Um estranho no ninho

Hermione achou ótimo eles irem com o dragão de Carlinhos até Hogwarts. Harry e Rony foram montados em suas vassouras, ela e Carlinhos no dorso de Saki.
-Saki parece gostar muito de você Hermione.
-Por que você diz isso?
-Ele se aquieta quando está com você.
-Eu adoraria viajar com ele para... – Hermione tapou a boca, falara demais. Os dois sobrevoavam Hogsmeade naquele momento.
-Viajar para onde?
-Harry, Rony e eu vamos partir para uma missão secreta.
-Por isso que você anda se vestindo de preto? – Carlinhos riu, Hermione não. – Desculpe-me, mas mamãe falou que você estava agindo estranhamente, que não era de se vestir de preto, e bem, Rony sempre falou de você como uma garota braba, porém meiga.
Hermione corou, ela não sabia se eram os olhos claros de Carlinhos a fitando, ou se era esse comentário sobre o que Rony falava dela.
Em poucos minutos Saki pisou na propriedade de Hogwarts.
-Um lindo dragão azul! Lindo!
Era Hagrid, sorridente ao vê-los.
-Como vão todos vocês?
-Eu vou mal – disse Rony furioso, sem pensar, caminhando em direção a porta do castelo, sentindo muita raiva de Hermione por ela estar com Carlinhos.
-Mas... O que deu nele Harry?
-Tenho a impressão de que Carlinhos está lhe causando ciúmes – sussurrou Harry para Hagrid.
Enquanto Carlinhos e Hermione amarravam o dragão em um tronco de árvore, Hagrid se aproximou de Harry.
-Mas ele não é velho para ela?
-Krum também era. Acho que ela gosta de caras mais velhos – disse Harry sem ter certeza do que dizia.
-Bem, vamos entrar...
-Hagrid... Eu não vou entrar, eu vou partir com Rony e Hermione, eles apenas vieram disfarçar que...
-Vamos Harry! – Hermione gritou.
-Mas vocês não podem ir! – disse Hagrid aterrorizado.
-Já somos os três maiores de idade, já podemos usar magia, e temos algo importante para fazer fora daqui.
-O que é mais importante que sua segurança? Você-Sabe-Quem quer te matar e ...
-Ele quer matar qualquer um que esteja no caminho dele, que o atrapalhe. Vou partir e achar um jeito de destruí-lo.
-E eu vou junto – Hermione olhou para Harry e depois para Hagrid. – Rony e eu. Mas onde está ele?
-Entrou.
-Por quê? O plano era apenas vir até Hogwarts e dar a impressão de que vamos passar o ano aqui, mas não havia necessidade de entrar.
-Você estava distraída, ele entrou porque estava com raiva.
-Raiva? Do que?
Carlinhos acariciava Saki, e parecia ouvir a conversa deles atentamente.
-Depois te falo – lhe respondeu Harry.
Hermione não quis esperar. Saiu em direção à porta do castelo prestes a entrar, quando Rony saiu cabisbaixo.
-Onde foi que você se meteu?
-Fui me despedir de uma amiga, por quê? Eu não te devo nenhuma satisfação do que faço.
-Amiga? Não é aquela Lilá...
-É sim.
-Seu trasg...
-Me deixa em paz Hermione!
Rony saiu dando as costas para ela.
-Rony! Venha cá!
-O que você quer Carlinhos?
-Você está pensando em ir aonde? Sou seu irmão mais velho e quero saber!
-É um assunto de Harry, que só diz respeito a ele. E eu vou acompanhá-lo.
-Sem a autorização de mamãe?
-Eu ia comentar sobre minha partida para ela, mas o casamento de Gui e Fleur foi tumultuado demais, e eu esqueci...
-Sei...
-Você não tem nada haver com minha vida! Tá parecendo até o Percy, me monitorando...
-Não me compare com aquele traidor! – Esbravejou Carlinhos.
-Então por que você está com todo esse questionário?
-Quero que fique com Saki, creio que será útil nessa jornada que vocês três estão querendo fazer – disse Carlinhos calmamente depois de alguns segundos.
Rony se surpreendeu com o irmão mais velho. Não era um sermão que ele estava ganhando, mas sim um dragão.
-Mas como vou cuidar dele? O que ele come? O que ele faz?
Rony ficou totalmente confuso.
-Ele faz o que um dragão faz: voa, solta fogo, come, dorme, é isso. Costuma se alimentar de carne de animal, que ele caça sozinho. Notei que a presença de Hermione acalma Saki, então não haverá motivo para ele ficar com raiva. Ele é um ótimo dragão, mas quando está com raiva pode não ser uma boa idéia ficar perto dele.
-Ok... – disse Rony com um certo receio.
-Você não terá problemas para cuidar dele. A não ser, talvez, um lugar para escondê-lo quando estiver em algum povoado, mas é só deixar em alguma floresta, ou bosque perto do local, ele passa uma noite sozinho tranqüilamente, só não esqueça de visitá-lo ele gosta de atenção.
-Entendi... – Rony ficou meio pálido.
-O que houve? Vamos? – perguntou Harry.
-Sim, só falta o Rony arrancar essa cara de bobo. Eu estava pensando em pedir para você Hagrid o Hipogrifo...
-Não vai precisar Hermione... – falou Rony.
-Como não? Esqueceu que detesto vassouras?
-Carlinhos acabou de me dar o Saki... – respondeu Rony, ainda sem acreditar.
Harry sorriu, achando a idéia ótima, Hermione também ficou super contente.
-E o que estamos esperando para partir?
-Calma Hermione! Deixa me despedir de vocês três , meu trio favorito...
Hagrid deu um único abraço em harry, Rony e Hermione, e afagou a cabeça de Saki, depois saiu em direção à porta do castelo, choramingando alto.
-Ele vai ficar bem, mamãe é que vai sentir sua falta Rony...
-Ela vai entender um dia.
-Tchau Harry, boa sorte!
-Obrigado Carlinhos.
-Tchau meu irmão, qualquer dúvida sobre o Saki, manda o Pitichinho com uma carta, e eu respondo, se ela não for interceptada pelo Ministério. Tome cuidado com a correspondência.
-Ok maninho.
-E você Hermione, tome cuidado. Espero que Saki te defenda quando for preciso.
-Saki e eu já somos grandes amigos.
Carlinhos abraçou Hermione, e a beijou na testa. Rony sentiu uma dor aguda no estomago.
-Adeus.
Carlinhos ajudou Hermione montar em Saki, Rony e Harry montaram em suas vassouras e os três voaram.
-Adeus! – gritou Carlinhos pela última vez, até que se tornou apenas um pontinho lá embaixo.


Harry e Hermione tinham dinheiro em suas contas, sacaram uma boa quantia para uma viagem mais ou menos de uns seis meses. Estavam no outono, e tinham que sobreviver ao inverno, que seria a fase mais penosa da viagem.
Rony ganhara de Fred e Jorge uma boa quantia de aniversário e também a trouxe com ele.
Os dias se passaram, e o trio avançava sem destino certo, sem rumo bem definido, mas com uma certeza única: destruir as horcruxes de Voldemort, que podiam ser qualquer objeto em qualquer canto do mundo.
Até que um dia, já no extremo sul da Inglaterra, com a pista que tinham de que Voldemort tinha vivido num povoado do sul quando era criança, eles pararam num bosque para passar a noite. Saki parecia se sentir muito incomodado, desabituado com alguma coisa, como um estranho no ninho.
-Será que ele está doente Mione? Como vamos tratar um dragão doente? – perguntou Rony apavorado. Os dois estavam se falando normalmente agora. Rony até já esquecera dos ciúmes que tivera do irmão mais velho.
-Acho que sim. Temos que ir ao povoado amanhã, e pedir uma poção para dragões, e...
-Mas não é proibido? – perguntou Harry preocupado, que acariciava o animal na cabeça, enquanto ele fechava e abria os olhos lentamente.
-Harry tem razão. É proibido comprar a poção para dragões sem uma autorização especial do Ministério – disse Hermione.
-Meu irmão vai me matar se o dragão dele morrer, e dizem que Saki é raro, ele vai querer me matar em dobro... Ai...
-Deixa de ser tolo Rony! Ele só está se sentindo estranho, num lugar que não é dele, acho que ele precisa ficar em uma caverna, que é onde os dragões gostam de ficar. Temos que achar uma grande o bastante para ele e para nós que não esteja habitada, para que ele possa se sentir em casa e se recuperar da tensão dessa viagem longa que fizemos, afinal de contas foram cinco dias, com algumas paradas mínimas, e sem lugar nenhum para o dragão descansar.
-A Mione tem razão cara. – falou Harry.
Saki parecia mais branco do que azul claro, sua cor natural, e seus olhos marejados estavam cansados.
Hermione e Harry resolveram sair em busca de uma caverna, e acharam uma perto de um lago. Voltaram, e pediram a Rony para acordar Saki, que assustado atirou fogo pelo nariz.
-Ai!
-O que houve Rony?
-Pegou minha mão, tá ardendo... AI!
-Vai passar...
Hermione pegou a mão de Rony, ambos se olharam, se sentindo igualmente estranhos, ela lançou um feitiço reparador e conjurou uma bolsa de gelo pra Rony segurar sobre a mão atingida, que fez com que sarasse aos poucos, mas de uma maneira incrível.
-Obrigado... Eu não sei o que eu seria sem você Mione...
-É a primeira vez que você me trata bem, durante todos esses dias de viagem você mal olha na minha cara.
-Hermione... – ele olhou nos olhos dela - Levar o fora não é nada fácil.
-Mas eu... Esquece! Só estou tentando proteger-nos.
Ela saiu, e Harry que assistira tudo, riu da cena.
-Do que está rindo?
-De você, e de Hermione. Cara, vocês precisam se acertar... Estamos nessa viagem juntos, não estamos?
-Claro que sim.
-Mas não parece. Quando vocês começam a se entender, um dos dois comete um deslize imperceptível e outro reage automaticamente. Não... Vou te dizer hein...
Harry saiu levando Saki na frente, deixando-os sozinhos.

Rony estava se sentindo desajeitado perto de Hermione, que caminhava tranqüilamente a centímetros na sua frente.
-Mione?
-O que foi Rony? – perguntou ela em um tom curto e grosso.
-Você tinha me dito por carta que tinha muitos planos para a escola esse ano? Acabei de me lembrar disso, e me pergunto quais planos, se você está aqui nessa missão conosco?
-Eu não ia contar para ninguém, mas eu não podia perder os exames... E se eu possuo magia, por que não usá-la? Eu sei que parece egoísmo da minha parte pensar em mim, enquanto o mundo está em guerra com Voldemort... Mas... Mas é que eu... Eu...
-Fala logo Mione! – pediu Rony, não se agüentando de curiosidade. Ele já tinha sarado da queimadura.
-Eu arranjei uma substituta para mim.
Rony a olhou, embasbacado.
-Quem Mione? Como...
-Eu usei a poção polissuco, fiz um estoque suficiente para uns 13 meses durante as férias. Trouxe um pouco com a gente, mas não creio que será necessário usarmos. Apenas trouxe em caso de urgência. A questão é que eu insisti que passássemos em Hogwarts não só para fingirmos que estamos lá, mas também para que eu pudesse largar Bichento no pátio, enquanto ninguém visse, para que ele fosse até a outra Hermione...
-Mas quem é a outra Hermione?
-Minha mãe... – desabafou Hermione, que continuou andando na frente de Rony depois disso, mas logo ele escutou ela fungar. Ela estava chorando.
-Hermione o que foi?
-Você não entendeu o que eu disse?
-Sim, você colocou sua mãe em seu lugar... Espero que tenha deixado fios de cabelos o suficiente para durarem até o fim do ano. Ops! Foi isso? Você não deixou? Não se preocupa, vão deixar você fazer as provas de fim do ano, ainda mais se você tiver participado da aniquilação de Voldemort. Eu sei disso Mione.
O olhar de Hermione era tão profundo, e chocado, que Rony percebeu que não se tratava disso.
-Rony minha mãe corre perigo por minha causa... Ela aceitou se passar por mim, enquanto meu pai viaja para outro país a trabalho, achando que sua esposa está bem, e que sua filha estuda tranqüilamente. Mas não é assim... Voldemort pode atacar Hogwarts, e se ele fizer isso... Ai... Minha mãe aceitou correr esse risco, se em troca eu a mantivesse informada de meu paradeiro, algo que eu não posso fazer. Já sou maior de idade, sei me cuidar sozinha, e não devo colocar a vida de Harry em perigo por minha causa. Mas tenho medo por ela, sem magia, como ela vai se defender?
-E como ela vai fazer as mágicas pedidas em Hogwarts Mione?
-Eu enfeiticei uma varinha nova que comprei para fazer tudo que os professores pedirem, mas em todo caso o Ministério proibiu os alunos de praticarem magia nas escolas, se esqueceu? Agora só aprenderam a teoria.
-É verdade. Eu tinha lido isso no Profeta Diário. E papai tinha comentado em casa esses dias. O Ministério da Magia adora se intrometer – disse Rony indignado.
As lágrimas de Hermione ficaram mais densas enquanto eles trilhavam por entre a floresta cheia de ipês roxos, plantadas ali por imigrantes brasileiros que moravam no sul da Inglaterra, e salgueiros sem poderes mágicos algum. Rony não tinha certeza se colocava seu braço em volta do pescoço dela, ou se apenas andava ao seu lado. Resolveu andar ao seu lado, mas ao vê-la chorar silenciosamente, naquelas roupas de trouxa pretas, ele não agüentou a tristeza dela, e apertou-a nos ombros, não sabendo exatamente o porque, ele a parou ainda pressionando seus ombros. Ele sabia o que ia acontecer depois, o dois iam se beijar. Ele limpou as lágrimas que escorriam da face dela, se aproximou...
-Rony! Mione! Rápido, aqui! O Saki prendeu a pata num buraco. Eu não consigo tirá-lo de lá!
Quando Harry chegou onde ele e Mione estavam, os dois já haviam se separado. Rony fingia olhar para as árvores virado para a esquerda, e Hermione virada para a direita esfregava seus olhos, como seu algum cisco tivesse caído neles.
-Vocês me ouviram? Eu tentei alguns feitiços, mas não passam pela terra...
-Deixa que eu veja isso, Hermione saiu em disparado, sem se quer olhar para o rosto de Harry.
-Eu vou ajudá-la, se Carlinhos fica sabendo que não cuidei direito do dragão dele, ele me mata.
Rony saiu logo atrás de Hermione. E Harry ficou ali sozinho, pensando que algo de muito estranho tinha acontecido naquele lugar com os dois. Deu de ombros, e sentiu um perfume floral que lhe fez lembrar de Gina por alguns instantes, mas seus pensamentos se voltaram novamente a Saki no instante em que viu Hermione retirar sua pata do buraco usando um simples feitiço de transfiguração, transformando a terra em água, Harry tinha pensado apenas em feitiços complicados por isso não conseguira resultados. O dragão realmente não estava se sentindo em casa. Tinham que levá-lo o quanto antes para a caverna.

Ao chegarem no lago, que era um tanto escuro, demoraram um pouco até descobrirem um jeito de transportar um enorme dragão para o outro lado, sem ter que andar a longa extensão do lago até dar a volta nele, o que levaria mais que um dia. Resolveram conjurar uma jangada com os gravetos que havia na floresta.
-Que lago gigante...
-Rony!
-O que foi Hermione? O que eu fiz dessa vez?
-Esse lago faz parte da terra dos gigantes sulinos da Inglaterra... Agora tudo faz sentindo...
-Tudo o quê? E o que significa sulino?
-Morador da região sul, Rony! – respondeu Hermione sem muita paciência. – Harry! Precisamos voltar, do contrário, se aparecer algum gigante seremos esmagados vivos!
Harry pareceu pensar. Rony resolveu se manifestar.
-Acho melhor montarmos guarda, e ficarmos por aqui mesmo. Vamos atravessar o lago com essa jangada, precisamos levar Saki para a caverna que vocês encontraram, quando ele ficar bem, nós partimos...
-O que faz sentindo Hermione? – perguntou Harry, tentando ver o lado de Rony, mas querendo saber o que a amiga tinha visto.
-Além de o lago ser estranhamente grande, há espaços enormes entre as árvores da floresta, e muitas cavernas grandes o suficiente para caber um dragão, quando na verdade são moradias desses gigantes, que devem estar passeando em outros arredores, talvez até procurando comida...
Hermione sentiu um arrepio na espinha, inevitavelmente Rony também sentiu. Olhando para Saki, ele tentava pensar em uma maneira de salvar todos, inclusive o dragão por quem ele já estava tendo certo afeto.
-Hermione, Rony tem razão... É mais fácil esperar aqui, até que saki melhore, para que possamos ir embora o mais depressa possível. Vamos passar a noite na caverna. Se algum gigante aparecer nós podemos fugir.
-Está bem. Se você acha melhor assim Harry...
Os três atravessaram o lago com a jangada. Durante o percurso, Rony fingiu cuidar de Saki, enquanto pensava. Seus pensamentos estavam voltados para a cena que acabara de presenciar entre Hermione e Harry. Ela concordando com ele. Era seu melhor amigo, e a garota por qual ele estava apaixonado...
-Ah... Deixa de besteira Rony... Harry gosta da sua irmã. – Ele falou aquilo como se confirmasse a si mesmo que era um bobo por desconfiar de seu melhor amigo. – Mas Hermione... Não Rony... Ela não estaria...
-Falando sozinho?
Rony olhou para todos os cantos, e não viu ninguém.
-Quem falou?
-Sou eu... Saki...
-O QUÊEE?
-Psiu! Os outros podem ouvir você... E eu só posso falar com uma pessoa em toda minha vida, e eu escolhi falar com você...
Rony tentou se acalmar do susto.
-Mas... Mas por que eu? – perguntou ele baixinho.
-Por que eu vejo em seus olhos o medo de uma grande perda. O que lhe preocupa?
-Minha família,e Herm... – Rony parou de falar como se aquilo o machucasse.
-A garota bonita que acompanha vocês?
-Sim.
-Ela é muito adorável.
-Eu sei... Mas como você consegue me ouvir, e como eu consigo te ouvir?
-São trocas de pensamentos.
Rony achou aquilo legal.
-Quer dizer que sou um guerreiro de dragões agora?
O dragão pareceu rir de Rony.
-Não. Isso é coisa de lendas sobre dragões. Na realidade nós somos apenas animais de um tipo mais especial que os demais. Eu tenho a característica de poder falar com um ser humano, por que essa é minha missão na terra. Por isso minha cor é azul.
-Entendo.
Os dois pararam de falar. Saki caminhou sozinho da jangada até a terra firme. Rony correu até ele, Hermione e Harry acharam aquilo estranho, mas tiveram que amarrar a jangada no tronco de uma árvore. Rony aproveitou para falar com o dragão.
-Você está mesmo doente? Como podemos curá-lo?
-Estou me sentindo mal pela mudança de temperatura de um lugar a outro. Preciso de uma caverna gelada para que eu possa descansar algumas horas, e depois podemos continuar a missão de vocês três.
-Tudo ok com ele Rony?
-Sim Mione, ele só precisa de algumas horas para descansar. Depois podemos seguir viagem. Não é Saki?
Saki balançou a cabeça em afirmação. Hermione ficou surpresa.
-Parece até que ele te entende Rony.
-Impressão sua Mione.
Rony riu, e Hermione retribuiu o sorriso, logo Harry, Hermione, Rony e Saki, já descansavam em uma imensa caverna.

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