Cap4: Intrnado



CAP 4:Internado.

-Isso não é possível!Eu não acredito!-berrou Gina.

-Escute Weasley! Ele está aqui! E você vai ajudá-lo!-berrou Adam Brody.

-Escute aqui Brody! Eu não quero ajudá-lo!-berrou Gina.

-Por que não Weasley?-disse Brody.-Por que você não quer ajudá-lo?

-Eu não posso! Simplesmente não posso!-disse Gina.

-Mas você vai! Ou você ajuda, ou você cai fora!

-Eu... Eu vou ajudá-lo.-disse Gina.-Não gostaria de deixar os outros pacientes na mão.

-Ótimo...Você tem que falar com ele.-disse Brody como se fosse a coisa mais natural do mundo.

-Mas, justamente hoje?-disse Gina com um pouco de pavor.

-Ginevra Weasley, qual é o problema?-falou Brody, deixando a irritação aparecer.

-Brody, você sabe muito bem que eu odeio que me chame por esse nome...Maravilhoso.-disse Gina com sarcasmo.-Eu não quero atender essa pessoa por motivos pessoais.-disse Gina com pouca convicção.

-Ai, coitada de você Weasley, ele na escola de deu um pé na bunda foi?-disse Brody, a irritação que sentia já se dissipando.-Mas não se preocupe, Weasley, ele não deve se lembrar disso.

-Brody!-exclamou Gina, agora a ruiva estava vermelha de vergonha. Contou até dez para não dizer uma baita de um palavrão, por fim, disse.-Tudo bem, mas por que tem que ser justamente eu, Ginevra Weasley, Brody?

-Por que quem o trouxe para cá, intimou que teria que ser você. E não adianta teimar, Weasley.-falou Brody.-E, além disso, eles querem que você o veja hoje!Nesse exato momento.

-Ótimo, terei essa prazer...Onde ele está?

-Na sala ao lado.-respondeu Brody.-Vá, Weasley.

Gina caminhou lentamente, ainda não acreditava que estaria cara a cara com quem menos esperaria ver.Chegou na sala, contou até dez e entrou.

***

Draco ainda tinha se tocado do que havia acontecido. Estava em um carro, no porta-malas pelo que pode ver, a sua cabeça ainda latejava um pouco, e estava ligeiramente tonto.

¿Deus, eu fui seqüestrado! E agora? O que eu faço? Ai, tá um calor danado aqui dentro¿.

Até que Draco percebeu que o carro parou, Draco não falava nada, não se mexia parecia uma estátua estava apenas tentando escutar uma conversa, mas não escutou nada, (mas como essa autora é boazinha, ela passa a seguinte conversa).

-Será que ele acordou?-disse Pansy.

-Acho que sim, mas ele ainda não sabe onde está, então nos devemos tirá-lo agora.-falou Blaise abrindo o porta-malas e segurando um certo saco.-Nossa ele é pesado!

Blaise segurou Malfoy só por alguns minutos, porque depois vieram dois seguranças e levaram o saco até a sala.

-Tirem-no.-ordenou Blaise.

Os seguranças desamarraram o saco, e saiu de dentro dele (leitores com mentes um tanto poluídas, não pensem no pior sentido!) um certo loiro, ele abriu os olhos lentamente e pode ver que todos o observavam.

-Agora, saem.-ordenou Zabini.-Acho que você quer uma explicação, não?

-Imagina se eu quero, Zabini.-falou Draco com ironia.-Primeiro vocês me espionam, depois me manipulam e por ultimo me seqüestram! O que realmente está acontecendo?-berrou Malfoy, agora já em pé.

-Sente-se, Malfoy.-falou Blaise.-Explicaremos algumas coisas.

-Não! Eu quero que me expliquem tudo!

-Se você se sentar, nós explicaremos algo.-disse novamente Blaise e Malfoy não vendo nenhuma saída resolveu sentar-se.

-Ótimo, bom Draco você será internado.-explicou Pansy, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

-Como? Você tá pirada!?-berrou Draco, levantando-se novamente.

-Sente-se agora!-disse Blaise novamente.-Você será internado! Quer você queria ou não!

-Eu não quero e ponto final!-disse Draco.-Vocês devem achar que eu sou besta! Eu não quero isso! Eu não vou de maneira nenhuma!

-Ah, mas o senhor não vai! O senhor já está aqui! Nós vamos o visitar sempre Draco!-berrou Pansy.

-Sim, nós o visitaremos! Você tem que entender! Cresça Draco! Cresça!-disse Zabini.-Você não é mais um adolescente!Já tem 25 anos!

-Como se você não tivesse 25 anos!-ironizou Draco.

-Eu tenho! Eu sou uma pessoa feliz, Draco! Eu e Pansy estamos noivos, nós casaremos, teremos filhos! Eu trabalho!-disse Blaise com convicção.

-Eu sou feliz! O que eu quero saber é o por quê de vocês quererem isso! Por que vocês querem me internar?-berrou o loiro, cansado.-Por que vocês não me deixaram morrer aquele dia? O que eu fiz para merecer isso?

-Você entrou nesse mundo, Draco. ¿disse Pansy tristemente.-E agora a única saída é você ser internado, eu vou pegar as suas roupas.Preciso da chave do seu apartamento e de uma autorização que permita que eu entre lá.

-Eu, eu não mereço isso! Entre no meu apartamento. Me dê um pedaço de papel, que eu escrevo essa maldita autorização.-disse o loiro com amargura.

Draco começou a escrever, assinou e entregou o papel a Pansy.

-Quando eu poderei sair daqui?

-Quando você crescer, quando estiver livre das drogas. Agora Draco, me dê a varinha.-disse Blaise.

-O que? Eu não tenho varinha.-disse Draco se fazendo de desentendido.

-Imagina que não. Eu sei onde ela está Draco. Retire-a do bolso interno do seu casaco. Agora.-mandou Blaise.

Sem nenhuma escolha o loiro acabou entregando a varinha.

-Ótimo isso fica comigo.-sussurrou Blaise.-Nós temos que ir, Draco, você vai esperar aqui. Uma pessoa conversará com você.

Sendo assim, Blaise e Pansy saíram e Draco esperou essa pessoa misteriosa.

***

Quando Gina entrou na sala, encontrou um Draco Malfoy bem diferente do que imaginara.

Sempre vira Draco Malfoy com aquele cabelo estúpido, sempre usando roupas novas, impecavelmente limpas, mas agora...

Ele estava realmente diferente, os cabelos continuavam loiros, mas sem a camada de gel e realmente bagunçado, as roupas pareciam ser de boa qualidade, mas não estavam limpas.

Mas uma coisa que a chocara, Draco Malfoy era um drogado, como o filhinho da mãe esnobe e do pai comensal chegara aí? Ou melhor, como ele chegara naquela clinica?

Gina percebendo que Malfoy a fitava com interesse disse:

-Olá.

O loiro a olhou e não a respondeu.

Gina que estava ainda sem graça, ficou mais ainda e disse novamente:

-Olá, pelo que eu saiba você não era surdo.

-Não me diga.-disse Draco com sarcasmo.- O que eu estou fazendo aqui? E quem é você?

Ótimo! Ele não a reconhecia! Teria que se controlar, contou até dez novamente e disse tentando se acalmar:

-Bom, acho que você deve saber o que faz aqui. E se não se lembra, senhor Malfoy, eu sou Ginevra Weasley, filha de Arthur Weasley, que Lucio Malfoy assassinou.-disse Gina tentando ser calma.

Draco que naquele momento estava olhando para baixo olhou para cima com tanta rapidez que sentiu seu pescoço estalar, o loiro novamente a ignorou.

Aquela que dissera palavras tão duras, era Ginevra Weasley! Oh deus! Era uma Weasley, quem não queria nunca mais ver na sua vida.

Será que foi simplesmente uma ironia do destino?

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