Prólogo (O Início Depois Do Fi



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~> PRÓLOGO (O INÍCIO DEPOIS DO FIM)

Gina apertou o botão do despertador e espreguiçou-se. Abriu a porta e, saindo para sua varanda particular no hotel Ritz, viu a Torre Eiffel encoberta pela névoa que invadira as ruas de Paris. Nada melhor do que acordar às seis e meia na Cidade-Luz... Principalmente numa segunda-feira, quando você está sem nada para fazer em um hotel cinco estrelas, pensou dando um sorrisinho. Entrou no quarto e foi em direção ao aquário onde vivia Hector, sua cobra-coral.

-Bom dia meu bebê... – disse ela, acariciando o filhote e dando-lhe mais leite. Comprara-o quando estava na América do Sul, a mando da Home, pesquisando nas filiais da loja. Ser estilista e consultora da Home Street Clothes tinha suas vantagens. A cobra era um animal que ela podia levar para qualquer lugar e, como ainda era um filhote, ela não sentia muita diferença entre o ambiente natural e o aquário onde vivia. Infelizmente não fora ainda a Nova York, mas esse dia chegaria em breve, afinal ainda iria mostrá-la a Draco. Pôs a tela em cima do aquário e foi tomar um banho, pois queria levar Hector para conhecer um pouco de Paris enquanto a cidade ainda estava vazia. Mergulhou na banheira com água quente, sentindo o resto de sono sair do seu corpo. O passado é para ser lembrado. O presente é para ser refletido. O futuro é para ser planejado, pensou, lembrando das palavras de Hermione da última vez em que se viram, e quase discutiram quando a ruiva falou de Draco.

Irritante, pensou. Aquela história dos dois era, definitivamente, irritante. Draco estava agindo como um verdadeiro pai para Leo, que estava prestes a fazer três anos. Hermione estava noiva há dois meses de Jorge. Os dois são idiotas, pensou Gina dando um sorrisinho sarcástico. Puxou a toalha e se enrolou, saindo do banheiro. Vestiu um vestido leve, e pediu o café da manhã. Croissants e chocolate, a melhor combinação do mundo, pensou. Ficou vendo Hector comer até ouvir a campainha do quarto; abriu a porta e uma mulher entrou, arrastando um carrinho.

-Bom dia... – disse a mulher, dando uma olhada apreensiva para o aquário. Depois olhou para a janela e disse: - A senhorita não gostaria de expulsa-las? Elas podem incomodar a sua cobra. – Gina olhou curiosamente para a janela, onde três corujas estavam paradas no parapeito.

Eu já fechei todas as portas
Arquivos, gavetas
Eu já fechei todas as malas
As contas, os dias
Fechei os olhos, a boca
Fechei a cara, o corpo
Fechado no escuro do quarto
O início depois do fim


-Não é nada... – disse ela dando um sorrisinho amigável. Esse é o mal dos hotéis trouxas... Mais conforto, mais desculpas esfarrapadas. – Em Londres as corujas são companhias para mim... E o Hector já está acostumado. – a mulher sorriu e saiu. Gina correu até as corujas, deu um níquel até a encarregada do Profeta, e às outras duas deu um croissant. Viu que uma das corujas era pequena, e usada pelos governos para enviar mensagens a grande distância em um curto espaço de tempo. Curiosa, leu a mensagem.

Gina,

LEIA O JORNAL.

Draco.


Gina olhou sem entender para a carta de Draco, e deu de ombros. Não deve ser nada, pensou, enquanto abria o outro envelope.

Srta. Ginevra Weasley,

Temos observado seu empenho na companhia Home Street Clothes durante todo esse ano e nós, da companhia de moda bruxa Alighieri, queremos fazer-lhe uma oferta. Por favor, pedimos que vá a um almoço no Beco Diagonal, com data a marcar.

Atenciosamente,
Hillary Alighieri & Otto Alighieri.


A ruiva ficou boquiaberta olhando para a carta. A companhia Alighieri era a maior companhia de roupas do mundo bruxo, com filiais em vários países e suas roupas eram quase como as da Victoria’s Street trouxa. Roupas finas e caras, muito caras. Seus devaneios de início de carreira sobre os sonhos de ser estilista naquela companhia passaram como um rojão por sua cabeça. Só voltou ao normal quando ouviu as corujas tentando rasgar a tela do aquário de Hector.

-Saiam daí! – exclamou, pondo-as para fora. O Profeta Diário chamou a sua atenção; mesmo ele dobrado dava para ver um pedaço da foto: os olhos de Draco. – Ai, meu Merlin, lá vem bomba... – apreensiva Gina pôs Hector na cesta de viagem e saiu carregando-o, com o jornal debaixo do braço. Se é para ter um treco, que seja aos pés do Arco, pensou. Quando chegou perto do Arco do Carrossel, sentou-se em um banquinho de onde dava para ver perfeitamente os quatro museus dispostos nos quatro pontos cardeais; a sul, o Museu D’Orsay, ao norte o Museu de Arte Moderna francês, a oeste o Museu du Jeu de Paume e a leste o Museu do Louvre. Deu um suspiro e abriu o jornal; ofegou quando leu a manchete.

ANISTIA DE EX-COMENSAL DA MORTE

-Santo Deus, poderoso Merlin e o caramba todo... – sussurrou, olhando incrédula para a manchete.

O ex-Comensal da Morte, Draco Lúcio Malfoy, foi declarado anistiado pelo Ministério da Magia inglês. “Percebemos que essa perseguição a Draco Malfoy foi um erro”, declarou Cornélio Fudge. “Ele contribuiu bastante para a nossa vitória, e merece ser recompensado pela ajuda e restituído por esses três anos que teve de ficar foragido”. O Ministro ainda declarou que gostaria que Malfoy voltasse ao terreno inglês, e pediu desculpas. (mais na página 8).

-Draco, meu amigo, nessa você realmente me surpreendeu! – exclamou Gina animada. – Hector, querido, você já viu demais de Paris... Vamos voltar ao quarto! – ela saiu praticamente correndo, com um enorme sorriso na cara.


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-CASAR?! – gritou Jorge pela terceira vez. – O FRED?!

-Jorge, meu bem... Fale mais baixo, os alunos vão ouvir seus gritos de longe... E o Fred também!

-Ele podia ter me dito!

-Eles decidiram isso há alguns dias, querido... – disse Hermione pacientemente. – Poxa, a Ranieri morreu há um mês, a Sophie queria fazer a festa em homenagem à mãe, o que é absolutamente normal...

-MESMO ASSIM! A FESTA É EM ALGUMAS SEMANAS! – gritou ele de novo. Hermione sinalizou para que falasse mais baixo. – Poxa, Hermione, eu e ele somos gêmeos! Ele deveria ter me dito!

O que não cabe mais em mim
É bom você saber
Agora é pra valer
O início depois do fim
O início depois do fim
Estou fechado para reformas
Obras, mudanças
O abraço eu tentei,
O beijo eu nem sei
Os braços, as pernas,
As mãos e o meu coração
Fechado no escuro do quarto
O início depois do fim


-Eu sei! O que eu quero dizer é que você estava viajando quando eles decidiram, e pediram para que eu não contasse!

-Até você sabia? – perguntou ele, virando para Hermione. Ela, sentada na cama, suspirou.

-Jorge, era uma surpresa! É isso que tem escrito aí em cima! Ó... – ela apontou para o topo do envelope, onde tinha a palavra “surpresa” escrita em letras vermelhas.

-Eu sei, eu sei! Mas é tão... Estranho!

-Estranho? – perguntou Hermione, deitando. Essa manhã vai ser longa, pensou irritada. – Você e eu estamos noivos, esqueceu? Você me pediu em casamento! É isso o que eles vão fazer... – ela consultou a data que o convite indicava. – Nas férias! Casar!

-O que é daqui a dois meses! – retrucou Jorge, se arrumando para dar a primeira aula do dia.

-Você é muito cabeça dura... – disse ela, irritada. Já vestida, esperou ele terminar. Jorge calçou os sapatos e sentou de frente para ela. Baixou a cabeça, respirando lentamente.

-Você me desculpa? – perguntou ainda de cabeça baixa. – Eles têm todo o direito de se casarem.

-Eu nunca consigo não te desculpar, meu ruivinho... – disse ela, dando um beijo no noivo. Os dois foram juntos para o Salão Principal. Cumprimentaram os outros professores e sentaram-se, vendo os alunos chegarem. Hermione pegou uma fruta e deu um sorrisinho para aqueles que chegavam; adorava estar sentada ali em cima. Desde que começara a ensinar em Hogwarts, seu maior desejo era realizado ali, todos os dias. Gostava de sentar ali e ver todos os alunos chegando e se acomodando; era uma perspectiva única. Começou a comer com calma, esperando o correio chegar. Naquele dia teria uma folga durante a tarde, e aproveitaria para ir ao St. Mungus. Ouviu de longe as asas das corujas batendo; as viu entrarem e esperou pacientemente seu exemplar do Profeta Diário. Quando leu a notícia, fechou os olhos, agradecendo as suas preces.

-O que houve? – Hermione abriu-os de repente, sentindo-se tonta. – Mione, você ta bem? – perguntou Jorge preocupado.

O que não cabe mais em mim
É bom você saber
Agora é pra valer
O início depois do fim
O início depois do fim
Eu já fechei todas as portas
Arquivos, gavetas
Eu já fechei todas as malas
As contas, os dias
O que não cabe mais em mim


-To sim, mas... – ela estendeu-lhe o jornal. – Leia isso. – o queixo de Jorge ia caindo à medida que ele lia a reportagem. Hermione torceu as mãos, apreensiva, olhando para os lados. Os professores cochichavam entre si, e Hermione tentou ouvir alguma coisa, mas não conseguia.

-Tenho que ir... Sabe... – ele parou pensativo um minuto. – Preparar a minha aula, sabe... – ele levantou.

-Mas você... – tentou dizer Hermione, Jorge nem ouviu e saiu andando. – Você nem vai dar aula agora... – ela baixou a cabeça e colocou a pêra que estava comendo de volta no prato; estava indisposta.

-O Jorge acabou de ler o jornal, não foi? – perguntou a voz de Fred. Ela levantou os olhos.

-Ah, Fred... Eu não sei por que, mas ele ficou tão irritado... Sei lá, tão... Frio.

-Não sabe? – perguntou o ruivo irônico. – Eu acho que você está desprezando a sua inteligência, Mione... Ih, olha, a coruja da Gina! – a coruja dirigiu-se a Hermione. Sem ânimo, ela recolheu o papel. Havia só uma linha.

Não disse que ainda dava tempo?

É bom você saber
Agora é pra valer
O que não cabe mais em mim
(O que não cabe mais em mim)
É bom você saber
Agora é pra valer
O início depois do fim
O início depois do fim


-Ah sim... – disse Fred. – Eu quero que você e o Jorge sejam padrinhos do meu... – ele pigarreou. – Casamento.

-Ainda não se acostumou à idéia? – perguntou Hermione dando um sorriso amarelo enquanto amassava a carta de Gina. Eu mato aquela ruiva, pensou com raiva.

-Ainda não, mas que a Sophie não me ouça... Por sinal ela pediu para que você a acompanhasse na loja para comprar o vestido.

-Pode até ser, mas eu vou fazer uns exames depois da terceira aula... – ela consultou o relógio. - Bom, tenho que ir, os calouros da Corvinal me esperam... – Fred deu um sorrisinho.

-Aposto que você não consegue dar a primeira aula... – Hermione levantou a sobrancelha. Fred sussurrou: – Eles são umas pestes!

-E você era um santo, imagino...

-Cinco galeões. – Hermione sorriu. – Vamos lá, Mione, é pegar ou largar.

-Eu boto quinze! – Fred concordou e ela saiu andando. Chegando à porta da sala, viu que vários alunos já estavam ali, esperando a sala ser aberta. Acho que o Fred se enganou, pensou dando um sorrisinho enquanto enfiava a chave na fechadura. Sentiu-a ser puxada de repente e ouviu um barulho de mastigação; logo depois os restos da chave foram cuspidos de volta para fora. Deu um suspiro e sorriu ainda mais. Sarcasmo é a pior qualidade e o maior defeito do ser humano. – Bom dia!

-Bom dia, professora... – responderam os alunos entediados.

-Acho que vocês devem saber o meu nome... – ela pegou a varinha. – Como não pudemos entrar na nossa amável e aconchegante sala de aula, nós vamos ter um teste surpresa aqui mesmo!

-Como é que é? – respondeu uma garota morena. – Você nem se apresentou!

-Em primeiro lugar eu sou a senhorita para você... E vocês devem saber meu nome e metade do assunto, se sabem que eu adoro os pelúcios em miniatura das Gemialidades Weasley, afinal meu noivo é o dono de lá. Bom... – ela acenou com a varinha; na parede de pedra apareceram as palavras “Hermione Jane Granger” e “Transfiguração”.

-Agora sim! – exclamou a mesma garota. A que estava ao seu lado deu uma risadinha.

-Satisfeita senhorita...

-Fork. Zukka Fork. – retrucou a garota orgulhosa. O nome foi um impacto para Hermione. Não é possível... Se recompôs e voltou a atenção aos alunos.

-Está satisfeita com a minha educação doméstica, senhorita Fork?

-Muito.

-Ótimo, porque agora o teste de vocês passou a valer negativamente! – Hermione deu um sorrisinho para a turma.

-Nós somos calouros! Não sabemos nada! – retrucou a loira que rira quando Zukka respondeu Hermione.

-Sabem como capturar um pelúcio, não? – Hermione olhou para as duas. – Então vão resolver o teste, sozinhas aqui fora. O resto da turma pode entrar. – ela apontou a varinha para a chave e em instantes esta se refez.

-Você não pode fazer isso com a gente! – Retrucou a loira. Hermione andou até as duas.

-Ah, eu posso, senhorita Railynn... – ela arregalou os olhos quando viu que Hermione sabia seu nome. – Como você sabe da minha paixão por esses... – ela estendeu a chave para a fechadura; um pequeno pelúcio saiu dali, e repousou nos braços de Hermione. – Bichinhos adoráveis, eu sei muita coisa sobre vocês... Vou deixa-las entrar só dessa vez e livra-las do teste, mas da próxima vai valer dobrado... Ah sim! – disse Hermione quando abriu a porta. – Menos cinqüenta pontos para a Corvinal.


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Rony segurou a carta com firmeza nas mãos, e baixou a cabeça, olhando para os botões da camisa. Sabia que Luna não gostaria nada da notícia. Como se tivesse respondido os seus pensamentos, a campainha do apartamento tocou.

-Entra Lu... – a loira entrou animada, com algumas sacolas nos braços.

-Ah, oi amor... – disse ela dando um selinho. – Comprei um vestido lindo para nosso aniversário de três anos de namoro, Ron... O desfile deu uma boa grana, dá até pra gente viajar junto... E as sandálias são tão lindas e... – ela reparou na expressão do namorado. – Que carinha é essa?

-Ah, eu... – ele ponderou; não iria responder ali, naquela hora, quando Luna estava tão feliz. – Nada não... Só um cansaço mesmo, nada demais.

-Nada demais? – perguntou Luna, levantando a sobrancelha. E que papel foi esse que você pôs no bolso, perguntou-se. – Bom, então ta... Ron, você precisava ter visto!

-O que? – perguntou ele dando uma risadinha. – Eu já estive em Oxford, Luna.

-Oxford... – suspirou ela. – Uma bela cidade.

-Então, como foi o desfile? – perguntou Rony.

-Lindo! – ela tirou um vestido azul da sacola. – Eu fiquei tão bem nele que a Helen me deu de presente... Sabe, para fazer merchandising...

-Que bom! – exclamou ele.

-Quer ver como fica? – Rony assentiu. – Você é um amor! – ela correu para o quarto, e Rony aproveitou a oportunidade para queimar a carta.

Ronald,

Sinto muito, mas o Steve Henkins teve um acidente, e a sua licença para o fim de semana terá de ser adiada. Você vai viajar com toda a equipe no sábado pela manhã para Nova York, e jogaremos contra os Mosqueteiros no domingo à tarde.

Atenciosamente,
Ballycastle Bats.


-E então, como estou? – disse Luna entrando na sala. Estava muito bonita, havia soltado os cabelos e eles, na altura dos ombros, emolduravam-lhe o rosto, dando-lhe um ar um pouco infantil, mas muito bonito. As sandálias brancas combinavam com as oscilações entre azul e branco do vestido.

-Perfeita, como sempre. – disse Rony, dando-lhe um beijo. – Aqui não tem nada para comer, vamos jantar fora?

-Claro! – exclamou Luna. – Estou realmente faminta.


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-Já pedi três vezes hoje, Fred, agora anda, e me dá meu dinheiro! – exclamou Hermione irritada. – Eu estou atrasada, vê se me paga logo!

-Não antes que você me conte o que aconteceu na aula de hoje. – retrucou Fred baixinho.

-A Sophie vai me destroçar... – disse Hermione, olhando o relógio. – Pense bem, rapaz, se você não me der o dinheiro assim que eu voltar eu juro que você e a Sophie nunca vão ter filhos biológicos. – sussurrou ela, malevolamente. Fred se encolheu e entregou o dinheiro. – Obrigada, cunhadinho... – ela saiu andando, e Fred virou-se para Jorge, que ria.

-Não sei como você ainda ta vivo...

-Prefiro não comentar, caro irmão. – Hermione deu uma risadinha sarcástica. Era aquilo o que ela mais admirava nos gêmeos. Eles ainda eram infantis, mas também eram muito inteligentes e sérios, quando queriam. Assim que saiu dos terrenos de Hogwarts, aparatou no St. Mungus.

-Até que enfim! – exclamou a voz de Sophie. – Estou te esperando há quinze minutos! Tem alguma desculpa interessante?

-Tem, e ela envolve seu noivo, uma aposta, guris irritantes e quinze galeões.

-Parece realmente interessante. – disse Sophie. – Agora anda você ta meio atrasada. – as duas subiram as escadas até o primeiro andar. Chegaram à porta da sala da medibruxa; a placa indicava que a Doutora Hillary Skin estava ali naquela hora. Hermione entrou sozinha, e Sophie sentou-se na sala de espera. A mulher loira que estava ali sorriu.

-Senhorita Granger, presumo. – as duas apertaram-se as mãos. – E então, o que vem sentindo?

-Tenho me sentido meio indisposta... – disse Hermione. – Algumas vezes nem consigo comer, por causa do cansaço.

-Enjôos?

-Algumas vezes.

-Senhorita Granger, a sua menstruação é regular?

-Não mesmo. – Hermione deu uma risadinha, lembrando dos dois alarmes falsos de gravidez que tivera antes. Em um deles, ficara atrasada quase dois meses, e um exame mostrou que não estava grávida coisa nenhuma.

-Hum... – murmurou a medibruxa, anotando alguma coisa em uma ficha. – Vamos fazer uns exames, sim?

Hermione fez os exames e saiu para sentar-se ao lado de Sophie na sala de espera.

-E então, como foi?

-Fiz alguns exames normais... O resultado sai daqui a pouco. – ela ficou lendo o Semanário das Bruxas, até que seu nome foi chamado. Sophie acompanhou Hermione até a porta da sala da doutora, e ficou esperando durante poucos minutos, cantarolando uma música. Pouco depois, Hermione saiu. Estava pálida.

-Mione? – ela parecia prestes a desmaiar, e Sophie sentou-a em uma cadeira. – Hermione dos céus, me diz que você ta bem...

-Eu tenho... – falou ela com a voz engrolada. – Banheiro. – saiu correndo até o banheiro, com a mão na boca, prestes a vomitar. Sophie fez uma careta e saiu correndo atrás dela. Ouviu os sons de Hermione vomitando.

-Mione, querida... Você ta bem? Que notícia foi essa? – Hermione saiu ainda muito pálida. Apoiou-se no ombro de Sophie.

-Eu tenho...

-Ai meu Merlin, não venha me dizer nomes de doenças muito ruins... – disse Sophie, fechando os olhos com força. – Quanto tempo de vida você ainda tem? Será que tem cura? E se...

-Sophie...

-Mas a gente vai conseguir Mione! Repete comigo, amiga... Eu não vou morrer!

-Eu não vou morrer Sophie!

-Assim que eu gosto... A gente supera isso, não importa qual...

-SOPHIE! – gritou Hermione irritada. – ME ESCUTA!

-Ok, ok, desculpa... Quer comer alguma coisa? Sei lá, um chocolate...

-Tenho que maneirar no chocolate no estado que eu estou...

-AI MEU MERLIN! – gritou Sophie desesperada. – É tão grave assim? É doença bruxa ou trouxa?

-EU NÃO TO DOENTE!

-Mione, querida... A aceitação é o primeiro passo para a cura...

-SOPHIE! NÃO SURTA! – gritou Hermione.

-Calma, amiga, você não pode se irritar...

-DROGA! SOPHIE ME OUVE UMA VEZ NA VIDA!

-TÁ BEM! – gritou a outra irritada. Hermione bufou. – Precisava gritar desse jeito?

-A convivência com a Gina não ta te fazendo bem... – disse Hermione.

-Ok, mas por que você saiu de lá daquele jeito?

-Chupa essa manga, Sophie...

-Chupa essa manga? Que manga? Uma manga de camisa?

-Não surta, Sophie... Afinal quem tem motivos pra surtar aqui sou eu.

-Sim, mas que manga?

-Uma expressão trouxa... Sophie, eu to...

-Uma expressão trouxa chamada manga? Que estranho!

-Você conviveu com trouxas latinos durante quase dois anos da sua vida... E não sabe o que é uma manga? Uma fruta!

-Ah ta... Agora fala logo, Mione, você ta enrolando demais!

-Engole essa, Sophie...

-FALA!

-Eu to grávida.

OBS.: E entãããooo??? HELLO PESSOAS!!! Começando a segunda parte do q eu pretendo ki seja uma trilogia, mas não se sabe o amanhã xD... Bom, e aí, curtiram o prólogo? Tipo, a gravidez da Mione jah estava planejada, mas essa enrolação toda pra contar... Bem, eu kis enxer lingüiça um pokinhu, tah MUITO pekeno o cap... Huhuhuuu bom, eu n vo por nenhum review agora, pq tem poucos xD...

Bom!!! O nome da música eh O Início Depois Do Fim, do Frejat!!! Nhaa muuuito linda, recomendo!!!

Bom, como autora eu prometo tentar ao máximo postar sem enrolar muito (só demoro se a quantidade de comentários não for consideravelmente boa)... Mesmo em época de aula eu já to adiantando bastante, pra não demorar muito!

E mais alguma coisa???Hmm... Os capítulos vão ter capa, como eu quero, mas não prometo que elas cheguem LOGO, pq capas são muuuito trabalhosas! Então, se alguém quiser ser minha fornecedora de capas oficial... Hehe eu não ligaria!

Beijões a todas, e... FELIZ ANIVERSÁRIO PARA A SÉRIE!!! Huhuhuuuu um aninhoo vcs tendo ki me aturar mas td bemm kkkkkkkkk!!!!

OBS²: Capa da V. Black!!!

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