Táticas de Conquista



- CAPÍTULO VINTE E QUATRO –Táticas de Conquista



- EMILLY HARRIS! – chamou a profª. McGonagall.

Emilly acordou de sobressalto, naquela última semana antes das férias de Natal. Mais dois dias e ela estaria livre dos estudos. Olhou para os lados, avistando inúmeras classes onde seus colegas estavam sentados, com pergaminhos em cima da mesa. Virou para frente, vendo os olhos furiosos da profª. McGonagall sobre si.

- O que a senhorita pensa que estava fazendo? – perguntou a professora, fuzilando Emilly com o olhar.

- Eu... hum... estava... descansando a cabeça.

- Ah, estava descansando a cabeça? – duvidou a professora. – Então creio que possa me dizer o que eu estava falando. – completou, cruzando os braços sobre o peito.

- O que você estava falando? – perguntou Emilly, para ganhar tempo.

Enquanto a professora confirmava com a cabeça, Emilly olhou para o lado, onde Gween estava sentada. Lançou um olhar tipo “me-tira-dessa-por-favor” e voltou-se para a professora.

- Você... hum... estava falando sobre... – começou ela, esperando a onda telepática que não vinha. – Sobre... – virou-se novamente para Gween, lançando um olhar fulminante à garota. – Sobre... – seu olhar passou a implorar uma resposta. – Sobre o novo conteúdo. – concluiu, pouco convincente.

- Acredito que todos aqui saibam disso. – disse, brava. – Mas eu quero saber que conteúdo é esse!

- Ah, é aquele. – disse Emilly, com um aceno com a cabeça.

- Aquele? – perguntou a professora. – Vinte pontos a menos para a Grifinória por ter dormido durante a aula. Eu estava recolhendo o trabalho sobre transformações humanas. Cadê o seu?

- Trabalho sobre Transformações Humanas? – perguntou, atônita.

Ninguém havia avisado-a deste trabalho, resultando em um esquecimento “básico”.

- A senhorita não fez? – perguntou a professora, enfatizando seu desgosto.

- Fiz, só deixa eu achar. – mentiu Emilly, pegando o material.

- Espero mesmo que tenha feito. – retrucou a professora.

Os minutos passaram e Emilly não achava o trabalho. Lançou um olhar inocente à professora e falou, do modo mais convincente que conseguiu.

- Ih, acho que me esqueci dele na Torre...

- Esqueceu? ESQUECEU?! – vociferou a professora. – Detenção, Harris!

Emilly pareceu chocada. Ficou branca de espanto, mas seu rosto começou a atingir uma tonalidade mais avermelhada a medida que o pavor era substituído por vergonha.

- DROGA! – brigou, quando estava saindo da aula. – Detenção? De onde já se viu? – comentou, enfurecida.

- Se eu pudesse, salvava tua pele. – começou Gween. – Não pude enviar a onda telepática... acho que a Profª. McGonagall criou um campo magnético impedindo qualquer tipo de transmissão de pensamento... De qualquer jeito, você foi pega no crime, Emilly.

- Eu sei. – comentou, resignada. – Você sabe quem vai monitorar minha detenção? – perguntou para Lílian.

- Hoje à noite tem reunião da monitoria. Acho que a gente vai decidir isso. – comentou ela.



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- Então, Tiago. Porque essa cara? – perguntou Sirius, reparando nas enormes olheiras de Tiago. – Pensei que tivesse feito as pazes com a Evans.

- E fiz. – comentou ele. – Voltamos ao normal.

- Às guerras comuns... – suspirou Sirius.

- Pois é...

- Mas então porque essas olheiras?

- Dormi mal. Não conseguia dormi a noite inteira. Insônia. – completou.

- Hum... – murmurou Sirius.

- Mas sabe... – Tiago levantou a cabeça. – Eu acho que tem uma coisa que vai conseguir me acordar.

- E o que é?

- Ranhoso. – disse Tiago, esboçando um sorriso malvado.

- Ah, eu também quero! – resmungou Sirius.

- Nem pensar. Hoje eu exijo exclusividade. – disse ele, levantando-se.

- Você vai agora? – perguntou Sirius.

- Não. Depois da aula de feitiços. – disse.

- Tudo bem... vamos, vamos pra aula. – comentou, desgostoso.



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Na aula de feitiços o prof. Trowdley recolheu os trabalhos e passou um novo feitiço que causava riso instantâneo. Depois da aula, que passou muito devagar na visão Tiago, o maroto foi caminhando lentamente pelos corredores que levavam às masmorras, sozinho.

- Expelliarmus! – murmurou de repente, desarmando um Snape desprevenido.

- O que você quer, Potter? – perguntou ele, arrogante.

- Me divertir. – disse Tiago, superior.

- Mas não fará isso comigo. – vociferou Snape.

- Ah, não, Ranhoso? – retrucou Tiago. – Até onde eu estou vendo quem tem varinha aqui sou eu, e você está desarmado. – e sorriu.

- Logo, logo você não terá mais esse sorrisinho no rosto. – advertiu Snape.

- Sério, Seboso? Tô morrendo de medo! – ironizou.

- Eu mesmo vou tratar de apagá-lo. – ameaçou Snape.

- Dracomorfus! – bradou Tiago.

Pouco a pouco Snape começou a ser tomado por escamas, enquanto seus cabelos atingiram a coloração verde-limão. As unhas e todos os seus pêlos cresceram, atingindo um tom de laranja cítrico. Depois, as escamas começaram a variar entre o roxo, o vermelho e o rosa-choque. E para finalizar, surgiram duas grandes asas amarelas.

- Sabe, Ranhoso, como dragão você é muito mais bonito. – disse Tiago.

Snape rugiu alguma coisa, deixando à mostra seus dentes afiados.

- Ops, sabe que é perigoso deixar você assim? – comentou Tiago. – Extratus! – bradou, extraindo os dentes de Snape.

- Uaschronschrexbrondt. – falou Snape, gesticulando.

- Desculpe, eu não entendi. – falou Tiago, com uma cara de inocente.

- UASCHRONSCREXBRONDT! – berrou Snape.

- Só um pouco. – Tiago pegou a varinha e murmurou. – Traductus!

- Pronto... – falou Snape, aliviado por poder falar.

- O que mesmo que você ia dizendo, Ranhoso? – perguntou Tiago.

- A McGonagall está atrás de você. – disse Snape.

- Há! Acha que eu sou idiota, é? – murmurou Tiago.

- É uma pena o senhor não acreditar, Sr. Potter, mas eu realmente estou aqui. – murmurou a profª. McGonagall, a voz dura e fria arrepiando Tiago. – Estou desapontada com meus alunos! Primeiro a Srta. Harris, e agora você! Detenção, Sr. Potter, e vinte pontos a menos. Espero que isto não se repita! – bradou, furiosa, saindo rapidamente dali, sem dar tempo de Tiago protestar.

- Então? – sussurrou Snape, desafiador.

- Valeu a pena. – disse Tiago. – Para te ver assim eu pagaria qualquer detenção... mas sabe, esse feitiço Tradutor está sendo um tanto quanto antiquado para a minha situação... Finite! – murmurou.

- DRONPRONGFRUM! – berrou Snape, vermelho de raiva.

- Pronto, assim está melhor. – disse Tiago, virando as costas.



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- Aposto que ele aprontou alguma!! – comentou Lílian, ao ver Tiago passar pelo buraco do retrato com um sorriso no rosto.

- Ai, Lily, o garoto nem fez nada e você já vai acusando! – falou Gween.

- Nem fez nada? Ele falta o jantar e aparece meia hora depois com um baita sorriso no rosto. Conclusão: fez algo errado. – esclareceu ela, como quem explica a uma criança que dois mais dois é igual a quatro.

- Lílian, por favor, acalme-se. – pediu Emilly. – Aí você já está exagerando. Se cada um que chega com um sorriso fez algo errada, eu também fiz.

- Ahhhh, mas a senhorita fez sim algo errado! – contrapôs Lílian. – Alias, seria melhor dizer não fez, pois afinal foi não ter feito o trabalho o que lhe rendeu uma detenção!

- Lílian, por favor, sem lições de moral. – pediu Emilly.

- E deixe o coitado ser feliz! – falou Gween.

- Humpf! – fez Lílian, que ficou quieta por vários minutos até finalmente levantar-se e dizer. – Já são oito e meia. É melhor eu chamar o Remo.

E saiu dali, deixando Emilly e Gween entretidas em uma conversa sobre bandas trouxas de rock.

- Remo? – chamou ela, ao chegar na frente dos marotos.

- Ah, oi, Lily. – disse o maroto.

- São oito e meia... daqui a pouco começa a reunião. Não acha melhor a gente ir indo? – disse ela.

- É, você tem razão. – disse ele, levantando-se. – Então, Tiago, depois eu te digo como fica tua detenção.

- Valeu, Remo... e ruivinha... – disse Tiago, virando-se para Lílian. – Não acha que já está na hora de você sair comigo?

- Cale a boca, Potter. Vamos, Remo. – disse virando as costas antes que Tiago protestasse.

Os dois chegaram no exato momento em que Edgar Bones, da Lufa-lufa, chegava no local. Os três então entraram juntos, conversando, e logo sentaram-se, calando-se ao ver o olhar severo de McGonagall.

- Eu quero os relatórios semanais da monitoria, falando todas as infrações que foram presenciadas. – disse ela, de forma autoritária, e todos começaram a pegar relatórios e entregar para a professora. – Agora cuidemos das detenções. – disse, e começou a falar das detenções que foram dadas.



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- Você acha que a detenção será muito severa? – perguntou Emilly.

- Não sei... mas acho que não. Em todo caso, torça para ser monitorada por alguém da Grifinória. – disse Gween.

- É... – disse a garota, mas foi interrompida por um Sirius que chegava.

- Olá, amor.

- Está falando comigo? – perguntou Gween.

- Com quem mais seria?

- Presunção sua me chamar de “amor”. – retrucou, séria.

- Não é presunção... é predição, mesmo. – disse ele, sorrindo, no que Gween revirou os olhos.

- Então, querida... – chegou Tiago, sentando-se ao lado de Gween.

- Oi, paixão! – respondeu a garota, deitando-se com a cabeça no colo de Tiago.

Assim como Sirius, Tiago adorava implicar com o amigo provocando ciúme, abraçando a garota que o outro estava de olho. E no caso de Tiago, sendo ele e Gween muito amigos, tudo se tornava mais fácil, até porque Gween contribuía na hora de fazer ciúme.

- Então, amorzinho, como foi o dia? – perguntou Gween.

- Levei uma detenção... – comentou, triste.

- Tadinho... – murmurou Gween, passando a mão pelo rosto dele.

Sirius olhava emburrado para os amigos, e se remoia de onde estava sentado. Depois de um tempo passou a fulminar Tiago com o olhar, o que o incentivava cada vez mais.

- E você, linda?

- Comigo está tudo bem... – murmurou Gween. – Meu maroto preferido! – acrescentou, sorrindo ao ver Sirius resmungar um muxoxo emburrado.

- Não, não sou seu maroto preferido... – disse Tiago.

- Modéstia sua. – retrucou Gween. – É sim.

- Tiago, vamos fazer o trabalho? – chamou Sirius, dentes cerrados.

- Não, Sirius, depois eu vou. Aqui está tão bom...

- Então vem AGORA para me ajudar. – reclamou.

- Ôô, homem chato! – reclamou. – Amor, depois eu volto, tá? – e virou-se para Gween.

- Claro, querido. – disse ela, atirando um beijinho que fez Sirius ficar vermelho de raiva.



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- Então, como podem ver, só sobram vocês para cuidar da detenção dos dois grifinórios. – explicou a profª. McGonagall para Remo e Lílian. – Porém, se o Sr. Lupin cuidar da detenção do Sr. Potter e a Srta. Evans cuidar da detenção da Srta. Harris será um amigo cuidando de outro, o que torna a detenção muito mais fácil. Então eu me sinto melhor fazendo duas coisas: primeiro, eu que irei definir a detenção. E segundo, Srta. Evans monitorará o Sr. Potter, e o Sr. Lupin monitorará a Srta. Harris.

- Mas, profª. McGonagall... – começou Lílian. – Não pode outra pessoa monitorar a detenção do Potter?

- Não, Srta. Evans. Os novos monitores do quinto ano não conseguem “segurar” nenhum dos chamados “marotos”. – disse ela, desgostosa.

- E... não pode ser de outra casa?

- Não, Srta. Evans. Você é monitora-chefe, deve aceitar as tarefas que lhe são impostas.

Lílian suspirou resignada.

- Tudo bem, professora. Eu monitoro a detenção do Potter.

- Muito bem. Estão dispensados. – disse, voltando-se a alguns papéis na sua mesa.



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Lílian chegara muito tarde naquela noite, por isso foi falar com as amigas apenas no outro dia de manhã, quando estavam indo para a aula:

- Emilly, o Remo ficou responsável pela sua detenção, e eu pela do Potter. Ainda não entendo o porquê de dois monitores, se vocês têm a mesma detenção... – murmurou.

- Tá, mas... – começou Emilly, receosa. – O que temos de fazer?

- Espanar os livros da biblioteca. – disse Lílian, monotonamente.

- Só isso? – perguntou Emilly, feliz pelo fato de a detenção ser pequena.

- É, só. – respondeu Lílian, entrando na sala de aula.



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À tarde a aula de História da Magia transcorria monotonamente quando Tiago recebeu um bilhete:



(Remo) Você terá que espanar os livros da biblioteca. Lílian ficou responsável pela sua detenção.



Rapidamente ele molhou a pena no tinteiro e respondeu:



(Tiago) Lílian? A minha ruivinha? Que ótimo!



(Sirius) E a Emilly?



(Remo) EU fiquei responsável pela detenção da MINHA garota.



(Sirius) Calma, Aluado! Só falei isso porque aí poderei ficar sozinho com a Gween na sala comunal.



(Tiago) Alguma coisa em mente?



(Sirius) Uma partida de snap-explosivo. Mas depois... o bote.



(Tiago) O que fará?



(Sirius) Bom, eu estou cheio de táticas de guerra... e de conquista. Mas pode crer que eu vou pegar pesado desta vez. Ela terá que se render. E você? Uma noite a sós com a ruivinha... o que está planejando?



(Tiago) Ainda não pensei em nada. Mas com certeza vou pensar. E você, Aluado?



(Remo) Eu estou prestando atenção na aula, se vocês me permitem.



(Sirius) Não permitimos, queremos saber o que você está planejando.



(Remo) Nada. E me deixem estudar!



(Tiago) Ai, ai... acho que o Aluado deveria ser expulso dos Marotos. Anda muito santinho, sem nenhuma travessura.



(Sirius) Apoiado! FORA AOS MONITORES!!!!



(Remo) Calem a boca, seus idiotas! Se eu não copiar vocês não terão anotações para os N.I.E.M.s!



(Sirius) Ih, é mesmo. Pode continuar anotando, Aluado!



(Tiago) Concordo... aí a gente não precisa anotar!



(Remo) Ah, calem a boca vocês dois!



(Pedro) Me excluindo da conversa, é?



(Tiago) Não é isso, Pedrinho... só achamos que para você isso não iria ter importância.



(Pedro) Obrigado pela consideração.



(Sirius) Que é isso, Pedro! Você é um de nós!



(Tiago) É mesmo! Somos marotos, lemb (borrão de tinta)



E a aula finalmente acabava.



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O manto azul marinho da noite chegou escurecendo tudo, trazendo uma noite de sono para alguns, a lembrança de trabalhos para outros, e, para os menos sortudos, uma detenção.

Tiago e Emilly vinham conversando pelos corredores quando entraram na biblioteca.

- Potter! Você fica neste corredor. – ordenou Lílian. – Me entregue sua varinha e comece a espanar os livros.

- Emilly, você fica aqui. – Remo apontou um corredor. – Mas infelizmente eu não posso deixar você ficar com isso. – disse, apontando para a varinha.

Emilly suspirou resignada, entregando a varinha à Remo, enquanto Tiago entregava a sua para Lílian, com um sorriso malicioso no rosto.

- Então, ruivinha. – começou, depois de meia hora de trabalho.

- Não me chame de ruivinha, Potter. – respondeu Lílian, rispidamente.

- Muito feliz por monitorar minha detenção, ruivinha?

- Cale a boca, Potter.

- A verdade às vezes dói, eu sei. Mas não precisa doer neste caso... aposto como eu sei exatamente como deixar a detenção muito mais legal.

- Ah, é? – exclamou Lílian, irônica.

- É... – disse ele.

- Então guarde esta informação para você, pois eu não estou afim de saber.

Lenta e discretamente, sem chamar a atenção de Lílian, Tiago foi se aproximando dela. Espanando um livro mais para cá, virando-se para onde ela estava, Tiago aproximou-se o suficiente para, num momento de distração, sussurrar no ouvido dela:

- Então, ruivinha, está bom assim?

Lílian arrepiou-se ao ouvir a voz do maroto tão perto, sentindo sua respiração quente em seu pescoço.

- O que você quer dizer com isso, Potter? – respondeu ela.

- Estava falando da detenção... mas você me deu uma ótima idéia. – falou, abraçando-a por trás e virando-a de frente para ele. – E acho que você sabe do que estou falando.

- Não sei e nem quero sab... – mas foi calada por um beijo.

Começou a se sentir cada vez mais entorpecida pelas sensações, e quando deu por si estava abraçada nele. Tiago levantou-a no colo, sem desgrudar sua boca da dela, e Lílian passou as pernas pela cintura do maroto, que carregou-a até uma mesa. Sentou-a em cima da mesa e começou a aprofundar cada vez mais o beijo, deixando Lílian louca.

Num pequeno momento de lucidez ela forçou o braço a se mexer, fazendo sua mão encontrar o rosto do maroto, causando um som curto e seco.

Com a boca vermelha e a voz rouca, disse:

- Termine isto aí. Eu vou sentar, e não ouse se aproximar!



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Emilly abaixou-se para espanar a última prateleira, e Remo afrouxou a capa ao vê-la. O vestido curto caía sobre suas formas, sendo capaz de deixar qualquer um louco. Ainda mais quando abaixou-se, fazendo a barra do vestido levantar razoavelmente, deixando as pernas à mostra.

Remo caminhou lentamente até ela, pegando de surpresa quando puxou-a para cima.

- Remo, o que você...

Mas Remo grudou sua boca na dela, abraçando-a fortemente. Emilly passou os braços em torno do pescoço do maroto, suspirando.

O garoto caminhou lentamente para trás, puxando-a junto, até conseguir sentar-se na sua cadeira e puxá-la para seu colo.

- Remo, o que você está fazendo? – perguntou, quando o beijo se encerrou, sua boca a centímetros da dele. – Eu tenho uma detenção para cumprir.

- Esqueça a detenção... – ele pediu. – Vamos só... namorar.

Emilly sorriu, baixando a cabeça, tomando Remo para um beijo. Sabia enlouquecer aquele maroto...



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Gween estava deitada displicentemente no sofá da sala comunal, lixando as unhas da mão, quando Sirius desceu as escadas.

- Está esperando as garotas? – perguntou.

- Sim... – disse ela.

- Eu também vou esperar meus amigos... que tal uma partida de Snap-Explosivo para passar o tempo?

Gween levantou a cabeça, pensando se valeria a pena.

- Eu estava pensando numa coisa mais interessante... – disse, maliciosa.

- Ah, é? O quê? – perguntou Sirius, visivelmente ansioso.

Gween levantou-se e foi até o dormitório, voltando instantes depois embaralhando um baralho comum.

- O jogo que eu tenho em mente chama-se Strip-pôquer. É como Snap-Explosivo, mas as cartas não explodem. – explicou.

- Então qual é a graça do jogo? – perguntou Sirius, desapontado.

- Aí é que está. – disse ela, sorrindo. – Cada vez que um perde, tem que tirar uma peça de roupa.

Sirius levantou os olhos, o olhar predador subindo e descendo pelo corpo de Gween.

- Feito! – exclamou.

- Só um aviso... eu sou ótima nisso. – disse, sentando-se na mesa circular e dando as cartas.



Seu corpo é o fruto proibido

É a chave de todo pecado

E da libido

E pra um garoto

Como eu

É a pura perdição



- Há! – comemorou Gween, largando as cartas sobre a mesa. – Venci!

Sirius olhou para cartas, levantando-se. Começou a tirar a blusa lentamente, como se dançasse uma coreografia de Strip-tease, fazendo charme. Quando por fim teve o peito nu, Gween teve de fazer um esforço para não suspirar. Estava brincando com fogo... e começando a se queimar.

Quando Gween finalmente perdeu, levantou-se elegantemente, botou o pé sobre uma cadeira e tirou as sandálias.

- Assim não vale! – reclamou Sirius.

- Vale, querido. Vale. – disse ela, enquanto voltava a dar as cartas.



É um lago negro o seu olhar

É água turva de bebe

Se envenenar

Nas tuas curvas derrapar

Sair da estrada,

E morrer no mar...

No mar



Sorriu maliciosa ao ganhar a segunda partida seguida. Sirius havia tirado os tênis, depois as meias. Sirius lançou um olhar prometendo revide, e pegou as novas cartas. Finalmente, conseguiu uma vitória.

E, para sua decepção, Gween tirou os brincos.

- Decepcionado? – perguntou ela.

- Nunca... ainda vou ganhar o suficiente para poder vê-la desfilar nua pela sala comunal.

- Tadinho... tão ingênuo. – murmurou ela sorrindo, enquanto pegava suas cartas, aumentando o sorriso.



É perigoso o seu sorriso

É um sorriso assim jocoso

Impreciso

Diria misterioso

Indecifrável

Riso de mulher



- Meu amor... – disse ela, irônica. – Eu ganhei.

Sirius olhou para si. Estava sem camisa, sem tênis, sem meia. Fazendo charme ele tirou o cinto, jogando longe, e disse:

- Acabei de ganhar o meu revide. Aposto como se decepcionou.

- Não, querido. Vou ganhar agora também! – disse, logo depois cumprindo o que prometera. – Pronto, meu caro. Pode escolhendo o que tirar.

Sirius tirou abriu a bragueta da calça, tirando a calça jeans, revelando uma samba-canção de cetim preto.

- Impressionada? – perguntou.

- Nem um pouco. – disse Gween, embora sorrisse maliciosamente, os olhos brilhando de um desejo oculto, sentindo o sangue correr mais rápido àquela visão.



Não sei se é caça ou caçadora

Se é Diana ou Afrodite

Ou se é Brigitte

Stephanie de Mônaco

Aqui estou inteiro ao seu dispor

Princesa



- Se prepare. – começou Sirius, enquanto embaralhava. – Estou cansado de perder. Agora você terá de tirar uma peça de roupa.

- Não imagina como. – ironizou.

Aquela partida fora realmente furiosa. Mas, no fim, quem levou a vantagem foi Sirius, que levantou-se, comemorando:

- O que vai tirar desta vez? O pingente? – ironizou.

- Não, Black. Nunca tiro meu pingente. – disse ela, abrindo o fecho frontal da blusa.

Aos poucos a blusa foi revelando um sutiã de renda branca, e uma barriga perfeita.

- Delícia... – murmurou Sirius. – Podíamos jogar isto mais vezes... – e aproximou-se.

Gween sorriu, vendo os olhos do maroto pousarem em seu pingente – uma pedra-da-lua, localizada exatamente na junção dos seios.

- Você é linda, sabia? Toda linda... – disse, passando os dedos pela pedra, fazendo Gween arrepiar.

- Vamos voltar ao jogo. – disse ela, com medo de ceder ao instinto.



E pra você eu deixo apenas

O meu olhar 43

Aquele assim meio de lado

Já saindo

Indo embora

Louco por você



Sirius praticamente não conseguira jogar aquela partida, tal a sua distração. Estava praticamente hipnotizado por Gween, que aproveitou essa desatenção para ganhar.

- Vamos Black. Sua única peça de roupa é a samba-canção... está pronto para tirá-la? – disse ela, sorrindo.

Sirius virou-se, dançando sensualmente, enquanto baixava lentamente o lado da samba-canção.

Porém, instantes depois o buraco do retrato se abriu, e a conversa dos quatro que haviam acabado de entrar silenciou, tal o estado de choque que os quatro se encontraram.

- O que está acontecendo aqui? – Lílian foi a primeira a se pronunciar.

Sirius pegou sua calça e começou a vestir-se, enquanto Gween esclareceu:

- Estávamos jogando Strip-pôquer.

- Strip-pôquer? – perguntou Tiago. – Porque não me convidaram?

- Hahá! – ironizou Sirius.

- Sério... a minha visão está maravilhosa. – disse, olhando para Gween. – Mas eu ainda prefiro a minha ruivinha. – acrescentou, abraçando Lílian, no que a ruiva desvencilhou-se bruscamente.

- Trate de botar sua blusa, Cooper. – disse Sirius.

- Porquê? – disse ela, pegando a blusa.

- Não quero ninguém olhando o que é meu.

- Eu não sou sua.

- Ainda. – disse ele, enquanto observava os amigos subirem para os dormitórios.



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NOTA: bom esse cap, nehh?? E comprido! Hehe... o próximo cap se chama “O Lado das Sombras”. Bom, gente, como pediram eu vou deixar um trechinho (o único betado por sinal) da fic da Lily pra vocês. Tem o prólogo antes desse trecho (primeiros parágrafos do primeiro capitulo), mas enfim, aqui está ele:



“Eu não entendo porque algumas pessoas pensam que é apenas uma implicância sem motivos. Alguns idiotas ainda arriscam dizer que é um modo de chamar a atenção do “senhor-popular” desta escola. Humpf! Como se eu quisesse alguma coisa com aquela coisa! É claro que eu posso ser um pouco escandalosa ou exagerada às vezes, mas isso não é motivo para tirar conclusões precipitadas sobre a minha pessoa! Ainda mais quando essas conclusões infundadas dizem respeito ao idiota-mor deste colégio.

Sim, eu acredito seriamente que eu seja uma espécie de “bobo-da-corte” dos deuses. Porque não há outra explicação. Simplesmente NÃO HÁ! E não, eu também não sou nenhuma louca que escreve coisas desconexas.

Vocês querem saber o porquê de toda essa irritação? Bom, ela tem cabelos arrepiados rebeldes e olhos cor-de-avelã (sabe como é, né, nem verde nem castanho), um insuportável sorriso maroto anormalmente grande, e por acaso se chama Tiago Potter.”



A principio a fic chama-se “Confissões para um Idiota”, vocês entenderão o porquê quando eu postar. Mas eu estava pensando em continuar a minha song do Sirius... Com um reencontro entre ele e a Gween e pah... mas não sei... só tiveram 3 comentários (/me fazendo pra ver se ganho mais comments/). Mas, pliiixxx, comeeentem... tahh?

AHHHHH, vocês neeeem sabeeeem!!! Fizeram uma comunidade no orkut pra mim!! É sério! A Crystin-Malfoy (que por sinal é a minha mais nova beta), fez uma comunidade: “Fics da Gween Black”. Não é o máximo?? Lá eu publicarei alguns trechos da fic adiantado, convidei o pessoal que me inspirou a fazer a Lily, a Alice e a Emilly... enfim, vai ser superdivertido. Entrem pliix!!! Quem não tem orkut manda um mail pra mim que eu mando o convite, ok??

Bom, a Mah (Crystin) foi viajar, pelo o que ela me disse, e então a comunidade continua soh com ela de membro, uhasuhuhasuhasasuh... mas eu jah convidei um moooonte de pessoas, sério, e elas entraram. Mas como ela não aprovou ainda, tah soh ela, huhu... De qualquer jeito, a url da comunidade é: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3256905

www(ponto)orkut(ponto)com/Community(ponto)aspx?cmm=3256905

Bom, é isso. Vamos aos comments:

Bella: você pode ter TODOS os Sirius de todas as fics, menos o MEU Sirius da MINHA fic. Aliás, o Sirius da MINHA fic é louco por MIM!!!! UHasuhuhashasu, sou ciumenta, hein?? Sério, o Si de Amores Marotos é SÓ meu. Os outros todos, pode pegar, uhasuhasuhas... muito show tc no MSN com você... você eh mtuuu kirida!!!!! Bjuuxxx!!

Naniguedez: peguei a frase num site de poesia... hehe... bjuuux!!

PAM: Bah, obirgada!! Li msm, hehe... agora to lendo As Brumas de Avalon 1. Muito bom também... hehe... bjuxxx!!

Mione.Weasley.PPC: aiiii, obrigada!!!! Muiiiito obrigada pelo elogio!! E desculpa por te fazer chorar... =///... mas passou, não é? Hehe...bjux!

Mari-Buffiy: Obrigada!! Me add no MSN: calimie(ARROBA)Hotmail.com... hehe... Desculpa por te fazer chorar... mas passou, neh?? E vlw pelos elogios!!!

Mila Potter Evans: bah, desculpa, mas é necessário, se não vocês não voltam mais aqui! Bom, convenhamos que o que eu faço com o Sirius nesse cap é muito mais maldoso... uhasuhuhassa... mas é preciso. Afinal foi assim que eu fisguei ele!! Não é queeeente que nem você deve estar pensando (nada de nc...), mas é quentinha, né?? E eu não assisto novela... uhasuhsuhas... detesto novela... hehe... Bjuuuxxx!

Poucos comments, né, mas eu perdôo. Hehe... Bjux e por é só! Comeeeeeentem por favor!!

Gween Black

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