Tire Meu Fôlego



- CAPÍTULO QUATORZE –Tire Meu Fôlego



O outro dia amanheceu com um sol dourado em destaque sobre o céu de um azul imaculado. Os marotos foram para o Salão Principal logo depois de acordarem, e não demorou muito para o correio chegar. Uma coruja-parda pousou na mesa e deixou uma encomenda para Remo.

- Remo, o que é? – perguntou Pedro.

- O jornal. – respondeu ele.

- Mas não estávamos proibidos de enviar cartas? – perguntou Sirius.

- Não estamos proibidos, Sirius. Esta é uma medida de segurança. Mas os jornais, por conter apenas informações de acesso livre à toda e qualquer pessoa, foram liberados.

- Hum... – fez o maroto.

Remo então mergulhou na leitura do jornal, e quando acabou passou o jornal para os amigos. Os marotos notaram que a expressão de Remo era de preocupação, e logo entenderam o porquê.



Você-Sabe-Quem Ataca Novamente!

No início do ano passado todos pensávamos que a Comunidade Bruxa estava livre dos ataques de Você-Sabe-Quem, mas, em Novembro passado este poderoso bruxo do mal em ascensão nos mostrou o quanto estávamos errados, dizimando uma família bruxa de nome importante.

Depois deste susto e do reboliço que houve por causa do caso, pensávamos, ainda, que, como a fama de Você-Sabe-Quem odiar os chamados “sangue-ruins” (filhos de trouxas) era grande, os puros-sangue ainda estavam livres dessa terrível ameaça.

Mais uma vez descobrimos de maneira trágica que estávamos errados. A riquíssima família de puros-sangue Pitsbry, com grande influência no Ministério da Magia e nome renomado na mundo mágico foi extinta. Fato ocorrido na sexta-feira última, o Ministério lutou para conseguir abafar o caso, mas os competentes repórteres do Profeta descobriram, e agora estamos transmitindo, em primeira mão, para você.

Torcemos para que os aurores do Ministérios sejam qualificados o suficiente para conseguir deter este bruxo das trevas, e, enquanto isso não acontece, só nos resta torcer para que não sejamos a próxima vítima.



Os quatro engoliram em seco. Ainda estavam em estado de choque quando a sineta tocou e eles foram para a aula. Perto dali, quatro amigas que não sabiam desta terrível notícia partiram animadas para primeira aula do ano: Transfiguração. Chegando lá, sentaram-se numa mesa bem longe dos marotos, a pedido de Lílian. Instantes depois a Profª. McGonagall entrou na sala e começou seu discurso:

- Este ano é o ano dos N.I.E.M.s, Níveis Incrivelmente Exaustivos em Magia, e ninguém desta classe conseguirá passar sem se aplicar seriamente ao estudo e à prática. Todos que estão aqui agora estão porque conseguiram passar nos N.O.M.s, portanto, não há nenhum motivo para não passarem nos N.I.E.M.s se estudarem bastante. É claro que o exame prestado em seu quinto ano era menos extenso e de um nível mais fácil, mas se vocês passaram foi porque se dedicaram a estudar e praticar esta matéria; portanto, dedicando-se igualmente, ou até um pouco mais, vocês conseguirão notas boas nesses difíceis exames que são definitivos para as suas carreiras.

“Então, vamos agora estudar os feitiços Conjuratórios. Para isso, peço que revisem os feitiços de Desaparição, do quinto ano. A teoria, o diagrama, a estrutura e os requisitos dos dois feitiços encontram-se agora no quadro negro – disse ela, dando um aceno com a varinha – e os livros de transfiguração da biblioteca são ótimos para aqueles que têm dificuldade e para o estudos para os N.I.E.M.s. Depois de relembrarem o feitiço da Desaparição, comecem com o Conjuratório. Quero que vocês conjurem uma caneta.”

Realmente a fama de difícil deste feitiço não era apenas boato. Daquela classe, apenas algumas pessoas conseguira conjurar uma caneta perfeita, entre elas Gween, que sempre gostara de transfiguração e era ótima na matéria, e Tiago, cuja fama de melhor aluno era conhecida por todo o colégio. No fim da aula McGonagall voltou a falar:

- Todos vocês devem praticar este feitiço e quero que me tragam uma redação de no mínimo trinta centímetros contendo dados sobre o feitiço, a importância e utilidade deste feitiço, como foi descoberto e o que mais conseguirem.

O fato de terem recebido deveres no primeiro dia de aula não foi nem um pouco animador, mas os alunos não se deixaram abalar. Porém, como descobriram no resto do dia, McGonagall não era a única empolgada com os N.I.E.M.s.

Naquela tarde o prof. Húbero, de poções, pediu uma pesquisa completa, exigindo no mínimo um metro de pergaminho, sobre a Poção do Rejuvenescimento, contendo propriedades, características dos ingredientes e como e onde encontrá-los, como preparar a poção corretamente, a quantidade de poção exata para rejuvenescer de um à dez anos, curiosidades sobre a poção, quem inventou a poção, e outros itens a mais.

Por este motivo, os alunos do sétimo ano “invadiram” a biblioteca naquele dia a procura de livros bons para as pesquisas.



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- Ah, Lily, tô morrendo de sono! – disse Gween.

- Gween, este dever de poções é muito importante! – ralhou Lílian.

- É, Lily, eu sei, mas estamos desde o jantar aqui e já são uma hora da madrugada e ainda não terminamos!

- E não somos os únicos. – disse Emilly, indicando um grupo de quatro garotos com a cabeça.

- Vamos, pelo menos, terminar este aqui. – disse Lílian.

- Pelo menos?! Você não esperava que a gente agüentasse fazer o dever de transfiguração hoje também, esperava? – resmungou Gween.

- Claro que esperava! Estamos no ano dos N.I.E.M.s, vocês ainda não se deram conta? – falou Lílian.

- Claro que me dei conta! Acontece que já é uma hora da madrugada, estou na sala comunal fazendo dever e vou ter que acordar amanhã às seis horas se quiser terminar todos os deveres, o que significa que não dormirei o suficiente! E isso é terrível! – disse Gween.

- Terrível é não passar nos N.I.E.M.s. – disse Lílian. – Mas tudo bem, amanhã a gente termina. Mas que fique avisado, Gween, se a senhorita não se levantar quando eu chamar, eu vou jogar água na sua cara.

- Tão gentil... – ironizou Gween.

- Viu? – disse Emilly. – Vocês ficaram aí discutindo e eu fiquei fazendo os deveres. Já acabei o dever de poções. Se vocês fizessem os deveres em vez de discutir, teriam mais tempo para dormir.

- Tá legal... – disse Gween. – Caladas! Não quero nenhuma distração que me tire do dever de poções e diminua minha noite de sono!

As amigas riram, e Lílian voltou-se para o dever enquanto Emilly ficou a observá-las.



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- Ah, qual é, Aluado! – resmungou Sirius. – Nós já terminamos poções e as garotas já subiram. Porque a gente não sobe também?

- Nós temos que terminar os deveres, entendeu? – falou Remo. – Se elas querem se sair mal nos N.I.E.M.s, problema é delas.

- É, mas ela não vão se sair mal porque elas vão terminar amanhã! – disse Tiago.

- E como você sabe? – indagou Remo.

- Eu ouvi, tá legal? – disse Tiago.

- É... porque a gente não se levanta também amanhã às seis e faz os deveres com elas? – sugeriu Sirius.

- Ótima idéia! E a Lily é ruim em transfiguração... que fique claro: eu mato quem ajudar ela! EU é que vou ajudá-la. – falou Tiago.

- Tá legal, Pontas, nós ficamos longe dela... nem te preocupa. – disse Sirius.

- Tudo bem, vocês venceram. – disse Remo. – Vamos dormir...



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- GWEEN COOPER, LEVANTE-SE AGORA! – bradou Lily.

- Lily, você está acordando a Gween, não precisa nos acordar também! – resmungou Alice, que acordara com os gritos de Lílian.

- Alice, a Gween não acorda, eu precisei gritar!

- Grite baixo, então... – disse ela, bocejando e voltando a dormir.

- Gritar baixo... tá legal... – ironizou Lílian. – Emilly, você pode ir levando as coisas pra sala comunal?

- Claro. Vou pegar uma mesa bem boa. Mas tem certeza que quer para você a missão de acordar essa “encrenca”?

- Eu já tenho uma solução.

- E qual é? – perguntou Emilly.

Lílian foi até o banheiro e voltou instantes depois, segurando um balde na mão.

- Peguei água gelada. Vamos lá... – Lílian foi até a cama de Gween. – Um... dois... três... agora!

- LÍLIAN EVANS, O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? – berrou Gween.

- Calem a boca, droga! – resmungou Alice. – Eu quero dormir!

- Dessa vez a culpa não foi minha! – defendeu-se Lílian.

- Foi sim! – disse Gween.

- Não foi não! Não fui eu que gritei! – disse Lílian.

- É, mas foi você que me fez gritar... então, indiretamente, a culpa é sua. – argumentou Gween.

- Não interessa de quem é a culpa – disse Alice – só parem de gritar, tá legal?

- É, vamos lá. – disse Emilly.

- Como assim, “vamos lá”? E a minha noite de sono? – perguntou Gween.

- Você tem que fazer os deveres. – lembrou Lílian.

- Ah, é... – disse Gween. – Pelo menos é transfiguração, que é legal. – terminou ela, levantando-se e vestindo o uniforme. – Vamos, vamos descer.

As quatro desceram as escadas que levavam para a sala comunal e depararam com quatro garotos, o que fez Lílian resmungar “Ah, não...”

- Olá, ruivinha! Dormiu bem? – perguntou Tiago.

- Olá, Potter. Dormi muito bem. – respondeu ela se controlando.

- Sonhou comigo? – perguntou ele, esperançoso.

- Como adivinhou? – disse ela, para espanto de todos na sala comunal. Mas então ela acrescentou – Sonhei que estava te afogando no lago.

- Ah, Lily, não precisa esconder seus sentimentos por mim...

- POTTER, CALA A BOCA, TÁ LEGAL? EU NÃO GOSTO DE VOCÊ, EU NÃO QUERO SAIR COM VOCÊ E NUNCA SONHEI COM VOCÊ!

Então uma figura de pijamas, cara amassada e cabelo desarrumado apareceu no topo da escada:

- Que saco, eu pedi para não gritar! – disse Alice, voltando para o dormitório, no que as três amigas riram.

- Vocês não querem estudar com a gente? – propôs Sirius.

- Ótima idéia, Black. – disse Gween, sentando-se ao lado do maroto.

Lílian rapidamente sentou-se ao lado de Gween, para não precisar sentar-se ao lado de um maroto, mas ficou resmungando por um tempo. Emilly então sentou no único lugar vago, entre Lílian e Remo.

- Não quer ajuda, Lily? – ofereceu Tiago.

- Você é tão convencido que acha que sabe de tudo e pode ajudar todos, não é? – respondeu Lílian.

- Não, eu não quis dizer isso! – defendeu-se Tiago.

- Ah, então você está insinuando que eu sou tão ruim que preciso sempre de ajuda?

- Muito menos isso, meu anjo, você é muito inteligente.

- Poupe-me de suas ironias, Potter! – disse Lílian levantando-se. – Eu vou para a biblioteca.

Nisso, Emilly levantou-se também, mas Lílian impediu.

- Porque eu não posso ir? – perguntou Emilly, baixinho.

- Porque se você for, Gween vai também. Aí o Black vai junto e por conseqüência o resto dos marotos. Não, não, prefiro que você fique.

- Tem certeza que quer ficar sozinha?

- Sim, Emi. Não se preocupe. – disse Lílian, passando pelo buraco do retrato.

- Uma de vocês – disse Tiago, para as garotas – pode me explicar o que se passa na cabeça da minha amada?

- Resumindo... – começou Gween. – Ela não gosta de você.

- E por acaso deu a entender que eu estava ironizando? – perguntou Tiago, mais uma vez.

- Não, mas para a Lily, tudo o que você faz é só para conseguir conquistá-la e descartá-la em seguida. – explicou Emilly.

- Mas porq...

- Deu, Pontas, vamos para os deveres. – resmungou Sirius. Então, voltou-se para Gween e disse. – Ouvi dizer que você é muito boa em transfiguração... sabe, eu estou com uma dúvida aqui.

- Onde, Black? – perguntou Gween, entediada.

- Aqui, olha. – disse ele, apontando um pedaço do pergaminho.

- Não estou entendo sua letra... – disse ela, inclinando-se para ler.

- Não quer deitar? Estou à seu dispor, querida. – disse Sirius, tendo a garota quase em seu colo.

- Não, obrigada. Mas que garrancho é esse? Você chama isso de letra?

- Esses dois... – comentou Remo, para Emilly.

- Pois é... dia desses vão estar se agarrando pelos corredores. – disse Emilly.

- E pelo o que eu conheço dos dois, esse agarramento vai passar dos limites, e os professores não vou gostar nada, nada.

Tiago ficou observando os dois amigos com as amigas de sua amada e então se deu conta que estava sobrando naquele lugar.

- Pedro? Vamos comer alguma coisa? Estou com fome... – disse ele, usando comida como desculpa para tirar Pedro dali.

- Claro, vamos. – disse o outro, acompanhando Tiago para fora da sala comunal.



[----------]



- Não, Emilly, você está fazendo o movimento errado. – disse Remo.

- Como é, então? – perguntou Emilly, no que Remo fez o movimento com a varinha e Emilly tentou imitar.

- Não, não é assim. – disse ele. – Quase. – Emilly tentou de novo e mais uma vez fez errado. – Vem aqui. Deixa eu te mostrar.

Emilly então ficou de pé e Remo foi até ela. Dando quase um abraço por trás, o garoto se posicionou, e, muito corado, pegou a mão dela e mostrou o movimento.

- Ah, entendi! – comemorou Emilly.

Gween, que estava observando aquilo, achou que talvez fosse a hora certa para os dois se acertarem. Como tanto ela quanto Sirius já sabiam o feitiço e já haviam acabado a redação, ela resolveu tentar tirar o maroto do aposento, afinal, sabia que Emilly era tímida demais para se acertar com um garoto se mais pessoas estivessem presentes.

- Black, vamos ali na rua?

- Ah, não, Cooper, não tô afim. Rem...

Gween, percebendo que Sirius iria chamar Remo e que estragaria o “momento” do casal, tentou uma última ação: num movimento rápido, sentou-se no colo de Sirius, de frente para ele, e disse, melosa:

- Ah, Sirius, vamos lá... – então começou a beijar o pescoço do maroto. – Por favor... queria ficar sozinha com você...

Sirius, então, sem acreditar no que estava acontecendo, disse rapidamente, antes que ela mudasse de idéia:

- Claro, vamos.

Então Gween levantou-se e, puxando Sirius pela mão, saiu da sala comunal. Remo e Emilly, entretidos no “estudo”, nem viram o que aconteceu.



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Watching every motion

Observando cada gesto

In my foolish lover's game

Neste tolo jogo de amante

On this endless ocean

Nesse oceano infinit

Finally lovers know no shame

Descobrindo que o amor não é nenhuma vergonha

Turning and returning

Voltando e retornando

To some secret place inside

Para algum lugar secreto interior



- Ah, Remo... também tem aquele feitiço que o professor mandou de dever para as férias, lembra? Eu não entendi.

Remo corou furiosamente. O feitiço era um pouco mais complicado e precisaria de uma aproximação um tanto maior para ele poder ensiná-la.

- E você quer que eu te ensine?

- Tem algum problema? – perguntou ela, cautelosa.

- Não, claro que não. – disse ele, corando um pouco mais e indo em direção à ela.



Watching in slow motion

Observando lentamente

As you turn around and say

Enquanto você me vira e diz

My love...

Meu amor…

Take my breath away

Tire o meu fôlego

Take my breath away

Tire o meu fôlego



Remo então foi até ela, abraçou-a levemente, muito corado, e disse:

- Você tem que fazer um movimento semelhante à um X com um S cortando, começando de baixo.

Mas Emilly permaneceu imóvel.

- Emilly? Você não vai tentar? – perguntou ele.

- Ãhn? Desculpe, eu não estava prestando atenção... – disse ela, corando levemente.



Watching I keep waiting

Observando, eu continuo esperando

Still anticipating love

Calmamente antecipando o amor

Never hesitating

Nunca hesitando

To become the fated loves

Nos tornamos amantes predestinados

Turning and returning

Voltando e retornando

To some secret place to hide

Para algum lugar secreto interior



- Tudo bem, mas tente se concentrar.

- Então, o que eu faço?

Mas então Remo reparou que os olhos dela brilhavam com uma intensidade diferente, e quase pôde afirmar ter visto um brilho de paixão, mas como entrara em um estado de quase torpor ao sentir o perfume da pele dela, não pôde dizer se era verdade ou ilusão.

- Remo?!



Watching in slow motion

Observando lentamente

As you turn me and say

Enquanto você me vira e diz

My love...

Meu amor…

Take my breath away

Tire o meu fôlego

Take my breath away

Tire o meu fôlego



- Emilly? Eu... – começou ele, mas voltou a corar ao perceber que não ouvira nada do que a garota dissera por que ficou a admirar sua beleza.

- Remo? O que houve? De repente você ficou tão aéreo...

- Me desculpa...

- Desculpar? Eu é que estou aqui te alugando...

- Não, Emilly, não é nem um pouco ruim ficar aqui... – “Ensinando uma pessoa tão maravilhosa”, completou em pensamento.



Through the hourglass I saw you

Através das horas eu vi você

Is time you slipped away

Você foi para fora do meu alcance

When the mirror crashed I called you

Mesmo arrasada chamei você

And turned to hear you say

E me virei para ouvir você dizer

If only for today I'm unafraid

Ao menos hoje não estou com medo

Take my breath away

Tire o meu fôlego

Take my breath away

Tire o meu fôlego



- Então, Emilly, vamos voltar aos estudos? – sugeriu Remo.

- Ãhn? Ah, claro, vamos. – disse ela.

Então o garoto aproximou-se novamente, corando outra vez, e no momento em que abraçou-a, Emilly sentiu o doce perfume que emanava dos cabelos do maroto.



Watching every motion

Observando cada gesto

In this foolish lover's game

Neste tolo jogo de amantes

Haunted by the notion

Assombrada por uma noção

Somewhere there's a love in flames

De que, em algum lugar, há uma chama de amor

Turning and returning

Voltando e retornando

To some secret place inside

Para algum lugar secreto interior



Só então se deu conta de como gostava daquele maroto que invadia seus sonhos. Fechou os olhos e ficou a apreciar o momento.

- Emilly, você está me ouvindo?

Só então se deu conta que eles haviam se afastado um pouco, suas bocas a menos de trinta centímetros, e que novamente ela não prestara atenção. Abriu os olhos lentamente, de uma maneira que fez Remo vacilar.

- V-voc... ent-tendeu?

Emilly sorriu... agora sim via que não só gostava dele, ela o amava. Então, quando Remo foi se preparar para uma nova tentativa de fala, Emilly inclinou-se, de modo que seus lábios se tocaram.



Watching in slow motion

Observando lentamente

As you turn my way and say

Enquanto você se vira para o meu lado e diz

Take my breath away

Tire o meu fôlego

My love…

Meu amor…

Take my breath away

Tire o meu fôlego



Remo, mesmo surpreso, deixou-se invadir por um redemoinho de sensações, o coração batendo acelerado, o estômago dando voltas, sentindo como se estivesse voando.

Emilly também foi dominada pelas mesmas sensações, e se arrepiou quando Remo aprofundou o beijo. De repente, como se tomasse consciência do que estava fazendo, ela interrompeu o beijo e murmurou, baixinho:

- D-desculpe... eu não... eu não quis... me descontrolei...

- Posso te pedir para te descontrolar de novo?

- Hum... só... só se você quiser... – disse ela, rubra.

- É claro que eu quero... – disse ele, corado, puxando a garota para um novo beijo, ainda se perguntando de onde tirara coragem para fazer isso. Quando este beijo se encerrou, Emilly estava com a boca vermelha, mas, com a voz rouca, ainda conseguiu dizer, antes de se entregar para outro beijo:

- Remo... tire o meu fôlego!



Take my breath away

Tire o meu fôlego

You take my breath away

Você tira o meu fôlego

You take my breath

Você tira

You take my breath

Você tira

You take my breath away

Você tira o meu fôlego

You take my breath away

Você tira o meu fôlego

You take my breath away

Você tira o meu fôlego





NOTA: uhuuu, finalmente o primeiro casalsinho se acerta… mas e aí, gostaram do momento R/E?? Créditos à mim e à Naty (graaaaaande amiga que inspirou a Emilly), já que ela me ajudou muito com as reações da Emilly.

Bah, esses dias eu entrei no ff pra ver se estava tudo certo na minha fic quando vi que o ff não aceita asteriscos. Simplesmente todas as divisões eu botava com asteriscos... mas enfim, de agora em diante eu vou mudar as divisões que antes eram *** (três asteriscos) para [---------], tudo bem? Só as divisões dos caps passados vão continuar as mesmas (por causa da prguiça...) ta?

E sobre os votos da fic (entre uma fic grande ou duas médias), estamos com ___ votos para uma fic grande e ___ votos para duas fics médias.

Esse cap eu dedico à minha suuuuuuper miguxa Naty, que além de Emilly é uma amiga que eu amo demais! E também à grande BaBi Evans, que eu descobri que estuda no mesmo col que eu estudava ano passado... e que, aliás, é muito miga de uma miga minha... e que eu conheci quarta-feira!!! É, gente, EU CONHECI A BABI EVANS! Não é o maximo? BaBi, querida, eu te adoro muito!!!!!!

Vamos agora aos comments:

Alessandra LeBlack: obrigada pelos elogios! E de nada por comentar na sua fic... fazer o que eh se ela eh muiiiiiiiito boa???? Huauhssuhauash... serio, eu AMO tua fic! E faço questão de propagandear: visitem www(ponto)snapeegina(ponto)cjb(ponto)net, a fic “Snape & Gina: Fruto da Ilusão?”, pois eh mtoooo boa!!!

Bella: que eh isso, você merece ; ) E não foram dois caps de uma vez soh... foi um no findi retrasado e um no findi passado. E mais um agora, claro! Espero que tenha gostado do cap! Sim, fui em todos os sites... AMEI! Muito booooons, serioooo!!! Obrigada! E vlw por comentar! Bjoooo!

Gika Black: minha fã??? Nossa!!! #^.^# fikei com vergonha agora... asuhsuahasuha! Vlw pelo comment e pelos elogios, e pode dxah que eu vou ver tuas fics! Você eh a Gika do HPBR?? Lah eu sou a Clarissa_Gween... você eh a criadora das Veelas, não? Hehe... Bjaaaaum!

BaBi Evans: voto computado! Huhasuhasuh... Como você viu, não foi passeio à Hogsmeade... mas eu gostei, e você? E foi longo, neh? Espero que tenha gostado... e AMEEEEEI te conhecer!!!! E esse cap também eh pra ti, viu? Bjaaaaaum!!!

Jane-Granger: nossa... estou lisonjeada! Muito obrigada pelos elogios, menina! Bjaaaaum, e saiba que eu adoro ouvir isso!

Bom, por hoje e só. Espero que tenham gostado!

Gween Black

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