O professor



Capítulo 2

-Malfoy, melhor você sair daqui, senão arrebento a sua cara – Disse Rose, explodindo com garoto, mais uma vez, quando este entrara, junto com o primo, no salão comunal da grifinória.
- Mas Rose – Disse Scorpius, com um sorriso irônico – Não estávamos nos dando tão bem no trem... O que houve??
Rose corou – Você sabe tão bem quanto eu que aquilo tudo foi só para descontrair... – Disse ela.
-Foi? Pois pareceu algo mais – Falou Scorpius sugestivo.
-Ora seu... – Disse Rose parecendo que ia avançar no garoto, mas depois se controlando. – É claro que foi...
-Foi? – Perguntou Scorpius surpreso, enquanto Rose se aproximava.
-É claro... Que não! – Nesse momento, ao chegar perto o suficiente do garoto, deu-lhe uma joelhada em sua...área sensível...
-AI! –Exclamou Scorpius, enquanto caia no chão e colocava a mão rapidamente no local, sob o olhar de pena dos outros garotos do local.
-Por...que... – Disse.
-Já disse para sair desse salão comunal, sonserino. – Disse Rose, enquanto Scorpius, levantando-se, fazia uma careta de dor e Alvo ria da cara de surpresa do amigo.
-Mas... – Disse Scorpius.
-Mas nada! FORA!!! – Disse Rose – Ou quer que eu desenhe, pois seu cérebro de filho de doninha não entendeu?
-Mas o Al pode entrar – Disse Scorpius, enquanto dirigia-se a um dos sofás e sentava-se – Como se estivesse em casa – E ele é tão sonserino quanto eu.
-Ora seu... Mas o Al é primo de metade da grifinória e...
-Calma, Rose, não precisa ficar com ciúmes... Só tem uma grifinória de quem eu gosto... – Disse, sorrindo, enquanto puxava a garota em sua direção, sentando-a em seu colo e, logo em seguida, fechando as pernas muito rapidamente, com medo de um segundo ataque.
-Agora, ruivinha... Você pretende ter filhos? – Perguntou Scorpius, de novo com sua cara matreira.
-É óbvio! –Disse Rose, confusa – Mas o que isso tem a ver com...
-Quer então parar de tentar deixar o pai deles infértil?
-Ora seu...
Scorpius, sorrindo, saiu rapidamente de onde estava sentado, ainda carregando Rose, e jogando-a no colo de James, enquanto corria para trás de Alvo. Os irmãos Potter só riam da cena, enquanto o resto do salão olhava confuso para a cena, embora sem se incomodar muito com a presença de Scorpius ali. Sabiam que era um sonserino “do bem”.

Longe dali, Harry Potter segurava um jornal na mão, enquanto olhava , preocupado, para sua esposa, Gina. A manchete do jornal mencionava o ataque dos dementadores ao expresso de Hogwarts, embora não mencionasse quem os enviara ali.
-Eles vão ficar bem – Disse Gina, sorrindo.
-Espero que sim, mas como poso saber? – Disse Harry.
-Eles têm uns aos outros.
-Mas Alvo não sabe não se meter em encrenca! Você viu o que aconteceu no trem, se não viu basta olhar manchete. – Disse, enquanto estendia o jornal na direção da esposa. –Estão chamando-o de “o novo Harry Potter”, Gina, quase não cheguei a tempo naquele dia, e sei disso. E se acontecer de novo e, dessa vez, eu não chegar a tempo? E se eu não souber onde ele está?
-Harry, ele é igualzinho a você, até o último fio de cabelo. Se ele sumir, você será o primeiro a achá-lo.
-Ainda assim, quero ficar mais perto dos garotos esse ano.
-Você não vai... – Começou Ginny, apenas para ser interrompida por Harry
-Vou sim, Gin. Eles são os meus filhos. Não vou ficar longe deles quando eles precisam e, nesse ano, eles vão precisar – Disse Harry, determinado.
Gina suspirou, se resignando com a idéia. – Acha que vai haver outra guerra? – Perguntou.
-Não sei. Está sendo exatamente como da outra vez, mas dessa vez, não sabemos quem é nosso inimigo. Não podemos contra-atacar. Enquanto ele não se revelar, estamos de mãos atadas.



Estava se dirigindo ao café da manhã, com vários livros sobre o braço e não viu que outra pessoa vinha na mesma direção. O resultado foi inevitável.
-Me desculpe, você está bem? – Disse ela, levantando-se rapidamente.
O garoto, do sétimo ano da sonserina, lançou-lhe um olhar de irritação, mas não disse nada e lhe virou as costas.
-Ei! – Disse Lílian, alto, quando o garoto começou a se distanciar e apressou o passo, parando na frente dele. –Não te informaram que é falta de educação ignorar as pessoas que falam com você? – Disse ela, com raiva. – Quem é você?
O garoto a olhou, como se a estivesse avaliando.
-Já sei mais do que o suficiente sobre você, Potter. Não preciso satisfazer sua curiosidade. – Disse, em um tom gélido à garota, que saiu do caminho.



-Vocês não sabem o que aconteceu – Disse Lily a James e Hugo, assim que chegou ao salão principal.
-O que?
Lily ia falar, quando, por algum motivo, percebeu que não queria partilhar o “encontro” com o primo e o irmão. – Nada de mais. Jay, você sabe quem é aquele garoto? –Disse, apontando para o garoto com quem havia esbarrado que estava sentado sozinho na mesa sonserina.
-Aquele? –Disse James – É Clark Snape. Não chegaria muito perto dele se fosse você. Ele é na dele demais, se me entende.
Lily assentiu com a cabeça para demonstrar que entendia.
-Por quê? – Perguntou James.
-Ele me pareceu sozinho demais para um sonserino – Mentiu, pela primeira vez, a seu irmão. – Eles sempre andam em bandos.
A mentira convenceu James, que lhe sorriu, mas logo depois se calou, ao ver que a professora Minerva levantava-se e erguia a mão, pedindo silêncio.
-Que será que ela quer? – Perguntou Alvo a Scorpius, curioso.
-Caros alunos – Disse a professora, todos os olhos no salão cravados sobre si. Tenho o triste dever de informar que sua professora, srta. Blink está em vias de se casar, por isso desistiu do emprego. - Burburinhos percorreram o salão. Ficariam eles sem aulas? Ainda estavam no início do ano letivo. A diretora ergueu a mão novamente, calando todos no salão.
-Por sorte – Disse ela – achei o substituto perfeit...
Ela foi cortada pelo ranger das portas do salão, por onde entrou um Harry Potter, sorrindo. –Desculpe interrompe-la, diretora. – Disse ele. Burburinhos corriam soltos pelo salão, mais e mais altos.
-Não há problema. –Disse ela sorrindo. –Sente-se.
E, para surpresa geral, ele se sentou no antigo lugar da prof. Blink.
-Apresento-lhes seu novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. –Disse Minerva, sobrepondo-se ao barulho. No mesmo instante todo o salão se calou, enquanto James, Alvo e Lily entreolhavam-se, o espanto nítido em suas faces.
-Boa, Professor! – Veio um grito da mesa da grifinória. Logo depois todos no salão estavam falando descontrolada e animadamente, enquanto os Potter ainda estavam sentados em seus lugares, como se tivessem sido atingidos por um feitiço paralisante. Scorpius chamou a atenção de Alvo.
-Al...Aquele não era o seu pai... Era? – Disse Scorpius
-Não – Disse Alvo recuperando a razão – Era a lula gigante.
-Nossa! Que alívio! Ai que bom! Se fosse seu pai eu desmaiava de medo!! – Disse Scorpius, rindo. – Mas você tem que admitir, a semelhança é inegável.
-Ah, cala a boca! – Disse Alvo enquanto se levantava e, puxando Scorpius pela manga, se dirigiu a mesa da Grifinória.
-Vamos? – Disse para James e Lily.
-Aonde vamos? – Perguntou Scorpius.
-A sala do meu pai. Ninguém sabia que ele ia se candidatar a vaga e, do nada ele aparece? –Disse James.
-Mas seu pai está aqui. – Disse Scorpius.
-Vamos usar a lareira dele para falar com a mamãe –Esclareceu Lily –Se alguém sabe de alguma coisa, é ela.
-E o que eu tenho a ver com a história? – Perguntou Scorpius.
-Bem, se os três aparecermos em casa, tomamos um senhor esporo. – Começou James.
-Agora, se viermos com visitas – Disse Alvo, sorrindo.
-Muito engraçado, vocês todos! Pretendem mesmo me usar de escudo? –Disse Scorpius, parando de repente.
-Sim, por quê? – Disse Alvo.
-Droga! Não tem outra lareira que possamos usar? – Disse ele, parecendo preocupado.
-O que uma coisa... – Começou Lily
-Não posso invadir a sala de um professor, simplesmente! Eu quero ser monitor, peloamordedeus! – Disse o menino.
- Brincou, né? – Disse Alvo.
-Relaxa cara! Mas tem que ser essa lareira sim. Só com uma lareira dos professores podemos sair da escola. –Disse James.
-Além disso –Continuou Lily – É a sala do nosso pai. Se alguém perguntar, estávamos esperando por ele!
-Se eu me meter em encrenc...
-Larga de ser medroso Scorp! Vem! – Disse Rose, que já se encontrava na porta da sala.
-O que você está fazendo aqui? – Perguntou Scorpius.
-Não é óbvio? Vim vigiar! Se alguém aparecer, eu chamo vocês de volta!
-É melhor chamar mesmo – Disse Scorpius, com um tom de voz ameaçador. Depois disso, entraram na sala.
Para a surpresa dos meninos, esta não estava vazia. Gina Potter estava lá, sentada em cima da mesa do professor.
-Mãe?? - Perguntaram os três juntos.
-Olá, Tia Gina – Disse Scorpius.
-Oi, meninos.
-O que você... –Começou Alvo.
-Sabia que vocês iriam me ver, assim que seu pai chegasse aqui. Estou aqui para poupar a viagem e a detenção – Disse ela simplesmente.
-Como sabia... – Começou Scorpius.
-Conheço os filhos que tenho – Respondeu a mulher, sorrindo.
-Então – Começou James – vai nos contar o que o nosso pai está fazendo aqui?
-Melhor esperar por Harry – Disse Gina evasivamente – Vamos ter uma conversa em família.
-Saindo! –Disse Scorpius enquanto se retirava da sala. –Até, Tia Gina! – Disse ele, sorrindo.
-O que está fazendo aqui fora? – Perguntou Rose.
-A Tia Gina está lá dentro e me pediu para não deixar ninguém entrar, a não ser pelo Tio Harry. – Disse Scorpius.
-Não vou sair daqui enquanto eles não saírem, filhote de doninha. – Disse Rose na mesma hora.
-Então acho que vamos passar um longo tempo juntos, bombinha – Disse Scorpius enquanto se sentava.
Algum tempo depois, Rose perguntou:
-Nunca entendi por que chama meus tios de tio e tia. Nem por que o Alvo chama seus pais do mesmo modo. O certo não deveria ser Sr. e Sra.? – Perguntou ela.
-Teoricamente, sim. Mas como nossas famílias já se amam muito, resolvemos “quebrar o gelo”. Se chamássemos nossos pais de tio e tia, seria menos estranho. Depois ficou difícil parar – Disse Scorpius, pensativo.
-Ah...
Ficaram em silêncio por mais um momento até que ouviram passos.
-Eles estão aí dentro? – Perguntou Harry.
-Estão – Confirmou Rose.
Harry parou, por um momento, em frente a porta.
-O que houve? – Perguntou Scorpius a ele.
Harry suspirou.
-Como vocês diriam... Eu to tão ferrado! –Disse, enquanto abria a porta para entrar, sob as risadas de Rose e Scorpius.
Mais um momento de silêncio, até que Rose disse:
-Scorp...
-Hum...
-Agora, sem brincadeiras, teve algum momento em que você chegou a falar sério naquele dia no trem?
Scorpius parou pensativo, por um momento. Depois abriu um sorriso lindo e disse:
-Sem brincadeira? Todos eles, minha ruiva. – disse enquanto fazia Rose corar.
- Eu estou falando sério Scorpius! – disse zangada.
- Eu também!
Rose não sabia se o garoto falava a verdade ou não, ficou confusa, não queria dizer seus verdadeiros sentimentos se ele estivesse brincando.
- Sabe Scorpius, não se devia brincar com o sentimento dos outros.
- Você acha que eu seria capaz de brincar com os sentimentos dos outros? Com os seus sentimentos?
Rose olhou bem fundo nos olhos do garoto, que permanecia sério, mas com um sorriso de lado que era indecifrável.
- Como eu vou saber se devo confiar em você?
Scorpius parou um momento para refletir e falou:
- Não sei, mas devia.
- Me prove que você está certo.
Scorpius sem demora puxou a ruiva para um beijo apaixonado que não fez nenhum esforço para se separar do garoto, aquela era a maior prova que ele poderia dar. Conseguiu entender que não precisava escutar mais nenhuma palavra dele para acreditar, aquele beijo já dizia tudo. Ficaram mais algum tempo ali aproveitando a sensação de finalmente terem dito a verdade, aquele beijo que fora esperado durante anos revelou o que eles não podiam mais negar, Scorpius se afastou de Rose, mas juntou suas testas e disse num sussurro:
- Rose...
- Fala Scorpius.
- Eu te amo.
Rose separou sua testa da de Scorpius e o encarou com os olhos arregalados. Scorpius ficou com medo da reação que Rose teve, mas logo depois a menina deu um sorriso.
- Eu também te amo, Scorpius.
Scorpius sorriu.
- Só Merlin sabe quanto tempo eu esperei para ouvir isso – disse Rose contente.
- Tempo o suficiente para eu não agüentar mais um segundo sem você – disse Scorpius – Rose, fala que você vai continuar me vendo.
- É claro que vou, você é melhor amigo do Alvo.
- Não! Não dessa forma! Estou dizendo me vendo e continuando comigo!
Rose corou e abraçou Scorpius.
- Sempre, mas você não acha melhor no começo a gente começar a se ver escondido, tipo, vamos ver no que vai dar?
- É melhor mesmo, mas saiba que a qualquer momento que você quiser revelar que estamos juntos, eu aceito.
Rose olhou bem para Scorpius antes de responder:
- Na hora certa saberemos.
Foi nesse momento que a porta se abrira.

XX

Assim que Harry chegou em sua sala, teve a impressão de que seria fuzilado apenas pelo olhar dos filhos.
-O que você acha que está fazendo? –Disse James, obviamente contendo-se para não gritar.
-Dando aulas em Hogwarts – Disse Harry. Ele que não ia facilitar a vida dos garotos, já dando uma resposta completa.
-Sim, mas... Por quê?
-Eu tenho uma vocação para dar aulas – Disse Harry, mas, após uma série de olhares assassinos vindos de diferentes direções, continuou:
-Queria ficar perto de vocês. Seja quem quer que for, já atacou a locomotiva de Hogwarts. E se ele atacar vocês, em qualquer outro lugar, ou até mesmo Hogwarts? Eu tinha que estar aqui.
-Acha que não sabemos nos defender? – Perguntou James, irritado.
-Sim. Acho que não sabem não.
-Então nos ensine – Disse Alvo com súbita inspiração. – Se pudesse nos ensinar defesa avançada, poderíamos dar um jeito em quem quer que fosse, e você não ficaria tão preocupado conosco.
-De jeito nenhum – Disse Harry – Assim, vocês só se meteriam em mais encrencas!
-Mas pai...Já vamos nos meter em encrenca de qualquer forma, com sua ajuda ou sem, não seria melhor se tivéssemos uma orientação? Assim ficaríamos mais seguros! –Disse Lily, com um sorriso.
- Adianta dizer que eles estão certos? –Disse Gina, que, até aquele momento estivera apenas observando o desenrolar da briga.
-Mas não posso colocá-los em perigo assim! – Disse Harry.
-Nós já estaremos em perigo de qualquer forma, pai. Ou já esqueceu que você é o super-bruxo do bem que todos os vilões vão atrás? –Disse Lily.
-Já se esqueceu de como você era aos quinze anos, querido? – Disse Gina, enquanto olhava para o marido.
Sob o olhar dos quatro membros da sua família, Harry não teve outra escolha.
-Quero apenas vocês, seus primos e amigos mais íntimos na aula também. Além deles, ninguém pode saber, ou podem dizer ser favoritismo. Minerva já me advertiu que eu não poderia, de maneira alguma, favorecer um de vocês, de forma alguma.
-Yes! –Disse James, enquanto fazia uma dancinha da vitória.
-Você fez o que era certo – Sussurrou Gina, ao ouvido de Harry.
-Espero que sim – Disse ele, enquanto olhava para os filhos comemorando. –Agora, todos vocês, fora, Se algum professor ver vocês aqui dentro vão achar que estamos combinando modos de ferrar outros alunos.
-Tá – Disseram os três.
-Mais uma coisa – Disse Harry, lembrando-se – Avisem a todos para me chamarem de professor durante as aulas.
-Sim, senhor! –Exclamaram os Potter mais novos, enquanto batiam continência e abriam a porta de supetão.




Assim que chegaram do lado de fora viram que Rose e Scorpius não brigavam e sim que estavam abraçados conversando. Os olhos de todos se arregalaram enquanto fitavam os amigos e até Harry e Gina que foram até a porta para ver o porquê dos filhos terem parado ficaram surpresos. Na hora que a porta abriu Rose e Scorpius olharam e coraram ao mesmo tempo. Agora estavam os dois ainda colados, mas com os rostos virados para a porta onde a família Potter ainda olhava para eles curiosos. Rose então numa atitude drástica se afastou de Scorpius e lhe meteu um tapa na cara, um pouco mais forte do que pretendia já que com a força da menina o rosto de Scorpius ficou com uma marca de mão. Todos levaram um susto, até Rose ficou parada sem saber o que fazer, mas logo se recompôs.
- Nunca – começou dizendo – Nunca mais tente me agarrar desse jeito Malfoy, ouviu bem? NUNCA MAIS! – gritou saindo pelo corredor.

Todos os olhares estavam em Scorpius que continuava com o rosto vermelho.
- Eu não tentei beijá-la se vocês estão pensando isso! Eu apenas estava testando-a! – disse.
- Não te perguntei nada cara! – disse Alvo rindo enquanto Harry trocava um olhar alarmado com Gina.
- ORA! Dei-me paciência! – disse Scorpius saindo pelo corredor fingindo-se mal-humorado.
Alvo, James e Lílian agora riam na porta ao lembrarem-se da cena.
- Isso vai dar confusão! Esses dois vão acabar se gostando de verdade – disse Lílian ainda rindo.
- Se já não se gostam! – disse James.
- Bom, agora com licença que eu irei procurar minha querida e amada Narcisa – disse Alvo e Gina riu do filho.
- Não vai levar um tapa dela também não, hein? – alfinetou Lílian.
- Não! Ela me quer e nunca faria isso.
- Tem razão! Ela faria pior! – disse James rindo enquanto Alvo saia.


- Gina, vamos entrando – disse Harry chamando Gina para entrar na sala com ele. A mulher se despediu dos filhos e entrou na sala sendo seguida por Harry.
- O que houve Harry? – perguntou olhando para o marido.
- Isso não vai dar certo.
- O que não vai dar certo? As aulas? Mas você estava tão animado.
- Não, não! Não é isso! Estou falando do que nós acabamos de presenciar.
- A história da Rose e do Scorpius? Eu também acho que isso não vai dar certo, mas nós não podemos fazer nada! – Disse Gina preocupada.
- Gina, você conhece seu irmão! Já foi uma dificuldade ele aceitar a amizade do Alvo com o Scorpius. Tudo bem que ele até tem se dado bem com o Draco, mas não sei se ele suportaria ver a menina dele com o Scorpius.
- O Scorpius é um bom garoto.
- Eu sei Gina! Eu o conheço desde que ele tinha 11 anos. Agora o Rony é outra coisa...
- É, eu tive uma idéia.
- Qual?
- Eu vou agora à casa do Rony para ver a Hermione e pretendo conversar com ela sobre isso, ela vai ser menos dura.
- Tem razão, vai preparando o terreno que quando eles se derem conta do quanto se gostam aposto que nada vai atrapalhar o relacionamento dos dois.
- Certo, agora eu tenho que ir Harry. Até mais e vê se você não chega tarde hoje lá em casa.
- Pode deixar – disse Harry se despedindo da esposa.



- Eu ainda não acredito na cena que eu vi – disse Alvo para Scorpius, tinha conseguido alcançar o amigo.
- Você não viu nada.
- Não? Tem certeza?
- Alvo pára! Não começa! Por favor! – Disse Scorpius olhando para o amigo que não insistiu.
Entraram na sala comunal da sonserina e o rosto de Alvo se iluminou ao ver Narcisa lendo um livro junto de Annie que apenas olhava para o nada. Scorpius sentou ao lado de Annie e cutucou a garota. Ela olhou para o amigo e voltou a encarar o nada.
- Está tudo bem Annie? – perguntou Scorpius preocupado.
Narcisa olhou para a amiga e suspirou – Você tem estado diferente Annie. Aconteceu alguma coisa para te deixar assim?
- Se foi algum garoto me fala que eu mato – disse Scorpius e Alvo riu.
- Acho que nenhum garoto tem coragem de fazer nada com ela, você mete medo em todos dizendo que se fizerem algo contra ela morrem.
- Quem dera fosse um garoto, na verdade é tipo um garoto – disse Annie sem perceber e olhou para os amigos que a encaravam de bocas abertas.
- O que está pegando Annie? – perguntou Alvo preocupado.
- Annie – começou Narcisa olhando para a amiga – você sabe que pode confiar na gente pra tudo né?
- O que houve? – perguntou Scorpius.
Annie olhou um momento para os três e depois sorriu:
- Não houve nada gente. Besteira minha, eu vou indo. É sério, eu estou bem, só quero tomar um banho.

Dizendo isso Annie subiu para o dormitório deixando os três amigos mais confusos do que já estavam.
- Então Narcisa, sobre o que você está lendo? – perguntou Alvo tentando deixar o clima menos pesado.
A menina riu da tentativa de Alvo de chamar sua atenção – Alvo Potter querendo ler?
- Olha, assim você me ofende, sabe? Alvo Potter pode não gostar de ler, mas eu também sou cultura.
- Você é cultura? – perguntou Scorpius para o amigo.
- Claro que Alvo Potter é cultura. Vejam, todas as meninas querem estudar os segredos de Alvo Potter e os meninos... Bom... Eu realmente não quero que os meninos queiram me estudar.
Scorpius riu do amigo e Narcisa bufou impaciente.
- Todas as meninas querem te estudar é? Só se você for um tipo de bicho nojento e pegajoso, e é por isso que elas querem te estudar, pra ver como bichos pegajosos são.
- Amor, um dia você ainda vai cair aos meus pés.
- Tem razão.
Scorpius e Alvo arregalaram os olhos.
- Sério? – perguntou Alvo sem acreditar.
- Sério, no dia que eu cair aos seus pés, vai ser o dia que eu morrer e cair pra nunca mais levantar. – Disse saindo da sala comunal deixando um Scorpius rindo pra caramba e um Alvo com uma expressão indecifrável.
- Realmente Alvo, ela te ama.
- Cala a boca filho de doninha.
- O que você está pensando? Está com uma cara...
- Eu estou pensando em como essa garota mexe comigo.
- Hum... – Disse Scorpius malicioso.
- Seu bêbado louco, você já vai pensando maldades.
- Bêbado louco? Por que eu sou um bêbado louco?
- Não sei me veio na mente isso.
- Ótimo, agora eu sou um bêbado louco! Eu pensei que o James fosse um bêbado, você vive chamando ele assim.
- E ele é, mas você é um bêbado louco e ele é apenas um bêbado.
- Entendi. Sabe qual é a nossa primeira aula amanhã?
- Qual?
- Devesa Contra as Artes das Trevas. Uhhhhh.... Com o senhor Potter – Scorpius imitou um fantasma para o amigo.
- Hahahá. Muito engraçado você, e você sabe qual é a turma que vai fazer essa aula com a gente?
- Não. Qual?
- Grifinória, com a louca da Rose Weasley, uhhhh... – Alvo fez a imitação do fantasma de Scorpius.
- Ei! Isso é pirataria, e pirataria é crime.
- Cara! Você é um bêbado louco e isso eu tenho certeza agora. Além de ser um retardado.
- Às vezes eu acho que o seu amor por mim não tem limites.
- Agora descubro que meu melhor amigo é gay.
- Potter! Não explana meu segredo – disse Scorpius rindo.
- A Rose não vai gostar de saber disso. – Disse Alvo e no momento seguinte estava sendo perseguido por Scorpius na sala comunal.



A notícia de que Harry Potter daria aula estava deixando todos completamente loucos de vontade de ter aula com o “escolhido”. Nem depois de anos as pessoas paravam de chamá-lo assim.
Harry agora vivia uma vida tranqüila com os filhos e Gina, tendo apenas uma das relíquias da morte consigo, a capa da invisibilidade, enquanto o anel ainda estava perdido. E a varinha havia sido destruída.



- Anda seu molenga! – berrou Scorpius para Alvo no dormitório tirando a coberta de cima do amigo – AH! – berrou ao ver que Alvo só estava de cueca – Eu realmente não precisava ver isso porra!
- Então por que tirou as minhas cobertas seu tarado?
- Porque você não levanta e eu sei muito bem o porquê.
- É mesmo?
- É, porque você não quer ter aula com seu pai, vamos! Não vai ser tão ruim.
Alvo se deu por vencido e levantou.

Os dois estavam tomando café da manhã na mesa da sonserina quando viram uma cabeleira ruiva se aproximando.
- Olá – disse Rose sentando-se à mesa da sonserina e servindo-se de torradas.
- Ótimo! Agora além de ficar na nossa cabine ela vem sentar na nossa mesa – exclamou Scorpius para todos que riram, mas como estava ao lado de Rose segurou sua mão por baixo da mesa. À menção do simples toque da mão de Scorpius, Rose gelou, mas logo depois relaxou e começou a comer.
- E aí povinho! – Exclamou James sentando-se ao lado de Alvo.
- Nossa! Podemos saber o por que dessa reunião familiar na nossa mesa?- perguntou Annie olhando para James que apenas lhe lançou um beijo.
- Não posso mais sentar com você, linda? – perguntou James passando o braço pelos ombros de Annie. A garota apenas bufou e tirou o braço de James de cima de si. – Animados com a aula de Harry Potter?
- Em êxtase – disse Alvo irônico.
- Parece que alguém não gostou muito da idéia de ter que se comportar na aula. – Disse Narcisa irônica.
- Nem um pouco.
Todos riram na mesa.
- Vamos logo pessoal, para não nos atrasarmos. – Disse Scorpius.
- Cara! Como você é certinho – disse Rose rindo e levantando com todos.
- Alguém do grupo tem que ser. – Disse fazendo todos rirem.


O grupo se despediu de James e foi para a aula de DCAT.
Chegando lá viram que grande parte da turma já estava presente. Deviam ter imaginado graças ao fato de o professor ser Harry Potter todos queriam ter aula.
Harry abriu a porta com um grande sorriso e Alvo bufou. Todos entraram correndo, menos o grupinho que ficou para trás e sentou em carteiras mais afastadas.
Harry foi para frente da turma com um enorme sorriso.
- Bom dia, eu sou Harry Potter, o novo professor de DCAT de vocês. Esse ano vocês aprenderão muitas coisas novas, então estejam atentos às aulas. – Foi quando um aluno da grifinória ergueu a mão – Sim, senhor...
- Thomas.
- Fale senhor Thomas.
- É verdade que o senhor já liderou uma armada aqui na escola quando era mais novo?
Houve um momento de cochicho e Alvo bateu com a cabeça na mesa enquanto Scorpius ria. Harry pareceu desconcertado, mas logo se recuperou.
- Sim senhor Thomas – disse Harry e se ouviram mais cochichos – Mas isso não vem ao caso não é? Voltando, ao assunto, vocês estão no quarto ano e ano que vem cursaram os NOMS e... Sim senhorita...
- Fox.
- Fale senhorita Fox.
Uma menina da sonserina corou ao se dirigir à Harry – É verdade que no seu terceiro ano você produziu um patrono que espantou mais de cem dementadores?
Harry pareceu mais desconcertado do que antes. Ele queria apenas dar aula, foi quando Alvo não se agüentando mais se ergueu da cadeira.
- Será que dá para vocês pararem de interromper o diálogo do professor toda hora e deixarem que ele nos ensine alguma coisa?! – perguntou irritado e todos olharam para ele surpresos. Harry deu um sorriso despercebido.
- Você diz isso porque é filho dele e já ouviu todas essas histórias. – Disse uma garota da grifinória irritada.
- Tem razão, mas se vocês querem tanto saber da vida de Harry Potter, tem vários livros que são ótimos que eu tenho certeza que contam em detalhes as aventuras dele! Já pensaram em pesquisar?!
Todos permaneceram calados.
- Eu já – disse Scorpius rindo e Alvo lançou um olhar irritado para o amigo.
- Obrigado senhor Potter, agora faça o favor de sentar na sua cadeira – disse Harry e Alvo apenas obedeceu – Como eu ia dizendo...

O resto da aula se passou tranqüila e todos diziam que Harry era o melhor professor que Hogwarts já contratara.


- Ele é realmente um bom professor – disse James sentando ao lado do irmão no almoço – Também tive aula com ele hoje.
- Olha, eu sei que a grifinória deve ser muito chata, mas a mesa de vocês é lá – disse Annie apontando para a mesa da grifinória e James ignorando a garota completou:
- Eu vim fazer um convite para vocês.
- Então faça, mas que seja um convite bom. – Disse Scorpius curioso.
- Ô sonserino fofoqueiro. – Disse Alvo e Scorpius pegando uma batata jogou-a no amigo que se desviando fez com que o amigo acertasse uma professora que ia passando.
Quando a mesma se virou todos puderam ver que era a diretora Minerva. Scorpius tapou a boca com a mão.
- Não sei se seus pais te educaram assim senhor Malfoy, mas não se deve brincar com a comida.
Scorpius baixou a cabeça.
- Desculpe professora.
- Não foi culpa do Scorpius. – Disse Rose, sem querer, que chegara a cena.
- Senhorita Weasley?! – exclamou Minerva tão surpresa quando todos que nunca tinham visto Rose defender Scorpius – Como assim não foi culpa do Malfoy?!
- Não sei, mas me pareceu que Alvo falara alguma coisa para Scorpius que se irritou e jogou a batata nele.
- Senhor Potter é verdade? – perguntou a professora.
- Diretora, encaremos o fato – começou Alvo se levantando e pousando o braço no ombro de Minerva que escondeu um riso – Querida, amada e idolatrada diretora, estamos aqui por que?
- Como assim senhor Potter?
- Ora! Se a senhora não percebeu o único motivo dessa real discução parece-me um tanto idiota. Cheguei à conclusão de que toda essa conversa foi inútil, pois estamos nos tratando de uma simples batata. Uma batata que não fará mal a ninguém em sua longa vida.
- Nem tão longa agora – sussurrou James e todos prenderam o riso.
- Ou seja, gastamos saliva a toa e sem necessidade, então parece desnecessário gastarmos mais tempo com essa conversa. – Disse Alvo como se quisesse encerrar a discução.
- Eu vou indo senhor Potter e que isso não se repita – disse Minerva saindo.
Todos começaram a rir na mesa.
- Tudo isso pra não ser castigado Alvo? – perguntou James – Aposto que você não sabe o significado de nenhuma palavra das frases que você disse.
Alvo fingiu rir e pegou uma batata para tacar no irmão.
- Opa! A professora pode ver – disse James e Alvo devolveu a batata para a mesa rindo.
- Tudo isso por causa de uma simples batata – disse Rose.
- Rose, que história é essa de proteger o Scorpius? – perguntou Narcisa, Rose e Scorpius coraram.
- Não foi nada de mais. Só achei meio injusto ele levar toda a culpa. E eu sabia que Alvo ia acabar enrolando a professora. Estava certa – disse rindo e todos riram juntos, mas Alvo trocou um olhar com Scorpius que desviou. Alvo riu internamente.
- Qual era o convite James? – perguntou Scorpius enquanto Rose se se sentava à mesa.
- Eu queria chamar vocês todos para um clube de duelos.
- É mesmo? E quem vai nos ensinar? – ironizou Scorpius.
- Meu pai. – Disse James e os queixos de todos caíram.
- Ele aceitou? - perguntou Scorpius sem acreditar.
- Aham. – Disse James alegre.
- Estou dentro – exclamou Scorpius.
- Eu também – disse Rose.
- Narcisa? – chamou Alvo.
- Por que não? Claro – disse a garota e Alvo sorriu.
- E você Annie? – perguntou James e todos olharam para ela.
Annie demorou a responder.
- Vai ser divertido.
- OBA! – gritou James abraçando a garota enquanto todos riam.

As semanas se passaram rapidamente, especialmente para alguns alunos que, além de suas tarefas normais, tinham algumas... especiais.

-Agora GHEGA! – Disse Scorpius, enquanto tentava, pela décima nona vez, desarmar Harry, que nem ao menos se mexia para se defender e ria abertamente dos esforços do garoto.
- Ok, minha vez de tentar – Disse Narcisa, que, como os outros, estava rindo dos esforços inúteis de Scorpius.
-Nem...
-Parece-me uma boa idéia – Disse Harry e, como se isso resolvesse a questão, Scorpius sentou-se ao lado dos amigos.
Estavam na sala de DCAT, entretanto, as mesas haviam sido afastadas para que –um por vez – pudessem duelar com o professor Potter. Essas aulas, como eram de caráter secreto, ocorriam apenas durante a noite, o que fazia os estudantes acordarem com extremo mau-humor no dia seguinte. Era a décima aula deles, mas, ainda assim, ninguém havia conseguido acertar um único feitiço em Harry, que, por sua vez, os mandava de volta com sérias azarações. Quando os filhos reclamaram a respeito disso, ele apenas retrucou que foram eles que pediram para que fossem treinados seriamente, mas, se quisessem desistir... Isso bastou para que nenhum se movesse.
-Narcisa, o que aprendeu com a tática de Scorpius? – Perguntou Harry, enquanto se defendia de uma azaração lançada pela garota.
-Que não vai adiantar te atacar diretamente, pois o senhor é mais forte...
-O que lhe diz que...
-Não sei! – Respondeu Narcisa enquanto se desviava de um feitiço do professor.
Quando a menina foi derrotada, Alvo, que havia entendido o recado do pai, pediu para tentar.
-Muito bem – Disse Harry.
Alvo começou com o feitiço expelliarmus, mas o pai o rebateu, fazendo com que o garoto de desviasse.
-Uma tática diversiva...Vejamos... –Pensou Alvo em voz baixa.
-Se escondendo, Al? – Perguntou Harry, pois o garoto tinha-se colocado atrás de uma cadeira.
-Não... Só pensando...
-Pensando na morte da bezerra enquanto duela... Típico – Disse Narcisa.
-Não... Pensando no quão bonita você vai ficar quando eu tiver sucesso no que você falhou. – Disse Alvo, implicante – E não vai adiantar ficar com raiva ou inveja, por que eu te acho linda de todo o jeito – Falou sorrindo.
-Aposto como você não vai me superar em nada.
-O que, exatamente, você quer apostar, amore?
-Que tal 5 pedidos? –Sugeriu Scorpius.
-Boa idéia – Disse Narcisa - quando eu ganhar, você vai ter que fazer 5 coisas que eu te pedir.
-E o contrário é valido?
- Você não vai ganhar – Disse ela confiante. –Só para poder apreciar quando você perder, no que, exatamente, você pretende me superar, cérebro de titica de galinha?
-Nisso! – E, enquanto dizia essas palavras Alvo jogou o expelliarmus no pai, mas, enquanto esse se defendia com um protego não verbal, Alvo jogou, rapidamente, um Wingardium Leviosa no lustre e o fez prender o corpo do pai, que, quando percebeu a manobra, já estava preso pelo buraco do lustre e sua varinha, na mão do filho.
Harry riu.
-Muito bom! –Disse ele. –Como pensou nisso?
-Você deu a dica para ciça – E grafou o apelido, sorrindo, enquanto a garota ficava vermelha de raiva – Ela não percebeu, mas eu pensei em tentar uma tática diversiva, que não envolvia varinhas, mas usar o que estava na sala ao meu dispor. O lustre foi a única coisa que me veio a cabeça.
-Então, querida, pronta para realizar meus desejos? – Disse Alvo implicante enquanto Narcisa, a guisa de resposta, lançou um olhar colérico para o menino, se levantou e saiu da sala.
-Acho que ela não gostou muito da idéia não Al. - Disse James, enquanto tentava segurar uma gargalhada.
-Acho que ela apenas não esperava perder - disse Annie, enquanto olhava desconfiada, para Alvo, que fingia não ver.
-Já é tarde, crianças. Melhor irem para seus salões comunais.
-Mas...
-Agora. – Disse Harry, calmo, mas em um tom que não admitia contestações.
Todos saíram, mas, no corredor, Annie puxou Al para um lado, enquanto os outros seguiam.
-Se alguém me perguntasse, eu diria que você podia fazer aquele movimento desde o início do duelo... Mas você preferiu se arriscar a perder, porque?
-Pensei aquilo no meio do duelo...
-De verdade? Porque se alguém pedisse a minha opinião, eu diria que você já sabia como o vencer, só estava jogando verde para a Ciça te ameaçar... Provavelmente diria também que você e o Scorp combinaram a história dos 5 desejos, não acha? Al...Isso é muito...muito errado.
Alvo apenas sorriu e deu de ombros, enquanto se dirigia ao salão comunal. Era, afinal de contas, um sonserino.





Agradecimentos:
Rose e Scorpius:

Rose – E aí povão! Vim responder as perguntas e comentários do povinho!
Scorpius: Bombinha amada.... Finge ser normal, ok? Nossos leitores não precisam saber que você é tão.... especial...
Rose – Como é que é?! ESPECIAL É TUA MÃE! E mais respeito comigo,viu?! Deixa eu pedir uma coisa pros leitores... XINGUEM MUITO O IDIOTA AQUI DO MEU LADO!
Scorpius: Mas é claro que a minha mãe é especial! Ela é linda, maravilhosa, perfeita.... Assim como você, ruiva linda! E é claroo que as minhas leitoras nunca vão brigar comigo! Eu sou perfeito, lembra? Mas tudo bem... Elas fingem que te ouvem por causa da minha fama... Mas não estraga tudo!
Rose – Se com esses elogiozinhos você pensava em me acalmar... bom... deu um pouco certo, mas isso não vêm ao caso!
Tati & Cecília: Vocês lembram que estão aqui para responderem aos comentários, certo? Porque se for para continuar com a briguinha de casal, posso chamar o Alvo e a Ciça para substituírem vocês...
Scorpius: Como se fosse melhorar em alguma coisa...
Alvo chega invadindo o PC – OPÂ! Eu vi meu nome escrito, é isso mesmo?! Como vocês gostam de falar de mim, hein?! Eu sabia que todo mundo me amava...
Scorpius: Eu lá tenho cara de quem ama homem?
Alvo – Sendo sincero...
Scorpius: Vai ***** ********* *************************************!!! O viado aqui é você!! Al! Cai fora! Esse capítulo é meu (gargalhada de vilão)!!
*Rose faz cara indignada*
Scorpius: ...E da Rose, claro!!
Alvo sai, de cabeça baixa resmungado “eu voltarei no próximo!!!(gargalhada sinistra)” Vocês ainda vão ouvir falar de mim!!!
Rose e Scorpius se entreolham com medo ao ouvirem um trovão criado pelas autoras que já estavam de saco cheio. Tati lança um olhar sinistro para Cecília: A idéia foi sua de convidar eles, eu te mato!
Cecília – Agora agüenta...
Scorpius: Meus amores, não precisam brigar por mim... Tem Scorpius para todo mundo...
*Rose faz cara indignada*
Tati: Scorpius, lindinho, você esqueceu que eu posso te colocar em uma fic gay, fazendo par com o Snape e usando uma tanguinha rosa?? (gargalhada do mal)
Rose: Para proteger as ...partes do meu namorado, vamos dar início as respostas..
*Scorpius engasga* ...Namorado?????
Cecília: Para tudo, isso são cenas do próximo capítulo, e não adianta discutir!

Scorpius: Ok então...
Rose – Começando por... LARISSA!
Scorpius: Nossa! Quanta animação ¬¬
Rose- Vai a merda! Não se mete! Continuando... Sobre o primeiro comentário... Que bom que ama a fic! E eu adoro fazer as pessoas rirem! Continua acompanhando e não fale do meu amor pelo Scorp em público! Vai que meu pai resolve ler a fic! Vai ser foda! Ah! Sobre o segundo recado... Eu também estou pulando na cadeira, mas não de ansiedade e sim porque a Tati não para de me cutucar mandando eu ir mais rápido! A Cecília até desistiu e pediu pra fazerem pão de queijo... Ninguém merece! E não se preocupe! Scorpius, algum comentário a ser feito?
Scorpius: Gosta de fazer as pessoas rirem... Já sei qual vai ser sua profissão...Palhaça, Rose... Larissa, viu como você é forte? Seu coração agüentou até agora!! Quero dizer, agüentou né, espero que não encontremos seu esqueleto na frente do PC...
Eu sei que você nos ama, mas relaxa, eu talvez até goste de você... Brincadeira... As leitoras ocupam o 2° lugar no meu coração... (o primeiro é da Rose, claro, mas não espalha, ok?)
Rose: Você sabe que eu estou ouvindo tudo, não sabe?
*Scorpius dá um pulo* - Rose... Você por aqui??
Rose-Não, estava comendo pão de queijo... A gulosa é Cecília, não eu! Eu trabalho de verdade!
Entregador de Pizza – Chegaram 3 pizzas de calabresa, presunto e portuguesa, para a Srta. Weasley... onde coloco?
Scorpius: Gulosa, você? Imagina...
Rose cuspindo enquanto falava e comia as pizzas – CALA A BOCA SEU @#$%¨&!!! Continuando... Anna Weasley, que bom que valeu a pena esperar! Você gostou da parte dos dementadores?! Pois eu não! Mas eu tenho que admitir que...
Scorpius a interrompe: Também adorei a oportunidade de espancar o Alvo!! Brigada, Anna!
Rose – Eu também adoro a Ciça e o Alvo! São tão fofos! E é impossível eu e o Scorpius pararmos de brigar! Huhauuahuh E nós não vamos abandonar a fic, eu não! Então não morre! E está aí o segundo capítulo! Scorpius...
Tati dorme no sofá enquanto Cecília morre de fome em frente ao PC.
Scorpius: Eu acho que você já disse tudo.
Rose – Ótimo, próximo... Lilica86! E aí menina, beleza?
Scorpius com posse de galã da novela das oito – Esse eu respondo... Eu sei que você nos ama!!! Sempre e sempre!!
“eu sei que vou te amar...
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou chorar
...”
Cecília: Chega Scorpius! Eu to com fome!
Scorpius: De mim?
Tati: De pão de queijo, seu tarado! Já esqueceu da minha... Alusão a uma Fic sua?!
*Scorpius vai para um canto escuro, se abaixa e resmunga sobre a maldade das autoras de Fics... “Vou reclamar com o sindicato dos personagens...”
Tati: Tenho orgulho de ser má... hahahahhahahaha...
Rose – Ignorando o comentário de ser má... ¬¬ Voltando... Que bom que você gostou da fic nova, Alexandra Zabini! E o par da Lil?! Eu não vou contar! Porque eu também não sei! Uauhuhauhauha Você ainda não percebeu quem é o par?! Tenta descobrir! (Riso maléfico) Dica: ele já apareceu!
Cecília – Se você der mais um pio eu te mato! E olha que eu posso fazer isso mesmo! Ainda chamo a Tati!
Rose sai correndo que nem uma louca – A TATI NÃO!!!!
Tati chega na sala com um machado e sai correndo atrás de Rose. Depois de um tempo tudo se acalma e se ouve o ronco da barriga de Cecília que sinceramente... Está faminta!
Rose – Tá bem... Esther?! VALEU MENINA! EuVALHO 100000000000000000?! UHUL!
Cecília – Rose! Não viaja! Ela tava falando da fic!
Rose chora e Scorpius sai do seu canto para consolá-la.
Rose – Mesmo assim eu amei o comentário! Valeu mesmo! E tipo, claro que a gente vai escrever mais, quero dizer as autoras! E mais e mais e mais e mais e mais.... CARACA! O QUE É ISSO NA MÃO DE TATI?!
Tati chega na sala com os quatro pães de queijo que parecem mais coisas eróticas queimadas e Cecília chora!
Rose – Que boa cozinheira você é, hein?! Brincadeira! – Corrige-se ao ver Tati olhar malignamente para ela.
Tati – Cecília, antes de chorar, lembre-se que você está comendo o erótico pão.... Colocando dentro da boca.... Nem vou falar mais nada...
Cecília lança um olhar guloso para Scorpius: Relaxa garotão, quando eu acabar com esses quatro, ainda vou ter tempo para você...
Rose lança um olhar muitoooo sinistro para Cecília e rouba um pão de queijo dela – Vamos fazer uma troca então!
Cecília: NÃÃÃÃÃÃÃÕOOO!! Sou muito mais o pão de queijo!
Rose: Eu também!!
Então as duas começaram a conversar sobre culinária de pão de queijo enquanto Scorpius e Tati se entreolhavam.

Scorpius *apavorado com a perspectiva de ter que falar com a Tati em particular* - Então... Comentários acabados eu...
Tati se levanta e Scorpius pega Rose no colo e foge com ela para as montanhas gritando feito um doido...
-Nunca! Mais! Chamaremos esses dois!!!!!!!!!!!!!!! – Disse Tati enquanto Cecília tentava se decidir se comia ou não um pão de queijo que estava queimado.

Fim do Capítulo.
Obs: Todos esse fatos realmente aconteceram...

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