Ultimato, discussões e conspir

Ultimato, discussões e conspir



Cap 16:Ultimato, discussões e conspiração

Gina ao entrar na enorme casa, só poder ver Tom aflito, antes que perguntar o que estava acontecendo, o mordomo se pôs a falar:

-Senhorita! Estive a sua procura! O senhor Zabini está no telefone!E deseja muito falar com a senhorita.

-Onde eu posso atender, Tom?-falou Gina, o mordomo estava muito nervoso, Gina franziu ligeiramente a testa.

-Bom, vá a biblioteca, lá tem um telefone.

Gina andou até a biblioteca, já estivera ali antes, achou o telefone e disse:

-Zabini, o que quer comigo?

-Ainda bem que Tom a encontrou. Você tem que voltar com Draco até o dia 02 de fevereiro!-falou Zabini.

-O que? Calma... Zabini, respire, eu não vou voltar com Draco no dia 02! Ele precisa de mais tempo!

-Weasley, vocês ficarão na mansão por mais um mês. Ora, já se passaram três meses e Draco não se recuperou, Weasley? Que diabos de tratamento é esse?-falou Zabini se estressando, calmamente Gina contou até mil e disse:

-Zabini, não estava no contrato. -disse Gina, não sabia por que, mas por pura intuição não gostara de saber sobre isso.

-Mas vocês terão de voltar, Weasley. Malfoy, será julgado no dia 29 de fevereiro.-disse Zabini tentando achar uma desculpa.

-Por que ele será julgado? Ora, se foi por causa da overdose, você mesmo disse, para mim tempos depois que o caso foi arquivado. Ainda não acho que teríamos que ficar por mais um mês. -disse Gina.

-Ele será julgado, por ser o principal suspeito de ter matado minha noiva. ¿disse Zabini, mas Gina não acreditou muito, mas como não estava com vontade de contestar apenas disse:

-Certo, Zabini, falarei para Draco que teremos que voltar no dia 02.

-Ele já sabe, Weasley.-disse Zabini e se despediu. Deixando uma Weasley confusa e realmente irritada.

****

-Por que você não me disse que teríamos que voltar já em fevereiro?-disse Gina, entrando de supetão no quarto de Draco.

-Porque você não me perguntou, Weasley. E se você me der licença, sabe, pode não parecer mais eu estou muito ocupado. ¿falou Draco friamente, Gina levantou uma sobrancelha e disse:

-Lógico, lógico que você está fazendo uma coisa muito importante, Malfoy. Você está olhando para o teto, para ver se alguma mosca aparece não é?

-Weasley... sabe, por incrível que pareça, eu não estou com paciência e nem com vontade de brigar com você. Então é melhor você sair, ir para o seu quarto, chutar a parede e se acalmar.

-Você acha que eu sou uma doida, Draco Malfoy? Você acha que, por você fazer isso quando está bravo, eu faria isso também? Ora, tenha santa paciência, Malfoy.

-Weasley, o que você quer que eu faça? Você quer que eu me desculpe por ter falado isso?-ao ver Gina afirmar, ele revirou os olhos e disse. - Nem que me matassem eu falaria isso! Afinal, foi você que entrou no meu quarto, você que começou a falar que nem uma doida. Weasley, uma outra sugestão para você: vá comer chocolate, você realmente deve estar precisando. -disse Draco, estava segurando um livro, assim que viu que Gina estava estupefata demais para dizer, ele começou a ler, mas antes que virasse a página, a ruiva pegou o livro e disse:

-Você é realmente um estúpido.-disse saindo com o livro na mão.

****

Os dias começaram a passar cada vez mais rápido, o tratamento ia às mil maravilhas, mesmo depois da pequena discussão onde Gina saíra muito irritada, ela resolveu ignorar, para a alegria de Draco, mas agora ela voltara aos Malfoy¿s, para a tristeza do loiro mesmo ele não sabendo o por quê.

Ela não sabia por que ficara tão chocada com a idéia de ter que voltar em tão breve. Tudo bem, que a saudade que sentia dos seus familiares era enorme, mas sabia que assim que chegasse, os seus irmãos fariam um pequeno interrogatório sobre a viagem.

Tudo bem, que toda vez que arranjava um namorado novo, os seus irmãos e seu pai faziam um pequeno interrogatório. Gui sempre tentava de algum modo por panos quentes na situação, assim como Molly. Já Rony era o mais protetor, mais ciumento.

-Weasley... Weasley...-disse Draco, ele cutucava a ruiva e revirava os olhos. Depois de chamá-la umas cinco vezes ela o fitou e perguntou:

-O que você quer, Malfoy?

-No que você estava pensando?-ao ver Gina olhando para ele como se ele fosse um mamute pré-histórico ele tentou consertar e disse.-Ué, você perguntou o que eu queria e eu quero saber no que você estava pensando.

-Na minha família. Na alegria que eles sentiram ao me verem...e no interrogatório que eles farão.

-Que interrogatório?-perguntou Draco, mas antes que Gina respondesse, Draco entendeu o que ela disse e continuou-Não acredito que você falou sobre essa viagem!

-Ora, Malfoy. Você acha que eu ia falar para a minha mãe e para todos os meus irmãos: sabe, eu vou sumir por um tempo indeterminado, então não se preocupem! Ah, Malfoy, qual é? Se eu dissesse isso eles não me deixariam sair da Toca...

-Eu não acredito que você disse para eles... mas pera, você só disse que viria para a França, você não disse que..-disse Draco, a face se iluminando, mas ao ver a cara de Gina ele novamente ficou arrasado e disse- Não acredito que você disse o motivo que viria para aqui...

-Qual seria o motivo? Que você é um drogado, é protegido por um comensal da morte, mas hey, você também é um comensal.

-Eu era um comensal.-disse Draco pondo em evidência o verbo no passado.-Zabini também era um comensal. Assim como Pansy. Nós não somos comensais, Weasley. Voldemort não existe mais.-disse Draco, com rancor na voz.

-Por que você sente esse ódio todo pelo seu Lord, Draco?-perguntou Gina.

-Porque ele matou o meu pai.-falou Draco, queria encerrar logo aquele assunto.- Bom, Weasley, é só por hoje? Porque eu tenho que fazer outras coisas.

-Pode ser, Malfoy. Paramos por aqui.

**************

Aquele seria o último dia que ficariam naquela casa. Gina já estava arrumando as suas malas. Voltariam de avião, mas para irem até a cidade da Luz eles pegariam um ônibus em Toulouse. Dessa vez seria diferente, não poderiam pegar uma chave de portal.

Nesse último dia que ficariam na mansão. Tom resolvera fazer um jantar especial. Gina se arrumou e ao chegar na sala de jantar só encontrou uma pequena mesa... com dois lugares.

-O que diabos...-perguntou-se Gina em voz alta, mas antes que Gina terminasse, Malfoy apareceu e fez questão de dizer:

-É isso? Weasley, você pediu esse jantar?

-Deixa de ser estúpido Malfoy! Eu não pedi coisa nenhuma! Tom apenas me disse que fariam um jantar especial para a gente! Um jantar de despedida.

-Ele me disse a mesma coisa.

-Isso é uma conspiração, Malfoy! Uma big de uma conspiração!-disse Gina irritada.

-Não sei por que você ta irritada, Weasley. Afinal, não é tão ruim jantar comigo é?-disse Draco, mas se arrependeu de ter dito isso ao ver a cara da ruiva.

-Ah, Malfoy tenha santa paciência! Você é um prepotente mesmo! Mas eu vou me sentar, eu estou com fome.

-Ótimo, eu também me sento. Hoje você terá que me suportar, Weasley.

-Não me diga, Malfoy. Mas eu realmente estou com fome. Bom, acho melhor a gente pegar um pouco de comida.-falou Gina, notando o pequeno carrinho que tinha em um canto da sala.

E assim se prosseguiu o jantar. Respostas ácidas circulavam pelo lugar. Gina nunca cedia, Draco se divertia cada vez mais com a situação, Draco revirava os olhos quando a ruiva dizia alguma resposta atravessada a ele, mas nunca perdia o momento de revidar.

Assim que o jantar terminou, Gina quis subir, mas a mão de Draco a segurou. Draco se xingou mentalmente por causa disso, mas acabou dizendo:

-Não vai. Fica mais um pouco.-falou Draco a voz rouca.

-Tudo bem, mas só mais um pouco.-disse Gina, mergulhando novamente naqueles olhos acinzentados.

-Vem, vamos nos sentar.-disse Draco indo até a sala de estar e sentando no sofá da sala. Gina sentou-se do seu lado, ambos se encararam, ficaram se olhando. Draco se aproximou mais, Gina não agüentando esperar o beijou.

Aquele mesmo beijo de tempos atrás. Aquela mesma sensação, Gina acabou se deitando no sofá. Draco a beijava, ansiava aqueles beijos, aqueles abraços.

Quando notaram, ambos já estavam no quarto de Draco e Gina disse num murmúrio:

-Eu sei que isso é errado... mas eu preciso tanto disso.

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