Longe de ser um paraíso



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~> LONGE DE SER UM PARAÍSO

Gina,

A Sophie nos convidou para sermos padrinhos do casamento dela, e eu disse que você aceitaria. Então nos veremos no dia do casamento, mas tenho uma proposta a te fazer... Por que você não vem a Nova York uma semana antes do casamento? Faltam duas semanas e sei, eu acho que você está trabalhando demais, e não acho que essa cidade seja a cidade para se relaxar, mas... Bom, é só uma proposta, se você recusar eu vou entender. Eu passo essa semana com você em um hotel, afinal o Aberforth vai hospedar algumas pessoas lá... Vou deixar minhas coisas mais pessoais na casa da Jandy, mas roupas e dinheiro eu levo com a gente.
Bom, no geral está tudo bem. Leo está falando muito e dando muito trabalho, principalmente agora que ele entrou em uma escolinha para trouxas. Se houver alguma confusão, bem... Obliviate é uma magia bem útil.
Ah sim, quase ia esquecendo de contar! Encontrei Mina Scrimgeour, ela está trabalhando no Ministério americano, e tem tudo para se candidatar a Ministra da Magia daqui, segundo o senhor Scherpes.
Pense sobre a minha proposta, ok?
Draco.


Ela terminou de ler e deu um sorrisinho; estava pronta para o trabalho na Alighieri. Era uma companhia de roupas bastante conceituada, e a maior parte dos lucros vinha das lojas dos Estados Unidos. Eles disseram que eu precisava inspecionar as lojas... Nada melhor que começar com as maiores, pensou. Aparatou no saguão da loja da Alighieri no centro de Londres.

-Senhorita Weasley, o senhor Alighieri está aí à sua espera. – disse sua secretária.

-Otto Alighieri? – perguntou Gina franzindo a sobrancelha, a mulher apenas assentiu. – Bom, e onde ele está?

-Na sua sala. – Gina estranhou. Otto Alighieri nunca entrava nas salas dos funcionários, mesmo os de mais alto escalão. Hillary talvez, mas nunca Otto. Gina apressou o passo. – Boa sorte! – desejou a jovem.

-Vou precisar... – murmurou para si mesma, pousando a mão na maçaneta. Quando entrou, Otto levantou-se para recebê-la. Era um homem típico londrino; com feições sérias, alto, magro e com um jeito sombrio. Ninguém que olhasse para ele diria que ele era um dos maiores conhecedores de moda. Por isso Gina se assustou quando o viu abrir um sorriso e apertar sua mão com firmeza.

-Gina! Que prazer em revê-la...

-O prazer é todo meu, Otto. – disse ela. Outra das peculiaridades dele; ele odiava ser chamado pelo sobrenome, a não ser por secretárias. – A que devo a sua ilustre visita?

-Queria saber se você já se... – ele parou por um momento olhando o vestido verde de Gina de cima a baixo, fazendo-a corar. Afinal, ele era seu chefe, marido de sua patroa... Além disso, aquele vestido era colado. Muito colado. Sem contar as histórias de várias funcionárias que foram demitidas, ou por rejeitá-lo, ou porque Hillary descobrira casos. – Vestido novo da Home? – ele fez uma careta. A Home e a Alighieri eram rivais. O salário de Gina era relativamente alto por isso; as duas companhias ofereciam seus lances, até que a Alighieri ganhou o leilão de Gina.

-Não, senhor...

-De que loja? – perguntou ele soltando um suspiro de alívio.

-Nenhuma...

-Como assim?

-Bom, eu mesma o fiz... – disse Gina num fio de voz. Otto murmurou algo ininteligível.

-Dê uma voltinha, por favor. – Gina corou ainda mais e deu uma volta. – Bom muito bom trabalho, parabéns... Esse seu vestido em um tom rosa em uma modelo loira... – ele pareceu pensativo. – Não, azul. É, azul com uma loira e... Ah, Merlin, onde eu estou com a cabeça... Eu vim aqui para ver se você já programou as suas viagens.

-Viagens? - No plural? – Senhor, eu achei que fosse só uma, e...

-Bom, pois se decida. Você vai passar quatro dias em cada cidade, e três dias aqui. Claro, isso só para você conhecer as lojas, esquemas de rendimento e coisas assim. – Gina suspirou. Viajar para vestir roupas bonitas, conhecer os lugares mais bonitos do mundo e ainda ter três dias de folga por semana? To dentro, pensou.

-Eu tinha planejado ir às lojas de Nova York e arredores, senhor. – disse Gina confiante. – Então pretendia ir primeiro a elas, já que estou preparada para tal.

-Ótimo, Nova York, um bom começo. – disse ele. – Mas para ficar lá teria que ficar mais dias.

-Por mim tudo bem... Eu posso ir daqui a uma semana, o tempo certo para que eu fique até o casamento do meu irmão.

-O casamento é uma festa imperdível... – disse ele, sonhadoramente. – Bom, tudo bem, mas quero que você traga um relatório na segunda-feira. – ele abriu a porta, mas hesitou e se virou. – Ah, Gina... Vá para o casamento com um dos nossos vestidos. – e acrescentou. – Por conta da casa. – Gina acenou com a cabeça agradecendo e Otto saiu. Quando deu um tempinho, pegou o telefone e discou.

-Luna? Ótimo, era com você mesma! Escuta, eu estava fazendo um vestido, mas não vou usa-lo... Você não quer para o casamento? Não, não tem problema, eu já estou quase terminando! Ótimo, beijos.


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-Quem era Lu? – perguntou Rony.

-A Gina. – ela deu um sorrisinho e sentou no sofá do pequeno apartamento que dividira há alguns meses com Gina. Mas como a ruiva se mudou, Luna passou a morar sozinha. – Ela vai me dar um vestido para o casamento, o que significa que podemos ir amanhã, ao invés de sábado de manhã... – ela deu-lhe um beijinho na boca. – Tudo bem pra você?

-Olha Lu... – ele fez com que seus olhares se encontrassem.

-Ah não, Rony... – disse ela sacudindo a cabeça. – Lá vem você com esse olhar de quem viu um Voptran.

-Voptran?

-Criaturas do pântano, que deixam uma pessoa chata com um olhar. – disse ela. Se a situação não fosse séria, Rony riria. – Agora fala.

-Bem... É que eu...

-Tem relação com o papel que você escondeu ontem, não tem? – perguntou ela. – Tem ou não tem Ronald?

-Ta legal... Tem sim. – ele suspirou. – Lu, nós vamos...

-Nós... Sempre que você diz isso eu fico com uma dúvida, Ronald. Isso quer dizer... Eu e você? – perguntou.

-Nesse caso não...

-Então só pode ser outra coisa. – disse ela, baixando a cabeça, tentando esconder o olhar de decepção. De novo. – Quando você vai?

-Bom, o Steve sofreu uma contusão, e...

-Quando? – perguntou Luna de novo, alteando a voz. – Por favor, que não seja...

-No sábado. – Luna baixou a cabeça de novo, permitindo-se chorar. – De manhã.

-E... – ela tentou manter a voz firme e enxugou o rosto. – E quanto à gente, Rony? Quanto ao nosso aniversário de namoro? Quanto ao nosso fim de semana juntos? - Quanto ao nosso amor, pensou. – Você quer o que, adiar isso também?

-Luna, eu não tive culpa! – ela riu baixinho, sacudindo a cabeça negativamente. – Você sabe que eu não queria que isso acontecesse... Que eu queria que nós fôssemos juntos...

-Você sabe o que eu cancelei para esse fim de semana? – ele negou. – Cancelei uma entrevista... – ela passou a contar nos dedos. – Adiei dois ensaios... Além de um compromisso super importante... Na Home! – Rony sentiu-se derrotado, mas ainda assim tentou.

-Você pode...

-Eu posso... Você pode... – ela gesticulou freneticamente. – Sempre a gente se trata como individuais, mas... Poxa Ron, não podíamos ser simplesmente nós?

-É o que eu mais quero nesse mundo, Luna.

-Você quer realmente? – ela fechou a janela. De repente ficou tão frio aqui, pensou estremecendo. – Pois então faça valer!

-Lu, eu... Eu não tive escolha...

-Por Merlin, Ronald, o que você mais tinha eram escolhas! – exclamou ela alto. – Você poderia ter, sei lá... Dito talvez que não vai poder ir, afinal... – ela fez as contas nos dedos. – De goleiros no Ballycastle Bats há você, o Steve e o Kean! Por que cargas d’água eles não colocam o Kean?

-Ele ainda não está preparado... – Luna deu um sorrisinho entre as lágrimas e abriu a porta.

-Pois eu acho o mesmo de você. – Rony não conseguiu se levantar. – Ta tudo acabado, Ronald.

-Luna, eu...

-SAI DAQUI! – gritou a loira em desespero. Relaxou e disse: - Sai, por favor... Da minha vida. – Rony entendeu o recado. Entendeu a burrice que tinha feito. Ele andou até Luna e parou na frente dela, olhando para o chão.

-Por favor, Luna, me dá outra chance... Só mais uma! – ela sorriu tristemente.

-Das outras cinco vezes eu te dei a última chance, Rony. – ele baixou a cabeça e ia saindo quando Luna o chamou.

-Por favor, diz que mudou de idéia...

-Você vai para o jogo?

-Você sabe que eu não tenho escolha. – disse ele.

-Então eu também não. – retrucou Luna, e bateu a porta com força. Rony ia bater, mas ouviu um jarro quebrando na porta.

Luna ficou olhando para os cacos do jarro no chão até ouvir um farfalhar de asas na janela. Olhou esperando ver Píchi, mas o que viu foi uma coruja bem majestosa. Ela parou, estufou o peito e estendeu a pata. Sem prestar atenção no que fazia, em um ato automático, Luna pegou a carta.

Srta. Lovegood,

Convidamos a senhorita para, entre outros modelos, para participar da primeira Paris Fashion Wizard Week. O evento contará com vários desfiles, durante uma semana, de várias companhias de moda, inclusive nós da Alighieri. Se a resposta for afirmativa, responda a esta carta assim que possível.

Atenciosamente,
Hillary Alighieri.



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-E então... Meu irmão Fred enfim vai pôr as amarras! – exclamou Jorge, quando Fred entrou no quarto dele.

-Engraçadinho... – resmungou Fred, irritado. – A Mione está por aqui?

-Não... Ela saiu com a Sophie, lembra?

-É, mas as duas devem ter ido a algumas mil lojas... Incluindo trouxas. – disse Jorge torcendo o nariz.

-Desde quando você não gosta de trouxas? – perguntou Fred surpreso.

-Não é que eu não goste deles... – disse Jorge. – Eu só não gosto do jeito deles de fabricar as coisas.

-Falando de trouxas? – perguntou a voz de Sophie. Ela e Hermione entraram sorridentes, com várias, várias, várias sacolas nas mãos.

-Ainda bem! – disse Fred. – Demoraram muito.

-É que nós tivemos que... – as duas se entreolharam e Hermione continuou. – Bem, comprar algumas coisinhas a mais. E resolver alguns problemas.

-E que problemas são esses? – perguntou Fred, mas foi ignorado.

-Bom, só viemos mesmo para dizer que não morremos. – disse Sophie. – Vamos para o quarto, Mione. – as duas saíram.

-Você viu o que eu vi? – perguntou Fred, curioso. – Aquele olhar cúmplice e sarcástico que só as mulheres têm?

-Preferia não ter visto. – retrucou Jorge baixinho. – Mas o que você veio fazer aqui?

-Ah, eu ia convidar você e a Hermione para serem padrinhos do casamento. – disse Fred.

-Ah, tudo bem... – disse Jorge, com um mau pressentimento. – E quem vão ser os padrinhos da Sophie?

-Não sei ainda. – Jorge deu de ombros.

-Um casamento não é tão mal. – disse.


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-E então, animada para o casamento? – perguntou Harry com um sorriso. Vianne sorriu não tão convincente quanto queria. – O que houve?

-Minha mãe me escreveu hoje... – disse ela, com a voz controlada. Harry sabia que, com os anos, a relação de Vianne com a mãe estava cada vez mais complicada. – Ela contou que meu pai estava doente.

-E...

-Bom, ela disse que não precisava, mas que era dever dela, como mãe... – pronunciou a palavra com repulsa. – Me avisar que ele ia morrer daqui a alguns meses.

-Poxa, Vianne... – disse Harry. – Eu realmente sinto muito.

-Mas o pior é que ele não está em hospital, ou em algum outro lugar público. – disse ela irritada. – Só com aquela lá, fazendo o que quer com ele. Quem sabe ele morrendo logo ela não casa logo com um dos amantes? – Harry deixou-a falar. Ouvia sem concordar com algumas coisas que Vianne falava da mãe, mas mesmo assim ouvia.

-E o que você pretende fazer?

-Eu não sei ainda... – disse ela, baixando os olhos. – Mas me rebaixar às chantagens dela... Eu sei que não vou.

-Mas e seu pai?

-Segundo ela ele está me chamando para morar lá. – disse ela, irritada. – Mas eu não sei ainda... Ta tudo tão confuso.

-Relaxe, Vi... – disse Harry, abraçando-a, não querendo pensar que seiscentos quilômetros poderiam separa-lo de Vianne. – Vai ficar tudo bem.

-Eu espero que sim.

E eu quero acreditar em você
Quando você diz que tudo ficará bem
Sim, eu tento acreditar em você
Mas eu não consigo


-Vai dar tudo certo. – disse Harry, confiante. Pelo menos tentando.

-Será, Harry? – perguntou Vianne. – Você não acha que vai ser um inferno?

Quando você diz que vai ser de um jeito
sempre acaba ficando de outro
Eu tento acreditar em você
apenas não hoje, hoje, hoje, hoje, hoje


-Não sei te dizer... – disse ele, beijando-a. – Mas eu vou estar ao seu lado, e isso já é um avanço.

-Não, Harry. – disse ela, deixando uma lágrima cair. – Se eu for... Não vou mais voltar. É isso o que vai acontecer.

E eu não sei como vou me sentir
Amanhã, amanhã
E eu não sei o que dizer
Amanhã
Amanhã é um dia diferente


-Como assim? – perguntou Harry, o medo transparecendo nos seus olhos verdes.

-Se eu for, vou ter que tomar conta dos bens do meu pai. – ela deu um sorrisinho. – Pelo menos da minha parte. Ou seja... Vou ter que morar lá.

Você sempre teve vantagem, agora está mudando
Quem tem a vantagem sou
Eu vou fazer o que eu tenho que fazer
Apenas não


-E você já sabe o que vai fazer?

-Se eu soubesse... – ela suspirou. – Eu queria matá-la.

-Não faça isso! – exclamou Harry.

-Eu sei... Não quero estragar minha vida com... Aquela lá. Ela me dá náuseas.

-E por que isso agora?

-Bom, eu não sei realmente... – ela fechou os olhos. – Eu preciso pensar. – Harry olhou para ela com tristeza. Ela suspirou. - Sozinha, Harry.

Me dê um pouco de tempo
Me deixe sozinha por um tempinho
Talvez não seja muito tarde
Não hoje, hoje, hoje, hoje, hoje


Harry saiu do quarto e fechou lentamente a porta. Saiu do prédio e sentiu o vento frio de Londres. Cinzenta Londres. Triste Londres. Londres que poderia perder Vianne dali a alguns dias.

E eu não sei como vou me sentir
Amanhã, amanhã
E eu não sei o que dizer
Amanhã
Amanhã é um dia diferente


Ainda não é a hora de pensar nisso. Vianne concentrou-se nessas palavras como se delas dependesse sua vida. E de certa forma dependia mesmo.

Hey, sim, sim
Hey, sim, sim
E eu sei que eu não estou preparada
Hey, sim, sim
Hey, sim, sim
Talvez amanhã
Hey, sim, sim
Hey, sim, sim
Eu não estou preparada
Hey, sim, sim
Hey, sim, sim
Talvez amanhã


Poderia decidir isso mais tarde, concluiu Vianne irritada. Sem cerimônia, saiu de casa e correu encontrando Harry no fim da rua.

-HARRY! – gritou. Ele se virou e ela abraçou-o, chorando. – Me diz que vai dar tudo certo, que a gente vai superar isso, que a gente vai ficar bem...

E eu quero acreditar em você
Quando você me diz que isto estará bem
Sim, eu tento acreditar em você
Não hoje, hoje, hoje, hoje, hoje


-Vamos sim, meu amor... – disse Harry, enxugando-lhe as lágrimas. Enquanto estavam abraçados, Vianne concluiu que sua insegurança em relação à situação do pai e tudo o mais poderia mudar.

Amanhã isso pode mudar
Amanhã isso pode mudar
Amanhã isso pode mudar
Amanhã isso pode mudar



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Quando Sophie foi embora, Hermione só teve uma idéia: dormir. Não sabia o que devia sentir com a notícia da gravidez. Claro, estava feliz, mas era algo que a preocupava. Não sei por que, afinal eu amo o Jorge... Ou será que não, perguntou-se. Como uma resposta aos seus pensamentos, Jorge entrou no quarto.

-Então, está melhor? – ela deu um sorrisinho.

-Muito.

-Como foram as compras?

-Ótimas... A Sophie já comprou o vestido, só falta tirar as medidas, fazer alguns ajustes... O básico.

-Ah, que bom... - Não pergunte dos exames, não pergunte dos exames, não... – E como foi no St. Mungus?

-Bem... – ela torceu as mãos. – Eu fui lá, né... Fiz exames, né...

-E está tudo em cima? – antes que pudesse se controlar, Hermione disse:

-Até mais do que você imagina! – Jorge virou-se para ela com a sobrancelha franzida.

-O que você disse?

-Que... Eu estou melhor do que você imagina! – ela consertou-se rápido.

-Hmm... Mas em relação à sua doença. - Ai, é agora, é agora, é agora... Hermione inspirou fundo e disse:

-Parabéns... Papai. – o ruivo arregalou os olhos. Depois abriu um largo sorriso.

-Eu acho que você não disse o que eu acho que disse, porque se você dissesse...

-Jorge, não surta... – disse Hermione sorrindo. É, eu acho que já foi a bomba, pensou. – É isso mesmo que você ouviu. Eu to grávida. – Hermione achou que ele fosse abraçá-la e dizer o quanto eles se amavam, mas foi pior. Muito pior. Jorge deu um urro e carregou Hermione, girando-a nos braços.

-O que foi isso? – perguntou Fred, entrando no quarto sem cerimônia. – A coisa ta tão selvagem pra eu ouvir um grito do meu quarto? – Hermione corou, mas Jorge respondeu.

-Se fosse você estaria muito constrangido... Mas não é. – ele deu um sorrisinho e uma olhada para Hermione. – A Mione acabou de me dar o presente que eu sempre quis.

-O que? – ironizou o gêmeo. Tão iguais e tão diferentes, pensou Hermione. – Um cachorro?

-Melhor. – ao ver a cara dele de felicidade, o sorriso do irmão, Fred arregalou os olhos.

-Não foi...

-É isso aí! – exclamou Jorge feliz.

-Então cadê ela? – perguntou Fred, franzindo a sobrancelha.

-Vocês estão falando das mesmas coisas? – estranhou Hermione.

-Não sei... Eu to falando da bicicleta aerodinâmica. – disse Fred, simplesmente.

-Ignóbil! – exclamou o outro. – A Hermione ta grávida. – Fred sorriu.

-Papai Jorge... – ele abraçou-os. – Parabéns! Muitas felicidades!

-Tenho que comprar várias coisas... – disse Jorge planejando.

-Ei, ei, calma rapaz! – exclamou Fred. – Assim o bebê nasce prematuro! Escuta, vocês têm nove meses pra pensar nas compras. – Hermione meneou a cabeça, sorrindo. – Agora é hora de relaxar.


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Os Ballycastle Bats chegaram muito cedo a Nova York, ainda ia amanhecer quando o avião pousou no Aeroporto Internacional. Rony desembarcou do avião sem falar com ninguém. Assim que chegaram ao saguão do aeroporto, o ruivo ouviu gritos histéricos pelo seu nome. Tudo graças ao Semanário das Bruxas, pensou, forçando um sorrisinho e acenando para as garotas.

-Ta com a bola toda, hein Ron? – exclamou um dos companheiros de time com um sotaque sueco, Kirk Jödmund, dando palmadinhas em seu ombro. – Vai falar com elas! Elas merecem.

-É porque não é com você... – resmungou Rony, aproximando-se do cordão de isolamento que separava o lugar por onde o time ia passar do resto do público. As garotas gritaram histéricas, e Rony começou a dar autógrafos e tirar fotos, muitas fotos.

-Depois ele será todo de vocês, garotas. – disse o capitão do time, Art Vandelay. – Agora o garanhão aqui tem que descansar. – desapontadas, elas começaram a vaiá-lo.

-Nunca mais dou uma entrevista... – resmungou Rony irritado, enquanto andava ao lado de Art. Ele viu faixas como “Lovegood não é nada, quem te merece sou eu” ao longo da enorme faixa de tietes. Com raiva, lembrou-se de receber um convite para uma entrevista, onde imaginava tratar-se de quadribol, para a nova coluna sobre esportes do Semanário. O ruivo riu muito quando percebeu que era uma entrevista totalmente sobre sua vida pessoal, mas deixou levar. Esse foi o erro.

FLASHBACK
-E então, Ronald, podemos começar? – perguntou a jovem repórter, visivelmente animada com a oportunidade.

-Claro que sim. – disse Rony, ajeitando-se no divã de sua casa. A escolha do local fora da própria revista, para dar um clima mais intimista.

-Rony, você tem muitos admiradores entre os novos goleiros e, principalmente, entre as novas praticantes do quadribol. Não que você seja velho ou jogue há muito tempo. – acrescentou, sorrindo. – Mas você acha que essa admiração se deve às suas defesas ou à sua simpatia? – ela deu um sorrisinho presunçoso. – Ou talvez... À sua beleza?

-Receio que às minhas defesas... – Rony começou a se sentir desconfortável. – Mas acho que as minhas técnicas, principalmente a do...

-Ora, não vamos falar disso! – exclamou ela. – E seu namoro com a modelo Luna Lovegood, como vai?

-Estamos... – Ele hesitou. Alguém poderia tirá-lo dessa enrascada? – Bem.

-Essa hesitação é algum indício que vocês não vão tão bem quanto parece? – perguntou a jovem. Rony se irritou, mas o diretor do time aconselhou-o a não brigar com repórteres. Fazia mal à reputação. Rony xingou-a em pensamento, mas sorriu e respondeu às perguntas pessoais, esquivando-se da maioria.

FIM DO FLASH BACK (pra quem ainda n percebeu hehe)

-Ronald? – chamou o diretor John. – Vai entrar ou não? – Rony abriu os olhos de repente. Tinha parado na porta do ônibus.

-Cl-claro que sim... – disse ele, entrando no grande ônibus. O técnico, Richard Anderson, e o diretor foram os últimos a entrarem. O diretor sentou-se ao lado do motorista, e o técnico dirigiu-se a eles.

-Rapazes... – ele deu uma olhadinha à artilheira do time, Paola Finerazzi a única mulher nos Ballycastle Bats. – E senhorita. Vocês vão ficar hospedados em um hotel. Quatro ocupantes em cada quarto, e a Paola em um menor, só para ela. – os rapazes começaram a resmungar, até que o técnico levantou o braço e todos fizeram silêncio, prestando atenção. – A manhã será livre, para os que querem dormir ou fazer algumas compras. Até mesmo para você comprar seus cremes, Kirk. – o sueco que jogava com eles assentiu, sorrindo. – Agora, falando sério... O jogo de amanhã à tarde vai garantir a nossa ida ao grupo dos quatro melhores... Do mundo. Estamos sem o Steve – continuou ele. – o que significa que vocês, Thomas e Markus, vão ter que trabalhar dobrado para proteger o Ronald.

-O Rony não precisa de defesa, Rick. – disse Paola, com sua voz aveludada. – As leitoras do Seminário vão cair matando em qualquer um que encoste no nosso “ruivo sexy”. – acrescentou, referindo-se à entrevista. Os rapazes riram.

-Sempre a sua língua ferina, Paola. – retrucou Rony com um sorrisinho.

-Faço o melhor que posso meu bem. – retrucou Paola, sorrindo.

-Deixando as gentilezas de lado... – interrompeu Richard. – O jogo de amanhã contra os Mosqueteiros vai ser a prova. – ele olhou nos olhos de cada um dos jogadores. – Estou dando essa folga pela manhã a vocês porque sei que precisam se distrair depois de várias vitórias consecutivas... – ele deu um sorrisinho malicioso. – E que vocês vão disputar quem convida a senhorita Finerazzi para sair primeiro.

-Ei ei, nem adianta, eu já tenho compromisso aqui, ta bem? – ela olhou para Rony, que deu um sorrisinho amarelo. Se eu não tivesse a Luna e ela não fosse tão ferina, pensou, sacudindo a cabeça em seguida. Nunca dera muita corda para as brincadeirinhas de Paola, e não seria ali que começaria a se importar... Ou interessar.

-Qual é, professor! – exclamou a voz de Thomas, no fundo. – O Rony já se adiantou!

-Pode ficar com ela pra você, Tom. – disse Rony sorrindo. Há muito se acostumara com as infantilidades dos rapazes.

-Claro, tendo uma top model à disposição. – disse Kirk, com seu sotaque carregado.

-Vamos parar de discutir a vida social do Ronald, por favor? – exclamou John. – Deixem isso para o Seminário das Bruxas. – Rony rangeu os dentes, mas não disse nada. – Continue, Richard.

-Obrigado, John... Os senhores devem estar, indiscriminadamente, às treze horas do horário local no hotel Orpheus. Sem atrasos, ok Art?

-Sem problemas! – disse ele.

-Estaremos chegando em cinco minutos. – disse o diretor. – Alguma pergunta? – ele franziu as sobrancelhas. – Esquecemos o Chris no aeroporto?

-Não. – disse o artilheiro, levantando um braço.

-Milagre que você não fez piadinhas ao meu respeito, Kramer. – disse Rony.

-Ele estava dormindo! – gritou alguém lá atrás.

-Ótimo! Continua sendo a melhor coisa que você faz, Chris. – disse Paola displicente, pegando sua bolsa e olhando para a mala com tristeza. – E quem vai ser o cavalheiro que vai me ajudar a carregar essa mala?

-Se você aceitar meu pedido de casamento eu carrego até você, meu amor. – gracejou Jerry, o reserva dos artilheiros.

-Você continua sendo um reserva, Constanza querido. – ela sorriu. – Enquanto isso pega a minha mala.


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Rony terminou de arrumar suas coisas rápido, e saiu para dar um passeio e, quem sabe, comer alguma coisa. Por mais que tentasse se concentrar na partida do dia seguinte, seus pensamentos voltavam-se sempre para Luna. Onde será que ela está, perguntou-se. Andou um pouco com as mãos nos bolsos, e logo sentiu que começava a suar profusamente. Ali estava tão quente! Ele viu algumas pessoas andando pela rua e se perguntou se elas não sentiam calor ali. Entrou em um lugar no qual a magia era perceptível; os arredores do estádio de quadribol eram rodeados por residências bruxas. Ele parou para observar uma casa, e ouviu chamarem seu nome.

-Ronald? – ele virou-se e viu uma mulher de preto. Ela era loira, com cabelos lisos e olhos acinzentados. – É você?

-Ah... Oi. Desculpa, mas...

-Oh claro, foram três anos afastados, você não deve lembrar de mim. – ela deu um sorrisinho. – Mas você não mudou nada. – Rony reconheceu-a.

-Mina? – ela assentiu. – Oh, nossa... Há quanto tempo...

-E então, o que fazes em Nova York?

-Vim jogar... Estou com os Ballycastle. – ele franziu a testa. – E você? Achei que tivesse voltado para a França.

-Não, não... Eu só passei lá para acertar alguns detalhes... Quando a Vianne chegou eu já tinha partido. Vim aqui para estudar algo mais... Específico. Estou trabalhando com segurança.

-Que... Bom.

-É lá que você vai jogar contra os Mosqueteiros? – perguntou Mina, apontando para o estádio. Ele assentiu e ela sorriu. – Bom, eu tenho certeza que vou estar lá.

-Seria bom... Não tem nenhuma torcida para a gente.

-Não conte com isso. – disse ela. – O Seminário das Bruxas faz muito sucesso por aqui. – Rony corou. – Não se preocupe... E como vai a Luna?

-Bem...

-Ela vai desfilar na Paris?

-Paris?

-Paris Fashion Wizard Week. A maior feira de moda bruxa do mundo.

-Ah... Não.

-Que pena... Talvez nos próximos anos. Você e ela...

-Weasley? – perguntou uma voz. Rony se virou rapidamente. É o dia dos reencontros, pensou ele irritado.

-Oi Malfoy... – ele esperava qualquer coisa, menos receber tapinhas nas costas amistosos de Draco. – Como vai a vida? – ele deu uma olhadinha de esguelha para a enorme casa de onde Draco saíra. – Pelo visto muito bem, não é?

-Que nada... É a casa da...

-Draco! – gritou uma voz da porta. Ele baixou a cabeça, inspirou fundo e virou. Jandy descia as escadas com Leo agarrado à mão da mãe. Rony tentou falar alguma coisa para Mina, mas ela já se fora. – Não esqueça de... – ela olhou para Rony um tempo. – Ronald Weasley?

-É, ele mesmo. – disse Draco. – Acho que você já conhece a Jandy Scherpes, Ronald.

-Ah, que... Interessante. – disse ela. – Bom, amanhã eu vou ter que sair...

-Você já me disse umas quinze vezes isso. – censurou Draco. Rony passou a encarar os próprios pés; estava presenciando uma discussão em família.

-Bom você vai levar o Leo aonde? – ela bateu o pé no chão, irritada. – Meu pai quer levá-lo ao escritório, mas eu prefiro que não.

-Eu decido isso depois. – disse Draco, carregando o garotinho e dando-lhe um abraço. – Tchau, Leo.

-Tchau, papai! – respondeu ele. Rony esforçou-se para não encarar Draco.

-Até amanhã, Draco. – disse Jandy, entrando e batendo a porta. Rony abriu a boca para perguntar, mas Draco apenas disse:

-É quase isso que você está pensando. Eu estou criando ele, mas... Bem, você entendeu.

-Que legal... Mas por que ninguém soube?

-Só a Gina sabe, e agora você. – ele olhou interrogativamente para Rony. – A garota que estava com você definitivamente não era a Luna.

-Mina Scrimgeour. – disse Rony simplesmente. – Não me pergunte nada.

-Ok, ok, a discrição é toda para o cara mais sexy que já pisou em um campo de quadribol.

-Até tu, Brutus, meu filho? – disse Rony, com uma careta.

-A Jandy... Ela lê e eu não tenho culpa. – Ele deu uma olhadinha para o estádio. – Vai jogar lá amanhã?

-É... – Rony sorriu. – Se você não tiver nada para fazer com o...

-Leo.

-É, o Leo... Bom, você pode ir lá... Acho que temos uma chance.

-O Leo torce pelos Mosqueteiros, cara... – disse Draco.

-Ainda tem chance de ele mudar de lado. – disse Rony. Ele olhou o relógio. – Caraca, já? Bom, tenho que voltar pro hotel... Vou comer alguma coisa e dormir, pra treinar aqui mais tarde.

-Então, amanhã boa sorte. – disse Draco acenando. Rony se afastou, e ele bateu de novo à porta de Jandy.


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-Luna, nós já sabemos disso! – disse Gina, irritada. – É a trigésima vez que você diz isso!

-Eu sei Gi... – disse Luna. – Mas é que... Era n-nosso ani-niversário! – completou a loira, chorando.

-Trinta e um Sophie. – disse Vianne. – Anota aí. – Sophie acenou com a varinha preguiçosamente e, em um caderninho em cima da mesa, o número 30 mudou para 31. Hermione olhou com raiva para as duas, que estavam deitadas na cama de Luna. Gina estava sentada em um dos pufes, Luna em outro e Hermione em um terceiro. Todas se reuniram na casa da loira para consolá-la no sábado.

-Não ligue pra essas insensíveis, Luna... Além disso, vocês estavam de cabeça quente... Os dois passam muito tempo longe um do outro. Você com seus desfiles por aqui e o Rony com os jogos da Liga Mundial.

-Viu só? – disse Gina, apontando para si mesma. – Eu passei quase duas semanas longe do Rafa em Paris.

-Sim, Gina, mas... Nós estávamos viajando para comemorar o nosso...

-Ah não, já chega! – exclamou Sophie, levantando. – Todas já sabemos disso, Luna.

-É! Apoiado! – disse Vianne, ainda deitada.

-Além disso, a Mione tem novidades. – todas se viraram para Hermione.

-Então conta, Mi! – exclamou Luna.

-Bom... – Hermione corou. – Eu e o Jorge vamos nos casar... – Gina bufou. Sophie disse:

-Larga de enrolação, Hermione Jane Granger, e fala logo.

-Ok... Eu to grávida.

-O QUE? – gritou Vianne, levantando de repente. – Como assim?

-Você quer que eu explique como isso aconteceu? – perguntou Hermione. – O Harry e você nunca...

-Não é nada disso. – disse a morena corando. – É só que... Caraca!

-Como aconteceu isso? – perguntou Luna, ao que Hermione fez uma cara risonha.

-Vamos falar primeiro das abelhas e das flores, Luna.

-Claro que eu sei como aconteceu, gente. – disse Luna, com um sorrisinho malicioso. – Mas você nunca nos contou como andava sua vida com o Jorge. Quero dizer a vida sexual.

-Mas vocês queriam o que, que eu discutisse isso com pormenores? – retrucou Hermione risonha. – Ou talvez, pormaiores.

-Já está assim é? – perguntou Luna. – Cadê a Hermione envergonhada e santa que eu conheci?

-Prefiro não comentar, Lu. – todas riram. Menos Gina. – Bom, eu vou fazer mais brigadeiro pra gente. Gi, você me ajuda? – Gina assentiu sem dizer nada, e as duas saíram do quarto, deixando as três conversando animadas.

-Com os salgadinhos da Hermione todas nós vamos engordar! – exclamou Luna. – E eu não posso engordar então leve essa tentação daqui. – completou, entregando uma bandeja outrora cheia de salgadinhos para Gina.

-Como você pôde? – perguntou a ruiva assim que entraram na cozinha, sussurrando enquanto limpava a bandeja de salgadinhos.

-Gina, você sabe muito bem que eu e o Jorge temos uma vida sexual ativa.

-Sim, mas... Engravidar, Hermione? Justo agora?

-Agora? – perguntou a outra, mexendo a panela. – Você queria o que?

-Que você pensasse mais. No que você vai ganhar, perder... Principalmente perder.

-Perder o que?

-O Draco. – disse Gina, ao que Hermione sorriu.

-Gina, por favor... Eu não o vejo nem falo com ele há três anos. Eu já o esqueci, e ele a mim.

-Sério? – perguntou Gina irônica. – E o casamento da Sophie?

-O que tem a ver?

-Ele vai vir. – a ruiva disse displicente. – Você sabe disso. Eu sei que sabe.

-Gina... – disse Hermione, desligando o fogo e virando. – Por mais que sejamos amigas há anos, que tenhamos uma relação ótima de confidência... Eu estou noiva do seu irmão. Nada vai mudar isso.

-É o que veremos. – disse a outra irritada.

-ESSE BRIGADEIRO SAI OU NÃO SAI? – gritou Sophie do quarto.

-Acho melhor irmos. – disse Hermione e, sem esperar resposta, levitou a panela quente e saiu da cozinha, com Gina em seu encalço.

-Até que enfim! – disse Vianne. – Achei que as duas tivessem morrido com um vazamento de gás ou coisa parecida.

-Bom, elas não morreram, estamos todas bem felizes com a notícia da Hermione e vamos nos entupir de brigadeiro, que temos um domingo em jejum para nos recuperarmos disso. – disse Luna.

-Falou aí a modelo! – exclamou Sophie começando a comer. Gina ficou sentada no canto.

-E você, Gina, não vai querer? – perguntou Luna.

-Não, obrigada. Mas sabe quem está em Nova York? – perguntou. Sophie e Vianne se entreolharam, e Luna fez uma careta. Hermione olhou intrigada para Gina. – O Draco.

-Ah, é... Eu o convidei para ser padrinho ao seu lado, Gina, se você não se importa.

-A Mina também está lá... – disse Vianne, calando-se de repente ao ver a cara de Luna.

-É eu soube... Ela está trabalhando em com a segurança da embaixada. – todas sabiam que a embaixada bruxa da Inglaterra nos EUA estava fornecendo a segurança dos Ballycastle Bats. Luna voltou o rosto para o chão, deixando as lágrimas caírem. Vianne e Sophie tentaram consola-la, mas Hermione arrastou Gina para fora.

-Se você está irritada comigo não precisa descontar na Luna, ok?

-Eu não estou descontando nela.

-É melhor, então, retirar essa impressão, Ginevra. – Gina levantou os braços em sinal de paz e entrou no quarto, pedindo desculpas a Luna.


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Martha serviu as canecas que estavam na mesa, e entregou uma a Narcisa. As duas brindaram e bebericaram seus chás. Narcisa suspirou.

-Mesmo na primavera isso aqui é tão triste...

-Você sabia disso, e mesmo assim não programou nenhuma viagem.

-Como será que está a Rai? Será que ela está feliz em Hogwarts? Agora eu acho que me arrependi... Ela vai ficar tão perto de tudo, tão exposta... - E se a Minerva viu as lembranças, perguntou-se. Há muito se arrependera de ter fingido. Preferia continuar na Inglaterra com o filho, cuidar dele... Quando soube que Draco tinha matado Lúcio quase voltou... Mas não poderia reverter a ordem dos fatos. Não naquela hora, quando tudo já estava tão avançado.

-Você deveria voltar. – disse Martha. – Sabe, seu filho deve estar perdido agora.

-Ele tem amigos. – disse Narcisa friamente. – Com certeza, o Draco já está grandinho, sabe se virar muito bem.

-É o que você pensa Cissy. – Narcisa lançou-lhe um olhar gélido; aliás, toda ela estava fria naqueles dias. – Ok, eu não vou me envolver nisso.

-Não deve mesmo. – disse a loira. – Isso é entre mim e o meu filho. - Também entre a minha filha e o pai dela, pensou mas ficou calada.

-Tudo bem, então. – Martha deixou a conversa de lado e tomou o resto do chá. Será que devo voltar agora, perguntou-se Narcisa. Preferiu, porém, deixar as águas rolarem.


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Sirius pôs a mão nos bolsos; estava realmente muito frio ali. Hogwarts estava muito florida, e pela janela ele viu um pedaço do lago, margeado por belas margaridas e rosas. Sorriu, lembrando dos tempos de adolescente e, instintivamente de Narcisa. Apertou mais o sobretudo contra o corpo; só podia estar doente, estava tremendo de frio, mas o sol banhava os terrenos, e alguns alunos até aproveitavam o dia para tomar um banho no lago. Entrou sem pestanejar na sala de Minerva, desde que voltara não pedia permissão para entrar, e não seria quando ela o convidava que ele pediria. Assim que abriu a porta se arrependeu dessa decisão; o Ministro da Magia recém-empossado Fudge estava ali, sentado confortavelmente no sofá, enquanto Minerva o olhava, o rosto vermelho de ódio.

-Senhor Black? – ele franziu a sobrancelha. – Que maneira bem irreverente de entrar no escritório da diretora de Hogwarts.

-Também é um prazer vê-lo, Fudge. – disse Sirius sarcasticamente.

-Bom, Minerva, já que está ocupada... – ele deu uma olhadinha para Sirius. – Estou indo. Só se lembre do que eu te disse.

-Você me enche o cérebro com suas lembranças, agora já não é fácil de esquecer. – ela apontou para a porta. – Agora saia da minha sala.

-Você não pode se esquecer, Minerva. Até a vista, senhor Black. – Sirius acenou com a cabeça. Assim que o Ministro saiu, a porta bateu com estrondo. A diretora pegou um copo e bebeu; segundos depois relaxou.

-O que ele queria?

-Me lembrar, como se eu pudesse esquecer, que eu não sou o Dumbledore.

-E quem ele pensa que é? – perguntou Sirius indignado. – Afinal ele não tem esse direito de vir aqui e insulta-la! Você devia...

-Não se incomode com isso, meu amigo. – disse Minerva, aumentando o fogo da lareira. – Eu te chamei aqui para perguntar uma coisa...

-Mas antes eu tenho que dizer uma coisa. Eu tenho sonhado muito com ela, Minerva. Não adianta, eu...

-Sirius, por favor, por mais que você tenha... Amado a Cissy, você tem que entender que ela morreu!

-Eu sei! – disse Sirius. – Você acha que isso não me agonia todos os dias?

-Então! – ela aproximou-se. – Sirius, meu caro... Você não precisa ficar se remoendo!

-É... – ele baixou a cabeça. – Você está certa. Como sempre. Aliás, o que você queria me perguntar?

-Por que você voltou? – disse ela sem rodeios. – Eu estava intrigada; acabei descobrindo que é uma escolha.

-Eu não sei bem... – disse Sirius. Ele deu um sorrisinho. – A minha decisão era certa; seguir em frente. Mas, quando eu comecei a seguir... – ele apertou o sobretudo contra o corpo novamente; detestava lembrar daquilo. – Ouvi o grito do Harry. Sei lá, foi a coisa mais aterrorizante para mim. Eu olhei para trás, vi a Belatriz torturando o Harry... O Draco quase desmaiando, perdendo muito sangue... Não sei como consegui ver ou ouvir. Não sabia de nada que tinha acontecido por aqui. Nenhuma visão ou som. Só... Aquilo. – ele estremeceu.

-Eu precisava saber. – sussurrou Minerva, também estremecendo, dessa vez devido ao frio. – Eu estranhei quando soube que era uma escolha; você não voltaria. É contra os seus princípios.

-Você me conhece. – disse ele, sério. – Só precisa acreditar em mim.

-Uma pessoa morta não tem sentimentos ou emoções, Sirius. Assim como não podemos sentir as da Lily, não podemos sentir as da Narcisa.

-Você é muito cética.

-Por Merlin! – exclamou ela. – Sirius, eu sou realista! O Draco viu a mãe receber um Avada Kedavra. Eu vi o corpo, eu própria a examinei. E eu não vi nada de anormal. Nós a enterramos. Ela está a sete palmos embaixo da terra, Sirius. Ela está sem varinha, estava sem varinha quando foi encontrada. Simplesmente não há chances! Ou seja, o que você acha que é a Narcisa, não é nada mais do que a saudade que você sente dela! – Sirius ficou calado um tempo. Por fim disse, com uma voz controlada.

-Eu só estou dizendo o que eu sinto, Minerva. O que eu quero é expressar o que eu sinto. De todos os meus amigos só restaram você e o Remo. Ele está muito ocupado com a gravidez da Tonks. Eu vim aqui te procurar, procurar por uma amiga e não uma crítica. – ele lançou-lhe um olhar gélido e saiu.


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Gina estava sentada no sofá, calada. Sabia que tinha que contar a Rafael, mas esperava que ele dissesse alguma coisa antes. Desde que ele chegara, há cerca de cinco minutos, nenhum dos dois pronunciou alguma palavra.

-Gina... Eu deixei o meu violão aqui, não foi?

-Ah... Foi sim... – ela levantou e foi até o quarto. Pegou o violão que estava no chão, perto da cama e, quando levantou, sentiu um abraço de Rafael em sua cintura. Ela virou-se com um sorriso e beijou-o. – Rafa... Faz um favor pra mim?

-Tudo o que você pedir. – disse ele sorrindo. Há muito tempo eles não tinham um tempo juntos; cada vez mais a profissão de Auror tomava o tempo de Rafael, assim como o trabalho na Alighieri tomava o tempo de Gina.

-Toca aquela música de novo? – ele sorriu. – Por favor!

-Não, não. Você sabe o quanto eu cansei de tocar.

-Poxa...

-Além disso eu fiz uma. – ele corou levemente. – Pra você.

-Jura? Toca pra mim! – Rafa corou ainda mais.

-Eu ainda não ensaiei, só tenho no papel... Deixa pra próxima.

-Ah não, por favor... Toca!

-Ok. – ele começou a dedilhar no violão, tentando encontrar as notas. Tirou um papel do bolso e colocou-o no colo. Depois, começou a cantar.

This time, This place
Misused, Mistakes
Too long, Too late
Who was I to make you wait?
Just one chance
Just one breath
Just in case there's just one left
'Cause you know,
You know, you know

That I love you
I have loved you all along
And I miss you
Been far away for far too long
I keep dreaming you'll be with me
And you'll never go
Stop breathing if
I don't see you anymore

On my knees, I'll ask
Last chance for one last dance
'Cause with you, I'd withstand
All of hell to hold your hand
I'd give it all
I'd give for us
Give anything but I won't give up
'Cause you know,
You know, you know

That I love you
I have loved you all along
And I miss you
Been far away for far too long
I keep dreaming you'll be with me
And you'll never go
Stop breathing if
I don't see you anymore

So far away (So far away)
Been far away for far too long
So far away (So far away)
Been far away for far too long
But you know, you know, you know

I wanted
I wanted you to stay
'Cause I needed
I need to hear you say
That I love you
I have loved you all along
And I forgive you
For been away for far too long
So keep breathing
'Cause I'm not leaving you anymore
Believe and hold on to me and
Never let me go. ¹


Ele parou de tocar e olhou para Gina. Ela tinha lágrimas nos olhos, mas tentava disfarçar. Rafael sorriu, e abraçou-a. Gina sentiu-se culpada; seu instinto feminino dizia que eles iam brigar. E ela sempre acreditava no instinto feminino. Inspirou fundo e disse:

-Linda, Rafa... Amei, de coração...

-Eu já te disse, Gina. Você é a minha musa inspiradora. – ela sorriu, sentindo uma facada por dentro.

-Eu nunca vou te deixar. Nunca. – disse Gina, abraçando-o. – Mas tenho que te dizer uma coisa.

-Pode dizer. – disse Rafael, acomodando-se melhor no sofá e pondo o violão no chão. Gina começou, falando que Draco lhe escrevera quando descobrira que fora liberto, e que ele a convidou. Como teria mesmo que passar um tempo em Nova York ela aceitou, e que marcara a viagem para dali a dois dias, e estava com a passagem do avião em mãos. Disse isso de olhos fechados, tentando minimizar a reação no seu cérebro, mas ouviu um jarro antigo que tinha em cima da mesa de centro ser chutado violentamente.

-Rafa, escuta... – disse Gina, agora com raiva de si mesma. O garoto faz uma música pra ela e ela o recompensa dizendo que vai passar uma semana com outro.

-Não vou escutar nada, Gina. – disse ele, tentando se controlar, mas ela via suas mãos tremerem. – Eu sempre tive que aturar o Draco entre nós.

-Entenda, eu não falo com ele há anos, e...

-E agora você vai me deixar aqui e ir passar uma semana com ele? Sempre achei que vocês tivessem alguma coisa, mas isso aí já é demais!

-Como assim? – perguntou ela indignada. – Por Merlin, Rafa, ele é meu amigo, nós não nos falamos há anos, não há nada de mal em...

-Pára de mentir, Gina. – disse ele irritado. – Você acha que eu nunca percebi que o Draco te mandava cartas a cada semana? E que você as respondia assim que chegassem? Droga, eu juro que eu tentei... Por tudo o que é mais sagrado eu tentei, mas... Não dá pra continuar assim.

-Rafa, dá pra me escutar?

-Esses dois anos eu tenho escutado, Gina... E só ouvi mentiras. – ele pegou o violão e saiu, batendo a porta. Gina se encolheu no sofá e chorou.

OBS.: Gente!!! Antes de agradecer a tds os que comentaram, q leram e q tão lendo a continuação de AiL, eu tenho ki por uma coisinha akii... As músicas!!! A 1ª eh Tomorrow da Avril, e a 2ª, que eu vou colocar a tradução eh Far Away, do Nickelback!! *-*

Este tempo, este lugar
Desperdícios , erros
Tanto tempo , tão tarde
Quem era eu para te fazer esperar
Apenas mais uma chance
Apenas mais um suspiro
Apenas um caso que foi deixado de lado
Porque você sabe,
Você sabe , você sabe...

[Refrão:]

Que eu te amo
Eu sempre te amei
E eu sinto sua falta
Estive afastado por muito tempo
Eu continuo sonhando que você estará comigo
E você nunca irá embora
Paro de respirar se
Eu não te ver mais

De joelhos, eu pedirei
Uma última chance para uma última dança
Porque com você, eu resistiria
A todo o inferno para segurar sua mão
Eu daria tudo
Eu daria tudo por nós
Eu daria qualquer coisa, mas eu não desistiria
Porque você sabe
você sabe, você sabe..

[Refrão]

Tão longe
Estive afastado por muito tempo
Tão longe
Estive afastado por muito tempo
Mas você sabe , você sabe , você sabe..

Eu quis
Eu quis que você esperasse
Porque eu precisava
Porque eu preciso te ouvir dizer
"Eu te amo
Eu te amei o tempo todo
E eu perdôo você
Por ficar tão longe por tanto tempo"

Então continue respirando
Por que eu não estou te deixando mais
Acredite em mim,
Me abrace e nunca me deixe ir."(2x)

Continue respirando
Me abrace e nunca me deixe ir
Continue respirando
Me abrace e nunca me deixe ir...

Bom, depois disso, vamos aos avisos habituais de hábito!!! =P

Tipoo... A capa do Prólogo ta pronta (feita pela V. Black, muuuito linda), mas eu vou postar quando postar a desse cap tb. Não eh chatice nem nada, eh pura praticidade =)
E como eu souu prática (hoho tentando me iludir akii...) vou responder aos reviews!!!

Kate Black Malfoy Potter: BeiDougs? Essa realmente foi estranha, mas beleza… Duuuddaaaa amore da minha vidaa, 1º coment de AIL 2 eh teuu =) e olha ki eu nem tinha te ditto ki jah tinha postadoo hehe!!! Amooo bjkss!!!

Mira O’Connel: Ai, fala sério, tu curtiuu mesmoo??? *orgulhosa* Bom, entaum continua lendo aeww =D... Kisses!!!

Teresa: Huashuashuashusa c num acreditaa, mas a Mione tah grávida (infelizmente ou felizmente soh o tempo dirá... huhuhuuu filósofaa) e naum há nada ki possa mudar isso!!! Ooooou será que não? *tirado de Padrinhos Mágicos, n tem nada a ver c isso aki*... *Oooooou será que não?* BEIJOOOSS!!! Ah sim, TODA E QUALQUER fic q eu leio tem pelo menos 1 coment seu! Nossa, mas tu gosta de ler, não??? =D kisses!

V. Black: Oiii, minha amora feliz azul (até hj n intendi o motivo desse nick, mas blz) favorita td bem??? E cmo vai a sua pessoa?? Bom, jah dei a idéa a td o mundo, a capa do prólogo eh tua, viuu??? =D Eh, a Mione tah grávida (nossa, td o mundo pergunta isso, eh tão imprevisível assim?) meeesmooo do caminho td do Jorge (aii, pensei uma bxariaa akii agora... Envolvendo Jorge Weasley e um caminho da felicidadee =X xo ficar kieta aki viuu...) e o Draco tah de volta simm!!! Aaahh, ele num eh fofo??? Beijoookasss!!!

Laah Malfoy: Xuxuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Laaaahhh amooreee, 4 comentários sem vc aparecer akii… =/ assim n pode, assim n dá, assim n eh possível, kerida!!! Eu seeiii de tudoo, sei ki estavas ocupada, era soh de ondaa =)... Eh, eu percebi ki vc tah akii!!! Huhuhuuu 2 coments grandões seus em AiL 1 pra fechar com chave de ouro... AMEII!!!! Lovoo-tee xuxuuzinn’ do meuu ♥!!! Beijoooss!!!

Laah Malfoy (de novo): É! Grávida! Beijoo!!!

Molambo: Oii!!! Valeu por comentar (mesmo gaguejando eu n ligoo)... Eh, essa fic mais parece uma novela (eh o objetivo), e eu ADORO novelaa!!! Huhuhuuu!!! Mas uma curiosidade... Esse nick eh do personagem de Malhação??? Pq se for, eu adoraaava elee!!! E se n for... Eu continuuei adorando ele sem saber!!! ;-) beijookass!!!

Kate Black Malfoy Potter (de novo): Heyy!!! Tia Duda foi realmente ótima, mas não pior do q BeiDougs!!! Okey, coisa loka e inútil (tem ki ressaltar as frases da Duda... Elas merecem) q n eh inútil nem nada (soh loka)... AMOO!!!

Kate Black Malfoy Potter (aff... As meninas vão fikar com ciumes, Duda… Mas n precisa parar de comentar por isso): Hushahasuhashuas eh a vida, baby, vc n vive sem mim!!! Hohohooo!!! Beijãããoo!!!

PESSOAS!!! Boa tarde, pessoal, não kerendo atrapalhar a viagem de vcs (parecendo vendedor ambulante de buzu), mas eu tenho uma novidade aqui que ta bombando! É um trecho de um comentário de uma pessoa aki mesmo, na AiL 2... Que merece ser transcrito aki, pq sinceramente... Demonstra todas as questões na cabecinha de vcs em relação à minha!

~>Juh, tipo... COMO ASSIM A MIONE TAH GRAVIDA/??? MAS QUE PORRA É ISSO????? Ok, dexa eu relaxa.... RELAXÁ É O ESCAMBÁU, EU QUERO SABE COMO QUE VC FAZ UMA COISA DESSAS!!!! CORTEI RELAÇÕES COM VC.....

E... Bom, eu tive essa idéia assistindo filmes e, principalmente, novelas (kkkkkkkkkk seeempre) e então eu resolvi botar aqui, sabe, pra botar lenha na fogueira, palha no fogo, entre outras coisas. Ooouu seja (cerveja! Kkkk eu adoro isso, sempre ponho no meu diário) (relaxa, juh, aki eh pra vc escrever sobre AiL e n sobre a sua vida super hiper blábláblá pessoal) (ai meu Merlin, tolera e te abstém, juh)... CONTINUANDO!!! Ou seja, vcs se preparem pq eu vou transformar isso aki em uma verdadeira novela mexicana!!! (mentiraa eu odeio novela mexicana... Ai meu Merlin de novo, tolera e te abstém...) O que significa que eu vou enrolarr muito pra chegar em AiL 3, pq n tenho idéia NENHUMA pra lá... Husahusahusahu!!!

E ESCLARECENDO, O ANIVERSÁRIO DE AIL 2 É O MESMO DA 1, SOH POSTEI A FIC ANTES AKI NA FEB PRA NÃO DAR TANTO TRABALHO! OU SEJA, O NÍVER DE AIL 1 É 06/03/2007 E O DE AIL 2 É 06/03/2008! VALEU PELA ATENÇÃO AÊ... FUI!!!!!!!!

OBS²: Gentee, aplausos a Lyra White, que fez a capa!!! Huhu!!!

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