O Fim?



3º Dia
“Hoje de manhã eu recebi a coruja de meus padrinhos e me senti amada novamente, eles disseram que não havia problema nenhum em eu ter ido para a sonserina, que eu iria mostrar àqueles idiotas como uma garota pode ser astuta, mas honesta ao mesmo tempo. Eles não são demais?”.

Lya tinha certeza que não podia assistir às aulas do quinto ano, mas ela não conseguira resistir à combinação ‘ Hagrid, Justin Trestários’, animais que ela achava fascinante. Justin não conseguiu entender a admiração da garota, na verdade ficou bastante aborrecido quando viu que teria que dividir a sua atenção com a criatura. A coisa só piorou quando ele decidiu fazer uma piadinha sobre o Hagrid, para chamar a atenção da garota, recebendo um olhar de censura.

“A aula foi maravilhosa! Hagrid está muito melhor agora, mais confiante. Na hora do almoço o Justin não quis falar comigo, não sei o porque até agora. Malcon é muito fofo, ele veio me fazer companhia quando viu que eu fiquei triste”.
“E ele realmente gosta das aulas de transfiguração, sempre soube que a Minerva é uma ótima pessoa, porém nunca vi ninguém tão entusiasmado. Vou assistir à aula e depois do almoço vou cuidar da Aurora e do... Deixa para lá. Acabo de voltar do lago, está começando a ficar muito frio, e mesmo assim tinha um monte de alunos nadando com a Lula Gigante, estou pensando em dar uma passada na cabana de Hagrid, como o canino está muito velho ele quase não sai mais de casa, fica lá só cuidando dele. Um dia desses eu perguntei pelo Grope que de acordo com Hagrid, está falando muito bem o inglês e mora agora em uma caverna que há dentro da floresta.
“Até que a aula de herbologia foi legal hoje, cuidamos de uma planta asiática que muda de cor quando fazemos cócegas, não me lembro direito...^^.Eu estava saindo da estufa quando alguém me puxou adivinha quem. Ele me pediu desculpas por não ter falado comigo na hora do almoço, mas que estava muito triste por um acidente que ocorreu na família dele. Eu achei estranho mais aceitei. Nós ficamos conversando no lago quando a Lula apareceu e expulsou agente. Ele falou o tempo todo sobre quadribol e vassouras mas eu nem liguei o que importava era que ele estava ali no meu lado. Quando eu contei isso pra Anne ela disse que ele era um insensível. Será?”
“Eram lá pras oito da noite quando eu voltei para o salão Comunal da Sonserina. Estava tendo a maior bagunça na porta eu tentei entender o que tinha acontecido. Encontrei com o Malcon que me disse que uma garota do 6º tinha feito o maior estardalhaço porque um pufoso tinha comido todos os doces dela e que agora estava querendo saber quem era a dona ou o dono. Nessa hora o meu estomago congelou, alias parecia que eu não tinha mais estômago. Quando eu trouxe Ozzy foi pensando no bem dele. Eu sabia que a minha madrinha não ia com a cara dele. Eu também não imaginava que ele ia fazer tanta bagunça.”
“Por um momento eu até pensei em ficar quieta, quem sabe a garota não se cansava e ia dormir, mas ai eu vi o Ozzy na mão do Monitor chefe da Sonserina. Ele estava com uma carinha tão fofa... Aposto que nem sabia o que estava acontecendo. Eu tive que ir lá me entregar. Quando eu apareci ele pulou no meu colo e começou a pular, a garota disse um monte de coisas, que eu teria que pagar todo o prejuízo e que se ela souber que esse “monstro” chegou perto do nariz dela iria garantir que eu nunca mais pisa–se em solo mágico. Como alguém pode chamar um animal tão fofo de monstro, mas não foi isso que me deixou mais triste. o monitor decidiu me levar até Dumbledore e quando eu estava saído eu ouvi ela dizendo bem alto “ Tomara que essa aberração seja expulsa da Escola”.
“Aberração. Eu já fui chamada de tudo nessa vida, menos aberração. O pior é que quando eu me virei pra dizer poucas e boas para ela eu vi o Justin, do lado dela. Ele ouviu aquela garota me insultando e não fez nada. Isso me quebrou por dentro, senti meus olhos lacrimejarem, mas não chorei. Eu não iria chora na frente da Sonserina em peso. Não mesmo.”
“Quando cheguei na sala do padrinho ele pediu para que o Monitor saísse sem dizer nada. Ele pegou o Ozzy colocou em cima da mesa e me abraçou. Dumbledore é realmente um homem incrível, sabia que naquele momento eu precisava de carinho e não de uma bronca.”
“Acolhi-me naquele abraço quente, aconchegante e cheio de carinho. Chorei, de pena de mim mesma, de raiva do chapéu ter me colocado na casa mais preconceituosa da escola, chorei de decepção pelo Justin não ter me defendido e de ódio da humanidade ser tão burra a ponto de ter tanto preconceito. “
“Quando o abraço terminou, eu desabafei, disse tudo que estava entalado na minha garganta há anos. Eu realmente não ligo de ser um aborto mais por que eu não posso conviver com os outros como a pessoa normal que sou. Ele escutou com muita calma e depois falou”.
“Disse que sabia que alguns incidentes desse tipo poderiam acontecer, mas que pensou que eu sabia que já estaria preparada. Que ele se enganou, mas que eu teria que ser forte. Que esse é o tipo de mal que a humanidade terá que carregar por toda a eternidade. Seria maravilhoso que não houvesse mais tanto preconceito no mundo, mas que pouco podemos fazer. Esse é um sentimento que é passado de geração em geração. Então o que fazer? Ele disse que não sabe, nem eu, mas algo tem que ser feito, e rápido.”
“Ficamos se olhando por um momento quando fomos interrompidos pelo Ozzy que começou a pular na cabeça do padrinho. Rimos muito, quando eu me lembrei do motivo pelo qual tinha sido mandada até aquela sala perguntei o que iria acontecer agora, e ele disse que eu receberia uma detenção por ter infligido uma regra da escola. E que o Ozzy teria que ser mandado de volta pra casa”.
Dormi na corvinal com a Anne e a Náthane. Acho que nunca teve tantas pessoas de outras casas naquele salão.
4º Dia
“Não vou mentir dizendo que acordei melhor, tanto foi que eu não tomei café nem fui á primeira aula. Decidi ir à Sala Precisa. Não sabia o que eu iria encontrar quando abrisse a porta, mas sabia muito bem o que eu queria. Quando eu entrei encontrei, para minha surpresa, o meu quarto, não o dormitório da Sonserina, nem o quarto da casa dos meus padrinhos, mas sim o meu quarto: O quarto que eu ocupava quando ainda morava na mansão Flamel. Ele estava ali, impecável, com todas as minhas bonecas, minhas almofadas, tudo, nessa hora a única coisa que eu consegui pensar foi em chorar, o que não durou muito, de repente, me deu um estalo, e eu percebi que não adiantaria ficar chorando, que se eles não queriam a minha amizade o problema é deles. Decidi descer. Fiquei esperando o pessoal chegar. Eles foram assistir á aula de Trato de criaturas Mágicas. O Hagrid deu tronquilos hoje. Parece que a aula transcorreu normalmente, os idiotas da Sonserina falando besteiras (eu sei que são da minha casa, mas o q eu posso fazer?), A Anne e o Curt não prestando atenção na aula, estavam mais preocupados em falar sobre o que tinha acontecido comigo”.
“Eu vi que o Malcon me olhava de longe, o chamei pra mais perto. Acho que ele estava sem graça de falar comigo perto da turma. Mas consegui convence-lo. Ele veio me pedindo desculpas por não ter feito nada para me ajudar, mas é que aquela frase tinha deixado ele em estado de choque. Eu fiquei supersem graça, sabia que se ele tivesse tido oportunidade teria me ajudado. Depois disso eu fui para a aula de poções, vocês podem até descordar, mas pra mim não tem nada melhor. Fiz o dever de Astronomia, depois passei na cozinha e peguei alguns bombons. Passei o fim da tarde conversando com o Malcon na beira do lago. Já estávamos indo embora quando o Justin apareceu, ele veio cheio de lengalenga pra cima de mim e eu só deixando... E mais perto... até que ele chegou perto o suficiente para eu joga-lo no meio do lago.”
“Foi muito bom... ^^!Ele me xingou de tudo quanto é nome, mas como eu não queria me irritar fui embora com o Malcon e deixei o Justinzinho lá molhadinho, coitadinho. Eu chamei todo mundo pra Sala Precisa e lá nós devoramos vários doces pegos na cozinha. Combinamos finalmente como iríamos “visitar” os bichos-papões. Foi combinado que cada um iria para a sua casa , mas não iria dormir, e que depois eu e o malcon iríamos busca-los coma capa da visibilidade que foi aumentada graças a um feitiço que eu descobri um dia desses na biblioteca. Tudo funcionou como esperado, eu tinha observado o professor de DCAT pelo mapa do maroto e sabia onde ele guardava a criatura todo dia. O Primeiro a enfrentar o bicho foi o Curt. Logo apareceu um Bit Bull horrendo, o Curt ficou mesmo abalado, mas consegui lançar o feitiço com sucesso e o cachorrão logo começou a dançar algo que lembrava Macarena.”
“E assim foi até chegar a minha vez. Ninguém sabia como eu iria enfrentar a criatura, mas eu tinha uma idéia e se não funcionasse a galera estava lá pra me ajudar. Cheguei mais perto, ele começou a se modificar, foi tomando forma... A forma de três pessoas mortas, Harry, Gina, e Dumbledore. Fiquei desesperada claro, eu já tinha pensado nisso antes. Sem meus padrinhos eu estou sozinha no mundo. Mas eu precisava tirar aquela imagem horrenda da minha frente, tentei imaginar como aquilo poderia ficar engraçado então eu me lembrei de um filme trouxa. Abracei o malcon e pensei na cena do filme com todas as minhas forças, ele entendeu e lançou o feitiço, senti uma onda forte de calor envolver nossos corpos, não podia acreditar que tinha dado certo. Os mortos começaram a dançar assim como no filme ‘um morto muito louco’, foi muito divertido.”
“PERA AI, O QUE FOI QUE EU DISSE?!”
“ABRACEI O MALCON E PENSEI NA CENA DO FILME COM TODAS AS MINHAS FORÇAS, ELE ENTENDEU E LANÇOU O FEITIÇO, SENTI UMA ONDA FORTE DE CALOR ENVOLVER NOSSOS CORPOS, NÃO PODIA ACREDITAR QUE TINHA DADO CERTO. OS MORTOS COMEÇARAM A DANÇAR ASSIM COMO NO FILME “UM MORTO MUITO LOUCO”, FOI MUITO DIVERTIDO.”
“Alguém aí sabe como isso poderia ter acontecido? Nem eu.”
“Depois fomos para a torre de astronomia. Ficamos encucados, como aquilo poderia acontecer, tentamos pensar em uma resposta, mas não conseguimos. Fomos dormir depois disso. Filch estava no Saguão de Entrada, por isso nos dividimos e dormimos no salão da Corvinal e da Grifinória.”
5ºdia
“Hoje o dia foi básico. Tive aula de adivinhação [aproveitei pra dormir], transfiguração [como transformar uma cobra asquerosa em uma útil pena] e ainda fui para aula de DCAT [vampiros em geral]. De tarde fui á biblioteca ver se achava alguma explicação para o acontecido na noite passada. Nada. Como o pessoal esta todo atolado com os deveres de casa – A Minerva passou 50cm só sobre as primeiras experiências de transfiguração da humanidade!- eu passei o resto da tarde sozinha aproveitei pra escrever uma carta para os padrinhos. “
“Estava no corujal quando apareceu uma pena de fênix presa na minha orelha. Fui mais que de pressa para o escritório do padrinho. Tomamos chá, jogamos xadrez que, aliás, eu sou péssima. Dumbledore é um homem magnífico e muito sábio, por isso eu perguntei sobre ontem, claro que eu não disse que tinha acontecido comigo apesar de ter certeza que ele sabia”.
— Isso aconteceu com essa senhora por dois motivos principais, primeiro ela tinha realmente a necessidade daquele feitiço e por que o vinculo que ela tinha com a pessoa que lançou o feitiço é muito forte, o sentimento que um tem para o outro de tão especial foi capaz de uni-los por alguns instantes. Eu estou falando de AMOR, não digo apenas o de um homem para uma mulher, não, eu digo todas as formas de amor, todas.”
“Alooo! Dá pra acreditar? Não contei pra ninguém ainda, o que eu iria dizer?”
—Oi Malcon decobri que nos amamos mesmo sem saber.
“ Fala sério! Vou dormir, minha cabeça está fervendo”.







Queria escrecer mais, só que eu queria saber se vocês acham que eu deveria.

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