Cap 10



HARRY, BELATRIZ... AÇÃO!!!




Rony estranhou a princípio, mas conseguiu acompanhar o raciocínio do amigo.


- Claro... é... Vou pegar. – Quando Rony saiu para procurar o pó de flu, Mione e os outros chegaram. Todos eles ficaram parados vendo um Harry estranhamente calmo olhando fixamente para a lareira. Luna Lovegood olhava sua cicatriz com repentino interesse, como se nunca a tivesse visto. Hermione se adiantou, parecendo entender o que o garoto estava pensando.


- Harry, é melhor irmos para o Largo Grimmauld, 12 – sussurrou a garota. Harry não tinha a mínima vontade de voltar para lá... o lugar não seria nada sem Sirius; só teria a lembrança dele, a que não era bem vinda de forma alguma... Seria impossível esquecer dele e ficar em paz mesmo sem a ajuda da Senhora Black gritando, agradecida, por seu filho ter morrido.


- Definitivamente não. – e sussurrando também, explicou – Lá é a sede da Ordem... por mais que seja segura, alguns aqui a desconhecem, e não seria conveniente leva-los até lá. Depois, não deve haver nenhum auror por lá. Eles devem estar a caminho... E, mais uma coisa, nós não temos como abrir a porta da casa; ela é lacrada por uma senha lembra-se?!


- Mas como os Aurores podem estar vindo se ninguém pode se comunicar?


- A Ordem tem seus meios secretos de se comunicar. Não imagino quais.


- Então, nesse caso, vamos para...


- Exato. Hogwarts. – o garoto, aí, fez uma breve pausa antes de continuar – É melhor ficarmos lá até o início do ano letivo Mione. Pode ser até mais provável, porém é mais seguro e acessível – mas, ao dize-lo, Harry se lembrou daquelas visões repentinas... “Será que Hogwarts ainda era segura o suficiente”


Interrompendo seu pensamento, Rony apareceu de repente, tropeçando em algo, sem importância. Ao cair, o garoto bateu seu nariz no chão com força, fazendo-o sangrar continuamente. Sua queda provocou um barulho pouco audível, e, praguejando, se levantou.


- Harry, eu não achei o pó de Flu. – disse apertando com força o nariz que não parava de sangrar. Ao perceber que o aperto não surtia efeito algum, puxou a varinha e tocou o nariz com a ponta. Murmurou alguma coisa e o sangue estancou... porém seu nariz ficou da cor do sangue que ainda apouco jorrava da suas narinas – Ah, droga de feitiço.


- Eu posso procurar – exclamou Gina. – E Fred e Jorge também... O Rony não procura direito... na verdade, ele não faz nada direito.


- Gina, já basta a Mione pra me encher o saco... – disse, ainda massageando o nariz.


- Mas Rony, até parece que você gosta de ela te encher o saco! Vocês dois só brigam! – exclamou Harry


Rony ficou calado um breve momento. Quando ia abrir a boca para falar, Luna se precipitou para que nenhuma reclamação lhe saísse dos lábios, e dirigiu palavra a Harry. Talvez ela não fosse tão avoada quanto parecia.


- Harry, porque não usa um feitiço convocatório? Agora que Fudge baixou a maioridade bruxa, você pode!


Harry até tinha pensado nisso, mas lembrou que o pó ficava num pequeno de vaso de flor. Provavelmente o pó cairia do vaso durante o caminho até Harry. Mesmo assim, mais pó de flu poderia vir, de outros lugares se ele não se concentrasse direito. Após Harry explicar isso a Luna, ela deu de ombros e se sentou no sofá da sala. Harry a olhou estranhamente, tentando compreender como funcionava o cérebro daquela garota tão... diferente. Bom, não que a cabeça de outras garotas não fosse difícil de entender. Às vezes se perguntava se elas mesmas conseguiam se entender, umas com as outras.


- Bom, - disse Fred – Vamos procurar então. – Sendo assim, Fred, Jorge e Gina disparam pela casa, cada um procurando em uma parte


- Harry, acho que não vai ter pó de flu aqui em casa... Normalmente ele fica aqui perto da lareira... Não vai ser fácil achar– lamentou Rony cabisbaixo.


- Dá pra me dizer algo que eu não saiba!? – o nervosismo estava aflorando no rapaz. – É lógico que não vai ser fácil! O melhor que podemos fazer é esperar seus irmãos, a não ser que todos nós procuremos... – Ao dize-lo, ele se acomodou no novo sofá de couro de dragão que estava ali e Rony sentou ao seu lado. Aparentemente, os gêmeos que o compraram, devido ao grande sucesso da loja de Logros e Brincadeiras.


- Poxa Harry! Você não precisa me tratar assim! Eu nem fiz nada de mais! – e alterando a voz para que não gritasse, continuou – Não desconta em mim!


Harry ficou calado. Ao mesmo tempo em que reconhecia que fora um pouco grosso, não daria o braço a torcer de jeito nenhum! Ele também reconhecia que seu temperamento estava ficando difícil. Nesses dias, antes do seu aniversário, todos pareciam tão animados que Harry chegou a sentir inveja da felicidade deles. Não eram eles que tinham que enfrentar provocações de um comensal! Não eram eles que tinham sonhos que pareciam não ter sentido! Não eram eles que, magicamente, visitaram o túmulo de Tom Riddle!


Tudo isso estava entalado na sua garganta, querendo sair mas sem poder... Queria mostrar a todos o que se passava na cabeça dele, mas ele ainda tinha um pouco de “desconfiômetro”.


Passado algum tempo, Luna, Neville e os outros ali presentes, com exceção de Harry.. saíram, mesmo sem conhecer a casa, para procurar o “maldito” pó-de-flú. Harry, agora sozinho ali, começou a acalmar os ânimos. Pensou em Sirius, como sempre pensava quando estava só. Uma lágrima teimou rolar pelo seu rosto... até que uma voz cheia de ódio irrompeu da porta de entrada...


- Olhe bem tudo isso aqui Potter... por que vai ser a última coisa que verá.


Harry se virou para a porta e viu o corpo daquela que lhe causara tanta dor; daquela que também causara dor ao seu amigo, Neville Longbottom.


- Meu rapaz, está chocado? Espero que não pois senão não vai lutar direito.


- O que disse?


- Isso mesmo, vamos duelar! Olhe como sou generosa! Se quisesse te destruiria agora mesmo!


- Você não o faria! O seu... Lorde iria te castigar! Duvido que tenha tamanha coragem... – Harry disse essas palavras tão calmamente que até Dumbledore ficaria irritado – Você não vale nada... não consegue nem desferir um feitiço mortal contra um garoto de 16 anos! Você não é nada sem o “Lordezinho” de meia tigela pra te proteger!


- Peste!!! ESTUPORE!


- Protego! –Harry foi jogado para trás fazendo com que batesse de costas na parede pelo impacto da feitiço da bruxa contra o escudo invisível. Digamos que ele ainda não era “O Cara”. Harry se levantou com dificuldade e se recompôs, tarde demais para reagir ao feitiço de desarmamento lançado pela bruxa.


- Viu o que acontece com quem está contra o Lorde?!


- Não vi e nem vou ver! Accio!


Harry realmente se deliciou ao ver que Belatriz o olhava surpresa com o sucesso de seu comando.


- Que é?! Nunca viu?! – E, aproveitando a brecha dada pela bruxa, proferiu seu encantamento – Everte Statum!


- Paredus!


A energia sônica que foi lançada pelo garoto voltou contra ele, que foi lançado violentamente contra a lareira e caiu pesadamente no chão. Harry viu Belatriz sorrir ao contempla-lo no chão... e isso foi combustível para mais uma rodada.


- Pensou que ia ser fácil... maldita?!


- Na verdade, é mais fácil do que pensava.


- KIMAERA! – A ordem dada pelo rapaz conjurou uma quimera em sua frente. Na verdade era o espectro de uma quimera, que avançou lenta e imperiosamente na direção de Belatriz. Depois de se colocar bem perto da bruxa, uma rajada de energia surgiu da boca do animal atingindo Belatriz em cheio, mas não causando dano algum, assim desaparecendo.


- Magia Negra... Como você executa algo que não domina?!


- Acho que vivo do improviso! EXPELLIARMUS


- PROTEGO


- RICTUSEMPRA


- FINITE INCANTATEM! É melhor fechar a boca pirralho! Lunaris Dhomini!!! – o feitiço imediatamente conjurou uma estaca de pedra, como a ponta de uma lança, fina e longa. A bruxa pegou a pedra e atirou–a com outro feitiço aos pés de Harry. A pedra ficou transparente como vidro vulcânico e começou a emanar uma luz púrpura. O Rapaz, que já estava com a varinha em posição de ataque hesitou e prendeu o olhar na pedra posta ali em sua frente. Sem mais nem menos, a pedra explodiu expandindo sua luz com um clarão que conjurou no chão, ao redor de Harry, diversas inscrições púrpuras, ao que imobilizaram garoto.


- Muito melhor assim. Agora, quero falar com você, digamos... pacificamente! Bom, para responder a pergunta que certamente faria, digo que esta pedra é uma Pedra Dhomini e vem da região de Stonehenge. Suas propriedades mágicas são diversas e muito poderosas.


Harry sentia uma vontade imensa de voar no pescoço da bruxa, mas estava, infelizmente, preso pela magia de uma pedra, aparentemente inofensiva. Enquanto Belatriz desfilava em sua frente, falando sobre as propriedades da pedra, ele tentava maquinar qualquer coisa em sua mente... mas era tudo em vão.


- Está me escutando garoto? Ah é... esqueci que não pode falar... que coisa triste...


De súbito, um rombo formou-se na parede, bem ao lado de Harry. O duelo lá fora estava acirrado também. Dois segundos depois, Neville apareceu no pé da escada. Em sua mão estava um saquinho, cujo conteúdo era o qual Harry desejava.


O rosto de Neville empalideceu e uma expressão dura esboçou-se em sua face. Seu olhar foi de Belatriz para Harry e em seguida para a pedra que jazia no chão e novamente pousou em belatriz. Harry percebeu que as têmporas do amigo pulsavam e que Belatriz somente sorria.


- Ora, ora, ora... Lá vem o coitadinho querendo ajudar o amiguinho desprotegido... Ô coisa meiga!


- Sua nojenta asquerosa! Vai pagar caro pelo que fez aos meus pais! – Neville mirou de repente a Pedra Dhomini com a varinha e lançou um feitiço explosivo na mesma. A pedra, imediatamente, explodiu e seus estilhaços voaram em todas as direções, acertando no rosto de Harry.


Harry primeiramente ficou sem ação, mas depois deu um sorriso malicioso para a bruxa que estava em sua frente e acenou a cabeça para Neville...


ESTUPORE! – ambos ordenaram o mesmo feitiço, mirando em Belatriz. Pela primeira vez naquela hora, ela caiu.


Todos os outros chegaram, assustados pelo barulho produzido e contemplaram uma cena inédita. Harry se levantou e pegou o saquinho contendo o Pó de Flú ainda mirando Belatriz com a varinha, mesmo ela estando paralisada, não pelo efeito, mas pelo forte impacto do feitiço. Harry lançou o pacote para Hermione que, após pega-lo, correu em direção a lareira e acendeu um fogo mágico. Todos entenderam o que era para ser feito e se uniram a garota. Hermione lembrou-se dos presentes de Harry e convocou-os com um único comando.


- É melhor irem, eu e Neville cuidamos dela enquanto vocês vão.


- Ok... vamos todos para a sala da Grifinória. Luna, vai primeiro. – Mione informou.


Um a um, todos foram para a lareira e acionaram o Pó de Flú, até que só Neville e Harry ficaram. Belatriz olhava aquilo com ódio e Harry se deliciou com isso.


- Vai Neville. Deixe ela viva... O Lorde vai ter prazer em castiga-la... e desta vez eu aprovo o que será feito por ele.


Neville, então, foi também para Hogwarts. Quando Harry se dirigiu a lareira, o grito de sua mãe ecoou em sua mente; o cenário do cemitério apareceu e O Véu surgiu... Justo naquela hora! Sua cabeça latejou forte. Belatriz aproveitou o fraquejo do rapaz e desferiu um corte com a varinha... Harry cambaleou e descobriu o sangue escorrendo do seu peito. A bruxa desaparatou e Harry tombou ao mesmo tempo. Tudo ficou negro... mas antes disso... se viu em Hogwarts.




Yeah! Depois de muuuuuito tempo sem atualizações, o capitulo fiko pronto!!! AUIIIII! Huahauahuaha! Bom né! Por favor, comentem!!!! E Votem TB!!!!! Peço do fundo do meu coração BLZ!!! Vixi... agora são 1:05 da manhã... melhor ir babar... Falo Galera!!!!

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