Aquela fumaça, sabe qual é?
Tudo bem, contando os fatos de que eu e somente eu, por pura vontade, estou afim de ir para Hogwarts, não preciso de forma alguma da companhia de meu pai até a estação, que ideia de jerico!
Vamos eu, Hugo e Lílian, no fabuloso carro que eu vou dirigir!
- Vamos? – Dito isso Hugo, no banco de trás do carro, pôs o cinto e ascentiu.
- O que é Hug, acha que eu vou matar vocês? – Fuzilei Lilly ao ouvir o “trec” do cinto de segurança dela ao meu lado.
- Claro que não Rosa, é só que a policia trouxa não vai gostar muito de adolescentes em um carro sem nenhum responsável... – Lílian disse calma, depois de lançar um “tchauzinho” aos meus pais.
- Ok.
E partimos. Não sei como o povo trouxa agüenta os sinais de transito, eu não tenho essa paciência, e já ia fazer mágica pro sinal abrir, mas ainda não tenho essa liberdade...
- Calma Rose, agente já ta chegando...
- Chegando? Eu nem sei onde estou!
- É por isso que o papai colocou mágica no carro, pra ele andar sozinho e você não matar a gente!
- Rá, rá, muito engraçado Hugo!
- Chegamos! – Lilly é sempre a melhor em cortar conversas, com algo simples, curto, rápido e de interesse alheio!
- Ótimo. – Abri o porta-malas enquanto o Hugo pegava aqueles carrinhos, um para cada. – Vocês sabem entrar naquela coisa né?
- Na parede?
- É.
- Claro! Agente faz isso 5 anos seguidos!
- Tudo bem, vamos? – Me joguei em cima daquela parede, e me deparei com aquela fumaça familiar, a muvuca de sempre, o fala-fala, bla, bla, bla, e a breguísse das pessoas... Eu não consigo ficar num lugar assim, então entrei imediatamente no trem.
Tinha me esquecido que ano passado havia conquistado o titulo de mais popular de Hogwarts, no ultimo mês, e entrado pro anuário, completamente. Mas lembrava bem como é ser rainha de um lugar, e das pessoas te dando tchau a todo tempo, mas tinha de lembrar de não agir como Rosa, senão meu disfarce já era. Bolei um plano, não quero que as meninas saibam que eu vá para Hogwarts, e pra isso, tenho que passar despercebida de todos, menos do Hugo e da Lilly, meus aliados.
O melhor disso tudo foi entrar numa cabine e ela se transformar na cor que eu quisesse!
Rosa&dourado, dourado&rosa,tudo estava perfect!
- Anda gente, entra!
Eles entraram e fechei a cortina. Eu tirei meu disfarce capenga, de uma trouxa qualquer e joguei na lixeira. Lilly e Hugo me fitaram não entendendo muito.
- Você não vai mais usá-lo?
- Claro que não. Quero que saibam que eu estou aqui assim que eu pôr o pé pra fora dessa cabine.
- Não vai adiantar muito, você está na cabine dos populares, daqui a pouco a Cindy entra e...
- Hey, o que você faz aqui Potter? – Na mosca! A Barbie falsificada entrou e se deparou imediatamente com a Lilly, eu a fitei, aquela cara de “eu sou superior” não colava comigo.
- Você quer dizer, o que meus convidados fazem aqui? Ora, eles estão passando a viagem comigo, algum problema?
- Saia já daqui, Granger.
Usei da minha boa vontade superior, e tentei ser suave.
- Não. – Ela me olhou quase mordendo a língua de raiva. – Você não tem posse desse lugar, Barbie, na verdade, você não tem posse de nada. Primeiro, porque esse lugar é publico, e segundo, porque ele é somente freqüentado por populares.
- E você chama isso daí de popular? – Ela apontou sínica para Hugo e Lilly, praticamente os convidando a sair e ela a sentar.
- É freqüentado por populares e seus respectivos amigos, e pelo que eu saiba, suas amigas não são tão assim populares para ser comparadas a eles, e muito menos você. Não quero sua presença aqui, bye.- Fechei a porta na cara dela, e pude ver a raiva a dominando. – E isso se chama ter classe. – Comentei para Hugo e Lilly, que se encontravam petrificados.
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