TPC - Parte 1



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Capa por: V. Black

~> TPC (TENSÃO PRÉ-CASAMENTO) PARTE 1 – À ESPERA DE UM MILAGRE

Jorge, Hermione, Fred, Rafael, Harry e Vianne aparataram nos terrenos da Mansão Ballin. Sophie recebeu-os na porta alegremente. Fred e Jorge estavam vestidos com o azul e prata dos Ballycastle, e gritavam muito.

-Eu juro Sophie... Já pedi mil vezes pra eles pararem. – disse Hermione abraçando a amiga.

-Que é isso... Cadê a Gina?

-Merlin sabe... Viajou pra não-sei-onde a trabalho. – respondeu Fred dando um beijinho na noiva.

-E então, Sophie, como é ter uma parabólica bruxa? – perguntou Harry sorrindo, abraçado a Vianne.

-É... Interessante. – ela disse, pensativa. – Ela só transmite coisas trouxas que os bruxos fazem. Como, por exemplo...

-Esportes. – disse Hermione sorrindo, e beliscando o braço de Jorge.

-Então, tem canais de música? – perguntou Rafael, interessado.

-Os meus favoritos. – respondeu Sophie, dando um sorrisinho. – Entrem! – a decoração da casa era quase a mesma que da última vez que vieram ali, há quase dois anos. As únicas diferenças eram os aparelhos eletrônicos e um piano branco embaixo da escada, dando um toque sofisticado.

-Uau, Sophie! – exclamou Hermione, passando a mão pelas teclas. – Que lindo! Não sabia que você tocava!

-E não toco, pra falar a verdade. – disse ela, fazendo Fred rir.

-Não toca mal, você quer dizer.

-O Rafa também tocava há alguns anos. – disse Hermione, dando um sorrisinho para o amigo. Jorge revirou os olhos:

-É um pouco tarde pra falar disso. – disse, rindo. – Que o jogo comece!

-Espera um pouco... Cadê o Harry? – perguntou Vianne, procurando o namorado.


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Harry chegou aos jardins rapidamente. Pegou o celular no bolso e discou um número, que só deveria ser usado para emergências. Não conseguiu ouvir as chamadas, por causa do som. Aumentou ao máximo o volume. Quase não acreditara quando recebera a coruja com aquele número.

-Alô? – disse uma voz risonha, do outro lado da linha.

-Malfoy? – Harry perguntou, estranhando. Ele percebeu que a voz de Draco ficou séria de repente.

-Potter? – retrucou. – Aconteceu alguma coisa?

-Não, mas...

-A Gina está ocupada. – disse Draco secamente. Harry disse rápido, antes que ele desligasse.

-Eu quero falar com você.

-Comigo? – esperou apreensivo Draco voltar a falar. – Pode falar Potter.

-Eu não posso contar muito agora, mas... – Harry percebeu que já tinham te visto pela janela. – Só queria dizer para você e a Gina tomarem cuidado.

-Tem a ver com Vol...? – começou Draco, mas Harry o interrompeu, num sussurro rápido. Rafael estava vindo em sua direção.

-Os Aurores têm pistas quentes e perigosas aí em Nova York, Malfoy. Tome cuidado, e passe o telefone para Gina. Ela tem que parecer casual. – Harry descolou o telefone do rosto, e Rafael se aproximou.

-Ei, Harry, o que houve? – perguntou ele sorrindo, quando o telefone fez um ruído estranho.

-Harry? Harry, você ainda está aí? - perguntava a voz de Gina. Rafael olhou para o telefone, e em seguida para Harry.

-Gina, vamos nos atrasar! - outra voz se misturou, a voz de Draco. Parecia um pouco nervoso. Harry desligou o telefone, sentindo-se péssimo.

-Rafael, eu...

-Não precisa dizer nada, Harry. – disse ele, secamente, a voz rouca. – Estou bem. Ela é sua amiga, é natural que vocês tenham que conversar. Vou deixá-los em paz. – saiu andando a passos rápidos em direção à casa.


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Draco jogou o celular de qualquer jeito na mesa-de-cabeceira. A mão de Gina, que lhe entregara o celular, pendeu levemente. Ele não ligaria se não fosse uma emergência. Isso é sério, pensou, enquanto olhava para os olhos inquisidores da ruiva. Ela vestia uma blusa dos Ballycastle, e Draco sabia que não sairia dali enquanto não explicasse. Mas explicar o que nem eu sei?

-Ok... Eu fiz a minha parte. Falei com o Harry. – disse ela, em uma voz baixa, polida. – Agora você faz a sua.

-Gina...

-Eu te disse! Não queria que ninguém soubesse que eu estava com você, Draco, já é demais o Ronald e o Ra... Bom, o Rony me pressionando.

-Eu dei o telefone para o Potter em caso de emergências.

-Por que justo ao Harry?!

-Ele gosta de ajudar às pessoas. – Draco deu de ombros. – Foi o primeiro em quem eu pensei.

-Ok... – ela massageou as têmporas. Não queria brigar, com Leo a poucos metros de distância. – Mas foi uma emergência eu fingir que estava falando com ele há um tempo?

-Não... Mas foi uma emergência... – ele imitou o tom de voz de Gina. – O fato de que há Comensais aqui.

-Mas que droga os Comensais querem aqui? Eles nem têm mais um líder!

-Papai? – chamou Leo, aparecendo na porta. – Eu to pronto. – Draco esboçou um sorriso.

-Claro... Vamos Ballycastle! – exclamou em voz alta, fazendo Leo rir. Gina acompanhou as risadas. Podia resolver isso mais tarde.


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Rafael entrou na casa sem falar com ninguém. Então Gina foi mesmo a Nova York visitar Draco. Sentou no sofá em frente à televisão, e ouviu sem prestar atenção aos comentários. Hermione recolhia algumas bandejas já vazias por causa dos garotos, e olhou para ele. Conhecia Rafael bem o bastante para saber que o problema dele tinha nome e cabelos ruivos.

-Ai, por Merlin, vocês comem demais! – exclamou. – Rafa, dá pra me ajudar?

-Claro. – disse apaticamente, andando até ela e pegando algumas bandejas. Saíram da sala, sentindo os olhares de Jorge sobre eles. Quando chegaram à cozinha, Hermione jogou as bandejas para um lado e perguntou:

-O que houve?

-Nada. – respondeu. – Só nervosismo antes do jogo.

-Ah ta... Fala sério, Rafa, eu te conheço.

-Conhece mesmo? – ele retrucou, acidamente. – Sei lá, acho que você esqueceu muito sobre mim, Hermione.

-Não entendo esse seu cinismo, Rafael. – ela pontilhou o nome dele. – Você não está nada bem por esses dias e...

-Por esses dias? – ele deu uma risadinha, encostando-se na parede. – Você se lembra mais ou menos desde quando não conversamos?

-Ontem, eu e...

-Conversamos seriamente, eu quis dizer.

-Bom, desde...

-Desde que eu cheguei a Hogwarts... Há pouco mais de um ano.

-Isso é mentira! – Rafael calou-se por alguns segundos, apenas fitando Hermione nos olhos.

-Você sabe muito bem, Mione... Eu sempre te considerei uma grande amiga. E nós temos estado diferentes... Sabe, entre nós.

-Você está errado. – disse ela, desviando o olhar.

-Não estou, e você sabe disso. – ele riu. – Não acredito que vou dizer isso de você, mas Hermione Jane Granger... Você é uma fujona. – Hermione riu, incrédula.

-Você está falando de mim?

-Eu não sou Hermione Jane Granger.

-Como se você não fugisse de suas historinhas... – disse Hermione, cruzando os braços.

-Agora vai jogar a culpa em mim? Oh, e eu que fujo de historinhas!

-Ah, fala sério. – Hermione deu as costas a Rafael. – Você é um covarde. Não gosto de brigar com você, Rafa, mas você é radical pra esconder seu medo.

-Psicóloga Granger, qual o seu diagnóstico? – perguntou ele, irritado. – A Gina?

-É sim! Olha, eu sei que é estranha toda essa situação pra você, mas não pra ela! Você sabe, ela viveu essa mesma situação há dois anos... E, bom... O Taylor está a sete palmos da superfície nesse momento.

-Eu já estou bem velhinho pra ouvir lição de moral, Mione. – retrucou Rafael, sem ânimo.

-Gina e Draco são amigos.

-O que você sabe sobre eles agora?

-Eu não posso explicar... – disse ela hesitante, quase como escolhendo as palavras. – Mas eles nunca tiveram nada.

-Então você e o Malfoy... – começou Rafael ironicamente, mas Hermione o interrompeu bruscamente.

-Isso é passado. Eu estou com o Jorge, e... – ela se calou ao ver a expressão de Rafael. – Não é isso...

-Você admitiu.

-Não é o Jorge que tem nos separado! – disse, com a voz um pouco mais alta que o normal.

-Agora que você já admitiu que estamos separados tudo fica bem mais fácil. – Hermione se irritou e foi até a porta.

-Você é tão... Infantil! – saiu, batendo a porta. Ainda pôde ouvir a resposta de Rafael:

-Infantil não, Mione... Desesperado.


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-Bem vindos todos! – disse a voz magicamente ampliada do narrador. - Estamos aqui no primeiro grande clássico a ser transmitido pela nova tecnologia bruxa, a antena parabólica!

-Grande clássico? – perguntou Draco, em voz alta, sentado ao lado de Gina. – Qual é! É a primeira vez...

-Que os Bats e os Mosqueteiros se enfrentam em setenta e oito anos... É a terceira vez que você diz isso. – disse Gina, enquanto ajudava Leo a tomar um sorvete sem se sujar muito.

-Você ainda está irritada?

-Preciso responder? – perguntou ela séria, mas depois riu. – Ops, cuidado Leo! Você vai virar o sorvete desse jeito.

-Precisa responder sim. – disse Draco, rindo. – Anda, me dá esse sorvete.

-Não! – reclamou Gina. – É divertido! Fala pra ele, Leo!

-A Jandy me mata se ele se sujar, Ginevra.

-Olha lá, seu nojento... Vá assistir ao seu jogo. – os Ballycastle Bats entraram em campo, a pé, sendo ovacionados.

-O goleiro mais produtivo do Campeonato Mundial de Quadribol: Roooooonald Weasley! – gritou o narrador. Rony levantou vôo por cima da torcida, fazendo Draco e Gina vibrarem, Leo fazendo cara feia. O ruivo voou até as balizas.

-Em busca do posto de artilheiro do campeonato... Aaaaaaaaaart Vandelay! – Draco e Leo reviraram os olhos enquanto Gina gritava histericamente. Art sobrevoou o lugar onde eles estavam, e soltou um beijinho para Gina. Ela, sorrindo, fingiu que o pegava no ar.

-Ronald não vai gostar nem um pouco dessa história. – disse Draco em voz alta, vendo Kirk Jödmund voando, seguido por Chris Kramer. Gina apenas riu, quando Draco colocou Leo em seus ombros, para ver os últimos Bats entrando em campo e os Mosqueteiros.


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Rafael chegou à sala poucos minutos depois de Hermione. Os dois estavam calados demais para alguém se atrever a perguntar qualquer coisa, até mesmo Jorge.

-Ih, olha lá o Rony! – exclamou Sophie, entusiasmada.

-O jogo vai tentar recuperar a situação dos Mosqueteiros, enquanto os Ballycastle Bats se aproximam cada vez mais da grande final! Mais um grande clássico do campeonato!

-Grande clássico? – perguntou Jorge, abraçado a Hermione. – Qual é a desse cara? É a primeira vez que eles se enfrentam em setenta e oito anos!

-Déjà vu. – disseram Sophie e Hermione simultaneamente. As duas se entreolharam e riram.

-Mas que estranho... – disse Fred, pensativo. – Déjà vu em conjunto... Essa é boa.

-E a presença familiar está bastante marcante nesse fim de tarde em Nova York! – exclamou o narrador, mostrando três pessoas na tela.

-Gina?! – exclamou Vianne.

-Malfoy? – perguntaram Fred e Jorge em uníssono. Hermione e Sophie se entreolharam, enquanto Harry abaixava a cabeça, tentando não atrair as atenções para si mesmo. Rafael desviou o olhar da tela.

-Ah... Mione? – chamou Jorge gentilmente, mas ela não respondeu. Hermione disse, olhando para Rafael.

-Mas eu... Disse ela sorrindo carinhosamente, última leva para ele. – Rafa ponderou a frase por uma fração de segundo e riu.

-Esta última tela está desfigurada excepcionalmente sobre citações únicas, livros, papiros e outrem.

-O que é isso? – perguntou Harry.

-Nada. – responderam os dois rindo.


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Luna aparatou no terreno da Mansão Ballin, exatamente em frente ao portão. Como tinha uma folga na agência, usara-a para sair com os amigos. Em Hogwarts, a diretora avisara-lhe que Hermione, Fred e Jorge foram para a casa de Sophie.

-Ei! Lovegood! – Ela se virou e viu Sirius Black andando em sua direção.

-Olá... – disse ela, com um sorriso. – Veio ver o jogo? Estamos um pouco atrasados.

-Ah... Jogo? – eles voltaram a caminhar em direção à entrada.


-O jogo do... – ela se calou; não queria lembrar de Rony agora, afinal teria que usar todo o seu sangue-frio para assistir ao jogo. – O jogo dos Ballycastle. Estão todos aí assistindo.

-Ah... Tinha me esquecido. Bom, já que é assim, vou ver o jogo. – mas Luna não estava prestando atenção. Reparou em como Sirius estava agasalhado, apesar de não estar fazendo frio.

-Frio? – perguntou ela, franzindo a sobrancelha.

-É... – ele levantou os ombros. – Estou assim por esses dias. Nada preocupante. Só... Frio.

-Tem certeza? – perguntou Luna, tocando a campainha. – É bom verificar.

-Harry me disse...

-Bats! Bats! Bats! Bats! – gritava um coro dentro da casa.

-Cala a boca, eu quero ouvir os comentários! – gritou Vianne. Sophie abriu a porta e sorriu.

-Loony! – exclamou. – E... Sirius? Ah, que surpresa boa! Entrem!

-E então, como está a situação? – perguntou Luna rindo. – É seguro entrar?

-É sim. – disse Sophie dando uma risadinha. Luna passou por ela. – Pode entrar. E você também, Sirius.

-Eu quero falar com você. – disse ele, em voz baixa.

-O que houve?

-A situação está pior do que antes. Perdemos...

-Shh... Os outros podem ouvir. – ela falou ainda mais baixo. – Olha, depois eu falo com você. Já acha que é a hora?

-Não. Ainda não. – respondeu Sirius.

-Ótimo. Temos tempo. – disse Sophie. – Agora vamos assistir ao jogo.


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-Quanto está o jogo? – perguntou Luna.

-Vinte a zero, e... Uh, vinte a dez para os Ballycastle. Um gol do Kirk e um do Art.

-Então, como estão os Mosqueteiros? – perguntou a voz de Sirius, que entrava na sala de estar. – Perdendo por muito?

-Sirius! – exclamou Harry, abraçando o padrinho.

-Senta aí, Sirius. – disseram Fred e Jorge juntos, sem tirar os olhos da TV.

-O que o Rony está fazendo? – disse Harry. Luna pegou seu suco e bebeu lentamente.

-Ah, que ótimo, eles empataram... – disse Rafael, gesticulando. – Corrijo... Eles viraram! Como pode?

-Mas que... – começou Jorge, mas Hermione deu-lhe um tapa. Quarenta a vinte. Correção; cinqüenta a vinte.

-O Rony esqueceu o cérebro aqui na Europa, como isso é possível? – gritou Fred, irritado, quando os Mosqueteiros fizeram seu quinto ponto.

-Fala sério... Ah, até que o Richard fez algo que prestasse! Pediu tempo! – exclamou Harry. Eles viram Thomas Wine rebater um balaço para longe, para que o jogo fosse parado. O juiz deu um silvo breve: pênalti contra os Ballycastle.

-De longe dá para perceber que a reação da torcida e dos jogadores a esse pênalti injusto é de revol... Epa, o que ele marcou? - perguntou o narrador, confuso. - E pênalti duplo a favor dos Mosqueteiros, ao que parece o artilheiro Art Vandelay gritou com o juiz!

-SEU LADRÃO DESCARADO! – gritou Fred, sendo acompanhado por Jorge.

-VOCÊ VAI VER, ACABO CONTIGO SEU... – gritou Harry.

-Harry! – exclamou Vianne.

-Olhem só para isso... – disse Hermione, dando uma piscadela para as garotas, apontando para a imagem de Rony. – Parece que o Ron esqueceu o cérebro e outra coisa em Londres... – Luna corou furiosamente.


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-Vocês estão voando em Firebolts, eu vou ter que lembrar isso?! – gritou Richard, irritado. – Isso são vassouras de última geração, não simples Cleansweeps! Por favor, quero velocidade nesse jogo!

-Vamos acabar com eles! – gritou Art. – Ah, e Rony, sua irmã está aí.

-Por falar nisso... Dispensados. – disse o técnico, em voz mais baixa. – Menos você, Ronald. Vê se melhora, rapaz, ou vou ter que colocar o Kean para jogar. Cabeça no jogo!

-Acaba com eles, Rony! – exclamou Mina, enquanto recarregava sua arma em um canto do vestiário.

-Vou dar meu melhor, treinador. – disse Rony. Sorriu para Mina e levantou vôo.


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-O artilheiro jogou a goles com toda a força na baliza esquerda, e... RONALD WEASLEY PEGOU! Acreditem, ele PEGOU! - gritou o narrador. Na casa de Sophie, todos gritaram felizes.

-Ai... Ainda falta um. – disse Sophie.

-O batedor – isso mesmo, o batedor – dos Mosqueteiros avança para a área! Segurou o bastão com os dentes e jogou a goles! ROOOOOOOOONALD WEASLEY PEGA DE NOVO! ISSO É QUE É GOLEIRO!

-Ele... Pegou? – perguntou Hermione. – O Rony pegou dois pênaltis seguidos?

-Por que a surpresa? – perguntou Harry, rindo. – Ele cresceu, Mione.

-O QUE É ISSO?! PAOLA FINERAZZI PASSA PELA FRENTE DAS CABINES COMO UM BORRÃO PRETO [[OBS.: Nada de preconceitos, viu galera? É só a cor dos uniformes!]]! ELA É SEGUIDA DE PERTO PELO APANHADOR DOS MOSQUETEIROS, ELE VAI DIMINUINDO A DISTÂNCIA, E... COMO É QUE É?! – gritou o narrador de repente. Um balaço atingiu em cheio a cauda do apanhador dos Mosqueteiros, ricocheteou e atingiu em cheio a perna de Art Vandelay. O susto tirou a atenção de Paola, que perdeu o pomo de vista.

-AAH! – gritaram as garotas na sala.

-Esse time não tem batedores não, é? – perguntou Luna em voz alta.

-Eles nunca fazem nada, e sempre na hora de fazer alguma coisa eles estão longe... É sempre assim. – disse Harry, displicente.

-Algum preconceito? – perguntaram Fred e Jorge simultaneamente.

-Ah, claro que não... Eu só perdi todos os ossos do meu braço no segundo ano.

-Ah meu Merlin, ele está bem? – perguntou Hermione.


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-Ah meu Merlin, ele está bem? – perguntou Gina histericamente. A manga da blusa de Draco estava totalmente amarrotada, pois Gina resolveu amassá-la como forma de espantar o nervosismo. Leo dormia tranquilamente no colo de Draco.

-Ele deve estar, Gina. Olha, ele está voando de novo.

-Pelo visto, o Jerry Constanza vai ficar mais uma partida no banco! Art Vandelay entra com tudo no jogo!

-Mesmo assim... Olha a perna dele! – apontou. – Aquela coisa enorme e roxa não faz parte do “bem”, Draco!

-E EU NÃO ACREDITO! ELA VIU DE NOVO! - gritou o narrador, entusiasmado. Paola voava a toda a velocidade, com o apanhador dos Mosqueteiros em sua cola.

-A vassoura dele não é páreo para a da Paola. – comentou Draco.

-Ela vai pegar, é bom que o Art pára de jogar. – disse Gina.

-E CAPTURA O POMO! PAOLA FINERAZZI CAPTUROU O POMO! É ISSO AÍ, SENHORAS E SENHORES, OS BALLYCASTLE BATS VENCEM POR DUZENTOS A CINQÜENTA! - a torcida foi à loucura.


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Na casa de Sophie, Fred e Jorge faziam um estardalhaço. Sirius estourou uma garrafa de champanhe para comemorarem.

-Ei, cala a boca! Eu quero ouvir o Rony! – gritou Harry, afrouxando a gravata, bebendo o champanhe.

-Ronald, uma bela partida, a sua recuperação no final foi incrível! O que você diz? Tem algum... Amuleto ou coisa assim?

-Pra falar a verdade, tenho sim... – disse ele, puxando alguma coisa no bolso interno das vestes. - Ganhei de uma pessoa muito especial essa corrente, e quero que ela saiba que ela sempre esteve comigo, desde então.

-Uau... – disseram Hermione e Sophie, pondo as mãos na boca. Luna tossiu dentro de sua taça. As três reconheceram o presente que Luna dera a Rony no primeiro mês de namoro: um amuleto contra Nargulés.

-Não é nenhum enigma dizer quem deu, não é verdade? - disse o locutor, dando uma risadinha. - Aposto que Luna Lovegood está muito feliz com isso!

-É o que eu mais quero, Char--... - ele se calou de repente, quando ouviu o grito de Chris, seguido de um baque. Olhou para trás e viu Art caído no chão. Sem hesitar, correu até onde ele estava, seguido de perto pelo repórter.


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-Ai meu Merlin! – exclamou Gina em voz alta, se levantando de repente. – Ele caiu!

-Calma, Gina, foi uma dor comum... Olha lá, os médicos já estão chegando, e...

-Será que ele está bem? – perguntou ela, ignorando a voz de Draco.

-Fala sério, você falou uma frase com esse cara!

-Cala a boca, Malfoy. – disse Gina ameaçadoramente. Draco sorriu.

-Leo... – dirigiu-se ao pequeno, que cochilava. – Seja padre.


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-Eu não acredito, Draco Malfoy! - gritou Gina pela terceira vez, sentada na cama do hotel.

-Olhe, Gina, o telefone está ali... – apontou para a mesinha. – E o número do quarto do Ronald está no bloquinho. O que mais você quer?

-Quero saber notícias do Art!

-Então, ruiva, ligue para o seu irmão. – Gina olhou para ele, contrariada. – Ótimo, quer saber? Eu ligo. – atraiu o telefone e o bloquinho para perto, com a varinha. Deu um sorrisinho sarcástico para Gina enquanto ouvia o telefone chamar.

-Alô? – disse a voz de Rony.

-Eh... E aí, Ronald. É o Draco. – sentiu-se desconfortável de repente. Se, durante os anos escolares, te dissessem que conversaria amigavelmente com um Weasley, azarava a pessoa na hora.

-Malfoy? – perguntou Rony, incrédulo. – Aconteceu alguma coisa com a Gina?

-A Gina está muito preocupada... – ele fez uma pausa, olhando para a amiga. – Minto, ela está histérica, querendo saber notícias do Vandelay.

-Ei, é a tua irmã, Rony? - perguntou a voz de Art ao longe.

-Deu pra perceber, não é? – disse Rony contrariado. Dirigiu-se a Art: – Cala a boca.

-Ela vai pro jantar? - perguntou Art novamente, quase gritando para se fazer ouvido.

-Ela vai sim, idiota. – Rony riu malevolamente. – Acompanhada.

-Me bota fora dessa história, Weasley. – disse Draco.

-Ok, nós nos vemos às oito?

-Por mim tudo bem. – disse Draco levantando.

-Manda um beijo pra ela!

-E então, como foi?

-Quebrou a perna... E acho que atingiu o cérebro também, ele está meio idiota. – completou o ruivo, rindo. - Sabe, essa história de impacto. Fomos para o hospital, e as notícias não são tão ruins. Ele deve voltar a jogar logo.

-Entendo. Ok, tchau Weasley.

-Até mais tarde, Malfoy. Ah, não esqueça! – disse, em voz mais baixa, provavelmente para que Art não ouvisse. – Mãos dadas com ela. Fui. – e desligou.

-E então?

-Tudo bem, e o jantar está marcado. Às oito, no...

-Mas já são quase sete e meia! – ela puxou uma sacola, com acessórios e roupas. – Ainda falta maquiagem, e não sei que roupa uso...

-Tenho que me acostumar a essa rotina. – disse Draco, rindo.


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Sophie saiu da casa sorrateiramente, seguida por Sirius. Os dois não trocaram nenhuma palavra até chegarem aos arredores do depósito de ferramentas, ao sul da Mansão. Sophie começou a falar aos sussurros.

-Sirius, você conhece os riscos de vir aqui...

-Perdemos Bullock. – retrucou rapidamente. – Se continuarmos assim, Sophie, nós teremos que envolvê-los. Já estamos perdendo muito pessoal.

-Não quero Fred envolvido nisso. – disse ela. – E sei que você também não quer o Harry. É muito arriscado.

-A Diretoria Central da Polícia Judiciária está nervosa...

-Não temos culpa! Se os agentes não voltarem a se esconder, a DCPJ vai ter que expor o caso. E sem Bullock... – ela estremeceu.

-Não adiantou a viagem à França, nem à Suíça para que descobríssemos mais

-Sua hipotermia já passou Sirius... Esses casacos todos estão chamando a atenção.

-Eu não sei o que está acontecendo! – disse, irritado. – Já disse, antes achei que fosse a hipotermia, mas não é... Tom já me examinou, e ele está tão no escuro quanto eu...

-Thomas não sabe de nada. – disse Sophie. – Eu continuo a dizer, é melhor você ir ao St. Mungus...

-Isso ia chamar a atenção. Você sabe o quanto a redação do Profeta Medibruxia procura qualquer coisa estranha.

-Mesmo assim, Sirius, nós já perdemos seis, não podemos perder você! Será que não é um veneno, ou... Sei lá, o Thomas, trabalhando com...

-Thomas cursou medicina durante anos antes de entrar... naquela carreira. – interrompeu Sirius. - Além disso, você sabe o quanto é necessário ele trabalhar com isso.

-Mesmo assim, a aparelhagem que temos não é tão avançada.

-Você sabe muito bem que ele é competente, Sophie. É por causa dele que você ainda está aqui com o Fred. Além disso, o Markus conseguiu salvar Katharine e Rosa. Os dois são imbatíveis.

-Não me lembre daqueles dias, Sirius... Você sabe tanto quanto eu que temos um problema maior do que o normal.

-Você disse que...

-Eu disse ao Fred que minha mãe morreu da idade... – disse Sophie, irritada. – Assim como eu disse ao Fred que meus dias viajando com o resto minha família foram normais, e não como se eles tivessem morrido por minha causa! – ela mostrou a cicatriz quase invisível nas costas.

-Não é só você que tem cicatrizes... Nem foi só você que perdeu algum ente querido. Todos nós temos problemas, Sophie. E sempre os teremos, até a morte.

-Às vezes me pergunto se essa não é a melhor saída.

-Não é! Escute... Vamos continuar no escuro. Pelo menos por enquanto. – ele fechou os olhos. – Mais um Fiel do Segredo perdido...

-Eu sou a próxima da lista... – disse Sophie. – O Segredo está comigo... E eles sabem. Mas todos os espiões foram descobertos; podemos descansar.

-Assim espero... E ele? – perguntou Sirius, apontando para a casa. – Devemos chamá-lo agora?

-Acho que sim... Ele deve ficar a par de Bullock. Afinal, eram parceiros há dois meses. – ela puxou um colar em formato de pentagrama e tocou a varinha brevemente nele, dizendo em voz baixa: - Venha ao depósito. – depois de alguns segundos ela ouviu a resposta:

-Cinco minutos, nos lírios.

-Lírios? – disse Sirius em voz baixa, enquanto andava lado a lado com Sophie. – É onde está...

-O túmulo de minha tia. – disse Sophie. – Sirius, me tire uma dúvida... Quando algum... Alguém que está na Quadrangulação com você morre...

-É horrível. – disse ele, em voz baixa. – Quando Lily morreu, eu pude ir lá bem cedo... Porque sabia logo que... Aconteceu... É uma dor insuportável. – completou. – Como se arrancassem um pedaço de seu cérebro à força.

-E com... A tia Cissy, como foi?

-Não sei... Não senti nada. Acho que é porque eu estava morto. – ele riu com desgosto, olhando para o túmulo que se aproximava. – E Minerva já tinha cortado os laços conosco há tantos anos, que... Bom, não sei se ela sentiu muita falta.

-Ah... – disse Sophie, sem saber o que dizer. Viu Sirius olhar para a escultura de Narcisa pensativamente. Olhou para a casa de novo. – Lá vem ele. – Sirius olhou para ele e acenou com a cabeça.

-Sophie, Sirius... – saudou ele, ao que os dois responderam ao mesmo tempo:

-Jorge.


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Gina estava na frente do espelho terminando a maquiagem enquanto Draco se trocava no banheiro, quando bateram na porta do quarto. Ela correu para abrir: era o entregador do hotel, segurando firmemente uma caixa de tamanho médio.

-A senhorita é Gina Weasley? – perguntou ele.

-Sim, é a encomenda? – ele assentiu, entregando-lhe um livro para que assinasse. – Obrigada, muito obrigada! – o homem saiu, e Gina fechou a porta com um pé, levando o embrulho cheio de pequenos furos até a mesa. – Oh, meu bebê, você demorou!

-Quem era, Gina? – perguntou Draco, saindo do banheiro com uma blusa preta ainda aberta, enxugando os cabelos molhados.

-Trouxeram uma encomenda para mim, e... – ela deu uma olhadinha em Draco. – Uh la lá, Draquinho... Mas como você está sexy!

-Fala sério, Ginevra... Você sabe quem enviou isso? – disse ele, puxando a varinha.

-Epa! Cuidado! Essa é a minha surpresa, idiota... Se você explodir isso, eu te mato, sexy ou não!

-Dá pra parar? – disse ele, corando.

-Ok... Vou abrir logo, estamos atrasados. – teatralmente, Gina abriu a caixa, revelando...

-Ah, que ótimo, Gina. Outra caixa. – Draco debochou, fechando os botões da camisa.

-Pára, isso aqui é perigoso, ta legal? – ela abriu a caixa de papelão e se deparou com o aquário de Hector.

-Um aquário? – perguntou Draco, se abaixando para olhar mais de perto. – Tem o que aqui dentro? – Gina se abaixou também, colocando a cabeça próxima à tela que protegia a parte de cima do aquário, assobiando baixinho. Hector colocou lentamente a cabeça para fora da sua pequena caverninha, dentro de uma pedra. Já estava muito maior, quase quarenta centímetros. Draco sorriu.

-É... Linda.

-Hector... Esse é aquele amigo meu de quem te falei. – disse ela baixinho. Draco estava fascinado; era um belo espécime. Ele estremeceu de leve quando Gina abriu a parte de cima do aquário e retirou-o lentamente. – Quer pegar?

-Tem certeza? – perguntou Draco.

-Claro! – ela estendeu o braço, onde Hector se enrolava preguiçosamente. – Aqui. – Draco estendeu o braço e, lentamente, sentiu a coral envolver seu braço. O corpo de Hector era frio, e contrastava com o calor de Nova York, ao qual estava quase se acostumando.

-Não sabia que você gostava de cobras, Gina. – disse ele, passando-o de novo para o braço de Gina, que o colocou no aquário e fechou.

-Acho que foi depois de eu começar a conviver com você...

-E Hector te acompanha em todas as viagens?

-Acompanhava... – disse ela. – Vamos.

-O que? – disse Draco, seguindo Gina lentamente. – Por que acompanhava?

-Ainda não percebeu? – ela riu, entrando no elevador. – Ah, Draco, como você é lentinho...

-O que? – perguntou ele irritando-se.

-O Hector é seu, Draco. – disse Gina, displicente.

-Meu? Ah, Gina, eu não vou aceitar, ele é seu e...

-Ele sempre foi seu. – retrucou ela, saindo do hotel na iluminada rua de Nova York. – Sempre foi seu, desde que o comprei.

-Mesmo assim, você já... – começou novamente Draco, olhando fixamente para o letreiro do restaurante onde os Ballycastle Bats estavam reunidos. Era melhor manter a atenção em um lugar fixo, ao invés de prestar atenção nas reações que estava tendo àquela surpresa.

-Draco... Você é meu melhor amigo. Você não sabe o quanto eu queria poder viajar pra todos aqueles lugares com você. E, sabe... Quando eu comprei o Hector eu já pensei em dá-lo a você quando você saísse da prisão, e nossa, isso é tudo tão estranho, já que eu sempre te odiei...

-Eu concordo. – disse Draco, rindo. – E, Gina, de verdade... Muito obrigado. Mesmo. De verdade.

-De nada, e ah... Chegamos! – disse Gina, animada.


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Jorge, Sophie e Sirius conversavam em voz baixa.

-Agora, o mais certo a fazer é esperar. – disse Sophie.

-Mas enquanto estamos aqui sentados conversando, Sophie, pessoas estão morrendo! – retrucou Jorge irritado. – Os trouxas estão sendo exterminados a cada segundo, e embora seja tudo muito cruel... É um plano brilhante e eu quero me aproveitar dele.

-Brilhante? – respondeu Sophie incrédula. – Jorge, eles mataram a minha mãe!

-Eles foram encontrados? A gente sabe quem é o líder? Não! E não temos nenhum espião naquelas fileiras...

-É alguém que nos conhece muito bem. Se não fosse o fato de todos nós termos sido afetados, eu diria que tem um espião deles do nosso lado. – disse Sirius.

-Mas sabemos que não é verdade. – disse Sophie. – Se eles conseguirem...

-Não vão. Enquanto eu estiver ao lado de vocês, não vão conseguir. – disse Jorge baixando a cabeça. – Cara, nós três somos os únicos que ainda têm um parente vivo...

-Os outros estão começando a notar. – disse Sophie, entristecida. – Vão acabar saindo também...

-Mas eu acho que não. – disse Sirius. – É mais seguro estar conosco do que contra nós.

-Vamos ter que marcar outra reunião e dar um ultimato. – disse Jorge, olhando o relógio. – Mas agora não dá, tenho que ir.

-? – perguntou Sophie.

-Tenho alguns exercícios no castelo para resolver. – disse Jorge simplesmente. – Avise ao Fred e à Mione. – ele foi até o portão e aparatou. Sirius estremeceu.

-Eu sei que você o acha um pouco afobado, Sirius... Mas entenda, as ameaças à minha família envolvem a família dele também... E a Hermione, ela é minha melhor amiga, e eles já sabem.

-Eu sei, mas... O Jorge não é muito novo para ficar se envolvendo com gente perigosa? – perguntou ele, preocupado. – A Molly me mataria se soubesse...

-Fala sério... – respondeu Sophie rindo. – Você tinha a mesma idade dele quando entrou para a Ordem.

-Bom, isso não deve ser levado em conta quando se tem pais quase-Comensais. – respondeu ele, rindo, ao mesmo tempo em que se enrolava mais nos casacos.

-Vá para casa, Six. – disse ela carinhosamente. – Você vai piorar se continuar aqui. – Sirius sorriu e deu um beijo afetuoso na testa de Sophie: ela era quase uma filha para ele. Acenando, correu até o portão e aparatou.


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Sentou naquela cadeira. Aquela que sempre almejara: a cadeira do poder. Viu aquela pessoa a quem chamava de C aparatar, com roupas novas. O uso do nome falso era para despistar as conversas entre os subordinados; nenhum deles sequer vira o rosto do famoso Fiel.

-Tudo de acordo com o plano? – perguntou.

-Está tudo correndo perfeitamente, milorde. – porém, não deu-se por satisfeito. Levantou e olhou o rosto no espelho: há quase três meses que não via o seu rosto refletido, exceto em alguns momentos, precisamente calculados.

-Sabe que não sou seu Lorde. Só faço uso do que o Lorde das Trevas me deixou. Seu rosto. – riu brevemente. – Mas você é a única pessoa que sabe disso. E acabe com toda essa formalidade.

-Como ficaremos? – perguntou C. – Agora que você assumiu a liderança, vai ser mais difícil...

-Você nunca vai entender, C... – retrucou irritadamente. – A nossa vida só vai melhorar.

-E de novo com esse apelido... O que significa C, afinal?

-No momento certo, quando tudo se consolidar, você saberá. – sentiu os braços de C envolverem-lhe. Fechou os olhos, sentindo seu perfume ser inspirado como se fosse a única fonte de ar na Terra. E de novo viu C arrepiar, sentindo a vontade, o apetite, se apoderar daquele corpo. Sorriu, percebendo o enorme poder que exercia.

-E enquanto isso...

-Poderá me visitar no novo quarto. – sorriram ambos. – É só dar o tempo do Feitiço Ilusório do meu rosto se esvair.

OBS.: Oii pessoas!!! Como vão vocês?! Bom, estou muuuuuuuito feliz por ter conseguido terminar esse capítulo, vocês não têm noção do quanto foi difícil... Mas, ok, ele está aqui! Sem ressentimentos?
PEDIDO: NÃO ESMURREM A TELA DO COMPUTADOR, PELO MENOS POR ENQUANTO!!!
Bom, antes de vocês esmurrarem a tela do PC de vocês eu quero explicar algumas coisinhas:
~>Não, eu não sou louca, idiota, burra ou estúpida (hehe). É que eu estou tipo, fazendo as coisas acontecerem antes de dar uma explicação pra elas! Por exemplo, a questão do Sirius, da Sophie e do Jorge eu esclarecerei daqui a alguns capítulos, acho que dois.
~>Esse último diálogo aí em cima é bastante suspeito, não é?? Mas, como diria o bom e velho Bob, don’t worry about a thing, ou seja, eu vou explicar tudo direitinho no próximo capítulo.
~>E sobre o próximo capítulo, bom, eu tinha ele já totalmente planejado no computador, mas antes que vocês “hackeiem” (não sei como se conjuga o verbo hackear hehe) meu pobre PC, eu digo: durante a aula de Geografia me veio uma luz, sabe, incrível. Ou seja, 90% do capítulo 4 vai ser mudado.
~>E ainda sobre o próximo capítulo eu peço 2 coisinhas: comentários (claro, de praxe, embora eu esteja bem feliz com os 44 coments no momento) e... outra coisa que eu vou pedir quando sair a prévia, daqui a exatamente... Não sei quanto tempo, já que eu estou no vício de The Sims 2.

Bom, era isso... Junto com a prévia eu posto as respostas dos comentários!!!

BEIJOOSS!!!!

Enjoy!!! =P

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