capitulo 8





Uma semana se passou, e depois outra; cada dia tão cheio de coisas a fazer e tão can¬sativo, que Hermione mal teve tempo de pensar, o que era pro¬vavelmente muito bom. David sempre curioso, reque¬ria sua atenção constante, fosse fora ou dentro de casa. David, sem dúvida, não puxara muito ao pai. Diferente de Rony, David vivia sorrindo. Era agitado e adorava aprontar das suas. Quem não o conhecesse, poderia jurar que ele não passara por tantas coisas. Ninguém poderia dizer que ele perdera a mãe tão cedo e que tinha um pai que, apesar de o amar, ficava tão distante. Algumas vezes reclamava de saudade dos avós, mas logo passava.
Nick por sua vez, ainda profundamente deprimida, precisava quase da mesma atenção que David. Hermione tentou passar para Nick algumas tarefas domés¬ticas simples, que a ajudassem a se sentir útil, mas Nick sempre dormia antes de terminar qualquer coisa ou ficava apenas sentada olhando para o nada. Era quase como se estivesse esperando que Dino reaparecesse e lhe dissesse que tudo tinha sido um terrível engano.
Rony passava a maior parte do dia no campo ou indo de um lado para outro da propriedade, e às vezes levava Mione e o filho junto. Era raro ele voltar para casa na hora do almoço; geralmente comia um sanduíche onde estivesse ou almoçava com Neville e os outros homens da fazenda.
Uma ou duas vezes por semana, Mione e Nick iam a Hamilton, a cidade grande mais próxima, comprar supri¬mentos e tudo o mais que precisassem. David costumava ir junto, mas às vezes Rony oferecia-se para ficar com o filho enquanto elas saíam. O menino adorava essas ocasiões.
— Seu filho o adora. — comentou Mione um dia, notando o modo como os olhinhos de David brilhavam depois de uma tarde com o pai. Ela esperava que Rony dissesse que sentia o mesmo em relação ao filho, mostrando que seu coração não estava morto afinal de contas. Mas ele respondeu com apenas um comentário seco.
— Ele adoraria qualquer um que o deixasse correr atrás dos carneiros, abrir os portões e sentar no trator.
— Sim, ele está se divertindo muito aqui em Yangalla. — completou ela, lembrando da mãe de Rony quando disse que o coração dele estava morto. Ela devia estar certa.
Rony ficava em casa na maioria das noites, a menos que tivesse uma reunião numa das cidades próximas ou em Melbourne. Às vezes ele passava a noite em Melbourne na antiga casa de Nick, que agora pertencia oficialmente a ele, apesar de Rony ter dito a Nick para continuar con¬siderando-a como dela. Os móveis dela continuavam lá. Rony contratara uma empresa de manutenção para cuidar da casa.
E nessas noites sem ele, Hermione descobriu que sentia falta de Rony. Gostava de tê-lo em casa para o jantar. Ele cer¬tamente era melhor companhia que a pobre Nick e parecia ser capaz de conversar sobre qualquer assunto.
O jantar costumava ser servido tarde, com calma, depois de David comer e ter sido posto para dormir. O restante da noite era geralmente gasto em conversas sobre a nova casa, da qual já havia uma planta básica e já começava a ser construída. Ou então trabalhavam com as contas da fazenda e outros papéis. Hermione também tentava trabalhar um pouco na auditoria todas as noites.
Com dias e noites assim cheios, ela estava sempre exausta quando ia dormir. Mas nunca cansada demais a ponto de esquecer de fazer uma coisa. Desde que chegara na fazenda ela colocava uma cadeira encaixada sob a maçaneta da porta como prevenção, caso a libido de Rony ficasse mais forte que suas promessas. Ainda não estava certa de poder confiar nele.
Mas depois de se embaraçar na cadeira várias vezes indo ver David durante a noite quando ele fazia qualquer ruído, ela percebeu que estava sendo ridícula e devolveu a cadeira ao seu lugar. Era óbvio que Rony não planejava atacá-la durante a noite. Então por que se precaver contra isso? Ele estava ansioso por conquistar sua confiança. Não iria ar¬riscar tomar qualquer liberdade sem ser convidado antes de estarem legalmente casados. Ainda havia tempo para ela mudar de idéia, caso quisesse.
Além disso, se ele pretendia fazer algo nesse sentido, tivera uma oportunidade perfeita quando colidiram no cor¬redor na noite anterior. Hermione tinha ouvido David tossir e levantara para ver se ele estava coberto, sem se importar em acender as luzes.
Sentia o rosto queimar só de lembrar do que acontecera quando voltava para o quarto, do modo como colidira contra um peito nu e sólido... e como quase gritara...
— Calma, sou apenas eu. — duas mãos quentes seguraram os braços dela, mantendo-a próxima por um instante antes de afastá-la. — Você não reconhece seu futuro marido? — Havia um leve tom cômico na voz dele. E ela podia jurar que tinha sentido os lábios dele tocando seus cabelos.
— Eu... eu só fui cobrir o David. Ele estava tossindo.
— Você está tremendo. Está com frio, Mione? — perguntou ele, ainda a segurando, e ela sentia muito bem o calor das mãos dele e sua presença muito, muito perto. Como ela odiava e amava o modo como ele a chamava. Ele conseguia dizer aquelas palavras de um modo único. — Ou é aquela química da qual falamos?
Ela recuou um passo, ofegando, empurrando o peito dele com as duas mãos.
— Não sei do que você está falando! Eu acabo de sair da minha cama quente, é claro que estou com frio!
“Mas por que fiquei tão agitada de repente?”, pensou ela. Se havia alguma química entre eles, era só atração física. Desejo. Uma reação puramente carnal, sexual. Não preci¬sava envolver sentimentos, emoções. E não envolvia. Tinha de se acalmar.
— Então é melhor voltar logo para a cama. — disse ele depressa, e ela olhou para cima, desejando poder ver o rosto dele, seus olhos, para saber se estava rindo dela. Era difícil dizer só pela voz...
— Boa noite. — disse ela afastando-se depressa e não ligando a mínima se colidisse com qualquer coisa, desde que não fosse ele.
Quando já estava segura na cama, ela teve raiva de si mesma. Qualquer um pensaria que jamais tinha estado nos braços de um homem, que nunca sentira desejo sexual antes.
Por que não dera apenas uma risada e man¬tivera a calma? Rony estava certo... ele não era um estra¬nho, afinal de contas tratava-se de seu futuro marido! Da próxima vez que se tocassem ela tinha de conseguir ceder um pouco, tentar gostar... sem se deixar levar, é claro.
Não devia ser difícil fazer isso. Sentia-se atraída por ele, obviamente. Ou melhor, seu corpo sentia atração por ele. E isso era tudo que importava para ele. Era tudo que Rony queria. Seu corpo. Não seu coração, não sua alma, não alguma relação mais profunda, que reunisse suas almas. Ele não podia lhe dar nada assim, e não esperava isto dela. Nem queria isso.
Mas ela também não queria. Vitor a curara deste tipo de coisa. A pessoa fica exposta à traição, a dores demais. Não, ela certamente não queria um envolvimento emocional. Nunca mais!
Mione suspirou e não muito tempo depois estava dormindo.
- Por que Austrália, Rony ? – perguntou uma noite, enquanto ela e Rony tomavam chá no escritorio. – Digo, por que comprou sua fazenda aqui?
- Remo. – disse simplesmente – Ele foi meu professor no colégio além de grande amigo dos meus pais. Ele se mudou pra cá com a Dora e algumas vezes cheguei a visitar a fazenda deles enquanto estava na faculdade. Quando essa fazenda foi colocada à venda, ele me ligou avisando. Achei que seria um bom negócio e uma boa distração para minha cabeça na época. Eu sempre gostei de fazendas, desde pequeno. Sempre tive o sonho de ter a minha.
- Você cresceu em uma fazenda não é?
- Praticamente sim, na fazenda de Ottery St Catchpole ou a Toca, como você preferir chamar. Meus avós paternos trabalhavam nessa fazenda. Os donos dela nunca deram muita atenção para ela. Os Black sempre tiveram muito dinheiro e coisas demais para dar atenção a uma fazenda perto de Ottery St Catchpole. Quando meu pai se casou, ele assumiu o lugar do meu avô e passou a cuidar da fazenda. Quando Sirius, o filho mais velho dos Black, herdou a Toca, ele a vendeu para o meu pai. Sirius é um bom homem, diferente do resto dos Black. Ele vendeu a fazenda para o meu pai por um preço bem abaixo do que ela realmente valia. Segundo ele, os Weasley mereciam aquela fazenda pelos anos de dedicação e trabalho. Então papai pagou o que podia por ela, o que na época não era muito.
- Então você não vem de uma longa linhagem de fazendeiros ricos que gostam de esbanjar dinheiro? – acabou pensando alto ficando vermelha em seguida. Ele apenas riu.
- Não. Na verdade, eu venho de uma família grande, simples e esforçada. Eu dei sorte na vida.
- Grande quanto? – perguntou interessada. Afinal, iria entrar para essa família “grande”. Mesmo que por um negócio, ela entraria na familia dele.
- Eu sou o sexto filho de sete irmãos, Mione. Acho que vai demorar um pouco para você conhecer todos. Gui, o mais velho, trabalha em um banco na França. Ele pediu transferência para lá quando se casou com uma francesa e tem uma filha que está com oito anos. Carlinhos é Biólogo e vive viajando o mundo em busca de animas para estudar juntamente com a mulher e a filha, que tem quatro anos. Mamãe tem esperança que ele pare de viajar e fique em um lugar permanente. Tem os gêmeos Fred e Jorge. Eles têm uma loja em Londres, onde moram com as esposas. Fred tem gêmeas. Elas estão com cinco anos e são tremendamente bagunceiras. Já a esposa de Jorge, está grávida de dois meses do primeiro filho deles. E a caçula, Gina, que você já conhece, está no último semestre de jornalismo e é casada com meu melhor amigo a dois anos, mas ainda não tem filhos.
- Nossa sua família é realmente grande! Mas você não falou que seus pais tiveram sete filhos? Você falou apenas cinco, com você seis. - Perguntou com um pouco de receio. Ele podia ter esquecido algum irmão por engano?
- Ah sim, – disse com um pouco de rancor na voz – tem o Percy. Eu não sei onde ele está ou o que faz. Ouvi dizer que ele está casado e que tem um filho. Quando eu tinha quinze anos, ele e meu pai brigaram feio. Ele acusou papai de muita coisa, inclusive de ser um sem ambição. Percy sempre pensou alto demais, sabe? Até aí ninguém o recrimina, mas ele não tinha o direito de falar o que falou ao meu pai. – ele deu um suspiro e sua voz ficou mais suave – Meus pais sempre fizeram de tudo por nós. Eu não tive uma infância rica, Mione. Papai era empregado da fazenda e não tínhamos muitas condições, mas meus pais nunca nos deixaram faltar nada. Eles conseguiram até uma bolsa de estudos para nós sete em uma escola secundária. Hogwarts. Não sei se você já ouviu falar.
- Ouvi sim. Dino disse que tinha estudado lá.
- Hogwarts é um ótimo colégio interno. Aprendi muito lá, mas os estudantes de lá eram, na sua maioria, pessoas financeiramente bem estruturadas. E posso garantir que não é facil para um adolescente andar com vestes e material de segunda mão no meio de tanta gente rica, mas valeu a pena.
- E como você chegou onde está hoje? – ele apenas sorriu.
- Como eu disse, eu tive sorte. Em Hogwarts, eu conheci o Harry, e lá mesmo nós começamos a planejar um negócio nosso. Quando eu fiz quinze anos, começei a trabalhar na empresa dos pais do Harry como uma espécie de quebra galho nas férias de verão. Os Potter me pagavam bem e começei a juntar o dinheiro. Quando eu terminei Hogwarts, entrei na faculdade e começei a trabalhar como estagiário. Não demorou muito para eu e Harry abrirmos um negócio nosso. Claro que os pais dele ajudaram. Meus irmãos também me deram uma força. Com o tempo, as coisas foram crescendo naturalmente e os negócios foram se expandindo. Harry também gosta de fanzendas. Ele até comprou uma, a uns quatro anos.
Hermione sorriu. Aquele homem realmente era surpreendente em todos os sentidos.
— Algum problema com a auditoria até agora? — perguntou Rony uma outra noite, quando os dois trabalhavam no escritório.
Hermione quase pulou da cadeira ao ouvir a voz dele. Durante a noite, toda a proximidade dele a atraía, era difícil se concentrar. Levou um instante até ela perceber que ele não saíra de sua cadeira, e outro para entender a pergunta.
— Não de verdade... todos os números batem. Tudo parece estar em ordem...
— Mas... há algo incomodando você? — e dessa vez ele saiu da cadeira e se aproximou dela.
— Não estou bem certa... Estava só pensando... há um nome que apareceu na lista de pagamentos por algum tempo, um trabalhador chamado Rúbeo Hagrid
— Rúbeo Hagrid ? Ah, sim, eu lembro dele. Veio de Queensland. Fui eu que o contratei há cerca de dois anos. Era um bom trabalhador, o Hagrid.
— Então ele existe de verdade. Bem, achei melhor verificar. Ninguém nunca o mencionou. E ele parece ter recebido mais que os outros trabalhadores...
— Eu paguei mais para ele, sim, pelo que recordo. Ele valia — apesar de Rony não a tocar, ela sentia a presença dele a suas costas. — Você achou que ele era um empregado fantasma, criado pelo meu capataz? Desculpe desapontá-la, mas não. O Hagrid trabalhou aqui, sim. Mas infelizmente não ficou muito tempo... ele sentia muita saudade de Queensland.
— Ele não ficou aqui muito tempo? E quanto tempo foi isso?
— Apenas alguns meses. Ele saiu mais ou menos quando eu fui de volta para a Inglaterra.
— Ele foi embora a mais de um ano? — exclamou ela, vol¬tando-se para ele.
— Exato. Por quê?
— E ele não trabalhou mais para você desde então?
— Não. Agora ele dirige a fazenda dele mesmo, lá em Queensland. Ele me escreveu para contar. Os livros não mostram quando ele saiu?
Ela respirou fundo antes de falar.
— De acordo com os livros, ele saiu daqui faz apenas um mês... não muito antes de chegarmos. Ele esteve na nossa lista de pagamentos por todo o ano passado — ela percebeu que dissera "nossa lista" e ficou vermelha. — O salário de mais de um ano inteiro foi...
— Para um empregado que não está mais aqui! — completou Rony, ficando muito sério. Os dois sabiam o que isso significava.
— Seu capataz, Mclaggen . Ele sabia que iríamos chegar esse mês. Ele sabia que você notaria se o nome de Rúbeo Hagrid ainda estivesse na lista de pagamentos...
— Então ele cuidou de remover o nome antes que eu chegasse. — disse Rony sério — Parece que meu brilhante e jovem capataz esteve usando seu brilhante e jovem cérebro para adulterar os livros. Pagando um salário extra por mais de um ano, e ficando com o dinheiro. Uma soma considerável. E ele esperava que eu nunca descobrisse... e eu não descobriria, se não fosse por você.
Ela sentiu uma onda de prazer e calor na voz dele. Ao mesmo tempo seu coração pulou uma batida. Ele estava tão perto...
Estamos falando de negócios... mantenha a postura!
— Ele não sabia que você pretendia fazer uma auditoria? — perguntou ela, fazendo força para manter a voz firme. Fixou os olhos na mesa, fingindo examinar os livros.
— Não. Se soubesse, ele não estaria tão calmo quando nos encontramos no casamento dele. A menos que tivesse certeza de que um auditor de fora não iria cavar fundo o bastante para descobrir o que ele fez.
Hermione ficou tensa quando ele se curvou sobre ela, tão perto agora que podia sentir seu cheiro masculino.
— Mostre onde está — pediu ele, bastante bravo. — Quero ver por mim mesmo.
Depois de um longo momento, ele se ergueu e soltou o ar com força.
— Eu bem que estava desconfiando que Mclaggen estava aprontando alguma. Ouvi algo no casamento dele que fez soar os alarmes. As pessoas estavam comentando sobre a lua-de-mel dele, uma viagem de três meses. Disseram que ele e a noiva que, por sinal, assim como ele, não é de família rica, iriam viajar de primeira classe e ficar nos melhores hotéis, como o Dorchester em Londres. Eu pago bem a ele. Mas não tão bem assim...
Ele levou as mãos aos ombros dela e a girou de frente para si – Agora, graças a você, ele não vai mais ter a chance de me roubar.
Ela sentiu um tremor percorrer todo o corpo por causa do modo como Rony a fitou. Era como se a estivesse vendo pela primeira vez. Vendo-a mesmo pela primeira vez. Tinha se tornado várias coisas para ele nestas poucas semanas: a mãe do filho dele, colega de trabalho, dona-de-casa, jardineira, contadora, noiva, futura companheira de cama... Mas esta era a primeira vez que ele a olhava daquela forma, como se ela fosse uma pessoa de verdade, uma mulher independente, alguém... especial.
— O que você vai fazer? Com Mclaggen. – acrescentou ela depressa.
— Dizer que ele não precisa voltar. Ele vai entender o motivo. —Rony deu uma risadinha. — Não é de admirar que ele não tenha ficado muito entusiasmado quando lhe disse que viria para cuidar das coisas enquanto ele estivesse fora. Ele devia estar esperando que eu colocasse Neville para cuidar dos livros. Não devia nem imaginar que eu ia examinar tudo. Ele nem mesmo me convidou para o casamento — prosseguiu Rony — até eu dizer que estava vindo para a Austrália. Ele não me queria aqui enfiando o nariz em tudo.... isso é óbvio. E agora sabemos por quê.
Erguendo a mão, ele tirou um cacho de cabelo dela da frente do rosto.
— Bem, agora que decidi ficar aqui de forma permanente, não preciso mais de um capataz. Neville pode cuidar das coisas quando eu não estiver. Ele é alguém em quem posso confiar. Pode não ser tão brilhante ou tão bem qualificado quanto Mclaggen, mas sabe o que faz, trabalha duro e é honesto.
Ele segurou Mione pelos ombros e fez com que se levantasse.
— Mione, obrigado. Ele poderia ter se safado com isso, mas graças a sua habilidade... seus instintos. Eu sabia que podia confiar em você.
Enquanto dizia isso, ele a abraçou com força e a beijou diretamente na boca.
Hermione ficou sem fala. Ela queria separar os lábios dos dele mas não conseguia, quando estava pronta para ceder a esta... quí¬mica, e mostrar que podia ser tão fria quanto ele. Mas não era fácil, com a respiração acelerando e as pernas ameaçando ceder.
Quando sentiu a mão dele por debaixo de sua blusa, acariciando e fazendo com que seu corpo reagisse, ela balbuciou algo. Mas de prazer e não de protesto. De súbito Rony a soltou e recuou, erguendo as mãos.
— Desculpe, meu bem, me deixei levar. Quase esqueci as regras. — ele deu uma risada nervosa, mas ela não viu risada alguma nos olhos dele. Não sabia dizer exatamente o que via dentro dele, mas sabia muito bem que algo tinha acontecido dentro dela.
Rony apontou para os papéis na mesa, desviando os olhos.
— Vejo que você e eu vamos fazer uma grande dupla. Eu não disse? — Agora ele a fazia recordar que aquela era uma associação de negócios? — Eu acho que eu vou me deitar. Boa noite, Mione.




N/B: *beta de boca aberta* Que coisa louca! Ele sofre de algum problema mental?! O maior beijo e depois “Boa noite, vou dormir”? Ah, fala sério né? Essa autora que eu arrumei é uma torturadora sem coração. Acabou o capítulo na melhor parte! Se eu fosse a Mione (ai ai, quem me dera!) ele não escapava! Onde já se viu? Sany, querida, adorei o capítulo! Bjão pra vc e pra todos! Comentem!

N/A: Gente, por favor, não me matem pelo fim do capitulo, afinal de certo modo ele esta cumprindo com as regras que ela mesma fez e que ele deu sua palavra (ok isso não é uma boa justificativa pra o fim do capítulo), mas eu prometo que o nove sai bem rápido ok.

Adorei os comentários gente muito obrigada por comentar continuem comentando ai vai alguns trechos do próximo capitulo

......—Acho que está na hora de começarmos a fazer os planos para o nosso casamento — disse Rony alguns dias antes do prazo de um mês acabar.....
....— Planos? — Hermione olhou para ele. Estavam sozinhos. Nick já tinha ido para o quarto, dizendo que ia lavar o cabelo antes de dormir.......
— Eu realmente espero que sejamos um casal feliz e devotado um ao outro — disse ele mas seus olhos mostravam-se mais reservados que suaves. Porém ele falava como se realmente acreditasse no que dizia....
..... —Esta não é a única razão por eu estar me casando com você, Mione — disse Rony, e Hermione viu algo mais em seus olhos. Surpresa? Desejo?


Beijos

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Comentários (1)

  • Lana Silva

    Ual...Rony não consegue se controlar e cai nos encantos de Mione kkk capitulo divo *-*

    2011-11-29
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