Reconciliação



10. RECONCILIAÇÃO

Diga-se de passagem que Draco estava transtornado. Ele queria ficar com Pansy, queria a namorada do jeito que se pudesse imaginar (N/A: essa parte eu deixo pras suas mentezinhas poluídas pensarem^^) mas a garota não lhe deixava falar! É claro que ele não estava apaixonado por ela, mas a atração que sentia era enorme, mais do que sentira por qualquer uma outra.

Enquanto Draco passava pelos corredores, há essa hora desertos, Gina chorava em seu quarto. Mesmo as palavras de Blaise e de Pansy sobre a suposta paixão de Draco não conseguiram deixá-la melhor. As palavras que saíram da boca do loiro afirmavam as suspeitas da garota, mas ela simplesmente não podia se apaixonar por Draco Malfoy! Mesmo sabendo que ele estava também apaixonado por ela, não podia descartar a chance de ter seu coração partido uma vez mais, e ela já sabia o quanto doía. Mas sabia também que valeria a pena tentar. E, assim, resolveu ir atrás do amado e lhe pedir desculpas, e poderiam ainda acabar a conversa com um belo beijo.

Tomou um banho rapidíssimo, colocou uma roupa melhor e saiu, procurando pelo loiro no Salão Comunal sonserino.

-Blaise! – gritou ela, vendo que Blaise estava deitado na poltrona, quase dormindo – Você viu o Draco?

-Vi, ele foi pro lago negro, e parecia bem irritado – respondeu ele, sorrindo maliciosamente.

-Valeu! – agradeceu Gina, saindo correndo logo em seguida.

Chegou calmamente aos jardins, observando de longe que certo loiro estava sentado à beira do lago negro. Foi mais calma, pensando o que falar e como agir.

-Draco...

-Já estou saindo – cortou ele, se levantando.

-Não, espera. Eu vim aqui me desculpar.

-Não preciso de suas desculpas, Parkinson. Um simples “me desculpe” não vai deixar tudo bem de novo.

-Mas Draco, eu não te quero brigado comigo.

-Deveria ter pensado nisso antes de me chamar de mesquinho e egoísta.

-Draco, eu...

-Pansy, eu me declarei pra você, coisa que eu nunca havia feito, e você fez o quê?! Você me expulsou do seu quarto, me chamando de mesquinho e egoísta!

-Draco, me desculpe!

-Eu... Eu não fui feito pra desculpar ninguém, Pansy – respondeu ele, se afastando, o que deixou Gina desesperada.

-DRACO EU NÃO POSSO VIVER SEM VOCÊ!

-EU NÃO POSSO TE DESCULPAR E FINGIR QUE ESTÁ TUDO BEM QUANDO NA VERDADE EU NÃO TE PERDOEI DE VERDADE!

Sem ter mais nada pra fazer, ela correu até ele e lhe segurou o braço, fazendo-o se virar bruscamente, o que deixou seus lábios muito perto dos dela. Perto até demais, na minha opinião. Acabando com o curto espaço que os separava, Gina colou os seus nos dele, que espantosamente retribuiu, como se o relacionamento estivesse em sua melhor fase.


Um que fez ambos sentirem que o queria mais e mais, e que esse sentimento aumentava a cada beijo. Um que acabou com o pouco fôlego que ainda lhes restava. Um que fez aumentar o fogo que já havia se acendido há muito tempo, sem que nenhum dos dois percebesse. Um beijo que marcaria o início de um sentimento que nunca seria apagado, por maior que fosse a decepção. Um beijo agora não apenas com desejo, mas sim com paixão. Talvez não apenas com paixão, talvez até mesmo com amor. Um beijo que nunca seria esquecido, por mais que o tempo passasse.

***

Pansy caminhava calmamente pelos corredores com Harry, quando olhou pela janela e viu um casal se beijando. Reconheceu no mesmo instante os cabelos loiros de Draco e os morenos dela própria, e sorriu ao ver que os dois tinham enfim se acertado. Harry, que parava ao seu lado para admirar a cena, também sorria, lembrando das palavras que dissera para Draco, sabendo que elas eram verdadeiras. Abraçou mais a namorada, sabendo que tinha também encontrado o amor.

-Tenho que contar isso ao Blaise – comentou Pansy, puxando Harry pela mão até as masmorras, onde disse a senha e entrou, já vendo o amigo na poltrona.

-Você sabe a senha da Sonserina?! – perguntou Harry, incrédulo.

-Sei. Blaise! Acorda! – depois de alguns gritinhos básicos, o moreno acordou, dando um pulo.

-Pansy! Quase me mata de susto!

-Pansy?! – repetiu Harry, boiando na história.

-Não, não é a Pansy, Blaise. Sou eu, Gina – corrigiu a ruiva, olhando-o reprovadoramente.

-Ah, sim, Gina...

-Você viu quem está lá fora? – perguntou Harry, antes que a namorada dissesse algo.

-Quem?

-Draco e a Pansy – respondeu Pansy, sorrindo junto com o amigo e com o namorado.

-É sério?! Até que enfim eles se acertaram!

-Eu já tinha dito pro Malfoy que ele ainda iria encontrar alguém que roubasse seu coração! – contou Harry, orgulhoso.

-É... Parece que encontrou mesmo – concordou Pansy – e eu também – acrescentou, dando um beijo apaixonado no namorado.

-Eu ainda estou aqui! Alô, eu ainda estou aqui! – dizia Blaise, já cansado de segurar vela.

-Ah, desculpe – desculpou-se Harry, ruborizando.

-Ah, Blaise, não enche – respondeu Pansy, grossa, voltando a beijar o moreno.

-Pansy! – gritou Blaise, fazendo com que os dois se virassem bruscamente – a Pansy ainda não voltou? – perguntou ele, para corrigir seu erro.

-Não, ela está com o Draco. Harry, temos que ir.

-É verdade... Vamos. Tchau Zabine.

-Tchau Potter, tchau Gina.

De mãos dadas, Pansy e Harry seguiam para fora do Salão Comunal da Sonserina, sorrindo um para o outro feito dois bobos. Mas Harry ainda estava confuso com aquela troca de nomes que Blaise fez.

-Gina... Por que o Zabine te chamou de Pansy?

-Chamou? Nem percebi... – desconversou a ruiva.

-Chamou sim. E você percebeu.

-Ah, ele tinha acabado de acordar, sei lá, às vezes ele podia estar dormindo ainda...

-Gina, tem algo estranho nessa história.

-Não tem não, Harry.

-Tem sim – insistiu o moreno, parando no lugar – e você ainda não me explicou que tipo de confusão vocês três se meteram.

-Eu já disse que não posso te contar.

-Mas eu quero saber! Gina, eu tenho o direito de saber o porquê de você estar agindo estranho! Dever de namorado!

-Harry, eu não aceitei esse seu pedido de namoro pra você controlar até as confusões em que eu me meto e com quem! Eu aceitei porque eu queria um namorado, e não um irmão mais velho!

-Você não entende que eu faço isso por que me importo com você?! Não quero que se meta em confusão...

-Tarde demais pra me dizer isso, Harry. Agora eu já entrei de cabeça na confusão em que me meti.

-Que tipo de confusão?

-Nada, esquece o que eu disse – respondeu Pansy, voltando a andar.

-Não, eu não esqueço – disse Harry, segurando seu braço, o que os fez lembrar do beijo que tiveram em uma circunstância parecida – e sabe por quê?! Porque eu não posso esquecer de uma história se eu vejo você correndo de um lado pro outro pra resolver ela junto com dois sonserinos!

-Não julgue os sonserinos! A maioria deles é boa pessoa!

-Viu o que eu digo?! Você já está defendendo os sonserinos! Está chamando o Malfoy de Draco, o Zabine de Blaise e a Parkinson de Pansy!

-E daí?! Eles são meus amigos, o.k.?! E isso não vai mudar só porque o meu namorado está com ciúmes do meu melhor amigo!

-Eu não estou com ciúmes do Zabine! E eu duvido muito que ele seja mesmo o seu melhor amigo!

-Pois ele é, e isso prova o quão pouco você sabe sobre mim, Harry. Você nem sabe quem eu sou de verdade...

-Eu não sei mesmo, e gostaria muito de descobrir.

-Se você tivesse uma pequena idéia de que tipo de confusão é essa, você não iria querer descobrir quem eu sou.

-Iria, e sabe por quê?! Porque eu te amo incondicionalmente, eu te amo do jeito que você é, eu te amo pelo que você é por dentro, eu te amo do jeito que for possível!

-Você não me ama, Harry. Eu tenho certeza disso.

-Diga um motivo pra não te amar.

-PORQUE VOCÊ NEM SABE QUEM EU SOU! – gritou Pansy, de modo que o moreno a soltasse, e assim Harry o fez.

-ENTÃO ME MOSTRE!

-EU NÃO POSSO!

-ME CONTE A VERDADE GINA!

-EU NÃO POSSO!

-POR QUE NÃO?!

-PORQUE EU TE AMO! – gritou Pansy, já deixando as lágrimas rolarem soltas por seu rosto.

-Eu também te amo, e te aceito se você se tornar uma sonserina, se você entrar no corpo da garota mais feia de Hogwarts, se você ficar com a personalidade do Malfoy! E se você me trocar pelo Zabine, eu vou continuar te amando!

-Eu não vou te trocar pelo Blaise!

-Sério? – perguntou Harry, com os olhos brilhando, o que fez a ruiva rir.

-É claro que não – respondeu ela, se inclinando para beijar o namorado.

-Eu acho que te amo, Gina.

-E eu tenho certeza disso, Harry.

“Espero que você continue me amando quando souber da verdade...”

***

-Eu não posso continuar com isso – respondeu Draco, afastando Gina de forma brusca.

-Por que não?! – perguntou a garota, confusa.

-Porque eu... Eu tenho medo de me envolver.

-Sinto lhe dizer, mas você já está envolvido.

-E é por isso que não podemos continuar juntos.

-Não entendi...

-Eu estou envolvido, mas ainda não apaixonado.

-Você tem medo de se apaixonar por mim?!

-Sim e não. Sim, eu tenho medo, e não, eu não vou me apaixonar por você.

-Isso é incrível! – exclamou Gina, visivelmente irritada – eu posso me apaixonar por você, e você não sente nada além de atração por mim?!

-Eu sinto mais que atração, já disse, mas não chega ao ponto de me considerar apaixonado.

-Mas eu estou apaixonada por você, Draco! Eu sonho com você toda noite!

-Eu sei, e eu também sonho com você toda noite, de formas que prefiro não revelar. Mas eu e você não podemos ficar juntos!

-Por que não?!

-Porque eu não quero me apaixonar por você!

-Você já está apaixonado – concluiu Gina, com os olhos marejados de lágrimas – você já está apaixonado por mim e tem vergonha de admitir.

-Eu não estou apaixonado!

-Está sim!

-Não estou!

-Está sim!

-Não estou!

-Está sim!

-EU JÁ DISSE QUE NÃO ESTOU!

-Prove que não – disse Gina, se aproximando mais dele e o beijando da forma mais apaixonada que conseguiu, vendo que o loiro retribuía da mesma forma – viu como está? Beijo de pessoa apaixonada.

-Eu não estou!

-Bem Draco, se engane o quanto quiser. Mas, quando se der conta de que não vai conseguir viver sem mim, me procure e poderemos resolver isso – falando isso ela saiu, deixando um Draco extasiado para trás.

“Aonde eu aprendi a ser tão convencida?! Acho que viver entre os sonserinos me tornou um pouco como eles...”

-Pansy! Espera! – gritou Draco, correndo atrás da morena.

-O que quer? – respondeu ela, grossa, mesmo que seu coração estivesse dando pulos.

-Eu preciso de você.

E, dizendo isso, Draco enlaçou a cintura da sua morena e lhe deu um beijo parecido com o anterior, com apenas uma única diferença: esse era um beijo em que ambos admitiam estar apaixonados.



N/A: eu sei q o Draco nunk iria admiti q gostava da Pansy/Gina, mas eu ñ vi problema... afinal, ele nao disse com tds as letras q estava apaixonado e vai negar isso ateh o fim. Soh disse rpa ela q gostava dla + doq deveria...

Mas estao gostando?? Gnt se der tempo eu posto o cap. 11 ainda og, c nao der eu juro q posto amanha

PS: eu sei q esse cap. fko 100 graça mas prometo q o proximo vai ser bm melhor

Bjx

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