Trecho - Ainda sem nome =)



~>...


 


     Narcisa e Railynn sentaram-se confortavelmente no táxi. Railynn convencera-se a viajar com a mãe depois de Narcisa prometer que iriam à praia: o verão espanhol estava quente. No entanto, não puderam viajar logo, pois a recuperação de Narcisa demorou mais do que o previsto. Faltavam quatro dias para a volta às aulas, e as duas iriam dali diretamente para a Inglaterra. Sua mãe não confirmara nada, mas pelo que a ouvira dizer a Martha, ela iria a Hogwarts. Ela sempre tem segredos, pensou Railynn. Resolvera-se a manter uma boa relação com Narcisa durante a viagem, para quem sabe, descobrir algumas coisas sobre o passado da mulher.


     -Está pensativa, minha filha.


     -Estava me perguntando sobre o objetivo dessa viagem.


     -Queria passar mais tempo em sua companhia, querida. – disse Narcisa com um sorriso. Railynn não se intimidou e continuou.


     -Algum tempo de mãe e filha, sei... Vamos, Narcisa, você mente melhor que isso.


     -Em primeiro lugar, você não vai me chamar de Narcisa enquanto estivermos aqui. Se a palavra “mãe” é muito difícil pra você, me chame de Cissy.


     -Tá legal, Cissy. – disse Railynn. - E em segundo lugar?


     -Em segundo lugar... Sim, eu minto melhor que isso. – disse ela, rindo. – Quero que você aprenda mais sobre mim enquanto estivermos aqui. Vai ser como uma aula, porque nós não nos veremos muito em Hogwarts.


     -Tudo bem. – Por que você vai a Hogwarts, por exemplo, pensou a menina.


     -Vai poder fazer perguntas, então... Pode começar.


     -Quem é meu pai? – disse a menina, sem titubear. Narcisa sorriu.


     -A melhor parte da festa, vamos deixar para o final, não acha? – o táxi parou na frente de um grande hotel. As duas desceram, e rapidamente chegaram ao quarto. Railynn sentou-se na cama, e perguntou:


     -Você não usa aliança... Mas é casada com meu pai?


     -Não. – respondeu Narcisa.


     -É casada com alguém?


     -Não. Perceba, filha, você tem mais...


     -Já foi casada? – perguntou Railynn, com um sorrisinho. Narcisa suspirou. Essa garota é igualzinha ao Six.


     -Já. Que perspicácia a sua. – deu uma piscadela. – Não pergunte o que aconteceu, não vou responder agora.


     -Você foi casada com meu pai?


     -Você está com fome, querida? – Railynn bufou e assentiu com a cabeça. Ela não iria responder nada sobre seu pai. Narcisa pediu pelo serviço de quarto um café da manhã para as duas. Tenho que tomar cuidado com essa menina, ela é esperta, pensou enquanto via a garota ir tomar um banho.


 


 


     Estava correndo. Não sabia do que fugia, nem se estava fugindo de alguma coisa. As ruas estavam apinhadas de pessoas, trouxas, que reclamavam quando ele esbarrava neles. Viu uma luz à frente, e correu mais rápido. Estava correndo em direção ao perigo. Por quê? Não sabia. Então percebeu: não estava em perigo. Mas por que suas pernas não seguiam a lógica de correr para o outro lado? Por que seu corpo não seguia o instinto de sobrevivência que o levaria a quilômetros dali? Estava sem varinha, não podia fazer nada. Mas continuava correndo, e o desespero, sabendo que era tarde, que não poderia ajudar... Ajudar a quem? Então ouviu a voz, e correu mais do que nunca correra em sua vida. A voz de Gina era um sussurro, agora, apenas o suficiente que o último suspiro lhe dera. E ele chegara tarde demais, só ouvindo o eco dos gritos da amiga.


     -Draco! Draco! – abriu os olhos de repente e levantou, dando um susto em Gina. A mulher já estava vestida, sentada na cama ao lado da sua, com uma expressão preocupada. Draco precisou de alguns segundos para assimilar que não precisava correr. Fora um sonho. Sentou na cama, e deu um sorriso cansado.


     -Bom dia, ruiva. Que horas são? – perguntou ele, enxugando o suor da testa.


     -Hora de acordar. – respondeu ela. – O que houve, sonho ruim? – ele assentiu. – É de se admirar, ninguém nunca teve um pesadelo comigo. O que eu fazia, criava tentáculos?


     -Como você... Eu falei alto, não foi? – ela riu.


     -Eu vim te acordar, te chamei da porta e você começou a chamar meu nome. Entrei e você continuava me chamar, até que agarrou meu braço e não soltou mais. Aí eu te acordei. – Gina tentava esconder o braço de Draco, mas ele viu as marcas arroxeadas de seus dedos.


     -Desculpa... Pelo braço. – disse ele, puxando-o para perto para poder ver melhor.


     -Ah, nada demais, eu cuido disso num instante. – disse ela, mudando de assunto em seguida, estendendo-lhe um pergaminho. – Aberforth mandou uma carta, não abri, mas duvido que seja boa coisa.


     -É, o pesadelo está começando... – murmurou Draco enquanto abria a carta.


 


Malfoy,


Aquele pessoal está procurando firme por você aqui. Não se preocupe em responder, consegui enviar isto por um meio seguro, mas não há garantias na volta. Tentaram me pegar, por pouco consegui fugir. Eles querem você, e não vão parar enquanto não conseguirem. Acho bom você voltar e se resolver antes que a coisa fique feia, eles podem achar outro meio de te atrair, e você sabe do que eu estou falando.


A.D.


PS.: Estou seguro, mas não por muito tempo, então não demore.


     -Droga! – resmungou Draco. Levantou rapidamente e começou a arrumar as malas. Gina pegou a carta e leu.


     -Ele estava falando do Leo. – a ruiva baixou a cabeça.


     -É, acho que consegui perceber isso. Um belo começo de dia...


     -Draco, você não pode ir sozinho. É muito perigoso. – ela levantou de supetão e foi até a porta. Draco correu e não deixou-a abrir.


     -Onde você pensa que vai?


     -Arrumar minhas coisas. Você ir sem mim é muita audácia! – ela tentou abrir a porta, Draco impediu-a. – Vamos, sai da frente.


    -Você acha mesmo que eu vou te colocar nessa encrenca? – riu o loiro sarcasticamente. – Nem em um milhão de anos.


     -Acho bom você perceber que não está sozinho nessa, Draco Malfoy. Eu vou, com ou sem a sua aprovação. – Draco pensou por algum tempo, e suspirou.


     -Não demore arrumando suas coisas. E deixe Hector aqui, pretendo que voltemos logo. Vou avisar à Sophie para ficar de olho nele.


     -Está na hora de colocar esse pessoal pra trabalhar. – disse Gina rindo. - O Ministério pode cuidar de Hogwarts; nós cuidaremos do mundo. Tia Bela está precisando de uma lição.


 


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OIIIIIIIIIIIII QUERIDOS [se tiver algum homem] E QUERIDAAAAAAS!!!! Não, vocês não estão sonhando, aqui é a Juh postando pelo menos alguma coisa .-. A situação tá complicada, minha gente... Ano passado era o 3º ano, super chato consumindo meu tempo. Depois vieram as férias, que eu não parava em casa. Na verdade, eu escrevi esse capítulo. Duas vezes. É que tive uns problemas com o computador velho, aí mainha comprou um PC novo \o/ Passei, toda feliz, todos os meus arquivos pro PC novo [tinha também algumas coisas salvas no notebook, músicas principalmente, mas a AIL não era uma delas .-.], inclusive a AIL. Então, aconteceu: o PC quebrou. Formatou. Perdi o capítulo. Aí lá vou eu, escrever feliz e contente o capítulo no notebook [que agora fica em meu quarto]. Quando tava terminando, faltavam apenas algumas páginas, PUF. O notebook teve que ser formatado. O backup que a loja fez... Bem. O backup de minha mãe ficou ótimo, o de meu irmão ficou ótimo. O meu? FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU. Então, meus amores, eu perdi a inspiração né? Consegui escrever esse trecho minúsculo em séculos, e creio que o capitulo ainda vá demorar. Mesmo assim, esse trechinho até me deixa com gostinho de quero mais *_* então pretendo escrever. Mas esse capítulo vai ser pequeno mesmo -.-'


De qualquer maneira, estou morrendo de saudades de vocês *_* Nos vemos em breve!



Juh Felton

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