Cap 4 (REV)



FALTA DE AR




-O que?


-Não dá pra acreditar!


-Claro... que... dá... – murmurou Harry de olhos fechados e suando frio


-Harry! Você tá legal cara? – indagou Rony


-O que você acha?! Eu tinha certeza disso! Ele quer terminar o que começou! Dá pra me ajudar a levantar!


Feito o que Harry pediu ele saiu em disparada pra fora da casa, ou ao menos tentou ir o mais rápido possível tirando forças do nada, com todos ao seu encalço. Lá fora já estavam Fred e Molly Weslley correndo ao seu encontro. A senhora estava com uma expressão completamente diferente daquela acolhedora com a qual o recebeu em sua casa. Estava em pânico. Seu semblante mostrava medo... medo de perder...


-Saiam daqui logo!


-Não vou senhora, não posso.


-Por que?


-Ele quer a mim, iria me seguir de todo o jeito!


Nesse instante, logo abaixo da marca, várias sombras podiam ser vistas vindo em sua direção. As criaturas também estavam surgindo pelos lados. Um frio imenso invadiu o corpo de Harry. Nuvens escuras bloqueavam o céu claro na medida em que os Dementadores se aproximavam. O frio ficava mais intenso... os gritos de sua mãe e a face de Sirius penetravam sua mente.


-EXPECTO PATRONUM! – Um veado prateado saiu galopando da varinha de Harry em direção ao exército de Dementadores. Nenhum dano havia sido feito. Quase instantaneamente, mais quatro patronos foram conjurados pelos Weasley, mas nenhum efeito foi causado nos Dementadores. A dor na cicatriz de Harry aumentava. Nunca um Dementador havia tido tanto efeito sobre ele.


-Harry, vamos sair daqui! – Berrou Gina.


-Não dá... Estamos cercados...


-Como o ministério ainda não chegou? – Indagou Rony


-Vou chamar Dumbledore! Se escondam! – E dizendo isso, Molly Weslley aparatou.


“É isso. O fim. Todos os que estão comigo vão morrer. Nenhum feitiço vai abalar os dementadores... tenho muito medo deles!”... ... ... “O medo!”


-RIDIKULLUS - ele gritou com toda a sua força, juntando cada restinho de esperança que tinha... De súbito uma das criaturas brilhou e explodiu. O feitiço teria sido tão forte assim? Ao ver o resultado os Weasley fizeram o mesmo... Mas para cada criatura destruída, surgiam duas ainda maiores. “O que são essas coisas?”.


-Devem ser o resultado da cruza de Dementador com Bicho-Papão! Ou “só” uma outra raça de bicho-papão! – palpitou Fred como se lesse os pensamentos de Harry – Vamos ficar juntos! Um colado no outro! Quando eu contar três, Harry e Eu executamos o Patrono, e vocês dois o “ridikullus”. Prontos? Um, dois,...Três!


-Expecto Patronum / Ridikulus!


Todos os feitiços atingiram uma só criatura, que explodiu e deu lugar a mais duas. No momento em que as novas criaturas surgiram, Gina e Rony desmaiaram. Dois segundos depois, Fred também caiu. Agora o exército estava a cada vez mais perto de Harry. “Onde está Dumbledore?”. Uma das criaturas se adianta e fica cara-a-cara com o garoto... Ele ouviu uma voz morta em sua mente “Quero você, Harry Potter... Sua Essência” Harry Começou a ficar mais tonto, suar frio, delirar. Sua cabeça parecia que ia explodir... Sua mãe gritava e Sirius aparecia em sua mente... O cemitério surgia... O fantasma de Cedrico aparecia para ele... O Dementador levanta o capuz revelando sua boca sem lábios e com dentes afiados... cada vez mais perto... uma mão fria e nojenta segura o garoto pelo pescoço levantando-o a altura daquela “boca”. Quando o beijo estava preparado, Dumbledore aparece. Uma luz púrpura sai da varinha do velho mago e desintegra metade do exército maligno, incluindo o asqueroso companheiro de Harry. As outras criaturas, talvez por medo, simplesmente evaporaram, fugiram. Mesmo assim havia algumas pessoas no lugar, que apagaram a marca negra e desaparataram. Para Harry Potter, a escuridão seria eterna, ou pelo menos era o que parecia. Ele caiu e Dumbledore foi socorre-lo.


-Harry, você está bem? - Harry estava fora de foco... não tinha motivo de viver... de repente surgiu O desejo ofídico de atacar aquele velho idiota que quase o deixara morrer.


*****


-Harry? Tá me escutando?


Harry estava abrindo os olhos... tivera um sonho confuso: estava numa clareira no meio de uma floresta escura. Era noite de lua cheia. Um homem de capuz negro estava a uma distância razoável dele emitindo uma luz verde que de repente se transformou em uma luz negra e ao mesmo tempo em que a emissão de luz mudava de coloração, ocorria um eclipse lunar. Subitamente, tudo ao redor se torna pó e... A professora McGonnagal aparece dizendo que ele devia praticar Ballet.


-Jorge!?


- Mamãe me contou o que aconteceu. Estava na loja, então, não pude ajudar.


-Como estão Rony, Fred e Gina?


-Bem, eles já acordaram e te esperam no salão comunal


-Salão Comunal? Estamos em Hogwarts? – nem havia notado que estava lá... afinal o dormitório em que se encontrava era completamente diferente dos outros cinco dormitórios que já havia freqüentado. Tinha paredes vermelho-douradas e beliches de madeira escura mas com cobertores de um esplêndido vermelho vivo. Havia poltronas de veludo vermelho e alguns armários embutidos com espelhos de moldura dourada ao lado de cada um. O chão abrigava um carpete macio e a luz não vinha de lugar algum, simplesmente estava lá. – Que dormitório é esse?


-Sexto ano meu amigo! Algum luxo a mais não é?! Esse e o do Sétimo ano são os melhores dormitórios!


-E onde fica o banheiro?


-Há um banheiro pra cada um...


-Onde?


-Atravessando o espelho que tem o seu nome gravado na moldura.


-E cadê os nomes?


-Dumbledore os coloca na semana de regresso dos alunos a Hogwarts.


-Como sabe disso?


-Já estive no Sexto Ano né seu tonto!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.