Capítulo 14








Copyright © 2008 by Julie Padfoot.
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Capítulo Catorze
Halls Secreto
Ou,
Entre segredos, provocações e engolidas.





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Narrado por; Autora.





Hogwart; final de outubro & começo de novembro.

Relatorio do lugar; Chuvoso e com pancadas de neve na cabeça dos professores, QQ

Relatorio das pessoas do lugar; Ao mesmo tempo animadas com a neve e com raiva dela, porque derrete nas meias, sabe?

Outubro foi fechado com chave de ouro pros Marotos; depois de cinco azarações bem-sucedidas contra a Sonserina, eles, alegremente aceitaram de bom grado ficar de detenção. Novembro foi iniciado calmamente, com o frio se alastrando de forma elegante por toda Hogwarts. Com tudo isso, os Marotos, porém, não puderam esquecer sua ALDCQOMPEMTQF, A Lista De Coisas Que Os Marotos Prongs E Moony Têm Que Fazer e muito menos a Número Um.

Dia cinco de novembro, Moony e Prongs acordaram um pouco mais cedo do que de costume: era dia de vacina canina para Padfoot, que dormia inocente enrolado em suas cobertas. Moony se adiantou pela esquerda e Prongs pela direita, os dois com pedaços de corda (?) nas mãos. Iriam amarrar Padfoot, senão, ele não iria tomar vacina nem que a vaca tussa.

Moony se inclinou sob a cama silenciosamente, puxando uma mão de Padfoot e colocando-a sobre a outra, numa cruz. Em seguida, amarrou-as e murmurou um feitiço que as impedia de serem rompidas sem um contra-feitiço adequado. Enquanto isso, Prongs amarrava os pés de Padfoot, com o mesmo feitiço que Moony usara ainda pouco.

Sorriram um para o outro com triunfo acordaram Padfoot.

- Hm? – grunhiu ele, levantando minimamente a cabeça do travesseiro. – Que foi?

- Acorda, dorminhoca – murmurou James, sorrindo maroto. – Hoje é dia de vacina, Padfoot.

Padfoot arregalou os olhos assustado de verdade. Ele odiava tomar vacina. Primeiro que tinha uma dona que ficava dando tapas na bunda dele antes de dar a injeção, sem falar da dor que sentia quando o negocio que tinha dentro da seringa entrava no seu organismo.

Ficava dolorido por dois dias, e não tinha forcas nem pra jogar Quadribol; sem falar das pessoas que achavam que ele era um cachorro de verdade e ficavam fazendo barulhos com a boca ou atirando coisas pra ele pegar. Ele tinha visto até uma garotinha fazer assim: ‘‘ ITI QUEM É O DOGGY DA MOMMY? ’’ (?)

Ele teve pesadelos naquela noite.

- VACINA? – berrou ele repentinamente acordado. Sentou-se na cama rapidamente e gemeu ao ver que estava amarrado. – E PORQUE EU ‘TÔ AMARRADO?

- Por causa da vacina, jegue. – zombou Prongs, o encarando com um sorriso no canto dos lábios.

- E eu tenho que ir? – perguntou Padfoot alarmado; arregalou os seus olhos azuis.

- O que você acha? – respondeu Moony com outra pergunta. Ele sorriu com escárnio. – A gente não amarra as pessoas sem motivo, sabe?

- Na verdade não. – resmungou Padfoot. – Eu não vejo porque vocês tinham que ter me amarrado. Eu ia colaborar.

- Aham, fala que a gente finge que é verdade – riu Prongs. – De qualquer forma, anda logo, Padfoot. A gente não quer pegar fila.

- Pegar fila! – resmungou Padfoot [2]. – Não deve ter muita fila, hoje é o quinto di... – e calou-se.

Moony ergueu as sobrancelhas.

- VOCÊ SABIA! – berrou ele apontando o indicador acusatoriamente na direção de Padfoot. – E FICOU NA MOITA, ACHANDO QUE A GENTE TINHA ESQUECIDO!

- NÃO DIGA! – berrou Padfoot em sua defesa. – EU NÃO GOSTO DE TOMAR VACINA, SE VOCÊ NÃO PERCEBEU, MOONY!

Moony apenas lançou um olhar de profundo desagrado a Padfoot.

- MAS É PRO TEU BEM, PADFOOT! – berrou James repentinamente exasperado. – Se não fosse, a gente não ia te obrigar a fazer isso desse jeito, droga. ¬¬

Padfoot pensou.

Era verdade; os Marotos eram unidos, não fariam mal pros outros.

- SÓ QUE TOMAR VACINA É UÓ! – berrou Padfoot agoniado. – Vocês acham que é fácil ter que ficar fingindo que é um cachorro normal? Tem gente doida por aí, que fica doida quando vê um cachorro e fica todo ‘AI, QUE DOGGY CUTI-CUTI *-*’ isso dá medo, sabe?

- Ok, que seja. – Prongs conteve o riso. – Mas vamos logo, Padfoot. É só de dois em dois anos.

- É – concordou Moony -, você supera.

Eles riram em uníssono, enquanto eu fechava a cara pra eles.

- Ok. – eu falei relutante. – Vamos então. Podem me soltar daqui?

Ele estendeu as mãos e os pés amarrados pra frente.

- Eu vou usar um feitiço. – ameaçou ele. – Prometo que não vou fugir, desgraça. – reclamou ele. – TENHO QUE ME VESTIR! ¬¬

- TÁ BOM, TÁ BOM! – eles concordaram relutantes. James pegou sua varinha e então apontou-a para as cordas nos pulsos de Padfoot, as cortando com um lampejo vermelho.

- Agora cumpra o trato – disse Prongs encarando Padfoot severamente. – Não fuja.

- Não vou fugir – disse Padfoot relutante. – Mas é chato que vocês não precisem tomar vacina ¬¬.

- Anda logo gente! – reclamou Moony. – A gente ta nessa lengalenga desde que o Sirius levantou; eu quero ver agulhas, eu quero ver gritos de dor e sangue! MWAHAHAHHHAHAHAHAH (6)

Padfoot e Prongs se entreolharam assustados.

- Tecnicamente você ouve gritos de dor, e não gritos de dor – contestou Padfoot.

- Ele tem razão – concordou Prongs. Mas ao ver o olhar assassino e furioso de Moony, se adiantou e correu pro banheiro gritando: - ATÉ MAIS, OTÁRIOS! MWAHAHAHHHAHAHAHAH (6) [2]

E bateu a porta com uma risada macabra.

- Como ele espera que a gente se apresse desse jeito? – murmurou Moony pra si mesmo.

- Sei lá, não me peça pra entender a mente obscura e maligna do James. – riu Padfoot.

- MALIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIGNA, MWAHAHAHHHAHAHAHAH (6) [3] – riu maquiavelicamente James do banheiro. Em seguida eles ouviram um barulho de chuveiro. - MWAHAHAHHHAHAHAHAH (6) [4]

- Inutil, Q – riu Moony.




/meia horinha depois.../





- EU ME ARREPENDO – berrou Padfoot do nada erguendo as mãos pro céu. Tinham acabado de deixar a passagem secreta da Dedos de Mel e saíram cautelosamente para a vila chuvosa. – NÃO QUERO TOMAR VACINA!

- Para de berrar, droga – sibilou James dando um tapa na cabeça de Sirius. -, quer que descubram que você que é o cachorrão negro que morre de meda de vacina?

- Meda? – Remus ergueu uma sobrancelha.

- É, meda (H) – concordou James se achando. Depois se virou de novo pra Sirius – E vê se te quieta.

Sirius lançou um olhar de desprezo estilo “I’M A BLACK. TCHURU-RURU-RURURURURU (H)” pra James e se transformou rapidamente em um cachorro de pelos negros.

- Assim ‘tá melhor – anunciou Peter, aparecendo do nada.

- AAAH! – berrou James assustado. – FILHOTE DO CRUZ CREDO! VÁ DE RETRO, VÁ DE RETRO!

Peter mandou uma olhada pra James, que colocou um indicador em cima do outro no sinal da cruz.

- Fala sério – reclamou Peter. – Eu não te assustei, James.

James hesitou.

- Peter, você por acaso tem espelho em casa? – perguntou ele cinicamente.

Peter mostrou a língua.

- Tenho, obrigado pela preocupação. – retrucou.

James sorriu ao mesmo tempo em que Sirius latiu. Quando todos se viraram para ele, Sirius apontou o local onde aconteceriam as vacinas com o focinho e com um olhar que dizia: vamos logo com isso, por favor.

E eles foram logo com isso.

O lugar onde tomavam vacinas era uma barraquinha enfeitiçada para agüentar um monte de medicamentos e seringas pontudas. Ao lado e em frente dela tinham uns bancos enormes, sofás na verdade, com algumas pessoas segurando bichinhos de estimação.

Sirius latiu de meda.

Os Marotos prosseguiram e calmamente se sentaram ao lado de uma garotinha de cabelos lorinhos presos em Marias-Chiquinhas ela segurava um troço peludo e rosado (?) que tinha no pescoço uma plaquinha anunciando em letras vermelhas; “Cafiaspirino”.

Sirius apoiou as patas dianteiras nos joelhos de James e o olhou como quem diz claramente: “Que tipo de pessoa frívola e sem coração colocaria o nome daquele troço de Cafiaspirino?”

James riu e deu de ombros, ao mesmo tempo em que Remus se levantava.

- Vou colocar ele na lista – disse ele em resposta ao olhar curioso de Peter.

Remmie foi até a barraquinha onde havia uma senhora gorducha e falsamente ruiva segurando uma prancheta e com uma pena encaixada na orelha esquerda.

- COF, COF – tossiu Remmie pra chamar a atenção da tia.

Ela ergueu o olhar entediado pra ele.

- Quer marcar hora, doçura? (?) – perguntou ela, mastigando alguma coisa. Então ela fez uma bola de goma de mascar e com um ploc a estalou. O olhar de tédio não saiu de seu rosto.

Remus recuou involuntariamente um passo.

- Aham – concordou ele hesitante. – O cachorro de pelos negros, o nome dele é Rambo (?).

- Ah, eu sei quem são vocês, doçura (?). – disse a tia estourando outra bola de goma de mascar. – Você e seus amigos trouxeram o Jambo (?) pra se vacinar aqui há dois anos.

Não era uma pergunta.

- Aham [2] – concordou Remus meio assustado. – Hmmm, o nome é Rambo. Com erre, sabe?

- Sei – disse a tia estourando outra bola de goma de mascar [2]. – Rambo (?). Ô JACK! – berrou virando o rosto para trás.

- QUÊ? – berrou de volta uma voz de senhor, vinda de trás de uma cortina, onde tinha uma mesa que era onde rolavam as tais vacinas.

- O PROXIMO CONTIGO É O CACHORRO FAMBO! (?)

- QUEM? CACHORRO BAMBO? (?)

- NÃO, JACK! MAMBO! (?)

- JAMBO? (?)

- RAMBO! – berrou Remus exasperado sacudindo os braços. – R-A-M-B-O!

- AH, TÁ! – berrou Jack. – RAMBO?

- É, RAMBO! – concordou Remus. – Dá pra ser depois da garotinha de Marias-Chiquinhas? – perguntou ele baixando a voz pra falar com a tia da recepção.

- Dá, sim, doçura (?). – disse a tia estourando outra bola de goma de mascar [3]. – Pode sentar e esperar.

- Ok, tchau – despediu-se ele sem hesitar. Quando voltou ao seu lugar ao lado de James, encarou Sirius contendo o riso. – E você, Rambo, é depois da garotinha dona do Cafiaspirino.

E os Marotos esperaram.
Primeiro saiu de trás da cortina um rapaz segurando uma planta carnívora que tinha um curativo em forma de X numa das folhas; aí entrou uma senhora que se vestia de forma esquisita levar um cachorro uivando de dor até lá e Sirius estremecer ao ouvir um ganido de gelar a alma; e finalmente foi a garotinha de cabelos loirinhos. Quando ela voltou, os Marotos se adiantaram; James segurando Sirius pela orelha para impedi-lo de fugir.

Passaram pela tia do chiclete e entraram na minúscula “sala” de injeções ao mesmo tempo em que Jack colocava luvas de borracha e as puxava em direção a seus pulsos e as soltava, fazendo Sirius e encolher.

- Oi – cumprimentou Jack, encarando os Marotos um a um. – Esse deve ser o Jambo (?).

- Rambo. – corrigiram Peter, James e Remus ao mesmo tempo.

- Tanto faz – retrucou Jack, se virando para Sirius e o tacando sem esforço na maca forrada com um lençol branco com manchas que lembravam sangue. Sirius latiu ferozmente.

Deliberadamente, Jack pegou uma grande seringa cheia de um liquido transparente e depois de segurar Sirius com firmeza, espetou no traseiro dele.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAU! – latiu Sirius, com os olhos arregalados.

Jack introduziu todo o conteúdo da seringa na corrente sangüínea traseiral do Sirius e depois, com um floreio da seringa pegou um algodão para estancar o pequeno fluxo de sangue que saía da bunda (?) de Sirius. Fez um curativo mínimo e deu um tapinha (?) no traseiro antes de Sirius correr pra fora da maca.

- Ok – disse ele satisfeito. – Podem ir.

Os Marotos estavam segurando o riso. Só que não agüentaram: quando viram Sirius deliberadamente lambendo o lugar onde a seringa foi espetada explodiram em gargalhadas.

- EOAHEOAHUAHEUHEAHEOUAHEOAHEUAHEOUAHEOUAHEUAHEUEUOAHEOAUEHUAHEAOUEHOAUEH – riram eles.

Quando Sirius deu mais uma lambidinha, foi demais; as gargalhadas voltaram.

- OHOHAUHUAHRUAHAUAHUEHAUEAEUAHEOAHEUHEOUAHEOAUEHAUEAHEUAHEUAEHUOEHAEUHAEOHEAHO – riram eles. – EHAHAOEHAUEHAUEAUEHUEHAOUEHAEHAEOUHAUHEUAHEOUEHAOUEHAOUEHEOUAH

- AU! AU! AAAAU! – latiu Sirius enfurecido. Ele se curvou em posição de defesa e arreganhou os dentes para os Marotos risonhos.

- Ah, ‘tô morrendo de meda – zoou James, abafando o riso com a mão esquerda.

- AU! AU! – latiu Sirius se sentando com o cenho franzido.

- Nem vem, você sabe que isso não é verdade. – respondeu James, cruzando os braços com o cenho igualmente franzido.

- AAAAAAAUUU! – latiu Sirius, agora se deitando. Ele lançou a James um olhar de profundo desprezo e colocou uma pata encima de outra.

- Sirius, para de drama. Isso é completamente desnecessário. – retrucou James de cenho franzido.

- AU? AU! AU AU! – retrucou Sirius, começando a ficar impaciente.

- Será que dá pra traduzir? Oo – gritou Remus novamente exasperado quando James abriu a boca pra falar alguma coisa. – A gente não ‘tá sacando lhufas!

- É melhor rodar o flashback de tradução. Eu não ‘tô a fim de repetir (H). – disse James se achando;

- Ok. Roda o flashback de tradução (?).




/flashback de tradução/





- PARA DE RIR, SEU INUTIL! EU NÃO TÔ PRA BRINCADEIRA! – latiu Sirius enfurecido. Ele se curvou em posição de defesa e arreganhou os dentes para os Marotos risonhos.

- Ah, ‘tô morrendo de meda – zoou James, abafando o riso com a mão esquerda.

- É por quê não foi no seu traseiro que enfiaram aquela injeção. Você é um sem coração – latiu Sirius se sentando com o cenho franzido.

- Nem vem, você sabe que isso não é verdade. – respondeu James, cruzando os braços com o cenho igualmente franzido.

- É a mais pura verdade! – latiu Sirius, agora se deitando. Ele lançou a James um olhar de profundo desprezo e colocou uma pata encima de outra.

- Sirius, para de drama. Isso é completamente desnecessário. – retrucou James de cenho franzido.

- EU COM DRAMA? O ÚNICO DRAMATICO DE TODA HOGWARTS É VOCÊ! – retrucou Sirius, começando a ficar impaciente.





/fim do flasback de tradução/





- Hm. – grunhiu Remus enfaticamente – Isso explica muita coisa.

- Aham, aham – concordou Peter. – Mas como o James entendeu o que o Sirius tava dizendo? Oo

James apenas sorriu com escárnio e levou um dedo aos lábios

- Mistério.




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Narrado por; Lily Evans.





EU TÔ TÃO FELIZ PELA DOOOOOOOOOOOOOOOOOORCAS! *-*

Ela e o John realmente formam um casal LINDO, PERFEITO, MARAVILHOSO. Não me pergunte como a inveja não atacou até agora, Q. Mas veja bem, eu ainda acho meu Edward Cullen, HAHAHAHAH. Eu tenho uma idéia de quem seja, MWAHAHAHA. O NOME DELE COMEÇA COM J E TERMINA COM AMES Bond (H)! :D

Meldels, abafa. :x

E foi com esse pensamento que eu acordei hoje de manhã; jogando minhas pernas pra fora da cama e berrando um bocejo pra acordar minhas queridas colegas de quarto.

- SABEM QUE DIA É HOJE? – eu berrei alegremente, correndo até uma janela e escancarando as cortinas vermelhas pra deixar o sol nublado e estranhamente prateado de novembro entrar pela janela.

- Dia de dormir até tarde. – respondeu a voz grogue e sem vida da Lene. – Sábado.

- NÃÃÃO! – berrei de volta, quicando até a cama da Lene. – É CINCO DE NOVEMBRO, AMIGA! SEU ANIVERSARIO. *-*

De repente a Lene parecia acordada como se tivesse sido eletrocutada com as minhas palavras.

- JURA? õ/ – berrou ela, pulando na cama de repente. Eu pulei também sorrindo.

- JURO! õ/ - berrei. De repente, Emmy e Dor apareceram na cama também, as duas pulando felizes da vida.

- PARABÉNS PRA LEEEEEENE! NESSA DAAATAAAAAA QUERIDAAAAAAAAAAA! MUITAS FEEEEEEEEEEEEEELICIDADEES MUITOS ANOOOOOOOOS DE VIDAAAAAAA! Ê BIGUE, Ê BIGUE! BIGUE, Ê BIGUE, Ê BIGUE! É HORA, É HORA! É HORA, É HORA, É HORA! RA TIM BUM! LENE! LENE! LEEEENE! – cantamos.

- COOOOOM QUEEEEM SERÁÁÁ? – puxei o coro com uma piscadela pras meninas (6) – COOM QUEM SERÁÁÁ QUE A LEEENE VAI CASAAAAR? VAAAI DEPENDEEEER, VAAAAAI DEPENDEEEEEER, VAI DEPENDEEEEEEEER SE O SIRIUS VAI QUEREEEEEEEEER!

Lene a esse ponto não tinha ficado vermelha nem uma vez. Não me pergunte como ela conseguiu tal façanha, se fosse comigo eu ia parecer um tomate, ficadica (Y).

- AAH, *-* - fez ela, com os olhinhos brilhando. – Brigada, meninas. Isso foi liiindo. – ela abraçou a gente de uma vez. - Menos a ultima parte ¬¬. – acrescentou ela quando começamos a sorrir maliciosas.

- EHAOHEOAHEUAHEAOUE – eu ri. Depois desci da cama e puxei o cobertor pra cima, tirando um bolo de aniversario lá de baixo. – Morango, Lene.

Lene quase teve uma sincope (?); caiu encima do bolo e conjurou uma faca pra cortar o bolo e enfiou um pedaço dentro da boca em menos de cinco segundos.

- Pois é, amiga – comentou Dor com Emmy como se nada tivesse acontecido. –, o que você achou mesmo da Dança do Créu?

- Dança do Creu já manjou há duas horas. A nova onda é ficar num quadrado, pular feito retardada, dançar uma dança parecida com a do Michael Jackson e quase quebrar a coluna fingindo que é Matrix. – respondeu Emmy simplesmente.

Eu as encarei como se tivessem pirado e cruzei meus braços inclinando a cabeça pro lado.

- Não olha pra gente assim – defendeu-se Dor. – A Lene também não ta muito coerente no momento, sabe? (:

Eu olhei a Lene por cima do ombro. Ela já tinha devorado metade do bolo de morango, q. Eu corri rapidamente pra tirar o bolo dela; a gente ainda ia fazer uma pequena comemoraçãozinha com os meninos, ela não podia comer tudo agora.

- Lene, calma – falei apontando um dedo ameacadoramente pra ela, enquanto segurava o bolo com a outra mão. – A gente vai precisar do bolo pra mais tarde.

Lene recuperou a compostura, se levantando elegantemente e limpando as mãos no pijama.

- Ok – concordou, se encaminhando até a sua mala pra pegar uma roupa. Ela hesitou – Hoje tem Hogsmeade?

- HOGSMEADE! – berrei. Coloquei o bolo encima da minha mesa de cabeceira que ficava do lado da janela e bati com a mão direita na testa. – EU ESQUECI. D:

- TEM HOGSMEADE HOJE? – berrou Emmy repetindo meu gesto de bater na testa com a mão direita. – E EU NÃO TENHO PAAR! D:

- NEM EU! – berramos eu e Lene juntas. - AAAH, COMO EU PUDE ESQUECEEER? D: - berramos eu e Lene juntas [2]. Nos entreolhamos assustadas e desviamos o olhar com um sorriso malicioso.

- Eu tenho. – disse Dor sonhadoramente. – JOOOOOHN (L).

Olhamos malignamente pra ela.

- Você sabia que ia ter passeio hoje, Dor? – perguntei, ainda olhando malignamente pra ela. Dor deu de ombros.

- Na verdade não. – admitiu. – Mas eu vou chamar o John e a gente vai.

Ela deu de ombros de novo, com um sorriso nos lábios.

- Viva ter um namorado – murmurei melancolicamente.

- Esfrega mais na nossa cara, Dor – zombou Emmy cruzando os braços. Lene ainda estava com a mão na tampa da mala. Depois pareceu se tocar de alguma coisa e se virou lentamente.

- Então a gente acha um par. – disse ela confiante. – A gente consegue. Somos mulheres jovens, bonitas, sensuais e poderosas (HH).

Eu a encarei.

- Lene, minha querida – comecei calmamente. Depois elevei a voz. – A GENTE TEM QUINZE ANOS! D:

- Eu tenho dezesseis – zombou ela. -, e a Emmy também.

- Bando de precoces – murmurei exasperada. Depois cochichei com Dor. – Nós ainda somos puras, né, Dor? (;

- Claro – concordou ela rindo. – Bando de precoces [2].

- Chapa quente – disse Lene, puxando uma calça jeans e uma blusa que eu não consegui indentificar direito como era. Depois puxou uma bolsa, e suas roupas intimas. – Eu vou tomar banho, com licença (H).

Depois que a Lene desfilou pro banheiro, eu me virei pra Dor e Emmy.

- Só perdôo por que é aniversario dela – dissemos juntas. Depois rimos ao mesmo tempo.




/quarenta e cinco minutinhos depois.../





Enfim saímos do dormitório (!) prontas e cheirosas, perfumadas e gostosas.

Lene estava usando um jeans azul escuro muito legal; usava um All Star de zebra e uma blusa preta de alças sem estampa por causa do agasalho de zebra que se ajustava ao corpo dela. Trouxe uma bolsa MUITO gata, de zebra também. O cabelo dela tava solto, e como ele é grande, até o meio das costas, ficou um efeito muito bom espalhado pelos ombros.

Emmy tinha prendido os cabelos em duas chiquinhas e ela ficou tão bonitinha assim, com o cabelo loirinho dela. *-* Estava usando um agasalho azul céu e uma blusa branca /emmydapaz/ com os dizeres “I think we have na emergency” que se ajustava nela tão bem quanto o agasalho da Lene; usava um jeans e um All Star azul céu. A bolsa dela era branca e simples, mas tinha um brilho mara.

Dor estava com uma calça branca /que eu tenho certeza que foi enfeitiçada pra não ficar suja/ e uma blusa azul escura que era muito legal. A blusa não tinha estampas, por causa do modo como foi desenhada. As mangas eram longas, até a metade das mãos e parecia ser quente, porque Dor era a única que não usava agasalho agora. Ela usava um All Star azul escuro. A bolsa dela era branca, só que diferente da bolsa da Emmy.

Eu estava usando um jenas, pra variar,e uma blusa preta de mangas até o meio das mãos também; usava um agasalho jean e o meu amado All Star /allstarrlz/ laranja com cadarços brancos, SINTA INVEJA. Usava uma bolsa preta com meu nome escrito em miçangas, te passa. Meu cabelo era um pouco mais claro do que o meu All Star, então sem chances de eu usar meu agasalho laranja ¬¬. Eu ia ficar parecendo uma laranja gigante, então... Mala no agasalho laranja da Lily.

Anyway, a gente deu o fora dos dormitórios e sentamos nos sofás da Sala Comunal ainda felizes e serelepes. Emmy ‘tava incomodada com alguma coisa, eu vi ela se empertigando o tempo todo.

- Emmy, ‘cê ‘tá se sentindo bem? – perguntei cautelosamente.

- Mais ou menos – Emmy admitiu. Depois baixou a voz – O R... Quer dizer, a pessoa que eu gosto não ‘tá por aqui. – alegou Emmy, se empertigando novamente.

Eu sorri maliciosa, depois me sentei no chão. Antes a gente ‘tava assim; no sofá, ‘tava a Lene e a Emmy. Eu estava numa poltrona e a Dor na outra. Depois me sentei no chão em frente a Lene e a Dor e aqui estamos nós.

- Você devia ir falar com o R... Quer dizer, com essa pessoa que você gosta. Aposto que o R... Quer dizer, a pessoa que você gosta, q, vai querer ir pra Hogsmeade com você.

E sorri mais naturalmente. Ao lado da Emmy, Lene riu guturalmente (?).

- Eu não vou convidar o R... Quer dizer, a pessoa que eu gosto pra ir a Hogsmeade! – Emmy disse indignada. Ela colocou os pés encima do sofá e cruzou as pernas em jeito de índio.

Eu sorri.

- Assuma o controle. – disse Dor lá de trás. Depois ela deslizou pro meu lado e colocou os cotovelos no sofá. Ela também sorriu. – O R... Quer dizer, a pessoa que você gosta não vai pensar mal de você, eu aposto.

- Como vocês podem saber? – Emmy fez um beicinho.

- Sabendo. – Lene deu de ombros. – A gente conhece o R... Quer dizer, a pessoa que você gosta, :B.

- Então de quem eu gosto? – perguntou Emmy cética.

Eu, Lene e Dor nos entreolhamos céticas.

- Remus John Lupin, vulgo Remmie, vulgo dois, Moony, vulgo três, Lobão. – recitamos em uníssono.

Emmy ficou meio vermelha, mas sorriu com malicia; um sorriso que durou cinco segundos antes de ficar amarelo.

- Ok. – ela concordou. – Mas é segredo, okç?

- Claro – exclamou Lene. Eu e Dor concordamos com a cabeça. – Não achou que a gente ia contar pra ele todo mundo, né? Q

- Não. – disse Emmy confiante. – Só por precaução, :B.

Aham, sei.
Mas acho que é automático: quando você conta um segredo você imediatamente fala que é um. Segredo, quero dizer.

- Então vamos? (6) – perguntei com um toque malicioso na voz.

- Mais uma coisa – falou Emmy, detendo todo mundo no mesmo ato de se levantar. – ‘tá muito na cara?

A gente sabia do que ela ‘tava falando.

- Pra gente sim, nós te conhecemos o suficiente, Emm’ – respondeu Dor com um sorriso amigável. E quando todo mundo se levantou de novo...

- Mais uma coisa [2] – falou Lene, apreensiva. – Não falem nada sobre o meu aniversario, ‘tá?

- Se você quer... – eu dei de ombros. Depois abracei minha amiguinha (?) pelos ombros. – Mas o Sirius ia querer te dar um presente, isso eu aposto (6)

Lene corou e todo mundo riu.




/cinco minutinhos depois...





Nos sentamos à mesa da Grifinória, ainda fingindo que não era aniversario da Lene.
Quando os Marotos reapareceram misteriosamente, a gente sorriu pra eles e eu me curvei em direção a eles quando a Emmy distraiu a Lene sobre um papo em relação aos professores.

Eu sorri maliciosa.
Não sei o que deu em mim hoje pra ficar sorrindo desse jeito Oo. Talvez em parte seja uma provocação (6).

- Hoje é aniversario da Lene – sussurrei. Eu esperava realmente que eles soubessem disso. Mas mesmo assim acrescentei. – Ela não quer estardalhaço.

Remus sorriu e James também, puxando presentes em miniatura debaixo de suas capas. Estavam enfeitiçados pra ficarem daquele tamanho.
Eu sorri de contentamento para eles, só que me toquei que Sirius estava com o olhar vazio.
Quando entendi o que estava rolando (?) meu sorriso murchou totalmente.

Baixei ainda mais minha voz.

- Você sabia que era aniversario da Lene, não sabia, Sirius? – perguntei, colocando um timbre ameaçador na minha voz.

Inacreditável.

- Não, Lil’s – admitiu ele, resignado. Então o vazio do olhar dele ficou mais presente. – Eu não sabia.

- Ficaremos de boca fechada – falaram James e Remus em uníssono.

Peter se empertigou do lado do Sirius-olhar-vazio.
Ele também tirou um presente em miniatura da capa dele e sorriu, uma coisa que eu não esperava que fizesse.

- Parabéns pra Lene – cantarolou ele baixinho. Eu encarei o Sirius.

- Não é por causa do presente – cochichei para que ele soubesse disso –, é porque você esqueceu.

- Porque vocês não falaram nada? – perguntou ele raivoso para os amigos.

- De todas as pessoas no mundo – começou James. – achamos que você ia ser o primeiro a sair dando votos de felicidades pra Lene. – ele terminou.

Eu o encarei com uma sobrancelha erguida; eu sabia que era verdade.
Só não esperava que isso fosse sair da boca do James.

Sirius disse duas palavras;

- É segredo.

O espírito da solidariedade baixou em mim, Q.
Peguei meu Halls de cereja do bolso e dei um pro Sirius; ele pegou e languidamente comeu uma bala.

Então eu cutuquei a Lene e apontei pros Marotos, sorrindo de leve.

- Parabéns, Lene – sussurrou James pra não chamar a atenção. Então eles sorriram um pro outro e ele entregou o pacotinho minimizado pra ela.

- Brigada, James. – ela guardou na bolsa de zebra. Depois pareceu se tocar de alguma coisa. – Porque a capa de vocês ‘tá suja? Oo

James se calou, quando um ar de riso apareceu no rosto dele , de Remmie e de Peter.
Ele mudou de assunto.

- Sei lá – deu de ombros. AÍ TEM TRETA, UI. – Olha, você sabe o feitiço pra aumentar, né?

- Claro – retrucou Lene, apesar de ainda sorrir.

- Parabéns, Lene [2] – disse Remus, ainda aos sussurros, entregando seu presentinho pra ela. Ele sorriu.

- Brigada, Remmie – ela guardou também na sua bolsa de zebra.

Quero uma também, fato.

- Parabéns, Lene [3] – o presente do Peter já tava na mão da Lene.

- Brigada, Peter – ela parecia meio surpresa, mas ainda assim sorriu pra ele.

- Parabéns, Lene [4] – disse uma quarta voz do além.

A voz do Sirius, UI.
Todo mundo desviou o olhar pra alguma janela ou pra outra parte que não seja os dois. Pela minha visão periférica, eu vi que ele tinha dado uma rosa pra Lene.




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Narrado por; Sirius Black.





Quando chegamos a Hogwarts de novo, a primeira coisa que o Peter fez foi resmungar que queria comer (?).
Então lá fomos nós até a mesa de Grifinória pra comermos alguma coisa decente; quando viu o James nos viu, Lily sorriu pra gente.

O James Nós tivemos a idéia de ir lá sentar com a Lily as meninas e o Peter primeiro pegou um pouco de suco de abobora antes de a Lily sorrir com malicia pra gente. Ela se curvou sobre a mesa.

- Hoje é aniversário da Lene – sussurrou Lily. Alguma coisa na voz dela me dizia que ela queria que a gente soubesse disso. E foi aí que fodeu tudo. Eu arregalei os olhos de espanto. – Ela não quer estardalhaço. – acrescentou Lily.

Fazia sentido. A Lene não querer holofote (?) nela nesse dia especial. Se eu sei algo sobre a Lene é que ela não gosta de estardalhaço pra cima dela, muito menos nesse dia.

Que eu esqueci.

HAHA, SE FERROU!, berrou uma voz maldosa na minha cabeça que se parecia horrivelmente com a voz da minha mãe (?).

Me ferrei mesmo, sussurrou a minha voz, dentro da minha cabeça, mortificada.

Ah, droga, lamentou-se a minha mãe.

Pensei que ia ficar feliz por eu ter me ferrado, mãe, eu zombei.

Não é por isso que eu disse, droga, jegue, retrucou a minha mãe. Meu trabalho é deixar você pior do que já está, mas parece que não dá pra piorar, q

Vai catar coquinho mãe!, resmunguei.

Eu devia estar parecendo um zumbi geral, porque só me toquei do meu estado quando a Lily se curvou de novo sobre a mesa e lampejou aqueles olhos verdes gigantes e acusadores pra mim.

- Você sabia que era aniversario da Lene, não sabia, Sirius? – perguntou ela ameacadoramente. Acho que a Lily vai entender, hm?

- Não, Lil’s – admiti, resignado. Então me custou falar isso em voz alta, mesmo já tendo admitido pra mim mesmo – Eu não sabia.

- Ficaremos de boca fechada – falaram James e Remus; tomara que fiquem mesmo, cacete. Isso ‘tá ruim o suficiente. Quais mais datas que a Lene preza eu ia esquecer?

Peter se empertigou ao meu lado, e tirou um presente em miniatura da capa dele e sorriu, uma coisa rara.

- Parabéns pra Lene – cantarolou ele baixinho. Lily me encarou de volta.

- Não é por causa do presente – sussurrou ela, tentando fazer eu me sentir melhor, acho –, é porque você esqueceu.

Eu sabia disso.
Mas não ajudou em nada ela falar em voz alta. Depois eu quis culpar alguém, q.

- Porque vocês não falaram nada? – perguntei enfurecido pro Moony e pro Prongs. Cara, até o Peter lembrou e eu não. QUE PORRA É ESSA? O.O

- De todas as pessoas no mundo – começou James. – achamos que você ia ser o primeiro a sair dando votos de felicidades pra Lene. – ele terminou, parecendo se sentir estranho ao dizer isso.

Lily o encarou com uma sobrancelha erguida.
Depois meu olhar lampejou pra Lene, que ria com Emmy e Dor. Reprimi um suspiro resignado.

- É segredo. – falei com firmeza, olhando a mesa. /rimou.

Então a Lily me deu um Halls, que eu comi sem alterações de espírito e ela cutucou a Lene, apontando pra gente. Não havia vestígios do segredo no sorriso fraco que ela deu,

- Parabéns, Lene – sussurrou James pra não chamar a atenção. Então eles sorriram um pro outro e ele entregou o pacotinho minimizado pra ela.

- Brigada, James. – ela guardou na bolsa de zebra. Depois pareceu se tocar de alguma coisa. – Porque a capa de vocês ‘tá suja? Oo

Isso me lembrou da minha vacina. Eu sorri um pouco.
O pior tinha passado; só não quero que a Lene descubra que eu não sabia. Isso sim ia ser uma merda geral.

- Sei lá – Prongs deu de ombros, fazendo Lene e Lily o encararem curiosas. Emmy e Dor ainda papeavam distraídas. – Olha, você sabe o feitiço pra aumentar, né?

- Claro – retrucou Lene, apesar de ainda sorrir.

- Parabéns, Lene [2] – disse Remus, ainda aos sussurros, entregando seu presentinho pra ela. Ele sorriu.

- Brigada, Remmie – ela guardou também na sua bolsa de zebra.

Lily encarou a bolsa da Lene cheia de cobiça.
Eu me distraí com o visual das garotas. Não estavam parecendo que iam ficar aqui no Castelo. Depois foi que eu me toquei que tinha passeio hoje, HAHAH.

- Parabéns, Lene [3] – o presente do Peter já tava na mão da Lene.

- Brigada, Peter – ela parecia meio surpresa, mas ainda assim sorriu pra ele.

Então eu tive uma idéia (!). Puxei minha varinha do bolso da minha capa quase tão suja quanto a do James, e com um feitiço murmurado conjurei uma flor;

- Parabéns, Lene [4] – eu falei erguendo o ‘presente’ ao mesmo tempo que todo mundo desviava o olhar pra algum lugar que não fosse a gente.

Eu vi Lene ficar meio rosada, mas sorriu pra mim, aceitando a rosa.
A mão pálida dela afagou a minha quando ela pegou a rosa e a colocou no colo. Ela colocou uma mecha pra trás da orelha e me encarou.

- Brigada, Sirius – a voz dela era no mesmo tom animado de antes.

Eu tenho que tirar o chapéu pra Lene. /geral.

Depois de um tempo muito curto Q, James, Remus, Lily, Peter, Emmy e Dor voltaram a nos encarar. Elas se entreolharam do mesmo jeito que fizeram no dia que a Dor e o John começaram a namorar; o olhar da fofoca (?), o que me lembrou da Lene descendo as escadas e encarando a gente meio assustada.

- Ah, é, Lene – eu falei de repente; todo mundo me encarou /bando de curiosos/ -, o que a Minerva queria com você? :D

Lene sorriu por algum motivo.

- Ela queria me dar uma detenção por eu fugir das detenções que ela supostamente me aplicou quando eu fiz birra por causa que ela me colocou de par com o Lucius Malfoy. – Lene falou; as palavras saíram num jorro. – Aí acabou que ela me tirou cinqüenta pontos da Grifinoria e acabou tudo.

- CINQUENTA? – berrou James exasperado.

- É. – Lene pareceu envergonhada. – Desculpa, gente. Eu não pude pedir pra ela não fazer isso.

- A gente vai ter que recuperar no quadribol – disse James, resignado. – Ah, falando nisso, Lene, ‘cê ‘tá no time.

- JUUUUUUUUUUUUUUUUUURA? *-* - berrou Lene do nada, se levantando da mesa e indo até onde eu estava sentado do lado do James. Ela abraçou nós dois pelo pescoço. – Meus coleguinhas de time. *-*

Preciso dizer que me senti esquisito quando ela me abraçou e me chamou de coleguinha de time? Oo

- É, Lene – concordou James, dando um tapinha no braço da Lene – Agora, para de me sufocar, ta? Obg.

Lene riu e tirou o braço do pescoço do James; ela continuou me abraçando (H).

- Quando a gente vai treinar? – perguntou ela, empolgada.

- Amanhã – respondeu James prontamente. – Eu e o Sirius sempre treinamos no fim do dia, só que como a gente ficou de detenção há uns diazinhos, a Minerva deteve a gente justo na hora que a gente treinava.

- Verdade – concordei. Minha mão involuntariamente foi até o braço da Lene e afagou ele. – Foi um horror. A única coisa boa foi que a Lene me abraçou (6).

A mudança de assunto foi tão brusca que eu quase senti a Lene corar antes de ela soltar o braço do meu pescoço. Eu a puxei pro meu colo (6) e continuei agindo como se nada tivesse acontecido.

AH, MAS ACONTECEU SIM.
Eu fiquei em estado de alerta, minha respiração ficou saindo mais depressa e eu senti minha pulsação se acelerar. Quando eu cheirei o cabelo dela, isso se multiplicou por dois.

E foi aí que o Dumbledore resolveu tagarelar. Quando ele bateu palmas, Lene saiu do meu colo como se tivesse sido eletrocutada e foi se sentar ao lado da Lily de novo. Eu prestei atenção pro tio Dumbie pra ter pra onde olhar.

O Salão se calou imediatamente ao som das palmas dele. Quando todo mundo ficou de boca fechada, ele sorriu pra gente.

- Caros alunos – começou o velho (?) – Hoje é um dia de passeio na vila de Hogsmeade, para os alunos do terceiro ano para cima, porém, antes de vocês correrem para a diversão das lojas do povoado, preciso dar alguns avisos de ultima hora. Há uma pequena soma ao corpo docente da nossa escola: há um novo professor que lecionará a matéria Trato das Criaturas Mágicas. O professor Hugh Myers.

O Salão aplaudiu automaticamente o novo professor que havia se levantado e acenava a todos.
Eu não tinha percebido que ele ‘tava sentado, q.

- Obrigado. – agradeceu o professor, sentando-se novamente.

- A disciplina – retomou Dumbledore – será lecionada ás quartas-feiras, como de costume. O professor virá ao Castelo antes de prosseguirem para a aula. E mais uma coisa. Rubeo Hagrid estará por aqui agora. Quero que saibam que ele é inofensivo. – alguma coisa nas palavras de Dumbledore fez ele próprio quase conter o riso. – Podem ir.

Todos obedeceram.
E foi aí que fodeu tudo [2]. Uma garota horrivelmente familiar se levantou da mesa da Corvinal parecendo enfurecida de verdade e veio até a mesa da Grifinoria. Eu a encarei curioso, querendo saber o que diabos ela ia fazer aqui, e foi aí que ela encontrou meu olhar e apontando dramaticamente pra mim, veio marchando até o meu lugar.

- SIRIUS BLACK! – berrou ela.

- Eu. – falei surpreso.

- ARGH! – berrou a doida – BEM QUE EU FUI ALERTADA SOBRE A SUA FALTA DE CONSIDERAÇÃO PARA COM AS PESSOAS COM QUEM VOCÊ FICA!

- Calma, tia, calma – tranqüilizei, me levantando corajosamente e indo até onde a tia estava parada me encarando de braços cruzados – O que você quer, mesmo, hein?

- MATAR VOCÊ! – e depois ela começou a tossir. Depois de um ataque de tosse, tirou uma bombinha do bolso e começou a usá-la.

Eu me lembrei imediatamente de quem era.
GEMMA DOUGLAS! A ASMATICA DA BOMBINHA! Eu tinha ficado com ela um dia desses; acho que falei que ela era a coisa mais linda do meu mundo.

Ou algo assim.

- Gemma? – perguntei cauteloso. Recuei um passo.

- EMMA! – berrou a Emma, com E; não Gemma, com G. – EMMA, SEU INUTIL. E VOCÊ DISSE QUE EU ERA A COISA MAIS LINDA DE TODO O MUNDO, DE TUDO O QUE VOCÊ JÁ VIIIU. E VOCE TINHA DITO QUE A MINHA BOMBINHA ERA...

Ah, então foi isso que eu disse.
Mas, espera...

- Era... – estimulei, fazendo um gesto de incentivo com a mão.

- SEXY! – explodiu a tia, começando a chorar.

- Sexy? – eu perguntei pra mim mesmo coçando a cabeça.

Eu saio com garotas todos os dias, sabe? Normalmente eu tenho boa memória pra me lembrar de todo mundo com quem eu saio, porque senão rola confusão. Mas as vezes eu esqueço, porque é TANTA menina que eu falo que alguma coisa é sexy, que putz, CONFUNDE.

- Ok. – concordei. Então segurei as mãos dela e olhei em seus olhos molhados de lagrimas. – Escute, Gemma...

- Emma! – corrigiu. Eu mordi a língua e prossegui.

- Emma. Emma, não ia dar certo entre nós.

- Por quê? – perguntou ela, fazendo beicinho.

- Porque eu recebi um chamado. – eu arregalei meus olhos convincentemente.

- Um chamado? – agora que ela ‘tava parecendo uma pessoa normal, eu percebi porque tinha saído com ela. Os olhos dela eram de um tom verde muito bonito, e a boca dela era de um tom rosa sem batom.

- Sim, um chamado – eu arregalei os olhos de novo pra parecer mais convincente. – Um chamado do papai do céu (?).

- Do papai do céu? (?) – ela arregalou os olhos verdes.

- Sim, Emma. – concordei, finalmente falando o nome dela certo. – O papai do céu quer que eu seja padre (?).

- V-você será p-padre? – gaguejou ela, acreditando. – Vai ajudar os doentinhos, e cuidar das criancinhas? Vai deixar de sair com garotas? O:

- Porque o papai do céu pediu. – eu soltei uma das mãos dela, colocando no meu coração. Nós dois olhamos pro teto e eu reprimi uma gargalhada. – Espero que entenda, Emma.

Ela me encarou com os olhos marejados.

- Eu entendo, Sirius – disse ela dramaticamente. – Adeus, Sirius.

Eu soltei minhas mãos das dela e sorri cordialmente.

- Reze para o papai do céu – recomendei antes de virar de costas e desaparecer dramaticamente pelas portas do Salão Principal.

Antes de elas fecharem com um clique atrás de mim, eu pude ouvir alguém falar algo como;

- Eu mato o Sirius, ah, eu mato o Sirius.

E era a voz da Lene.
Eu não pude deixar de sorrir com o fato de que a voz dela ficava interessante quando ela ameaçava alguém. Só que me senti mal por fazer a Lene ter sentimentos violentos com relação a minha pessoa. Me toquei também que tinha passeio pra Hogsmeade hoje, e eu queria ir com alguém .

Interceptei uma garota bonita de cachos negros que passava conversando com umas amigas e pedi pra ela ir a vila comigo. Ela corou, sorriu e disse que sim. Eu sorri pra ela e nós dois tivemos que passar pelo Salão Principal de novo. Ela era meio tagarela, eu admito; mas me separei do falatório dela pra passar longe da Gemma Douglas e pra olhar discretamente em direção à Lene.

Ela me encarava com um olhar duro.
Estremeci com a sensação de que ia me arrepender de muita coisa em breve. Depois me permiti esquecer de tudo e levei a garota que descobri se chamar Lucy Sullivan pra passear por um tempo alegre.




N/A:capítulo que vem, gente. acho que vcs sabem disso ♪

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