Ataque



Cap. 5 – Ataque

-Então... Vocês têm alguma tara por se meterem em problemas ou sei lá? – Perguntou Clark, enquanto estuporava um comensal.
-Nem tanta... Mas andando com o Alvo. E o James. E o Scorp... – Respondeu Rose enquanto se desviava de um feitiço negro.
-Ok, com o povo todo...
-É meio que inevitável – Concluiu a garota.
-Nunca tive problemas para...
-Ficar longe de problemas? – Perguntou ela
-Algo assim.
-É porque você não andava com a gente... Vê? Está falando com a gente a menos de uma hora e já está no meio de uma luta – disse a garota com um sorriso. Estavam mesmo.

O Hospital St. Mungus estava irreconhecível, se transformara em um campo de batalha. Todas as elegantes mesas e cadeiras do salão de espera estavam reduzidas a pó e só restavam escombros das paredes beges e do antigo teto de bronze. Mas eles estavam apenas no que era, agora, último andar do prédio. O problema principal estava no térreo. Lá, junto das tentativas de evacuação dos doentes, era onde estavam a maioria dos seguidores de O’Brian e a verdadeira guerra.Assim como um pedaço do grupo que viera de Hogwarts.
Assim que chegaram a sala de Harry na escola os garotos foram direto a lareira, não prevendo a quantidade de lareiras existentes no Hospital. Assim, quando cada um chegou a seu destino, estavam sós... Ou quase isso... Não é como se não estivessem sendo aguardados por uma horda de seguidores...
Tendo a sorte que tinham, chegaram aos lugares mais caóticos do hospital. Clark fora parar no último andar do hospital, que estava quase desabando. Já quase não havia seguidores ali, todos tinham fugido. A escada tinha desabado e os elevadores já não estavam funcionando. “Merda!” – Foi seu único pensamento antes de ser jogado violentamente contra uma parede. Não estava tão sozinho quanto pensara.
Rose foi parar no penúltimo andar do hospital e, mal chegara, já estava envolvida em combates simultâneos. Agradeceu a Harry em pensamento por ter lhe falado sobre isso. Pensando rapidamente, lembrou-se da aula contra artes das trevas e lembrou-se da estratégia de Alvo. O teto já estava desabando mesmo...
- EXPLDUM TETO! ( N/A:gente, desculpa, mas não conseguimos pensar em nenhum feitiço que explodisse tetos, então...)
Funcionou. Os escombros começaram a cair em cima dos comensais, distraindo-os e possibilitando Rose a enfeitiçá-los. Mas não foram a única coisa que caiu...
-VOCÊ TEM ALGUM TIPO DE ... PROBLEMA?! – Gritou Clark Snape, assim que caiu logo atrás dela, estatelado no chão.
- Muitos, querido, mas você não vai querer saber todos... O principal é ser sua “prima”...
-Estou falando sério! – Disse enquanto se levantava e ajudava Rose. Acabou sendo uma sorte ela não estar sozinha. Os seus “amigos” não ficaram nem um pouco satisfeitos por terem sido derrotados por um teto...
- Não rola você fazer magiquinha legal de novo e mandar todos eles para o espaço, tipo fez com os meus primos? – Perguntou Rose, algum tempo depois.
Estranhamente o garoto pareceu meditativo.
-Infelizmente, não.
-Porque...
-Eu explico depois... Falo sério! – Completou quando a garota lhe lançou um olhar desconfiado.




-EU JURO QUE VOU MATAR VOCÊ! E O SEU IRMÃO! E SEUS PRIMOS! E...
-Pai... Isso não vai adiantar muito... Sabe, nós já estamos aqui e tals...
-POR QUÊ? OU MEHOR, O QUE VOCÊS VIERAM FAZER EM UM HOSPITAL QUE ESTÁ SENDO DESTRUÍDO??
- Então é isso que está acontecendo? Jura? Achei que estava em reforma... – Alvo falou, ironicamente enquanto estuporava mais um inimigo.
-ALVO POTTER! VOLTE PARA HOGWARTS... AGORA!
-Então... Você não deveria estar de cama, pai?
Harry mandou um olhar assassino para o filho. Mas o garoto percebeu a culpa escondida.
-O que a mamãe vai pensar disso, hein, Harry? Que coisa, você fala para ela que vai ficar quietinho no hospital e se envolve numa luta com os... os... os...
- Traidores da Vida – Disse Harry, resignado.
-Que?
-Traidores da Vida... Esse foi o nome que eles deram a si mesmos...
-PQP!! PORRA, VOCÊS NÃO TEM IMAGINAÇÃO NÃO?? “TRAIDORES DA VIDA?” MEU DEUS, EU FARIA MIL VEZES MELHOR DO QUE VOCÊS...
//off// - as autoras não tinham imaginação para um nome bom... Sorry, Al, de verdade...É tudo culpa delas...
Alvo: Tudo bem... Vai dar tudo certo... Vou pensar em algo melhor e aviso vocês...
TdV: Jura? Nossa, garoto, obrigada! Aqui o meu mail...
Alvo: Beleza então... Ehh... A gente devia voltar a...
TdV: Claro, claro...
//in de novo//

-ALVO POTTER! – Disse Harry, prendendo o riso – Você quer, por favor, considerar a possibilidade de calar a boca?
- Já considerei, pai, mas falar é muito mais legal... – Harry apenas revirou os olhos.
-Ok, já que vou ter que aceitar você aqui, fique atrás de mim e não vá... – Não houve mais tempo. Alvo saiu correndo na direção oposta... Direto para os Traidores da Vida do andar abaixo.
-Ah, e PAI! Já que EU vou deixar você ficar aqui, se cuida, sim?
-Crianças – Disse Harry, dividido entre resmungar, reclamar e rir.




-Devem existir 200 pessoas nesse hospital...
-Provavelmente mais...
-Então por quê, eu repito, por quê eu fui parar COM MAIS IRRITANTE DELAS? –Disse Scorpius, enquanto jogava 3 seguidores contra a parede.
-Ah, você ainda não percebe que eu estou amando a situação? – D isse James, sarcástico.

Quando chegou ao hospital pela primeira vez e percebeu o desencontro, Scorpius começou a fazer o possível (considerando os caras maus do caminho) para se locomover e encontrar algum dos outros. Ele podia apenas esperar que continuassem em segurança... É claro que não podia imaginar que James faria a mesma coisa... O resultado foi inevitável...
-Preferia mil vezes quando estava sozinho – Disse Scorpius.
-Jura, porque eu estou amando a sua companhia, filhote de doninha...
-Sai para lá, infeliz! – Disse Scorpius, irritado.
-Na verdade, neném, eu sou bastante feliz... Na verdade sou radiante. Eu A-M-A-R-I-A
Sair de perto de você, mas isso está meio complicado.
Realmente estava. Eles estavam cercados por mais de 30 seguidores.
-Radiante? Ainda por cima é GAY? Eu mereço... – Disse Scorpius, revirando os olhos, para a seguir fazer uma careta de cor ao sentir um tapa violento na cabeça. Olhou imediatamente para James.
- O que? – Disse o garoto com um sorriso nada inocente no rosto – Somos aliados, lembra? Foi ele! – Disse, apontando para um cara inocente (N/A:nem tanto, ele trabalha para O’Brian, então o pecado não foi tããããõooo grave...)
Scorpius imediatamente lançou um feitiço que deixou o cara paralisado e sem... algumas artes importantes da anatomia masculina.
-É isso que eu gostaria de fazer com você, cachorro – Disse, olhando com cara de vilão da novela das oito para James.
-O que, me castrar? Como se você fosse conseguir, Deus, você age como um gatinho que pensa que é tigre. Além disso, acho que a sua amiga não vai gostar se você assassinar os filhos dela... É sério, só fala com a Anne sobre isso!!
-Ora, Seu..!!
(N/A: Por motivos anti-violência não vamos repetir o vocabulário de Scorpius nessa (nada) inocente Fic.)
Scorpius, já quase esquecido dos assassinos ao seu lado, se virou contra James, quando...
-Cuidado com os super-perigosos TRAIDORES DA VIDA – Disse Alvo, fingindo ser o Galvão.
-Com o que? – Disse James, momentaneamente esquecido de Scorpius...
-É o nome desses caras... Vocês não sabiam? – Disse o garoto prendendo o riso.
Não houve nem tempo para combinar. No segundo seguinte os três estavam caindo na gargalhada... E ainda duelando!


Do outro lado do Hospital estavam Annie e Brian tomando chá dentro de um quarto enquanto discutiam o nome dos filhos dos dois.
- Eu prefiro Josecreuda. – Falou Brian com brilho nos olhos.
- Fala sério, Jacinto Pinto Aquino Rego (N/A: juntem tudo) vai ser o nome do meu filho – exclamou Annie irritada.
Na realidade, nenhum dos dois conversavam nada disso... Annie acabara de chegar ao Hospital quando vira que para sua “sorte”, ela rapidamente encontrara Brian no andar em que parara.
- Annie, você é a pessoa mais sortuda do mundo – sussurrou, ao ver o homem andar em sua direção, enquanto se desviava de alguns feitiços.
- Resolveu seguir seus amiguinhos? – Perguntou-lhe Brian ironicamente.
- Não, eu estava com uma dor de barriga muito grande e resolvi ver se tinha alguma poção para me curar aqui no hospital – falou Annie revirando os olhos fazendo Brian ficar com uma expressão divertida.
- Por que você não me faz companhia enquanto essa “guerrinha” não acaba? – Perguntou ele sentando-se como se estivesse pronto para resolver assuntos políticos.
- Só para ver se eu entendi... Você quer tomar chá? Tem uma guerra acontecendo, o hospital está desabando e você quer chá? – Perguntou Annie erguendo uma sobrancelha.
- Um resumo sucinto e exato. Sente-se – Disse o homem apontando para uma cadeira em frente a que ele próprio estava sentado.
- Você sabe que...
- Você está imaginando modos de acabar comigo enquanto comemos? Sim, mas não se preocupe. Não realizará seu intento. Sabe, eu sou uma pessoa realmente poderosa.
-Sim... E louca também... – Disse a garota partindo um pãozinho para depois exitar.
-Não se preocupe. Não está envenenado. Não quero que morra. Ainda. –Disse ele, comendo um pedaço ele próprio.
-Encantador – Disse ela comendo.
-Obrigada. Sabe, Anne...
-Annie – Corrigiu ela automaticamente, detestava que a chamassem de Anne.
-Anne – Ele continuou como se não houvesse sido interrompido – Você poderia ser grande ao meu lado...
-Já tenho 1,62 m... Não preciso ser maior do que já sou.
-Poderia destruir seus inimigos.
-Não tenho nenhum desses... Ah, espera... Tem você! – Disse a garota sorrindo “pare de brincar com a sorte e agradeça por não estar morta, Ann” – Dizia sua consciência, inutilmente.
-E salvar seus amigos.
Nesse momento a garota se calou.
-Sim... Anne, eu conheço seus amigos... Potter e Malfoy,não? E o outro Potter... E os Weasl...
-O QUE VOCÊ QUER COM ELES?! – Perguntou ela se alterando e levantando abruptamente da cadeira.
-Matá-los – Respondeu o homem simplesmente. – Quero saber o quão longe você iria para salvá-los.- Disse levantando-se e rodeando-a. – Uma decisão dura, não é? Ser amiga deles e vê-los mortos ou se juntar a mim e deixá-los viver... Não se preocupe... Darei um... incentivo a sua decisão...
-PA...
-Não contaria para ninguém sobre a nossa conversinha se fosse você... Pessoas podem morrer por isso, sabe? – Ele sussurrou em seu ouvido, para em seguida, desaparecer.
-Annie!! Você está bem? – James irrompera na sala e a abraçara no mesmo instante.
-Ouvimos um grito – Concluiu Scorpius, olhando preocupado para a garota.
“Não contaria para ninguém sobre a nossa conversinha se fosse você... Pessoas podem morrer por isso, sabe?” – Ela lembrou.
-Nada, gente, eu estou bem... Juro! –Disse ela, sorrindo, e começou a andar em direção as escadas.
-Ela deixou você abraçá-la... Não fez nada para impedir, nem um comentário – Disse Alvo olhando com alguma suspeita para James.
-Ela está escondendo alguma coisa – Concluiu o irmão.
-Definitivamente – Disse Scorpius, e seguiram a garota em direção as escadas. Em direção ao térreo.
Caos. Sangue. Morte.
Era isso tudo que os garotos conseguiam ver no Térreo. Isso e Narcisa. Ela estava estendida no chão, pálida como a morte. Alvo não prestou atenção aos Traidores da Vida. Nem ao irmão ou Scorpius. Só conseguia olhar para a garota pela qual estava apaixonado. Largada n chão tal qual uma boneca de pano. Se não fosse pela fraca respiração, quase invisível em seu peito, poderia dizer que estava morta. Correu até a garota, sem se importar com os seguidores de O’Brian pelo caminho. Sem pensar em nada, exceto por ela.
Algo parecido estava acontecendo do outro lado, mas com menos esperanças. Nenhuma esperança...
Narcisa Malfoy estava apenas deitada em cima do corpo de seu marido. Sabia que ele morreria em breve. Sabia que não havia esperança. Mas ainda se agarrava a ele com todas as forças que tinha, como se pudesse emprestar um pouco de sua vida para ele. Como se pudesse trazê-lo de volta.
Mas era tarde demais.



-Acabaram-se os tios do mal – Disse Rose, encostando-se em uma parede qualquer do primeiro andar.
-Realmente, você não é tão ruim quanto parece, Weas... Rose. – Falou Clark com a sombra de um sorriso pelo rosto.
-Obrigada. – Disse ela, estendendo a mão para que ele a ajudasse a levantar. Vinham derrotando todos os Traidores da Vida, andar por andar, sem ao menos pararem.
-Fase final. – Disse ele – Pronta? – Continuou enquanto segurava a porta que iria dar no térreo.
-Mais pronta impossível.
Abriram a porta. Não foi surpresa o que encontraram lá. Já estavam ficando acostumados com o número de seguidores envolvidos. Mas não esperavam ver Lilían acabando com a raça de um.
Clark sorriu, aliviado, finalmente tinha a confirmação de que ela estava bem. O motivo de não ter parado para descansar nem um segundo antes de encontrá-la estava a salvo. Foi então que viu. Um raio a encontrou pelas costas. Sua varinha voou de sua mão. O seguidor a sua frente sorriu.
-Avada...
Clark viu a palavra se formando na boca do homem. Viu o raio começar a se formar em sua varinha. Não tinha muito tempo para pensar.
No segundo seguinte ouviu-se uma explosão.


-AI! – Gritaram, simultaneamente oito vozes distintas. Estavam em camas brancas, cercadas de paredes brancas, cortinas brancas. Tudo branco.
-Ah... Isso é mal – Disse Alvo suspirando.
Estavam na ala hospitalar. E apareceu o motivo de terem sentido dor, todos ao mesmo tempo. Cada um levara um tapa realmente forte na cabeça. Esse era precisamente o problema.
Nunca haviam visto o Professor Potter parecendo tão bravo.




-Controle...quê? – Perguntou Rose, mais uma vez.
-Você está meio lerdinha hoje, não? – Perguntou James, revirando os olhos.
Estavam sentados no Jardim em um círculo. Clark estava encostado em uma árvore, com Lily encostada em seu peito, segurando-a. Rose estava em frente a ele, em outra árvore com Scorpius deitado em seu colo enquanto brincava com seus cabelos. Os outros estavam entre os dois casais.
-Ok... Vamos lá – Disse Clark – Sabe quando você está sentindo alguma emoção muito forte e acontece...
-Emissão mágica involuntária – Concluiu Rose rapidamente.
-Deixa ele falar, Rose! – Disse Narcisa, irritada com a décima interrupção da garota.
-Então, o que muita gente não sabe é que essa emissão é aproximadamente 5 vezes mais forte do que a magia comum. Algumas pessoas aprenderam a ter controle sobre essa magia, ou seja, se eu estou furioso, por exemplo, ao invés de explodir alguma coisa, posso transformar essa energia em algo bom. Colocar cobras na cabeça da pessoa que me irritou, por exemplo – Terminou Clark.
-Ou nos amarrar – Disse Alvo.
-Ou isso – Concordou o garoto, sorrindo com a lembrança.
-A explosão... Ela só machucou quem estava do lado de O’Brian... – Disse Annie pensativa.
-Porque eu estava furioso com eles.
-Porque não fazer isso antes, leia-se, quando chegamos ao hospital? – Perguntou Rose.
-Porque eu não estava sentindo nenhuma emoção especialmente forte naquela hora. – Respondeu ele, o rosto se fechando.
Não precisou continuar. Todos entenderam que ver Lily quase morrer era incentivo mais do que suficiente para ele fazer qualquer coisa. Vê-la já era um incentivo...
-Poderia nos ensinar isso? – Perguntou Alvo, interessado.
-Hum... não. Você precisa começar o treinamento com 5 anos, e é necessário mais 10 para terminá-lo, então...
-Ok... Entendido.
-Será que o capitão ainda está furioso? – Perguntou Rose após algum tempo de silêncio.
Todos pensaram em Harry e no que ocorrera na Ala hospitalar.
-Com certeza.
-Absolutamente não.
-Claro.
-De jeito nenhum.
-Ele já deve ter esquecido.
-Provavelmente recebeu apoio da mamãe, então piorou...
-Acho que sim, Rose.
Todos riram.
-Ok... Acho que eu não devia ter perguntado...
-Acho que ele já disse tudo que tinha para dizer na Ala Hospitalar, Rose... Além disso ele nunca conseguiu ficar muito tempo bravo conosco... – Disse Scorpius, para, a seguir, sentir um calafrio ao se lembrar do ocorrido.

*Flashback*





- VOCÊS ENLOUQUECERAM? BEBERAM CACHAÇA? FUMARAM? DROGARAM-SE? – Berrava Harry na ala hospitalar para os filhos e sobrinhos.
- Pai... Daqui a pouco vão nos mandar para uma clínica de reabilitação – falou Alvo baixinho fazendo os amigos rirem.
- VOCÊS NÃO TINHAM O DIRETO DE FAZER ISSO! – Berrava Harry com os filhos.
- Ai pai... muda o disco por favor – pediu Lílian sentando na cama.
- E você – começou Harry com uma expressão de assassino indo em direção a Lily que recuou.
- Eu, pai... – falou meio na dúvida.
- VOCÊ QUASE MORREU SUA LOUCA!
- Quase... Não morri. – Falou Lílian sorrindo.
- É... porque o Clark te salvou! Se não você estava fudi... – começou James e parou no meio do palavrão.
- Quem? O que? - Falou Harry olhando pela primeira vez o garoto ao lado da cama de sua filha.
Clark se virou para Harry, que ainda o observava.
- Hum... pai... esse é Clark – falou Lílian segurando no braço do garoto. Harry ficou vermelho e o olhava nos olhos.
- Clark Snape. Do sétimo ano? – Perguntou Harry com uma pitada de ódio.
- Esse mesmo – disse Clark enquanto Rony se engasgava com a água que estava bebendo.
- Snape? Mais um Snape? – Perguntou Rony vermelho – Não nos livramos de todos não?
Clark olhou para Rony com um certo desprezo, antes de falar:
- Vocês bem que tentaram, mas nós somos muito superiores.
- Hum... Autch... – comentou Scorpius da cama dele recebendo um tapa na cabeça do pai.
- Será que dava para alguém me explicar o que está acontecendo aqui? – Perguntou Lílian com medo de começar uma nova “briguinha”... Clark e Rony se entreolharam, mas não disseram nada... Harry aproveitou a chance para explodir...
- VOCÊ QUASE MORREU E AINDA PERGUNTA O QUE ACONTECEU? VOCÊ TEM ALGO NA CABEÇA, LÍLIAN LUNA POTTER?
- O Clark – respondeu Narcisa pela Lílian, fazendo-a ficar vermelha.
- Boa! – Exclamou Alvo – Ciça... Você é um gênio.
- Menos Alvo... menos.
- Será que dava para alguém me explicar... Eu ainda não sei de nada! – Falou Harry confuso olhando para todos os lados.
- Bom... Esse pedófilo está namorando a minha irmã – começou Alvo recebendo um olhar maligno de Clark – O que eu aprovo totalmente... Fora isso... A Rose e o Scorpius já estão juntos e planejando a primeira vez deles... Brincadeira tio Rony! – Disse rapidamente ao ver Rony colocando a mão no coração – Eu e Narcisa continuamos nos amando profundamente, embora ela negue isso, mas ela já aceitou sair comigo para Hogsmeade...
- Não aceitei não! – Retrucou Narcisa irritada.
- Aceitou sim! – Falou Alvo dando língua para a garota que acabou rindo – Continuando... e o James e a Annie estão marcando a data do casamento.
- Patético... – comentou Annie.
- Ei! Doeu! – Exclamou Alvo e Annie já ia responder, quando viu que ele se referira ao curandeiro que acabara de mexer em um machucado em seu braço.
- Então quer dizer que você está namorando a minha filha? – Perguntou Harry para Clark enquanto ele ia para perto do garoto.
- Isso mesmo – comentou Clark olhando Harry sem se deixar intimidar.
- Harry, ele salvou a vida da Lily – disse Gina para o marido esperando amenizar a situação.
Harry imediatamente baixou a bola...
- Hum... bom... Nesse caso EU permito o namoro... Porque sem a minha permissão não teria namoro... Não mesmo! Porque sou eu que permito o namoro. – Disse Harry apontando para si mesmo.
- Não é não, é a Gina – falou Scorpius recebendo outro tapa do pai.
- EU que devo permitir com quem minha filha namora ou deixa de namorar! Porque eu sou o pai e tenho esse poder! – Falou Harry revoltado.
- Pai... Nós já entendemos... que você é louco. – Disse Lílian rindo e Harry ficou sério.
- EU QUE MANDO! – Falou Harry saindo revoltado da sala e Gina rindo saiu logo em seguida.
- Eita! Meu pai deveria voltar pro manicômio aqui. – Falou Lílian.
- Como assim “aqui”? – Perguntou Alvo curioso.
- Bom... Essa sala tem você, Scorpius, James e Hugo... Isso com certeza é um manicômio!
Os garotos fecharam a cara enquanto todos riam.



*Fim do Flashback*

- E agora...? Vamos passar o natal onde? – Perguntou Scorpius, recebendo olhares divertidos de Rose e Alvo.
- Você ainda não sabe? – Perguntou Alvo.
- O que?
- Vocês, todos vocês, vão passar o Natal, com seus pais, na Toca!




Agradecimentos:

No próximo capítulo, que vai ser postado daqui a 10 segundos... XDD

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