Capítulo 13








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Capítulo 13
Halls de Uva com Cristais de Laranja
Ou,
O feitiço do Patrono e a máfia da fofoca – parte II





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Narrado por;
Dorcas Meadowes.





Eu passei furtivamente pelos corredores, ansiosa. Foi aí que uma coisa alta , sólida e com um péssimo gosto pra sapatos (?) pulou na minha frente e cruzou os braços. Eu parei de andar e levantei a cabeça pra encarar Minerva McGonagall.

- Olá, senhorita Meadowes – a dona sorriu com escárnio. – A senhorita por acaso viu a senhorita McKinnon? Ela tem driblado todas as detenções que passei para ela ¬¬.

- Que detenções? – eu perguntei confusa. – O que a Lene fez?

- A senhorita McKinnon recebeu uma detenção por desafiar uma professora, ou seja, eu, quando eu a separei em uma dupla com o senhor Malfoy. – McGonagall franziu o nariz. – Mas se vir ela, por favor, peça para ela ir à minha sala, sim?

- Claro, claro – me apressei em concordar. – Quer dar mais algum recado? ¬¬

- Não, acho que não tem mais nada – ela colocou a mão no queixo. – Pode ir.

- Valeu – eu disse, passando rapidamente por debaixo do braço direito dela, que ‘tava em sua cintura e me mandei Oo.

Passei correndo por todo mundo e não parei até chegar aos jardins, onde John me esperava (H). Ele sorriu largamente a me ver e eu retribuí o sorriso alegremente. Quando cheguei mais perto dele, a gente se sentou em frente ao lago.

- E aí? – ele perguntou, ao se sentar exatamente ao meu lado. – O que conta de novo?

- Máfia da fofoca – eu falei simplesmente.

Ao meu lado, John se empertigou.
E começou a rir :@

- JOHN! – eu gritei indignada. – NÃO É ENGRAÇADO!

- EAUHEUHEUHUOAHUEHAUEHAUEAUEJEUHUHEUAHUEAEHU (?

- JOHN! – eu dei um tapa no braço dele com força; ele parou de rir (6).

- Ai, Dor – ele sorriu. – Máfia da fofoca? ¬¬

- É! – eu gritei. – E elas são perigosas, ok? Vê se não exagera no sarcasmo.

- Pelo nome que vocês deram a elas, devem ser mesmo perigosas – zombou John. Eu cruzei os braços e encarei os olhos castanhos dele.

- Elas usam um feitiço do esquecimento – descruzei os braços. -, e cara, eu não quero perder minhas lembranças, sacoé?

- Eu também não gostaria de perder as minhas – ele me lançou um olhar malicioso. Senti meu rosto esquentar ao lembrar do que ele fez da primeira vez que a gente se viu (6).

- Ui.

- Ui. [2]

John se aproximou de mim.

- Ui. [3]

- Ui. [4]

John segurou meu rosto.

- Ui. [5]

- Ui. [6]

John encostou seus lábios nos meus e me beijou.
Ele sempre faz isso, há; então eu ergui meus braços e passei um pelo pescoço dele (6). Ele passou um pela minha cintura (6) e a gente lá, na maior farra; e de repente (!) eu ouço um barulho esquisito. Parecia alguém dando porrada com uma tabua em alguma coisa (?), só que vinha de dentro de mim :O :O :O

Legal, ‘to apaixonada pelo imbecil do John.
John parou de me beijar quando eu já estava quase pirando por falta de ar e sorriu ao passar um braço por meus ombros.

- Ei, Dor – ele perguntou, segurando meu queixo perto de seu rosto. – Você ‘tá legal?

Acho que minha cara não era das melhores quando ele perguntou isso.
Mas puxa vida, com que cara você ficaria se descobrisse que ‘tava amando uma pessoa com que você teve um caso (?)?

- Mais ou menos – eu murmurei. Enterrei meu rosto na curva do pescoço dele meio que pra sentir seu cheiro e pra esconder meu rosto perplexo.

Eu dei uma fungada (?).
AIDELS, O JOHN CHEIRA A MENTA. *-*

- Ah, John – eu murmurei de encontro ao ombro dele. – Você cheira a menta.

- E você cheira a rosas. – ele respondeu com uma risada.

- Obrigada – eu sorri involuntariamente. Só que ao mesmo tempo eu comecei a me sentir observada. E não era pelo John, era uma sensação esquisita, vinda de longe. – John? – sussurrei.

- Que foi? – ele sussurrou no mesmo tom. Enterrou os lábios no meu cabelo, eu senti.

- Tem alguém observando a gente? – perguntei cautelosa.

- Acho que sim. – ele sussurrou de volta. – Você também sentiu?

- Claro – eu respondi. – De onde você acha que é?

- Não sei.

- Puxa. – eu reclamei aos sussurros. – A gente não ‘tá fora do horário permitido, não, né?

- Não que eu saiba – ele respondeu, com um riso. - ‘Vamo entrar? Aqui ‘tá ficando meio vazio.

Eu saí do abraço de John delicadamente, meio a contra gosto, ele era quente e aconchegante. Me levantei da grama que apesar do outono estar vindo, continuava verde esmeralda me protegi com a minha capa.

- Você ‘tá devendo uma visita à Grifinória, John (6) – eu disse, maliciosa.

- É mesmo, é? ¬¬ - ele me mandou uma olhada zombeteira. – Quem disse?

- Eu disse ¬¬. – desafiei, começando a caminhar pros portões do castelo. – E você vai. – acrescentei despreocupada.

- Por quê? – de repente John parou de andar e ficou na minha frente. Me encarou divertido.

- Porque estou mandando (6) – ameacei, ficando na ponta dos pés.

Então o safado (6) passou os braços pela minha cintura e me encarou.

- Ei, Dor [2].

- Oi, John.

- Quer namorar comigo? *-* - os olhinhos dele brilharam *-*

- Eu quero *-*

E então ele me beijou de novo *-*



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Narrado por; Remus Lupin
.





Cutuquei o James cautelosamente, só com a ponta do tênis, esperando que o Sirius esteja demais distraído com a lareira (?); senão meu plano DO MAL (6) vai por água abaixo Q. Nós estávamos sentados nas poltronas mais próximas da lareira, o James mais perto ainda do fogo; com frio, coitado.

- Prongs? – chamei baixinho. James, que estava curvado de um jeito esquisito sobre sua perna (?), girou pra me encarar com os olhos alarmados.

- Que foi? – ele sussurrou.

- Sabe... – eu comecei, lançando um olhar frenético pro Sirius, mfmfmfmf (?). – O Sirius tem que tomar... – eu me curvei mais pra perto do James.

- Tomar o que? – ele perguntou, também se curvando.

- Vacina – eu cochichei o mais baixo que eu pude.

James me encarou sério. Depois seu rosto se contorceu em uma risada ¬¬.

- PF... PFF...

- Ri logo, James ¬¬. – eu resmunguei.

- EOAUOHEAOUAHUAJEUAEUAHEUHAUEHUAHEOUEHUEHAUEHUHE, mfmfmfmf, HEAOEOAHUEHUEHUEAHEAH – ria ele, se contorcendo todo, que nem uma enguia (?).

- ENTÃO – eu falei alto, pra chamar a atenção dele. – O QUE A GENTE FAZ?

- Faz o que? – perguntou a voz do Sirius. Eu girei na poltrona pra encará-lo; ele devolveu meu olhar com as sobrancelhas erguidas e os braços cruzados.

- Nada, Q – eu falei, com um sorriso maroto. – Porque a pergunta?

- Você ‘tava falando alguma coisa que eu sei – reclamou Sirius, ainda de braços cruzados. As sobrancelhas dele subiram mais ainda.

- A gente ‘tava falando da Dine Black – respondeu James, já curvado que nem um ser humano (?) na poltrona dele.

- A presidente do SB&SB? – perguntou Sirius com um sorriso malicioso; mas ainda sem descruzar os braços. James confirmou com a cabeça. – Que tem ela?

- ‘Tá tendo um boato de que ela virou uma matadora de aluguel o_o – disse James, convincente. Até arregalando os olhos.

- Jura? – perguntamos eu e Sirius em uníssono.

Sirius me encarou com suspeita.

- EU SABIA, EU SABIA (H) – falei rapidamente, rindo.

- Enfim – continuou James, enraivecido e ansioso. – Ela, o Math...

Sirius fez um barulho esquisito com a boca quando ele disse o nome do Math.
Algo como: RRRRRRRRRR (?).

- ... Uma tal de Mary, uma tal de Nessynha e uma tal de Breh. – ele continuou, sem dar importância aos resmungos do Sirius. – A Dine mata com extintores de incêndio, o Math mata com muffins envenenados, a Mary mata com uma risada evil, a Nessynha é uma vizinha evil, que tem planos malignos com a Dine e a Breh mata com aparelhos domésticos (?).

Sirius o encarou com medo.

- Sério? O_o – ele perguntou, assustado. – Eu tenho que tomar cuidado com a Dine, MFMFMF. Tem mais alguma coisa que eu deva saber? Q

- Eles estão atrás de um tal de Berna – James disse sem rir, como se fosse verdade.

- BERNA? – Sirius exclamou, com a voz tremendo de riso. – PEHAOEAHUEAHOAHUUHEUAJAUEHEUHEU

- Pois não é? – eu exclamei, também convincente. – Sirius, porque você não vai bater um papo cabeça com a Lene? :D

Sirius sorriu.

- LEEEENE, MINHA CONSIDERADA! (6) – e foi-se em direção às garotas.

Eu aproveitei pra dar uma espiada nas garotas: Lene, Lily e Emmy nos encaravam como se nós fossemos completamente pirados e lunáticos /quemdissequenão?mistério/, mas acho que alguém sacou que a gente tava querendo passar a perna (?) no Sirius, porque elas não falaram nada.

Eu suspirei aliviado e me voltei pro James de novo.

- Enfim. – eu falei. Mas quando ia perguntar, me interrompi e reformulei a pergunta. – De onde tu tirou tudo aquilo? O_O

James deu de ombros.

- Sei lá – ele sorriu. – E antes que você pergunte, acho melhor a gente enganar ele de jeito. Ele não vai de livre e espontânea vontade. Não depois da Número Um.

- Ui. – eu sorri malicioso. – A Número Um foi uma coisa de doido, HOHO³

- HOHO³ [2] – riu James. – Mas a gente vai só dia primeiro, Remus. É o quinto dia de vacina, anyway, vai tár menos lotado do que o primeiro /comofas

- Não acredito que tanta gente assim tem que dar vacina nos seus bichinhos de estimação, shit. – eu reclamei.

James ficou quieto por uns instantes.

- Moony! – ele exclamou, empolgado.

- Que foi? Oo

- Eu tive uma idéia! (6)

- Fala, fala! (6)

- Que tal se em vez da gente levar o Padfoot pra tomar vacina – ele abriu um sorriso evil. -, a Lene fosse levar ele? (6)

Ele pensou um instante.
E então eu vi a luz, vamos gritar HALLELUJAH (!) que ele tinha razão, abrindo um sorriso malicioso.

- Seria uma boa (6) – eu concordei. – Mas como a gente a convence de levar ele lá?

Ele pensou.

- Não sei. – admitiu. – A idéia é boa, mas puxa vida, o Sirius vai estar como animago, e a Lene sabe disso ¬¬.

- A não ser que a gente pedisse ajuda da Lily, da Emmy, da Dor, do Peter e do John – eu sorri maroto. – Aí a gente obriga ele a irem, ora bolas.

- Tem certeza? – ele perguntei, cauteloso.

Eu pensei.
E então, as imagens da Lene com o brilho do pânico no olhar quando deduzimos sobre o Feitiço do Esquecimento e o Sirius tanto perto quando longe da Lene encheram minha cabeça.

- Não – admiti. – Eu prestei atenção na Lene, e percebi que ela é um pouco mais preocupada nesse lance de perder suas lembranças do que a gente é. O Sirius também, MFMFMFMF.

- Você também percebeu? – James ergueu uma sobrancelha. – Pensei que eu fosse o único que tinha notado.

- Provavelmente a Lily deve ter notado – deduzi. – Do jeito que ela é... Q

- Bem, o Sirius ele age como se não tivesse nem aí – James falou como se fosse obvio. E devia ser mesmo Oo. -, mas na verdade, ele e a Lene tem pavor de perder as suas lembranças.

- Foi o que eu disse.

- Mas onde diabos isso tem a ver com o plano? ¬¬ - ele perguntou, chateado.

- Tem a ver que se você não percebeu, o Sirius e a Lene já ficaram, jegue. – ele disse com desdém. – E alem do mais, eles querem ficar juntos, Oe.

- Disso eu sei – ele disse entredentes. – Mas aonde você quer chegar, porra?

- Na fucking parte aonde você entende que o Sirius e a Lene precisam se acertar, e sem interferência da gente. – eu falei, como se o James tivesse cinco anos de idade.

Então a luz foi dar uma voltinha com ele também QQ-

- Verdade – ele pareceu subitamente arrependido. – Cara, eu quero que eles se acertem, mas se continuar do jeito que ‘tá, só com interferências.

- Por menores que sejam – concordei.

- A gente tem que fazer alguma coisa – ele disse, se levantando subitamente. – Vamos fazer uma lista; A Lista De Coisas Que Os Marotos Prongs E Moony Têm Que Fazer (?)

- A ALDCQOMPEMTQF – concordei, com um sorriso de lado. - Item um; falar com as meninas, sem a Lene, pra ver o que elas acham. – ditei, decidido.

- Item dois; vacinar o Sirius. Se o plano não der certo, vamos nós mesmos, senão o Sirius fica doente de vez aí lá vai.

- Aham. – concordei. – Item três; falar pro Sirius que ele é uma vadia.

James não agüentou.

- OEUAEHAEUEJAUEAUEJAEUHAUEHUEHAUEAEHUEAEHAUEAEAHEUHEAUAEAUEJAUEAAEHUEAE QQ-

Sirius se levantou de onde batia um papo com as garotas e veio até aqui indignado.

- Que coisa ridícula. – ele disse, cavernoso (?) – Se divertindo às minhas custas ¬¬.

- Então você admite que é uma vadia? – perguntou James, enxugando uma lagrima de riso.

Sirius o olhou com medo.

- Fala sério! Se eu sou uma vadia, você é uma mocreia ¬¬.

James parou de rir.
E um segundo depois, ele estava em cima do Sirius, tacando um monte de tapas nele.

- VADIA!

- MOCREIA!

- VACA!

- BOI! (?)

- VAI RODAR BOLSINHA!

- VAI MUGIR!

- EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI! – eu berrei. James parou de enforcar o Sirius e o Sirius parou de dar tapas nos óculos do James.

- A GENTE ‘TÁ NO MEIO DE UMA BRIGA, TÁ BOM? – berrou James de volta. E continuou tentando enforcar a pobre vadia do o Sirius.

Eu reprimi uma risada e caí encima do James, puxando ele de cima do Sirius.

- FICARAM DOIDOS? – eu berrei. – PODERIAM TER ACERTADO UM INOCENTE! ¬¬

Sirius se calou, e imediatamente se sentou na poltrona mais próxima, apoiou o queixo não mão direita, que estava encima do joelho direito e o olhar dele ficou fora de foco, imaginando coisas que a gente não ia saber :@




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Narrado por; Sirius Black.





Quase no instante em que eu comecei a pensar, a porta do Salão Comunal se abriu e a Dor entrou com os olhos brilhantes, seguida de um mendigo (?) curvado com uma capa preta jogada encima das costas. Então, o mendigo (?) acabou tirando a capa e eu vi que era só o John, Q

- Oi, gente! *-* - ela disse, ainda distraída, olhando pro teto enquanto falava com a gente – Cadê a Lene? *-*

- Aqui õ/ - respondeu Lene, ligeiramente atrás de mim. E ela foi até a Dor, e lhe lançou um sorriso malicioso. – Que foi? (6)

- Ah, nada. *-* - respondeu Dor. – Só que a Minerva te quer *-* (?);

- WHAT? – gritou Lene, afobada. – Mas EU, MARLENE MCKINNON, não querer ELA, MINERVA MCGONAGALL!

- Deixa eu terminar de falar, porra! *-* (?) – eu to ficando com medo da Dor. – Eu ia dizer que ela te quer na sala dela. *-*

- Foi mal, então. – murmurou Lene. – Mas se fosse com você, estaria também desesperada, sacoé?

- Sei. *-* - disse Dor, distraídamente. – Ah, falaram com o John? *-*

- Oi, John – Marlene disse sorrindo /ciúme/

- Oi, Lene. *-* - mais um, Gezuis. – Tudo bem? *-*

- Tudo. – Lene disse.

Lily e Emmy se aproximaram deles dois, e eu ainda observava tudo na minha, só na minha /PORQUEEUSOUFODA (H)’

- Bem, John – começou Lily, depois de ter cumprimentado ele. – Se importa se a gente pegar a Dor...

- QUE? - berrou ele, exasperado; com a voz e os olhos normais /comofas. – CLARO QUE ME IMPORTO!

- EU TAMBÉM! – berrou Dor, igualmente normal. – EU NÃO QUERO QUE VOCÊS ME....

- DEIXA EU TERMINAR DE FALAR, DESGRAÇA! – berrou Lily. – Eu ia falar assim: ‘Se importa se a gente pegar a Dor EMPRESTADA? – Lily berrou a ultima parte.

- Foi mal, foi mal. – murmuraram Dor e John. Então eles se despediram com um beijinho (?) e a Dor se mandou lá pra cima com Lily, Emmy e Lene.

Antes da porta bater eu ouvi algo parecido com um:

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH! (?)

Eu olhei pro Remus.

- Depois a gente que não é normal. – murmurei exasperado.

Moony riu.

- Nem fale. – concordou alegremente. – Vamos fazer alguma coisa. – ele disse, se levantando e se espreguiçando. – Qualquer coisa.

- Vamos – concordou James, com um sorriso de canto. – Eu não quero ter que ficar aqui e ser terminantemente forçado a escutar a conversa das garotas. – Ele riu maquiavélico.

Eu só ri.
Mas ‘tô me sentindo estranho.

- Hm. – grunhi. – Vamos beber cair e levantar ♫ em Hogsmeade, então. – eu falei, ainda grunhindo.

Moony e Prongs me encararam com as sobrancelhas erguidas; E de repente, as luzes do Salão Comunal abaixaram e ficaram mais fracas, com uma espécie de foco mais atrás da gente.

- O que deu em você? – debochou uma voz ao fundo. Eu me inclinei pra ver ao lado de Prongs e vi Wormtail sentado no sofá, com um balde de alguma coisa branca e miúda no colo. – Ah, não, espera. Eu sei o que deu em você.

- Sabe? – eu sorri com escárnio. – Nem eu sei o que ‘tá havendo, Peter. Como você pode saber?

- Sabendo. – ele afirmou, e dando ênfase com a cabeça. – Eu sei das coisas que ninguém sabe. – nessa ultima parte, Peter arregalou os olhos dele, e foi um pouco mais pra luz (?); eu vi que ele tinha alisado os cabelos pra trás com uma parada que ajudou a deixar com um efeito irado de ‘a-vaca-lambeu-meu-cabelo-oi?’.

- Wow. – grunhi com deboche. Eu ‘tô muito chato hoje, Q – Então faça o favor de me dizer.

Peter sorriu.

- Duas palavras. – eu ergui minhas sobrancelhas pra versão maníaca do Peter (?). Sabia o que ele ia dizer. – Marlene McKinnon.

Eu sabia o que ele ia dizer, mas isso não evitou que alguma coisa, alguma coisa quente (?) chegasse ao meu rosto. Eu NUNCA, NUNQUINHA, NEVER, ALDRI², ποτέ δεν³,TAK PERNAH²+², ALDRIG²+³, NIE³+³, (?) corei.

Em toda a minha vida.

E. Agora. Por que. Descobriram. Algo. Que. Eu. Tenho. Certeza. Que. Eu. Não. Sei. E. Não. Quero. Saber. Eu. Sirius. Black. Corei.

Maldição.

Peter começou a acariciar seu pote daquelas coisinhas pequenas e brancas, depois, colocou um punhado daquilo na sua mão e jogou em sua boca.

- Agora que você já sabe, ou que eu joguei na sua cara que você é um lezado de não ter sacado isso de primeira – continuou Peter, mastigando o troço avidamente. -, eu o aconselho A FAZER ALGUMA COISA, SIRIUS!

- Eu também – concordou James, cruzando os braços. – O Remus também concorda, q.

- É, eu concordo (?) – concordou (?) Remus, com um sorriso de canto. – Você devia fazer alguma coisa, e já!

Nesse instante, Marlene desceu as escadas às gargalhadas, e depois que se recuperou, olhou pra gente, olhou pro Peter, o encarou com uma cara que dizia claramente ‘eu-tenho-medo-de-você-seu-maníaco’, sorriu pra mim, pra James e pra Remus, um sorriso que eu adorei, diga-se de passagem, e foi embora, provavelmente pra sala da Minerva.

Eu me virei pro Peter de novo.

- Não aconteceu nada – afirmei convencido. – Viu?

- NÃO ACONTECEU NADA? NÃO ACONTECEU NADA? – berrou Peter, atirando aquelas coisas brancas em cima de mim. – COMO VOCE TEM A CARA DE PAU DE ME DIZER QUE NÃO ACONTECEU NADA?

Eu o olhei com medo.

- Peter, você tomou seu remédio hoje, tio? – perguntei cauteloso. – E que negocio branco que você ta comendo?

Peter pareceu se acalmar um pouco, e enfiou mais um punhado daquela parada na boca.

- Pipoca. – respondeu.

- Pipoca... – murmurei. – É bom? – perguntei, curioso, me aproximando um passo do Peter.

Ele agarrou seu balde de pipoca e o abraçou pra longe de mim.

- Sim. – disse desconfiado. – MAS NÃO ESTAMOS AQUI PRA FALAR DA MINHA PIPOCA. ESTAMOS AQUI PRA FALAR DA FALTA DE COMPETENCIA DE VOCÊ E TAMBÉM DO JAMES.

- MINHA? – berrou James indignado, colocando o indicador no peito. – O QUE EU FIZ, SEU MANÍACO?

- LILY EVANS! – berrou Peter em resposta.

James se encolheu consideravelmente. Eu me emputeci (?).
Veja bem, eu tenho 0,1% de chance de ficar (?) com a Marlene, e o James ainda não fez nada de mais, quando pode ficar com a Lily E AINDA RECLAMA!

- James, você é um inútil. – eu ri.

- Falou O útil, né, Sirius? ¬¬ - retrucou James; estreitando os olhos. Passou a mão nos cabelos, deixando eles ridiculamente mais despenteados ainda.

- Aham. – eu sorri largamente, apesar do sorriso não ser tão verdadeiro como eu gostaria. – E aí, P...?

- SHIIIU! – fez Peter impaciente, estendendo a mão gordinha e me parando no ato. – Quer ajuda com a McKinnon?

- De quem? – eu ergui as sobrancelhas, risonho.

- DE MIM, ZÉ! – ele gritou exasperado. Então se acalmou e começou a acariciar o balde de pipoca, que já ‘tava pela metade. – Você me desprezou e me desprezou, mas eu, o tio Peter (?), sou uma boa pessoa com os frascos e comprimidos (?)... Quer dizer, com os fracos e oprimidos. – ele riu que nem um mafioso.

Eu o encarei com medo. Nem me passou pela cabeça, nem no sonho mais doido e mirabolante o Peter, o Peter Pettigrew me ajudando com uma garota

- E como VOCÊ vai me ajudar? Seqüestrando a Marlene e a aprisionando no meu quarto? - eu perguntei com deboche.

- Eu te ajudei ainda agora, abrindo seus olhões azuis pra Marlene – disse Peter, colocando mais pipoca na boca. – Quem disse que eu não posso te ajudar tipo assim, agora?

Peter me lançou um sorriso cheio de farelo de pipoca.

- Eu disse – se intrometeu James, sufocando o riso. – Olha pra você, Pet.

- COMO OUSA CHAMAR EEEU, PETER PETTIGREW, DE PEEEEET? – berrou Peter. – JAY!

James fez uma careta, eu sabia o quando ele odiava esse apelido.

- Ok, ok, Peter. – ele se apressou em desculpar. – Foi mal.

Peter colocou mais pipoca na boca.

- Sirius, eu vou te dizer logo como você faz pra se resolver com a Lene – disse ele, virando-se pra mim. -, e você também James.

- Pra que o James tem que se resolver com a Lene? – eu estreitei os olhos.

Minha vez de rosnar.

- Sirius, seu imbecil – disse Peter, em outro rosnado. – O JAMES VAI SE RESOLVER COM A LILY!

- GRITA MAIS, PETER! – berrou James, com raiva.

- EEEEEEEEU GRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITO MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS! – urrou Peter. Depois se acalmou de novo e enfiou mais pipoca na boca.

Aquele balde não acaba, não? ¬¬

- Ok. – ele disse de boca cheia, então colocou o balde de pipoca pro lado dele na poltrona calmamente, cruzando os dedos no colo em seguida. – Você, Sirius, devia falar com a Lene. Você, James, devia provocar a Lily.

- Simples assim? – perguntou James, incrédulo.

- Simples? – riu-se Peter. – Até parece que vai ser fácil conquistar Marlene McKinnon e Lily Evans! – ele riu de novo.

Eu estreitei os olhos de novo.

- Pode ser que não. – aprovei. – Mas sei lá; não sei se devo seguir o conselho de um desajustado (?) que nem você, Peter.

E ri.

- Olha quem fala, O AJUSTADÃO! – berrou Peter. Será que ele bebeu? – E O JAMES AINDA? PORCO ESPINHO GERAL!

- OLHA QUEM FALA! – berramos eu e James em uníssono.

- OEHAOUEAHUEAHOUEAHUEAHOEUHAOUEAEUHAUEHEOUAEHUEAHEAEHAOUEHOEUAHEUHEUHEAHAUUEHA – gargalhava Remus.

Eu juro que tinha me esquecido dele.
Ficou caladão, só rindo da gente, o safado. ¬¬

- HAHAHAAHAHHHA – ria ele, desesperado. Segurou a barriga, já dolorida; se curvou pra frente. – CARA, ISSO É MELHOR QUE COMÉDIA AO VIVO!

Eu, James e Peter nos entreolhamos com uma interrogação no olhar.

- O quê que deu nele? – sussurrou James, apontando pra Remus com o polegar.

Eu dei de ombros, com os olhos arregalados.
Remus nos deu as costas, e ainda rindo, saiu pela porta do Salão Comunal. Depois de um tempo, voltou-se pra gente, rindo.

- Querem pipoca? – perguntou ele, apontando com o polegar pra direção longínqua da cozinha. – Eu vou lá na cozinha, fazer um pouco pra mim.

Eu e James nos entreolhamos de novo, com um sorriso malicioso crescendo nos nossos rostos (6).

- VAI SE ATRASAR, MOCRÉIA! – gritou ele, me dando de repente um pedala e se mandando na minha frente.

- ATÉ PARECE, FRUTINHA! – eu gargalhei, seguindo até ele, nós dois correndo feito dois desesperados.

Quando a gente passou pelo Remus, eu pude jurar que ele riu da gente, murmurando algo que soava como:

- Crianças...

E eu e James disparamos voando como se estivéssemos ainda voando pelo castelo de vassoura, indo até a cozinha rindo que nem dois pirralhos.

Isso é que é vida (H)’




{x}





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¹ - Feitiço do Patrono – dados de ojesed.org/

² - Aldri – ‘nunca’ em Norueguês (?).

³ - ποτέ δεν – ‘nunca’ em Grego (?).

²+² - Tak Pernah - ‘nunca’ em Indonésio (?).

²+³ Aldrig – ‘nunca’ em Dinamarquês (?).

³+³ - Nie - ‘nunca’ em Alemão (?).

Halls também é cultura.

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N/A: Hello, hello.
Sobre esse capítulo, eu quero dizer que eu gostei bastante dele. O resto, é por conta de vocês. Eu às vezes crio tanta coisa pra Halls que metade delas eu esqueço, UHAUAHUAHAUHA; mas eu to extremamente lesa hoje, então deixe-me ficar de boca fechada, MWAHA.

No próximo capítulo vão ter algumas coisinhas a mais, que talvez vocês gostem, (6) talvez não; sei lá. Eu sei que eu deveria responder os comentários, como uma boa autora, mas como eu disse ainda agora, eu to extremamente lesa hoje, pra não dizer preguiçosa, então brigada pela força gente, eu amozão-ão-ÃO vocês, viu?

Outra coisa; o certo seria ter mais outras narrações, talvez vocês não tenham percebido, mas mesmo assim, haha. Então, devido ao meu estado de leseira (?) eu apenas coloquei as que estão ali, ok? Desculpa gente, foi mal mesmo. Mas Halls é de coração ♥.

E oh, sim, brigada à;

Liih Potter
Gaby Black
mrs. black jones ♥
*Lari Forrester Black*
Munique N.
* • Cαr̲oL Bl̲αcK² •
math e. gomez-
CedricoDiggory
Diiine Black *-*
‘Gaáby Padfoot
Lisa Prongs
Mari Lupin :3
Gossip Girl
Jeeh Padfoot ;*


(L

juliana padfoot, a coisa (?)
18.12.8 -> TWILIGHT AMANHÃ!




PS. SETEEEEEEEEEEEEEEEEENTA VOOOOOOTOS *-*
PPS. RUUUUUUUUUUMO AOS QUINHEEEEEEEEEEEEEENTOS *-*
PPPS. Sabem sobre a vacina do Sirius? Créditos a uma fic muuuito boa do Fanfiction.net, que eu esqueci o nome, mas eu adorei.

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