Capítulo 15








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Capítulo 15
Halls de Manga
Ou,
Entre segredos, provocações e engolidas - Parte II.





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Narrado por
; Marlene McKinnon
.




Assim que a garota se levantou da mesa dela e apontou pro Sirius eu me toquei que não devia ter dado uma brecha tão grande para ele. Tipo assim, eu deixei ele me por no colo dele! Cacilda, se isso não é uma brecha do tamanho de um bonde (?), eu não sei o que é!

Eu gosto do Sirius, eu admito. Mas eu não estou a fim de acabar que nem a coitada da Emma Douglas, com o Sirius tentando me ludibriar com coisas sobre ele sendo um padre e chamados do papai do céu, vulgo Deus. Que coisa deplorável.

Eu, Marlene McKinnon, em plena posse de minhas faculdades mentais (?) juro em nome do meu cabelo macio e sedoso tentar esquecer Sirius Black. Porque é IMPOSSIVEL eu ficar com ele desse jeito, se ele não dá valor às garotas.

Hm, em parte foi culpa minha; eu estraguei uma partezinha do que a gente teve. E isso me incomoda MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO um pouquinho. Só que se ele não quer, eu não quero também, HAHA.

Engole essa, Black (h)

Mas eu ainda não esqueci que quero esculhambar com ele antes de parar de gostar dele (?).

- Eu mato o Sirius, ah, eu mato o Sirius – resmunguei enraivecida. As meninas me olharam com as sobrancelhas erguidas, não entendendo muita coisa.

Não queiram entender, Q.

Então eu notei uma empertigação na mesa da Sonserina, e a Mandy e o Math acenaram pra mim de lá com um sorriso. Eu acenei de volta pra eles, sorrindo pelo canto da boca. Não sei se o sorriso era verdadeiro, mas mesmo assim, Q.

Depois eu me lembrei que do que o James ‘tava comentando na Sala Comunal no capítulo passado. Algo sobre o Math ter virado matador de aluguel. Eu pensei em pedir pra ele me ensinar como você mata alguém, mas eu não sei se quero matar o Black ainda.

Primeiro deixa eu apreciar o banquete (6)

E o banquete veio dar uma volta com uma garota de cabelos cacheados por aqui ¬¬. Eu olhei duro pra ele, que sorria e falava com ela. Pude jurar que os olhos dele deram uma olhada em mim, mas não sei se foi verdade, porque quando eu pisquei, ele já ‘tava gargalhando com a garota de cachos.

Eu deliberadamente passei pela Dor e pelo John que já estavam de mãos dadas, passei pela Emmy e pelo Remmie que evitavam se olhar nos olhos e pela Lily e pelo James, que estavam discutindo sobre alguma coisa... EPÁ!

Quando foi que a Emmy disse que tinha havido alguma coisa entre ela e o Remmie? NO ANIVERSARIO DELA! O: Quando rolou o meu ódio repentino e esmagador pelo Black?

HOJE! PQP, NO DIA DO MEU ANIVERSÁRIO! O:

AÍ TEM TRETA!
Dei meia volta e agarrei a Lily pelo braço sem pedir permissão. Eu sorri amarelo pro James.

- Depois vocês discutem mais, ok? – e puxei a ruiva pelo braço.

Fui até onde o Remmie encarava a Emmy com curiosidade no olhar e a puxei pelo braço. Sorri amarelo pro Remus.

Não tendo coragem de interromper o beijo do John e da Dor, puxei as meninas pras portas de carvalho do Castelo e depois de atravessarmos o jardim e chegarmos à beira do lago, eu conjurei um lençol pra gente sentar encima da grama molhada de chuva e as empurrei pra ele.

- Muito bem. – falei com determinação. – Acho que temos uma emergência.

- Que foi, Lene? – riu Lily – Andou ouvindo alguma frase do tipo; Huston, we have a problem!, foi?

Ela riu de novo.

Eu a encarei com o mesmo olhar que a tia Minnie manteve em mim quando me chamou na sala dela e de repente ela calou a boca.

- O negocio é o seguinte – comecei, colocando as mãos na cintura -, Emmy, desculpa por ter que fazer você lembrar disso, mas acho que essa conversa vai te ajudar, Q.

- Que foi, Lene? [2] – diferente do tom divertido da Lily, o tom da Emmy foi desconfiado.

- Foi no seu aniversario que você o Remmie “brigaram”, né? – perguntei, fazendo aspas com os dedos em brigaram.

- Foi – Emmy não pareceu se importar em lembrar. – Por quê?

- Porque eu “briguei” com o Sirius hoje também. – eu respondi. Depois me toquei do que tinha falado, mas eu não tinha tempo de ficar vermelha. – No dia do meu aniversario.

Elas me encararam com as sobrancelhas tão erguidas que eu achei que elas iam cair. As sobrancelhas, quero dizer QQQ-

- Fala sério, Lene – zombou Lily. – Isso não pode rolar realmente, amiga. Você deve estar meio paranóica, OEHAOUEHAOUE.

Assim.
A Lily riu.

- Não, Lily – contestei. – É sério. O aniversario da Dor é três de fevereiro. Eu não quero que ela acabe mal com o John. Eles são a coisa mais fofa juntos. Você quer que eles acabem mal?

- Claro que não, Lene – respondeu Lily, parecendo indignada com a minha insinuação. – Só acho que a gente devia esperar pra ver.

- Esperar pra ver? – eu exclamei. – Eu e Emmy já não fomos exemplos suficientes? Seu aniversario é em janeiro, Lily. Você quer esperar pra ver? E depois você e o James, sei lá, vocês sempre brigam/discutem/berram, mas vai que acontece algo pior?

- Obrigada por se preocupar comigo, Lene – disse Lily carinhosamente. – Mas eu acho que você pirou.

- Eu não sei. – disse Emmy, séria. – Pode ser coincidência, mas pode não ser. E aliás, a gente devia falar com a Dor.

- É – concordei -, só não quis atrapalhar o beijo dela e do John (6)

Emmy sorriu maliciosa.

- Hey, vamos pra Hogsmeade nós três? :D – sugeriu Lily com um sorriso. – Entre amigas?

- Interessante – eu pensei – Ok. Por mim tudo bem :D

- Por mim também :D – sorriu Emmy, se levantando num salto. – Vamos?

E a gente foi.




/um diazinho depois.../





O dia amanheceu cedo demais pra mim.

Olhei grogue em volta, percebendo que a gente tinha amanhecido deitada nas compras que tínhamos feito ontem em Hogsmeade e sorri ao lembrar as risadas que a gente tinha dado. Mas no meio da farra (?) eu não me esqueci das minhas prioridades; 1 – ferrar com o Sirius, 2 – o mistério do aniversario, 3 – falar pra Dor minhas suspeitas antes que seja tarde demais.

Achei melhor tomar um banho primeiro. Levantei-me, percebendo que a gente tinha dormido de roupa também. Tirei meu agasalho de zebra e o larguei na cabeça da Lily adormecida e ri. Percebi que estava de meias, e enfim entrei no chuveiro.

Depois de limpa e perfumada, eu vesti meu uniforme de Hogwarts e calcei meu All Star preto de cano baixo. Olhei pela janela pelo céu já claro e olhei a hora no relógio do dormitório. Eram 6h20min. As aulas só começavam mais tarde, mas era melhor acordar as meninas logo.

Cutuquei Lily e fiz cócegas na Emmy e num salto as duas acordaram.
A Lily se desesperou, QQQ-

- AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH, AS ZEBRAS FUGIRAM DO ZOO! – berrou ela, se contorcendo que nem uma enguia (?). A Lily tem que parar com isso, dá meda.

Quando ela ouviu as minhas gargalhadas e da Emmy, ela parou no ato de tentar enfiar o braço pela gola do agasalho /que tava fechado, diga-se de passagem/ e tirou lentamente o agasalho de cima dela. Se espreguiçou e nem me encarou mortiferamente.

- Mim vai tomar banho – avisou ela, tirando o agasalho e o jogando encima da cama dela.

E depois bateu a porta.

- Acorda, Dor! – gritei, jogando um travesseiro que eu tinha pego na cama da Emmy nela. Dor não acordou. – Anda, Door. Hoje tem aula.

Eu fui até a cama dela e a sacudi. Com muita relutância, Dor abriu os olhos e me encarou.

- Aconteceu alguma coisa, Dor? – perguntei, com medo da resposta.

Dor acenou fracamente.

- Eu ‘tô... – ela começou.

- Você ‘tá? – estimulamos Emmy e eu em uníssono.

- Eu ‘tô morrendo de dor de cabeça – ela sussurrou, e levou as mãos à testa pra sentir a temperatura.

- Ah, Dor. – eu falei solidária.

Emmy estendeu a mão e tocou na testa quente dela.

- Você ‘tá com febre – ela falou preocupada. – Não quer uma poção revigorante?

- Acho que é melhor ver se passa – ela falou grogue –, eu odeio sair tomando poções, ARGH.

E colocou o travesseiro no rosto.

- Tudo bem, Dor – eu falei, com um meio sorriso -, mas se precisar de ajuda, berra.

- Vou tentar – ela quase riu.

Lily saiu do banheiro pronta, secando os cabelos numa toalha. Depois ela foi até a mala e calcou seus tênis.

- Que houve com a Dor? – perguntou ela distraidamente, amarrando o cadarço do pé esquerdo.

- Dor de cabeça – afirmei, ao mesmo tempo que Emmy entrava no chuveiro. – E febre, também.

Lily ergueu as sobrancelhas e depois que amarrou o pé direito, veio até a cama da Dor e se sentou do outro lado.

- Dor, você não prefere tomar um banho? – perguntou Lily gentilmente.

- Quando a Emmy sair eu vou lá – concordou Dor, ainda grogue -, eu ‘tô é com frio, q. Mas talvez ajude.

- Ajuda – dissemos Lily e eu em uníssono.

Emmy saiu do banho.
Nossa, que rápido Oo.

- Ok, eu to pronta – anunciou ela. Depois olhou a Dor. – Dor, você não quer nada mesmo?

- Não, Emmy, valeu – agradeceu a doente (?).

- Então a gente ‘tá indo. Beijo :*

- Beijo. – respondeu ela, ainda grogue e com o travesseiro no rosto.

Pegamos nossas mochilas e depois de um olhar preocupado à Dor, fomos pra aula.




/cinco minutinhos depois.../





O James teve uma idéia interessante: pegar uma jarra de suco de abobora e umas torradas e comer tudo lá pelo jardim. E foi isso que a gente fez; cá estamos nós, tomando café em baixo de uma arvore, rindo alegremente, como se eu não fosse matar o Sirius (:

Eu peguei um copo e enchi um pouquinho com suco de abobora, até que eu vi uma borboleta que lutava pra bater as asas perto do tronco da arvore. Eu sempre adorei insetos, eles são tão interessantes. *-*

E foi isso que me compeliu a dizer; ‘’Olha, uma borboleta! :D’’ e pegar a tia pelas asas.

- AAAAAAAAHHH! – berrou Emmy, saltando pra longe e me olhando horrorizada. – Como você tem coragem de tocar nisso, Lene? O.O

- Assim – eu ri e cutuquei a tia com um dedo. Ela estremeceu e bateu as asas. Eu a pousei no chão cuidadosamente e lá vem o Peter.

PLOFT!

E esmagou a borboleta O:

- PETER! – berrou Emmy ainda horrorizada. – COMO VOCÊ PÔDE? SUJOU A GRAMA (?).

Peter riu.
Eu, com pena da borboletinha, peguei as asinhas mortas delas e fiz medo pra Emmy.

- AAAH! – berrou ela. E foi aí que eu avistei ao longe a tia Minnie marchando pra cá.

- O QUE ESTÁ HAVENDO AQUI? – perguntou ela, autoritária.

Emmy foi querer explicar, e eu me ajoelhei até onde ela estava em pé, batendo um papo com a Minerva e comecei a passar a borboleta no braço dela. Eu pensei que ela sabia; mas ela só abanou na minha direção, querendo tirar.

E foi aí que ela se tocou do que tava havendo, Q.

- AAAAAAAAAAAAAAAHHHH! – berrou ela. Depois ela ficou enfurecida e agarrou meu braço, apontando a borboleta na direção da minha boca. – ENGOLE! ENGOOOOOOOOOOOOLE!

E eu gargalhava.
/HILARIOUS




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Narrado por; Remus Lupin
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- HEEUAHEUOAHEUOAHEOUAHEOAUHAOEUHOAEHAEUAHEOAUEHAEUEHAOEHAUEHOUEAHEUOEHEAHOUEHA

- ENGOOOOOOLE! – berrou Emmy, tentando enfiar a borboleta na boca da Lene pela terceira vez.

- EHAUEHAUAOEAEHUAHEOUAEHAUEHAOEUHAEUHEUEHAEUHOAUEHEUHEU – ria Lene. Do jeito que ‘tá eu to surpreso que ela ainda não tenha engolido mesmo. o_o’

- Srta. Vance! – exclamou McGonagall, surpresa – O que a senhorita acha que está fazendo?

- Nada, professora – disse Emmy rapidamente, parando de tentar enfiar a borboleta goela abaixo na Lene, que ‘tava quase tendo um troço de tanto rir. – É só uma... Brincadeira :D

- Hmmm – fez tia Minnie, estreitando os olhos ameacadoramente – Cuidado, srta. Vance. Cuidado. O.O

E então ela se afastou à passadas largas da arvore onde a gente estava esparramado.

- Comofas – murmurou Emmy, parecendo distraída por um momento. Eu olhei ela diretamente nos olhos pela segunda vez desde o aniversario dela. Estava gata (?) descabelada e meio vermelha; mas acho que ela sabe do que rolou. - MARLENE MCKINNON! – berrou Emmy do nada, enquanto Lily enxugava uma lagrima de riso.

- EMMELINE VANCE! – retrucou Lene, ainda rindo um pouco. – AH, cara, foi hilário. Eu pensei que tu soubesse que o que ‘tava acontecendo, Emmy!

- Nem – admitiu Emmy, cruzando os braços firmemente – Eu senti alguma coisa no meu braço, mas eu não sabia o que era...

- OEUAOHEUAHEUEHOAUEHEUHE – riu Lene de novo, colocando a mão na frente da boca.

- Maníaca – murmurou Emmy, antes de pegar a jarra que ela tinha trazido e pegar sua mochila. – Vamos logo, gente. Estamos atrasados.

Todo mundo se levantou sem a menor vontade, menos eu. Caminhei ligeiramente perto da Emmy; finalmente podendo fazer isso em tempos. Era chato, eu precisava falar com ela, :x




{x}





As aulas transcorreram num ritmo muito chato de ‘devagar quase parando’, com todo mundo muito grogue, tendo que se deslocar da aula de Historia da Magia pra aula de Poções como se tivesse indo pra forca. Finalmente na hora do almoço, a gente pegou de novo comida e levamos lá pros Jardins.

Lene se sentou do lado do Sirius, sem mais nem menos.

- Eu ‘tô meio preocupada com a Dorcas – disse ela, depois que pegou um prato e o encheu com arroz e macarrão. – Ela acordou com dor de cabeça e tal.

- É? – perguntei erguendo as sobrancelhas – Ela é a primeira que fica doente.

- Verdade – concordou Sirius, estranhamente pensativo – E ela ‘tava bem, né? Oo

- ‘Tava mesmo – concordou Emmy, do meu lado esquerdo. Ela pegou macarrão de uma das vasilhas que tínhamos trazido. – Não entendi o porque da dor.

- Hmmm – fez Lily, com a boca cheia de comida. Ela mastigou e engoliu, depois apontou um garfo para alguma coisa atrás de nós – Olha ali o John.

Quando nos viramos, vimos mesmo o John, vindo até aqui com a mochila nas costas.
Ele acenou pra cá; as meninas acenaram de volta e ele se aproximou mais.

- Oi – disse ele, colocando a mochila no gramado. – Aqui não ‘tá meio frio pra vocês ficarem zanzando por fora?

A gente deu de ombros.

- Foi idéia do James, Q – alegou Lily, colocando mais arroz na boca.

- Cadê a Dorcas? – perguntou John, parecendo meio preocupado.

- Ah – Emmy hesitou antes de responder – Ela acordou com dor de cabeça :/

John ergueu as sobrancelhas.

- Sério? – perguntou John, parecendo meio preocupado [2]. – Cadê ela?

- No dormitório. – respondeu Lene. – Ela não quis ir pra enfermaria; queria ver se passava antes de tomar alguma coisa.

John grunhiu alguma coisa.

- Qual é a senha de vocês? – perguntou ele de repente.

- Segredo – Lily sorriu amarelo. – Nada contra você, John; mas você é da Sonserina. Não abuse da sorte (6)

- Lily tem razão – concordou James de repente.

John sorriu.

- Ok. – ele respondeu dando de ombros e colocando a mochila nas costas de novo – Eu não esperava conseguir mesmo (6)

- Ok [2] – concordamos em uníssono.

- Até mais – ele disse meio desanimado. Já tinha virado de costas e estava indo pro castelo de novo quando respondemos com um fraco tchau.

Espetei um pedaço de frango no meu prato, e o encarei, me perguntando se deveria falar com a Emmy. Mas o que eu iria dizer? Desculpe? Não foi minha intenção ficar sem falar com você direito esse tempo todo? Sei lá, ela também parecia meio relutante em falar comigo de novo. Emmy é inteligente, ela sabe das coisas, ela sacou a parada, eu sei disso. Se não eu não me chamo...

- Sirius? – Chamou Lene ironicamente depois de eu encarar o pedaço de frango por uns cinco minutos inteiros. Eu me sobressaltei, colocando depressa o frango na boca. – Posso falar com você um minuto? – A ironia não desapareceu da voz dela.

- Tudo bem. – Sirius deu de ombros, mas colocou o prato na toalha e seguiu Lene pra mais longe de onde estávamos.

- Vamos escutar? (6) – sugeriu James marotamente. Ele ia se levantando, quando Lily agarrou a ponta da camisa dele e o puxou para baixo de novo.

- Eu ‘tô ouvindo daqui (6) – disse ela maliciosa. Depois soltou a camisa do James ligeiramente vermelha. – Lene pergunta; Sirius, qual é a sua? Sirius pergunta; Como assim? Lene pergunta; Ah, você não sabe? Sirius diz; Na verdade não. Quer um inquérito agora? Lene diz; Quero que me diga uma coisa. Sirius diz; Então faça sua pergunta, Lene. Eu não tenho a tarde toda e a gente têm que ir pra aula. Lene pergunta; Hm, agora você quer ir pra aula pra escapar de mim? Sirius diz; Não. Estou pedindo pra você parar de enrolar e falar logo. Lene diz; Pare de ser cínico, Sirius Black! Sirius diz; Lene. Fala. Logo. Lene pergunta; Sirius, você pretende fazer comigo a mesma coisa que fez com aquela garota do chamado? Sirius diz; Claro que não, Lene. Sirius ri. Lene bufa. Lene diz; Sirius, você não dá valor pras garotas; se desse, não faria com elas o que você fez com a Emma Douglas, nem com nenhuma de nós. Eu queria ver se você estivesse no lugar de uma delas. Sirius diz; Lene, eu realmente não preciso que você me dê lição de moral. Lene bufa. Lene sai andando.

- Meu deus, Lily – exclamou James. – Como você conseguiu escutar? O:

- Eu escuto melhor do que as outras pessoas (H) – respondeu ela, dando de ombros.

- Desde quando? – perguntou Emmy surpresa.

- Desde um tempinho aí – Lily fez um gesto vago indicando o ar. Depois olhou num relógio que não estava em seu pulso – Ah, ‘tá na minha hora. E na hora da Emmy também. Tchau, garotos, a gente se vê.

E, pegando a mochila com uma mão e o braço da Emmy com a outra, ela se mandou. Emmy só teve tempo de pegar a mochila dela e a da Lene, Lily saiu rebocando ela até a Lene, que estava parada do outro lado dos jardins, parecendo bem serena. Eu me virei pro Sirius, que estava igualmente calmo; ele tinha acabado de se sentar onde estava antes.

- Meus pêsames, Padfoot – disse Prongs solidário. – A gente ouviu tudo.

- Legal – pra nossa surpresa, Padfoot disse isso mesmo –; assim, eu não tenho que repetir.

- Todo mundo ‘tava mal – lamentou-se James, empilhando os nossos pratos vazios e colocando a jarra encima. -, e os professores também. Vamos matar a próxima aula? É só adivinhação, mesmo.

Ele deu de ombros.

- Por mim tudo bem – eu falei dando de ombros também – Adivinhação sucks (Y)

James e Peter sorriram levemente. Padfoot continuou sereno; mas eu vi nos olhos dele que não era assim de verdade.

- A Lily ‘tava estranha quando foi embora – comentou Wormtail de repente. – Parecia diferente.

- Ela tava preocupada com a Lene – disse James como se isso fosse obvio.

Bem, de certa forma era, Q.

- Como você sabe? – insistiu Peter.

- Eu vi nos olhos dela – James deu de ombros pela segunda vez.

- UI – disse Sirius sorrindo pelo canto dos lábios. – Argh, porque você quis matar aula, James? A gente nem tem o que fazer aqui fora. Lá dentro pelo menos tinha mais coisas úteis pra fazer.

Sirius se espreguiçou, fazendo alguma coisa estalar audivelmente.

- Ele tem razão – eu falei, apontando com o polegar pra ele. – Eu vou voltar pra escola; não tem nada pra fazer aqui fora.

Eu me levantei.

- ‘Bora pra Hogsmeade então – insistiu James. – A não ser que queiram voltar MESMO pra escola.

- Depende – disse Peter. – O QUE a gente ia fazer em Hogsmeade, que a gente foi ontem lá, afinal de contas.

- Sei lá – disse James, irritado. – Eu só não quero voltar pra droga da aula ¬¬.

- Então vamos voltar pra aula – falou Sirius, se levantando, pegando sua mochila e se afastando um passo deles. Depois gritei sobre o ombro. – Assim, James, indo pra aula, você tem chance de “FALAR” com a Lily, HAHAHA.

- RRRR – grunhiu James, mas se levantou e pegou a sua mochila também.

- Você já admitiu pra si mesmo que gosta da Lily? – eu perguntei com um sorriso quando eu e James seguíamos Sirius pro Castelo, deixando Peter um pouco pra trás.

- Não sei se eu gosto dela – retrucou James impaciente. – Não tenho certeza.

- Se liga, James – eu falei exasperado. – Dá pra ‘ver nos seus olhos’ que você gosta dela.

- RRRR [2]

- Admita, meu velho (?); você gosta, GOSTA da Evans. – eu falei rindo.

- Não tenho certeza [2] – repetiu ele. Mas eu percebi que ele amoleceu um pouco.

- Ok. – eu falei, compreensivamente. – Quando admitir pra você mesmo, admita pra mim também.

- SE eu admitir. – murmurou ele.

- AHÁ, ENTÃO TEM ALGUMA COISA PARA SER ADMITIDA! :D – eu berrei batendo palmas uma vez e apontando pro James com um sorriso.

- RRRR [3] – foi a única resposta que eu tive.




{x}





Depois que a aula de adivinhação acabou a gente ainda tinha mais três aulas e depois estaríamos livres, LIVRES, L I V R E S! Assim; Adivinhação, Transfiguração, DCAT e Herbologia. Quando finalmente fomos liberados da aula de Herbologia, voltamos quase correndo pra Sala Comunal. Eu decidi que iria falar com a Emmy, na cara dura.

Fala sério, não dava pra continuar assim. Oo

E foi aí que eu vi.
A cena mais quenga de toda a minha vida.
A cena mais deprimente de toda a minha vida.
A cena mais esquisita de toda a minha vida.
A cena mais deplorável de toda a minha vida.

A Emmy beijando o Amos Diggory.

Eles estavam no maior amasso, lá no quadro da Mulher Gorda como se fosse a coisa mais decente do mundo; na frente de todo mundo. NA MINHA FRENTE. O que eu fiz pra merecer ver isso, meu Deus? Lá vai o Remus, inocentemente sentado na sua poltrona e de repente, BUM, EMMY E CEDRICO SE BEIJANDO.

Eu não sei o que deu em mim, ok?
Foi só eu ver aquele cara, aquele FILHO DUMA ÉGUA (?) beijando a Emmy, A EMMY, eu simplesmente ardendo em fúria, fui lá e separei os dois. Na cara dura, sem brincadeira.

O primeiro olhar que eu tive que passar por cima foi o do Amos. Eu o encarei fundo naqueles olhos azuis idiotas dele e mandei a fúria pra fora; não me pergunte como eu não consegui berrar na cara dele, Q.

O segundo olhar foi o da Emmy. Era assustado, meio surpreso e um tanto decepcionado. O que mais me perturbou foi que ela estava assustada comigo.

Eu sempre tive receio de tudo por eu ser uma espécie de monstro e agora ela estava assustada comigo.
Que coisa deplorável, Remus.

Então, eu soltei os braços deles e subi correndo pro meu dormitório, sem querer saber de nada mais alem do meu chuveiro e da minha cama. Só que não pude evitar sentar no chão pra colocar as idéias no lugar.

COMO DIABOS EU IRIA FALAR COM A EMMY AGORA, GEZUIS?

Se houvesse uma maneira de conciliar os meus pecados isso devia contar no ajuste de alguma forma ¹, haha ¬¬.

Ok.
Legal.
Deixe estar.




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Narrado por;
Dorcas Meadowes.





Depois que eu tomei meu banho pra ver se minha febre passava, eu acabei lendo um livro pra ver se o tempo passava mais rápido. E passou mesmo; eu ainda tava no capítulo sete de Twilight quando a porta se abriu e a Emmy entrou voando no dormitório e fechou a porta fazendo um BLAM; escorregou pro chão com o rosto vermelho e ofegante. Os olhos irritados e preocupados.

- Emmy? – perguntei, fechando o livro e com um sorriso o colocando pro lado. – Tudo bem com você? – meu sorriso murchou.

- Não. – ela respondeu meio tremula. Se levantou e cambaleou até minha cama, sentando-se. – Mas e você, Meadowes? – ela sorriu, mas os olhos eram duros. – A febre passou?

- Acho que sim – falei, colocando a mão na minha testa. A temperatura parecia melhor. – Mas já que eu ‘tô bem, Vance, fale-me de você. Eu sei que aconteceu alguma coisa. E não negue – acrescentei quando Emmy abriu a boca.

- Aconteceu – ela disse num suspiro -, entre mim, o Remus e o Amos Diggory.

Eu arregalei meus olhos pra ela, cheios de significados
Então eu corei. Minha nossa, a Emmy tem só dezesseis anos, cara. Não dá pra rolar... ;x

- Não é isso que você ‘tá pensando, sua pervertida – Emmy corou furiosamente e depois cobriu os olhos com as mãos. – Meu Deus, Dorcas!

- Desculpe – eu pedi, abafando uma risada. – Mas foi o jeito que você falou... – e eu corei de novo.

Emmy ainda estava meio vermelha quando me deu um tapa no braço e me contou o que tinha rolado.

- Puxa, Dor – ela falou. – Eu estava lá, caminhando alegre e serelepe junto com a Lily e a Marlene, quando o Amos aparece do nada e fala algo como; “Emmy, eu quero te dar um beijo.” Aí ele me dá o tal beijo e depois de cinco segundos, o Remus aparece do nada e separa a gente, encarando nós dois furioso. E depois foi embora.

Uau.
A vida da Emmy é tão mais interessante do que a minha, Q-

- Tocante, Emmy – eu falei, sem brincadeiras. – Só que isso ‘tá virando uma novela mexicana.

E eu ri.

- É porque não é com você – ela fechou a cara pra mim. – A propósito...

BLAM.

Isso foi a porta do dormitório batendo na parede com força e a Lene e a Lily entrarem no dormitório correndo e com outro BLAM fecharam a porta de novo.

- Quebrem a porta de uma vez Oo – murmurei exasperada. – A Emmy quase fez isso; querem terminar o serviço.

Lene sorriu meio tristemente pra mim.

- Dor! – exclamou ela alegremente – Você parece bem melhor.

- E estou – eu sorri. Depois levantei Twilight. – Graças a Edward Cullen (6)

- Deixa o John ouvir essa – riu Lily maliciosa. Depois pareceu se lembrar de alguma coisa: - Ah, Dor. O John ficou preocupado com você hoje. Ele quis vir aqui, mas a gente não deu a senha pra ele.

- Ok. – eu falei. – Brigada, meninas. Depois eu falo com ele (6) - tentei não enfatizar muito o falo.

Elas riram.
Lene e Lily se sentaram na minha cama também. Eu encolhi as pernas pra ter mais espaço e elas me encararam.

- Dor – Lene começou, cruzando os dedos no colo – Eu tenho uma coisa pra falar.

- Fala – eu falei, dando de ombros. A encarei curiosa.

- Eu falei pra Emmy e pra Lily, quando você tinha ido com o John pra Hogsmeade, mas a Lily riu de mim e a Emmy não sabe se acredita, mas que é verdade é. – começou Lene, me deixando exasperada;

- Fale logo, Lene! – exclamei. – Eu ‘tô é ficando preocupada com o que pode ser Oo

Eu imediatamente pensei no pior.
John – Dorcas = John + outra garota.
Lene + Sirius = briga fenomenal.
John – Dorcas = John feliz.

- Dorcas, não se atreva a pensar besteira – ordenou Lily. – Emmy, depois você vai falar pra gente o que aconteceu.

- Vocês não viram? – perguntou Emmy espantada – Estavam bem atrás de mim!

- A gente quis te dar privacidade (6) – comentou Lene maliciosa. Agora que eu notei, ela também parecia triste. Os olhos dela não transpiravam nem malicia como...

Como de costume, QQ-

- Ok – eu falei. – Nunca mais falo pra vocês que ‘tô doente. Eu perdi muita coisa! – reclamei cruzando os braços.

Lene sorriu levemente.

- A Lily ia acabar notando que você não ‘tava bem. – disse ela. – Né, Evans?

- Yep, McKinnon. – Lily sorriu levemente também. Mas eu notei que ela ‘tava escondendo alguma coisa, UI. Lily tinha mordido o lábio e cruzou os dedos.

- Lily você ‘tá escondendo alguma coisa. – eu falei em voz alta, encarando a Lily curiosamente. – Mas antes que vocês queiram despejar tudo o que sabem sobre o resto do mundo em mim, deixa eu fazer uma lista, Q. 1 – Lene contar o que ela quer contar. 2 – Emmy contar o que aconteceu. 3 – Lily contar o que ela ‘tá escondendo.

- ARGH – fez Emmy. – Conte logo, Lene.

- Sabe que a Emmy e o Remus surtaram na festa de aniversario da Emmy né? – perguntou Lene. Eu acenei e ela prosseguiu: - Pois é, eu também surtei com o Sirius hoje. Foi mara – ela disse alegremente, mas eu não acreditei nem um pouco -, mas eu surtei.

- Resumindo – começou Lily -, a Lene ta com medo que eu e o James surtemos no dia do meu aniversario e que você e o John surtem no dia do seu aniversario.

Eu ergui minhas sobrancelhas.

- Você e o James já viraram um casal, Lily? – eu perguntei risonha.

Lily corou.

- Você não ouviu o começo da frase? – tratou de zombar depressa. – Ela que ta com medo, não eu. Eu que ri dela, Q –

- Brigada, Lily – agradeceu Lene sarcasticamente. – A Emmy aqui não sabe se acredita. Mas ela tem que admitir que faz sentido.

- O que nos leva à segunda parte da minha lista de fofocas – eu falei sombriamente. Depois me toquei do que eu tinha dito. – MAS HEY, a máfia da fofoca nem deu as caras, né? – eu perguntei boquiaberta.

- É, verdade – concordou Emmy pensativa. – Será que elas se aposentaram? :D

- Duvido – exclamou Lily – Acho que primeiro elas iam se vingar da gente, depois se aposentariam.

Ela riu, mas eu achei meio serio.

- Elas são mafiosas,gente – eu falei. – Por mais esquisito que isso soe.

- ARGH – fez Emmy [2] – Deixa eu contar o que aconteceu, pra Lily contar o que ela ‘tá escondendo da gente e a gente dorme, que eu ‘tô quebrada. De certa forma, Dor, você tem sorte de ter faltado a aula hoje. Foi um saco: Runas Antigas, História da Magia, Poções, Adivinhação, Transfiguração, DCAT e Herbologia. – lamentou-se ela.

- Emmy, para de enrolar e conta logo – ordenei. Mas eu estava mesmo era curiosa.

- Ok. – ela concordou. E repetiu o que ela tinha me contado.

A cada palavra, Lene e Lily fechavam mais a cara. Eu sabia o que elas estavam pensando; não sabiam se estavam com raiva do Remus ou do Diggory. Quando Emmy terminou de contar a historia, elas se empertigaram e Lily estalou as costas.

- Fim. – disse Emmy quando acabou de contar tudo. Ela se deitou num espaço vazio da cama. – Eu não sei se estou com raiva do Amos ou do Remus, ARGH [3]

Emmy suspirou. E eu suspirei depois, solidariamente.

- Sua vez, Lily – disse Lene distraidamente.

- Minha vez? – perguntou Lily surpresa. – Minha vez de quê? Oo

- De contar o que você ‘tá escondendo da gente – eu sorri encorajando-a.

- Ao contrario de CERTAS PESSOAS, eu vou falar logo de uma vez – anunciou Lily corajosamente. – Eu ouvi e contei pros outros a sua conversa com o Sirius, Lene.

- A LENE TEVE UMA CONVERSA COM O SIRIUS? O: - eu gritei em êxtase ao mesmo tempo que a Lene pulava em pé na cama gritava:

- VOCÊ O QUÊ? O:

- Você ouviu, Lene – disse Lily constrangida. – Desculpe, ;x

- Lene desce da minha cama, Q – eu ordenei, dando um tapinha na perna dela.

- Hmmm – grunhiu Lene, se sentando de novo na cama, massageando distraidamente o lugar onde eu bati. – Tudo bem, Lily. Suponho que agora eu não tenho que repetir tudo.

- Tem sim. – eu falei rapidamente. – Hello, Dorcas no vácuo. – e sacudi os braços pra chamar a atenção desnecessariamente.

- Dá pra conjurar uma penseira? – perguntou Lene distraidamente – Eu não sei o formato de uma.

- Uma o que? – perguntou Lily. – Eu nasci trouxa, ok? Hello, Lily no vácuo. – ela imitou meu gesto de sacudir os braços desnecessariamente.

- Penseira, santa ignorância – riu Emmy – É tipo uma pequena bacia de pedra, só que você usa pra ver suas lembranças. Por exemplo, se a Lene aqui tivesse uma penseira, era só a Dor ver a lembrança dela e do Sirius, e a Lene não precisaria repetir.

- Que mara. *-* - disse Lily empolgada. – E onde a gente arranja uma parada dessas?

- Não sei – respondeu Lene,ainda pensativa – Meus pais tinham uma, mas não dá pra mandarem agora, coitada da coruja que iria trazer aquilo, Q.

- Pesa muito? – perguntou Lily curiosa.

- Um pouco – respondi – É de pedra, Lily.

Lily sorriu amarelo.

- Mas enfim – disse ela. – Eu estou cansada. Vou dormir.

- Eu também. – disse Emmy, se espreguiçando e saindo da cama.

- Eu não – falei enquanto Lene dava de ombros e ia pra sua cama. – Vou ler.

E sorri mostrando o livro.

- Boa noite, então – disse Lily.

- Boa noite, meninas – eu falei, me inclinando na cama pra fechar as cortinas de dossel.

- Boa noite – responderam elas.

Depois de um tempo, elas dormiram. Deviam estar mesmo cansadas.
Eu demorei um pouco pra dormir. Não estava com sono. E me deu fome.

À meia noite, não agüentando mais de fome, me perguntei o porque da tal fome. Depois me toquei que não tinha comido nada o dia todo. Meu estomago roncou.

- Droga – sibilei, afastando as cobertas pro lado e saindo da minha cama silenciosa como um gato (H).

Eu não dormia de camisola, e sim com uma camiseta e uma calça enorme, mas mesmo assim achei melhor vestir o roupão. Saí silenciosamente de perto das camas e fui até minha cadeira perto da janela, pegando o roupão que estava largado no encosto.

O vesti e depois passei pelo quarto indo até a cômoda, pegando minha varinha e seguindo para a porta. Ela não rangia, mas tomei cuidado ao entreabri-la e deslizar pra fora do quarto. Desci as escadas com cuidado e tomei um susto ao ver o James sentado de cabeça pra baixo numa das poltronas.

- James? – perguntei, apesar de saber que era ele. Ele levantou a cabeça e me espiou.

- Oi, Dor – cumprimentou ele suavemente, sentando que nem uma pessoa normal. Estava de óculos, acho que por isso que me reconheceu. – Passou a dor de cabeça? – perguntou ele gentilmente.

- Aham, brigada – eu sorri. – Não consegue dormir?

- É ;x – admitiu ele dando de ombros. – E você?

- Eu ‘tô morrendo de fome – falei, terminando de descer as escadas. Minha barriga roncou. – Argh, preciso ir. Até mais, James.

E passei por ele, abrindo o retrato da Mulher Gorda e passando por ele.

- Espera, Dor – ele exclamou,me seguindo. – Vou com você. Eu duvido que consiga dormir hoje mesmo, q.

- Ok, então. – eu falei dando de ombros. – Porque você ‘tá sem sono? Algo que atormenta seus pensamentos? – eu ri. James fechou o retrato da Mulher Gorda com um estalo e nós descemos cuidadosamente para o corredor. Eu baixei minha voz. – Algo ruivo, estranho e de olhos verdes-esmeralda?

James sorriu amarelo e passou a mão nos cabelos.

- Quem sabe? – respondeu com outra pergunta. Depois olhou o teto. – Por favor, Dor. Não me pressione, já basta a anta do Remus.

- O Remmie agora é anta? – eu ri. Depois parei, me lembrando que de certa forma, ele era mesmo uma anta.

James não pareceu perceber minha hesitação.

- Hmmm – ele grunhiu quando viramos num corredor. – O Remus ta um porre hoje. Quer dizer, hoje cedo ele ‘tava menos chato, mas depois da ultima aula ele ficou mais chato do que o Peter.

- Nossa – eu falei surpresa que o Remus tenha ficado tão... Assim depois do que houve. E a gente virou mais um corredor. Mais uma escada e a gente chegaria às cozinhas. Amém, eu to quase surtando de fome. – A Emmy ‘tava meio impaciente. Não parava de falar ARGH e...

Eu parei de falar bruscamente, por culpa de uma visão extremamente ruim e horripilante.
O John beijando outra garota, ferozmente. Nada comparado como ele me beijava, eu constatei, pelos cinco segundos em que consegui olhar aquilo. Depois, quando ele a soltou, a fúria borbulhou muito forte e em mim e eu quis me vingar (6)

Puxei o coitado do James pela nuca, e querendo que o John veja aquilo, tasquei um beijo nele.
Depois que eu tinha feito isso, foi que eu percebi como o Remus se sentiu naquela hora.



{x}





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¹ - Se houvesse uma maneira de conciliar os meus pecados isso devia contar no ajuste de alguma forma. - Frase de Edward Cullen.

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N/A; Eu sinceramente não faço a mínima idéia de como começar essa N/A, Q.
Deixa-me primeiro explicar o beijo da Dor e do James, ahah. Assim, se coloque no lugar dela; seu/sua namorado/namorada de pouco tempo é pego/pega beijando outra/outro e você tem a chance de se vingar dele/dela. Você faria o que a Dor fez? Se não, ok, nada contra, Q. Mas EU faria, obg.

Outra coisa, o capítulo não teve muito J/L, mas ainda dê um tempo, que os personagens estão confusos, AUHUAHAUHA. Capítulo que vem tem uma surpresinha. Esse capítulo foi legal, eu sinceramente gostei dele. A idéia da engolida da borboleta foi uma historia real, ta? :D Aconteceu comigo na aula de Informática, esse ano. Os envolvidos que fiquem de boca fechada, ui.

A frase do Edward Cullen, como ‘tá ali encima é de Midnight Sun, haha; eu já li os doze capítulos que a Stephenie Meyer escreveu, quem quiser ler, aqui onde eu vi: foforks.com.br/midnight-sun. É o POV do Edward dos acontecimentos de Twilight, pra quem não sabe. /propaganda off/

Mas outra coisa boa dele – do capítulo – foi que eu escrevi sem frescura, e postei ele todo em 3 dias. Brigada a quem ainda tiver lendo pelos 71 votos e pelas quase 500 views, vulgo, 470 views; sem falar nos 2300 comentários. Brigadão gente, sério (L

Luv ya.
Ah, feliz ano novo. (:




Julie Padfoot
31.12.O8





P.S. eu fiz nesse capítulo a mesma coisa que eu fiz no outro, q. transformei 25% em 50%. foi mal, gente, mas o que eu tinha escrito da narração do james ia ficar melhor no outro capítulo. :*

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