Epílogo



EPÍLOGO

Um pulinho no futuro...

Quando Marianne entrou na sala do diretor de Hogwarts, viu que havia um penseira ali. Jane já havia chegado, e estava sentada em frente ao mestre demonstrando total impaciência.

-Desculpe o atraso – falou a morena, tentando sorrir, mesmo sem ter certeza se queria mesmo voltar ao seu corpo.

-Sem problemas – disse Jane, sorrindo e balançando os cabelos ruivos de um lado para o outro.

-Eu acho que já presenciei essa cena... – disse um quadro, do fundo da sala, de um antigo diretor, sorrindo misteriosamente e olhando por detrás dos óculos de meia lua, de forma compreensiva. As duas meninas se olharam, e seguiram o atual diretor até a penseira, se jogando de cabeça dentro dela.

-Por que viemos para cá, professor? – perguntou a morena, notando que voltavam uns quatrocentos anos atrás para a mesma escola.

-Achei que iriam querer saber o motivo de tal mudança de corpos entre vocês.

-Mas nós já vimos, entre a princesa e a plebéia...

-Mas eu achei interessante mostrar essa mudança para vocês, já que as meninas estudaram em Hogwarts também e acabaram destrocando de corpos.

Calmamente, o diretor foi na frente, adentrando o castelo com as duas meninas em seu encalço. Elas viam passar alguns alunos, em trajes mais antigos, sem reconhecer nenhum. Até que chegaram a Sala Comunal Sonserina, e Jane viu que ela não mudara nada. Logo, as duas viram a si mesmas (ou melhor dizendo, viram Jane) sentada em frente à lareira, lendo um feitiço, o mesmo que elas haviam lido alguns dias atrás.

Logo, a morena caiu no chão, adormecida, e as transformações começaram lentamente, como se tivesse tomado Poção Polissuco. E, para a surpresa não tão grande das duas garotas, viram-na ficar ruiva lentamente.

-Ela está se transformando... – murmurou Jane.

-Sim, está. E Srta. Zabini – disse o diretor, agora se referindo a Marianne – creio que esse que esteja dormindo na poltrona seja seu antepassado, Blaise Zabini.

-Sério?! – animou-se ela, observando cada detalhe do corpo do rapaz adormecido – ele é lindo...

Então, tudo ficou escuro e o mundo parecia rodar, voltando logo ao seu devido lugar. Agora, elas estavam na Sala Comunal da Grifinória, vendo o pedido de namoro que certa ruiva recebia de um moreno, que Jane logo identificou como sendo Will, seu “namorado”. E ele estava lindo, mesmo sendo com roupas antigas e na verdade não sendo ele.

-Essa ruiva recebeu um pedido de namoro dele, mas na verdade ela deveria estar morena, certo? – perguntou Marianne, impressionada.

-Sim – respondeu calmamente o diretor – eu andei pesquisando, e acabei descobrindo esse caso aqui em Hogwarts, em que a Srta. Ginevra Weasley, a ruiva, trocou de corpo com a Srta. Pansy Parkinson, morena.

-Elas são idênticas a nós... – comentou Jane, sorrindo como uma boba ao ver o beijo de Harry e Pansy.

-Na verdade, elas são vocês.

-Como?! – perguntaram as duas juntas.

-Vocês são as reencarnações de Ginevra Weasley – ele disse, apontando para Marianne – e Pansy Parkinson – completou, apontando para Jane. As duas apenas se olharam, e ficaram em silêncio.

-O que aconteceu com elas? – perguntou Marianne, vendo que um ruivo se aproximara do casal à sua frente.

-Com quem? Weasley e Parkinson? Acho que devo mostrar algo para você, primeiro.

Em alguns segundos, o mundo ficou escuro e pareceu rodar novamente, agora os levando de volta para a Sonserina. Viram que a mesma morena que viram se transformar em ruiva na Sala Comunal estava ali, deitada, tentando dormir. É claro, elas deduziram na hora que ela deveria ser a ruiva.

De repente, ouviram o barulho da porta se abrindo, e um loiro lindo de morrer passar por ela, deitando-se ao lado daquela morena. Marianne sentiu o sangue gelar ao ver o seu namorado, Alex, deitar-se com outra. Mas se controlou, ao lembrar que aquele não deveria ser Alex, a não ser que o seu namorado fosse um ser de quatrocentos anos pra mais que nunca envelhece.

-O que aconteceu com eles, professor? – perguntou Jane, vendo que da boca da amiga não saía som algum, vendo que o loiro estava agora beijando o pescoço da moça deitada na cama.

-Pansy Parkinson e Ginevra Weasley? Bem, não se sabe muita coisa sobre elas...

-Conta o que sabe, ora essa! – comentou Marianne, se mordendo de ciúmes do loiro, mesmo consciente de que não era o seu loiro.

-Ginevra Weasley acabou se casando com Draco Malfoy, o loiro que vocês estão vendo, e tiveram dois filhos. Pansy Parkinson também se casou com Harry Potter, mas tiveram apenas um filho, logo depois da guerra.

-QUER DIZER QUE EU NAMORO A REENCARNAÇÃO DO MENINO QUE SOBREVIVEU?! – gritou Jane, sorrindo feito uma insana. Bem, ela estava insana no momento.

-Sim, namora. E eu como sempre namoro o que foi o vilão da história, o com o pior sobrenome, o com os piores pais...

-Assim como a Srta. Weasley namorou, e saiba que ela teve muito orgulho de seu marido – contou o diretor, olhando para a garota de forma acusadora e a fazendo ficar vermelha.

-Quer dizer... Que eles perdoaram elas pela troca? – perguntou Jane, sorrindo de forma maravilhada e vendo o casal dormir abraçados.

-Sim... Eles perdoaram, e foram muito felizes por isso. Os mais felizes de que se teve notícia, até agora.

***

Voltando para o presente...

-Mãe! Mãe!

-O que foi, James? – perguntou Pansy, esperando que o filho soltasse a bomba.

-O papai estava te procurando... Parece que ele encontrou dois amigos de vocês...

-Dois amigos? Que amigos? – perguntou a morena, curiosa.

-Ah, eu não sei quem são... É uma ruiva e um loiro...

-Ah sim, Draco e Gina.

Segurando o filho pela mão para que não se perdesse pelo Beco Diagonal, e caminhou até avistar o marido, uma chama vermelha de cabelos e um mar amarelo. Lá estavam eles.

-Oi, Pansy! – disse a ruiva, dando um abraço apertado na amiga.

-Oi Gina! Oi Draco! – cumprimentou ela, dando um abraço no loiro também.

-Draco, onde estão Bruce e Julie?

-Devem estar com James, não se preocupe amor.

-Mas Draco...

-Não se preocupe, Gina, eles foram até a loja de Fred e Jorge – disse Harry, dando um sorrisinho malicioso.

-E você ainda não quer que eu me preocupe?! – perguntou Gina, como se isso fosse o fim do mundo.

-Vamos pegá-los, ou vão começar a nos fazer perguntas indecentes, como da última vez em que viram os tios.

-Concordo... Bem, foi um prazer revê-los – disse Gina, apertando a mão de ambos e saindo junto com o marido.

-Eu não sei como você pode ser tão ruim, Harry – comentou Pansy, com um olhar reprovador – não precisava ter contado a eles onde as crianças estavam, não precisava estragar a alegria deles.

-Só fiz o que é certo. Esqueceu que eu fui da Grifinória? – perguntou Harry, puxando a esposa pela cintura e dando-lhe um beijo apaixonado, com uma paixão que parecia nunca acabar.

-Eu não acredito que você se distraiu e deixou os meus filhos irem até a loja dos seus irmãos! – dizia Draco, enquanto caminhava até lá a passos largos, emburrado com a esposa.

-Seus filhos? Então a responsabilidade seria toda sua, não?

-Não. E sabe por que eles são só meus filhos? Porque os dois foram para a Sonserina. Os dois!

-Mas tem cabelo ruivo.

-E o que isso importa? Eles são sonserinos, como o pai e o padrinho!

-O Blaise andou nesse corpo? Porque você parece ele falando...

-Não, e faz mais de uma semana que eu não vejo o Blaise, se quer saber.

Gina foi na frente, adentrando na loja de logros e vendo (com uma real pontada de culpa) que os filhos conversavam animadamente com os tios.

-Vamos? – perguntou Draco, puxando os dois filhos dali.

-Aonde vão tão depressa? – perguntou Fred.

-Temos algo para lhes mostrar – completou Jorge.

-Vamos, crianças, mostrem a eles – disse Fred, sorrindo maliciosamente e fazendo o casal ter um arrepio.

Os dois sorriram, e pegaram as varinhas das mãos dos tios ruivos. Cada um apontou para o outro, e murmuraram algo inteligível. Logo, um facho de luz azul saiu da ponta das duas varinhas, e eles se viram rodopiar, rodopiar e rodopiar no ar, caindo no chão com uma leveza incrível, apenas meio tontos.

-O que foi isso?! – perguntou Gina, surpresa, para os irmãos.

-Foi nosso novo feitiço, maninha – disse Jorge.

-É, ele faz você ir às nuvens, literalmente.

-Nós usamos um com uma poção mais fraca, para que eles não passassem do teto.

-VOCÊS USARAM ISSO NOS MEUS FILHOS?! – perguntou Draco, fechando os punhos.

-VOCÊS USARAM OS MEUS FILHOS COMO COBAIA?! – gritou Gina, a ponto de pular no pescoço dos irmãos.

-Calma gente, eles ainda estão inteiros, não é criançada?

-Eu quero de novo! – gritava Julie, sendo segurada pela mão do pai.

-Eu também! – gritou Bruce, completando.

-Viram? – falaram os gêmeos juntos, sorrindo de forma de que diz “eu sempre estou certo, admita!”.

-É melhor nós irmos agora, Draco – falou a ruiva, vendo que o marido teria uma explosão e o arrastando para fora.

-Como é possível eles criarem uma coisa dessas e testarem nos próprios sobrinhos?! – perguntou o loiro, incrédulo.

-Draco, eles são Fred e Jorge.

Bem, isso explicava muita coisa.

-Podemos voltar pra lá? – perguntaram as crianças, juntos.

-Não, não podem – cortou o pai – se bem que... Pensando bem, vão logo antes que eu me arrependa.

Enquanto via os filhos saírem dali correndo, fazendo o caminho de volta para a loja de logros, Gina abria e fechava a boca, sem que saísse som algum de dentro dela.

-Quer ajuda para fechar a boca? – perguntou o marido, fazendo cara de inocente.

-Não... Você é louco ou o quê?! Onde já se viu, deixar as crianças com Fred e Jorge, você é completamente...

-Eu sou completamente o quê? – perguntou o loiro, chegando mais perto da esposa e prensando-a na parede.

-Você é lindo, sexy, gostoso, incrível, maravilhoso...

-Bom de cama...

-Isso eu não posso dizer, mas o que eu falei antes é tudo verdade.

-Quer dizer que eu não sou bom de cama? – perguntou Draco, claramente ofendido.

-Não, eu não quero dizer isso. Eu só quis dizer que... Ah, que se dane!

E, dizendo isso, Gina puxou o marido para um beijo apaixonado, o que os fazia lembrar os beijos que trocavam na escola, ela estando no corpo de Pansy e ele no seu próprio. Um beijo quente e ao mesmo tempo amoroso, que os fazia lembrar a todo tempo do quão bom é estarem juntos. Para sempre...


~*FiM*~



N/A: gnt, espero que tenham gostado da fic, e me deixem mais mais coment's pra me dizerem, ok??

Ps: talvez semana que vem eu ja comece outra fic, entao gostaria q vcs lessem ela tbm qndo e começar, ok??

Bjs e ateh a proxima!

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