velhinho gente, e ele tem o direito de querer dar suas ultimas aulas... Ele sempre foi legal com meus pais...


- Hmmm, deve ser divertido! – Foi Mel quem exclamou. Ela sempre deu uma de querer um animal mágico e levá-lo para a escola, mas é proibido, graças às espinhas de Merlin!


- Eu não acho... Ter de tocar naqueles bichos nojentos, blerg.


- Fato. – Lilly concordou.


- Tá concordando com o que Lilly? Você nem tem de fazer!


- Eu sei... Mas que é nojento, é.


- Muito obrigada por me lembrar, honey.


- Ahhh, mas tem uns que são tão fofos!


- A maioria dos fofos são perigosos, Jolie. – É sempre a Jolie que vem com comentários a ser rebatidos, já notaram?


- ¬¬°


- Okay, let’s go to buy this!


As garotas me seguiram até a biblioteca.


- Deixem que eu pago, girls. – Saquei meu cartão de crédito e paguei os 3 livros. – St, please, encape esse livro com uma capinha rosa de paetês, de preferência. – Entreguei na mão dela enquanto íamos ao Salão Principal almoçar. – Mel, se a Barbie falsificada passar perto de nós, me segura, okay?


- Eu? Te segurar? Se ela chegar a sete metros de mim ela está perdida, querida.


- Okays, somos duas.


- Três.


- Quatro então! – Lilly se intrometeu.


- Okays!


Aquela Barbie, infelizmente, não morre tão cedo. Ela passou bem ao nosso lado, esbanjando um perfume barato, e mexendo aquele cabelo lorota.


Mel não se agüentou, levantou, a cutucou, e quando ela virou a cara, com aquele sorriso sínico, o tapa da Mel fez  o seu pescoço voltar de onde estava.


O “splash” que o tapa fez na cara dela fez o salão inteiro se virar pra elas. A Barbie estava com a bochecha vermelha, e todos estavam boquiabertos.


- O.que.foi.isso? Você perdeu a noção do perigo, Cosme?


- E desde quando alguém tem medo de você? Fala sério, você tem medo de tocar nos próprios pés.


- Como é que é?


- Isso mesmo que você ouviu. Você não é de nada e se acha tudo só porque tem esse cabelo loiro falso, cheio de mágica, e porque acha que seu sobrenome dá o direito de ser alguém na vida. Se toca, querida.


- Que que é, neném, tá chateada porque o namoradinho terminou com você? – Ela fez uma voz irritante e fingiu ser um bebê, eu acho... – Pois saiba que ele nunca te amou, besta. Ele só estava com você porque eu pedi, porque eu não agüentava mais vê-lo com aquela coisinha daquela ex dele... Eu só pedi pra ele ficar com alguém, não precisamente com você. Mas como ele tem mau gosto, não é mesmo? Por isso eu o mandei te chutar, inteligência. Pra ele não perder o posto de popular.


- Porque você sabe que se não o segurar, perde, né honey? – Eu tive que me meter. – Popular você só é porque o povo dessa escola não sabe ter estilo e saí seguindo qualquer loira que eles acham ter. Ora, sinceramente, no dia que você souber escolher uma roupa direita, bate na minha porta, porque eu tenho que estar lá pra ver.


- Cale a boca que ninguém te chamou aqui Granger.


- O que é querida, tá com raivinha porque sabe que eu sou muuuuuito melhor que você? Estilo eu tenho, você não; dinheiro eu tenho muito mais que você; sobrenome, o meu é muito mais famoso que o seu; isso tudo é inveja por saber que só de eu chegar aqui seu posto sumiu, honey?


- Rá, rá, muito engraçado querida. Você não é nem ¾ do que eu sou.


- Sério? Ah, eu não sabia que o seu nascimento foi prestigiado mundialmente, com direito a fogos e um bando de outras coisas. Eu não sabia que você ficou na capa do Profeta 35 vezes, fazendo entrevista e tendo direito a mais de três páginas completas sobre somente você. Eu não sabia que o mundo todo te conhecia, e que você tem fãs por ele. Desculpe, eu pensei que você fosse só a garotinha popular que só toda a Hoggy conhece, pensei que o seu sobrenome não fosse conhecido, pensei que você não tivesse dinheiro, porque querida, sinceramente: onde você arranja esses sapatos xulos? Ah, perdoe-me bem, eu não sabia que o mundo todo te conhecia, pensei que você era limitada só aqui em Hoggy, que só Hoggy se curvasse pra você.


- Ah, querida...


- Presta bem atenção: quando eu fui para Hoggy, a primeira coisa que o profeta fez foi me colocar na capa, anunciando que eu estaria na estação King Cross; quando eu entrei no trem, a única coisa que se falava lá dentro era que eu estava nele. Eu não precisei de sete anos pra conquistar popularidade, pelo contrario, eu já a tinha antes de completar um mês na barriga da minha mãe. Mas eu não liguei o mínimo pra isso, porque eu já estou acostumada a ser tão pupular que às vezes até esqueço ou deixo de lado o que eu sei que posso. Você, pelo contrário, não se cansa de fama, você nunca conseguiu alcançar ela ao Maximo, não é?Então, quando você conseguir conquistar isso, não se esquece me contatar, eu quero estar lá pra ver. Bye. – Fiz um tchauzinho, e o show acabou. Fui embora junto com as meninas, e a Barbie ficou parada me olhando ir, quase chorando de humilhação.


- Rosa, como você consegue?


- O que, isso? Ah, isso é de mim, é poder, é do sangue.


- Hmm. Meu Deus, você vai ver como vão dar um jeito de amanhã isso estar no jornal. Deve estar um vulco-vulco do caramba, vou lá ajudar...


- Okay.


Eu, Lilly, Jolie e St voltamos para casa.


- St, e você e o Hug, você o procurou?


- Aham... Nós terminamos, Rosa. Sabe, não dava mais. Era só o primeiro amor, ele foi meu primeiro namorado, não tinha como dá certo. Eu quero conhecer novas pessoas, e ele também; então resolvemos dar um tempo.


- Hmm, que pena, você não é mais minha cunhadinha!


Todas riram.


- Jolie, alguma noticia do Rogi?


- Não, nenhuma. Não tenho idéia de onde ele possa estar, ninguém tem, mas estão em buscas...


- Vão achar ele, claro que vão achar.


- A única coisa que encontraram foi isso, escrito às pressas em um pergaminho no quarto dele, quase não dá pra entender.


Peguei o pedaço de papel e analisei-o.


LHA viva


- Lha viva? O que é lha viva?


- Não temos a mínima idéia, e eu estou com medo, Rosa.


- Nós vamos pesquisar e descobrir! Eu prometo, Jo. Nós vamos descobrir o que ouve com o Igor.


- Será que significa viva La vida?


- Não, Lilly, senão ele não poria esse “H” no meio. E poria um “D” no lugar do “V’.


- Er... É né.


Passaram uma semana depois desse incedente, e nem noticias. Jolie se encontrava muito mais que atordoada, às vezes até delirava. Hoje teríamos a primeira – quer dizer, a primeira no sétimo ano, porque já cansamos de ler esse livro no primeiro ano – aula de animais mágicos, infelizmente.


A aula era perto da cabaninha de Hagrid.


- Rosinha, querida! – Tive vontade de me esconder naquela hora, em que ele veio diretamente a mim me chamando como se fosse uma criança e me suspendendo no ar. – Como vai?


- Bem, bem. – Dei um sorrisinho amarelo devido a quantidade de sonserinos que estavam me vendo. Por que a Sonserina que dividir a maioria dos tempos com os grifinorianos?


- Então, por favor, sentem-se, iremos começar a aula.


- Sentarmos aonde? – Tinha que ser a Barbie falsificada para deixar o Hag envergonhado.


- No chão, querida.


Peguei minha canga de emergência para forrar o chão, e a dividi com as garotas.


- Por favor, abram na pagina 21. Alguém aí lembra quais são as 5 classificações do Ministério da Magia?


Eu tinha que ser a única nerd a levantar o braço, seguida segundos depois de Alvo e Escórpio.


- Rose, prossiga.


- A XXXXX é a que mata bruxos, e é impossível de treinar ou domesticar; a XXXX é perigosa e exige conhecimento especializado...


- Só um bruxo perito pode enfrentar. – Malfoy se intrometeu na minha explicação. – A classificação XXX só um Bruxo competente pode enfrentar.


- A XX, já ao contrário, é inofensiva e pode ser domesticada. E a X é tediosa. – Eu o cortei logo.


- Muito obrigado Rose, muito obrigado Escórpio, 5 pontos para cada casa! Ainda na pagina 21, quem se oferecer a ler de que se trata uma Acromantula?


Eu e o Malfoy levantamos a mão nos mesmo segundo, seria preciso uma câmera para saber quem fora o primeiro.


- Malfoy, por favor.


- A acromantula é uma aranha de oito olhos monstruosa e dotada de fala humana...


Eu o fitei enquanto falava; era impossível o quanto o ódio que eu sentia por ele se esvaia em segundos quando o olho e vejo o verdadeiro cara que ele é, aquele que me conquistou. Aquele, que era sincero, que tinha coragem de dizer que me ama, que nunca ficaria com ninguém enquanto estivesse ao meu lado... Um frio me correu a espinha, daí eu lembrei daquela noite.


-- Flash back –


 Era uma noite sensacional para mim, eu e Escórpio estávamos no baile da escola, e talvez fossemos elegidos o rei e a rainha do baile. Dançávamos em plena sintonia, total.


- Vou buscar uma bebida... Quer? – Seus olhos cintilavam de alegria por estar ali comigo, e os meus correspondiam.


- Claro! Vou ali falar com o Al um estante...


Me dirigi a mesa em que Alvo estava sentado, brincando com o porta copos.


- Oi... – Foi ele quem falou primeiro, desanimado.


- Tá calor aqui né? – Tentei descontrair para ver se ele falava algo, mas nada de interessante, somente:


- Sei lá...


- Você tá bem? O Esk foi pegar uma bebida pra gente


- Sei lá... – A depressão dele estava me contagiando; peguei sua mão e o tirei daquela cadeira.


- Al! Vem dançar! – Puxei ele, apesar do desanimo, ele dançava somente mexendo o pé, mas logo consegui fazer ele se divertir um pouco. Até que eu vi o que não devia ter definitivamente visto. A minha fúria foi descontada no pé de Al, que gritou:


- Ai, Rosa!


Eu não conseguia mais pensar em nada vendo aquilo, as lagrimas de súbito começaram a preencher meus olhos, tampando minha visão, mas mesmo assim eu me dirigi ao Malfoy.


- Não acredito que era tudo mentira, você é um idiota, eu acreditei na sua ladainha!


Foi a única bobagem de fora que eu consegui dar naquele momento. Eu juntei todas as minhas forças e lhe deu um belo de um tapa, e na barbiezinha que tinha um sorriso desajeitado por ter conseguido o que queria, também, só que um pouco mais forte.


-- fim do flash back --


 Tudo aquilo era culpa de Hogwarts, a maldita, nojenta e idiota Hogwarts; se eu não tivesse posto os pés naquele lugar, eu não precisava sofrer o tanto que sofro até hoje...


- Ros, você não vem? – Era Thiago quem havia me acordado de minhas piores lembranças.


- Ah, sim. Claro, claro. Vamos almoçar?


- Eu? Almoçar com você? – Ele pareceu confuso.


- É, vamos?


- Claro!


- Só preciso passar no meu armário pra guardar esses livros e trocar de casaco, esse já deve estar fora de moda...


- Mas ele está novinho!


- Hellooo! Três horas de uso, benhê. Ainda mais com essa carga negativa que ele carrega...


- Que carga?


- Grande história, pouco tempo. Quer me acompanhar ou não?


- Quero.


- Então carregue minhas coisas, please. – Eu não o estava usando, foi ele quem quis me acompanhar, tem de ser no mínimo cavalheiro.


[narrado por Thiago]


Rose era um tanto doida, mas eu estou começando a gostar dela. O jeito como de repente ela decide algo, como me beijar no meio da sala de aula ou resolver trocar de casaco, o seu sorriso, o seu cabelo, que parece se mexer em sintonia quando ela anda, ou melhor, desfila. O jeito como ela sabe conquistar as pessoas, e mesmo assim ter um pingo de jeitinho Weasley. O jeito como ela sabe ser popular e mesmo assim não dá a mínima pros fotógrafos do jornal ou pra pessoas que comentam algo maldoso sobre ela. Rose sabe ter personalidade. Eu nunca fiquei com uma garota que tenha identidade própria, porque eram elas que corriam atrás de mim, e não eu atrás delas; todas que viam atrás de mim, só queriam ficar comigo para saber como eu beijo bem, mas a Rosa definitivamente não foi assim, porque ela sequer comentou sobre isso, ela sequer pede para beijar-me, e ela sequer corre atrás de mim, sou eu quem a procuro para marcar os dias em que nós vamos a Hogsmead juntos, não ela. Rosa definitivamente tem personalidade.


Eu nunca pensei que ia acabar gostando da minha própria prima, aquela garota que eu já vi pelada quando bebê, a garota que já tomou banho comigo quando éramos pequenos. A mesma que tinha as canelas tão finas que era chamada de garota vara-pau, agora tem o corpo totalmente definido e desejado por muitos.


- Finalmente chegamos! Please, ponha meus livros aqui. – Ela disse delicadamente enquanto abria seu armário de duas portas. Ele era camuflado de algo rosa com estrelas. Eu pus na prateleira que ela me indicou, e logo depois ela abriu o mini armário que tinha três espécimes de casaco: um de couro branco, um de lã rosa e preto, de uma marca trouxa, alguma coisa a ver com grafite, algo assim. – Qual você acha melhor?


Eu indiquei o de couro branco.


- É, eu também achei. – Logo depois ela me deu um selinho. Não entendo a Rosa, às vezes ela age como se só fossemos primos, ou até irmãos, mas às vezes age como se fossemos namorados, de repente.  Ela tirou o casaco rosa que ela estava e pediu para que eu segurasse o de couro enquanto ela jogava o outro no lixo. Assim que voltou pediu para que eu a vestisse. Meu coração parou de pular por um segundo.


- Ok... – Eu disse indeciso enquanto a ajudava a pôr o casaco. Não sei por que fiquei assim, não sei o que está havendo com o meu lado galinha; se fosse outra menina eu já a teria agarrado enquanto colocava seu casaco, mas não...


De repente, ela achou uma carta em sua gavetinha. E me mostrou:


Rose, não acreditamos que você e Thiago estão namorando! Assim que soubemos – Eu, o Rony, o Harry e a Gina. – viemos escrevê-los de que é claro que autorizamos o seu namoro, e que vocês sejam muito felizes!


Beijos,


Seus pais&tios
 


Ela me fitou com um olhar nada legal, um pouco envergonhada, e sua cara mesclava querer fugir dali e ao mesmo tempo esclarecer as coisas, mas eu não queria isso.


[ narrado por Rosa]


Oh My God, como eu não queria estar ali, encarando Thiago naquela hora. Tive quase certeza de que eu estava vermelha.


- Olha, nós não estamos...


- Shhh... Olha Ros, eu estou realmente gostando de você, e nossos pais gostariam de mais que isso acontecesse. Então, me dá uma chance?


Senti dó nessa hora. Thiago estava mesmo gostando de mim, mas eu não sentia nada por ele. Somente afeto, afeto de primos. Tudo bem, que antes de eu namorar o Esk eu também não gostava dele; não, minto, eu sempre gostei do Malfoy, só não admitia pra mim mesma... Mas por que não dar uma chance para o Tespot?


“Et si vous avez du mal de lui, Rosa?”


A voz da Lilly ecoava na minha cabeça, repetindo “Esse você magoá-lo, Rosa?”, em francês, todo o tempo.


- Ros?


- Ham?


- E então, vai me dar uma chance?


- Hm, será que eu posso ter um tempinho pra pensar?


- Quanto?


- 30 segundos, só.


- Ok. Trinta, vinte e nove, vinte e oito... Dezoito... Dez... Nove, oito, sete, seis.


- Pronto! Pensei!


- E então?


- Tá legal, eu te dou uma chance.


- Sério?


- Uhum...


Ele me deu um abraço de urso me suspendendo no ar, e logo após isso um sorriso de orelha a orelha. Ele tentava, eu sabia, me dar um beijo, só que ele não sabia como começar.


Fui eu quem tive que beijá-lo, e ele ficou feliz por eu ter feito isso, e não ele, não sei por que. Um dos mais galinhas de Hoggy, com verginha de dar um beijo em uma garota? Pensando bem, o Esk deixou de ser galinha depois de se apaixonar por mim, será que...? Ah, não.


- Okay, agora podemos ir almoçar?


- Podemos.


Ele me deu a mão para que eu a segurasse, e fomos para o Salão Principal de mãos dadas. Reparei os olhares repugnantes que certas garotas me lançavam, e até alguns garotos. Sentamos ao lado das meninas, que me olharam sem entender direito.


- Tudo bem, Thiago? – Lílian perguntou-o, com os olhos brilhando por vê-lo feliz.


- Mas que bem.


- Novidades?


- Eu&Ros...Bem... – Ele me olhou, segurando minha mão. – Nós estamos namorando!


Todas as garotas me olharam ao mesmo tempo.


- Sério? – Jolie queria a minha resposta, não a dele.


- É, sério. – Respondi meio sem graça.


- Bom, que vocês sejam felizes! – Jolie sorriu, forçando um sorriso. Era difícil para ela ver pessoas se relacionando, pois ela se lembrava do Rogi, sempre. – Alguma noticia? – Sussurrei somente para ela.


- Nenhuma... – Ela disse num suspiro, e bebeu um pouco de suco de abobora.


- Nós vamos achá-lo, Jo. Eu prometo. – Peguei sua mão e a apertei firme. Como esse cara pode sumir, sem deixar explicações?


Quer dizer, aquele “Lha viva” escrito rapidamente num pedaço de pergaminho não dizia praticamente nada.


Jolie me mostrou uma foto tirada do quarto dele, onde estão as investigações: o pergaminho rabiscado se encontrava em uma escrivaninha, todo sujo de tinta, juntamente com o chão, completamente sujo de tinta. A cama dele estava completamente desarrumada, como se ele tivesse acordado de madrugada para ir ao banheiro, mas não voltou para dormir. Muito estranho...


- Me disseram que a luz do quarto estava desligada, como se ele estivesse dormindo, mas não há vestígios de nada que possa ter acontecido somente o chão sujo de tinta e isso escrito nesse bendito pergaminho!


- A gente vai descobrir!


Ela tentou me dar um sorriso.


- Não só vocês, nós 5! – St se aprontou em dizer.


- Exatamente!


De repente vi Escórpio indo para a mesa da Sonserina. Ele me olhava muito bravo como se eu tivesse feito algo de ruim. Pelo que eu saiba, eu não o traí, eu não o estou namorando, ou estou? E ainda tenho mais: ele já fez coisa muito pior comigo, não fez? E mais: fez logo com a Cindy, esqueceram? Ele beijou a Cindy no baile, minha “inimiga”, assim posso dizer. Qual é o problema de eu namorar o “inimigo” dele? Aff, eu estou sendo muito infantil, né? Esquece o Esk, Rosa!


- Rosa?


- Ah, desculpe, Thi, o que você tinha dito? – Thiago sempre me acordava de meus pensamentos, incrível.


- Que já está na hora de irmos para a próxima aula!


- Ah, isso...


Enquanto andávamos, uma coruja chegou e me deu uma carta.


- Thanks!


Eu a reconheci de algum lugar.


- Ahhhhhh!


- O que ouve?


- É a Magic Pink? Reconhece?


- Ah, a revista mais “badalada” das adolescentes bruxas.


- Ela quer fazer mais uma entrevista comigo!


- E quantas entrevistas você já fez?


- Onze!


- Nossa!


- Vamos ler...


Abri o envelope rapidamente, e lá havia escrito:


Rose Weasley,


Temos o prazer de convidá-la a uma entrevista para a Magic Pink. Mande sua resposta no mínimo em cinco dias úteis,


Redator-chefe da Magic Pink.


- Que letrinha a dele hem?


- É.


- Você vai aceitar?


- Claro que vou!


Corri para meu quarto para responder a revista, e em uma semana ela já estaria aqui.

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