CAPITULO 04



CAPITULO 04 – FALANDO SERIO...


Eu sempre considerei todas essas mães que deixam seus filhos brincarem sozinho em praças ou até mesmo em Shoppings Certers, péssimas mães. E veja só que ironia, eu sou a pior mãe do mundo! Quantas mães deixam seus bebês para comprar um Dolce Gabanna? Não muitas, eu posso lhe assegurar. E quantas perdem seus bebês? Menos ainda!

“Eu sou a pior mãe do mundo! Eu sou horrível!” Chorei enquanto me lamentava pela infelicidade de que em um dia chuvoso, sem muita coisa para fazer minha mãe decidira brincar de coisas de adulto... e nove meses depois lá estava eu, um lixo de mãe, um lixo de pessoa...

“Você não é horrível gine, foi acidente essas coisas...”

“Acidente!? Eu perdi meu filho Luna, perdi! P-E-R-D-I-! Eu, Ginervra Weasley, perdi meu filho!”

“Bem, se isso lhe servir de consolo, tecnicamente, eu também perdi o James, logo, sua culpa se divide em duas!” Não podemos dizer que Luna não era uma boa amiga, afinal ela sempre estava ali, me apoiando nos momentos mais difíceis. “Não se preocupe, nós vamos achá-lo.”

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“Wow!” o garoto ao qual agora eu chamava de pirralho exclamou olhando para meu antigo quarto. “Cette chambre est fantastique!” (esse quarto é fantástico)

“Era meu, quando era pequeno, mas... bem, ninguém nunca precisou se livrar dele... Então é isso, eu vou conseguir alguma coisa para comer... Pode me esperar aqui.”

Bem, eu não gostava muito de crianças, não o suficiente para ter uma, mas o pirralho, o pirralho era diferente, ele era educado e inteligente, e todo mundo sabe que pirralhos no geral são burros e mal educados. Eu ouvi uma batida na porta, e então ela se abriu, era minha mãe.

“Harry, você...” Ela parou olhando para o pirralho. “Harry, você tem... teve um...”
“Não!” eu apressei-me a corrigi-la. “Eu não tenho um filho... Mãe, este é Jimmy, Jimmy essa é minha mãe, Lily.”

Ela sorriu ao menino, e olhou desconfiada para mim. Mas eu nunca tinha namorado uma francesa, então... bem, só porque o pirralho tem olhos verdes e cabelos pretos, não significa necessariamente que ele seja o meu filho...

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Meu pequeno James já estava desaparecido há quase uma semana, uma maldita semana. Você não entende o quanto um filho é importante até perdê-lo, literalmente. Eu tinha pesadelos com o James chorando no escuro, o James caindo em um buraco, o James sendo atropelado, o James sendo vendido a uma daquelas quadrilhas que levam as crianças para outros paises... Eu me parecia com a sombra do que fui um dia, e isso era perceptível.

“Gina, temos uma boa noticia.” Luna chegou pulando em cima de mim, que estava sentado no sofá escrevendo alguns possíveis lugares aonde eu iria, se tivesse seis anos e estivesse perdida. “Veja!” ela jogou um papel na minha mão. Era do hospital aonde eu fui voluntária certa vez, e lá constava uma ficha de uma paciente, Jimmy, não havia sobrenome ou qualquer outro dado, a não ser uma simples descrição física.

“Garoto, seis ou sete anos, trinta e cinco quilos, olhos verdes, cabelos negros.” Eu li alto, tão alto quanto minha voz embargada poderia estar. Era o James, eu sabia disso, eu podia sentir. “É ele, o meu James!”

Sem esperar, puxei Luna para dentro do carro dela, uma Mercedes preta, e dirigi até o centro. Já passava das oito, talvez sete da manhã, eu não poderia dizer ao certo tudo o que eu via pela frente era o meu bebê sozinho...

“Calma Gina, você não quer deixar o James órfão de mãe e de tia, certo?” Eu olhei feroz, como uma leoa. É isso o que acontece quanto você meche com os sentimentos de uma Weasley mãe. “Ok, ok... Quem se importa comigo mesmo?” eu revirei os olhos.

“É o meu filho que está ali!” eu havia chegado, a clinica havia sido reformada, agora era um prédio enorme, com grandes janelas de vidro escuro. Eu pulei para fora e corri a recepção.

“Oi, meu nome é Ginervra Weasley.” A moça estava de costas, loira alta e provavelmente muito bonita. O que foi confirmado assim que eu a vi de frente. “Eu vim porque me disseram que uma criança foi encontrada há uma semana.”

“Meu deus! Gine!” a loira falou vibrante, ela era familiar, mas eu não poderia reconhecê-la. “Sou eu, Allie!”

“Allie? Meu deus, Allie!” Eu subi no balcão para abraçá-la, era frustrante saber que uma garotinha que mal tinha a metade do meu tamanho, hoje era tão mais alta que eu. “Eu não poderia reconhecê-la nunca.. Veja só, já está uma moça!”

“Veio aqui pelo menino encontrado? Mais um irmão?” ela ergueu a sobrancelha, Allie conhecia meus poucos irmãos.

“Não... meu... Filho. O nome dele é James Weasley, e ele desapareceu semana passada no shopping, você não imagina pelo que eu tenho passado... Veja, essa é uma foto dele na escola, do fim do ano passado.” falei chorona enquanto mostrava meu pequeno James jogando futebol.

“Bem, ele não se parece muito com você, na verdade ele se parece com...” eu franzi minha testa. “Alguém muito familiar... Em fim, eu tenho uma boa e uma má noticia...”.

“Não faça isso com uma mãe pequena!”

“Bem... É ele sim, eu não tenho duvido. Ele foi atropelado...” E essa, foi a ultima coisa que eu ouvi antes de desabar no chão.

“Gine? Gine qual é o seu nome?” Eu estava deitada e via o rosto fino de Luna me olhando assustada.

“Guinevere...” disse, não foi de fato uma brincadeira, porque naquele momento eu não queria ser Gina Weasley. “Digo, Ginervra.” Luna soltou o resto do ar preso em seus pulmões.

“Gine, você me deu um belo susto. Antes que você fale alguma coisa, o James está bem, mas...” eu nunca gostei de ‘mas’ no final das orações... “Ele perdeu a memória...”

“Com assim? O que mais pode acontecer?”

“Bem, ele foi atropelado, e o motorista disse que ele passou correndo na frente do carro, por sorte ele o trouxe imediatamente. A enfermeira, a tal Allie, disse que provavelmente dentro de um mês no máximo ele volte ao normal... Ele está na casa dele e...” Bem, era menos mal, digo, meu filho, estava inteiro, ou quase...

“Quem foi o homem? Algum conhecido? Eu quero cumprimentá-lo pessoalmente e pegar meu James de volta.”

“Bem, digamos que sim... Alguém bem próximo, você não pode nem adivinha quem...” ela sorriu.

“Harry Potter!” eu disse começando a gargalhar, mas Luna não entendeu a graça da piada, ou pelo menos...

“Bem, você poderia ganhar dinheiro com isso...”

“Isso o que Luna?”

“Isso de adivinhar as coisas..” eu esperei ele vir com um ‘te pequei’, ou um ‘foi só uma brincadeira.’, mas nada disso aconteceu.

“Você está brincando com a minha cara, certo?” Definitivamente, Luna não tinha cara de quem estava brincando...

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Nota: Oh! Oque acharam? gostaram, eu espero! Ai vai um trechinho do proximo, uma parte bem importante, diga-se de passagem....

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No proximo capitulo:

Era uma bola de cabelos ruivos misturados com tinta roxa, então eu abri os olhos e me deparei com o inimaginável.

Eu vi Ginervra Weasley...

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Obrigado a:

natália: A, então e neh.. pobre Jamezinho... mas... com o tempo melhora (ou piora?)

Guta Weasley Potter: Então é isso, continua comentando, porque ainda mais bagunças vão acontecer...

Tatiane Evans: Oh, a gina vai ter é uma bela de uma surpresa não e?

Ewelyn Peixoto : Pois, ai está, ela achou o filho,e onde está, agora vamos ver oq ue ela vai fazer né!?

Tonks Butterfly: Então le mesmo ok?

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