CAPITULO 08



 James Blunt - Same mistake


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Capitulo 08 - Porque Sirius Black?

Seria difícil explicar ao menos uma pequena parte da minha vida durante essas ultimas semanas, primeiro volto para casa, depois reencontro Harry Potter, e então salvo Harry Potter e descubro que ainda compartilhamos de uma paixão avassaladora, definitivamente, tenho uma vida bem agitada.

-Tem certeza que você não quer ir para minha casa? – Harry me perguntou sorridente. Ele era grande e assustador, mas havia momentos, comigo, que ele demonstrava-se tão inocente que eu tinha vontade de protegê-lo, como faço com o James.

-Absoluta. – beijei-o – Eu tenho que... Falar com todos, você sabe, mamãe... Ela sempre desconfiou, mas entre desconfiar e ter certeza que James era seu filho... Bem...

-Repete.

-O quê?

-Que o James é o meu filho.

-Ele é o seu filho. Harry você... – ele me abraçou e me levantou... – Como você pode ser assim? – perguntei passando o dedo no nariz dele. – tão grande? – ele me olhou confuso e então sorriu, exatamente como o James quando descobre algo novo.

-Bem, eu acho que é genético! – ele me beijou.

-Eu espero... – me beijou de novo. – Que o James seja tão alto quanto você..porque se for puxar a mim...

-Eu... Acho que te vi uma vez, conversando com o Draco e... Eu pensei que você fosse uma adolescente e fiquei durante horas me recriminando por querer fazer coisas não comportadas com uma adolescente... – eu bati no peito dele.

-Eu não sou tão baixinha assim... – ele me colocou no chão. O que foi bem humilhante, já que eu tenho que olha para cima, bem para cima. – ta, talvez eu seja um pouco desprovida de tamanho...

-Eu gosto... de você assim... Tão pequena... – ele me beijou e me levantou em seus braços mais uma vez.

-Então está decidido, James vai ter que puxar á você! – coloquei o dedo no queixo dele...

-Gine, eu queria te fazer uma pergunta. – ele falou serio, totalmente diferente do Harry de alguns segundos atrás. – Como médica. – eu afirmei com a cabeça. – Você acha que o James pode... Você sabe, ser como eu... – aquilo me cortou o coração.

Eu o puxei para o leito do hospital, ele já estava em seus trajes normais, depois de três semanas em observação, ele já poderia sair.

-Veja bem, eu vou falar de maneira bem simples. A sua doença... ela é um gene recessivo, por isso ela aparece em você e não aparece no seu pai. Como você deve ter visto nas aulas de biologia na época da escola, um gene recessivo só produz a sua característica quando o seu alelo está presente nos dois pares de cromossomas homólogos. – ele fez uma careta. – É como uma loteria genetica. Tem um “sorteio”, você poderia, ou não, ter nascido com essa doença. O problema é que provavelmente, talto sua mãe quanto seu pai possuiam esse gene com defeito, mas ele não se manifestava, porque havi um gene dominante que o empedia, mas como você foi composto pelos dois genes recessivos a doença se manifestou, porque não há um dominante para...hã... se sobrepor. Quando eu e você fizemos o James.. bem, nossos genes se misturaram, e o meu gene dominou sobre o seu. È como meus cabelos ruivos, o James não possui, porque o cabelo negro é dominante sobre o ruivo, mas se nós tivessemos outro filho, haveria uma pequena probabilidade dela, ou dela, nascer com os cabelos ruivos.

-Hum... então há uma possibilidade de termos mais um bebê... – ele perguntou descendo as mãos pelas minhas costas.

-E...sim... – aquela resposta o deixou feli. Não era o fato de querer ou não ter mais um filho, er ao fato de que o estava aceitando, mais uma vez, na minha vida.

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Minha vida com Gina Weasley, só estava começando, mas antes haviam coisas que deveriam ser resolvidas. Gina não quis ir para minha casa, mas em compensação, aceitou ter um filho comigo. Isso não era um pedido de casamento, mas já era meio caminho andado. Eu ainda teria que conversar com Sirius, ele não era um cara ruim, então porque ele havia feito aquilo, porque me separar de Gina?

-Porque Sirius? Por quê? – perguntei depois que ele chegou ao meu escritório, ficamos um minuto em silencio, então ele pode olhar para mim. Estava velho e cansado, o que não era uma aparência costumeira.

-Eu... Você não vai entender... – ele disse colocando a mão dentro do bolso do terno cinza.

-Tente. – incentivei friamente.

Silêncio.

-Primeiro gostaria que você me ouvisse e não me interrompesse. – afirmei com a cabeça. – Eu não sabia que Gina estava grávida. Na época você era muito jovem, e havia encontrado seus pais... Você lembra... Você queria desistir... De procurar seus pais.

-Eu não...

-Não me interrompa Harry. Você não ligava mais para nada a não ser esse seu amor juvenil. Você não queria ir para Oxford, porque Gina não ia para lá. Você não queria mais jogar futebol, porque Gina achava um esporte muito violento. Futebol harry! – ele levantou-se gritando. – A paixão da sua vida! Seus pais! Seu futuro! E se você quer saber de uma coisa, a única coisa pelo qual me arrependo é que não sabia que ela estava grávida, se não iria ajudá-la, mas jamais contaria nada para você. Porque se você não tivesse a abandonado, hoje não haveria Lily, James... Ou uma empresa que sustenta metade de Londres! Não havia escolhas...

As verdades as vezes doem. E Sirius estava certo, pelo menos em parte. Mas... eu ainda poderia ter dado um jeito... Sempre há um jeito

-Sirius... Sempre há uma escolha... Mas, eu... se você ao menos pedisse perdão, mas você é tão cabeça dura que não admite nem quando errar...

Tudo o que ele tinha que fazer era pedir perdão, mas eu acho que o perdão é uma coisa grande demais, para o filho de uma antiga e cruel família de aristocratas...

-Eu não... – eu vi a indecisão em seus olhos azuis.

-Não como um deles Sirius, não seja um Black, ao menos mais uma vez na sua vida... Não seja um Black! – aquilo o atingiu fundo.

Por milhares de vezes, eu sempre o via discutir pelo telefone com a família e de certa forma, eu era a única família que ele havia conhecido, então eu não podia, ele não podia... Simplesmente deixar de ser uma família.

Ele se aproximou de mim, ele era mais velho, muito mais, mas não parecia. Ele era alto e firme, nem de longe aparentava já ter passado dos trinta. Então ele me abraçou, e pela primeira vez na minha vida eu vi Sirius Black chorar. Ele nunca havia chorado, nem no suposto enterro dos meus pais, nem quando eu tive meu primeiro problema cardíaco... Nunca. E naquele momento eu percebi, eu tinha um pai e uma mãe, mas Sirius nunca deixaria de ser minha família.

-Eu não queria te fazer sofre... Eu tinha uma boa intenção...
-Eu sei Sirius... Mas... você sabe o que dizem das boas intenções...
-Que o inferno está cheio delas... – ele completou sorrindo.
-Sim... Cheio...

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Conversar com Sirius não foi fácil par ao Harry, não foi fácil para mim, mas quem disse que a vida é fácil? Agora eu teria mais um desafio, explicar par ao James que ele não nasceu de um repolho...

-Eu já sei mãe, tio Gui me falou, ontem... sobre bebês e beijos na boca... Ele falou comigo quando eu perguntei se poderia beijar a Vick... – oh, isso era ótimo, agora meu filho acha que beijar engravida, muito obrigado Gui!

-Eh... bem, por enquanto, vamos ficar nesses termos simplórios...

-Simplo... Hã?

-Bem, vamos ficar por aqui, digo, você não beijando a Vick, e sabendo que não nasceu de um repolho...

-Eu já desconfiava! – eu não pude evitar um sorriso.

-Claro, e você gostou do Harry? – os olhos dele se iluminaram.

-Oui! Meré!

-Meu idioma. – disse o sentando no meu colo.

-Sim maman! Muito!

-O que você acharia se.. sei lá, por acaso o Harry fosse seu pai... – falei rapidamente.

-Eu diria que você fez um bom negocio mamãe. – ele sorriu passando a mão na minha cabeça, como se eu fosse a criança e ele o adulto.

-Não, ele não seria como um padrasto, seu pai.. de verdade, geneticamente.

-Geneniticaca?... Meré!

-Me desole. (Me desculpe) Je voulais dire: Genetically(eu quis dizer geneticamente).

-Meré! Il ne signifie rien pour moi! ( Mãe! Não significa nada para mim. )

-Harry est le sang de votre sang, compris?( Harry é sangue do seu sangue, entendeu? .)

-Je pense! ( eu acho! .) Mais vous vous marier ou non? (Mas vocês vão se casar ou não? )

-Mon Dieu! Mon petit!( Meus deus! Meu pequeno.) Vient de l'anglais, fait obstacle à ma tête! (Chega de francês, está atrapalhando minha cabeça! )

-Sim maman. Mas vão se casar? – eu queria poder responder, mas nem eu tinha certeza.

-Sabe o que eu acho que seu tio Rony está te chamando... – e saí, porque as crianças às vezes têm perguntas muito complicadas de se responder...

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Eu não poderia acreditar nem em um milhão de anos no que eu estava vendo. Luna, minha amiga Luna, a pequena... Tudo bem, nem tão pequena, Luna Lovergood beijando...

Eca...

Beijando Sirius Black!?

Digo, onde está a consideração? Ele me afastou do Harry por sete anos; e agora minha melhor amiga fica por aí confraternizando com o inimigo! Tudo bem, eu já o perdoei, o Harry já o perdoou... Todo mundo perdoou todo mundo e blá, blá, blá, mas ela tinha que beijar ele na minha casa? Oh mundo cruel...

-Hu-hu – pigarreei descaradamente. – Eu preciso falar com você Luna. – ela sorriu sem graça. –Agora.

-Ah.. OK. – e se virou para o Black. – Depois a gente eh... Conversa. – ele sorriu, também sem graça e saiu sem falar comigo.

-Luna Elizabeth Lovergood, o que diabos você estava fazendo?

-Eu estava... conversando?

-Não, aquilo definitivamente não me parecia em nada com uma conversa...

-Ok... Mas, antes de tudo eu queria deixar claro que nosso... Ah... Relacionamento é de antes de toda essa bagunça, digo, antes de você descobrir sobre... Sobre o Harry. – ela disse dando os ombros. – começou naquele dia, na pizzaria... Quando eu voltei lá de noite... Sem você... – ela começou a falar tão baixo que por um momento eu tive pena dela, mas foi só por um momento.

-Eu... Eu... Ahg! Estou muito desapontada com você! – falei de forma malcriada, como uma criança birrenta.

-Gina, não seja infantil. Ele é um cara, eu sou uma garota... Você sabe, essas coisas acontecem... – ela sentou-se na calçada sujando sua calça de... Sei lá, 3.000 dólares!?

-Essas coisas não simplesmente acontecem. Ele é um coroa Luna! Deve ter a idade do seu pai!

-Eu não me importo.

-Ele é um galinha.

-Eu não me importo.

-Ele me enganou. - ela ficou calada. É em momentos como esse que eu percebo o quanto ela me ama.

-Eu... Droga, eu acho que estou apaixonada... – eu coloquei a mão na boca, sentando-me ao lado dela na calçada. - Mesmo.

-Droga!

-Eu sei.

-Droga Luna. Você tem um dedo podre...

-Eu sei. Pelo menos ele não é gay. – ela disse numa falsa tentativa de fazer uma piada, relembrando o seu ultimo namorado, Henri, que... Bem, ele a trocou por outro cara...

-Ele também não me parece do tipo que goste de cangurus. – falei em alusão ao seu penúltimo namorado, que a deixou para ir trabalhar em uma ONG na Austrália. – O que não quer dizer que você tenha feito uma boa escolha... – completei passando a mão nos seus lindos cabelos loiros.

-Por favor, Gina... – não me agradava à idéia de que ela estava gostando do canalha do Sirius Black, tão pouco poderia dizer para ela que ela não deveria ficar com a “paixão” da vida dela...

-Eu... Você sabe que eu jamais te impediria da nada... Mas, toma cuidado? – ela balançou a cabeça. – Porque você não escolheu o Draco, ele é tão legal, e bonito, e tem a sua idade...

-Gina!

-Não pode culpar uma amiga por tentar!

-Ele está namorando.

-O quê? Draco Malfoy? Com quem?

-Uma garotinha... Acho que se chama Alle... Não, Allie! Sabe aquela do hospital ?– Eu sabia, bem de mais... É muita informação para um dia só. Primeiro Black e Luna; agora, Draco e Allie, a pequena Allie.

-Ok, vamos entrar... Se continuarmos por aqui, alguma nave espacial pode aterrissar e afirmar que você não é humana! – sorri puxando-a pelas suas mãos macias e manicuradas.

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Minhas mãos estavam suadas e minha boca seca, um sensação nunca sentida se apoderava de mim. Algo entre a sensação de entrar na escola no seu primeiro dia de aula, e na sua primeira transa. Primeiro o nervosismo, depois a ansiedade, e então você se pergunta porque não ficou em casa hoje. Então você vê a pessoa mais amada sorrindo, e se esquece de tudo.

Gina estava linda, não que ela estivesse vestida para matar, ou como uma daquelas doces garotas dos livros que encantam por sua pureza e blá, blá, blá. Ela estava só linda deitada numa bóia pegando sol, ao jeito Gina de ser: camiseta preta, short jeans, havaiana, com os cabelos soltos e a boca cheia de biscoito; ao seu lado nadando, meu filho, meu James: os cabelos como os meus, os olhos como os meus, a boca como a minha, mas o nariz... arrebitado, o rosto redondo, as sardas na bochecha, aquela era Gina deixando sua marca.

-Como vão? – perguntei me sentando na borda da piscina, no exato lugar aonde eu havia a visto conversando com a amiga. Quando ela disse que estava apaixonada por mim, quando ela disse que eu era o cara mais perfeito e... – eu ouvi tudo.

-Tudo o quê? – ela perguntou desconfiada, levantando o óculos.

-Você conversando com a Luna, na primeira vez que nos encontramos na sua casa. – ela buscou alguns segundos na memória, depois colocou a mão na boca assustada.

-Seu mentiroso! Você disse... “Não, eu só estava esperando o Ron, ele me mandou entrar... Me desculpe, não foi de propósito” – ela falou imitando cada palavra.

-Eu menti. Mas você estava tão bonita naquele biquíni minúsculo.. eu não pude evitar. – falei sorrindo e apreciando suas bochechas que apesar de tantos anos ainda coravam comigo.
-James, molha! – ela disse maldosamente e a próxima coisa que eu vi foi um montinho de água pulando em cima de mim. – Bem, você não deveria mexer com uma Weasley que já está há quase uma hora tomando sol. – eu percebia sua pele branquinha começando a se avermelhar, e pensava o quanto era negligente de sai parte como medica.

James estava em cima de mim, me abraçando e tentando, sem sucesso, me puxar para a piscina. Então eu o abracei, um abraço urso, um abraço de pai... e involuntariamente senti minhas bochechas se molharem, e não era a água da piscina. Eu havia perdido seu primeiro passo, sua primeira palavra, seu primeiro dia na escola... Talvez ele nunca havia chamado alguém de pai, e se havia, eu não queria saber, porque a mera idéia de Gina, tão pequena, e do meu filho nos braços de outro homem, me deixava furioso.

-James?

-Oiu?

-Você... Sei lá... Gostaria que eu... Fosse... Sabe... Seu pai?- perguntei colocando-o no meu colo e tentando, frustradamente, arrumar seus cabelos. Ele me chamou para mais perto com a mão, de modo que sua pequena boquinha se aproximou de mim sussurrando.

-Você sabe que para isso, vai ter que se casar com a mamãe. Além do mais, eu preciso de ajuda.

-Ajuda? –sussurrei.

-Você sabe de todos os outros homens que vivem atrás dela. – eu não gostei daquela informação. – Mamãe muito bonita... Não cozinha bem, mas é uma boa pessoa e também muito engraçada... e tem um cheiro muito gostoso... – ele falava como se tentasse me convencer de que seria um bom negocio.

-Eh... Muito gostoso...

-Você já sentiu?

-Hum...

-Vai querer?

-Eu acho... Que sim! – gritei de modo que chamei a atenção de Gina mais uma vez.

-Sim... o que? – ela perguntou nos olhando.

-Eu e o James decidimos que você vai se casar comigo! – ela, que estava apoiada com uma das mão na parte direita da bóia, tentou se levantar, se esquecendo momentaneamente de que estava no meio de uma piscina, se desequilibrando e caindo direto na piscina.

-Droga!

-Isso é um sim?

-Não!

-Então é um não?

-Sim!

-Isso quer disser então que você aceita? Ótimo, te vejo mais tarde... – sorri e saí, um sim incerto era melhor que um não certo.
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Inacreditável.

Como ele pode decidir que eu vou me casar com ele? E as minhas escolhas? Eu vivo em um pais livre ou não? Ele não pode simplesmente dizer “Eu e o James decidimos que você vai se casar comigo”. Que tipo de pedido de casamento era esse? Cadê o romantismo? As flores? A serenata na janela? Não, ele tinha que fazer diferente, ele tinha que dizer que ia se casar comigo enquanto eu estava totalmente encharcada e impossibilitada de dizer não...

-Foi romântico! – Luna disse se jogando na minha cama. – Ele poderia me pedir também...

-Porque o Harry iria te pedir em casamento?

-O Harry não, o Sirius? – para meu mal humor, ela ainda estava apaixonada com o Sirius.

-Você não pode se casar com o Black?

-Porque não? Você vai se casar com o Harry. – ela disse jogando uma almofada em mim. – Nos vamos nos casar juntas!

-Primeiro: Eu não vou me casar com o Harry. Segundo: você não vai se casar com Sirius Black. - Ela sorriu revirando os olhos com aquele irritante jeito de modelo da Victoria’s Secret como se eu estivesse falando uma asneirinha qualquer.

-Besteira!

-Besteira? Você não pode me obrigar. - sentei-me na cama. –Ninguém pode...

-Não seja infantil. Você o ama; ele te ama; você por acaso tem um filho; esse filho adora o Harry... E o Sirius, diga-se de passagem. – era impossível discutir com a Luna.

Eu deitei e fechei os olhos, e a próxima vez que os abri, senti um pequeno corpo quente em volta do meu, era James; e vi ao seu lado, ele, o Harry olhando e sorrindo para mim. Vestia uma camiseta e calça branca, ressaltando a cor morena de sol da pele, os olhos risonhos e descaradamente verdes, o sorriso brando e sexy, o nariz aristocrático pelo qual me apaixonei...

Ele estava alto, muito mais do que na nossa primeira vez, e também muito mais forte... Mas ele ainda era o mesmo Harry, com alguns problemas e preocupações a mais, um pouco mais de malicia e sabedoria, e aquela sombra marca pelo resto da vida os rostos das pessoas que sofreram por amor, eu sabia por que também tinha aquela marca, uma marca única, mas totalmente compreensível.

Eu sempre estive apaixonada por ele, mesmo antes que ele soubesse da minha existência, naquele primeiro dia de aula, no fundo eu já sabia, que ele era o meu príncipe encantado, o meu verdadeiro amor, o rei de todos os meus sonhos...

“O garoto e a garota loiros estavam falando rapidamente com o garoto de cabelos escuros.”

-Sim. – eu sorri.


”Então o garoto loiro entrou em um jipe, enquanto o garoto de cabelos escuros sentava-se atrás do volante de um Peugeot branco... E a garota loira sentou-se no banco do passageiro ao lado dele. O que me assustou, já que eu tinha pensado que ela e o garoto loiro e bonitinho, e não o de cabelos escuros, eram o casal.“

Ele se deitou ao lado de James, nos puxando para mais perto...

“Ele era um ano mais velho, um veterano, provavelmente amigo do meu irmão. Seu nome era Harry J. Potter e de acordo com o livro, Harry era uma estrela. Estava na equipe de futebol da escola, assim como era um Finalista Nacional de Mérito e presidente da classe sênior.”


De maneira que eu poderia ouvir seu coração batendo... junto ao meu a ao de James...

Eu estava de pijama e pantufa de coelhinho, o que me deixou totalmente sem graça quando me deparei com o Harry todo molhado abrindo a porta da minha geladeira.

“Hey” ele disse com aquele sorriso perfeito.


-Eu te amo... sempre e para sempre. – ele beijou a minha testa e depois a de James, que dormia tranquilamente no meio de nós.

“Perfeito? Muito mais... Eu não sei não, acho que estou apaixonada.” Aquilo me soou pior do que eu tinha imaginado. Pensar em estar apaixonada é uma coisa, mas dizer... Isso deixa tudo muito real.

-Eu também. – suspirei. – Tanto que até dói...

“Vê aquele lindo rapaz ali?” a enfermeira apontou para o Harry. E eu senti um leve, bem leve, ciúme “Ele é nosso paciente mais antigo, ele tem Cardiomegalia...”

-Espero que você consiga aturar um novo paciente... eu sou do tipo que sempre quer saber mais que o doutor...

“Você tem aquilo” eu disse quando ele me soltou.
“Aquilo” ele sorriu. “Aquilo o que?” Eu fiz essa mesma pergunta a mim mesma.
“Não sei, você simplesmente tem. Você pode não saber o que é, mais isso não impede que você tenha.” Ele me olhou como seu eu fosse a ultima lunática da terra.
“Bem, seja o que for, eu acho que você tem”, então ele me beijou, e ponto, cada um por si tinha uma vida, mas juntos, nos tínhamos aquilo.


-Harry...
-Hum?
-Nós definitivamente temos aquilo...


“Harry?” Ele parecia estar numa espécie de transe pesaroso. “Você está bem?” Moreno, pensativo, com um potencial inebriante, um tanto rude. Harry era de tirar o fôlego, e ele sabia disso.

-Eu sei...

E então nos dormimos, e eu sonhei... Com ele... Que nos teríamos um “felizes para sempre”... Porque é isso que acontece com os mocinhos no final do filme depois de sofrerem muito, eles vivem felizes para sempre...

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NOTA: UAU! Eu vou chorar! o Ultimo capitulo!? Até parece que foi ontem né? Eu queria agradecer a cada comentario, a cada elogio, porque sem vocês para me incentivarem... eu iria desistir, ou colocar em Hiatus,.. Então... acho que é isso, sem mais delongas, depois do maior capitulo da fic, eu venho dizer adeus, e muito obrigado, por me acompanharem nessa aventura entre nossos queridos personagens favoritos... Ah, e não se esqueçam de comentar, talvez eu poste um epilogo, o que acham?

Beijus e queijos! Até a proxima (merchan/) passem em Um Show de Vizinha, minha proxima fic aqui no F&B(merchan/)

*Autora morrendo de chorar*... (mentira!)

Mas que essa fic vai deixar saudade, oh se vai!

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Loly Evans: POis é, aqui está, meio mel, mas... fazer o que, é inevitavel fazer isso no ultimo capitulo... Bjus e comenta ok?

Lola Potter: Oo, não se preocupe, o que vale é que você comentou agora e gostou, então, eu ja me sinto bem realizada, espero que tenha gostado desse, comenta viu?

Guta Weasley Potter: Eu disse, não é quem vocês pensam que é, mas no fim, o Sirius tinha uma boa razão né? Perdoem um pobre cachorrinho sem familia... MAs, o Harry e a Gina, bem, tiveram um final bem juntinhos né? Comenta? Bjkas

Danielle Weasley Potter: Até que foi rapido essa atualização né? (obrigado ao santo fariado de todos os meses.) Então eu postei, com o Harry e todo mundo vivo, porque como eu disse não consigo ser uma Jkiller. Comentarios? Bjkas

Fl4v1nh4: Eu sei, pobre Sirius, mas no fim tudo se concertou não? E ele até teve um final feliz para quem foi o vilão oculto da fic inteirané? Comentarios?
Bjus
Tatiane Evans: Nem tantas emoções quanto o ultimo, mas até que não ficou ruim, para alguem (tipo eu) que não sabe escrever finais... Bjus, comentarios?

Inaclara Evans Potter: Okay, okay, ai esta o capitulo. Rapidinho não? Então eu quero comentarios valeu? Bjkas!!

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