8 - É agora Papai Noel!



Cap.8 É agora Papai Noel!


 


- Jay. Hey, Jay... James, acorda!


-O que? Quem? Onde? – Completamente bêbado de sono, James mal reparou que era seu irmão mais novo quem o empurrava para fora da cama.


-AI! – James definitivamente estava acordado agora – POR QUE VOCÊ FEZ ISSO,AL?


-Shhh... – O garoto respondeu – Você não vai querer acordar papai e mamãe as três horas da manhã do dia de natal, vai?


-Hmm... Alvo?


-Oi.


-Por que você ME acordou ás 3 da manhã do dia de Natal?


-Não consegui dormir.


-E eu com isso?


-É muito chato ficar sozinho nessa casa escura e sonolenta.


-Vai acordar o Scorpius.


-Já tentei. Ele mandou eu vir te acordar.


- Filho da puta.


- Que?


- Digo, da pontualidade...


- ?


- Ok, vai acordar o Scorpius.


- Eu pareço uma bola de pingue-pongue para você?


- Bem, agora que você mencionou...


- Ei!


- Vai dormir, Alvo.


- Qual a parte do “não consigo” é tão difícil de entender?


- A parte do não. Vai contar carneirinhos.


- Os carneirinhos são mágicos?


- Que?


- Os carneirinhos. Eles são mágicos?


- Tanto faz Al...


- Ok, imagina se...


Alvo Potter, o pastor que tomava conta dos carneirinhos, andava tranquilamente de volta a sua casa. Mas o que ninguém sabia era que ele escondia um segredo. Ele era o... o... o super-homem disfarçado.”


Enquanto Alvo inventava seu próprio mundo James apenas encarava boquiaberto. Foi quando decidiu tomar uma atitude drástica. Levantou-se e andou rapidamente até o lado oposto do corredor e bateu levemente na porta. Ouviu passos e, logo depois, o barulho da chave girando na fechadura. Assim que a porta abriu completamente James perdeu a fala por alguns segundos. Annie havia aberto a porta. E ela estava linda. O roupão ainda não estava fechado completamente, dando a James a chance de entreve-la em sua camisola preta. Ele ia começar a devanear quando Annie o interrompeu, estalando o dedo na sua cara.


- Ei, Potter, você está aí?


- Err... É, desculpe. Posso falar com a Ciça um momento?


- Hum, claro. Espera aí! – Assim que Narcisa apareceu, James começou a narrar o que havia ocorrido.


- É o Alvo. Ele perdeu completamente a noção e está narrando uma história no meu quarto.


- E qual a novidade nisso? – Respondeu a loira, mas dirigiu-se ao quarto do James.


- Alvo, cale a boca e vá dormir – Mas ele continuou a ignorando completamente.


Foi quando a... Mulher gato apareceu, tentando acabar com toda a diversão do super-homem.”


- Espera – disse Annie – Por que ela é a mulher-gato? E o que eu sou?


Quando a mulher maravilha apareceu para salvá-lo...”


- Agora ficou melhor – Annie disse, sorrindo enquanto se sentava na cama de James.


Foi quando Alvo foi interrompido por Narcisa:


Quando a mulher-gato deu um soco super poderoso na cara do super-homem”


- EII! – Disse Alvo indignado – A história é minha! Você não pode me dar um soco na minha própria história!


- A partir do momento em que você a contou em voz alta ela passa a ser pública – respondeu Narcisa.


- Eles vão começar a discutir agora, não vão? – Perguntou James a Annie.


- Vão. – A garota respondeu.


- EI! – Gritou James, vocês podem discutir isso no quarto de vocês?


*15 segundos de silêncio*


Foi quando o super-homem...”


- Meu Deus... – Disse James e começou a se retirar do quarto.


- Espera – disse Annie se levantando e o segurando pelo braço -, onde você vai?


- Se eu tenho que agüentar isso. – Disse James, a jogando de volta na cama e ignorando sua própria surpresa – Não vou fazê-lo sozinho – Ele concluiu nem tão enigmaticamente assim.


Alguns minutos depois ele estava de volta com Scorpius, Clark e Lílian a tiracolo.


- Que dia... – Começou Clark.


- Eu estou fora disso – disse Scorpius.


- Não! – Disse James, o alcançando no corredor.


- Você não pode ser solidário?


- Annie já está lá sendo solidária. Por que você precisa de mim?


- Para ser solidário com ela.


- ??


- Você quer que eu fique em um quarto escuro, com a Annie de camisola na minha cama com apenas o Al e a Ciça no mundo da Lua lá?


- AH!!


- Ah... Agora você entende!


- Ok. Então eu fico.


Pela primeira vez desde que James poderia lembrar, ele sorriu para um Malfoy.


- Vamos voltar para o quarto, certo? – Disse James.


- OPA! – Disse Scorpius – Isso pegou mal!


Ao entrarem no quarto viram Annie, Ciça e Alvo sentados, no chão. Alvo tinha um papel na mão e um lápis. Ao ver os outros entrando, Alvo ergueu a cabeça e disse em tom sério:


- Estávamos esperando por vocês.


Scorpius lançou um olhar assustado para Alvo, antes de exclamar:


- Que ótimo, agora nós estamos invocando espíritos.


Alvo deu um sorriso.


- O Batman já se comunicou conosco e foi embora, vocês perderam.


Todos sentaram juntos no chão.


- O que faremos? – Perguntou Clark curioso.


- Continuaremos a história – falou Lílian.


- Começaremos uma nova e cada um cria o seu personagem. – Falou Alvo ajeitando o papel e começou a narrar:


Era uma vez um super-hiper-mega-homem. Ele vivia isolado em uma fazenda isolada...”


Ciça roubou o lápis de Alvo.


... Onde criava porcos, galinhas e bois...”


James roubou o papel:


“... e tinha uma plantação de maconha, que era sua principal fonte de renda...”


Scorpius rindo pegou o papel.


..., pois os porcos adoravam dar uma tragada e morriam por prazer.”


- Mas morrer por prazer é morrer por sexo – disse James revoltado.


- E você acha que eles só tragavam? Não! Eles tragavam fazendo sexo – explicou Scorpius.


- Ah...


- Continuando... – Lílian tirou o papel de Scorpius.


O super-hiper-mega-homem tinha uma irmã muito famosa conhecida como mulher-gostosa-maravilha, ela vivia em Nova York enquanto ele vivia em...”


Clark pegou o papel, com um sorriso maligno.


... uma ilha afastada de toda a civilização, onde era casado com uma porca chamada Pink Pig.”


- Qual foi?! Nem pensar! – Exclamou Alvo revoltado – E isso lá é nome de uma porca? Seja mais criativo.


Ciça roubou o papel.


“Na verdade essa porca era uma feiticeira branca disfarçada, que tentava acabar com as carnes suínas tragadas. Ela não gostava do super-hiper-mega-homem e queria destruí-lo.”


Clark:


“Ela tinha um parceiro, o Harry Porco...”


- EIII!


- Está na minha vez, continuando...


“A Pink Pig e o Harry Porco resolveram acabar com o super-hiper-mega-homem, pois eles sabiam do seu plano maligno, que era dominar o mundo com seus porcos drogados.”


Alvo pegou o papel:


Então em uma noite escura e fria, eles roubaram toda a maconha e destruíram a plantação...”


Lílian continuou, pensativa.


Logo eles mataram os porcos e pegaram toda a carne.”


Annie continuou:


Fugiram para o Havaí onde encontraram Bob Marley e fizeram um gostoso churrasco batizado com ervas.”


Alvo fungando, terminou:


E o super-hiper-mega-homem viveu solitário em sua solidão na Solidônia enquanto sua irmã foi convidada para o churrasco. Fim.”


- O. Que. Vocês. Estão. Fazendo? – Disse Rose pausadamente, como se não tivesse certeza do que pensar.


- Er... Nada. – Clark respondeu rapidamente, sendo apoiado por todos os outros.


- Bom, o “nada” de vocês está fazendo barulho, então sshh!!!


- Rose, você nem estava dormindo, nem ao menos está de pijama!! Por que essa fixação pelo silêncio?! – Perguntou James desconfiado.


- Não é óbvio? – Perguntou ela – Estou fazendo uma emboscada para o papai-noel!


Scorpius, Anne, Clark e Narcisa sacudiram a cabeça, incrédulos. Os outros apenas sorriram marotamente, como se estivessem ansiando por algo realmente divertido.


-Hmm... Amor? –Perguntou Scorpius após se recuperar do choque com uma mistura de pena e divertimento expressa em seu rosto.


-Eu. – Disse Rose, muito mais baixo e, apenas com o olhar, o advertindo a fazer o mesmo.


-Eu não sei se já te contaram Rose... – Disse Clark, no mesmo tom – Mas papai noel...


-Não existe. – Completou Scorpius, começando a chegar perto da namorada, de forma a ampará-la caso o choque a fizesse cair.


-Vo...Vo...Vocês...  – Ela começou, mas logo não conseguiu mais falar. Estava muito ocupada espancando Scorpius. Quando parou, começou a rir, desesperadamente, logo seguida por seus irmãos e primos.


-Estamos perdendo alguma piada? – Perguntou Narcisa, se sentindo meio ridícula por, durante alguns minutos, realmente ter acreditado que alguém tão bem esclarecido quanto Rose Weasley pudesse realmente acreditar em papai noel.


-É claro que ele existe. – Disse Alvo, sério. – É por isso que queremos tanto pegá-lo no flagra.


Narcisa, por já esperar algo similar vindo de Alvo, se virou parar James, erguendo uma sobrancelha, como se pedindo uma explicação.


-Todo ano, desde que éramos crianças, algum adulto da família se veste de papai noel... – ele começou.


-Desde antes de descobrirmos que ele não existia. – Continuou Rose – Mas no primeiro ano em que descobrimos...


-Alguém apareceu mesmo assim – disse Hugo.


-E, nós tentamos pegar o dito cujo, que ainda não sabemos quem é, para podermos provar que papai noel não existia.


-E, é claro, não conseguimos. Nunca. Nem uma vezinha. –Concluiu Alvo.


-Então... – Disse Anne, com um sorriso maroto iluminando o rosto antes cansado – O que estamos esperando...


-... Para ir a caça? – Concluiu Scorpius já recuperado do ataque da namorada e sorrindo por realmente ter acreditado que ela ainda acreditaria em papai noel.


-Vale à pena tentar. – Disse Narcisa sacudindo os ombros – Qualquer coisa, tentaremos de novo na páscoa.


-O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO?  - Perguntou Rose, a cautela esquecida por um momento. –Você não ousaria tentar capturar o pobre coelhinho da páscoa, ousaria? Afinal, que foi que ele lhe fez? –E, soltando uma gargalhada da cara surpresa de todos os outros, Rose começou a descer as escadas até a sala, onde montara a armadilha.


 


 


 


-Então, quando o “papai noel” chegar pela chaminé – Completou Rose pela terceira vez, bem baixo, para que o suposto bom velinho não saísse correndo -  Ele vai ser tragado pelo tubo de ventilação...


- Sair voando pela sala... – Continuou Scorpius.


-Em um redemoinho do mal... – Disse Alvo.


-Até que sua peruca caia – Falou Hugo.


-E nós possamos descobrir quem ele realmente é – Falou Anne.


-Então eu irei amarrá-lo com essa corda – Disse Narcisa (N\A ciça: Porque ela estava com uma corda? Alvo: você não faz idéia do que eu e ela podemos fazer com apenas uma corda, né cis? Narcisa: Alvo, quando eu te matar, você prefere que seja afogado ou esquartejado? N/A tati: Gente o importante não era o como ela arranjou essa corda, ou onde ela a escondeu antes dessa cena (alvo: Cis, se você estava com esse negócio debaixo da camisola eu quero virar uma cordinha!) a parada é que ela estava com uma corda na hora, sacam? Todos: Ah...)


-Para que possamos interrogá-lo sobre os nossos presentes – Terminou James.


-Parece bom – Disseram Lílian e Clark (N\As: Porque todos os personagens principais tinham que falar alguma coisa e não tinha mais nada que nós tivéssemos capacidade de somar ao plano).


-Certo, então nós... – Começou Alvo, logo interrompido por um barulho característico de alguém vindo pela chaminé.


-Shh!! – Disseram todos. E colocaram o plano em prática. Ele funcionou perfeitamente bem. Exceto pela parte de que, quando o redemoinho finalmente parou, não era ninguém vestido de papai noel... Mas uma Professora McGonagall de robe, cabelo bagunçado e parecendo absolutamente chocada. E, depois de olharem fixamente para a mulher por alguns segundos, os garotos olharam para a árvore de natal. O “bom” velinho, aproveitando-se da confusão, havia feito seu movimento: Todos os presentes já estavam em seus lugares. O verdadeiro problema agora era...


-O QUE VOCÊS ESTAVAM PENSANDO?!! - ... A professora McGonagall.


 


 


 


Quando Harry James Potter ouviu um grito agudo vindo da sala, imediatamente levantou-se e pegou sua varinha. Estranhamente a voz que gritara parecia a de sua antiga professora de transfiguração, mas ele imediatamente descartou a possibilidade. Porque Minerva McGonagall iria a sua casa às quatro horas da manhã apenas para gritar? Sendo assim, ele, armado apenas com sua varinha (N/As: O.O”) foi checar o que estava ocorrendo em sua sala de estar. A cena que o esperava não poderia ser mais perturbadora. Sua antiga professora estava, de robe, cabelos bagunçados e...Espere um minuto. A escola poderia estar pegando fogo, mas Minerva JAMAIS sairia com o coque menos que perfeitamente preso. O que será... Ah! Certo. Seus filhos a haviam colocado dentro de um tornado. Espera um pouco. Seus filhos O QUE?!


-Espere um segundo, professora. – Harry interrompeu a bronca de sua antiga mestra que sorriu satisfeita. Sempre se podia contar com Harry na hora de uma bronca.


Todas as crianças começaram a falar ao mesmo tempo, mas Harry as interrompeu e apontou para Rose.


-Fale você, porque você não tem o habito de se comportar como uma idiota. – Ele disse, olhando significativamente para os filhos, que engoliram em seco. Harry podia ser o melhor pai do mundo, mas entrar um uma briga com ele era uma péssima idéia.


-Hmmm... Nós estávamos... Tentando fazer uma armadilha para o papai noel...


Minerva olhou a garota interrogativamente, mas estranhamente a resposta viera de Harry.


-Pequena rixa de família. Continue.


-E quando ouvimos a professora Minerva achamos que...


-Harry. – Minerva chamou sua atenção parecendo preocupada. Harry não precisava de mais nenhuma explicação. Não teria tempo para um sermão. Mas nada o impediria de aplicar o castigo e, olhando para Clark, uma idéia começou a aparecer em sua mente. Não gostava da idéia de nenhum marmanjo namorando a sua filhinha, especialmente o marmanjo em questão sendo quem era. Ele já conhecia a ficha de Clark Snape muito antes de trabalhar em Hogwarts... Assim como a de seu pai. E sabia que, quando filho fosse trancafiado em Askaban, Lílian iria sofrer. Foi quando tomou uma decisão, impensada e inconseqüente, mas tentando ser o melhor pai possível.


-O que vocês fizeram foi imperdoável. Não posso falar exatamente o que eu queria agora, por isso irei resumir: O que vocês fizeram foi imperdoável. Poderiam ter machucado alguém seriamente, e espero que não façam nada assim novamente. Poderia esperar algo assim de Lily ou Hugo, eles são jovens, mas o resto de vocês, especialmente você, o mais velho, Clark, deveria ter incutido-lhes alguma responsabilidade. Um ataque a diretora de Hogwarts é um ataque a diretora de Hogwarts e não ligo se estamos em Hogwarts ou não, vocês serão punidos.


-Lily, Hugo. Por estarem apenas no terceiro ano vou apenas lhes dar uma detenção até o resto do ano. –Ambos abaixaram a cabeça, mas não discutiram. Sabiam que poderia ser pior. Enquanto isso os outros se entreolharam. Com eles com certeza seria pior.


-Alvo, Rose, Scorpius, Anne. –Os quatro deram um passo a frente, como se estivessem prontos para ouvir uma sentença de morte. –Vocês estão, todos, suspensos do time de quadribol. –Alvo ofegou, mas seu pai não aparentava que iria mudar de idéia – Durante o resto da temporada, não poderão participar de nenhum dos jogos ou treinos.


-James. –O garoto respirou fundo. Se os mais novos foram suspensos do time...


-James, você está banido de todas as atividades, incluindo os passeios a Hogsmeade, extracurriculares da escola. Você se limitará a ir as aulas e passar seu tempo no salão comunal da Grifinória – e, quando James não concordo, Harry foi mais incisivo. – Fui claro?  - James o olhou, triste. E concordou com a cabeça.


-Clark. – E Clark soube, assim como sempre soubera, que Harry nunca gostara realmente dele. –Você está banido dos terrenos de Hogwarts e Hogsmeade até o fim do ano.


-O QUE? –Gritou Lily, mas Harry a calou apenas com um olhar.


-Você estudará em Bruxelas, até o fim do ano e se formará lá. –Ele continuou. –Não poderá entrar em Hogwarts ou de alguma forma, comunicar-se com alguém da escola. Estou sendo claro?- Ele perguntou, mas pelo ódio no olhar do garoto soube que havia sido perfeitamente compreendido.


-Agora subam, cada um para o seu respectivo quarto. E não quero tipo algum de comunicação entre vocês até de manhã. Fui...


.-Claro? Sim pai, foi, mais até que o necessário. – Disse Lily e subiu, sendo logo seguida por todos os outros. Exceto por Alvo Potter. Apesar de tudo, ele soube que havia algo muito errado acontecendo. E não apenas pela tensão evidente em Harry Potter, mas aparentemente os outros nem ao menos se perguntaram por que a diretora de Hogwarts apareceria ali as 4 da manhã.


- Professora? – Ele ouviu seu pai perguntar e sorriu. Não importa quanto tempo passasse ele sempre podia contar com ouvir Harry chamar qualquer ex-professor seu de professor(a). 


 


 


Após o ocorrido Alvo subiu para os quartos, porém não foi até o que lhe pertencia junto com Scorpius. O garoto parecia transtornado.


-Alvo, o que você está fazendo aqui? – Perguntou Annie assim que abriu a porta de seu quarto e encontrou o garoto apoiado na parede a sua frente. – Pensei que não pudéssemos nos falar até de manhã!


-São 5 horas. –O garoto disse, sem sorrir. –Escuta, você podia trocar de quarto comigo. Só hoje? – Ele perguntou.


-Você não estava dividindo o quarto com o Scorpius?


-Algum problema? – Ele ergueu uma sobrancelha. Aquilo era atípico. Nunca vira Alvo tão sério e Anne começou a se preocupar.


-Al... – Ela começou, mas foi logo interrompida pela voz do garoto.


-Escuta, você vai mudar de quarto ou não? Porque eu não estou com muita vontade de perder o resto da minha noite discutido com você.


Anne suspirou. Alguma coisa estava definitivamente errada com um de seus melhores amigos, mas ela não achava que entrar em combate direto com ele fosse uma boa idéia. Trocou um olhar com Narcisa, que, apesar de ainda estar em sua cama, a olhou preocupada, mas assentiu.


-Claro Al. – Ela respondeu. E saiu em direção do quarto no qual, sabia, encontraria um Scorpius tão preocupado quanto ela.


            Alvo marchou até a cama antes ocupada pela amiga, mas foi interrompido no meio do caminho pela voz de ciça.


            -Hey, Potter, está tudo bem?


O garoto apenas respirou fundo antes de se voltar para ela e dizer com a voz firme.


-Escute, Smith, o único motivo de eu estar aqui agora é que eu sei que você honestamente não se importa e vai me deixar e paz. Então porque você não manda essa sua consciência imbecil dar um passeio e tenta me deixar em paz, como ambos sabemos que é o que você quer?


-Hey! Eu me importo com você!


-Pensei que tinha dito para calar a droga dessa boca. – Ele disse friamente. Depois se deitou na cama que pertenceu a Annie.


Narcisa estava chocada demais para dormir, por isso ficou bem quieta na cama. Mas no momento em que fechou os olhos ouviu um barulho desconhecido. Ela entendeu que Alvo apenas fingira estar dormindo. Estava apenas esperando que ela adormecesse e pensou que esse momento tinha finalmente chegado quando ela fechou os olhos. Porque quando Narcisa Smith olhou para a origem do barulho tudo o que pode ver foi o corpo de Alvo deitado na cama ao lado. Ele estava chorando.


 


 


 


Quando a manhã de natal finalmente chegou, Gina Potter pensou que na verdade era 2 de novembro. Por que apenas o dia dos finados podia ser tão deprimente. O Natal era uma época para alegria e festejos. Não para essa depressão que parecia ter se abatido sobre a casa. Quando ela soube do que havia acontecido na noite anterior entendeu que todos estivessem meio mal. Mas sabia que a situação se resolveria quando Alvo acordasse. Era esse o dom dele. Ele podia levantar o astral em um funeral. Mas era meio dia quando Alvo chegou à casa. Ela pensou que ele ainda estava dormindo, mas ele esclareceu que estava “andando por aí”. E parecia estar mais deprimido do que qualquer um ali. Ginevra sabia perfeitamente bem que o Quadribol não era o motivo da depressão de seu filho. Mas também sabia perfeitamente bem que ele era tão cabeça dura quanto o pai, e jamais admitiria que havia alguma coisa errada. Decidiu que era hora de tomar algumas medidas drásticas. Resolveu mostrar a seus filhos como se jogava um jogo que ela prometera jamais jogar novamente em toda sua vida. Aparentemente seus filhos eram mais importante do que uma promessa boba, gerada por uma garrafa de vodca, um loiro abusado e um jogo de verdade ou conseqüência. Deixando de lado a idéia de dar vodca aos menores de idade, ela resolveu só lhes explicar a parte do jogo.


-Crianças – E sorriu ao pensar nas caretas que os adolescentes deveriam esta fazendo nesse momento. Mas... O que mais ela poderia fazer? Uma mãe era uma mãe e seus filhos – apesar do que a Wendy de Peter Pan tinha a dizer – seriam sempre crianças para ela. “Todas as crianças um dia deve crescer” Francamente, o que esse tal de Walt Disney estava pensando? Bem, ele obviamente não conhecia Fred. Ou Alvo.


-Que é, mãe? –Lily, como sempre, fora a primeira a chegar, parecendo realmente muito mal-humorada. Tinha que se lembrar de perguntar a Harry o que acontecera na noite anterior assim que ele voltasse de sua missão.


- Chamou, Sra. Potter? – Agora era o namorado de sua garotinha que aparecera. Ginny achava que ele era um pouco velho para ela, mas conquanto que estivesse feliz. Era uma pena a família que ele pertencia, entretanto. Se não fosse um Snape, Gina os ajudara a enfrentar Harry Potter, pois aparentemente era a única que consegui tal feito. Mas sendo um dos Snape...


-Hã? – Nada atipicamente, Scorpius aparecera com cara de quem acabara de acordar. Meu deus, será que esse garoto só pensava em dormir? (N/A Tati: Desde que seja na MINHA cama eu não me incomodo, Sra. Potter!).


Agora veio a parte realmente estranha da história: Gina não percebeu quando seu filho do meio entrara na sala. O que por si só já era estranho, mas ele tampouco estava atazanando Narcisa que, do outro lado do cômodo, o olhava desolada. Alvo não olhava para ninguém, apenas olhava para o chão com uma expressão triste. O resto chegou como sempre: Fazendo uma grande balbúrdia:


-Hugo, será que dava para começar a se comportar mais como uma pessoa racional do que com o papai?


-Anne! Como você o-u-s-o-u contar para a minha irmã o que – ou melhor quem – eu andei chamando para sair em Hogwarts?


-Meu deus, você faz alguma idéia de como você pareceu Gay falando isso? Resolveu virar Alvo, foi? Cadê ele, falando nisso? – Foi quando os três notaram o clima de absoluta depressão que reinava da sala.


-O que está acontecendo aqui, gente? Viram o Inferi de Voldemort, foi? É verdade que ele era tão feio que tinha que fazer sexo animal com uma COBRA?! –É claro que a pergunta partira e Hugo (N/A tati: Gente, sacaram sexo animal com uma cobra. Cobra é um animal! Sacaram? Sacaram???! – Ciça: Não, tati , elas são burras, PQP, é CLARO que ela sacaram quem não sacou ainda? Na moral, quem nunca desconfiou do Voldie com a Nagini? –Tati: É! Ao mesmo tempo que é mega cuti cuti (quero dizer, ele deu a ALMA dele para ela, gente!) é suuuupeeerrr esquisito. Quer dizer... São duas cobras na jogada. SACOU? – ciça: Nossa, depois dessa eu nem falo, ou melhor, escrevo, mais nada. Trocadilho ruim é uma coisa, mas isso... – tati: Nossa, amiga,DEPRIMI! Mas... Você sabe o que você pode fazer com 13 pães, dois pirulitos e uma bala? – ciça:Meeeeddoooooo.... Tati, eu REALMENTE não preciso saber como você gasta ESSA parte do seu tempo livre... – tati: Meu deus, lesadinha de mi vida, coco de minha privada. Sabe qual é a resposta? Sabe? Sabe? – ciça: Se soubesse não estaria te aturando para você me dizer, estaria? – Tati: Meu deus, garota, você JÁ está de TPM de novo? Uahsuahsuasuahsuahs brincadeirinha” agora sério. Sabe o que você faz? Você canta a música do “missão impossível” : pão, pão, pão pão pão, pão, pão pão pão, pão, pão pão pão. Piiiiiruuuuuuuuuliiiiiito, piiiruuuuliiiittto, BALA! Aushausuahsuahsuahsuahsuahsua. Aliás, porque o título do filme é missão impossível se ele sempre consegue realizar as missões? – Ciça. *revira os olhos* Sei lá. Porque o pato donald não usa calças mas sai do banho com uma toalha enrolada na cintura? –as duas pensativas... Ah... SEI LÁ! – gritam, e fogem para as montanhas... charam... continuando...).


- O que foi mamãe? – Perguntou Lílian curiosa quando todos os adolescentes, ou crianças na visão de Gina, se encontravam na Sala junto da mulher.


- Está na hora de eu ensinar a vocês um novo jogo – disse Gina sorrindo marotamente.


Todos olharam confusos na direção de Gina que pegou uma garrafa e apontou para as duas pontas da mesma.


- Se chama... Verdade ou Desafio...


 


 


N/A Ciça: PAMPAM PAAAAAAAAAAM!


Bom, a próxima parte será feita por mim, quero dizer, o próximo capítulo. Esse capítulo foi basicamente feito pela Tati, digo, a parte do papai Noel e tal, e até EU fiquei assustada com o jeito do Harry expulsar o CLARK DE HOGWARTS! MORTE AO HARRY POTTER! E vocês viram como o Alvinho tava triste? Mas depois a gente explica o porquê. O próximo capítulo promete ;DD A historinha dos heróis? FUI EU QUE CRIEI, a dona Ciça ;D uashhuashuashuuassau


Beijoooocas,


Ciça e Tati ;*****

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