chapter five.
"Faça um pedido e coloque no seu coração.
O que você quiser...Tudo o que quiser.
Voce tem ?
Que bom.
Agora acredite que pode se tornar realidade.
Nunca se sabe de onde o próximo milagre vai vir,
o próximo sorriso,
o próximo desejo tornado realidade.
O mundo é cheio de mágica.
Você apenas precisa acreditar nela.
Então, faça o seu pedido.
Você tem?
Que bom.
Agora acredite...com todo o seu coração."
(One Three Hill)
- Eu descobri.
Elas esperaram um segundo para ela continuar:
- Eu estou apaixonada por ele, Lily. Aquele beijo foi fantástico, eu não consigo suportar a idéia de que não vai mais acontecer, eu não consigo parar de pensar em Sirius. E o pior é que eu sei que nada vai voltar a ser como era antes entre a gente, e eu não quero perder essa amizade. Eu devo mesmo estar pirando, não é?
As lágrimas voltaram a escorrer mais forte, e ela engoliu um soluço.
- Você não está pirando, Lene. – Alice repreendeu.
- Oh, Merlin, isso é tão previsível. – ela fechou os olhos, jogando a cabeça para trás e encolhendo as pernas no banco. “Como uma idiota apaixonada”.
- É, sim – Lily ironizou – tão previsível quanto eu estar apaixonada por James Potter.
- Lily, há uma diferença. James ama você – ela falou, e a ruiva estremeceu ao seu lado – Sirius nunca vai gostar de mim desse jeito, e nem deve, se quer saber. Eu deveria ter fugido dele naquela noite, deixar que Filch me pegasse, ter voltado com Amos... mas aquele desgraçado...
- Hey, hey, hey... por que acha que Sirius não se apaixonaria por você? – perguntou Alice.
- Porque por mais mongol que ele seja, no fundo ele ainda tem um pouco de juízo.
- Lene, você não merece ficar pensando desse jeito de si mesma. – Lily disse pausadamente, com sinceridade – você não pode ficar pensando que as coisas são irreversíveis. Tudo vai ficar bem, você vai ver.
- Você sabe o que você quer e já fez a sua escolha – continuou Alice – agora, o que quer que tenha que acontecer... vai acontecer.
Lene olhou de Alice para Lílian, e depois para Alice de novo. Então, abraçou as duas e, soluçando, falou:
- Como eu sobreviveria s-sem vocês?
Lílian estava fazendo sua ronda semanal. Faltavam apenas quatro dias para o baile e à noite, nos corredores, andava impossível. Não conseguia mais contar nos dedos quantos casais fariam detenção só por causa dela.
Estava em um corredor muito vazio pro gosto dela quando aconteceu. Alguém tapou-lhe a boca por trás, e ela começou a se espernear instintivamente quando um braço forte abraçou sua cintura. Parou de lutar quando percebeu que o seqüestrador ria.
- James? – ela virou-se, surpresa e furiosa.
- Desculpe, Lils, eu não sabia um jeito de te chamar sem que se assustasse, você estava nas nuvens... – ele disse, ainda rindo e ajeitando os óculos ao mesmo tempo.
- Parabéns, você conseguiu da pior maneira. – a ruiva falou, virando-se e voltando a andar pelo corredor.
James bagunçou seus próprios cabelos, deu dois passos largos e abraçou-a por trás, fazendo-a parar de andar no mesmo instante. Cheirou seus cabelos acaju, roçando o nariz pela extensão do seu pescoço e pela orelha.
- Aliás, isso não é hora de você estar fora da cama, Potter. – Lílian falou, segurando as mãos dele em sua cintura e fechando os olhos.
- Huum, então agora é Potter? – ele perguntou num sussurro, afastando os cabelos dela de seu pescoço – bom saber... – murmurou antes de beijá-la ali.
Lily sorriu enquanto esticava o pescoço para que ele pudesse beijar tudo o que alcançasse.
- Espero que tenha saído sozinho... – ela disse enquanto se virava para ficar de frente para ele, que a abraçou pela cintura - ... nenhum de seus amiguinhos resolveu ter uma fuga noturna hoje também, não é?
James sorriu com o canto dos lábios:
- Só dois, ruivinha.
- Dois?
- Sirius e Pedro.
- Ok. Onde eles estão? – perguntou, nervosa, soltando-se do abraço do maroto.
- Pedro está na cozinha – ele coçou a nuca para falar: - Sirius... acho que ele foi ver Lynn.
A ruiva ficou pensativa. Depois, perguntou:
- James, a Lene estava no salão comunal?
- Terminando de escrever uma carta de dois metros para os meus tios. – ele sorriu.
- E vocês disseram para ela onde iam, certo? – Lily perguntou um pouco hesitante.
Jay franziu a testa.
- Como sempre. – afirmou.
- Ah, mas que droga! – irritou-se a garota, tornando a andar pelo corredor – olha, por favor, podem parar de fazer isso?
James apenas a seguiu em silêncio por alguns minutos. Depois, segurou o braço dela, e Lily percebeu como sua expressão estava séria.
- Lily... Lene não está apaixonada por Sirius, está?
- Não! – exclamou a ruiva, assustada com a descoberta do maroto.
- Eu vejo em seus olhos que está. – ele declarou sem expressão alguma.
- Não, James! Você entendeu errado... é q...
- Por qual outra razão não poderíamos dizer a ela?
Lílian bufou, irritada. Mil vezes maldito.
- James, você realmente entendeu errado, imagine só, a Lene se apaixonar por Sirius!
Ele deu uma risadinha pelo canto da boca.
- É... imagine só – falou em um tom dúbio e misterioso, mas o assunto se perdeu.
O resto da semana permaneceu estável. Marlene havia decidido ignorar os flertes e os abraços de Sirius pelo menos até que o seu coração parasse de doer cada vez que visse aquele sorriso estonteante cheios de dentes perfeitos nos lábios de cereja dele. E não parou até o dia do baile.
Lene estava com os cabelos enrolados em uma toalha e o corpo em outra, aquecida somente pela rede de aquecedores nos dormitórios, e escovando os dentes, enquanto Lily tomava banho e Alice penteava os cabelos negros com uma escova.
- Ouvi dizer que Spinnet vai com aquela... Jorkins. – a última ia dizendo – e Bellatrix Black vai com o Lestrange. Eles são realmente estranhos, não acha?
- Casal maquiavélico – Lene comentou com a boca cheia de pasta de dente.
- Dorcas me disse que Remo a convidou – Alice sorriu – não é lindo?
- É óbvio. Eles estão saindo há semanas – Marlene respondeu indiferente.
- Oh, desculpe, esqueci que o seu romantismo está em baixa, você vai mesmo com Diggory.
- Eu vou até lá com ele – ela falou, cuspindo a pasta na pia – mas não vou ficar com ele. Vocês que me deixem sozinhas!
- James é hiperativo, você sabe que ele não vai conseguir ficar quieto comigo – Lily desculpou-se, desligando o chuveiro.
- Deixe ele sair quicando pelo salão sozinho, Lils! – ela falou, vendo a ruiva sair enrolada do box com uma toalha – você vai deixar sua melhor amiga sozinha no último baile escolar das nossas vidas?
- Ôooo, dramática! Ainda tem a formatura! – Alice brincou, secando os cabelos de uma vez só com a varinha.
- Eu não vou mais! – ela declarou, sentando-se em sua cama e cruzando os braços.
Lily gargalhou.
- Cala a boca, Lene.
- Eu estou falando que não vou! E vocês não vão me obrigar! – ela disse de novo, confiante.
Lílian trocou um olhar malicioso com Alice. Ah, sim, elas iriam.
- Perfume! – Lílian falou, e Alice jogou-lhe um frasco, rindo, e a ruiva espirrou-o em Marlene.
Ela bufou, irritada. Olhou para si mesma e estava vestida, com os sapatos, maquiada e com os cabelos castanhos lisos, descendo em cascata até o final de sua cintura. Só faltava pôr as jóias.
- Lene, você está linda – disse Alice, sorrindo enquanto lhe mostrava o espelho. Alice tinha deixado os cabelos mais lisos do que nunca, como os de Lene agora.
- É, você estaria linda também Alice, se não fossem por esse caráter sujo que você está levando, obrigando as pessoas a fazerem coisas. – ela disse, rabugenta.
Alice riu alto.
- Esse baile vai ser ótimo – Lílian disse saindo do banheiro.
Os cabelos ruivos dela estavam enrolados nas pontas, formando enormes cachos até o fim do seu cumprimento, e ela ainda estava descalça. Lene sorriu para ela. James havia lhe contado... seria a noite. Ele a pediria em namoro. Novamente, ficou feliz com a felicidade dos dois, e decidiu se desatolar. Levantou-se de um salto e foi ver que horas eram.
- Oito e meia! - exclamou.
- Eu disse pro James me esperar oito e quinze. – Lily falou, sorrindo.
- Falei oito e meia pro Frank, mesmo.
- Que droga! Eu falei oito pro Amos!
- Oh, que dózinha do rapaz! – Lily colocou uma mão na boca aberta, irônica.
- Ele deve estar esperando, Lils, sua maldosa – ela disse, conferindo a maquiagem no espelho – bem, vocês não se importam se eu descer antes, né? Ah, sério? Que ótimo! – brincou, sem dar tempo das outras responderem – bem, vejo vocês lá!
Marlene jogou um beijo para elas enquanto abria a porta. Alice e Lílian olharam uma para a outra e balançaram a cabeça negativamente.
Lene ia descendo a escada apressada, quando percebeu que havia uma pequena multidão de garotos lá embaixo, esperando ansiosos por seus pares. Ela se perguntou se era a única que tinha par de outra Casa, mas logo descartou, pois percebeu que Frank estava lá embaixo esperando por Alice. Mas ele devia ter entrado com os meninos, que estavam com ele, perto da mesa. Engraçado Sirius estar ali, sentado na cadeira, conversando com James e Remo, ele não deveria estar com Lynn?
Novamente ela balançou a cabeça a fim de afastar os pensamentos e ajeitou os cabelos. Ia passar reto por James e os outros, mas ouviu quando o primo assobiou para ela, chamando “Hey, gatinha!”. Revirando os olhos, Lene desviou seu caminho até eles.
James avaliou-a da cabeça aos pés, sorrindo um pouco malicioso. Lene sentiu o olhar de Sirius sobre si, e sentiu que as suas bochechas ficavam mais rosadas do que já estavam – mas ela não desviou os olhos dos do primo. Estava ciente de que se visse Sirius com aquela roupa de gala, que já deixava James irresistível, não responderia por seus pensamentos. E bem, ela havia decidido que aquele tinha que ser um dia feliz, e isso significava esquecer que Sirius existia.
- É mesmo coisa de sangue, sabe – James comentou com Remo, ao seu lado, com uma mão no queixo.
Remo e Lene riram, e ela abraçou o primo delicadamente, para não amassar seu vestido, e beijou seu rosto, deixando uma marca de brilho.
- Se Lils ver isso e ficar furiosa, você vai se ver comigo – ele ia falando e limpando o rosto ao mesmo tempo, enquanto ela beijava o rosto de Remo.
Então, teria que beijar o rosto de Sirius. Suspirando, virou-se para ele e notou que ele tinha levantado e estava com a expressão muito séria. Os olhos dele ainda corriam por pelos cabelos de Lene, ao lado de seu braço, quando ela encontrou-os. “Ah, não, Six, esse olhar não...”, pensou, desolada, quando notou que os olhos dele faiscavam, como na noite em que haviam se beijado. Ela mordeu o lábio inferior, sorrindo, e ele esticou os braços. Devagar, ela o abraçou e ele sussurrou em seu ouvido, e o seu hálito penetrou em suas narinas:
- Você está linda.
Marlene sorriu:
- Você também não está de se jogar fora. – respondeu.
- Obrigado. – ele resmungou, rindo baixinho.
O abraço durou um pouco mais do que deveria, e quando ela o soltou, sentiu-se zonza por causa do perfume dele. Então, disse:
- Bem, eu vejo vocês lá – e deu um enorme sorriso de todos os dentes brancos e perfeitos para eles, e partiu.
Lene martirizou-se no caminho para o retrato da Mulher-Gorda. Quando passou por este, Amos já estava lá a esperando, sozinho.
- Hey. – ela sorriu.
Os olhos dele brilharam quando a viu, e ele pareceu esquecer o tempo que ficou esperando. Aproximou-se para beijar seu rosto e depois, segurando sua mão, girou-a sem tirá-la do lugar, fazendo-a rir.
- Você está linda, Lene.
Ela não sentiu-se especial como quando Sirius dissera minutos atrás, e muito menos zonza, mas lhe fez bem.
- Desculpe a demora. Eu perdi completamente a noção do tempo – ela pediu, segurando o braço dele para pegarem o rumo para o salão principal.
- Tudo bem... eu já estava pegando amizade com a Mulher-Gorda.
Lene riu.
- Ela pode ser bem simpática com garotos bonitos.
- Por isso ela foi rude comigo... sabia que tinha algo errado. – ele brincou.
Quando eles chegaram nas portas do salão principal, este já estava apinhado de estudantes bem arrumados e cheirosos, elegantes. Tinha tanta gente do lado de fora que eles chegaram a pensar que as portas ainda não haviam sido abertas, mas tinham sim, o problema era que a música ainda não havia começado.
O salão comunal estava cheio de mesinhas redondas que tinham seis cadeiras cada, com enfeites bruxuleantes em cima de cada mesa, e a decoração estava divina, toda em vinho e bege, e havia uma enorme árvore de Natal no canto esquerdo, perto das mesas compridas dos professores. Do céu encantado caía uma tempestade de neve, denunciando o mau tempo lá fora.
Amos a puxou para uma mesa perto da pista de dança, que ocupava quase metade do salão na frente da mesa dos professores. Ele mal se sentou e disse:
- Vou buscar as bebidas.
Lene sorriu, e esperou, tamborilando os dedos na mesa com tédio. Odiava esperar, e odiava ficar sozinha; mas tudo bem, aquela noite seria ótima, como Lily dissera. Quando Amos voltou com duas taças com um líquido transparente que ela não soube distinguir, puxou a cadeira um pouco para mais perto dela.
- O que vai fazer amanhã? – ele perguntou, dando um gole em sua bebida em seguida.
- Acho que vou para casa de James. – ela disse, observando um casal do quinto ano, tímido, na mesa ao lado da deles. – e você?
- Vou para a minha casa. Por que você não vai para a sua, também? – ele sorriu, sem malícia.
Marlene riu.
- Bem, Amos, nossa família sempre se reúne na casa dos pais de James no Natal, é mais econômico eu sair daqui e ir direto pra lá.
- Hum.
Amos não voltou a tocar no assunto, e uma música com uma batida leve começou a tocar, e os estudantes encheram o salão. Dez minutos depois, ela viu Jay e Lily entrarem no salão acompanhados de Alice, Frank, Remo e Dorcas, e acenou para eles, aflita. Lílian abriu-lhe um sorriso imenso, e Lene correu os olhos para as mãos dela, mas a aliança ainda não estava lá. A ruiva arrastou James até onde eles estavam, enquanto o garoto acenava para as pessoas nas mesas.
- Oh, meu Deus, isso aqui está lindo! – exclamou a amiga, sentando-se ao lado de Lene.
Jay cumprimentou Amos com uma expressão séria e sem sorrir, e sentou-se ao lado de sua acompanhante. Alice havia ficado para trás com Dorcas e Remo, e os quatro acabaram se sentando em uma mesa com Spinnet e Jorkins, já que não caberiam na mesa deles mesmo. Foi aí que ele entrou pelas portas do salão, sério, de braços dados com uma garota de cabelos negros que usava um vestido vermelho fogo. Sirius vasculhou o salão com os olhos, e Lene se encolheu, inutilmente, porque ele conhecia todos da mesa, mesmo.
James olhou para trás quando percebeu, procurando qual era o problema de Lene. Quando viu Sirius, olhou por alguns segundos, desconfiado, para a prima, e depois voltou para acenar para Almofadinhas. E ele seguiu até lá com Lynn.
Amos e Lily estavam comentando sobre uma reunião de monitores que tivera há uma semana, quando Lynn sentou-se ao lado do primeiro, e seu acompanhante em frente à Marlene; mas os olhos dela estavam avaliando o comprimento do decote da japonesa, que ia até metade da barriga. Ela percebeu que havia alguma coisa errada. Marlene disfarçou e olhou para o próprio decote e riu baixinho para si mesma, percebendo o que havia de errado no decote de Lynn. Não havia volume para preencher.
- Então, Diggory, como vão os treinos? – Sirius de repente perguntou.
- Ótimos... preparem-se para o Campeonato, porque eu vou te dizer, estamos preparados... – ele brincou, mas Sirius não sorriu.
- Como capitão eu tenho que defender – Jay entrou na conversa para quebrar o clima tenso entre os dois – nós vamos arrebentar vocês.
- E a formatura, Lílian? – Lynn perguntou.
Não era costume os estudantes de Hogwarts fazerem formatura em seu último ano escolar, então eles se reuniam, os mais amigos, e faziam alguma coisa. Mas naquele ano houvera uma mobilização por parte dos alunos do sétimo ano (convocados e liderados, é claro, por James, Remo e Sirius) para que eles protestassem uma formatura digna, na escola. E milagrosamente, eles conseguiram convencer Dumbledore e os professores, com a promessa de que os monitores do sétimo ano ficariam responsáveis pela organização do evento, e quem mais se candidatasse.
- Está quase tudo certo, vai ser nos jardins. – a ruiva sorriu.
- E a colação? – a japonesa tornou a perguntar com uma careta desaprovadora – vai ter, mesmo?
- Eu acho colação o máximo – Lene soltou com um sorriso malicioso, e depois que James lhe lançou um olhar de censura, ela completou – é sério, toda aquela coisa tradicional... eu acho que, se vamos mudar a tradição de Hogwarts, vamos mudar por completo de uma vez.
- Revolucionária – Amos sorriu, acariciando seu queixo, e ela riu.
- O problema é ter que chamar os pais para a formatura. – Lynn continuou a contrariar – se fosse só um jantar nem precisava, mas colação...
- Xii, Jay, já podemos ir preparando um transporte coletivo para a nossa família inteira – riu Lene, divertida – do jeito que eles nem gostam de festas...
- Eu vou buscar bebidas – Sirius disse, levantando-se bruscamente - alguém?
Amos levantou-se para ir com ele. Eles se encararam por um breve segundo, e depois partiram para o destino, conversando nervosamente pelo que Lene percebeu, seguindo-os com os olhos.
- Qual é o problema com eles dois? – quis saber Lynn, apontando.
- Eu acho que é do cheiro – brincou James – mas eles nunca se gostaram.
Lílian riu e puxou um assunto em particular com o garoto, e Lene registrou em sua mente para assassiná-la depois por tê-la deixado com Lynn, sem assunto. Depois de alguns minutos pesados, os quais foram cortados apenas pela conversa do casal, a música de fundo e as conversas em outras mesas, a japonesa se inclinou e sussurrou para Lene:
- Eu perguntei para Six do que é que ele te chamava às vezes... e eu realmente não acho que me interesse que ele te chame de Maltrapilha Mal-Cheirosa.
Lene gargalhou, chamando atenção de algumas cabeças nas mesas vizinhas, e de Lily e James.
- Eu não acho que Sirius tenha cérebro o suficiente para pensar na palavra Maltrapilha, por favor... – disse, entre os risos.
A japonesa do enorme decote corou e jogou os cabelos para trás. Tornar aquela noite magnífica não ia funcionar com a presença daquela garota ali, cheia de joguinhos e insinuações. Lene pegou sua taça e se levantou, abaixando a cabeça entre a de Lily e James para sussurrar para eles:
- Desculpe, eu não quero estragar a minha noite. Volto depois.
E saiu. Ela passou na mesa de Alice e Frank e parou para conversar com eles e fazer uma piada sobre o cabelo de McGonagall. A música havia começado a se animar e alguns casais mais extrovertidos começaram a se dirigir para a pista. Ela lembrou-se de ir cumprimentar os professores e o diretor, e o último brincou que iria procurá-la para uma dança – embora todos soubessem que em segundos ele desapareceria, porque os tempos estavam péssimos e os assuntos fora da escola eram milhares. Depois, foi servir-se de outra dose daquela bebida no bar e sentiu-se bem o suficiente para voltar para a mesa.
James insistia com Lily para que ela fosse dançar com ele. Sirius havia voltado e Lynn brincava com seus dedos em cima da mesa, e Amos estava olhando-a esperançoso, com um sorriso, mas Lene não se sentou. Acenou para Amos, chamando-o para dançar, e eles foram para a pista. Lene agradeceu que a música fosse agitada, então não tinham que manter muito o contato físico. Eles ficaram umas duas músicas na pista, e quando Amos havia a rodopiado no fim da segunda, James havia conseguido arrastar Lils para perto deles. A ruiva sorriu e inclinou-se para falar no ouvido da amiga:
- Sirius não tira os olhos de você.
16/04/09
Ooi :) ah, queria agradecer os cmentários:
Rhina:
Aaaaaaaaaah, QUE BOM QUE VC TÁ AQUI :D
MUAHAHA vc sabe que eu AAAAAAMO vc neh?
então, poquer é dmais, eu sei *---* hahaha espero
que vc goste da fic :D já escrevi ela até o fiim
atée mais ♥
B. Potter:
ah, brigada :) toamra que vc goste desse!
e pode esperaar q o próximo ta prometendo MUAHAH (¬¬')
beeijo!
é isso :D
# Nah Black.
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Comentários (1)
Ahhhhhhhhhhhhhhhh sim \o/ Amei o capitiulo, acho que já esta perto deu ma aproximação desses dois, espero que eles fiquem juntos *-------------------* Aposto que é nessa festa que algo vai rolar... E que vai deixar os outros dois loucos da vida kkkbjoos!
2013-02-05